Análise de Psicologia Clínica

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 7

INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DEOLINDA RODRIGUES

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS


CURSO DE PSICOLOGIA

DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À EPISTEMOLOGIA

ANÁLISE DE PSICOLOGIA NO LIVRO

TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL

__________________________________________________________________
CONCEIÇÃO CORREIA FIGUEIREDO
Nº ACADÉMICO _______ | TURMA: ________ | 1º ANO | II SEMESTRE
DOCENTE: DRA. AUGUSTA PEDRO, MSc
__________________________________________________________________

Luanda
2023/2024
INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo abordar sobre temas do âmbito da psicologia
clínica, baseados na versão imprensa do livro “Terapia Cognitivo-Comportamental" de Judith
S. Beck, publicado em 2013 pela editora electrónica Ledur Serviços Editoriais Ltda. Este livro
traz uma visão abrangente sobre as principais técnicas e estratégias utilizadas em terapias de
natureza cognitivo-comportamental que ajudam no estudo de uma variedade de transtornos de
ansiedade e intervenções em psicoterapia para transtornos de humor. Por meio da análise desses
temas, espera-se contribuir para uma melhor compreensão das abordagens terapêuticas
utilizadas na prática clínica, bem como para a reflexão sobre a eficácia e a aplicação da terapia
cognitivo-comportamental no tratamento de transtornos psicológicos.

1
ANÁLISE DA TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL

A análise do referido livro foi efectuada mediante os seus capítulos 3 e 6, nomeadamente


“Conceituação Cognitiva” e “Activação Comportamental”, respectivamente. O que se espera
desta actividade é a obtenção de uma compreensão aprofundada dos princípios, técnicas e
estratégias da terapia cognitivo-comportamental, fornecendo conhecimentos teóricos e práticos
sobre essa abordagem terapêutica, como o desenvolvimento de habilidades terapêuticas
específicas, como a identificação e modificação de pensamentos disfuncionais, a aplicação de
técnicas de reestruturação cognitiva e a implementação de estratégias comportamentais
eficazes.

Os profissionais que baseiam sua prática nos princípios da terapia cognitivo-


comportamental são capazes de compreender a história e os padrões de pensamento de um
paciente para identificar crenças disfuncionais e distorções cognitivas que estão contribuindo
para seus sintomas. Pode ainda elaborar planos de tratamento personalizados com base nas
necessidades e metas específicas de cada paciente, utilizando técnicas cognitivas e
comportamentais adequadas.

Por último, mas não menos importante, essa análise vai permitir aplicar técnicas de
reestruturação cognitiva, exposição gradual, resolução de problemas, treinamento em
habilidades sociais e outras estratégias para ajudar os pacientes a superar seus desafios
emocionais. E ainda acompanhar o progresso do paciente ao longo do tratamento, ajustando as
intervenções conforme necessário e fornecendo suporte contínuo para promover a melhoria do
bem-estar emocional.

RESUMO CAPÍTULO 3 (CONCEITUAÇÃO COGNITIVA)

Relactivamente ao primeiro capítulo de análise, apraz-me resumir dizendo que a


conceituação cognitiva é um componente fundamental da terapia cognitivo-comportamental,
que envolve a compreensão aprofundada do paciente. Isso engloba a análise do diagnóstico,
problemas actuais, pensamentos disfuncionais, crenças e eventos que contribuíram para os
problemas psicológicos. O modelo cognitivo da terapia destaca a influência das percepções nos
sentimentos e comportamentos, enfatizando a importância dos pensamentos automáticos e
crenças.

2
As crenças, que se desenvolvem desde a infância, moldam a visão de si mesmo, dos
outros e do mundo, influenciando os pensamentos automáticos e comportamentos. Essas
crenças podem ser nucleares (fundamentais e globais), intermediárias (atitudes, regras,
pressupostos) e automáticas (específicas para situações). A relação entre comportamento e
pensamentos automáticos é complexa, com as crenças nucleares influenciando os pensamentos,
que por sua vez afectam as reacções emocionais, comportamentais e fisiológicas. Este processo
é essencial para desenvolver um plano de tratamento eficaz e personalizado para cada paciente.
Os principais pontos-chave desse capítulo são apresentados abaixo:

 A conceituação cognitiva é fundamental na terapia cognitivo-comportamental para


compreender o paciente, envolvendo perguntas sobre diagnóstico, problemas actuais,
pensamentos disfuncionais, crenças e estressores que contribuíram para os problemas
psicológicos.
 O modelo cognitivo da terapia parte da ideia de que as emoções, comportamentos e
fisiologia de uma pessoa são influenciados pelas percepções que ela tem dos eventos,
destacando a importância dos pensamentos automáticos e crenças.
 As crenças, desde a infância, moldam a visão de si mesmo, dos outros e do mundo,
influenciando os pensamentos automáticos e comportamentos, podendo ser nucleares
(fundamentais e globais), intermediárias (atitudes, regras, pressupostos) e automáticas
(específicas para situações).
 A relação entre comportamento e pensamentos automáticos é complexa, com as crenças
nucleares influenciando os pensamentos, que por sua vez afetam as reações emocionais,
comportamentais e fisiológicas.
 A conceituação do paciente em termos cognitivos é um processo contínuo que ajuda a
determinar o curso do tratamento, envolvendo a identificação de crenças, pensamentos
automáticos, estratégias de enfrentamento e eventos que contribuíram para os problemas
psicológicos.

RESUMO DO CAPÍTULO 6 (ACTIVAÇÃO COMPORTAMENTAL)

Em resumo, o capítulo 6 fala sobre o papel preponderante que a activação


comportamental desempenha na terapia cognitivo-comportamental para pacientes deprimidos.
Planejar actividades que proporcionem prazer e realização, desafiando pensamentos
automáticos negativos, é essencial. A inatividade mantém a disforia, enquanto a participação
em actividades pode melhorar o humor e a autoeficácia.

3
A falta de domínio e prazer nas actividades pode ser influenciada por pensamentos
autocríticos. A terapia envolve identificar, desafiar e modificar esses padrões de pensamento,
incentivando a participação em atividades prazerosas e produtivas. A planilha de actividades é
uma ferramenta útil para avaliar e modificar comportamentos e pensamentos disfuncionais.
Pontos-chave sobre a activação comportamental na terapia cognitivo-comportamental incluem:

 A activação comportamental é essencial no tratamento de pacientes deprimidos,


ajudando-os a se tornarem mais activos, planejando actividades que proporcionem
prazer e realização, fortalecendo seu senso de autoeficácia.
 A inatividade dos pacientes deprimidos contribui para a manutenção da depressão,
criando um ciclo vicioso de pensamentos negativos, emoções desagradáveis e
comportamentos inativos.
 É importante ajudar os pacientes a identificar actividades prazerosas, planejar sua
programação diária, desafiar pensamentos automáticos negativos e reconhecer seu
mérito ao se tornarem mais ativos.
 A utilização de uma planilha de actividades pode ser uma ferramenta eficaz para avaliar
a acurácia das previsões dos pacientes, identificar pensamentos automáticos
disfuncionais e promover mudanças comportamentais.
 Os pacientes deprimidos podem se beneficiar de experimentos comportamentais,
classificação de prazer e domínio em actividades, e reconhecimento do mérito ao se
engajarem em atividades que possam melhorar seu humor e bem-estar.

4
CONCLUSÃO

No decorrer deste estudo foi possível explorar as principais características da terapia


cognitivo-comportamental aplicadas aos transtornos de ansiedade, como a identificação e
modificação de pensamentos disfuncionais, a exposição gradual a situações temidas e o uso de
técnicas de relaxamento. Os capítulos escolhidos trazem princípios e intervenções em
psicoterapia usados para situações de transtornos diversos, destacando a importância da
reestruturação cognitiva, do desenvolvimento de estratégias comportamentais e do manejo dos
sintomas de depressão e transtorno bipolar.

5
ANEXOS

Você também pode gostar