Questionário de Literatura Infantil

QUESTIONÁRIO DE LITERATURA INFANTIL
Há uma relação muito próxima entre o desenvolvimento da literatura

infantil e o século XIX, também conhecido como século de ouro para
esse gênero literário. Cabe abordar como os textos eram carregados
de um caráter nacionalista em sua formação, pois era necessária a
busca de um folclore que justificaria os verdadeiros valores
nacionais. Não é incomum compreender esse elemento da seguinte
forma: o ideal dos valores renascentistas, transmitido por meio de
lendas e fábulas grego-latinas, passa a ser substituído por um ideal
romântico.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado, ordene as
etapas a seguir de acordo com a origem da literatura infantil e como
ela se relacionou com as transformações sociais do século XIX:
( ) Com o surgimento e amadurecimento dos modernos estados
nacionais, há a busca pelos valores “originais” de determinado povo,
o que agregará valores considerados os legítimos da terra.
( ) Exemplo disso é como muitas obras direcionadas hoje para
crianças agregam o ar romântico da superação e da aventura.
( ) A produção dos irmãos Grimm mescla características românticas
e folclóricas, recolhendo lendas e contos orais, registrando-os e
transmitindo-os para a população em geral.
( ) O século XIX, fruto cultural das “Revoluções Burguesas”, trouxe
uma nova forma de se entender o mundo, e isso teve reflexos na
literatura.
( ) Essa literatura trará novas questões para o texto literário, como o
sentimentalismo e o individualismo. Há, por exemplo, narrativas que
promovem uma relação entre os conflitos do cotidiano, e o embate
com a natureza.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
2, 5, 3, 1, 4
Leia o trecho a seguir:

“As obras de Monteiro Lobato são de estilo único, a exemplos de
narrativas como A Menina do Narizinho Arrebitado e Emília no País da
Gramática. Nessas narrativas aventurescas encaixam-se situações,
personagens e celebridades que nasceram da invenção de Lobato ou
vivem na memória dos tempos (na História, na Lenda, na Literatura ou no
Mito). E aí está a maior originalidade de Monteiro Lobato: redescobrir
realidades estáticas, cristalizadas pela memória cultural, e dar-lhes nova
vida, em meio às “reinações” do pessoalzinho que vive no Sítio do Pica-
Pau Amarelo”.
Fonte: COELHO, N. N. Panorama histórico da literatura infantil/juvenil:
das origens indo-europeias ao Brasil contemporâneo. São Paulo:
Manole, 2010, p. 89.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a
literatura infantil brasileira, é possível afirmar que:
Lobato apresenta concepção de literatura para além do caráter
nacionalista, valorizando a vivência da criança a partir do meio
sociocultural.
Há correlação entre a formação do indivíduo e a prática da leitura na

mais tenra infância. A criança apresenta um vasto potencial para
desenvolver precocemente habilidades e práticas de leitura por meio de
motivações e estímulos.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre o
estatuto da literatura infantil, analise as afirmativas a seguir:
I. A literatura é um modo de adquirir o hábito de leitura da criança e do
jovem, e promover a construção do sujeito.
II. É importante instalar-se o hábito de leitura na criança e no
adolescente, pois é por meio das obras literárias que se permite
conhecer e descobrir o mundo, de maneira a perceber que a literatura é
vinculada à cultura e à sua época.
III. É importante ensinar crianças e jovens a adquirirem o gosto pela
leitura, mas de maneira que reconheçam que a leitura é um instrumento
de aprender os códigos linguísticos.
IV. A prática da leitura possibilita o desenvolvimento precoce da
imaginação, o que está atrelado ao desenvolvimento de diversas outras
habilidades cognitivas.
V. A literatura deve ser trabalhada fora da contextualidade do mundo
real, pois o mundo lúdico interfere na percepção do mundo real e,
consequentemente, prejudica o indivíduo em seu processo formativo.
Está correto apenas o que se afirma em:
I, II e IV

“Analisando a natureza dessa literatura, neste limiar do século XXI,
conclui-se que hoje não há um ideal absoluto de Literatura Infantil/Juvenil
[...]. Será ‘ideal’ aquela que corresponder a uma certa necessidade do
tipo de leitor a que ela se destina, em consonância com a época em que
ele está vivendo... Vista em conjunto, a atual produção de Literatura
destinada a crianças e jovens, entre nós, apresenta uma crescente
diversidade de opções temáticas e estilísticas, sintonizadas com a
multiplicidade de visões de mundo que se superpõem no emaranhado da
‘aldeia global’ em que vivemos”.
Manole, 2010, p. 289. (Adaptado).
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a origem
da literatura Infantil, é possível afirmar que:
a literatura infantil brasileira atualmente valoriza temáticas mais
sociais, tão presentes no cotidiano da criança do século XXI,
possibilitando, assim, o desenvolvimento do seu senso crítico,
cognitivo e afetivo.

“[...] a escola era terrível, seria melhor se ficássemos em casa, no quintal,
lendo. Mas era divertido quando brincávamos com os vocábulos: na
biblioteca havia livros, e as palavras eram como doces infinitos que a
gente guardava por um instante antes de se deliciar... mas às vezes
jogávamos na cara dos outros essas descobertas, de propósito,
cuspindo.”
Fonte: LUFT, L. “Senhores das Palavras”. In: Em outras palavras.
Record: Rio de Janeiro, 2006, p. 52.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a função
da literatura infantil, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s)
verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).
I. ( ) É por meio do texto literário que o leitor pode refletir para além dos
saberes escolares.
II. ( ) Na escola, a padronização dos saberes em ciclos associou o estudo
de literatura ao da língua.
III. ( ) A necessidade de capacitação do século XIX remeteu a literatura,
principalmente a infantil, a uma função utilitarista.
IV. ( ) Há projetos, desde o século XIX, que consideram o texto literário
na formação da criança.
V. ( ) Muitos textos voltados para o público infantil tem um
direcionamento mais doutrinário do que lúdico.
V, V, V, F, V.
Na busca por desvendar novas práticas sociais que têm se instaurado a

partir da democratização do saber promovida pela Internet e suas
tecnologias, encontramos a valorização da leitura, uma vez que o acesso
aos materiais digitais se realiza, a princípio, por meio dessa habilidade
linguística, sendo também, uma das mais exigidas pelos diversos
segmentos sociais, em especial o acadêmico. Buscamos, assim,
compreender como os alunos vêm significando a leitura de gêneros
digitais no contexto escola.
literatura infantil brasileira, analise as afirmativas a seguir:
I. No contexto atual, paulatinamente se consolida a experiência da leitura
por meio de dispositivos móveis digitais, sobretudo diante da tradição de
séculos da leitura em papel.
II. Um leitor de textos digitais também utiliza seus conhecimentos prévios
para fazer a busca sobre assuntos de obras a serem lidas.
III. Deve-se fomentar a interação com o texto infantil na
contemporaneidade, valorizando as habilidades de leitura do leitor
contemporâneo, principalmente pelo recurso às novas tecnologias.
IV. A transmissão de contos de fadas por meio digital afasta o aluno de
seu contexto formativo, de maneira que sua relação com seu folclore e
cultura se dispersa.
I, II e III.
No surgimento da literatura infantil brasileira em meados do século XIX,

obras precursoras (adaptações, traduções ou originais) representavam
em suas histórias conceitos educacionais baseados em valores morais,
sociais e culturais, com o intuito de moldar a formação da criança. Os
autores dessa época seguiram os quatros pilares do sistema educativo;
dentre esses, pode-se citar o que valorizava as obras clássicas de
autores consagrados do passado, como modelos da cultura a ser
compreendida e reproduzida.
Muito da produção literária direcionada para o público infantil tomava
como base os clássicos universais, de modo a seguir os mesmos
padrões da literatura “não infantil”. Considerando essas informações e o
conteúdo estudado sobre a literatura infantil brasileira, pode-se afirmar
isso porque:
essas produções literárias buscavam adaptar obras clássicas.
Há toda uma relação entre a evolução social e a produção literária.

Devemos entender, antes de qualquer coisa, que a escrita sempre
esteve associada a pequenos grupos: sacerdotes, nobreza
intelectualizada, poetas apoiados por mecenas. Progressivamente, com
o domínio mais amplo, ocorrerá a sofisticação desse texto, de modo a
não se limitar apenas ao deleite, mas a uma função social do texto.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado, ordene os
elementos a seguir de acordo com a sequência que estatuto da literatura
infantil estabelece a progressão do indivíduo em relação ao universo da
leitura:
( ) Descoberta.
( ) Impulso.
( ) Apreensão.
( ) Percepção.
( ) Imagem.
4, 1, 3, 2, 5
Na sua origem, muito do texto literário abordava um viés de transmissão

de valores, mas sem considerar que a criança constituía uma etapa
importante da vida, com necessidades diferenciadas. Posteriormente,
com a descoberta do conceito de infância, passou-se a abordar toda uma
série de elementos a serem analisados no texto, e como a criança
interage com este.
etapas a seguir de acordo com a sequência em que se dá a origem da
literatura infantil:
( ) A leitura, para a criança, bem mais que um meio de evasão ou de
socialização, é um meio de representação do real.
( ) Por esta via, texto e leitor se fundem – o que acentua a possibilidade
de impressão, sobre a consciência do leitor, dos modelos de
comportamento e dos conflitos vividos (ideologia) no universo.
( ) Para a criança, o processo psíquico de identificação (a interação de
subjetividade que nos lança para dentro dos livros) é ainda mais forte.
( ) Desse modo, o texto ajuda-a a reelaborar o real, sob a forma do jogo e
da ficção.
( ) Daí a necessidade de o escritor ter consciência plena do seu mistério.
Os papéis propostos pelos personagens são vividos pela imaginação
infantil com a força de um drama real.
4, 3, 1, 5, 2

“Para a criança, a interação de subjetividade que nos lança para dentro
dos livros é ainda mais forte [...]. Os papéis propostos pelos personagens
são vividos pela imaginação infantil com a força de um drama real. Por
esta via, texto e leitor se fundem – o que acentua a possibilidade de
impressão, sobre a consciência do leitor, dos modelos de comportamento
e dos conflitos vividos (ideologia) no universo. A leitura, para a criança,
bem mais que um meio de evasão ou de socialização, é um meio de
representação do real. Desse modo, o texto ajuda-a a reelaborar o real,
sob a forma do jogo e da ficção.”
Fonte: YUNES, E.; PONDÉ, G. Leitura e leituras da literatura infantil. São
Paulo: FTD, 1996, p. 41. (Adaptado).
Alguns autores alegam que o leitor seria a sexta categoria da narrativa
(precedido por narrador, personagem, ação, tempo e espaço).
Considerando o conteúdo estudado sobre a origem da literatura infantil, é
possível dizer que essa afirmação apresenta certa lógica, porque:
a obra literária realiza um diálogo entre o leitor e o texto.

“Compete hoje ao ensino da literatura não mais a transmissão de um
patrimônio já constituído e consagrado, mas a responsabilidade pela
formação do leitor. A execução dessa tarefa depende de se conceber a
leitura não como o resultado satisfatório do processo de alfabetização e
decodificação da matéria escrita, mas como atividade propiciadora de
uma experiência única com o texto literário [...]. Nesse sentido, o texto
literário introduz um universo que, por mais distanciado do cotidiano, leva
o leitor a refletir sobre sua rotina e a incorporar novas experiências.”
Fonte: ZILBERMAN, R.; SILVA, E.T. Literatura e pedagogia: ponto e
contraponto. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1990, p. 23.
da literatura infantil, é possível afirmar que:
o docente possui a responsabilidade de utilizar estratégias em prol
da formação do leitor.
Na busca por desvendar novas práticas sociais que têm se instaurado a

partir da democratização do saber promovida pela Internet e suas
tecnologias, encontramos a valorização da leitura, uma vez que o acesso
aos materiais digitais se realiza, a princípio, por meio dessa habilidade
linguística, sendo também, uma das mais exigidas pelos diversos
segmentos sociais, em especial o acadêmico. Buscamos, assim,
compreender como os alunos vêm significando a leitura de gêneros
digitais no contexto escola.
literatura infantil brasileira, analise as afirmativas a seguir:
I. No contexto atual, paulatinamente se consolida a experiência da leitura
por meio de dispositivos móveis digitais, sobretudo diante da tradição de
séculos da leitura em papel.
II. Um leitor de textos digitais também utiliza seus conhecimentos prévios
para fazer a busca sobre assuntos de obras a serem lidas.
III. Deve-se fomentar a interação com o texto infantil na
contemporaneidade, valorizando as habilidades de leitura do leitor
contemporâneo, principalmente pelo recurso às novas tecnologias.
IV. A transmissão de contos de fadas por meio digital afasta o aluno de
seu contexto formativo, de maneira que sua relação com seu folclore e
cultura se dispersa.
I, II e III

interage com este.
da ficção.
4, 3, 1, 5, 2

“Nas sociedades regidas pelo capital, nenhum saber é aleatório, todas as
atividades visam ao atendimento de uma demanda, e a escola atua, em
sua grande maioria, como espaço de perpetuação de normas e valores.
Não se torna espaço propriamente de prazer e emancipação, mas de
capacitação. Os textos a serem lidos são avaliados por resenhas ou
resumos, utilizados para a realização de testes ou, até, para evitar
destinos piores – na visão dos alunos –, como ler tal livro e fazer um
relatório de x páginas.”
Fonte: GERALDI, W. O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 2003, p.
12.
estatuto da literatura infantil, analise as afirmativas a seguir.
I. ( ) Em sua origem, a literatura infantil possuía um direcionamento para
a formação intelectual e cultural do indivíduo.
II. ( ) Em essência, o texto infantil era um reflexo das ideologias vigentes
a serem transmitidas para a criança.
III. ( ) Era por meio do texto infantil que muitas das crenças religiosas
eram transmitidas, como uma espécie de catequese literária.
IV. ( ) Com o texto literário direcionado para o público infantil, passou-se
a transmitir as lendas locais.
V. ( ) Desde a sua origem, o texto infantil tinha como premissa o
favorecimento do conceito de infância.
V, V, F, F, F

cuspindo.”
saberes escolares.
V, V, V, F, V

“As obras de Monteiro Lobato são de estilo único, a exemplos de
narrativas como A Menina do Narizinho Arrebitado e Emília no País da
Gramática. Nessas narrativas aventurescas encaixam-se situações,
personagens e celebridades que nasceram da invenção de Lobato ou
vivem na memória dos tempos (na História, na Lenda, na Literatura ou no
Mito). E aí está a maior originalidade de Monteiro Lobato: redescobrir
realidades estáticas, cristalizadas pela memória cultural, e dar-lhes nova
vida, em meio às “reinações” do pessoalzinho que vive no Sítio do Pica-
Pau Amarelo”.
Manole, 2010, p. 89.
literatura infantil brasileira, é possível afirmar que:
Lobato apresenta concepção de literatura para além do caráter
nacionalista, valorizando a vivência da criança a partir do meio
sociocultural.

“Analisando a natureza dessa literatura, neste limiar do século XXI,
conclui-se que hoje não há um ideal absoluto de Literatura Infantil/Juvenil
[...]. Será ‘ideal’ aquela que corresponder a uma certa necessidade do
tipo de leitor a que ela se destina, em consonância com a época em que
ele está vivendo... Vista em conjunto, a atual produção de Literatura
destinada a crianças e jovens, entre nós, apresenta uma crescente
diversidade de opções temáticas e estilísticas, sintonizadas com a
multiplicidade de visões de mundo que se superpõem no emaranhado da
‘aldeia global’ em que vivemos”.
Manole, 2010, p. 289. (Adaptado).
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a origem
da literatura Infantil, é possível afirmar que:
No surgimento da literatura infantil brasileira em meados do século XIX,

obras precursoras (adaptações, traduções ou originais) representavam
em suas histórias conceitos educacionais baseados em valores morais,
sociais e culturais, com o intuito de moldar a formação da criança. Os
autores dessa época seguiram os quatros pilares do sistema educativo;
dentre esses, pode-se citar o que valorizava as obras clássicas de
autores consagrados do passado, como modelos da cultura a ser
compreendida e reproduzida.
Muito da produção literária direcionada para o público infantil tomava
como base os clássicos universais, de modo a seguir os mesmos
padrões da literatura “não infantil”. Considerando essas informações e o
conteúdo estudado sobre a literatura infantil brasileira, pode-se afirmar
isso porque:
essas produções literárias buscavam adaptar obras clássicas
Os processos de produção textual, bem como a percepção de textos

produzidos para o desenvolvimento da criança e do jovem, passaram por
transformações significativas nos últimos tempos. O que acontecerá no
século XXI dependerá, até certo ponto, da relação simbiótica entre os
livros para criança e as escolas. O modo como os livros são tratados na
educação está diretamente ligado aos livros produzidos e
comercializados.
literatura infantil brasileira, analise as afirmativas a seguir e assinale V
para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).
I. ( ) Os escritores da atualidade devem buscar novas maneiras de
interagir com o novo tipo de leitor infantil.
II. ( ) Os livros ainda são um dos veículos impressos mais utilizados pelos
leitores,mas têm sido substituídos por mídias digitais, o que leva à
necessidade do desenvolvimento de novas estéticas para a literatura
infantil.
III. ( ) A escola deve priorizar o uso do livro impresso, de maneira
paralela ao avanço da tecnologia, que possibilita o acesso a livros
também pela internet.
IV. ( ) A forma de comercialização dos livros influencia no processo
educacional da literatura infantil.
V. ( ) Os livros impressos são predominantes na educação, motivo pelo
qual os avanços tecnológicos se mantiveram à parte da produção
literária, mesmo no século XXI.
V, V, F, V, F

I, II e IV.

“Analisando a natureza dessa literatura, neste limiar do século XXI, conclui-
se que hoje nã o há um ideal absoluto de Literatura Infantil/Juvenil [...]. Será
‘ideal’ aquela que corresponder a uma certa necessidade do tipo de leitor a
que ela se destina, em consonâ ncia com a é poca em que ele está vivendo...
Vista em conjunto, a atual produçã o de Literatura destinada a crianças e
jovens, entre nó s, apresenta uma crescente diversidade de opçõ es temá ticas
e estilísticas, sintonizadas com a multiplicidade de visõ es de mundo que se
superpõem no emaranhado da ‘aldeia global’ em que vivemos”.
Fonte: COELHO, N. N. Panorama histórico da literatura infantil/juvenil: das
origens indo-europeias ao Brasil contemporâneo. São Paulo: Manole, 2010,
p. 289. (Adaptado).
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a origem da
literatura Infantil, é possível afirmar que:

“Consta-me que a prioridade inicial deveria ser capacitar leitores
inconsistentes, determinados, cheios de dúvidas, atentos para o
potencial que uma história pode abordar, competentes para entender o
motivo de não terem aproveitado ao máximo determinada história. Texto
literário é arte, é prazer, e cabe à escola abraçar essa marca educativa, o
que envolve, também, ensinar a gostar e a criticar”.
Fonte: ABRAMOVICH, F. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São
Paulo: Scipione, 1995, p. 148.
Considerando essas informações e os conteúdos estudados, analise as
formas como a literatura infantil foi utilizada no decorrer das épocas,
tendo como base as premissas da função da literatura infantil, e associe-
as com suas respectivas características.
1) Leitura utilitarista.
2) Leitura cultural.
3) Leitura sociológica.
4) Leitura filosófica.
5) Leitura histórica.
( ) Muito do potencial dos contos de fadas foi utilizado como forma de
representar as relações familiares nas respectivas sociedades, a
exemplo do conto O gato de botas.
( ) Vários escritores, como Monteiro Lobato na obra A menina do
narizinho arrebitado, trabalharam o texto literário tendo como premissa
leituras que envolviam as transformações sociais.
( ) No decorrer da formação do arcabouço literário infantil brasileiro,
houve casos de textos utilizados em prol da visão utilitarista e doutrinária,
a exemplo da obra Contos Pátrios, de Olavo Bilac.
( ) Diferentes escritores também utilizaram o texto infantil para apontar
eventos históricos, como a modernização do Brasil e as transformações
do campo, presentes em textos como Taja e sua gente, de José J. Veiga.
( ) Há obras nas quais a linguagem lírica é utilizada em prol do estudo
sobre a organização do mundo, como as ideias são formadas e como as
mentalidades se desenvolvem, a exemplo da obra O mundo de Sofia, de
Jostein Gaarder.
2, 3, 1, 5, 4

“[...] prepararam a Literatura Infantil de nossos dias, e, com ela, a
Literatura Infantil Brasileira, que só no século XX encontra seu verdadeiro
clima. E, com pouco tempo de vida que ainda tem, já oferece a nossas
crianças um acervo considerável de belas obras e notáveis autores,
como: Fernanda Lopes de Almeida, Lilia de Barro Malferrari, Lygia
Bojunga, Érico Veríssimo, Joel Rufino dos Santos, Moacir C. Lopes, Ruth
Rocha [...] e tantos outros.”
Fonte: CARVALHO, B. V. A literatura infantil: visão histórica e crítica. São
Paulo: Global, 1989, p. 45.
literatura infantil brasileira, analise as afirmativas a seguir.
I. Há uma produção literária infantil voltada para transmitir valores pátrias
logo após a recém-formada república.
II. Pode-se dizer que a literatura infantil se divide em pré e pós-Monteiro
Lobato.
III. A literatura voltada para crianças, no Brasil, só surgiu após Monteiro
Lobato.
IV. A literatura infantil ora possui autores que se dedicam ao gênero, ora
aqueles que fazem incursões esporádicas.
Está correto o que se afirma em:
I, II e IV.
Os processos de produção textual, bem como a percepção de textos

produzidos para o desenvolvimento da criança e do jovem, passaram por
transformações significativas nos últimos tempos. O que acontecerá no
século XXI dependerá, até certo ponto, da relação simbiótica entre os
livros para criança e as escolas. O modo como os livros são tratados na
educação está diretamente ligado aos livros produzidos e
comercializados.
literatura infantil brasileira, analise as afirmativas a seguir e assinale V
I. ( ) Os escritores da atualidade devem buscar novas maneiras de
interagir com o novo tipo de leitor infantil.
II. ( ) Os livros ainda são um dos veículos impressos mais utilizados pelos
leitores,mas têm sido substituídos por mídias digitais, o que leva à
necessidade do desenvolvimento de novas estéticas para a literatura
infantil.
III. ( ) A escola deve priorizar o uso do livro impresso, de maneira
paralela ao avanço da tecnologia, que possibilita o acesso a livros
também pela internet.
IV. ( ) A forma de comercialização dos livros influencia no processo
educacional da literatura infantil.
V. ( ) Os livros impressos são predominantes na educação, motivo pelo
qual os avanços tecnológicos se mantiveram à parte da produção
literária, mesmo no século XXI.
V, V, F, V, F
I, II e IV

“Do ponto de vista cultural, surge a leitura como inserção do domínio da
escrita nas práticas culturais do meio imediato. Apoiam-se as
aprendizagens da leitura sobre as aquisições culturais de cada leitor,
mais que sobre o treinamento escolar de uma técnica de decifragem. O
encontro com a escrita significa remodelar o horizonte cultural de
referência ao contato de outro universo cultural a que a leitura dá acesso.
Assim se converte a leitura em busca assídua da extensão das
referências imediatas do meio em que se vive.”
Fonte: MARQUES, M. O. Escrever é preciso: o princípio da pesquisa.
Ijuí: Ed. da Unijuí, 2003, p. 56.
estatuto da literatura infantil, é possível afirmar que:
muitos dos contos de fadas eram divulgados na brevidade do espaço
jornalesco, objeto de leitura da maior parte da população

cuspindo.”
saberes escolares.
V, V, V, F, V

“Para a criança, a interação de subjetividade que nos lança para dentro
dos livros é ainda mais forte [...]. Os papéis propostos pelos personagens
são vividos pela imaginação infantil com a força de um drama real. Por
esta via, texto e leitor se fundem – o que acentua a possibilidade de
impressão, sobre a consciência do leitor, dos modelos de comportamento
e dos conflitos vividos (ideologia) no universo. A leitura, para a criança,
bem mais que um meio de evasão ou de socialização, é um meio de
representação do real. Desse modo, o texto ajuda-a a reelaborar o real,
sob a forma do jogo e da ficção.”
Fonte: YUNES, E.; PONDÉ, G. Leitura e leituras da literatura infantil. São
Paulo: FTD, 1996, p. 41. (Adaptado).
Alguns autores alegam que o leitor seria a sexta categoria da narrativa
(precedido por narrador, personagem, ação, tempo e espaço).
Considerando o conteúdo estudado sobre a origem da literatura infantil, é
possível dizer que essa afirmação apresenta certa lógica, porque:
a obra literária realiza um diálogo entre o leitor e o texto.

interage com este.
da ficção.
4, 3, 1, 5, 2
Historicamente, a produção literária infantil sempre negociou plenamente

com seu espaço sociocultural. Cada texto produzido responde às premissas
de sua sociedade, e procura abordar as questões apresentadas. A literatura
infantil oitocentista, por exemplo, durante seu processo de resgate do
folclore nacional, foi muito influenciada pelos elementos românticos da
época. Até mesmo escritores clássicos, como Charles Perrault, produziram
em constante negociação com todo o contexto no qual orbitavam.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a função da
literatura infantil, é possível afirmar que:
o escritor se atualiza de acordo com o meio social.
O elemento sobrenatural é muito mais do que representativo: apresenta

um sistema de conexões que reverbera com o passar das eras. Os
novos contos de fadas que distraem nossa mente, atualmente, traçam
relações semânticas com textos anteriores, séculos atrás. Isso promove
uma conexão do elemento sobrenatural que promove diálogos no campo
do simbólico.
sobrenatural familiar, é possível afirmar que:
na literatura infantil, o sobrenatural também atua como
reinterpretação dos valores morais.
O texto literário, por mais que esteja associado ao seu contexto de

produção, possui um diferencial em relação a outros tipos textuais: sua
capacidade plurissignificativa de formação. O texto literário pode formar,
mas de uma maneira diferente dos livros didáticos, como uma
representação da própria vida.
representação da sociedade: normas e valores, é possível afirmar que:
o texto literário é um espaço profícuo para a representação dos
valores e costumes sociais, até mesmo os desaprovados.

“Se o adulto é capaz de ler um livro ou ver um filme que acabe mal, sem
deixar de apreciar o livro ou o filme, pelo aspecto puramente artístico, ou
pela realidade da vida neles apresentada, tal não se pode esperar da
criança. Normalmente, ela vive a história, identifica-se com a
personagem simpática, e o final desagradável a feriria.”
Fonte: CUNHA, M. A. A. Literatura infantil: teoria e prática. 18 ed. São
Paulo: Ática, 2010. p. 11.
premissas da importância da exteriorização – personagens e
acontecimentos fantásticos – e relacione-as com suas respectivas
características.
1) Leitura didática.
2) Leitura lúdica.
3) Leitura cultural.
4) Leitura crítica.
5) Leitura emancipadora.
( ) Uso do espaço literário com propósito moralizante, ao transmitir
relações de recompensa e punição no/do cotidiano.
( ) Abordagem de aspectos de determinado grupo através de elementos
maravilhosos.
( ) Criação de jogos textuais e artimanhas para atrair a criança do
universo da leitura.
( ) Recurso ao elemento mágico como forma de desenvolver a
capacidade de reflexão.
( ) Trabalhar as inconsistências da vida através das possibilidades do
texto fantástico.
1, 3, 2, 4, 5
Embora literatura e ideologia estejam intrinsecamente associadas, foi nos

últimos séculos que essa relação se tornou mais ativa, no sentido de que
o escritor produzia tendo como premissa não o ideal da beleza estética,
mas como forma de transformar o mundo.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre
representação da sociedade: normas e valores, analise as afirmativas a
seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).
I. ( ) É por meio do texto literário que o escritor transmite uma série de
valores que conceitua sua visão de mundo e o meio que o cerca.
II. ( ) A ideia de uma função das artes como forma de emancipação do
indivíduo é uma herança direta do período conhecido como Barroco.
III. ( ) O texto literário, como forma de discurso, perpetua a ideologia
dominante por meio do jogo linguístico que nela é realizado.
IV. ( ) Novos movimentos literários surgem como reflexo de novos
valores a serem transmitidos por meio da arte.
V. ( ) No século XIX, o advento de uma série de novos gêneros textuais
representou a ruptura com todas as formas de ideologia.
V, F, V, V, F.

“O mito conta uma história sagrada; ele relata um acontecimento ocorrido
no tempo primordial, o tempo fabuloso do princípio. Em outros termos, o
mito narra como, graças às façanhas dos Entes Sobrenaturais, uma
realidade passou a existir, seja uma realidade total, o Cosmo, ou apenas
um fragmento: uma ilha, uma espécie vegetal, um comportamento
humano, uma instituição”.
Fonte: ELIADE, M. Mito e realidade. São Paulo: Perspectiva, 1971. p. 11.
Diferentes escritores realizaram produções que encarnavam valores
morais ancestrais. Considerando essas informações e o conteúdo
estudado sobre sensibilização e aproximação lúdica da criança com a
linguagem poética, analise as afirmativas a seguir.
I. O mito tem um valor moral que vai além do contexto temporal, mas
agrega valores que podem ser relidos com o passar do tempo.
II. Os escritores que se consagraram com o recurso de contos de fadas,
em muito resgataram mitos e lendas populares e os adaptavam para
seus textos.
III. O mito carrega elementos que explicam a visão de mundo, como vida
e morte, criação, fim e contexto familiar.
IV. O mito possui seu significado em todas as culturas na qual é
transmitido, o que permite que perdure.
I, II e III
É muito comum o uso dos acontecimentos fantásticos como um sinônimo

para fábulas, lendas e contos de fadas. Ocorre que, desde a sua origem,
é trivial a presença de acontecimentos sobrenaturais que, de tão
corriqueiros, viram também outra forma de lugar-comum.
importância da exteriorização – personagens e acontecimentos
fantásticos, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s)
verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s):
I. ( ) Os contos de fadas contemporâneos se desassociam dos elementos
clássicos presentes nos contos orais.
II. ( ) Na sua origem, esses contos eram adaptações de contos orais,
mas em versões que diferiam entre si, sendo suavizados ou não.
III. ( ) O elemento sobrenatural no conto de fadas é gratuito, utilizado
como forma de entretenimento para o leitor.
IV. ( ) A representação do mal nesse tipo de literatura infantil
representava uma espécie de confronto entre os poderes instituídos.
V. ( ) Nos contos de fadas o sobrenatural causa espanto, assustando os
personagens que o confrontam.
F, V, F, V, F.

“A literatura atua em determinados momentos históricos no sentido da
união da comunidade em torno de seus mitos fundadores, de seu
imaginário ou de sua ideologia, tendendo a uma homogeneização
discursiva, à fabricação de uma palavra exclusiva, ou seja, aquela que
pratica uma ocultação sistemática do outro, ou uma representação
inventada do outro”.
Fonte: BERND, Z. Literatura e Identidade Nacional. Porto Alegre:
EDUFRGS, 2003. p. 37.
Há linhas de pesquisa que abordam a representação de personagens-
crianças, de como essa sempre foi uma personagem transitória.
representação da criança no texto literário infantil, essa afirmação
apresenta certa lógica, porque é possível afirmar que, nos dias atuais.
as personagens-crianças são recortes da realidade

“O fantástico do cotidiano se desenvolve com base na máxima
interpenetração do maravilhoso e do cotidiano. Por um lado, atrás das
pessoas, dos objetos e situações mais comuns descobrem-se forças
maravilhosas, fantásticas e míticas do outro mundo e, por outro, essas
mesmas forças fantásticas se apresentam numa forma reduzida,
ordinária, cômica”.
Fonte: MIELIETINSKY, E. M. A poética do mito. Rio de Janeiro: Forense,
2000, p. 33.
sobrenatural familiar, analise as afirmativas a seguir.
I. ( ) Nos contos de fadas, é frequente a banalização do elemento
sobrenatural.
II. ( ) Esse sobrenatural normalmente é aleatório, tendo mais valor
estético do que narrativo.
III. ( ) O elemento sobrenatural faz parte da narrativa, sendo o
mecanismo para a solução de problemas.
IV. ( ) Embora de origem popular, nas narrativas escritas esse elemento
sobrenatural passou a estar associado com o cotidiano.
V. ( ) Esse elemento sobrenatural tinha um viés mais lúdico, voltado para
o entretenimento das crianças.
V, F, V, V, F
Há uma relação profunda entre o texto e sua contação. Desde início dos
tempos, a boa história deveria ser igualmente narrada: era por meio das
imagens verbais que o indivíduo adentrava na história, enxergava seus
rumos e internalizava seus saberes. A arte da contação foi buscada
pelos escritores, que adaptaram e criaram contos de fadas, o que fez
com que suas narrativas caíssem no gosto da população mais humilde.
etapas a seguir de acordo com a sequência que aborda a sensibilização
e aproximação lúdica da criança com a linguagem poética, as estratégias
utilizadas pelo escritor para manipular o discurso literário em prol da
criação do efeito estético de um conto de fadas.
( ) Narração oral.
( ) Narração lírica.
( ) Efeito de transformação.
( ) Visão do imperceptível.
( ) Leitura emotiva.
3, 1, 2, 5, 4.

“Levando em consideração que a obra literária pode reproduzir o mundo
adulto, seja através de um narrador que bloqueia ou censura a ação de
suas personagens infantis, seja através da veiculação de conceitos e
padrões comportamentais que estejam em consonância com os valores
sociais prediletos. Assim sendo, os fatores estruturais de um texto de
ficção – narrador, visão de mundo, linguagem – podem se converter no
meio por intermédio do qual o adulto intervém na realidade imaginária
usando-a para inculcar sua ideologia.”
Fonte: ZILBERMAN, R.; MAGALHÃES, R. C. Literatura infantil:
autoritarismo e emancipação. São Paulo: Ática, 1987, p. 34.
representação da criança no texto literário infantil, é possível afirmar que:
durante muito tempo, a representação da criança no texto infantil era
uma versão idealizada da mesma a ser seguida

3, 1, 2, 5, 4

2000, p. 33.
sobrenatural.
V, F, V, V, F
“A Gata Borralheira é o símbolo do personagem humilhado e maltratado.
O Gato de Botas é o pícaro a tirar proveito da corrupção social. O
Pequeno Polegar é o anão astuto que vence gigantes bobos [...], seus
personagens se armam com os atributos da inteligência e da perspicácia
para vencer a força bruta: o poderoso opressor. Perrault foi responsável
pela introdução dos desprivilegiados nos salões, em contos cujas
personagens são as mais estereotipadas: a madrasta, o lobo e os irmãos
mais velhos são sempre maus.”
Fonte: COLL, C.; TEBEROSKY, A. Aprendendo personagens: conteúdos
essenciais para o ensino fundamental. São Paulo: Ática, 2000, p. 42.
Perrault dá uma nova roupagem para as personagens dos contos de
fadas, associando-os aos valores burgueses.

“O mito conta uma história sagrada; ele relata um acontecimento ocorrido
no tempo primordial, o tempo fabuloso do princípio. Em outros termos, o
mito narra como, graças às façanhas dos Entes Sobrenaturais, uma
realidade passou a existir, seja uma realidade total, o Cosmo, ou apenas
um fragmento: uma ilha, uma espécie vegetal, um comportamento
humano, uma instituição”.
Fonte: ELIADE, M. Mito e realidade. São Paulo: Perspectiva, 1971. p. 11.
Diferentes escritores realizaram produções que encarnavam valores
morais ancestrais. Considerando essas informações e o conteúdo
estudado sobre sensibilização e aproximação lúdica da criança com a
linguagem poética, analise as afirmativas a seguir.
I. O mito tem um valor moral que vai além do contexto temporal, mas
agrega valores que podem ser relidos com o passar do tempo.
II. Os escritores que se consagraram com o recurso de contos de fadas,
em muito resgataram mitos e lendas populares e os adaptavam para
seus textos.
III. O mito carrega elementos que explicam a visão de mundo, como vida
e morte, criação, fim e contexto familiar.
IV. O mito possui seu significado em todas as culturas na qual é
transmitido, o que permite que perdure.
I, II e III.
Uma vez que não há palavra sem ideologia, então todo texto é
intrinsecamente ideológico. Mesmo quando o escritor busca subverter os
paradigmas sociais, ele trabalha com os mecanismos que estão à sua
disposição, ou seja, subverter os sentidos linguísticos a partir deste
mesmo sistema.
Atualmente, há versões de contos de fadas tradicionais que retomam
textos clássicos como forma de dar a estes novos significados e
promover novas leituras. Considerando essas informações e o conteúdo
estudado sobre a representação da sociedade: normas e valores, pode-
se afirmar isso porque:
parodiar a tradição é, também, uma forma de dialogar com ela.

V, F, V, V, F
Durante muito tempo, o uso do texto direcionado para a criança tinha um

caráter didático e ideológico. Essas premissas não se distanciaram por
completo, mas hoje, avalia-se, em projetos pedagógicos, outros usos
desse texto pelo recurso de uma linguagem direcionada ao público
infantil.
senbilização e aproximação lúdica da criança com a linguagem poética, é
possível afirmar que há uma série de estratégias utilizadas pelos
escritores contemporâneos que se concentram no uso da linguagem
porque:
possibilitam maior interação com o universo sociocognitivo da criança
Uma boa história infantil não difere muito dos antigos textos narrados em
torno da roda, contados por nossos avós: dependem da capacidade e
talento do narrador, a maneira como ele conta a história e organiza os
elementos narrativos.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre literatura
e amadurecimento, é possível afirmar que:
assim como em uma contação oral, o conto de fadas vai sendo
organizado por meio das palavras, como em um ritual.
O elemento sobrenatural é muito mais do que representativo: apresenta um

sistema de conexões que reverbera com o passar das eras. Os novos contos
de fadas que distraem nossa mente, atualmente, traçam relações semânticas
com textos anteriores, séculos atrás. Isso promove uma conexão do
elemento sobrenatural que promove diálogos no campo do simbólico.

“[...] os signos de que a língua é feita, os signos só existem na medida
em que são reconhecidos, isto é, na medida em que se repetem; o signo
é seguidor, gregário; em cada signo dorme este monstro, um estereótipo:
nunca posso falar senão recolhendo aquilo que se arrasta na língua.
Assim que enuncio, essas duas rubricas se juntam em mim, sou ao
mesmo tempo mestre e escravo, não me contento com repetir o que foi
dito, com alojar-me confortavelmente na servidão dos signos: digo,
afirmo, assento o que repito.”
Fonte: BARTHES, R. Aula. São Paulo: Cultrix, 1987. p. 14-15.
o escritor está limitado às possibilidades do próprio código linguístico.

“Levando em consideração que a obra literária pode reproduzir o mundo
adulto, seja através de um narrador que bloqueia ou censura a ação de
suas personagens infantis, seja através da veiculação de conceitos e
padrões comportamentais que estejam em consonância com os valores
sociais prediletos. Assim sendo, os fatores estruturais de um texto de
ficção – narrador, visão de mundo, linguagem – podem se converter no
meio por intermédio do qual o adulto intervém na realidade imaginária
usando-a para inculcar sua ideologia.”
Fonte: ZILBERMAN, R.; MAGALHÃES, R. C. Literatura infantil:
autoritarismo e emancipação. São Paulo: Ática, 1987, p. 34.
representação da criança no texto literário infantil, é possível afirmar que:
durante muito tempo, a representação da criança no texto infantil era
uma versão idealizada da mesma a ser seguida

V, F, V, V, F
Assim como a literatura em geral, a literatura infantil se reinventa ao

transmitir valores ancestrais, arraigados no mito. Isso mostra como
certos contos podem ser encontrados em regiões diferentes, com
mudanças na estrutura. Assim, duendes viram porcos, mas mantém-se o
fundo moral.
e amadurecimento, é possível afirmar que:
os contos de fadas transitam pelo espaço do simbólico coletivo, de
maneira a abordar questões que são universais aos indivíduos.

“[...] apontam-se em elementos fulcrais associadas à formação do infante

e desenvolve-se uma relação empática com a forma destes ver o mundo,
de forma a se valorizar a percepção infantil de ver a vida, e como estes
compreendem as transformações por um olhar simbólico, tomado de
liberdade e criatividade. [...]. Da mesma forma, permite-se à criança
usufruir dos meios para subverter o poder vigente, de modo que, pela
leitura do simbólico – através de uma linguagem poética direcionada para
esse tipo de leitor – a criança entende como funciona o mundo.”
Fonte: ZILBERMAN, R A literatura infantil na escola. 11. ed. São Paulo:
Global, 2003, p. 82.
importância da exteriorização – personagens e acontecimentos
fantásticos, é possível afirmar que:
a grande vantagem do elemento fantástico nas narrativas infantis se
dá por operar no campo simbólico.
O elemento sobrenatural é muito mais do que representativo: apresenta

um sistema de conexões que reverbera com o passar das eras. Os
novos contos de fadas que distraem nossa mente, atualmente, traçam
relações semânticas com textos anteriores, séculos atrás. Isso promove
uma conexão do elemento sobrenatural que promove diálogos no campo
do simbólico.

2000, p. 33.
sobrenatural.
V, F, V, V, F

“A literatura atua em determinados momentos históricos no sentido da
união da comunidade em torno de seus mitos fundadores, de seu
imaginário ou de sua ideologia, tendendo a uma homogeneização
discursiva, à fabricação de uma palavra exclusiva, ou seja, aquela que
pratica uma ocultação sistemática do outro, ou uma representação
inventada do outro”.
Fonte: BERND, Z. Literatura e Identidade Nacional. Porto Alegre:
EDUFRGS, 2003. p. 37.
Há linhas de pesquisa que abordam a representação de personagens-
crianças, de como essa sempre foi uma personagem transitória.
representação da criança no texto literário infantil, essa afirmação
apresenta certa lógica, porque é possível afirmar que, nos dias atuais.
as personagens-crianças são recortes da realidade
3, 1, 2, 5, 4

“As relações entre a expansão da escrita e da sociedade capitalista são
notáveis, e George Thomson, estudioso da cultura helênica, chama a
atenção para a circunstância de a fixação do alfabeto grego, no século
VII a. C., ter-se dado simultaneamente à aceitação da moeda como fator
de circulação dos produtos comerciais. Dinheiro e escrita podem não ter
nascido ao mesmo tempo, mas passaram a infância juntos, e sua
expansão tem ocorrido em sociedades avançadas do ponto de vista
econômico.”
Fonte: ZILBERMAN, R. A leitura no Brasil: sua história e suas
instituições. Campinas, [s. d.]. Disponível em:
<https://www.unicamp.br/iel/memoria/projetos/ensaios/ensaio32.html>.
Acesso em: 24 set. 2020.
importância da leitura e da literatura na escola, pode-se afirmar que o
texto afirma que:
há visões pedagógicas que abordam ensino de leitura e escrita por

um viés tecnicista.
Assim como a escrita, a leitura também tem um caráter intertextual, pois

negocia com questões temporais e atemporais. É o caso dos quadrinhos
da Turma da Mônica, de Maurício de Sousa: se por um lado há histórias
de aventura e suspense, por outro há personagens que representam os
novos desafios com os quais o público leitor se identifica em sua
respectiva época. É por isso que em personagens que abordam a
questão da inclusão social, como o cadeirante Luca, Mauricio de Sousa
dá um novo sentido para a superação de obstáculos e barreiras nos
quadrinhos.
estratégias de leitura em sala de aula, analise as afirmativas a seguir e
assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).
I. ( ) As histórias da Turma da Mônica ressignificam um novo contexto,
considerando as particularidades de um tipo diferente de leitor.
II. ( ) Pode-se ver nas histórias da Turma da Mônica um
reaproveitamento dos mesmos temas com o uso de personagens
diferentes.
III. ( ) Como exemplo de manifestação de um texto literário misto, as
histórias em quadrinhos também dialogam com os diferentes discursos
que as cercam.
IV. ( ) As personagens citadas no artigo são um reflexo de como as
histórias de Maurício de Sousa buscam se reinventar para questões
contemporâneas aos novos leitores.
V. ( ) As histórias da Turma da Mônica buscam expor um perfil específico
de personagem para atingir diferentes perfis de leitores, sem a premissa
de trazer visibilidade de problemas atuais.
V, F, V, V, F

“A aplicabilidade da leitura em sala de aula ainda é uma busca
incessante de educadores em levar a literatura aos pequenos. Essa
intenção é a de enriquecê-los com a cultura e a informação e, por
conseguinte, transformá-los em adultos que cultivem o hábito de ler.
Deste modo, não se pode deixar de sublinhar que escola é um espaço
privilegiado para o grande encontro entre o autor, o leitor e o livro,
fundamental para que se formem leitores cidadãos competentes.”
Fonte: QUINTAL, L. C. O processo de leitura a partir da intertextualidade
em A turma da Mônica. [s. l.], 2011. Disponível em:
<http://www.filologia.org.br/xv_cnlf/tomo_3/186.pdf>. Acesso em: 06 out.
2020.
estratégias de leitura em sala de aula, pode-se afirmar que práticas de
leitura em sala de aula devem ser direcionadas para a criação de
espaços:
nos quais são desenvolvidas atividades lúdicas.
Trabalhar com literatura infantil também é uma experiência didática,

principalmente quando podemos evidenciar como vários textos refletem
os valores permitidos e repelidos de sua respectiva época. Mesmo nos
dias de hoje, tal literatura não perdeu seu caráter didático, uma vez que
não se desassociaram de seu caráter formativo: os modernos contos de
fadas buscam carregar essa marca, como herdeiros de uma tradição
ancestral.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a didática
da literatura infantil, analise as afirmativas a seguir com relação a como a
literatura educa as crianças pela forma como pune os atos negativos nas
narrativas contadas.
I. A recompensa recebida por Cinderela ao sair do baile após as doze
badaladas do relógio.
II. Pinóquio, que falta à aula para passear, recebe como uma das
punições ser vendido para um circo.
III. João e Maria são expulsos de casa pela mãe/madrasta após fazerem
bagunça, desarrumarem a casa e derrubarem uma torta no chão.
IV. Prático, o mais velho dos três porquinhos, constrói uma casa mais
resistente com mais esforço, sendo logo derrubada.
II e III.
Todo texto é produzido em uma relação dialógica, em resposta a textos

anteriores ou ao universo sociocultural do autor. Porém, enquanto
desenvolve sua prática de leitura, muitas vezes o aluno não percebe que
os textos que lê fazem parte de uma tradição, como uma sequência de
outros textos.
estratégias de leitura em sala de aula, é possível afirmar que:
o professor deve estar disposto a propor atividades que deixe mais

explícita essa negociação, utilizando textos mais recentes, por
exemplo.
É fundamental que instituições de ensino e professores atuem em
conjunto em prol de estratégias de leitura em sala de aula. Essa prática
visa, dentre uma série de objetivos, que a escola assuma seu papel de
desenvolvedora de competências de leitura, não o limitando ao ambiente
familiar do estudante.

importância da leitura e da literatura na escola, analise as afirmativas a
seguir.
I. O ensino da leitura se limita ao domínio do código escrito.
II. O leitor competente consegue transitar por diferentes tipos de
linguagem.
III. A leitura praticada em sala de aula aborda a variedade verbal da
língua.
IV. A prática de leitura agrega ao aluno um conjunto limitado de saberes.
V. O domínio da leitura propicia um desenvolvimento formativo mais
amplo.
II e V.

“Os professores dos primeiros anos da escola fundamental devem
trabalhar diariamente com a literatura, pois está se constitui em material
indispensável, que aflora a criatividade infantil e desperta a veia artística
da criança. [...] A literatura infantil tem uma tarefa fundamental a cumprir
nesta sociedade em transformação: a de servir como agente de
formação, seja no espontâneo convívio leitor/livro, seja no diálogo
leitor/texto estimulado pela escola.”
Fonte: COELHO, N. N. Literatura infantil: teoria, análise, didática. São
Paulo: Moderna, 2000, p. 15. (Adaptado).
Se a literatura infantil contemporânea tem uma função, ela não é a
mesma daquela almejada em épocas anteriores, quando possui, por
exemplo, caráter mais doutrinário. Considerando essas informações e o
conteúdo estudado sobre brincadeira com as palavras, sons e imagens,
analise as afirmativas a seguir.
I. Enquanto espaço de transmissão de saberes, é função da escola
desenvolver atividades que venham a contribuir como práticas de leitura.
II. O diálogo leitor/texto envolve os modos de transmissão tradicionais,
como livros de papel.
III. Basta à escola criar espaços de leitura como bibliotecas, para
incentivar práticas de leitura na escola.
IV. Os saberes presentes no texto escrito precedem o próprio texto, e a
escola pode, assim, atuar como espaço de negociação desses
conhecimentos.
I e IV.
“Quando a moderna pedagogia passou a enfatizar uma formação

emancipatória das crianças, a literatura infantil respondeu com textos
renovados que buscam a criatividade infantil, transmitindo aos leitores
sua mensagem progressista. Por outro lado, a recíproca é também
verdadeira, pois ambos os gêneros evoluem juntos - não se consegue
pensar a narrativa de fadas fora do âmbito da literatura infantil.”
Fonte: ZILBERMAN, R. A literatura infantil na escola. São Paulo: Global,
2003, p. 22.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre leitura e
leitores pode-se afirmar que:
os contos de fadas, há muito tempo, passaram a ser sinônimo de

literatura infantil.
Há diferentes textos, na medida em que há perfis diferentes de leitores,

acostumados cada vez mais a um texto que lhes seja, em dado
momento, significativo. Por isso, a literatura infantil continua se
reinventando, pois tem o potencial de se adaptar aos novos perfis de
leitores.
leitores, pode-se afirmar que:
o professor que desenvolve atividades de com textos infantis pode

auxiliar os alunos a se tornarem competentes na leitura de gêneros
textuais diferentes.
Se por um lado, na Educação Básica, textos literários são abordados

pelo seu caráter paradidático, no Ensino Médio passam a ter um
tratamento enciclopédico. Passa-se de uma prática que visa a formação
do leitor para outra centrada na habilidade de decorar nomes, datas e
características de escolas literárias.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre o ensino
de literatura, pode-se afirmar que um exemplo dessa ação é:
a aglutinação dos textos literários em períodos, Escolas e estéticas.
Assim como a escrita, a leitura também tem um caráter intertextual, pois

negocia com questões temporais e atemporais. É o caso dos quadrinhos
da Turma da Mônica, de Maurício de Sousa: se por um lado há histórias
de aventura e suspense, por outro há personagens que representam os
novos desafios com os quais o público leitor se identifica em sua
respectiva época. É por isso que em personagens que abordam a
questão da inclusão social, como o cadeirante Luca, Mauricio de Sousa
dá um novo sentido para a superação de obstáculos e barreiras nos
quadrinhos.
estratégias de leitura em sala de aula, analise as afirmativas a seguir e
assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).
I. ( ) As histórias da Turma da Mônica ressignificam um novo contexto,
considerando as particularidades de um tipo diferente de leitor.
II. ( ) Pode-se ver nas histórias da Turma da Mônica um
reaproveitamento dos mesmos temas com o uso de personagens
diferentes.
III. ( ) Como exemplo de manifestação de um texto literário misto, as
histórias em quadrinhos também dialogam com os diferentes discursos
que as cercam.
IV. ( ) As personagens citadas no artigo são um reflexo de como as
histórias de Maurício de Sousa buscam se reinventar para questões
contemporâneas aos novos leitores.
V. ( ) As histórias da Turma da Mônica buscam expor um perfil específico
de personagem para atingir diferentes perfis de leitores, sem a premissa
de trazer visibilidade de problemas atuais.
V, F, V, V, F.
Há toda uma proposta desenvolvida com base no acesso da criança ao

livro, bem como forma de capturar e criar imagens verbais por meio da
contação de histórias. Essa proposta visa implementar metodologias que
dialogam com a percepção do universal infantil pelos olhos da própria
criança.
etapas a seguir de acordo com a relação entre o contato com a literatura
infantil e a forma como a criança gradativamente dá significado a esse
tipo de texto:
( ) Organizar a magia.
( ) Fantasiar.
( ) Imagens visuais.
( ) Estímulo à imaginação.
( ) Recriação de histórias.
2, 1, 3, 4, 5.

“As relações entre a expansão da escrita e da sociedade capitalista são
notáveis, e George Thomson, estudioso da cultura helênica, chama a
atenção para a circunstância de a fixação do alfabeto grego, no século
VII a. C., ter-se dado simultaneamente à aceitação da moeda como fator
de circulação dos produtos comerciais. Dinheiro e escrita podem não ter
nascido ao mesmo tempo, mas passaram a infância juntos, e sua
expansão tem ocorrido em sociedades avançadas do ponto de vista
econômico.”
Fonte: ZILBERMAN, R. A leitura no Brasil: sua história e suas
instituições. Campinas, [s. d.]. Disponível em:
<https://www.unicamp.br/iel/memoria/projetos/ensaios/ensaio32.html>.
Acesso em: 24 set. 2020.
importância da leitura e da literatura na escola, pode-se afirmar que o
texto afirma que:
há visões pedagógicas que abordam ensino de leitura e escrita por

um viés tecnicista.

“A aplicabilidade da leitura em sala de aula ainda é uma busca
incessante de educadores em levar a literatura aos pequenos. Essa
intenção é a de enriquecê-los com a cultura e a informação e, por
conseguinte, transformá-los em adultos que cultivem o hábito de ler.
Deste modo, não se pode deixar de sublinhar que escola é um espaço
privilegiado para o grande encontro entre o autor, o leitor e o livro,
fundamental para que se formem leitores cidadãos competentes.”
Fonte: QUINTAL, L. C. O processo de leitura a partir da intertextualidade
em A turma da Mônica. [s. l.], 2011. Disponível em:
<http://www.filologia.org.br/xv_cnlf/tomo_3/186.pdf>. Acesso em: 06 out.
2020.
estratégias de leitura em sala de aula, pode-se afirmar que práticas de
leitura em sala de aula devem ser direcionadas para a criação de
espaços:
nos quais são desenvolvidas atividades lúdicas.

“As funções da narrativa relacionam-se com elementos que o leitor
precisa compreender para entender a narrativa como um todo. Quando o
comportamento verbal do leitor fica sob controle dessas funções, temos
uma evidência empírica de sua compreensão da narrativa. Se ao ler
‘Chapeuzinho Vermelho’ o leitor disser que a protagonista é ‘astuta’,
certamente dir-se-ia que ele não compreendeu bem a história, mas
aceitar-se-ia como evidência da relação de controle do comportamento
da criança com respostas verbais como ‘ela é muito boba’ ou ‘ela pensou
que o lobo mau era a vovozinha’.”
Fonte: MEDEIROS, F. H.; FLORES, E. P. Compreensão de contos após
leitura dialógica com perguntas baseadas em dimensões temáticas da
narrativa. Psic.: Teor. e Pesq., Brasília , v. 32, n. spe e32ne26, 2016
Disponível em:
<https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
37722016000500207>. Acesso em: 06. out. 2020.
premissas de leitura em sala de aula e seu caráter pedagógico
disponíveis a seguir e as relacione a suas respectivas características.
1) Leitura didática, voltada para o ensino.
2) Leitura lúdica, voltada para o entretenimento.
3) Leitura cultural, voltada para a descoberta do mundo.
4) Leitura crítica, voltada para a capacidade de análise
5) Leitura emancipadora, voltada para o amadurecimento
( ) Há uma instrução com relação ao comportamento de “Chapeuzinho
Vermelho”.
( ) Há a abordagem da personagem de “Chapeuzinho Vermelho” pelo
ponto de vista da criança, e sua representação para a sociedade.
( ) Há um jogo implícito no conto, no qual o leitor se lança à atividade de
ver o resultado das escolhas de “Chapeuzinho Vermelho”.
( ) Há a abordagem sobre “Chapeuzinho Vermelho” demonstra um
caráter crítico do leitor, ao tecer suas interpretações sobre a obra.
( ) Há no texto a possibilidade de compreender o motivo de chapeuzinho
ser considerada “boba”, de acordo com as premissas do conto.
1, 3, 2, 4, 5
Durante boa parte do século XX, os governos desenvolveram políticas

públicas em prol de processos de alfabetização, tendo como carro-chefe,
em muitas situações, o incentivo à leitura. Embora nos dias atuais haja
poucos projetos realmente voltados para essa causa, nos últimos
tempos, a literatura infantil foi uma das bases para o desenvolvimento de
projetos.
e amadurecimento, pode-se afirmar que:
a utilização da literatura infantil nas séries iniciais tem sido

fundamental para a prática de aquisição da leitura.
Há diferentes textos, na medida em que há perfis diferentes de leitores,

acostumados cada vez mais a um texto que lhes seja, em dado
momento, significativo. Por isso, a literatura infantil continua se
reinventando, pois tem o potencial de se adaptar aos novos perfis de
leitores.
leitores, pode-se afirmar que:
o professor que desenvolve atividades de com textos infantis pode

auxiliar os alunos a se tornarem competentes na leitura de gêneros
textuais diferentes.
Um bom projeto pedagógico voltado para práticas de leitura deve ir além

da escolha de determinadas obras literárias a serem utilizadas. Deve ser
capaz de desenvolver atividades que levem em conta o acesso que os
alunos terão a determinados livros, uma vez que há diferentes questões
que interferem o acesso a obras literárias fora da escola, como a falta de
bibliotecas, além de problemas financeiros.
responsabilidade da escola em desenvolver atividades que podem ser
exercidas por diferentes perfis de alunos, analise as afirmativas a seguir.
I. Entre tais atividades, está inclusa a ciranda literária, na qual há troca
de livros que os estudantes trouxeram de casa.
II. Entre tais atividades, está inclusa a criação de contos virtuais,
publicados nas redes sociais dos estudantes.
III. Entre tais atividades, está inclusa a escolha de um livro na biblioteca,
para uma leitura coletiva em sala de aula.
IV. Entre tais atividades, está inclusa a escolha de livro pelo professor,
para se debater como são representadas as questões cotidianas.
V. Entre tais atividades, está inclusa a impressão de contos infantis – que
estão em domínio público – para atividades de leitura em sala de aula.
Está correto o que se afirma em:
III, IV e V
É fundamental que instituições de ensino e professores atuem em

conjunto em prol de estratégias de leitura em sala de aula. Essa prática
visa, dentre uma série de objetivos, que a escola assuma seu papel de
desenvolvedora de competências de leitura, não o limitando ao ambiente
familiar do estudante.

importância da leitura e da literatura na escola, analise as afirmativas a
seguir.
I. O ensino da leitura se limita ao domínio do código escrito.
II. O leitor competente consegue transitar por diferentes tipos de
linguagem.
III. A leitura praticada em sala de aula aborda a variedade verbal da
língua.
IV. A prática de leitura agrega ao aluno um conjunto limitado de saberes.
V. O domínio da leitura propicia um desenvolvimento formativo mais
amplo.
II e V

“Talvez o maior problema que estamos enfrentando nos dias atuais é
como fazer com que a escola resgate a dimensão lúdica e prazerosa da
Literatura, quando os professores foram formados para impor, julgar, e
avaliar a capacidade de leitura de crianças e jovens. Avaliar no sentido
de impor e cobrar. E o pior de tudo é que muitos professores não gostam
de ler. Leem apenas o necessário do ponto de vista profissional. Então,
como provocarão o gosto pela leitura, se os próprios acreditam que
ensinar a ler é escolher, impor, determinar o texto que todos deverão ler
para depois, enfim, avaliar.”
Fonte: CAVALVANTI, J. Caminhos da literatura infantil e juvenil:
Dinâmicas e Vivências na ação pedagógica. São Paulo: Paulus, 2009, p.
77.
brincadeira com as palavras, sons e imagens, pode-se afirmar que:
a leitura é hoje tratada, em muitas situações, como uma forma de

ostentação do conhecimento
Desenvolver a capacidade de estabelecer relações de sentido é a

premissa da habilidade de leitura. Dessa forma, nenhum texto é uma via
de mão única, pois sua completude se dá quando possibilita ao leitor
dialogar com os significados prévios entre o texto que lê, e os
significados socioculturais que o cercam.
importância da leitura e da literatura na escola, pode-se afirmar que:
o texto literário é, por excelência, um espaço para a negociação de

sentidos

“O fantástico mistério de Feiurinha [...] explora o humor, a
intertextualidade e, mediante à metalinguagem, intercala heroínas com
plena consciência de que são personagens e que suas vidas dependem
da ação dos leitores no que diz respeito à atualização das obras.”
Fonte: LUIZ, F. T. Desvendando o mistério de Feiurinha: uma proposta
de leitura para a narrativa de Pedro Bandeira. Marechal Cândido
Rondon, Paraná, 2015. Disponível em: <http://e-
revista.unioeste.br/index.php/trama/article/view/11160/7988>. Acesso
em: 06 out. 2020. (Adaptado).
Há uma temática muito atual nas narrativas infantis contemporâneas que
é a noção de “quebra da quarta parede”, visto que personagens se dão
conta de que são seres da ficção. Considerando essas informações e o
conteúdo estudado sobre estratégias de leitura em sala de aula, pode-se
afirmar que:
as personagens, na obra de Bandeira, têm noção de que suas

narrativas perduram enquanto fizerem parte do imaginário de seus
leitores.
Se por um lado, na Educação Básica, textos literários são abordados

pelo seu caráter paradidático, no Ensino Médio passam a ter um
tratamento enciclopédico. Passa-se de uma prática que visa a formação
do leitor para outra centrada na habilidade de decorar nomes, datas e
características de escolas literárias.
de literatura, pode-se afirmar que um exemplo dessa ação é:
a aglutinação dos textos literários em períodos, Escolas e estéticas
“Preservar as relações entre a literatura e a escola, ou o uso do livro em

sala de aula, decorre de ambas compartilharem um aspecto em comum:
a natureza formativa. De fato, tanto a obra de ficção como a instituição
do ensino estão voltadas à formação do individuo ao qual se dirigem”.
Fonte: ZILBERMAN, R. A literatura infantil na escola. São Paulo: Global,
2003, p. 25.
da literatura infantil, pode-se afirmar que:
o que caracteriza um bom projeto de leitura na escola é a

possibilidade de trabalhar a autonomia do aluno na prática de leitura.

“Os professores dos primeiros anos da escola fundamental devem
trabalhar diariamente com a literatura, pois está se constitui em material
indispensável, que aflora a criatividade infantil e desperta a veia artística
da criança. [...] A literatura infantil tem uma tarefa fundamental a cumprir
nesta sociedade em transformação: a de servir como agente de
formação, seja no espontâneo convívio leitor/livro, seja no diálogo
leitor/texto estimulado pela escola.”
Fonte: COELHO, N. N. Literatura infantil: teoria, análise, didática. São
Paulo: Moderna, 2000, p. 15. (Adaptado).
Se a literatura infantil contemporânea tem uma função, ela não é a
mesma daquela almejada em épocas anteriores, quando possui, por
exemplo, caráter mais doutrinário. Considerando essas informações e o
conteúdo estudado sobre brincadeira com as palavras, sons e imagens,
analise as afirmativas a seguir.
I. Enquanto espaço de transmissão de saberes, é função da escola
desenvolver atividades que venham a contribuir como práticas de leitura.
II. O diálogo leitor/texto envolve os modos de transmissão tradicionais,
como livros de papel.
III. Basta à escola criar espaços de leitura como bibliotecas, para
incentivar práticas de leitura na escola.
IV. Os saberes presentes no texto escrito precedem o próprio texto, e a
escola pode, assim, atuar como espaço de negociação desses
conhecimentos.
I e IV.
Um dos principais problemas do ensino da literatura, nos dias atuais, é a

sua abordagem no Ensino Médio. Como se estruturado para transmitir
toda uma lista de autores no curto tempo da permanência do aluno nesse
ciclo educacional, em muitos casos, os alunos o completam sem uma
leitura profunda das obras mais significativas da literatura brasileira.
de literatura, pode-se afirmar que:
os alunos decoram nome de obras, escritores e períodos literários,

em detrimento da leitura e interpretação dos textos.
Trabalhar com literatura infantil também é uma experiência didática,

principalmente quando podemos evidenciar como vários textos refletem
os valores permitidos e repelidos de sua respectiva época. Mesmo nos
dias de hoje, tal literatura não perdeu seu caráter didático, uma vez que
não se desassociaram de seu caráter formativo: os modernos contos de
fadas buscam carregar essa marca, como herdeiros de uma tradição
ancestral.
da literatura infantil, analise as afirmativas a seguir com relação a como a
literatura educa as crianças pela forma como pune os atos negativos nas
narrativas contadas.
I. A recompensa recebida por Cinderela ao sair do baile após as doze
badaladas do relógio.
II. Pinóquio, que falta à aula para passear, recebe como uma das
punições ser vendido para um circo.
III. João e Maria são expulsos de casa pela mãe/madrasta após fazerem
bagunça, desarrumarem a casa e derrubarem uma torta no chão.
IV. Prático, o mais velho dos três porquinhos, constrói uma casa mais
resistente com mais esforço, sendo logo derrubada.
II e III.
Há toda uma série de projetos de letramento literário voltados para o uso

das literaturas infantis. Isso tem como base o uso da literatura infantil
para o ensino da leitura ao utilizar textos que se debruçam sobre o
imaginário da criança como forma de desenvolvimento cognitivo.
fisiologia da biblioteca infantil, analise as afirmativas a seguir e assinale V
I. ( ) As literaturas infantis são fundamentais para o ensino da leitura,
motivo pelo qual são recorrentes em projetos escolares.
II. ( ) O livro infantil se alimenta da realidade da criança, usando imagens,
palavras e construções, o que favorece sua utilização.
III. ( ) A literatura infantil está no mesmo patamar da literatura “adulta”
quando o critério é captar a atenção da criança.
IV. ( ) Projetos escolares em bibliotecas que usam obras infantis
ocasionalmente abordam temas comuns a textos de outras faixas etárias.
V. ( ) A biblioteca pode desenvolver projetos, independente de considerar
o tipo de público-leitor.
V, V, F, V, F.
Leia o excerto a seguir:
“Pensa-se que o espaço escolar deve proporcionar, através da literatura

infantil, ‘liberdade’ ao aluno, entretanto, é necessário enfatizar que essa
liberdade deve ser orientada, com atividades programadas em ambientes
livres, na biblioteca e na sala de aula de maneira que estimule e aumente
o potencial de cada aluno. Para isso será de suma importância, a troca
de informação e a organização do espaço, dando a todos a oportunidade
de observar e serem observados, falar e ouvir, criticar e sugerir, pensar
para fazer, compreender e ser compreendido.”
Fonte: ZILBERMAN, R. A literatura infantil na escola. 11. ed. São Paulo:
Global, 2003, p. 82.
animação de uma biblioteca infantil, pode-se afirmar que:
cabe ao professor criar situações de autonomia, estando atento aos

interesses dos alunos.

“As atividades de contação de histórias oferecem aos alunos momentos
prazerosos, chamando a atenção para o interesse de novas leituras,
além de proporcionar uma ocupação sadia das horas vagas,
enriquecimento do vocabulário, facilidade de expressão, aperfeiçoamento
da linguagem e da capacidade de atenção, adquirindo novos
conhecimentos e orientação do pensamento.”
Fonte: SOUSA, M. J.; CAVALCANTE, S. C.; BERNARDINO, M. C. R. A
importância da leitura escolar como crescimento de formação de leitores.
In: ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDANTES, Rio de Janeiro. UNIRIO,
2009.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado a fisiologia da
biblioteca infantil, analise as afirmativas a seguir.
I. O planejamento de uma biblioteca infantil envolve a concepção de
estratégias que visam preparar o leitor para o deleite do texto literário.
II. Dentre uma das metas, a organização de uma biblioteca infantil deve
visar o desenvolvimento da competência interpretativa de quem lê.
III. Uma das metas da biblioteca infantil é desconstruir o ensino da
literatura da historiografia literária.
IV. Cabe à biblioteca escolar estruturar didaticamente o texto durante o
processo de acessibilidade à literatura infantil.
I, II e III
Leia o excerto a seguir:

“[...] a capacidade de educadores para perceber a riqueza e a estrutura
do livro de literatura infantil é uma das alternativas para não reduzir a
literatura a uma abordagem meramente pedagógica. Explorar o livro
infantil, sua narrativa, suas ilustrações, seu significado, é um recurso que
deve ser abordado com competência e criatividade. Os professores
precisam estar preparados para formar sujeitos leitores e isso significa na
leitura diária do livro de literatura, na interpretação coletiva feita com
alunos e professor e no registro que é a construção do sentido do texto.”
Fonte: FARIA, M. A. Como usar a literatura infantil na sala de aula. São
Paulo: Contexto, 2016, p. 46.
premissas da importância da leitura e formação de leitores e relacione-as
com suas respectivas características.
1) Leitura como forma de iniciação.
2) Leitura como processo de interação.
3) Leitura como meio para se atingir novas competências.
4) Leitura como método de produção de sentidos.
5) Leitura como atividade coletiva.
( ) Pelo seu caráter intrinsecamente didático, a leitura possibilita o
desenvolvimento de competências diversificadas, como a
autodescoberta.
( ) Por meio da competência ledora, o indivíduo traduz o mundo e lhe
atribui sentido, passando a ressignificá-lo de acordo com suas
necessidades.
( ) Pelo viés da formação cultural, o leitor amplia suas capacidades de
traduzir e interagir com o meio que o cerca.
( ) Maneira através da qual o leitor amplia sua percepção e passa a ter
uma visão mais ampla do mundo.
( ) Por meio da leitura, uma miríade de significados e significantes são
compartilhados, possibilitando a conexão entre as faculdades
imaginativas dos indivíduos.
3, 4, 2, 1, 5

“Se é verdade que leitura, antes de mais nada, é processo de
interlocução; se é verdade, como aliás já apontamos, que o imaginário
pessoal e coletivo se desenvolve a partir do convívio com o grupo social
e por força das experiências prévias de mundo de cada um; se é verdade
também que a necessidade de ficção é um imperativo categórico para
todos os indivíduos, por que então não atentar para essas dimensões
todas que a leitura pode ajudar a construir, ao se propor um trabalho da
escola nessa área?”
Fonte: ROCCO, M. T. F. A importância da leitura na sociedade
contemporânea e o papel da escola nesse contexto. Disponível em:
<http://www.crmariocovas.sp.gov.br/lei_a.php?t=002>. Acesso em: 14
out. 2020.
De acordo com as informações apresentadas e o conteúdo estudado
sobre literatura e amadurecimento, é correto afirmar que:
projetos que utilizem a literatura infantil em sala de aula podem

implementar nas crianças a dimensão plena do texto literário.
Diferente de um espaço para acúmulo de livros, a biblioteca, cuja palavra

vem do grego “biblíon” (livro) e “theka” (caixa), significando o móvel ou
lugar onde guardam-se os livros, vai acumulando diversas funções ao
longo de suas existências, de modo a influenciar o ambiente ao seu
redor.
formadora, ordene as etapas a seguir de acordo com a sequência que
aborda as possibilidades da biblioteca escolar em detrimento da sua
função formadora:
( ) Atuação do educador.
( ) Planejamento curricular.
( ) Função cultural.
( ) Função educativa.
( ) Formação ativa.
2, 4, 3, 1, 5

“É a criança principalmente que, dentro e fora da escola, passa a ser
objeto de maiores cuidados, em virtude, de um lado, do papel potencial
que desempenha no mercado consumidor; de outro, porque sua sadia
formação intelectual e afetiva é uma das preocupações centrais da
sociedade de maneira geral, da família e da escola em particular.”
Fonte: Zilberman, R. A literatura e o ensino da leitura. São Paulo:
Contexto, 1988, p. 16.
Considerando as informações apresentadas e o conteúdo estudado
sobre o papel da família, da escola e da sociedade na promoção da
leitura é correto afirmar que:
o processo de formação de leituras deve ser revisto sob a ótica de

diversos atores sociais.

“Ouvir os contos de fada e incorporar as imagens que ele apresenta pode
ser comparado a espalhar sementes onde só algumas ficarão
implantadas na mente da criança. Algumas ficarão trabalhando em sua
mente de imediato dependendo o nível de interesse que os contos
causam na criança, e o resultado da absolvição do conteúdo e o
processo de compreensão do mesmo”.
Fonte: BETTELHEIM, B. A psicanálise dos contos de fadas. 22. ed. Rio
de Janeiro: Paz e Terra, 2007, p. 189.
Há estudos que abordam a importância de desenvolver projetos de
leitura nas escolas, considerando o potencial desse espaço em aglutinar
os diferentes perfis sociais nos quais as crianças estão inseridas.
formação, essa afirmação apresenta certa lógica, porque é possível
afirmar que, nos dias atuais:
a escola tem o potencial de fomentar esses projetos literários em

conjunto a outras atividades formativas.

“A escola, sem dúvida, trabalha com muitas das interfaces. Há o ler que
prioritariamente se detém na busca de informação. Há o ler cuja natureza
é puramente funcional. E há o ler do produto ficcional - que deveria ser
fonte de grande prazer para os estudantes, mas que, ao contrário, acaba
por se constituir em desagradável exercício de coerção, momento em
que melhor se evidenciam o autoritarismo e a extemporaneidade que
vêm marcando boa parte de nosso sistema escolar. E é nesse mesmo
momento que se anulam as possibilidades de fruição da leitura.”
out. 2020.
natureza da leitura em ambientes escolares, pode-se afirmar que:
atividades com literatura infantil buscam introduzir na criança o

conceito de leitura enquanto forma de deleite.
É fato que as bibliotecas escolares possuem suas concernentes

responsabilidades, pois não podem depender somente da proatividade
dos professores para desenvolver suas atividades de leitura em prol dos
alunos.
fisiologia da biblioteca infantil, é correto afirmar que:
a organização da leitura em momentos, como o horário da leitura,

tem o potencial de despertar a capacidade crítica do estudante.

“Os livros dirigidos às crianças tiveram que variar os seus temas, tanto
para refletir os problemas e formas de vida próprios da realidade dos
leitores, como para responder à preocupação educativa que, fruto de
atitudes morais, debilitava o consenso sobre a preservação da infância
como uma etapa inocente e incontaminada, própria da narrativa das
décadas anteriores.”
Fonte: COLOMER, T. A Formação do Leitor Literário. Trad. Laura
Sandroni. São Paulo: Global, p. 257.
sobre a formação de leitores no Brasil, é correto afirmar que:
no decorrer de uma literatura direcionada ao público infantil, houve

constante diálogo entre escritor e universo formativo de seus leitores.

“O desenvolvimento recente da literatura juvenil, assim como seu
propósito de atrair a atenção de um público adolescente, conduziu, sem
dúvida, à introdução de temas com pouca ou nenhuma tradição na ficção
infantil e juvenil [...] à abordagem de temas sociais próprios da sociedade
moderna.”
processos lúdicos, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s)
I. ( ) As narrativas infantis contemporâneas buscam se reinventar em prol
de um novo perfil de leitor.
II. ( ) A abordagem de temas com pouca relação na tradição da literatura
infantil é um dos motivos de termos livros infantis sob temática racial.
III. ( ) As novas estratégias utilizadas pelos autores de literaturas infantis
consideram um público habituado à prática da leitura.
IV. ( ) Uma literatura que dialoga com novas questões morais é uma
característica típica de uma sociedade moderna.
V. ( ) Embora aborde temas contemporâneos, o termo infantil passa a
ressignificar os mesmos elementos dos contos clássicos.
V, V, F, F, V.

“[...] uma biblioteca não se pode limitar a ser apenas guardiã de
conhecimento, pois nesse aspecto ela não satisfaz seus usuários. Faz-se
necessário que haja uma ampliação de seus horizontes e objetivos, para
que possa servir de uma maneira eficaz, dando apoio a qualquer
programa educativo. Tendo que se integrar na escola, atendendo à
comunidade escolar na qual está inserida de forma efetiva, procurando
desenvolver habilidades de leitura, estudo, pesquisa e consulta.”
Fonte: BORBA, M. S. A. Adolescência e leitura: a contribuição da leitura
e da biblioteca escolar. Natal: EDUFRN, 1999, p. 39.
animação de uma biblioteca infantil, analise as afirmativas a seguir.
I. ( ) O uso da literatura infantil na biblioteca oferece um contraponto ao
saber formal da escola.
II. ( ) A literatura infantil, quando parte do acervo da biblioteca, busca se
diferenciar ao abordar o lado de entretenimento da leitura.
III. ( ) As crianças devem ser atraídas à biblioteca escolar para
desenvolver a habilidade da leitura técnica.
IV. ( ) É função da biblioteca atender as expectativas da comunidade
local, concentrando-se em um acervo direcionado ao atendimento.
V. ( ) Atividades em uma biblioteca escolar tem função de ampliar a
utilização desse espaço como apenas de leitura e pesquisa.
V, F, F, F, V.

“[...] ler uma narrativa literária (como ninguém precisa ensinar, mas cada
leitor vai descobrindo à medida que se envolve) é um fenômeno de outra
espécie. Muito mais sutil e delicioso. Vai muito além de juntar letras,
formar sílabas, compor palavras e frases, decifrar seu significado de
acordo com o dicionário. É um transporte para o outro universo, onde o
leitor se transforma em parte da vida de um outro, e passa a ser alguém
que ele não é no mundo cotidiano.”
Fonte: MACHADO, A. M. Como e por que ler os clássicos universais
desde cedo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002, p. 77.
processos lúdicos, pode-se afirmar que:
as estratégias escolares para o desenvolvimento de hábitos de

leituras são prejudicadas pelo uso de metodologias enrijecidas.

“É a criança principalmente que, dentro e fora da escola, passa a ser
objeto de maiores cuidados, em virtude, de um lado, do papel potencial
que desempenha no mercado consumidor; de outro, porque sua sadia
formação intelectual e afetiva é uma das preocupações centrais da
sociedade de maneira geral, da família e da escola em particular.”
Fonte: Zilberman, R. A literatura e o ensino da leitura. São Paulo:
Contexto, 1988, p. 16.
Considerando as informações apresentadas e o conteúdo estudado
sobre o papel da família, da escola e da sociedade na promoção da
leitura é correto afirmar que:
o processo de formação de leituras deve ser revisto sob a ótica de

diversos atores sociais

“[...] a estruturação do acervo deve ser calcada, antes de tudo, no
conhecimento dos usuários, nas demandas e necessidades de
informação, nos demais recursos que estão disponíveis. [...] no caso da
biblioteca escolar, é preciso, inicialmente, conhecer a escola, os cursos
que ela desenvolve e, especialmente, os currículos e programas das
diversas disciplinas.”
Fonte: ANTUNES, Walda de Andrade. Biblioteca escolar. São Paulo:
Global, 2002, p. 14.
formadora, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s)
I. ( ) A preocupação com um acervo infantil em uma biblioteca escolar
tem como premissa o público-leitor que a frequenta.
II. ( ) A demanda por livros em uma biblioteca escolar concentra-se em
material direcionado para a alfabetização.
III. ( ) Uma vez que a preocupação com a transmissão da moral é uma
questão antiga na literatura infantil, isso reflete no acervo da biblioteca
escolar.
IV. ( ) A escolha do acervo da biblioteca escolar pode funcionar de
maneira paralela à bibliografia utilizada nas disciplinas escolares.
V. ( ) Projetos de leituras de textos infantis podem fazer parte de outros
planos que integram a biblioteca e salas de aula.
V, F, V, F, V
É fato que as bibliotecas escolares possuem suas concernentes

responsabilidades, pois não podem depender somente da proatividade
dos professores para desenvolver suas atividades de leitura em prol dos
alunos.
fisiologia da biblioteca infantil, é correto afirmar que:
a organização da leitura em momentos, como o horário da leitura,

tem o potencial de despertar a capacidade crítica do estudante.

“As atividades de contação de histórias oferecem aos alunos momentos
prazerosos, chamando a atenção para o interesse de novas leituras,
além de proporcionar uma ocupação sadia das horas vagas,
enriquecimento do vocabulário, facilidade de expressão, aperfeiçoamento
da linguagem e da capacidade de atenção, adquirindo novos
conhecimentos e orientação do pensamento.”
Fonte: SOUSA, M. J.; CAVALCANTE, S. C.; BERNARDINO, M. C. R. A
importância da leitura escolar como crescimento de formação de leitores.
In: ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDANTES, Rio de Janeiro. UNIRIO,
2009.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado a fisiologia da
biblioteca infantil, analise as afirmativas a seguir.
I. O planejamento de uma biblioteca infantil envolve a concepção de
estratégias que visam preparar o leitor para o deleite do texto literário.
II. Dentre uma das metas, a organização de uma biblioteca infantil deve
visar o desenvolvimento da competência interpretativa de quem lê.
III. Uma das metas da biblioteca infantil é desconstruir o ensino da
literatura da historiografia literária.
IV. Cabe à biblioteca escolar estruturar didaticamente o texto durante o
processo de acessibilidade à literatura infantil.
I, II e III
Há toda uma série de projetos de letramento literário voltados para o uso
das literaturas infantis. Isso tem como base o uso da literatura infantil
para o ensino da leitura ao utilizar textos que se debruçam sobre o
imaginário da criança como forma de desenvolvimento cognitivo.
fisiologia da biblioteca infantil, analise as afirmativas a seguir e assinale V
I. ( ) As literaturas infantis são fundamentais para o ensino da leitura,
motivo pelo qual são recorrentes em projetos escolares.
II. ( ) O livro infantil se alimenta da realidade da criança, usando imagens,
palavras e construções, o que favorece sua utilização.
III. ( ) A literatura infantil está no mesmo patamar da literatura “adulta”
quando o critério é captar a atenção da criança.
IV. ( ) Projetos escolares em bibliotecas que usam obras infantis
ocasionalmente abordam temas comuns a textos de outras faixas etárias.
V. ( ) A biblioteca pode desenvolver projetos, independente de considerar
o tipo de público-leitor.
V, V, F, V, F.

“Os livros dirigidos às crianças tiveram que variar os seus temas, tanto
para refletir os problemas e formas de vida próprios da realidade dos
leitores, como para responder à preocupação educativa que, fruto de
atitudes morais, debilitava o consenso sobre a preservação da infância
como uma etapa inocente e incontaminada, própria da narrativa das
décadas anteriores.”
sobre a formação de leitores no Brasil, é correto afirmar que:
no decorrer de uma literatura direcionada ao público infantil, houve

constante diálogo entre escritor e universo formativo de seus leitores.
A discussão sobre a formação de leitores no Brasil não é recente: leitores

técnicos, lúdicos, contextualizados. Mas tão antigo quanto é a quantidade
de projetos educacionais que procuraram atender essa carência. Porém,
um dos problemas constantemente encontrados é a falta de recursos
para implementar plenamente novos projetos.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre biblioteca
escolar, sabe-se que:
em muitas regiões, a biblioteca escolar é o único espaço de acesso

à leitura para grande parte da população.
“[...] ler uma narrativa literária (como ninguém precisa ensinar, mas cada
leitor vai descobrindo à medida que se envolve) é um fenômeno de outra
espécie. Muito mais sutil e delicioso. Vai muito além de juntar letras,
formar sílabas, compor palavras e frases, decifrar seu significado de
acordo com o dicionário. É um transporte para o outro universo, onde o
leitor se transforma em parte da vida de um outro, e passa a ser alguém
que ele não é no mundo cotidiano.”
Fonte: MACHADO, A. M. Como e por que ler os clássicos universais
desde cedo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002, p. 77.
processos lúdicos, pode-se afirmar que
as estratégias escolares para o desenvolvimento de hábitos de

leituras são prejudicadas pelo uso de metodologias enrijecidas.

“Se é verdade que leitura, antes de mais nada, é processo de
interlocução; se é verdade, como aliás já apontamos, que o imaginário
pessoal e coletivo se desenvolve a partir do convívio com o grupo social
e por força das experiências prévias de mundo de cada um; se é verdade
também que a necessidade de ficção é um imperativo categórico para
todos os indivíduos, por que então não atentar para essas dimensões
todas que a leitura pode ajudar a construir, ao se propor um trabalho da
escola nessa área?”
out. 2020.
sobre literatura e amadurecimento, é correto afirmar que:
projetos que utilizem a literatura infantil em sala de aula podem

implementar nas crianças a dimensão plena do texto literário.
Bons Estudos!
Ellen Claudia

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QUESTIONÁRIO DE LITERATURA INFANTIL

Há uma relação muito próxima entre o desenvolvimento da literatura

Leia o trecho a seguir:

Há correlação entre a formação do indivíduo e a prática da leitura na

Leia o trecho a seguir:

Leia o trecho a seguir:

Na busca por desvendar novas práticas sociais que têm se instaurado a

No surgimento da literatura infantil brasileira em meados do século XIX,

Há toda uma relação entre a evolução social e a produção literária.

Na sua origem, muito do texto literário abordava um viés de transmissão

Leia o trecho a seguir:

Leia o trecho a seguir:

Na busca por desvendar novas práticas sociais que têm se instaurado a

Na sua origem, muito do texto literário abordava um viés de transmissão

Leia o trecho a seguir:

Leia o trecho a seguir:

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Leia o trecho a seguir:

No surgimento da literatura infantil brasileira em meados do século XIX,

Os processos de produção textual, bem como a percepção de textos

Há correlação entre a formação do indivíduo e a prática da leitura na

Leia o trecho a seguir:

Leia o trecho a seguir:

Leia o trecho a seguir:

Os processos de produção textual, bem como a percepção de textos

Leia o trecho a seguir:

Leia o trecho a seguir:

Leia o trecho a seguir:

Na sua origem, muito do texto literário abordava um viés de transmissão

Historicamente, a produção literária infantil sempre negociou plenamente

O elemento sobrenatural é muito mais do que representativo: apresenta

O texto literário, por mais que esteja associado ao seu contexto de

Leia o trecho a seguir:

Embora literatura e ideologia estejam intrinsecamente associadas, foi nos

Leia o trecho a seguir:

É muito comum o uso dos acontecimentos fantásticos como um sinônimo

Leia o trecho a seguir:

Leia o trecho a seguir:

Leia o trecho a seguir:

O texto literário, por mais que esteja associado ao seu contexto de

Leia o trecho a seguir:

Leia o trecho a seguir:

Embora literatura e ideologia estejam intrinsecamente associadas, foi nos

Durante muito tempo, o uso do texto direcionado para a criança tinha um

O elemento sobrenatural é muito mais do que representativo: apresenta um

Leia o trecho a seguir:

Leia o trecho a seguir:

Embora literatura e ideologia estejam intrinsecamente associadas, foi nos

Assim como a literatura em geral, a literatura infantil se reinventa ao

O texto literário, por mais que esteja associado ao seu contexto de

Leia o trecho a seguir:

“[...] apontam-se em elementos fulcrais associadas à formação do infante

O elemento sobrenatural é muito mais do que representativo: apresenta

Leia o trecho a seguir:

Leia o trecho a seguir:

Leia o trecho a seguir:

há visões pedagógicas que abordam ensino de leitura e escrita por

Assim como a escrita, a leitura também tem um caráter intertextual, pois

Leia o trecho a seguir: