Trabalho de Antropologia Renovado
Trabalho de Antropologia Renovado
Trabalho de Antropologia Renovado
DEOLINDA RODRIGUES
CURSO DE PSICOLOGIA
TRABALHO DE ANTROPOLOGIA
PERCURSO DA ANTROPOLOGIA
(DIFICULDADE E PROGRESSO)
DOCENTE
_________________________
Msc. Alcídio Quinjango
LUANDA, 2023
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO
DEOLINDA RODRIGUES
CURSO DE PSICOLOGIA
TRABALHO DE ANTROPOLOGIA
PERCURSO DA ANTROPOLOGIA
(DIFICULDADE E PROGRESSO)
SALA: 11
ANO: 1º
TURNO: MANHÃ
CURSO: PSICOLOGIA
INTEGRANTES DO GRUPO
Primeiramente a Deus por nos ter concedido saúde e protecção para que este trabalho se
tornasse realidade, aos meus pais por terem contribuído financeiramente. Agradecer em
especial o docente e todos aqueles que directas ou indirectamente contribuíram para que este
trabalho se realiza-se.
(Claude Lévi-Strauss)
ÍNDICE GERAL PÁGINAS
Dedicatória
Agradecimentos
Epígrafe
INTRODUÇÃO.......................................................................................................................01
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.........................................................................................02
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................12
INTRODUÇÃO
A palavra antropologia é formada com base nos vocábulos gregos antropos, que
significa homem (no sentido de humanidade), e logos, que significa razão, racionalidade ou
ciência. A antropologia, nesse sentido, é um ramo das ciências humanas, mais especificamente
das ciências sociais, que tem como objetivo o entendimento das formações estruturais daquilo
que foi feito pela humanidade. Podemos contabilizar como produção estritamente humana a
linguagem, a cultura, a ciência, a intelectualidade e o conhecimento racional.
A antropologia foi reconhecida recentemente (em termos históricos) como uma ciência
autônoma. Todavia, antes disso, era identificada como um ramo da história natural e narrava a
evolução do homem de acordo com o conceito civilizacional.
Além disso, podemos dizer que este saber foi um instrumento de dominação
(principalmente europeia, à época), uma vez que legitimava a dominação das metrópoles
colonialistas sobre os povos conquistados.
OBJECTIVOS
Objetivos Geral:
Objetivos Especifico:
1
CAP. I FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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explicações científicas (e não religiosas) para justificar o domínio de povos. Além da simples
partilha das terras, os europeus precisavam de matéria-prima para suprir a necessidade imposta
pela expansão industrial do século XIX.
Dentre elas, tem destaque a corrente funcionalista. Para os antropólogos que integram a
escola antropológica de mesmo nome, as diferentes sociedades assim o são pois possuem
funções distintas. Segundo essa perspectiva, cada grupo social exerce uma função específica
que se relaciona com as executadas pelos outros grupos dentro de um sistema maior.
Na esteira dessa necessidade, era preciso criar-se uma ciência sólida capaz de mostrar as
diferenças culturais entre os diferentes povos. O primeiro movimento antropológico com
pretensão científica foi promovido a partir da década de 1870 e liderado pelo biólogo inglês
Edward Burnett Taylor e pelo geógrafo e biólogo Herbert Spencer.
A teoria construída por esses pensadores ficou conhecida, mais tarde, como evolucionismo
ou darwinismo social. O darwinismo social é puramente etnocentrista e tem pretensões
científicas. Podemos dizer que a pretensão ao cientificismo não se concretizou, pois tal ideia
foi construída em cima de teorias abstratas sobre os povos de fora da Europa sem, de fato, que
se houvesse o conhecimento efetivo e prático daqueles povos.
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Na visão bairrista e etnocentrista dos primeiros antropólogos, há uma hierarquia das raças
que poderia ser medida com a cultura. Ainda nessa visão, a cultura produzida pelo homem
branco europeu é superior à cultura produzida pelos outros povos.
Assim, medindo pela cultura, eles afirmavam que a raça branca é superior às outras raças,
estabelecendo uma hierarquia que coloca os asiáticos em segundo lugar, os indígenas
americanos em terceiro, e, por último, os povos negros africanos. Assim, eles justificavam a
colonização como um movimento que poderia levar o desenvolvimento “civilizado e superior”
aos povos “menos desenvolvidos”
2. Dificuldades da antropologia
Um dos principais problemas com a teorização evolucionista era que ela tendia a eliminar a
tolerância razoável em relação às outras sociedades e a substituí-la pelo desdém evolucionista.
Os evolucionistas sociais acreditavam possuir critérios científicos que lhes permitiam ordenar
as sociedades num gradiente de menos a mais civilizadas.
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Ao final do século XIX, essas classificações começavam a ser atacadas por uma nova
geração de antropólogos que argumentavam que a teoria social evolucionista se baseava em
inferências equivocadas extraídas de dados etnográficos pouco fidedignos. As consequências
dessas inferências eram graves, pois davam apoio supostamente "científico" a classificações
questionáveis e inerentemente racistas. Nos Estados Unidos, Franz Boas e seus discípulos eram
os que insistiam na necessidade de um melhor trabalho de campo para dar base a uma
antropologia cultural empiricamente fundada que, por sua vez, mostraria a debilidade das
teorias sociais evolucionistas.
Enquanto isso, a ideia de cultura passou a ser adotada por outras disciplinas e se tornou
parte tanto do discurso acadêmico como do discurso popular. Nos últimos anos, a cultura parece
estar em toda parte. As pessoas falam de "cultura corporativa", "cultura adolescente", "cultura
da polícia" e assim por diante, quase ao infinito. É como se cada grupo ou categoria de pessoas
tivesse uma cultura. Infelizmente, esse amplo interesse pela ideia de cultura, que poderia ter
anunciado uma nova era em que o estudo da cultura ocupasse um lugar central nas ciências
sociais e nas humanidades, surgiu exatamente quando os antropólogos começavam a ter sérias
dúvidas sobre o conceito.
Essas dúvidas faziam parte de uma crítica geral das teorias, dos métodos e das
conclusões antropológicas que se desenvolvia a partir dos movimentos conhecidos como pós-
colonial ismo e pós-modernismo, ou, resumindo, POÇO e POMO. O POCO observava que as
análises de outras sociedades produzidas pelos antropólogos que trabalhavam em situações
coloniais eram suspeitas porque manchadas pelas assimetrias e vieses da situação colonial.
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O POMO generalizava essa dúvida, argumentando que toda investigação antropológica
estava manchada de maneira semelhante, a menos que tivesse sido realizada por estudiosos
conscientemente pós-modernos. Em verdade, os pós-modernos mais estritos pareciam
aproximar uma espécie de niilismo segundo o qual seria virtualmente impossível reunir dados
confiáveis ou desenvolver análises confiáveis a partir deles.
Tais equívocos podem ser corrigidos. Aprendemos dos pós-modernistas uma nova
autoconsciência que melhora nossas análises atuais, desde que recusemos que ela paralise nossa
pesquisa. De modo análogo, podemos adotar uma nova abordagem à cultura que evite os erros
do passado. O que não devemos fazer, acredito, é abandonar o termo de vez. Isso seria jogar
fora o bebê com a água do banho.
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3. Progresso da antropologia
Por outras palavras, o progresso é entendido como um conceito que indica a existência de
um sentido de melhorar a condição humana.
Dá-se o nome de progresso científico para o avanço numa pesquisa que é coletiva e acontece
de forma contínua, em outras palavras, seria o conhecimento científico proveniente da
colaboração de vários indivíduos.
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4. Divisão da antropologia
Arqueologia: busca compreender a formação do ser humano com base nos objetos
materiais deixados por ele. Nesse sentido, o arqueólogo busca por armas, utensílios culinários,
vestimentas, escritos e pinturas e utensílios em geral que possam expressar como os povos
antigos viviam, o que permite elaborar teorias sobre o modo de vida e cultura dos seres humanos
no passado."
5. Escolas antropológicas
Neste artigo, vamos conhecer as escolas antropológicas mais importantes que surgiram
desde o século XIX. Nesse sentido, apontaremos o paradigma que imperava em cada uma delas
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e quais foram os principais pensadores que contribuíram para a investigação e produção do
conhecimento.
Escola Evolucionista
Essa foi a primeira das escolas antropológicas. Ela tem início no século XIX e é marcada
pelo pensamento dicotômico que divide as sociedades em “primitivas” e “civilizadas”. Os
pensadores que contribuíram para a Escola Evolucionista, de modo geral, defendiam uma
espécie de evolucionismo das sociedades humanas. Segundo essa lógica, as sociedades ditas
primitivas poderiam se tornar civilizadas. Logo, entende-se que existiria uma assimetria entre
os grupos populacionais e uma linha evolutiva que poderia ser seguida por aqueles que estavam
em posições de inferioridade.
Os antropólogos que contribuíram para essa escola realizavam suas análises adotando
métodos comparativos, que poderiam levar em consideração aspectos como parentesco e
religião. Entre os principais representantes dessa escola estão Herbert Spencer, que escreveu
“Princípios de Biologia” (1864), e Edward Burnett Taylor, autor de “A Cultura Primitiva”
(1871).
Escola Funcionalista
Para os antropólogos funcionalistas, cada sociedade possui uma função distinta. Esse
seria o traço que diferenciaria uma das outras, mas sem construir hierarquias. Nessa perspectiva,
ao passo que cada grupo exercesse a sua função, eles contribuíam para um sistema maior, onde
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todos as funções se relacionavam. Contribuíram para a Escola Funcionalista Bronislaw
Malinowski, escritor de “Argonautas do Pacífico Ocidental” (1922), e Alfred Radcliffe-Brown,
autor de “Estrutura e função nas sociedades primitivas” (1952).
Escola Difusionalista
Desse modo, a diversidade cultural seria o resultado dos encontros entre as culturas, que
implicava em difusão de objetos e comportamentos. A Escola Difusionalista teve representes
alemães (Friedrich Ratzel, Léo Frobénius e Fritz Graebner) e britânicos (G. Elliot Smith e
William J. Perry).
Escola Estruturalista
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Essa ciência se dedica a compreender o homem e seu processo de evolução, ou seja, sua
origem, formação e desenvolvimento, até se tornar aquilo que é hoje. Por isso, o antropólogo
atua também como um historiador, pois ele precisa estudar o passado para identificar as raízes
do ser humano e determinar onde tudo começou e como as coisas se desenvolveram.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://www.todamateria.com.br/historia-da-antropologia/
https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/antropologia.htm
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/antropologia.htm
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/antropologia/o-que-e-antropologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Progresso_(filosofia)
https://conceito.de/progresso
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/antropologia/historia-da-antropologia
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/antropologia/escolas-antropologicas
https://www.scielo.br/j/rbcsoc/a/qXtH4vPr5pCNNRzSfs7dwxz/
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