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CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTO AGOSTINHO – UNIFSA

PRÓ-REITORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ODONTOLOGIA

CAMILA DE FREITAS VIANA

THAMIRES ALERRANDRA VELOSO DA ROCHA

A EFICÁCIA DA ORTODONTIA PREVENTIVA NO TRATAMENTO

PRECOCE DA MORDIDA ABERTA ANTERIOR: RELATO DE CASO CLÍNICO

TERESINA-PI
2022
CAMILA DE FREITAS VIANA

THAMIRES ALERRANDRA VELOSO DA ROCHA

A EFICÁCIA DA ORTODONTIA PREVENTIVA NO TRATAMENTO

PRECOCE DA MORDIDA ABERTA ANTERIOR: RELATO DE CASO CLÍNICO

Projeto de Pesquisa apresentado como exigência da


disciplina Metodologia da Pesquisa do curso de
Odontologia do Centro Universitário Santo
Agostinho, ministrado pela professora Me. Patrícia
Lima Ventura, como requisito obrigatório para a
obtenção do título de Bacharel em Odontologia.

Orientadora: Profa. Dr. Gregório Antônio Soares


Martins

Teresina-PI
2022
RESUMO

Introdução: a mordida aberta anterior (MAA) é um problema de saúde pública, tendo


relevância como a terceira disfunção que causa mais danos à saúde da cavidade oral, sendo
superada apenas pela cárie e doenças periodontais. Tem como principal característica um
trespasse vertical negativo entre os dentes anteriores enquanto os dentes posteriores estão em
oclusão, este fato acaba influenciando no bem-estar psicossocial dos indivíduos e na sua
atividade funcional. A MAA normalmente associada a uma desarmonia miofuncional do
aparelho estomatognático, ela se desenvolve como resultado da interação de fatores genéticos
e ambientais, esse desenvolvimento se dá pelos hábitos de sucção, função ou tamanho
anormal de língua, desvio de septo, respiração oral e patologias congênitas ou adquiridas
como supranumerários, odontoma e padrão vertical exagerado. Objetivo: o objetivo deste
estudo é descrever a importância da abordagem ortodôntica preventiva acerca da etiologia, do
diagnóstico e do tratamento da mordida aberta anterior e demonstrar que o tratamento precoce
da mordida aberta anterior é eficaz, pois trata-se de uma condição de difícil tratamento que
comumente resulta em recidivas, e quando não tratada, pode provocar problemas na fonética,
mastigação, alterações no processo de crescimento esquelético da face e gerar problemas
psicológicos desfavoráveis, principalmente nas crianças. Métodos: Para auxiliar na pesquisa
serão utilizados fotográficas de face, fotografias intrabucal, exames radiografias pré e pós
tratamento, além do prontuário clínico do paciente. Resultados esperados: A utilização do
aparelho ortodôntico proposto será eficaz para o tratamento da má oclusão, resultando em
uma melhora na fonética, estética, bem-estar e função.

Palavras-chave: Hábitos deletérios, mordida aberta, ortodontia preventiva, má oclusão.


SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................5
1.1 Tema...............................................................................................................................5
1.2 Problema da Pesquisa.....................................................................................................6
1.3 Hipóteses/Questão Norteadora.......................................................................................6
1.4 OBJETIVOS...................................................................................................................6
1.5 Justificativa.....................................................................................................................6
2 REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................................................6
3 METODOLOGIA................................................................................................................14
3.1 Tipo de Estudo..............................................................................................................14
3.2 Caracterização da Área de Estudo ...............................................................................14
3.3 Amostra.........................................................................................................................14
3.4 Procedimento de Coleta de Dados.................................................................................14
3.5 Aspectos Legais e Éticos................................................................................................15
3.6 Riscos e Beneficio..................................................................................................................15
3.7 Ánalise de Dados...........................................................................................................15
4 CRONOGRAMA.................................................................................................................16
5 ORÇAMENTO.....................................................................................................................17
6 RESULTADOS ESPERADOS.............................................................................................18
REFERÊNCIAS...........................................................................................................................19
APÊNDICE A – TERMO DE CONSETIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO .........................25
APÊNDICE B – TERMO DE CONSETIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO- TALE .29

APÊNDICE C – PESQUISA EM HUMANOS DA UNIFSA.......................................................32


APÊNDICE D – TERMO DE COMPROMISSO DE UTILIZAÇÃO DE DADOS- TCUD........34
5

1 INTRODUÇÃO
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a má oclusão é a terceira
disfunção que mais causa danos à cavidade oral, superada apenas pela cárie dentária e
doenças periodontais (MIOTTO et al. 2014), tornando-se um problema de Saúde Pública que
influencia tanto no bem-estar psicossocial dos indivíduos, como nas dificuldades funcionais
(PINTO et al. 2015). Dentre essas más oclusões temos a mordida aberta anterior, com
prevalência de cerca de 15,85% em pacientes de 6 a 10 anos e 35,6% em crianças de 12 a 36
meses (BITTENCOURT M.A.V; ALBUQUERQUE S.S.L 2013)

Esta má oclusão afeta diretamente a dentição decídua e mista, tendo como principal
característica, um trespasse vertical negativo entre os dentes anteriores enquanto os dentes
posteriores estão em oclusão. Sua etiologia complexa e multifatorial se desenvolve como o
resultado da interação de fatores genéticos e ambientais, tais como: hábitos bucais deletérios
(sucção de polegar ou chupeta), respiração bucal e anormalidades no processo de erupção.
(ALMEIDA et al. 2003).

A mordida aberta anterior é um problema comum na primeira infância (ANTUNES et


al., 2016), podendo trazer prejuízos à estética facial, além de problemas funcionais como:
alterações na fonação, na alimentação e irrupção dos elementos dentários permanentes. Trata-
se de uma disfunção desafiadora de ser tratada devido à sua taxa de recidiva (BUFORD D;
NOAR JH 2003). O prejuízo facial e funcional associado a essas taxas de recidiva ressalta a
necessidade de tratamento precoce, a fim de restabelecer o equilíbrio da musculatura
peribucal, do crescimento craniofacial, e de correto posicionamento dos dentes.

Neste sentido, o objetivo deste estudo é descrever a importância da abordagem


ortodôntica preventiva acerca da etiologia, do diagnóstico e do tratamento da mordida aberta
anterior. Pois o não tratamento acarreta consequências na função e estética, como problemas
na fonação, preensão e corte de alimento, dificuldade na fala, podendo também dificultar a
interação social do indivíduo acometido.

1.1 Tema
A eficácia da ortodontia preventiva no tratamento precoce da mordida aberta anterior:
relado de caso.
6

1.2 Problema da Pesquisa


O tratamento precoce dos danos causados pela mordida aberta anterior proporciona
um prognóstico mais favorável ao paciente?

1.3 OBJETIVOS
1.3.1 Objetivo Geral
Relatar o tratamento precoce da mordida aberta anterior através de um relato de caso.

1.4 Justificativa
A mordida aberta anterior é uma má oclusão multifatorial que pode afetar as estruturas
dentárias e esqueléticas, sendo geralmente associadas ao desenvolvimento de hábitos bucais
deletérios.

Trata-se de uma condição de difícil tratamento que comumente resulta em problemas


estéticos, recidivas, e quando não tratada, pode provocar problemas na fonética, mastigação,
alterações no processo de crescimento esquelético da face e gerar problemas psicológicos
desfavoráveis, principalmente nas crianças.

O interesse pelo tema foi despertado logo no início das clínicas de odontopediatria na
clínica escola do Centro Universitário Santo Agostinho (UNIFSA) onde pudemos observar a
elevada prevalência da mordida aberta anterior especialmente em crianças, dando ênfase a
necessidade de uma atenção cautelosa por parte dos cirurgiões dentistas, pais ou responsáveis,
proporcionando um diagnóstico correto e uma intervenção precoce.

2 REFERENCIAL TEÓRICO
Logo no desenvolvimento da vida intrauterina, a sucção se torna um reflexo inato e
complexo, conectado tanto à alimentação e nutrição, quanto a questões psicológicas e de
desenvolvimento emocional do bebê. Por se tratar de um reflexo inato, nessa fase tudo que
entra em contato com seus lábios, gera neles estímulo de sucção. Para o recém-nascido é
também um importante mecanismo de troca e conhecimento do mundo (CORREIA, 2021).

O hábito de sucção é considerado como primeira atividade muscular coordenada da


criança, sendo esta, uma prática essencial para a sobrevivência e melhor desenvolvimento do
recém-nascido, é diretamente ligada a deglutição e pode ser percebida antes mesmo do
nascimento, sendo o exercício mais eficaz para o desenvolvimento dos órgãos da face e da
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fala. (PIZZOL et al., 2012). A sucção é considerada a primeira fase da mastigação,


responsável por atender às necessidades nutricionais e neurológicas das crianças. Podendo ser
dividida em: nutritiva (uso de mamadeira) e a não nutritiva (uso dos dedos e da chupeta), a
nutritiva refere-se à amamentação propriamente dita e fornece nutrientes essenciais para o
crescimento. A não-nutritiva, como sucção de dedos e chupetas, propicia uma sensação
agradável, de bem-estar e segurança. (BORCATH et al., 2017)

Durante o desenvolvimento da criança, é possível identificar a presença de hábitos


orais que podem ser divididos em fisiológicos (funcionais ou normais) e não fisiológicos
(deletérios ou parafuncionais) (CARVALHO et al., 2020; ERNANDES; LIMA, 2019). Os
hábitos parafuncionais, como respiração bucal, interposição lingual, morder objetos, morder
lábios, sucção de dedo, chupeta e mamadeira, são fatores decisivos no que se refere à
etiologia das más oclusões em crianças, considerando a força e a duração desses hábitos (VIS,
1984). Enquanto a sucção nutritiva ou fisiológica é indispensável para a sobrevivência dos
neonatos e lactentes, uma vez que, os oferece à satisfação de suas necessidades nutricionais
(CASAGRANDE et al., 2008).

O desenvolvimento craniofacial do indivíduo, que apesar de ser influenciado pelo


caráter genético, é auxiliado pela intensa atividade dos músculos mastigatórios e periorais
durante a ordenha do seio materno, juntamente com o posicionamento adequado da língua e
os movimentos das bochechas que se encontram em harmonia (GALVÃO 2020). O
aleitamento materno é considerado o primeiro aparelho ortopédico funcional do bebê, pois a
grande maioria das crianças ao nascer são retrognatas e para que consigam realizar de forma
eficiente a ordenha do leite materno no peito, é preciso forçar a mandíbula para frente, com
movimentos sincronizados e trabalho muscular ativo. (DE; CORREIA; PAULO, 2021)

A recomendação feita pela OMS (Organização Mundial de Saúde) é de que o


aleitamento materno seja exclusivo e livre demanda nos seis primeiros meses de vida do bebê,
sendo uma importante ferramenta para o desenvolvimento da oclusão decídua em harmonia
das bases ósseas. Assim, o desmame precoce pode prejudicar as funções de mastigação,
deglutição, respiração e articulação dos sons da fala, ocasionar má-oclusão dentária,
respiração bucal e alteração motora- oral. (BRASIL, 2015)

Estudos também mostram que a ausência de aleitamento materno está relacionada ao


estabelecimento de hábitos nocivos de sucção (CAVALCANTI, 2007), uma vez que a sucção
realizada no peito materno é diferente da sucção realizada na chupeta ou mamadeira, levando
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o bebê a uma confusão de bicos e causando o desmame antes do tempo. Vale ressaltar que, o
maior fluxo de leite que a mamadeira oferece, trás uma satisfação nutricional mais rápida para
a criança, mas sem o correto estímulo da musculatura orofacial. É nesse momento que a
sucção pode se tornar um hábito danoso, fazendo com que a criança busque substitutos para
satisfazer sua necessidade fisiológica e inata de sucção (CASAGRANDE et al., 2008). Com
tudo, essa troca do peito materno pela mamadeira pode resultar em hipodesenvolvimento do
aparelho estomatognático, na instalação de respiração mista ou bucal, na deglutição atípica, na
postura incorreta da língua e consequentemente, no desenvolvimento inadequado craniofacial
que pode conduzir à más oclusões (CORREIA, 2021).

Para recém nascidos, o hábito de sucção costuma persistir durante a fase oral e se
estendem até os dois anos, podendo em alguns casos persistir até os três. Quaisquer hábitos
que persistam além dessa idade ou apresentem alta frequência, são considerados mais nocivos
e graves, podendo ser a causa de más oclusões mais severas (SOARES, 1996). A dentição
decídua “dentes de leite” tem sua irrupção iniciada em crianças entre 4 a 10 meses de vida,
por serem antecessores dos dentes permanentes, os dentes de leite desempenham um
importante papel no desenvolvimento da criança, favorecendo os processos de mastigação e
fala, além de manterem os espaços na cavidade oral para a erupção dos dentes permanentes
(TEIXEIRA et al., 2019).

Durante o desenvolvimento craniofacial espera-se que a irrupção dos dentes seja


simultânea com o desenvolvimento do osso alveolar que os circunda e decorra de maneira que
cada dente encontre o seu antagonista no arco oposto, garantindo assim um desenvolvimento
harmônico da maxila e mandíbula e uma relação vertical satisfatória (CORREIA, 2021). O
uso prolongado dos hábitos de sucção pode provocar o desenvolvimento de más oclusões, e
quando não tratadas, além de todos os problemas funcionais, podem trazer prejuízos estéticos
e emocionais (ROCHA; GONÇALVES, 2020).

De acordo com Almeida et al (2008, p. 55)” má oclusão é o termo utilizado para


designar qualquer desvio da oclusão dentária normal, sendo consequência de alterações do
complexo dento esquelético-muscular facial”. Trata-se de um desarranjo no equilíbrio dental
e/ou esquelético com potencial de produzir desvios funcionais, estéticos e psicológicos. Essa
problemática pode interferir na interação social e no bem-estar psicológico dos acometidos,
sendo assim, é vista como um problema de saúde pública. Em geral, a má oclusão, é causada
por uma interação de diversos fatores, como fatores hereditários, congênitos, adquiridos, de
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ordem geral ou local, assim como pela presença de hábitos bucais deletérios, sendo o padrão
de crescimento desfavorável com predomínio vertical, um dos fatores desencadeantes da
instalação desse quadro, ou mesmo da sua influência (SILVA et al., 2019).

Nessa perspectiva, mordida aberta é caracterizada por uma ausência de contato entre
os dentes das arcadas opostas quando em oclusão cêntrica, ela engloba uma grande variedade
de condições no que diz respeito à etiologia, surgimento, localização, ampliação do problema
e possibilidades terapêuticas Almeida et al (2008, p. 171). O termo "mordida aberta" foi usado
pela primeira vez por Caravelli, em 1842, como uma classificação distinta de má oclusão
(MONTARE, 2013).

Uma vez que a oclusão está em relação cêntrica e a falta de contato entre os dentes se
encontra na região dos incisivos e/ou caninos superiores e inferiores, havendo um trespasse
vertical negativo entre as bordas incisais, essa condição passa a ser denominada
mordida aberta anterior, no geral, pode ser definida como uma deficiência no contato vertical
normal entre os dentes antagonistas (MONTARE, 2013). Um padrão de crescimento, quando
não favorável e de predomínio vertical, pode dar origem à instalação dessa má oclusão. Isto é,
quando há um padrão morfogenético normal, a musculatura facial, língua e lábios funcionam
como mantenedores da homeostasia local (CLAROS, 2018). O diagnóstico da MAA é
realizado por meio de exames clínicos que avaliam características como ausência de contato
entre os incisivos superiores e inferiores, o que ocasiona uma abertura variável, sendo este,
um fator primordial para o seu diagnóstico (ARTESE et al, 2011).

A mordida aberta anterior é multifatorial e está quase sempre associada a uma


desarmonia miofuncional do aparelho estomatognático, ela se desenvolve como resultado da
interação de fatores genéticos e ambientais, esse desenvolvimento se dá pelos hábitos de
sucção, função ou tamanho anormal de língua, desvio de septo, respiração oral e patologias
congênitas ou adquiridas como supranumerários, odontoma e padrão vertical exagerado. Esse
conjunto de fatores pode levar a um desequilíbrio do desenvolvimento do aparelho
estomatognático, determinando más oclusões, entre elas a mordida aberta anterior (LIMA et
al., 2009). Adicionalmente, o obstáculo mecânico motivado pelo dedo ou chupeta, pode
provocar interferência na erupção normal dos incisivos, tendo como consequência o
estabelecimento da mordida aberta anterior. É consenso na literatura de que nem sempre o
hábito deletério causa maloclusão, pois, para tanto é necessário frequência, intensidade e
duração prolongadas do hábito associados à predisposição genética que o paciente apresenta.
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Este conjunto de fatores que relaciona frequência, intensidade e duração são conhecidas como
Tríade de Graber (SIMÃO, 2011), esses fatores devem ser considerados para avaliar seu
impacto no desenvolvimento craniofacial. Segundo Almeida et al (1998), a sucção de chupeta
motiva as mesmas variações morfológicas que a sucção digital, no entanto, a mordida aberta
anterior provocada pelo uso da chupeta apresenta-se de forma mais circular. Nesses casos, a
mordida aberta apresenta-se geralmente de forma assimétrica, a posição dos dentes e a
deformação dos processos alveolares apresentam uma configuração que representa uma
impressão negativa do polegar. Isso acontece porque na sucção digital há a vestibularização
dos incisivos superiores e inferiores, que acaba por restringir a irrupção desses elementos
enquanto os posteriores continuam seu processo normalmente (MONTARE 2013). A MMA
motiva alterações na estética do paciente, dificulta a preensão e corte dos alimentos, podendo
afetar também, determinados fonemas. Alterações estas, que apresentam potencial de levar os
indivíduos a cenários desagradáveis em seu ambiente, criando para ele, condições
psicológicas desfavoráveis e afetando a autoestima, o que fundamenta a necessidade de
correção o mais precoce possível (ARTESE et al., 2011).

As barreiras na conquista de resultados compreendidos para a correção da MAA


conseguem ser justificadas devido ao desconhecimento de sua real etiologia. A posição da
língua em descanso não costuma ser levada em consideração nos tratamentos da MAA. Mas
certas evidências validam que essa posição eventualmente é um fator etiológico bem relevante
(ARTESE et al., 2011). No que se refere à mordida aberta anterior, a posição da língua se
torna um fator importante e decisivo para a estabilidade do seu tratamento. Tanto Shapiro
(2002) como Miller (1969), apontam em seus estudos que mesmo após a correção dentária e
de hábitos deletérios, há a existência de disfunções secundárias e em especial a posição da
língua em repouso. A postura da língua se mantém em repouso durante muitas horas no dia,
levando a crer que, uma pressão suave e contínua desenvolvida pela língua nos dentes, seja
capaz de movimentá-los, produzindo efeitos significativos, o que resulta em recidivas do
tratamento executado (ARTESE ET AL., 2011).

Vale lembrar também que não só os aspectos morfológicos precisam ser corrigidos,
mas os fatores etiológicos também devem ser anulados para assegurar um melhor resultado do
tratamento, garantindo a estabilidade em longo prazo (ARTESE et al., 2011). Os melhores
resultados no tratamento, favorecendo a função e a estética, é a intervenção precoce, que
auxilia na prevenção de desarmonias ósseas severas e podem impedir a necessidade de
intervenções cirúrgicas de maior complexidade (BONA et al., 2016). A MAA apresenta
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inúmeros fatores etiológicos determinantes, e dessa forma, diferentes tipos de tratamento


podem ser sugeridos para sua correção, o que não se tem ainda, é um consenso a respeito de
qual tratamento seria o mais efetivo para essa má oclusão (ZUROFF 2010). Em suma, os
diferentes tipos de tratamento podem incluir: a eliminação de hábitos deletérios, através de
uma reeducação que promova o abandono dos hábitos; movimentação ortodôntica; e
tratamento cirúrgico. O consenso existente é que o tratamento da MAA é difícil e comumente
resulta em recidivas (ZUROFF et al., 2010). Quando a mordida aberta é desenvolvida por
hábitos orais deletérios, a intervenção imediata e o abandono desses hábitos fazem-se
necessário, pois, quanto antes for o diagnóstico e o tratamento, melhor, mais eficiente, rápido
e estável será o resultado (HENRIQUES, 2000).

Na fase de socialização e desenvolvimento da maturidade emocional da criança, há


uma tendência natural de que a mesma deixe de praticar tais hábitos. Essa hipótese, associada
a um padrão de crescimento favorável, pode muitas vezes contribuir com a reversão
espontânea das alterações oclusais, ou seja, a autocorreção (HARYETT et al., 1970;
LANGERSTROM, 1990; PROFFIT, 1990). O não abandono do hábito após essa fase, é
considerado deletéria, pois, resulta em alterações no desenvolvimento da oclusão e no
crescimento e desenvolvimento faciais normais (ESTRIPEAUT, 1989). Alguns autores
certificam a autocorreção da mordida aberta anterior quando o hábito é removido
precocemente, desde que outras disfunções secundárias não tenham se instalado (CORREIA
2021). A terapia miofuncional, é uma importante opção de tratamento funcional, tendo a
correção dos hábitos através de exercícios que reparem a musculatura orofacial na deglutição,
fonação e posição postural de descanso. Além disso, outra maneira de corrigir os hábitos
funcionais é através de aparelhos que inviabilizam o apoio da língua sobre os dentes; sendo as
grades palatinas e os esporões os mais conhecidos. Esses aparelhos são necessariamente fixos
para que assim haja uma reeducação na função até que se obtenha a automação do movimento
(HARYETT et al., 1967). As grades palatinas ou linguais são indicadas para correção da
MAA, a fim de ajudar o paciente a vencer os hábitos que desencadeiam a MAA,
impossibilitando o apoio da língua sobre os dentes, elas devem ser longas e evitar o
posicionamento da língua abaixo delas. No entanto, por serem estruturas lisas, permitem que a
língua fique apoiada sobre a grade (ROGERS, 1927).

O aparelho grade palatina apresenta-se de forma fixa ou removível e sua escolha se dá


de acordo com a colaboração do paciente. Seu objetivo é manter a língua em uma posição
mais retraída, enquanto também permite que os incisivos continuem sua irrupção normal. Para
12

que se obtenha sucesso no tratamento, é necessário um diagnóstico correto e atentamente


planejado, envolvendo toda uma equipe multidisciplinar, com a participação do ortodontista,
fonoaudiólogo, otorrinolaringologista e pelo psicólogo para acompanhar esse
desenvolvimento (GONÇALVES, 2001). Os esporões são dispositivos fixos que se mostram
eficientes para o tratamento de mordida aberta anterior, proporcionando resultados clínicos
satisfatórios, favorecendo uma modificação na percepção sensorial do cérebro, através da
reeducação da postura lingual, obtendo, assim, uma nova resposta motora. Essa nova resposta
pode ficar impressa definitivamente no cérebro, o que explica a possível mudança na postura
da língua, produzida pelos esporões, de forma permanente (JUSTUS, 2001). Para que haja a
correção da mordida aberta anterior por meio da movimentação ortodôntica, são muitas as
opções de tratamentos e com objetivos terapêuticos diferentes. Podendo ser mencionado, o
uso de aparelhos extrabucais, mentoneiras verticais e aparelhos funcionais (LOPEZ et al.,
1985; DENISON et al., 1989; ZUROFF et al., 2010). Além disso, mecânicas de elásticos
intrabucais podem ser empregadas tanto para a extrusão de incisivos como para a intrusão de
molares. Cada um desses aparelhos tem como finalidade, barrar os fatores mecânicos que
conservem a mordida aberta (interposição de língua e sucção de dedos) (SUBTELNY;
SAKUDA, 1964).

Para que se obtenha estabilidade dos resultados ortodônticos, só o tratamento


ortodôntico isolado não é o suficiente, é necessário que a forma e a função do sistema
estomatognático estejam corretas. Assim, a atuação do fonoaudiólogo ao final do tratamento
ortodôntico, é muito bem vista, sendo um importante auxiliar de tratamento, determinante da
reeducação das funções musculares da língua e dos lábios, adequando-os em relação à
propriocepção, o tônus e postura de repouso (MOYERS, 1991; JABUR, 1997). Assim, o
tratamento ortodôntico corretivo por meio de aparelhos fixos tem potencial de retificar essa
má oclusão, através de dispositivos de ancoragem temporária, como mini implante, sendo um
procedimento biomecânico eficiente para o estabelecimento da correção de mordidas abertas
até severas (CORREIA, 2021). Os tratamentos cirúrgicos para a mordida aberta anterior
foram iniciados na década de 70 e tinham como indicação casos bastante graves com plano
mandibular acima de 50º. Desde então, foram se tornando mais usuais e normalmente incluem
a osteotomia do tipo LeFort I para uma reposição superior da maxila, permitindo o giro anti-
horário da mandíbula e assim, a correção da Mordida aberta (DENISON; KOKICH;
SHAPIRO, 1989).
13

O tratamento orto-cirúrgico para a mordida aberta esquelética sofreu modificações ao


longo dos anos e a estabilidade pós-cirúrgica passou a ser um dos fatores mais decisivos no
momento da escolha (HUANG, 1972). Os procedimentos cirúrgicos geralmente envolvem
osteotomias maxilares, mandibulares, uma combinação de ambas e a osteotomia alveolar
(HOPPENREIJS et al., 1997). O tipo de cirurgia a ser adotada varia desde um avanço linear
unimaxilar mais ou menos simples, até uma complexa cirurgia tridimensional bimaxilar, tudo
depende da deformidade esquelética (STANSBURY et al., 2010). As recidivas podem ocorrer
em qualquer caso de mordida aberta anterior independentemente do tipo de tratamento
adotado, até mesmo quando é realizada a cirurgia ortognática. Acredita-se que as recidivas
desenvolvidas em pacientes tratados cirurgicamente sejam de origem dento alveolar,
desencadeadas por disfunções bucais, por se tratar de pacientes adultos e apresentarem
crescimento mínimo ou nulo (JUSTUS, 2001). Portanto, entender a etiologia da MAA
desenvolvida em cada paciente, resulta em uma melhor escolha do tratamento e favorece a
estabilidade de sua correção em longo prazo (SHAPIRO, 2002). Há falta de consenso na
literatura em relação ao tratamento de escolha para a mordida aberta anterior, mas, parece ser
consenso que a conduta a ser tomada deve levar em consideração a idade do paciente e
maturação óssea. Além disso, há consenso de que a correção da mordida aberta anterior é
difícil e de pouca estabilidade (ARTESE et al., 2011), para cada tipo de hábito, a má oclusão
apresenta morfologia diferente.

Assim, para que se alcance sucesso e estabilidade nos tratamentos de mordida aberta
anterior, é importante primeiramente a compreensão acerca da etiologia em cada paciente, por
parte do ortodontista. Dessa forma, as diferentes posturas de língua em repouso, podem guiar
o planejamento do tratamento ortodôntico, tendo como finalidade principal a remoção do
agente causador (ARTESE, 2011). O tratamento da mordida aberta anterior, realizado em sua
fase inicial, engloba geralmente uma mecanoterapia simples, a exemplo da grade palatina
impedidora. Se aliada a uma colaboração do paciente, impede-se que uma má oclusão
incipiente, de origem dentoalveolar, se transforme em uma deformidade esquelética
permanente e de difícil tratamento, a qual pode requerer uma cirurgia ortognática
(PINHEIRO, 2017). O tratamento da mordida aberta ainda de forma precoce, oferece
melhores condições funcionais e estéticas (LIMA et al., 2002; FREITAS et al., 2003),
podendo ser realizado nas fases de dentição decídua, mista e permanente (MONGUILHOTT
et al., 2003). Entretanto, para a prevenção de desarmonias ósseas severas com necessidade de
14

intervenções cirúrgicas de maior complexidade, o tratamento para esse tipo de anomalia deve
ser precoce; eliminando assim todos os seus fatores etiológicos (MACIEL; LEITE, 2005).

A estabilidade da correção cresce significativamente, com a manutenção do equilíbrio


entre as estruturas do sistema estomatognático. Para o tratamento mais eficaz, a atuação
multidisciplinar entre o ortodontista, o otorrinolaringologista e fonoaudiólogo é indispensável,
facilitando o encaminhamento do paciente para os especialistas das demais áreas (psicologia,
pediatria e fisioterapia), caso seja necessário. (GÓIS, 2005). A abordagem multidisciplinar da
mordida aberta é um fator determinante e indispensável que influencia diretamente no sucesso
do tratamento. É importante que o ortodontista desenvolva essa visão global de tratamento,
tornando mais frequentes os seus encaminhamentos ao psicólogo, ao otorrinolaringologista e
ao fonoaudiólogo, culminando numa terapia eficaz e diminuindo o risco de recidivas.
(HENRIQUES, 2000).

3 METODOLOGIA
3.1 Tipo de Estudo
O presente estudo trata-se de um relato de caso descritivo. O estudo de caso de
caracteriza por uma análise de modo detalhado de um caso individual que explica a dinâmica
e a patologia de uma doença dada. É entendido como uma metodologia de um objeto de
estudo definido pelo interesse em casos individuais. Investiga um caso específico, bem
delimitado, contextualizado em tempo e lugar para que se possa realizar uma busca
circunstanciada de informações (VENTURA, 2007). Segundo Parente, 2010 um relato de
caso é uma descrição detalhada de casos clínicos, contendo características importantes sobre
sinais, sintomas e outras características do paciente e relatando os procedimentos terapêuticos
utilizados, bem como o desenlace do caso. O relato de caso individual pode ser expandido
para uma série de casos, onde descreve características de um número de pacientes com uma
determinada doença ou outro efeito.

3.2 Caracterização da Área de Estudo e amostra


O estudo será realizado na cidade de Teresina (PI), no serviço escola integrado de saúde
Carolina Freitas Lira (SIS) que faz parte de um projeto do Centro Universitário Santo
Agostinho (UNIFSA) na clínica da criança e adolescente. A clínica fica localizada Avenida
Barão de Gurguéia 2636, Bairro São Pedro.
15

3.3 Amostra

Relato de 1 caso clinico de um paciente, 9 anos de idade. O atendimento será realizado


na clínica escola do Centro Universitário santo Agostinho, na clínica da criança e adolescente.

3.4 Procedimento de Coleta de Dados


Os dados do caso clínico coletados serão compostos por fotografias de face, frontal,
frontal sorrindo e perfil. Fotografias intrabucal (frontal, lateral esquerdo, lateral direito e
oclusais). Exames radiográficos (radiografia panorâmica, telerradiografia lateral) pré e pós
tratamento, além do prontuário clínico do paciente. Serão utilizados dados prévios coletados
na clínica de pediatria do Centro Universitário Santo Agostinho (UNIFSA).

3.4 Aspectos Legais e Éticos


Vale ressaltar que os princípios de autonomia, não-malícia, benevolência e justiça
consagrados na resolução 466/12 e/ou 510/16 serão respeitados em todas as etapas deste
estudo. Portanto, para a produção deste projeto, o paciente em tratamento assinara uma
Cláusula de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e O Termo de Assentimento Livre e
Esclarecido (TALE) que será um para o responsável e outro para o paciente.

3.5 Riscos e Benefícios


Benefícios: correção da má oclusão, o procedimento vai gerar uma melhor qualidade de
vida ao paciente, melhorando a estética e a função. Riscos: recidiva e/ou o procedimento não
ser eficiente para o paciente. Esses riscos de recidivas são diminuídos com a cooperação e
colaboração do paciente no tratamento proposto.
16

4 CRONOGRAMA
Este projeto está previsto para ser desenvolvido em 11 meses, de acordo com o
cronograma abaixo.
2022

OUT
ABR

MAI

DEZ
FEV

JUN

JUL

SET
MA

AG

NO
ATIVIDADES

Escolha do tema e do orientador

Encontros com o orientador

Pesquisa bibliográfica preliminar

Leituras e elaboração de resumos


Elaboração do projeto
Apresentação do Projeto de
Pesquisa
Submissão do Projeto de Pesquisa
a Plataforma Brasil/CEP-CONEP
Entrega do projeto de Pesquisa no
Protocolo do UNIFSA
Revisão bibliográfica
complementar
Coleta de dados
Análise dos dados
complementares
Redação do Artigo
Revisão do Artigo
Qualificação do Artigo
Entrega do Artigo no Protocolo do
UNIFSA

Apresentação do Artigo em banca

Encaminhamento do Relatório
Final da Pesquisa ao CEP
17

5 ORÇAMENTO
QUANTIDA VALOR
TOTAL (R$)
DESCRIÇÃO DE UNITÁRIO (R$)

Papel A4 1 resma 15,00 15,00

Computador 1 2.593,00 2.593,00

Impressora 1 1.300,00 1.300,00

Tinta para
1 59,90 59,90
impressora

Caneta 3 1,50 4,50

Lápis 2 1,50 3

Kit clínico 1 66,87 66,87

Aparelho
ortodôntico
1 100,00 100,00
(confecção
laboratorial)

Badeja aço
1 27,90 27,90
inox

Material de
moldagem
(moldeiras, alginato, 1 221,21 221,21
gesso, Cuba,
espátulas)

Encadernaçã
1 6,00 6,00
o

TOTAL R$ 4.397,38

*Todos os gastos serão financiados por Thamires Alerrandra Veloso da Rocha e Camila de Freitas Viana.
18

6 RESULTADOS ESPERADOS
A utilização do aparelho ortodôntico proposto será eficaz para o tratamento da má
oclusão.

6.1 Desfecho Primário


Correção da mordida aberta.
6.2 Desfecho Secundário
Melhora na fala, deglutição e estética facial.
19

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postretention. Am J Orthod Dentofacial Orthop, v. 137, n. 3, p. 302, 2010.
25

APÊNDICE A

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTO


AGOSTINHO

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Você está sendo convidado (a) como voluntário (a) a participar da pesquisa: A eficácia da
ortodontia preventiva no tratamento precoce da mordida aberta anterior: relato de caso. Esta pesquisa
será realizada por alunos do Curso de Odontologia, do Centro Universitário Santo Agostinho – FSA.
O TCLE será impresso em 02 vias e rubricado em todas as páginas e assinado ao seu término por você
e pelos pesquisadores.

DA JUSTIFICATIVA / OBJETIVOS / PROCEDIMENTOS: O motivo que nos leva a


realizar a intervenção Ortodôntica, é que o trabalho acarretara benefícios tanto aos participantes, como
á comunidade institucional e acadêmica, somando dados científicos atualizados, assim como, ser fonte
de campo de pesquisas a respeito do tema estudado. Por conseguinte, esta pesquisa contribuirá de
forma significante para esta seleção, visto que possam ser observadas a vantagens funcionais e
estéticas, já que o tratamento da mordida aberta anterior trará melhor quallidade de vida ao
participante. O objetivo desse projeto é mostrar que o tratamento precoce da mordida aberta anterior é
eficaz, além de realizar a instalação do aparelho ortodontico de escolha. Antes da realização de cada
um destes procedimentos, serão explicadas as técnicas que serão utilizadas.

RISCOS: Este estudo apresenta risco mínimo aos participantes, como o desconforto em participar
das avaliações propostas (que poderá gerar constrangimento durante a avaliação dos questionários e
incômodo durante a avaliação clínica) e desconforto. Na hipótese de houver incomodo quanto aos
questionários o participante será convidado a fazer a avaliação quando lhe for conveniente (visando
evitar esses possíveis riscos, a avaliação dos questionários e antropométrica será realizada
individualmente). Pode haver desconforto do participante em decorrência da utilização do aparelho,
porém o risco é mínimo pois, este, está de acordo com o tratamento que consiste no melhor
prognnóstico, a estrutura física do local execução do tratamento, oferece banheiros e as pesquisadoras
se responsabilizarão pela intervenção (ligar para o atendimento de urgência 192 e solicitar ajuda) e
devidos cuidados com os participantes da pesquisa, terá garantia do direito integral gratuita devido a
danos diretos/indiretos e imediatos/tardios pelo tempo que for necessário e garantia de buscar
26

indenização diante de eventuais danos decorrentes da pesquisa , como custeamento de exames,


consultas médicas e nutricional, caso for necessário. Informamos que as despesas referentes a pesquisa
em curso, não restringindo ao transporte e a alimentação serão ressarcidas pelos pesquisadores. Caso
negue-se, em qualquer momento desta coleta, a participar da pesquisa ou houver descontinuação do
estudo por alguma eventualidade, você será informado e não terá prejuízos e o pesquisador
comunicará sua desistência e descontinuidade da coleta ao Sistema CEP/CONEP.

BENEFÍCIOS: Os benefícios em decorrência do estudo são relevantes e maiores que os riscos,


como melhoria do quadro de má oclusão, por meio do tratamento proposto, refletindo na melhoria da
qualidade de vida do participante. Também pode ajudar no processo de fonação e auxiliar na
deglutição. Também, o conhecimento sobre o caso clínico desses participantes permite o repasse de
informações importantes para o público em questão e será de grande valia para auxiliar na seleção dos
mesmos nessa fase e pode servir como dados para outras pesquisas que envolva pessoas. Os resultados
deste estudo serão repassados ao Comitê de ética e a comunidade acadêmica em evento científico e
publicação de artigo em revistas indexadas na área de ciências da Saúde.

FORMA DE ACOMPANHAMENTO E ASSISTÊNCIA: Todos os riscos da pesquisa serão


acompanhados e será de inteira responsabilidade dos pesquisadores, que dispõem de estratégias pra
minimizar esses riscos, como conscientizar os participantes da não obrigatoriedade da participação,
respeitando o espaço de cada um, proporcionando-lhes total conforto entre eles e facilitando a coleta
de dados.

GARANTIA DE ESCLARECIMENTO, LIBERDADE DE RECUSA E GARANTIA DE


SIGILO: Você será esclarecido (a) sobre a pesquisa em qualquer aspecto que desejar. Você é livre
para recusar-se a participar, retirar seu consentimento ou interromper a participação a qualquer
momento. A sua participação é voluntária e a recusa em participar não irá acarretar qualquer
penalidade ou perda de benefícios.

Os pesquisadores irão tratar a sua identidade com padrões profissionais de sigilo. Os resultados da
pesquisa serão enviados para a instituição e permanecerão confidenciais. Seu nome ou o material que
indique a sua participação não será liberado sem a sua permissão. Você não será identificado(a) em
nenhuma publicação que possa resultar deste estudo.
27

CUSTOS DA PARTICIPAÇÃO: A participação no estudo não acarretará custos para você e não
será disponível nenhuma compensação financeira adicional.

DECLARAÇÃO DO PARTICIPANTE OU DO RESPONSÁVEL LEGAL:

Eu, ______________________________________________ fui informada (o) dos objetivos da


pesquisa acima de maneira clara e detalhada e esclareci minhas dúvidas. Sei que em qualquer
momento poderei solicitar novas informações e motivar minha decisão se assim o desejar. O(a)
professor(a) orientador(a) Gregório Antônio Soares Martins, certificou-me de que todos os dados desta
pesquisa serão confidenciais.

Também sei que caso existam gastos adicionais, estes serão absorvidos pelo orçamento da pesquisa.
Em caso de dúvidas poderei chamar a estudante Camila De Freitas Viana e Thamires Alerrandra
Veloso Da Rocha, assim como, a professora orientadora Patrícia Lima Ventura, no telefone (86)
988297038

Declaro que concordo em participar desse estudo e que recebi uma cópia deste Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido e me foi dada a oportunidade de ler e esclarecer todas as minhas
dúvidas.
28

Nome Assinatura do Participante Data

Nome Assinatura do Pesquisador Data

Nome Assinatura do Pesquisador Data

Nome Assinatura do Orientador Data

Em caso de dúvidas com respeito aos aspectos éticos deste estudo, você poderá consultar:

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTO AGOSTINHO


- UNIFSA

Endereço: Av. Prof. Valter Alencar, 665

São Pedro, CEP: 64.019-625, Teresina/Piauí.

Fone/Fax (86) 3218-2810

Email: [email protected]
29

APÊNDICE B

TERMO DE ASSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TALE)

Você está sendo convidado (a) como voluntário (a) a participar da pesquisa: A eficácia da
ortodontia preventiva no tratamento precoce da mordida aberta anterior: relato de caso. Esta pesquisa
será realizada por alunos de Odontologia, do Centro Universitário Santo Agostinho – UNIFSA. O
Termo de Assentimento Livre e Esclarecido será impresso em 02 vias e rubricado em todas as páginas
e assinado ao seu término por você e pelos pesquisadores.

Você será esclarecido (a) sobre a pesquisa em qualquer aspecto que desejar. Você é livre para recusar-
se a participar, retirar seu consentimento ou interromper a participação a qualquer momento. A sua
participação é voluntária e a recusa em participar não irá acarretar qualquer penalidade ou perda de
benefícios.

Os pesquisadores irão tratar a sua identidade com padrões profissionais de sigilo. Os resultados da
pesquisa serão enviados para a instituição e permanecerão confidenciais. Seu nome ou o material que
indique a sua participação não será liberado sem a sua permissão. Você não será identificado(a) em
nenhuma publicação que possa resultar deste estudo.

OBJETIVOS: O objetivo desse projeto é demonstrar através de um relato de caso que o tratamento
precoce da mordida aberta anterior é eficaz.

ESCOLHA DO PARTICIPANTE: A escolha deste público se deu pelo fato de ser criança que
possui dentadura mista ou decídua com Mordida aberta anterior, possibilitando assim o tratamento
precoce dessa má oclusão.
30

PROCEDIMENTOS: Primeiramente, o participante será convidado a preencher uma ficha com


seus dados pessoais e logo depois se iniciará os procedimentos. O participante vai ser submetido a
uma avaliação odontológica onde será avaliado o padrão facial, tipo de mordida. Após a avaliação será
feito a moldagem do participante para a confecção do aparelho ortodôntico proposto. Após a
instalação do aparelho, serão feitas avaliações a cada 15 dias para verificar o tratamento proposto.

RISCOS: Este estudo apresenta risco mínimo aos participantes, como o desconforto em participar das
avaliações propostas (que poderá gerar constrangimento durante a avaliação dos questionários e
incomodo durante a avaliação). Na hipótese de houver incomodo quanto aos questionários ou
avaliação o participante será convidado a fazer a avaliação quando lhe for conveniente. Pode haver
desconforto no participante em decorrência do uso do aparelho, porém o risco é mínimo. Entretendo,
as pesquisadoras se responsabilizarão pela intervenção (ligar para o atendimento de urgência 192 e
solicitar ajuda) e devidos cuidados com os participantes da pesquisa, terá garantia do direito integral
gratuita devido a danos diretos/indiretos e imediatos/tardios pelo tempo que for necessário e garantia
de buscar indenização diante de eventuais danos decorrentes da pesquisa, como custeamento de
exames, consultas médicas e nutricional, caso for necessário. Informamos que as despesas referentes a
pesquisa em curso, não restringindo ao transporte e a alimentação serão ressarcidas pelos
pesquisadores. Caso negue-se, em qualquer momento desta coleta, a participar da pesquisa ou houver
descontinuação do estudo por alguma eventualidade, você será informado e não terá prejuízos e o
pesquisador comunicará sua desistência e descontinuidade da coleta ao Sistema CEP/CONEP.

BENEFÍCIOS: Os benefícios em decorrência do estudo são relevantes e maiores que os riscos,


como melhoria da qualidade de vida do participante, por meio do participante refletindo no
desempenho funcional e estético. Também pode ajudar no processo de fonação e auxiliar na
deglutição. Além disso, terão acesso ao aparelho ortodôntico sem custo. Também, o conhecimento
sobre o caso clínico desses participantes permite o repasse de informações importantes para o público
em questão e será de grande valia para auxiliar no tratamento e pode servir como dados para outras
pesquisas que envolva pessoas. Os resultados deste estudo serão repassados ao CEP do centro
Universitário Santo Agostinho e a comunidade acadêmica em evento científico e publicação de artigo
em revistas indexadas na área de ciências da Saúde.

FORMA DE ACOMPANHAMENTO E ASSISTÊNCIA: Todos os riscos da pesquisa serão


acompanhados e de inteira responsabilidade dos pesquisadores, que dispõe de estratégias pra
minimizar esses riscos, como, conscientizar os pesquisados da não obrigatoriedade de participação,
respeitando o espaço de cada participante, proporcionando total conforto entre os participantes e
facilitando na hora da coleta de dados.
31

CUSTOS DA PARTICIPAÇÃO: A participação no estudo não acarretará custos para você e não
será disponível nenhuma compensação financeira adicional.

DECLARAÇÃO DO PARTICIPANTE:

Eu, ______________________________________________ fui informada (o) dos objetivos da


pesquisa acima de maneira clara e detalhada e esclareci minhas dúvidas. Sei que em qualquer
momento poderei solicitar novas informações e motivar minha decisão se assim o desejar. O(a)
professor(a) orientador(a) Gregório Antônio Soares Martins certificou-me de que todos os dados desta
pesquisa serão confidenciais.

Também sei que caso existam gastos adicionais, estes serão absorvidos pelo orçamento da pesquisa.
Em caso de dúvidas poderei chamar a estudante Camila De Freitas Viana e Thamires Alerrandra
Veloso Da Rocha, assim como, o professor orientador Gregório Antônio Soares Martins no telefone
(__) _____________.

Declaro que concordo em participar desse estudo. Recebi uma cópia deste termo de assentimento e me
foi dada a oportunidade de ler e esclarecer as minhas dúvidas.

Nome Assinatura do Participante Data

Nome Assinatura do Pesquisador Data

Nome Assinatura do Pesquisador Data

Nome Assinatura do Orientador Data

Em caso de dúvidas com respeito aos aspectos éticos deste estudo, você poderá consultar:

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTO


AGOSTINHO - UNIFSA

Endereço: Av. Prof. Valter Alencar, 665

São Pedro, CEP: 64.019-625, Teresina/Piauí.

Fone/Fax (86) 3218-2810

Email: [email protected]
32

APÊNDICE C

Declaração do(s) Pesquisador(es)

Pesquisa em Humanos da UNIFSA

Ao Comitê de Ética em Pesquisa do UNIFSA

Eu, Gregório Antônio Soares Martins, responsável pela pesquisa, e Camila de Freitas Viana e
Thamires Alerrandra Veloso da Rocha demais pesquisadores da pesquisa que se intitula “A eficácia da
ortodontia preventiva no tratamento precoce da mordida aberta anterior: relato de caso", declaro
(amos) que:

● Assumo (imos) o compromisso de cumprir os Termos da Resolução nº 466/2012 e/ou 510/16

(adequar aos procedimentos metodológicos da pesquisa) do Conselho Nacional de Saúde, do


Ministério da Saúde e demais resoluções complementares à mesma;

● Assumo (imos) o compromisso de zelar pela privacidade e pelo sigilo das informações, que serão

obtidas e utilizadas para o desenvolvimento da pesquisa;

● Os materiais e as informações obtidas no desenvolvimento desta pesquisa serão utilizados apenas

para se atingir o(s) objetivo(s) previsto(s) neste estudo e não serão utilizados para outros fins sem o
devido consentimento dos voluntários;

● Os materiais e os dados obtidos ao final da pesquisa serão arquivados sob a responsabilidade do

pesquisador responsável/orientador (nome completo) da área de (área); que também se


responsabilizará pelo descarte dos materiais e dados, caso os mesmos não sejam estocados ao final
da pesquisa.

● Não há qualquer acordo restritivo à divulgação pública dos resultados;

● Os resultados da pesquisa serão tornados públicos através de publicações em periódicos científicos

e/ou em encontros científicos, quer sejam favoráveis ou não, respeitando-se sempre a privacidade e
os direitos individuais dos participantes da pesquisa;
33

● O CEP-UNIFSA será comunicado da suspensão ou do encerramento da pesquisa por meio de

relatório apresentado anualmente ou na ocasião da suspensão ou do encerramento da pesquisa com


a devida justificativa;

● O CEP-UNIFSA será imediatamente comunicado se ocorrerem efeitos adversos resultantes desta

pesquisa com os participantes;

● Esta pesquisa ainda não foi iniciada, ficando os pesquisadores cientes de que a coleta de dados só

será iniciada mediante parecer de aprovação pelo CEP/UNIFSA.

Teresina, ____ de ___________ de 2022

Pesquisador responsável (assinatura, nome e CPF)

Demais pesquisadores (assinatura, nome e CPF)

Demais pesquisadores (assinatura, nome e CPF)

Demais pesquisadores (assinatura, nome e CPF)


34

APÊNDICE D

CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTO AGOSTINHO – UNIFSA

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA

TERMO DE COMPROMISSO DE UTILIZAÇÃO DE DADOS – TCUD

Eu (Nós), abaixo assinado(s), pesquisadores envolvidos no projeto de título A eficácia da ortodontia


preventiva no tratamento precoce da mordida aberta anterior: relato de caso, me (nos) compromet(o)
(emos) a manter a confidencialidade sobre os dados coletados nos arquivos da Instituição Centro
Universitário Santo Agostinho (UNIFSA), bem como a privacidade de seus conteúdos, como
preconizam os Documentos Internacionais e a Res. 466/12 do Conselho Nacional de Saúde.

Informo que os dados a serem coletados em prontuários que dizem respeito à avaliação previa
que contribuirá para o desenvolvimento do tratamento ortodôntico proposto na clínica de
odontopediatria da UNIFSA em Teresina-Piauí, ocorridos entre as datas de: fevereiro de 2022 a
novembro de 2022.

TERESINA, ____ de _____de 2022

Envolvidos na manipulação e coleta dos dados

Nome completo CPF Assinatura


35

APÊNDICE E

s
'
CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTO AGOSTINHO
CURSO DE ODONTOLOGIA
FICHA DA CLÍNICA INTEGRADA DE ATENÇÃO À CRIANÇA E AO
ADOLESCENTE

1 - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Eu, , responsável legal pelo


menor , por este instrumento de autorização por
mim assinado, dou pleno consentimento ao Centro Universitário Santo Agostinho (UNIFSA) para, por
intermédio de seus professores, assistentes e alunos devidamente autorizados, fazer diagnósticos,
planejamento e tratamento, bem como utilizar técnicas de controle do comportamento (como Controle pela
voz/ Gerenciamento da comunicação, Falar-mostrar-fazer, Técnica da Mão sobre a boca ou até mesmo
contenção física) de acordo com os conhecimentos enquadrados no campo dessa especialidade.

Tenho pleno conhecimento de que as clínicas e laboratórios, aos quais o paciente é submetido para fins de diagnóstico
elou tratamento, têm como principal objetivo a instrução e demonstração para estudantes de Odontologia. Concordo, pois,
com toda orientação seguida, quer para fins didáticos, de diagnóstico elou tratamento.

Concordo também que radiografias, fotografias, modelos, desenhos, históricos de antecedentes


familiares, resultados de exames clínicos e de laboratórios, e quaisquer outras informações concementes ao
planejamento de diagnóstico elou tratamento, constituem propriedade exclusivas desta instituição, a qual
dou pleno direito de uso para quaisquer fins de ensino, pesquisa e de divulgação em congressos, jornais elou
revistas científicas do país e do exterior, respeitando os respectivos códigos de ética.

Dou também como verdadeiras todas as informações por mim prestadas e contidas no prontuário odontológico.

Poderei, a qualquer momento, pedir o cancelamento do tratamento a que estou sendo submetido, sem que isto
provoque qualquer tipo de penalização.

Por ser assim, firmo o presente documento, que poderá, inclusive, ser usado como atestado em decisões
judiciais.

Teresina, de de

Assinatura do paciente ou responsável Professor responsável


E

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