A Consulta Homeopática
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A ARTE DE INTERROGAR
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PIERRE SCHMIDT, A arte de Interrogar, Tradução Dr. João Novaes - Portugal
Agora que a Homeopatia se desenvolve e cresce, e isto
especialmente na Europa, Portugal, Espanha, Reino Unido, França,
Suíça, Itália e América do Sul, em toda a parte ouvimos os
praticantes novos perguntarem: “mas como questionar o paciente?”
“qual é a melhor e a pergunta mais útil a fazer?” qual é a diferença
entre a consulta Alopática e Homeopática?”.
Finalmente, ---------------------------- .
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uma injecção de soro. Se disser que é uma simples infecção, dá-lhe
para gargarejar um anti-séptico e um antibiótico.
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Para saber bem como observar, como exactamente interrogar,
é o primeiro passo neste questionário indispensável, o qual nos leva a
que o remédio verdadeiro seja encontrado.
Assim vos darei o melhor questionário para ser utilizado pelo
homeopata na sua prática diária.
Um questionário que satisfará o seguinte querer:
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atitude de seriedade e de compreensão ajudam a estimular a
confiança do paciente.
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• Perguntas sugestivas: (a) você não agüenta muito o frio, pois
não? (b) certamente prefere ser certamente consolado? (c) eu
penso que você não gosta muito de gordura e comida rica?
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Qual seria realmente o uso de um questionário sobre o qual nós
sabemos que não corresponde ao remédio? Claro, que tudo é útil,
mas repito que estamos aqui para trabalhar por resultados práticos e
não para propostas de teorias. Temos que nos adaptar aos quadros
patogenésicos da nossa Matéria Médica, quadros que são muito ricos
e preciosos.
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séria interrogação dar-lhe-á um quadro cheio da doença, sobre a qual
será capaz de considerar o que representa realmente o paciente num
todo.
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É claro que, não considerarei só a anamnese, a parte sobre a
hereditariedade e antecedentes pessoais; todas as referências que são
uma parte, evidentemente, da interrogação de cada paciente, mas não
necessariamente para um desenvolvimento, onde não oferece
dificuldade ao homeopata em comparação com a interrogação activa,
depois do paciente ter exposto livremente todos os seus sentimentos
e sintomas ao seu terapeuta. Toda a gente deveria ter muito
conhecimento da exposição magistral dada pelo Kent na sua
Filosofia Homeopática, leituras 23-26.
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ventoso, com sol. Mudanças de tempo: neve, tempestades,
agravação da temperatura, correntes de ar; tendência a ficar
constipado (resfriado), desejo ou agravação pelo ar; agravação de
posição, pelo movimento ou pelo repouso, andando de carro,
velejando, agravação prandial, apetite e sede, agravação por algumas
comidas, vinho, tabaco, drogas, vacinações, banhos quentes ou frios,
mar ou montanha, roupas, feridas que demoram a sarar, hemorragias,
desmaio em quartos com muita gente, lateralidade (lado afectado).
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(7) E a neve?
(8) Que tipo de clima é desagradável para si, e aonde escolhe para
passar as suas férias?
Anote esta questão de manter a posição, pois ela virá outra vez.
Vai descobrir que este caminho de repetição é intencional aqui e lá
no questionário. É um procedimento muito útil e necessário para
verificação.
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(20) Em relação a andar de carro ou andando de barco?
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(32) Quanto tempo demoram as suas feridas a sarar, quanto tempo
sangram?
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(41) Em que circunstâncias sentiu ciúmes?
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(49) ----------------------------------------------- , sobre ninharias;
algumas pessoas não se importam muito com os detalhes e com
muita ordem.
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perguntas atravessadas, determinar se foram bem respondidas na
primeira vez ou não.
(4) Sono
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(6) Retomar o caso
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Um paciente que diz, “sim, eu gosto de carne, mas não bebo
leite com prazer” sem nenhuma mudança na sua expressão, não
indica de maneira nenhuma algum sintoma. Mas, se ele diz, “eu não
faço nada sem carne, e odeio leite”, dizendo isto com uma expressão
sorridente e um aumento dos olhos mencionado a carne, mas
mencionado o leite com uma expressão irónica, ao mesmo tempo em
que viram a cabeça para o outro lado, saberá assim que terá bons
sintomas.
É claro, de qualquer modo a questão dos sintomas úteis e
inúteis, nos sintomas úteis há ainda uma ordem:
Há alguns sintomas bem marcados e outros menos
importantes, mas só os consideramos somente se tivermos um
número suficiente deles. Na primeira interrogação, mesmo tendo
poucos sintomas para considerar, poderemos ficar felizes por termos
um número suficiente de sintomas.
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Se ele lhe disser que detesta comida gordurosa: “prefere o
peixe temperado, frito, ou em manteiga escura? E como gosta de
bacon?”.
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A proposta deste livro não é para examinar o que é para ser
feito com os sintomas assim obtidos ou como classificá-los, ou como
achar um correspondente similimum na matéria Médica. Se seguirem
esta classificação, a segunda parte do trabalho, o grau e a
classificação dos sintomas ficam quase completos para o homeopata.
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----------------------------------------- , tendo recebido o beneficio da
experiência de um homeopata que me deu o conselho em alguns
casos mais difíceis.
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Do mesmo modo, se a sua interrogação não é baseada nos
princípios essenciais da Doutrina Homeopática, se levar por
capricho ou imaginação e interrogar só sobre os sintomas pelo
qual o paciente se queixa, acabará por acabar em fracasso. Este
fracasso só vai demonstrar a sua própria ignorância.
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isso é verdade, e aqui o remédio é magnesia carbonica, não
para ou contra as veias varicosas, mas para o paciente ficar
curado, e, além disso, as veias varicosas também.
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vivacidade, a sensação, e o pensamento do ser humano, mais
importante serão.
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