Trabalho Carta de Atenas 2
Trabalho Carta de Atenas 2
Trabalho Carta de Atenas 2
O actual trabalho traz uma abordagem sobre a carta de Atenas sendo um documento
que constitui uma grande conquista para o urbanismo, pois dela pode-se saber como era o
comportamento das cidades, quais os problemas enfrentados e destas analises ter directrizes
de como planear as cidades futuras. A criação deste documento foi muito importante, já que
serviu de base para promover o rápido crescimento urbanístico de toda Europa, assim como
também a rápida reforma da cidade depois da guerra Nesta carta se podem apreciar os
traços para a reestruturação e urbanização dos edifícios e residências, assim como de
cidades inteiras.
A cidade foi concebida com a mesma abordagem que as áreas mais remotas,
puramente funcionais, como um espaço livre, de modo que o cidadão deve estar equipado
com um milagroso instinto para ser capaz de se localizar e reconhecer. Essa mudança foi
muito significativa por tratar da análise de experiências individuais como formas de
opiniões e câmbio de conhecimentos para a partir dai traçar, objectivamente, requisitos que
poderiam ser aplicados em geral.
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OBJECTIVOS GERAIS:
Objectivo geral
Objectivo Especifico
Metodologia
Pesquisa bibliográfica.
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A carta de Atenas
A liderança dos arquitectos alemães que tinham realizado as rédeas dos congressos
anteriores, congresso foi dedicada ao exame de trinta e três cidades:Amsterdã, Atenas,
Bruxelas, Baltimore, Bandung, Budapeste, Berlim, Barcelona, Charleroi, Colónia, Como,
em Dalat , Detroit, Dessau, Frankfurt, Genebra, Génova, La Hague, em Los Angeles,
Littoria, Londres, Madrid, Oslo, Paris, Praga, Roma, Roterdã, Estocolmo, Utrecht, Verona,
Varsóvia, Zagreb, Zurique;
•Trata-se as cidades sob o ponto de vista de arquitectos, que reunidos, buscam responder
aos problemas urbanísticos causados pelo rápido crescimento das cidades.
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•A Carta, de modo geral, analisa o estado atual e crítico das cidades, propondo aspectos que
deveriam ser respeitados para a melhoria da estrutura urbana.
Inclui-se, pela primeira vez, a ideia de que a educação desde sua infância e juventude, para
compreender o significado da arquitectura da cidade, conjuntos e do interesse económico
na protecção dos depoimentos de todas as civilizações
Princípios Gerais
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Princípio 1
A região metropolitana é uma unidade econômica fundamental no mundo contemporâneo.
Cooperação do governo, política pública, planejamento físico, e estratégias econômicas
devem refletir essa nova realidade.
Princípio 2
Regiões metropolitanas são lugares finitos, limitados por divisas geográficas derivadas da
topografia, nascentes (watersheds), faixas costeiras, fazendas, parques regionais e bacias de
rios. A metrópole é feita de múltiplos centros, que são as cidades grandes, as pequenas e as
vilas, com seu centro bem identificado e seus limites.
Princípio 3
A metrópole tem uma necessária e frágil relação com a área rural e a paisagem natural. A
relação é ambiental, econômica, e cultural. As terras agrícolas e a natureza estão para a
metrópole assim como o jardim está para a casa.
Princípio 4
Os padrões (patterns) de desenvolvimento não devem tornar imprecisos os limites da região
metropolitana. O desenvolvimento localizado dentro de áreas existentes conserva os
recursos ambientais, investimentos econômicos e a trama social, na medida em que façam
uso de áreas marginais ou abandonadas. As regiões metropolitanas poderão estabelecer
estratégias para encorajar esse tipo de desenvolvimento nas expansões periféricas.
Princípio 5
Quando apropriado, a ocupação nova contígua aos limites urbanos poderá ser organizada
como vizinhanças e distritos (bairros), e ficar integrada com o tecido urbano existente. O
crescimento não contíguo poderá ser organizado com base em pequenas cidades (towns) e
vilas com seu próprio perímetro urbano, e ser planejado para ter equilíbrio entre residências
e empregos, e não ser apenas um subúrbio de dormir.
Princípio 6
O desenvolvimento e redesenvolvimento das peque-nas e grandes cidades deve respeitar o
legado histórico (padrões históricos), precedentes e limites (da urbanização).
Princípio 7
As cidades (cities) grandes e as médias (towns) devem apresentar uma larga oferta de
serviços públicos e privados como apoio à economia regional, que beneficie pessoas de
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todas as faixas de renda. Habitação de interesse social deve ser distribuída na região para
mesclar-se às
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Oportunidades de emprego, evitando a concentração da pobreza.
Princípio 8
A organização física da região deve basear-se na infra-estrutura de alternativas para o
sistema de transportes. Transportes coletivos, pedestres e bicicletas poderiam melhorar o
acesso e a mobilidade na região, com a redução da dependência do automóvel.
Princípio 9
Impostos e demais recursos podem ser divididos mais eqüitativamente entre os governos
locais para evitar uma competição negativa no lançamento de impostos e promover a
coordenação racional do sistema de transportes, da recreação, dos serviços públicos, da
habitação e das instituições comunitárias.
bairro, setor e corredor
Princípio 10
O bairro, o setor urbano (1) e o corredor são os elementos essenciais para o
desenvolvimento ou o redesenvolvimento da metrópole. Eles formam áreas identificadas
que encorajam as pessoas a ter responsabilidade sobre sua manutenção e sua transformação.
Princípio 11
Os bairros devem ser compactos, acolhedores, para as pessoas simplesmente estarem ou
caminharem, e devem ter uso do solo do tipo misto. Os setores em geral dão ênfase a um
tipo de uso principal, mas devem seguir os princípios de projeto dos 16l Novo urbanismo
norte-americano
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bairros, sempre que possível. Os corredores são os conectores regionais dos bairros e dos
setores; e eles variam desde os chamados “boulevards” e linhas férreas até os cursos de
água e estradas-parque.
Princípio 12
Muitas actividades do cotidiano podem aconte-cer a uma distancia possível de se percorrer
a pé, possibilitando independência àqueles que não dirigem veículos, especialmente o idoso
e o jovem. Uma rede interligada de vias pode ser projetada para encorajar o caminhar,
reduzir o número e a distância das viagens de automóvel, e conservar energia.
Princípio 13
Nos bairros, uma grande variedade de tipos de moradia e preços pode facilitar a interação
no dia-a-dia de pessoas de diversas idades, raças e níveis de renda, reforçando os vínculos
pessoais e cívicos, essenciais para o crescimento de uma autêntica comunidade.
Princípio 14
Corredores de trânsito, quando bem planejados e coordenados, ajudam a organizar a
estrutura metropolitana e revitalizam os centros urbanos. Por sua vez, os corredores das
vias expressas não devem desalojar os investimentos dos centros existentes.
Princípio 15
Densidades adequadas de edificações e do uso do solo podem estar a uma distância possível
de ser per-corrida a pé desde os pontos de parada do sistema de transportes, permitindo que
o transporte públi-co seja uma alternativa para o uso do automóvel.
Princípio 16
A concentração de atividades de interesse público, institucionais e comerciais deve ocorrer
nos bairros e nos distritos, e não em um conjunto específico isolado e monofuncional. As
escolas devem ser dimensionadas e implantadas de modo que as crianças possam chegar a
elas a pé ou de bicicleta.
Princípio 17
A vitalidade econômica e a evolução harmoniosa de um bairro, distrito ou corredor pode
ser melhorada por meio de esquemas gráficos de desenho urbano que definam diretrizes
para as transformações.
Princípio 18
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Uma diversidade de parques, desde as áreas para crianças e os pequenos espaços verdes das
vilas residenciais até os campos de jogos e os jardins comunitários, pode ser distribuída nos
bairros. Áreas de preservação e áreas abertas podem ser usadas para definir e conectar
diferentes bairros e distritos.
quadra, rua e edifício
Princípio 19
A primeira tarefa de toda arquitetura urbana e do paisagismo é a definição física das ruas e
dos espaços públicos como lugares de uso comum.
Princípio 20
Projetos de edificações isoladas podem ser perfeitamente ligados a seus vizinhos. Esta
questão transcende as razões de estilo.
Princípio 21
A revitalização de espaços urbanos depende de segu-rança (safety) e de proteção (security).
O desenho das ruas e dos edifícios pode reforçar a segurança dos lugares, mas não em
prejuízo da acessibilidade e sentido de abertura.
Princípio 22
Na metrópole contemporânea o desenvolvimento deve acomodar os automóveis de forma
adequada. Isto deve ser feito de modo que se respeitem os pedestres e a forma do espaço
público.
Princípio 23
Ruas e praças podem ser seguras, confortáveis, e interessantes para o pedestre. Bem
configuradas, elas encorajam o passeio, permitem aos moradores co-nhecer-se e com isto
protegerem sua comunidade.
Princípio 24
O projeto de arquitetura e paisagismo deve desenvolver-se considerando o clima, a
topografia, a história e a prática de construir.
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Princípio 25
Edifícios institucionais e lugares públicos de reunião requerem sítios significativos para
reforçar sua identidade e a cultura da democracia. Eles merecem formas distintas,
porque seu papel é diferente dos outros edifícios e lugares que constituem o tecido
urbano da cidade.
Princípio 26
Todos os edifícios devem proporcionar a seu ocupante um claro senso de localização,
clima e tempo. Processos naturais de calefação e ventilação podem ser mais eficientes
como economia de recursos que os sistemas mecânicos.
Princípio 27
A preservação e renovação de edifícios históricos, áreas urbanas significativas
(distritos) e espaços verdes (landscapes) garantem a continuidade e evolução da
sociedade urbana.
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Investigando as Funções Sociais da Cidade
Diante deste quadro, como já foi dito, começou a surgir movimentos pela
reforma urbana, que culminaram com proposta de iniciativa popular pela inclusão
docapitulo da Política Urbana na Constituição Federal de 1988. Aprovado, as normasde
política urbana, resumem-se a apenas dois artigos, sete parágrafos e algunsincisos,
porém os preceitos nelas expostos trouxeram enormes consequências noambiente
urbano.
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As funções denominadas de urbanísticas são as quatro sistematizadas edefinidas
na Carta de Atenas: trabalho, habitação, recreação e circulação. Numaactualização
terminológica, recreação passa a ser denominada de lazer e circulação ésubstituída por
mobilidade urbana, pela amplitude conceitual que os novos termoscontêm.O trabalho, o
ambiente de trabalho, a indústria, o comércio, e os serviços, sãoactividades
fundamentais para a sustentabilidade económica de uma cidade. Sem apossibilidade de
trabalho que mantenha a cidade viva, funcionando, ela definha,desaparece. Portanto, o
trabalho sempre será uma função primordial da vida urbana.A forma como o trabalho se
organiza, é distribuído no ambiente urbano e pode
mudar de tempos em tempos.
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A habitação é o principal refúgio do núcleo familiar. É fundamental
nacaracterização e conceituação da cidade. Sem habitantes, a cidade não existe.
Nãohavendo moradias fixas, não há cidade. Pode haver um acampamento, porém
aexistência de prédios para a habitação é uma das características principais doambiente
urbano, desde tempos imemoriais. O alto custo da terra urbana, fruto daespeculação
imobiliária, é um dos fatores que tem dificultado o acesso das pessoasde menor renda à
moradia. A função social habitação se concretiza com o acesso a
moradia digna a todos os habitantes.
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Conclusão
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Recomendação
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Referências bibliográficas
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