Estudo Patologia

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CIPPUS (ISSN2238-9032)

http://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/cippus
Canoas, v. 9, n. 1, 2021
http://dx.doi.org/10.18316/cippus.v9i1.8110

LEVANTAMENTO DAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS — ESTUDO


DE CASO DE MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM CONDOMINIO DE
PAREDES DE CONCRETO MOLDADAS IN LOCO

Patrícia Ramos de Oliveira1


[email protected]

Resumo: Com a demanda por construções rápidas e racionalizadas, as construtoras optam pelo
sistema construtivo industrializado de paredes de concreto moldadas in loco, devido a sua velocidade
de execução utilizando fôrmas metálicas. O objetivo desse estudo é o levantamento das patologias num
empreendimento executado com este sistema, localizado na cidade de Cachoeirinha no Rio Grande do
C
I
Sul, identificando e avaliando as causas do surgimento no pós-ocupação. O estudo foi dividido em etapas:
Revisão bibliográfica, levantamentos de dados através de pesquisa com os condôminos, catalogação das
patologias e suas soluções quando possíveis. As informações levantadas foram organizadas em cinco grupos
patológicos: umidade, fissuras, irregularidades nas pinturas, no revestimento e na hidráulica e elétrica.
Através destas informações foram montados gráficos e quadros de acordo com o ano de recebimento das

P
unidades. O levantamento demonstrou que as unidades entregues em 2018 e 2019 obtiveram as maiores
incidências patológicas em todos os grupos. Este levantamento foi realizado com 73 condôminos e através
do mesmo verificou se uma variação de aumento e diminuição das patologias no decorrer dos anos.
Palavras-chaves: Patologia; Fissura; Umidade; Causa; Concreto.

Abstract: With the demand for fast and rationalized constructions, the construction companies opt for
the industrialized constructive system of concrete walls molded in loco, due to its speed of execution using
metallic forms. The objective of this study is the survey of pathologies in an enterprise executed with this
system, located in the city of Cachoeirinha in Rio Grande do Sul, identifying and evaluating the causes of
P
the emergence in the post-occupation. The study was divided into stages: Literature review, data collection
through research with the residents, cataloging the pathologies and their solutions when possible. The
information collected was organized into five pathological groups: humidity, cracks, irregularities in
the paintings, coating and hydraulic and electrical. Through this information, graphs and charts were
assembled according to the year the units were received. The survey showed that the units delivered in
U
2018 and 2019 had the highest pathological incidences in all groups. This survey was carried out with 73
owners and through it verified a variation of increase and decrease of pathologies over the years.
Keywords: Pathology; Fissure; Moisture; Cause; Concrete. S
(ISSN2238-9032)

1 Universidade La Salle — Unilasalle.


de Oliveira, Patrícia Ramos 2

INTRODUÇÃO

Uma tecnologia empregada na construção civil é o modelo de construção de parede de concreto ou


modelo de caixão, que consiste na utilização de formas moduladas para executar as paredes moldadas in loco.
Essa tecnologia busca a otimização de mão de obra e redução de custos, ganho de produtividade devido a
praticidade de repetição das paredes de concreto, permitindo a execução de uma unidade habitacional por dia,
ganho de velocidade na montagem e fechamento, gerando uma obra racionalizada, diminuindo quantidade
de materiais como a caliça (COSTA, 2013). Segundo Sacht (2008), existem desvantagens no método como
a alta porosidade e necessidade de um tratamento com impermeabilização eficiente na estrutura. Essas
desvantagens segundo Franco (2004) geram patologias como fissuras e umidade, influenciando no número
de manutenções. Conforme a NBR 5674, as manutenções se dividem em três tipo, sendo elas: manutenção
rotineira com serviços simples e rotineiros; manutenção planejada sendo com serviços planejados e
organizados; manutenção não planejada como serviços de emergência ((NBR 5674:2012 p.4)). O estudo de
caso busca levantar e catalogar as patologias encontradas no condomínio de casas geminadas executadas
com paredes de concreto moldadas in loco. Através do levantamento pode se fazer a análise dos índices de
ocorrências apontados pelos moradores, e buscar a origem e causa das patologias catalogadas.

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

DEFINIÇÕES

Patologia na construção civil

A patologia na construção civil é definida por um conjunto de doenças que agem causando danos
podendo ser superficiais ou profundas. Para Segat (2005), “as patologias podem ser descritas através das
ocorrências de danos externos que estão associadas as ações dos ventos, da chuva, da luz, do calor, das
emissões gasosas, das vibrações, das variações térmicas, da umidade, e as ocorrências de danos internos
estão associadas aos efeitos da ventilação, do ar frio, do ar quente, da umidade e da condensação”. Segundo
Helene (2003) e Sampaio et al. (2016), as principais patologias encontradas no Brasil estão relacionadas as
etapas de um projeto conforme Quadro 1:

Quadro 1 – Análise da variação no índice de patologia conforme as etapas no Brasil


ANO ANALISADO
ETAPA VARIAÇÃO NO DECORRER DOS ANOS
HELENE 2003 SAMPAIO et al 2016
Projeto 40 18 Redução de 22%
Escolha dos Materiais 18 7 Redução de 11%
Execução 28 51 Aumento de 13%
Utilização 10 13 Aumento de 3%

Fonte: Dados adaptado de Helene (2003) e Sampaio et al (2016).

Sistema construtivo de paredes de concreto

Segundo Lordsleem Júnior et al., (1998, p. 153), as paredes de concreto maciças são consideradas
um subsistema de vedação vertical de formato laminar, obtido por moldagem in loco, as paredes quando

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solicitadas, distribuem os esforços por toda a sua extensão. Nesse sistema as paredes são todas concretadas em
uma única etapa juntamente com as tubulações e os eletrodutos embutidos, ao fazer a desforma a estrutura já
contém os vãos de porta e janelas. Os sistemas de fôrmas utilizados são considerados estruturas provisórias
que moldam o concreto fresco, podendo ser de madeira compensada com estrutura metálica, de plástico ou
metálica (MISURELLI; MASUDA, 2009). No estudo realizado as formas utilizadas são metálicas, devido a
sua facilidade de repetição. Conforme Santos (2011) para a montagem das formas são utilizados acessórios e
componentes como: Gravatas (corbatas); Grapas; Cunhas; Pinos travamento das gravatas e grapas; Bainhas
protetoras (camisinhas); Escoras; Alinhadores metálicos; Tensores.

A estrutura de fundação mais usual é o radier que permite o posicionamento das instalações de
redes de esgoto e água fria tanto de entrada quanto de saída no piso. A colocação de espaçadores, garante a
fixação dos componentes elétricos na hora da concretagem (FERRAZ, 2018). As armaduras são instaladas no
eixo da parede com função de resistir às tensões geradas pela retração do concreto, provocada pela perda de
água, resistindo aos esforços de flexo-torção nas paredes por ações externas e esforços devidos à variação da
temperatura externa. Faz se necessária a aplicação de desmoldante para impedir a aderência do concreto nas
formas (ABCP, 2002). Segundo Filho (2008) antes da concretagem é realizado o fechamento do inferior das
formas com pasta cimento para evitar vazamentos durante a concretagem, após é realizado a concretagem
através de bombeamento com concreto autoadensável devido a sua fluidez não necessitando de vibração.

MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

Fissuras

Segundo Thomaz (2007) as principais patologias encontradas no concreto são as fissuras e trincas,
suas causas podem estar associadas à retração química, por secagem, por carbonatação, plástica e por falta
de cobrimento das armaduras. As falhas em projetos estruturais influenciam na formação de fissuras, em
função do tipo de esforço que estão submetidas: flexão, torção, tração, perda de aderência, cortante e cargas
concentradas (SOUZA; RIPPER; 1998). Segundo Fonseca (2008) e Thomaz (2014), o surgimento de fissuras
ocorre através da trepidação, da geometria das edificações, devido ao grau de enrijecimento da construção,
através da desforma, com a submissão da estrutura a choques, gerando fissuras por ações mecânicas.

Segundo Messono (2018) os locais onde os sistemas de eletrodutos e caixas elétricas são embutidos,
geram fissuras paralelas, causando carbonatação e a despassivação da armadura, devido ao mau
posicionamento dos espaçadores, gerando locais sem o devido cobrimento.

Segundo NBR 16055 a cura adequada possibilita um menor índice de fissuras, evitando a perda
de água pela superfície assegurando a resistência e a formação de uma capa superficial durável. Segundo
Ponzoni (2013) deve se realizar a cura por aspersão ou borrifamento de água evitando a fissuração.

Bolhas ou Vesículas

Segundo Polito (2006), essa patologia ocorre através da perda de adesão e do levantamento do filme
da superfície quando:
a. Ocorre umidade ou poeira na superfície ao aplicar massa corrida ou pintura tanto em
paredes externas quanto em paredes internas;

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b. Aplicações de tintas com qualidades diferentes, ou seja, uma de boa qualidade em cima de
uma com pior qualidade;

c. Ocorre falha na diluição da tinta;

d. Um tratamento para umidade foi executado de maneira errônea.

e. Ocorre aplicação de tinta base óleo ou alquídica sobre uma superfície úmida. (MONTECIELO, 2016)

Conforme Polito (2006), a solução é a remoção da superfície, e aplicação de tinta acrílica para
ambientes interiores, e quando for identificada a umidade deve-se aplicar um selador ou impermeabilizante,
após aplicar a tinta, e instalar um exaustor.

Descascamento da pintura

Conforme Giordani (2016), a patologia ocorre através do rompimento da película de tinta com a
superfície devido a fatores como: superfície úmida, existência de pó na superfície devido a sais minerais
ocasionando a falta de aderência da tinta com a mesma. Ocorre em tintas calcinadas, pinturas sobre caiação,
erro na diluição do substrato. Sua recuperação ocorre através da raspagem, remoção dos resquícios de tinta
e impurezas, se a superfície estiver úmida, deixar secar. Aplicação de fundo preparador, e aplicação de tinta
adequada de acordo com o ambiente, em alguns casos é utilizado massa acrílica para nivelar a superfície.

Deslocamentos

Segundo Carvalho et al. (2017, p. 4-5) o deslocamento ocorre através da separação das camadas
devido à falta de aderência entre os revestimentos, ocorrendo de três formas:
a. Quando o descolamento do revestimento ocorre com abaulamento em áreas localizadas ou
em grandes áreas do recobrimento, chama-se de descolamento com empolamento. Conforme
Veiga e Faria (1990), suas causas são: a infiltração da umidade, tardia hidratação do óxido de
magnésio e sulfatos dissolvidos na água reagindo com o aluminato tricálcico do cimento.

b. Quando há a queda de pedaços do revestimento, não deixando vestígios de sua aderência, é


conhecido como descolamento de placas. Conforme Veiga e Faria (1990) suas causas são: a falta
de aderência, aplicação do revestimento em superfície contaminada ou lisa e recobrimentos
com camadas muito espessas.

c. O descolamento com pulverulência acontece quando as camadas de tintas se descolam,


arrastando consigo o reboco, desagregado com facilidade. Conforme Bauer (1994) suas causas
são camadas de revestimento muito espessas, ausência de carbonatação da cal, traço rico em cal de
maneira excessiva, argamassas pobres e excesso de finos no agregado. (CARVALHO, 2017, p. 4)

Desagregamento

O desagregamento é identificado de forma visual, pela destruição da pintura com esfarelamento,


destacando se da superfície da parede, sendo causada pela aplicação da tinta antes do período de cura.
(ALVES, 2010). Sua correção consiste: “Raspar todas as partes soltas; corrigir as imperfeições profundas com
reboco e aplicar o acabamento” (JUNIOR et al 2019, p. 86).

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Enrugamento de tinta

Segundo Polito (2006, p. 43) suas causas estão associadas à:


a. Aplicação de camada de tinta muito espessa, com uso de tintas alquídicas ou base óleo.

b. Pintura realizada sob condições extremas de calor ou frio, ocorrendo à secagem da camada
mais externa do filme, enquanto a camada de baixo permanece úmida.

c. Expor uma superfície, que não esteja totalmente seca, a umidade.

d. Aplicação de uma camada de tinta, sem que o selador esteja totalmente seco.

e. Pintura sobre superfície suja ou engordurada.

Umidade

Segundo Verçoza (1991) a umidade tem origem direta por capilaridade, trazidas durante a construção,
pela chuva, por vazamentos hidráulicos, por condensação, sendo um fator essencial no aparecimento
de eflorescências, ferrugens, mofo, perda de pinturas, de rebocos, em casos críticos causando acidentes
estruturais, conforme Quadro 2.

Quadro 2 — Origem da umidade nas construções


ORIGEM DEFINIÇÃO PRESENTE NA

Utilizada para a execução das Confecção do concreto, argamassa, execução de pinturas.


Execução
atividades. Nas matérias porosas.

Com influência do: ar, Coberturas, paredes, lajes de terraços; impermeabilização,


Chuvas velocidade do vento, porosidade de elementos de revestimentos, sistemas
precipitação. precários de escoamento de água.

Umidade Umidade presente no solo


ascensional ou por que sob para a estrutura; com Baldrames, materiais com canais capilares.
capilaridade influência do lençol freático.

Vazamentos Difícil de identificar e


hidráulicos e solucionar devido às redes Paredes, telhados, pisos, terraços.
sanitários estarem cobertas

Umidade presente na superfície Paredes, forros e pisos, peças com pouca ventilação,
Condensação
da estrutura. banheiros, cozinha e garagens.

Fonte: Adaptado de VERÇOZA (1991) e KLEIN (1999).

Segundo a NBR 9575 (ABNT, 2010) a impermeabilização garante a estanqueidade da estrutura,


selando ou vedando estruturas porosas e com falhas. Segundo Pontes (2018) as principais soluções em
impermeabilização são: Membranas asfálticas moldadas a quente ou a frio, membranas de poliuretano,
poliuretano com asfalto, manta asfáltica, emulsão asfáltica para impermeabilização, argamassa polimérica,
cristalizantes, cimentos impermeabilizantes.

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Os mofos são consequências de ambientes úmidos, com pouca luminosidade e ventilação, se


desenvolvem através de colônias de fungos filamentosos, sua identificação ocorre de forma visual através da
verificação de manchas escuras e amareladas, degradação do revestimento, causando doenças respiratórias,
alergicas e psicológicas (LOTTERMAN, 2013). As manchas têm a influência direta do material utilizado,
podendo ser poroso e favorecendo a permanência da umidade no ambiente ocasionando a proliferação de fungos
(VERÇOZA, 1991). Segundo Alucci et al. (1995), a distribuição da habitação visa ventilar e iluminar o ambiente,
quando realizada de forma inadequada, torna o ambiente propicio a permanência da umidade gerando o mofo.

Degradação do rejunte

Segundo a ABNT NBR 13753/1996 as juntas entre componentes possuem função de acomodar
as movimentações, garantindo a vedação, facilitando trocas de placas. A degradação dos rejuntes engloba
a proliferação de fungos através da porosidade elevada, como acúmulo de sujeiras, trazendo um aspecto
estético desagradável, afetando todo o sistema (GIORDANI, 2016, p. 43). Outro fator para o seu surgimento
e a quantidade água utilizada na hora de preparar a argamassa, o aumento de água facilita a aplicação, mas
gera perda de aderência, aumenta a porosidade e prejudica o endurecimento do mesmo (VALIATI, 2009).
Segundo Rhod (2011), os altos índices encontrados nos banheiros são devido à utilização de produtos
agressivos para a limpeza, acelerando o processo de deterioração, influenciando no período de tempo de
manutenção estipulado pela norma de desempenho NBR 15.575/2013.

METODOLOGIA

A metodologia de pesquisa utilizada neste estudo baseou se na:


a. Realização de revisão bibliográfica através de livros e artigos acerca do emprego de paredes
de concreto moldadas in loco em construções do programa MCMV;

b. Investigação e levantamento das patologias através da aplicação de formulário de pesquisa


com os condôminos;

c. Determinar com base em referências bibliográficas e características locais, as prováveis


causas das patologias observadas e os casos mais recorrentes.

Para o estudo foi realizada uma análise de patologias frequentes nos empreendimentos MCMV de
paredes de concreto moldadas in loco nos anos de 2000 a 2020 em vários estados, verificando que as incidências
mais frequentes foram: fissuras, irregularidades na pintura, conduítes e eletrodutos interrompidos, armadura
exposta, falhas no revestimento. Posteriormente foi realizada a montagem do formulário através de um site
de pesquisa de dados chamado Survio, que permite a elaboração de perguntas objetivas e ilustrativas, através
deste foi liberado um link de acesso para os condôminos disponibilizados através de grupos de Whatsapp do
condomínio. Neste estudo foram analisadas casas geminadas pertencentes a um empreendimento MCMV
possuindo 1500 unidades entregues de 2017 até 2020 com projeção de construção de 4.000 unidades no total.

Atualmente possui quatro fases entregues, denominadas Fase 1, Fase 2, Fase 3 e Fase 4, as quais fazem
parte da pesquisa realizada com 73 condôminos. Com base na coleta de dados, foi realizado o levantamento
dos índices de ocorrências das principais patologias classificadas em cinco grupos patológicos: umidade,
fissuras, irregularidades na pintura, irregularidades no revestimento e irregularidades na Hidráulica e elétrica.

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Foi utilizado para a execução do empreendimento um sistema construtivo industrializado de fôrmas


metálicas, através deste são executadas paredes de concreto moldadas in loco, tendo embutidas instalações
elétricas, hidráulicas e as esquadrias.

O Quadro 3 descreve todos os materiais mencionados no manual do proprietário, utilizados pela


construtora na execução das unidades.

Quadro 3 – Materiais e dimensões utilizados conforme manual do proprietário


Armação
Tela aço, soldada posicionada no eixo
principal das Piso cerâmico 48x48 cm
vertical da parede.
paredes

Armação de
Receberam reforços de telas ou barras
bordas e vãos de Rejunte acrílico na cor bege
de armadura convencional.
portas e janelas

Concreto fluido 30 Mpa, com


Rodapés de madeira eucalipto com
Concretagem incorporador de ar e acelerador de
altura de 5,0 cm
pega. Revestimento
interno
Sistema de fundação rasa - radier com Paredes - massa niveladora na cor
Fundação
espessura de 12 cm branca.

Armação da Paredes - Pintura acrílica na cor palha


Tela de aço
Fundação fosco.

Paredes da cozinha e do banheiro -


Laje pré-moldada com espessura de azulejos linha White mate 31x59 cm
Laje
10 cm com espessura de 7,4 mm e rejunte
acrílico branco.

No teto interno – Laje com pintura


acrílica na cor branca. Área de serviço - placas cerâmicas
Teto
No Teto externo – Chapas de PVC 48x48 cm na parede.
branco

Bacia com caixa acoplada e lavatório


Banheiro Rejunte acrílico na cor bege
com coluna na cor branca
Revestimento
Externo Na entrada da porta das casas de dois
Janelas e persianas de alumínio e
dormitórios foram colocadas cerâmicas
pintura eletrostática na cor branca
31x59cm

Esquadrias Paredes com textura rústica na cor


branca
Portas de madeira com pintura
esmalte na cor branca
Pintura externa nas cores Palha,
Camurça e Alecrim foscas.

Tomadas e interruptores na cor Telhas cerâmicas tipo portuguesa com


Paredes Cobertura
branca acabamento natural

Chapa de aço carbono com espessura de


Algeroz
0,5 mm na cor branco
Fonte: Conforme pesquisa realizada, 2020.

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DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS

Através do levantamento realizado com os 73 condôminos, foi possível montar um esquema de


entrega de fases de acordo com o ano de recebimento da unidade, conforme Figura 1. Pode se notar que
ocorreram variação nas entregas, devido ao parcelamento da entrada com a construtora, ou devido tramites
judiciais por falhas na unidade.

Figura 1 – Fases entregues por período

Fonte: Conforme pesquisa realizada, 2020.

Através da pesquisa realizada foi elaborado um comparativo de manifestações conforme Quadro


4 encontradas no residencial no período de recebimento das unidades de 2017 a 2020, sendo divididas em
grupos patológicos, conforme

Quadro 4 – Manifestações Patológicas encontradas através do levantamento


MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
GRUPO LOCALIZÇÃO - PATOLOGIAS
Umidade nos cantos e na extensão inferior da parede;
Mofo nas paredes,
Mofo nas laterais das janelas
Umidade Mofo nos rodapés
Mofo no teto
Rodapés inchados
Mofo nos rejuntes
Horizontal - Elemento da laje
Inclinada
Horizontal – Parede
Fissuras
Vertical - Parede
Saindo das caixas elétricas (tomadas)
Fissura na laje (teto) sentido das lâmpadas
Enrugamento de tinta nas paredes
Bolhas (paredes/teto)
Irregularidades na pintura Crateras (paredes/teto)
Descascamento (parede/teto)
Desagregamento com esfarelamento do material (paredes/teto)
Desplacamento cerâmico do piso
Ruptura de placa cerâmica
Falha nos rejuntes
Irregularidades no revestimento Cantos de cerâmicas quebrados/trincados
Manchamento de água infiltrada na placa cerâmica (parede e piso)
Piso oco - com pouca argamassa de assentamento
Piso desnivelado
Vazamentos hidráulicos
Irregularidades na Hidráulica e Elétrica
Conduíte amassado impedindo de passar os cabos.
Fonte: Conforme pesquisa realizada, 2020.

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UMIDADE

Através do levantamento pode se verificar o percentual de umidade encontrada nas unidades


conforme, Gráfico 1, e através deste pode se montar o Quadro 5 com o maior índice de patologia encontrado.

Gráfico 1 – Levantamento de patologias do grupo umidade conforme o ano

Fonte: Conforme pesquisa realizada, 2020.

Quadro 5 – Dados obtido através do levantamento realizado

Umidade nos cantos ou 2018 –O índice ficou em 73,97%, conforme o Gráfico 1.


na extensão inferior e Cômodos: dormitório 1 com 32,88%, dormitório 2 com 21,92% e Cozinha/sala conjugada
total da parede com 19,18%, totalizando os 73,97% .

Fonte: Conforme pesquisa realizada, 2020.

O Quadro 6 demonstra a distribuição de mofo na unidade. Segundo Cunha et al (2008), se a superfície


da parede apresentar uma umidade superior ou igual a 80% por mais de 6 horas por dia, poderá surgir mofo.

Quadro 6 – Levantamento do maior índice de patologias nas unidades

MOFO ANO INCIDÊNCIAS CÔMODOS

Dormitórios 1 - 26,03%
Nas Paredes 2018 43,84%,
Dormitório 2 - 17,81%.

Nas laterais das janelas 2018 26,03%. Dormitórios 1 - 19,18% Dormitório 2 - 6,85%.

Nos rodapés 2018 31,51%. Dormitórios 1 - 19,18% Dormitórios 2 - 12,33%.

Dormitório 1 e banheiro - 41,1%


Dormitório 2 - 17,81%
No teto 2018 104,11%
Cozinha/sala - 1,37%
Fachada - 2,74%.

Nos rejuntes 2017 1,37%. Cozinha/sala – 1,37%.


Dormitórios 1 - 6,85%
Rodapés inchados 2019 12,33%. Dormitórios 2 2,74%
Cozinha/sala - 2,74%.
Fonte: Conforme pesquisa realizada, 2020.

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Um fator que prolongou o mofo, foram as construções anexas cujo objetivo foi impedir a entrada
de água da chuva dentro da unidade, ocasionou a obstrução a entrada de ventilação e iluminação nos
ambientes, favorecendo a proliferação de fungos. Conforme Gráfico 2, foi verificado que cerca de 28,77%
dos condôminos realizaram a construção de áreas anexas, tanto na frente quanto nos fundos da unidade.

Gráfico 2 – Levantamento de áreas anexas constrídas

Fonte: Conforme pesquisa realizada, 2020.

FISSURAS

Através do levantamento realizado com os condôminos pode se catalogar as diversas fissuras do


empreendimento conforme Gráfico 3, e através deste foi elaborado o quadro com as fissuras incidentes de
acordo com o ano de recebimentos das unidades, destacando os cômodos em que foram encontrados estes
índices, conforme Quadro 7.

Gráfico 3 – Levantamento de fissuras do empreendimento

Fonte: Conforme pesquisa realizada, 2020

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Quadro 7 – Descrição do maior índice de fissuras


LEVANTAMENTO DOS
DESCRIÇÃO CAUSA
MAIORES ÍNDICES

Defasagem no reforço das armaduras de bordas de vãos


2018 – O índice ficou em 19,18%.
de portas e janelas. No empreendimento foi verificada
Cômodos: dormitórios 1 com 8,22%,
Fissura Inclinada a colocação de grades em janelas e portas o que pode
dormitórios 2 com 2,74% e cozinha/
ter ocasionado às fissuras inclinadas devido a ação
sala 8,22%.
mecânica nas paredes.

2018 – O índice ficou em 23,29%. Resultante do abaulamento e da dilatação plana da


Fissura Horizontal Cômodos: dormitórios 1 com laje de cobertura, esse abaulamento é provocado pelo
nas paredes 23,33%, dormitórios 2 com 2,74% e gradiente de temperatura, que introduzem tensões de
cozinha/sala com 8,22%. tração e de cisalhamento nas paredes (THOMAZ, 2014).

Ocorre através de variações na umidade do solo, comum


2018 – O índice ficou em 46,58%.
em argila, onde ocorrem alterações volumétricas
Cômodos: dormitórios1 com
Fissura vertical e ocorrendo variação no módulo de deformação,
17,81%, nos dormitórios 2 com
ocasionando recalques devido a saturação do solo
1,96% e a cozinha/sala com 17,81%.
(THOMAZ, 2014).

2018 – O índice ficou em 27,40%. Colocação errada dos espaçadores. O correto


Fissuras saindo das Cômodos: dormitórios 1 com posicionamento dos elementos embutidos nas paredes
caixas elétricas 10,96% dormitórios 2 com 5,48% e através dos espaçadores evita que ocorra o cobrimento
a cozinha/sala 10,96% incorreto da estrutura.

Fissuras na laje
2018 – O índice ficou em 1,37%. Colocação de tubulação elétrica da laje que chega aos
no sentido das
Cômodo: cozinha /sala conjugada. pontos de luz, cobrimento errado
lâmpadas

Fonte: Conforme pesquisa realizada, 2020.

IRREGULARIDADES NA PINTURA

Através do levantamento pode se verificar os apontamentos das patologias relacionadas às pinturas


conforme Gráfico 4.

Gráfico 4 – Levantamento de patologias na pintura.

Fonte: Conforme pesquisa realizada, 2020.

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Através deste levantamento pode se identificar o ano com maior índice apontado pelos condôminos,
conforme Quadro 8.

Quadro 8 – Índice de patologias

PATOLOGIA MAIORES ÍNDICES ENCONTRADOS

2018 – O índice ficou em 6,85%.


Bolhas na Pintura
Cômodos: dormitório 1 com 5,48% e a sala/cozinha com 1,37%.

2019 –O índice ficou em 4,11%.


Crateras na pintura
Cômodos: dormitórios 1 com 1,37% e dormitório 2 com 2,74%.

Descascamento das 2019 – O índice ficou em 4,11%.


pinturas Teto/Parede Cômodos: dormitórios 1 e 2 com 1,37% e sala/ cozinha 1,37%.

Desagregamento da 2019 – O índice ficou em 5,48%.


pintura Cômodos: dormitórios com um índice de 4,11% e sala/cozinha com 1,37%.

Fonte: Conforme pesquisa realizada, 2020.

IRREGULARIDADES NO REVESTIMENTO

Através do levantamento pode se fazer uma relação de irregularidades nos revestimentos relacionadas
ao assentamento de cerâmicas, conforme Gráfico 5.

Gráfico 5 – Levantamento de patologias no revestimento

Fonte: Conforme pesquisa realizada, 2020.

Através do levantamento realizado com os condôminos, pode se verificar o conforme o ano


recebimento os maiores índices de ocorrências de irregularidades no revestimento conforme Quadro 9.

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Quadro 9 – Índice de irregularidade no revestimento

PATOLOGIA MAIORES ÍNDICES ENCONTRADOS

2018 - O índice ficou em 4,11%.


Desplacamento cerâmico
Cômodos: dormitórios com 1,37% e sala/cozinha com 1,37%.

2018 - O índice ficou em 20,55%.


Rupturas (Quebra / Trinca) de
Cômodos: Banheiro com 12,33%, dormitórios com 4,11%, e
placas cerâmicas
sala/cozinha com 4,11%.

2018 – O índice ficou em 35,62 aparecendo nos banheiros


Falha nos rejunte
sendo o local om o maior índice apontado.

2018 - O ficou em 30,14%.


Manchamento de placa cerâmicas
Cômodos: cozinha com 4,11% e o banheiro com 26,03%.

2018 – O índice ficou em 2,74%.


Piso ôco com pouca argamassa
Cômodos: cozinha/sala com 1,37% e o banheiro com 1,37%.

2018 – Desnível da cozinha para o dormitório. O índice ficou


Piso desnivelado
em 2,74%.

Fonte: Conforme pesquisa realizada, 2020.

IRREGULARIDADES NA HIDRÁULICA E ELÉTRICA

Através do levantamento pode se verificar que ocorreram componentes interrompidos nas unidades
residenciais; assim como vazamentos hidráulicos conforme Gráfico 6.

Gráfico 6 – Irregularidades na hidráulica e elétrica.

Fonte: Conforme pesquisa realizada, 2020.

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Conforme o levantamento foi elaborado o Quadro 10 com a descrição do maior índice de patologia
de acordo com o ano de recebimento da unidade.

Quadro 10 – Índice de irregularidade hidraúlica e elétrica.


PATOLOGIA MAIOR ÍNDICE LEVANTADO

Vazamentos 2018 – O índice ficou em 26,03%.


hidráulicos Cômodos: banheiros com 8,22%, cozinha com 16,44% e a fachadas com 1,37%.

2018 – O índice ficou em 41,1%.


Conduites Cômodos: dormitórios 1 com 13, 7%, dormitórios 2 com 6,85% e sala com 20,55%.
interrompidos Segundo Sampaio et al (2016), a solução é melhorar a angulação dos conduítes e
colocar reforço na fixação.

Fonte: Conforme pesquisa realizada, 2020.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O principal objetivo foi realizar o levantamento das manifestações patológicas encontradas no


empreendimento com menos de cinco anos de uso e ainda no prazo de garantia, permitindo identificar as
patologias e catalogá-las de acordo com o cômodo das unidades habitacionais.

O levantamento apontou que todas as unidades habitacionais apresentaram algum tipo de


patologia. As fissuras em sua maioria não foram solucionadas pela construtora, devido a não causarem
infiltração sendo consideradas normais e aceitáveis sendo tratadas pelo proprietário durante o processo
de manutenção preventiva.

Um dos maiores índices de verificações foram os mofos, encontrados nas áreas secas como salas e
quartos das unidades, o seu surgimento pode ser atribuído aos materiais utilizados no empreendimento,
ao local de implantação devido a umidade existente no solo, tornando o ciclo de manutenções maiores.
Segundo o manual do proprietário os ambientes devem manter os espaços ventilados, devido as construções
anexas os ambientes tornaram se mais escuros e com pouca ventilação.

Uma indicação no manual do proprietário e realizar a manutenção preventiva quando ocorrer a


verificação do mofo, recomendando ao proprietário a utilização produtos químicos, sem especificar o tipo
de produto o que acaba gerando um dano maior, devido ao proprietário utilizar produtos que prejudicam os
materiais aplicados.

Para um bom desempenho da estrutura deve se empregar materiais de melhor qualidade, projetos
mais detalhados e compatibilizados, mão de obra treinada, um árduo gerenciamento das atividades
desenvolvidas e um sistema de manutenções preventivas, tornará o sistema construtivo mais efetivo.

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