As Tramas Da Leitura: Modulo I

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As Tramas da

Leitura

MODULO I
Objetivamos com este módulo:
Conceituar leitura, leitor, letramento e

OBJETIVOS
alfabetização;
Explorar os trajetos históricos dos modos de
ler;
Apresentar os tipos de leitores;
Abordar o papel social da leitura.
TECENDO A LEITURA

A vida é permeada de leituras feitas ao decorrer do tempo enquanto mera


duração. Ousamos dizer que em algum ponto da existência, ou de nossa vida, a leitura
e o próprio sujeito – o leitor – se entrelaçam de tal forma que tornam-se apenas
existência e memória. Ler está na gênese humana, pois, se ampliarmos a percepção de
leitura, podemos até considerá-la como um processo biológico, uma vez que o ato de
ler nos provoca diversas sensações físicas ao aguçar nossa memória e fazer fluir nossa
imaginação.

Leitura Mas afinal, qual o conceito de leitura?

A literatura sobre este termo é vasta, mas podemos destacar alguns conceitos
elaborados por Martins e Guaraldo.
"a leitura pode ser entendida como a decodificação mecanizada de signos, onde o
texto traz a resposta explícita ou como um processo dinâmico e de diálogo onde
leitor, autor e texto se confundem e as gerações de significados e sentidos vão
além do texto, pois vão ao encontro das diversas relações estabelecidas pelo leitor
e seu meio juntamente com o seu repertório intelectual." .(MARTINS, 2006).
Ler é Gerar "De forma ampla, a leitura pode ser compreendida como uma atribuição de
Sentido sentidos. Desse modo, pode ser utilizada tanto para a escrita como para a
oralidade, pois existe a possibilidade de leitura frente a qualquer forma
simbólica. Na chamada Sociedade da Informação, precisamos da leitura para
acessar as informações do nosso cotidiano, seja na rua, olhando muros, outdoors
e cartazes, nas placas, nos impressos publicitários, no jornal, na televisão e
internet. E também para ler uma revista em casa ou na sala de espera do
consultório do dentista, um livro na biblioteca, uma bula de remédio ou uma
receita médica, um e-mail, esse conhecimento é importante não apenas para o
mundo do trabalho, mas para a vida de cada um. Assim, a leitura é uma prática
social que nos ocorre mais diversos lugares e em que é preciso atribuir sentidos à
informação com a qual se interage." (GUARALDO, 2013, p. 55).
A LEITURA PELOS SENTIDOS

Você já deve ter ouvido algumas dessas expressões:


- "ler os sinais da natureza",
- "ler a mão",
- "ler as estrelas" etc...
Essas expressões revelam a estreita relação dos nossos sentidos com a Modos de
leitura. Estes modos de ler associam-se com o que Paulo Freire
chamava leitura de mundo. Segundo Freire (1982, p. 10) “A leitura do
Ler
mundo precede sempre a leitura da palavra e a leitura desta implica a
continuidade da leitura daquela.”
Ou seja, os repertórios culturais e informacionais que cada
individuo possui, agregados com suas experiências sensoriais, suas
memórias e histórias funcionam como links que dialogam com as mais
diversas leituras que o individuo faz do seu entorno ou na leitura de
alguma obra literária.
Modos de Ler pelos Sentidos
LEITURA LEITURA LEITURA LEITURA LEITURA LETURA
VISUAL AUDITIVA GUSTATIVA OLFATIVA TÁTIL INTUITIVA

ASSISTIR UM ESCULTAR SABOREAR SENTIR O RECONHECER LER O FUTURO


FILME, LER UMA MÚSICA UMA AROMA DO UM OBJETO NA PALMA DA
UM LIVRO, OU REFEIÇÃO OU CAFÉ OU SABER PELO TOQUE, MÃO, NAS
APRECIAR AUDIOLIVRO , UM BOM QUE SUA VÓ BRINCAR COM CARTAS DO
ESTÁ EM CASA TARÔ OU NA
UMA OUVIR VINHO. MASSA DE
PELO OLOR DE BOLA DE
EXPOSIÇÃO HISTÓRIAS SEU PERFUME É
MODELAR OU CRISTAL.
DE ARTE. AO REDOR DA REALIZAR. ARGILA, DAR
FOGUEIRA. UM ABRAÇO.
OS MODOS DE LER DE CADA ÉPOCA
ANTIGUIDADE IDADE MÉDIA FIM DA
IDADE MÉDIA IDADE
LEITURA EM LEITURA MODERNA
VOZ ALTA SILENCIOSA LEITOR DE
IMAGENS

NOS PRIMÓRDIOS DO NA IDADE MÉDIA COMEÇA A UMA PRATICA COMUM EM COM A POPULARIZAÇÃO DOS
DESENVOLVIMENTO DA POPULARIZAR-SE A MUITAS IGREJAS MEDIEVAIS, IMPRESSOS, ADVINDA DO
LEITURA E DA ESCRITA, CHAMADA LEITURA ERA A EXIBIÇÃO DE BIBLIAS SURGIMENTO DA PRENSA DE
A LEITURA EM VOZ SILENCIOSA,TIDA COMO ILUSTRADAS. COMO NA GUTENBERG, FAZ COM QUE NA
ALTA ERA UMA PRÁTICA UMA FORMA DE RESPEITO IDADE MÉDIA MUITAS IDADE MODERNA HAJA A
COMUM. SEGUNDO AO TEXTO E DE MELHORAR PESSOAS NÃO ERAM CONVIVENCIA DOS MAIS
MANGUEL (1997), O A ABSORÇÃO DAS ALFABETIZADAS, A IGREJA VARIADOS MODOS DE LER.
VELHO PROVERBIO: A IDEIAS,POIS POSSUÍAM UMA USAVAM AS ILUMINURAS CONTINUAM AS LEITURAS EM
ESCRITA FICA, AS CONCENTRAÇÃO MAIOR. PARA CATEQUIZAR A PLEBE, VOZ ALTA, NAS REUNIÕES
PALAVRAS VOAM, ERA MANGUEL (1997) CITA A QUE FICAVA ADMIRADA COLETIVAS DE
USADO NA CENA DE SANTO COM AS REPRESENTAÇÕES
ANTIGUIDADE COMO UM TRABALHADORES, NOS
AGOSTINHO ADMIRANDO A DO CÉU E DO INFERNO COMO
ENCONTROS DE SENHORAS,
ELOGIO A PALAVRA LEITURA SILENCIOSA DE NARRAVAM AS ESCRITURAS.
DITA EM VOZ ALTA, QUE ASSIM COMO A LEITURA
SANTO AMBROSIO, QUE
SE PROPAGA JAMAIS LIA EM VOZ ALTA. SILENCIOSA E VISUAL
RAPIDAMENTE, VOA. PERMANECEM.
OS MODOS DE LER DE CADA ÉPOCA
IDADE
COMTEMPORÂNEA

O NAVEGADOR

O BUM TECNOLÓGICO
INICIADO COM O FIM DA 2°
GUERRA MUNDIAL
POSSIBILITOU INÚMERAS
POSSIBILIDADES DE LER. A
TV, O RÁDIO E O
SURGIMENTO DA
INTERNET AUMENTARAM
O ACESSO A INFORMAÇÃO
E AGUÇARAM AINDA MAIS Conhecemos um pouco sobre as
NOSSAS LEITURAS, SEJAM conceituações de leitura e a
ELAS VISUAIS, AUDITIVAS, evolução dos modos de ler, mas por
SILENCIOSAS ETC. onde anda o sujeito que lê? Vamos
descobrir?
DESFIANDO HISTÓRIAS E CONSTRUINDO SENTIDO

Aquele que desfia as tramas da leitura é o leitor. Ele não pode ser resumido a mero decodificar
de signos, pois é exercendo a leitura que constrói suas vivências e seu cotidiano. O leitor descortina o
texto, decifra os mistérios ao seu redor, vai além da página escrita, ele produz sentido. Michel de
Certeau (2013) ao dedicar seu livro, a Invenção do cotidiano, aos leitores, nos apresenta uma das mais O LEITOR
poéticas conceituações para este sujeito produtor de sentido.
"[...] Herói comum. Personagem disseminada. Caminhante inumerável. Invocando, no limiar de
meus relatos, o ausente que lhes dá princípio e necessidade, interrogo-me sobre o desejo cujo
objeto impossível ele representa. A este oráculo que se confunde com o rumor da história, o que é
que pedimos para nos fazer crer ou autorizar-nos a dizer quando lhe dedicamos a escrita que
outrora se oferecia em homenagem aos deuses ou as musas inspiradoras?” (CERTEAU, p.55,
2013).
A CLASSIFICAÇÃO DOS LEITORES

Até agora nós conhecemos os conceitos de leitura e os modos de ler ao longo de nossa história, mas com a
E OS TIPOS DE evolução das tecnologias de comunicação e informação, como o livro, também podemos classificar os tipos de
LEITORES? leitores. Lucia Santaella (2014), classifica os leitores em quatro tipos, conforme as ambiências de leitura, os
suportes que prefere ler e o modo, são eles: contemplativo, movente, imersivo e ubíquo. Santaella (2014) também
apresenta uma nova modalidade de leitor, ainda em formação, o leitor prossumidor.
CONHECEREMOS ADIANTE AS CARACTERÍSTICAS DESSES TIPOS DE
LEITORES
OS TIPOS DE LEITORES SEGUNDO LUCIA SANTAELLA

LEITOR LEITOR LEITOR LEITOR LEITOR


CONTEMPLATIVO MOVENTE IMERSIVO UBÍQUO PROSSUMIDOR
Esse leitor é silencioso e O leitor movente é aquele Este é aquele leitor que se Para esse leitor, toda hora e É aquele que lê e produz
compenetrado no texto. das leituras rápidas, que perde nos links e lugar possibilita uma leitura, nas plataformas
Prefere a solidão se atualiza ao andar pelas labirintos da internet. pois não encontra multimídia. Os booktubers

compartilhada com o dificuldades para ler.


ruas da cidade ou no Usufrui das ou bookstagramers
Agrega as caracteristicas do
livro. Pode-se dizer que é folhear das revistas e potencialidades do mundo representam muito das
leitor movente e imersivo.
tradicional, pois ainda é jornais. É apegado as virtual. É um leitor "high- caracteristicas desse leitor.
Hoje usufrui da facilidade de
apegado aos suportes imagens, adora o cinema, tech", nativo digital.
ler pelo smartphone, tablet e
físicos de registro do a TV e o teatro. outros dispositivos móveis.
saber.
VOCÊ CONHECE OS DIREITOS DO LEITOR?
Segundo Daniel Pennac (1993), o leitor possui os seguintes direitos:

1 O DIREITO DE NÃO LER

2 O DIREITO DE PULAR PÁGINAS

3 O DIREITO DE NÃO TERMINAR O LIVRO

4 O DIREITO DE RELER

5 O DIREITO DE LER QUALQUER COISA


6 O DIREITO AO BOVARISMO
(DOENÇA TEXTUALMENTE TRANSMISSÍVEL)

7 O DIREITO DE LER EM QUALQUER LUGAR


8 O DIREITO DE LER UMA FRASE AQUI E OUTRA ALI
9 O DIREITO DE LER EM VOZ ALTA
10 O DIREITO DE CALAR
ALFABETIZAÇÃO, LETRAMENTO E LEITURA

A alfabetização e o letramento são fundamentos para o pleno exercício da leitura


literária e dos textos escritos. Como nossas sociedades, na concepção de Certeau, são
escriturísticas, aqueles que pouco ou não dominam o código linguístico, população
analfabeta e iletrada, são privados do acesso ao conhecimento contido nos textos.

VOCÊ SABIA?
VOCÊ SABE A DIFERENÇA ENTRE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO?
SEGUNDO O IBGE O BRASIL
TEM 11 MILHÕES DE
LETRAMENTO ALFABETIZAÇÃO ANALFABETOS
USE O QR CODE PARA ACESSAR A PESQUISA

"[...] o termo letramento surgiu do Alfabetização – processo de aquisição


conceito de alfabetização. Quando esta da “tecnologia da escrita”, isto é do
não dava mais conta das demandas conjunto de técnicas – procedimentos
sociais, ou seja, quando se percebeu que habilidades - necessárias para a prática
alfabetizar, no sentido de conhecer o de leitura e da escrita: as habilidades de
código linguístico e fazer uso rudimentar codificação de fonemas em grafemas e
deste não era suficiente para inserir o de decodificação de grafemas em
sujeito em sociedade, dando a plenitude fonemas, isto é, o domínio do sistema
de seus direitos, outro termo foi criado de escrita (alfabético ortográfico)
com o objetivo de designar a utilização (MORAIS; ALBUQUERQUE, 2007, p.
das habilidades de leitura e escrita: 15).
letramento." (FREIRE; BARBOSA,
2011, p. 57).
O PAPEL SOCIAL DA LEITURA

O acesso ao conhecimento e a informação é um dos requisitos essenciais para o pleno


exercício da cidadania. Nesse sentido a leitura exerce importante papel social, cultural e
politico na vida das pessoas. Com o advento da dita sociedade da informação e do
conhecimento, a leitura ganha ainda mais importância, uma vez que a todo momento se
produzem e disseminam-se informações e saberes por meio das tecnologias digitais.
A leitura proporciona mudanças sociais. Um exemplo disso, são as bibliotecas de
Medelín, na Colômbia, que ajudaram a diminuir a criminalidade nas comunidades onde atuam,
O CONHECIMENTO levando serviços de informação e acesso ao livro e a leitura.
DESTRÓI MITOS
Ler foi considerado por muitos governos totalitários como um ato subversivo,
portanto, a leitura configura um ato político. Um sujeito esclarecido é ciente de seus direitos e
deveres, sabe reclamar suas demandas aos governantes. Nossa história está repleta de exemplos
do impacto da leitura nas sociedades, recordemos algumas revoluções da história mundial,
como a Revolução Francesa e a Revolução Americana, impulsionadas pela divulgação dos
escritos iluministas, e a Revolução Russa, influenciada pelas leituras dos textos de Marxs,
Engels e outros pensadores daquele período.
Portanto, ao ter caráter social e político, a leitura também esta impregnada de cultura, pois
se cada época produziu seu leitor, esse modelou e remodelou seu tempo de acordo com as
leituras que fazia e tinha acesso.
COSTURANDO SENTIDOS...

Ler perpassa o domínio da decodificação do código linguístico e do


exercício da escrita, mas não fica somente no campo escrituristico, ela vai
além, busca o encontro com as infinitas possibilidades de produção de
sentido. Portanto, podemos afirmar que ler é: "Os verdadeiros
analfabetos são os
Uma prática da linguagem e da escrita; que aprenderam a
Uma prática social, portanto é também, prática cultural; ler e não leem."
Um exercício de liberdade, consequentemente, ato político; Mario Quintana
Geradora de sentido, possibilitando transformações sociais.

"Ler é inscrever-se no mundo como signo,


entrar na cadeia significante, elaborar
continuamente interpretações que dão sentido
ao mundo, registrá-la com palavras, gestos,
traços. Ler é significar e ao mesmo tempo
tornar-se significante. A leitura é uma escrita
de si mesmo, na relação interativa que dá
sentido ao mundo." (YUNES, 1995, p. 195).
REFERÊNCIAS
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: 2. Morar, cozinhar. Petrópolis – Rio de Janeiro:
Editora Vozes, 1996, 372 p.

CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: artes de fazer. Petrópolis – Rio de Janeiro: Editora
Vozes, 2013, 316 p.

FREIRE, José Adailton C.; BARBOSA, Daiane da C. Letramento e analfabetismo: reflexões sobre
conceituações, índices e desafios. Revista Científica do IFAL, Maceió, v. 1, n. 3, jul./dez. 2011.
Disponível em: http://www.kentron.ifal.edu.br/index.php/educte/article/view/42/33 Acesso em:17 set.
2020.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo – SP:
Autores Associados/Cortez, 1982.

GUARALDO, Tamara De Souza Brandão. Práticas de informação e leitura: mediação e apropriação


da informação nas cartas de leitores de um jornal popular do interior de São Paulo. 2013. 240 f. Tese
(Doutorado em Ciência da Informação) – Programa de PósGraduação em Ciência da Informação, INDICAÇÕES DE LEITURA
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Marília, 2013. LAJOLO, Marisa.; ZILBERMAN, Regina. A formação da leitura no Brasil. São Paulo – SP:
Ática, 1999, 374 p.
MANGUEL, Alberto. Uma história da leitura. São Paulo – SP: Companhia das Letras, 1997, 405p.
SANTOS, Ana Claudia Siqueira dos; PESSOA, Élida; PEREIRA, Maria José Garangau;
MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. São Paulo – SP: Editora Brasiliense, 2006, 96 p.
SILVA, Rozilene Nascimento Lima. ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: DOIS
CONCEITOS, UM PROCESSO. Disponível em: https://portal.fslf.edu.br/wp-
MORAIS, Artur Gomes de; ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de. Alfabetização e letramento.
content/uploads/2016/12/tcc3-6.pdf Acesso: 15 set. 2020.
Construir Notícias. Recife, PE, v. 07 n.37, p. 5-29, nov/dez, 2007.

SILVA, Theodoro da Silva. Leitura & Realidade Brasileira. Porto Alegre, Mercado
PENNAC, Daniel. Como um romance. Rio de Janeiro: Rocco, 1993. 167p.
Aberto, 1983. (Série Novas Perspectivas, 5).
QUINTANA, Mario. Prosa e Verso. São Paulo – SP: Globo, 2005, 152 p.
ZUMTHOR, Paul. Performance, Recepção, Leitura. São Paulo – SP: EDUC, 2000, 137 p.
SANTAELLA, Lucia. Leitor ubíquo e suas consequências para a educação. In: TORRES, Patrícia
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o Leitor. Produção. Produção de Anthony Minghella e Sydney Pollack; Dirigido por Stephen
YUNES, Eliana. Pelo Avesso: A Leitura e O Leitor - Nas Trapaças do Leitor.... Revista Letras - Ed. Daldry. EUA: Imagem filmes, 2008.
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