Biotipologia Homeopatica
Biotipologia Homeopatica
Biotipologia Homeopatica
Domnios conexos:
Contedo.
1.Ttulo: Biotipologia homeoptica. 2. Listagem das exposies. 3. HEREDITARIEDADE e conceitos afins (Maffei).
21. Sistematizao de Henri BERNARD. 22. Constituies de Henri BERNARD. 23. Exemplo literrio dos sulfricos de H. BERNARD (gravura)
06.02
CONSTITUIO Conjunto dos caracteres anatmicos e funcionais de um indivduo a partir de um momento dado de sua vida.
TERRENO
representa conjunto de condies
representa disposio reacional, sendo resultante morfofisiolgica devida a fatores hereditrios. Oferece sinais morfolgicos, secundariamente psquicos.
das doenas
e representando hereditariedade
se deduz que os caracteres anatmicos e funcionais da constituio, embora fundamentalmente determinados pela hereditariedade, podem ser alterados por fatores
O enfoque deste autor no permite precisar a diferenciao morfofisiolgica, adequandose melhor a estados e no a constituies, mas as correspondncias estabelecidas tm o mrito de correlacionar os miasmas hahnemannianos a perturbaes teciduais e celulares, considerando
questionvel
vinculao
do
oxigenide
encontrou
posteriormente
melhor
Caracterizam o tipo oxigenide as reaes e trocas qumicas aceleradas, resistncia diminuda a toxinas, aumento de oxidaes orgnicas e conseqente
hipertermia. O organismo em constante processo de combusto no cumpre as fixaes fisiolgicas e no retm os constituintes indispensveis, condicionando desmineralizao.
edemas,
O tipo carbo-nitrogenide possui oxidaes lentas e tende ao estado de autointoxicao, manifesta hipxia tecidual, reteno de compostos carbo-nitrogenados e surtos peridicos de eliminao. O eczema e o artritismo representam sua exteriorizao clnica comum.
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Segundo
SCHUSSLER
substncia
qumica
autores homeopatas.
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1 - Fosfato de ferro ................... Ferrum phosphoricum D 12 2 - Fosfato de magnsio .......... Magnesia phosphorica D 6 3 - Fosfato de clcio.................. Calcarea phosphorica D 6 4 - Fosfato de potssio ............ Kalium phosphoricum D 6
Kalium chloratum D 6
7 - Cloreto de sdio ................ Natrum muriaticum D 6 8 -Fluoreto de clcio .............. Calcium fluoratum D 12 9 - Silcea ................................. Silicea D 12 10 - Sulfato de sdio................ Natrum sulfuricum D 6 11 - Sulfato de potssio........... Kalium sulfuricum D 6
das concentraes
fisiolgicas aproximadas de cada um:
Os medicamentos bioqumicos tm a mesma constituio dos corpos minerais orgnicos e suas indicaes, deduzidas da qumica, fisiologia e patologia, foram corroboradas por resultados clnicos. A administrao em doses reduzidas - no inponderveis - visa necessidade qumio-fisiolgica segundo a qual a natureza se prov de tomos e de molculas para a reconstruo e crescimento dos seres, agregando sempre novos tomos e grupos atmicos s molculas.
As doses devem ser to reduzidas para que no alterem as funes das clulas normais, porm, suficientes para compensar os menores desvios funcionais. As misturas so inadmissveis, devendo cada substncia bioqumica ser administrada isolada.
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que as substncias inorgnicas presentes no sangue e nos tecidos conseguem curar doenas
mediante a compensao direta das alteraes moleculares dos sais inorgnicos, por intermdio dos
em doses reduzidas.
escala
decimal,
segundo
farmacotcnica
homeoptica,
leva
suposio
equivocada
dos
Matria Mdica Homeoptica, permitindo a sua prescrio segundo a lei da semelhana, nos moldes de qualquer outra droga, neste caso suscitando curas atravs de mecanismo indireto, na qualidade de corpos heterogneos, de estmulo energtico e no de reposio.
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Sintetiza este autor trs constituies, com base em trs sais do esqueleto - Calcarea carbonica, Calcarea phosphorica e Calcarea fluorica - considerando bsica e normal, ou mais prxima do equilbrio, a constituio carbnica. Relacionando-se o carbono, o fsforo e o flor diretamente ao aparelho locomotor ou steo-msculo-articular, o suporte primordial da constituio morfolgica - o aspecto do esqueleto passou a indicar, clinicamente, cada uma destas constituies. Ocupou-se ainda NEBEL do relacionamento de cada uma destas constituies maior ou menor suscetibilidade tuberculose e, pela primeira vez, estabeleceu diferenciao entre constituio e temperamento.
As CONSTITUIES
segundo NEBEL
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tuberculose,
regulares, abbada palatina em arco de crculo, tecido celular abundante no sentido da largura e
A constituio fosfoclcica, hipercrnica, pouco resistente tuberculose, caracteriza indivduos midos, longilneos, de trax estreito, palato ogival, tendncia cifose mais do que escoliose e angulao dos membros em extenso igual a 180 .
ligamentos.
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Bitipos de Nebel
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Importante estigma da constituio flurica de NEBEL: extenso dos membros em ngulo > 180 graus.
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tuberculosa para a constituio fosfrica e a gnese sifiltica para a constituio flurica, considerando o indivduo fosfrico um heredo-tuberculoso e o flurico um heredo-sifiltico; alm disso, admitiu as constituies mistas.
A sistematizao dos bitipos de VANNIER em flurico, carbnico e fosfrico, em princpio aleatria, foi levada em conta pela escola biotipolgica moderna. A terminologia inicial designativa das constituies Calcarea carbonica, Calcarea fosfrica e Calcarea fluorica faz supor que cada um destes sais de clcio estaria predominante na constituio respectiva; nenhuma pesquisa foi efetuada neste sentido.
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Lon VANNIER
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Foi BERNARD partidrio de FORTIER-BERNOVILLE quanto diferenciao da Psora e do Tuberculinismo. Baseou as constituies no Tuberculinismo e trouxe uma noo etiolgica aos grandes desvios morfofisiopatolgicos. Diferentes intoxinaes ou miasmas denunciariam a existncia de constituies mistas. O maior mrito deste autor foi esclarecer o problema das constituies luz das
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2)
3) Estabelecer uma condio normal a sulfrica neutra , ou bitipo normal - subdividindo-a em sulfrica gorda, devida ao endoblastismo em excesso, ou em sulfrica magra quando devida ao ectoblastismo em excesso.
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A funo ectoblstica, de relao com o meio exterior, refere-se aos sistemas nervoso e cutneo. Esta funo, de natureza centrfuga, assegura defesa violenta mas ineficaz, pela deficincia mesoblstica, inorganizada. O fosfrico ter , portanto, tireoidismo. uma defesa no especfica, casual, seguindo o eixo hipfiso-tireoidiano, acompanhado por simpaticotonia violenta que termina por vagotonia de esgotamento, caracterizado no mais por hiper e sim por hipo-
A funo mesoblstica relaciona-se aos tecidos de sustentao, do aparelho de locomoo e dos tecidos de circulao,
compreendendo ainda o sistema de defesa contra as agresses ou sistema imunitrio. O sulfrico, dotado de defesa
melhor organizada, reage segundo o eixo hipfiso-tireo-medulo-supra-renal, assegurando boas eliminaes .
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Constituies
de Henri BERNARD
A constituio SULFRICA a NORMAL para
H.Bernard
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Os heris literrios DOM QUIXOTE e SANCHO PANA, pelo mpeto aventureiro, coragem, incoerncia e prdiga imaginao, somado ao contraste fsico entre ambos, prestam-se a exemplo comparativo dos bitipos sulfurico gordo
e sulfrico magro de Henri Bernard. Importante frizar que dentro destes dois
tipos extremos encontram-se nuanas de
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As tendncias para a enfermidade esto arraigadas em disposies do terreno e as patogenesias pem em relevo esta predisposio constitucional sob forma de
Entretanto, o medicamento que cobre a totalidade dos sintomas de um doente crnico, ou seu remdio de fundo, no necessariamente o remdio constitucional do indivduo, pois se assim fosse, um nico medicamento o acompanharia durante longa etapa ou toda a sua vida.
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Nas primeiras dcadas do sc. XX sobressaiu uma pliade internacional de notveis biotipologistas que esgotaram o assunto sob todos os pontos de vista e firmaram o significado mdico dos termos constituio ou bitipo. Atualmente, o uso inadequado do termo constituio no se justifica.
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Os chamados remdios de temperamento, a exemplo de Thuya occidentalis, Silicea e Natrum muriaticum, correspondem a quadros metablicos que se desenvolvem sob sintomatologia diversa na dependncia da constituio, o mesmo sucedendo frente ao fator nocivo atuante.
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Temperamento
Distinguem-se quatro padres de temperamento, delineados desde HIPCRATES: linftico, sangneo, bilioso e nervoso. Em cada um deles a
Os temperamentos segundo
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Temperamento linftico
O temperamento linftico ou digestivo se caracteriza por fenmenos de anabolismo ou assimilao, relacionados matria viva em construo, sendo
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Temperamento sangneo
Fenmenos de catabolismo ou desassimilao
que
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Temperamento bilioso
O temperamento bilioso, ou muscular, corresponde ao adulto maduro, com predomnio do catabolismo anaerbio ou de desassimilao,
Corresponde este temperamento ao toni-aplstico de ALLENDY, numa fase intermediria entre adulto e velho, com fenmenos acentuados
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Temperamento nervoso
A deficincia excretora ou de eliminao celular,
prpria da idade avanada, caracteriza o temperamento nervoso ou atrabiliar. Coexiste com os mltiplos processos de esclerose e
emunctrios naturais deficientes, onde se impe a coordenao nervosa para garantir o equilbrio orgnico.
As reaes so atnicas, mais ou menos circunscritas ao nvel do sistema nervoso e dos rgos emunctoriais.
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ALLENDY - bases fisiolgicas dos temperamentos. MOUEZY-EON: mineralizao biolgica. FORTIER-BERNOVILLE e sua escola BERNARD: biotipologia de MARTINY adaptada s constituies homeopticas. PAVLOV: tipos nervosos em animais.
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Em Homeopatia, entretanto, o mdico dispe do recurso do estmulo medicamentoso adaptado totalidade sintomtica que se desenvolve sobre determinada totalidade constitucional, estabelecendo assim a sintonia do potencial farmacodinmico ao modo reacional seletivo inerente s diferentes
constituies; considera ainda, para a prescrio, a coexistncia de manifestaes subjetivas ligadas aos diferentes aspectos do terreno, sendo por isso, o recurso da semelhana, especialmente eficaz nas doenas crnicas e na profilaxia das doenas em geral.
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que, pela primeira vez em experimentao, distingue em ces os tipos nervosos equivalentes
aos do homem.
potncia mdia ou fraca e considera a constituio um fruto da descendncia que pode ser
modificado; considera a hereditariedade passvel de influncia; admite a possibilidade de
Importante assinalar que a escola pavloviana chega a admitir o simillimum como um recurso
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VANNIER, L.- Typologie HOMEOPATHIQUE, Les trois types fondamentaux, Encycl. Med. Chir., Paria, Ed. Technique,
1960, p. 38105 A10
VANNIER, L .- La Typologie et ses Applications Thrapeutiques, 3me d., Paris, G.Doin, 1952
VOISIN Henri, Annecy - Homopathie Clinique. Rpertoire et Thrapeutique. Tome III, 2 me d. Toulouse. Impr.
Occitane, ano ? . ( Cap. Constitutions, Tempraments fondamentaux d`Hyppocrate, Types morphologiques
Nota: A literatura extensa internacional de renomados autores biotipologistas acessvel nas bibliotecas universitrias. 37
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