Aplisya Biológ

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CONTROLE

MICROBIOLÓGICO DA ETE

Módulo II
AGENDA

Dia 02: Controle Microbiológico da ETE – Módulo II


Objetivo: Relacionar os dados físico-químicos do efluente com
os dados microbiológicos do tanque de aeração e com a
operação da ETE.

• Conhecer ferramentas de gerenciamento da qualidade dos


efluentes desde a sua geração, passando pelo seu tratamento
e descarte
d no corpo receptor;
• Conhecer características físico-químicas e toxicológicas de
efluentes setoriais e seu impacto no Tratamento Biológico;
• Diagnosticar patologias dos flocos biológicos;
• Conhecer o significado e a importância dos principais
problemas de separação de sólidos no tratamento biológico;
AGENDA

Dia 02: Controle Microbiológico da ETE – Módulo II


Objetivo: Relacionar os dados físico-químicos do efluente com
os dados microbiológicos do tanque de aeração e com a
operação da ETE.

• Identificar os principais problemas operacionais no


Tratamento Biológico que podem causar "bulking" e
d fl
defloculação;
l ã
• Entender a importância dos microrganismos na performance
da ETE em relação aos parâmetros: sólidos decantáveis,
índice volumétrico do lodo, turbidez, DBO, DQO, sulfeto,
etc.;
• Relacionar
R l i f t
fatos que ocorrem na ETE com a presença e/ou/
ausência de determinadas espécies de protozoários (estudos
de caso).
OBJETIVOS

• Conhecer
o ferramentas
a a dde ggerenciamento
a o da qua
qualidade
dad do
dos
efluentes desde a sua geração, passando pelo seu
tratamento e descarte no corpo receptor;

• Conhecer características físico-químicas e toxicológicas de


efluentes setoriais e seu impacto no Tratamento
Biológico;

• Diagnosticar patologias dos flocos biológicos;

• Conhecer o significado
g e a importância
p dos p
principais
p
problemas de separação de sólidos no tratamento
biológico;
OBJETIVOS

• Identificar os principais problemas operacionais no


T atamento Biológico que
Tratamento q e podem causar
ca sa "bulking"
"b lking" e
defloculação;

• Entender a importância dos microrganismos na


performance da ETE em relação aos parâmetros: sólidos
decantáveis índice volumétrico do lodo,
decantáveis, lodo turbidez,
turbidez DBO,
DBO
DQO, sulfeto, etc.;

• Relacionar fatos que ocorrem na ETE com a presença e/ou


ausência de determinadas espécies de protozoários
(estudos de caso).
TIPOS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES
TIPOS DE TRATAMENTO

• Tratamento Físico: separação de sólidos por gradeamento,


decantação, etc.

• Tratamento Químico: correção de pH, floculação, cloração,


etc.

• Tratamento Biológico: lagoas aeradas, lodos ativados,


MBRR, etc.
TIPOS DE TRATAMENTO

De acordo com a posição no processo:

• Tratamento Preliminar
• Tratamento Primário
• Tratamento Secundário
• T t
Tratamento
t T
Terciário
iá i
• Tratamento Quaternário
TIPOS DE TRATAMENTO

• TRATAMENTO PRELIMINAR:
PRELIMINAR remoçãoã de
d sólidos
ólid grosseiros
i
(detritos, cinzas, areia, dentre outras impurezas). É
efetuado por grades e peneiras (vibratórias, hidráulicas
com autolimpeza);

• TRATAMENTO PRIMÁRIO: remove sólidos sedimentáveis.


sedimentáveis
Feito através de bacias de sedimentação ou
decantadores mecanizados;
TIPOS DE TRATAMENTO

• TRATAMENTO SECUNDÁRIO:
SECUNDÁRIO trata substâncias
b â i orgânicas
â i
presentes no efluente.

• TRATAMENTO TERCIÁRIO: permite remoções adicionais


de poluentes antes da descarga da água, cor, DQO.

• TRATAMENTO QUATERNÁRIO: permite remoção de


partículas sólidas p
p pequenas
q ((turbidez),
), sólidos suspensos.
p
TIPOS DE TRATAMENTO

De acordo com eficiência de DBO:

– Primário: 30 a 40% eficiência

– Secundário: 60 a 98% de eficiência

– Terciário e Quaternário: 99% de eficiência


TIPOS DE TRATAMENTO

Ní el de T
Nível Tratamento
atamento Remoção
- Preliminar - Sólidos em suspensão
g
grosseiros

- Sólidos em suspensão
sedimentáveis;
- Primário - DBO em suspensão (matéria
orgânica componente dos
sólidos
ól d em suspensãoã
sedimentáveis)
- DBO em suspensão (matéria
- Secundário orgânica em suspensão fina,
não removida no tratamento
primário);
- DBO solúvel.
TIPOS DE TRATAMENTO

Ní el de T
Nível Tratamento
atamento Remoção
- Nutrientes;
- Patogênicos;
Terciário - Compostos não
biodegrádaveis;
- Metais pesados;

- Sólidos em suspensão
Quaternário remanescentes
TRATAMENTO PRELIMINAR

• Gradeamento
TRATAMENTO PRELIMINAR

• Caixa de areia
TRATAMENTO PRELIMINAR

• Decantador
Primário
TRATAMENTO BIOLÓGICO
SECUNDÁRIO

• Princípio: transformação de compostos orgânicos


biodegradáveis em subprodutos pela ação de
microrganismos;

• Principal objetivo: remoção de matéria orgânica:

Matéria
é orgânica
â dissolvida (DBO solúvel)
ú
Matéria orgânica em suspensão (DBO suspensa ou
p
particulada)
)

• Subprodutos: forma sólida – lodo biológico

forma líquida – água


forma gasosa – gás carbônico / metano
TRATAMENTO BIOLÓGICO
SECUNDÁRIO

• É um processo biológico - bactérias e protozoários


oxidam a matéria orgânica;

• Microrganismos ficam em contato efetivo com o material


orgânico e se alimentam dele;

• A eficiência é diretamente dependente destes


organismos;

• Riqueza e a densidade
Ri d id d variai em função
f ã do
d ambiente
bi t
(parâmetros físico-químicos);

• A natureza da microfauna é característica da operação


da ETE e do nível de qualidade do efluente;
TRATAMENTO BIOLÓGICO
SECUNDÁRIO

Pode ser dividido em:

• Tratamento aeróbio: matéria orgânica é consumida por


microrganismos na presença de oxigênio dissolvido.
dissolvido

• Tratamento aneróbico:
T óbi matéria
é i orgânica
â i é consumida id por
microrganismos na ausência de oxigênio dissolvido.
TRATAMENTO AERÓBICO

Gás
DQO afluente Carbônico
(100%) (40 a 50%)

R t A
Reator Aeróbio
óbi Efluente
(5 a 15%)

Lodo
(30 a 40%)
TRATAMENTO ANAERÓBICO

Gás Metano
DQO afluente ((50 a 70%))
(100%)

Reator Anaeróbio Efluente


(10 a 30%)

Lodo
(5 a 15%)
TRATAMENTO AERÓBICO

Lagoas Aeradas

• Lagoa aerada facultativa;

• Lagoa aerada de mistura completa - lagoa de


decantação;
TRATAMENTO AERÓBICO

Lodos Ativados

• Lodo ativado convencional;


• Lodo ativado por aeração prolongada;
• Lodo ativado de fluxo intermitente.

Si
Sistemas A óbi com Biofilmes
Aeróbios Bi fil

• Filtro de baixa carga;


• Filtro de alta carga;
• Biodiscos.
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

Lagoas Facultativas

• É um processo muito simples, dependente apenas de


fenômenos naturais;

• A degradação da DBO solúvel se dá através de bactérias


f
facultativas;
l i

• A DBO particulada tende a sedimentar, constituindo o lodo


de fundo. Este lodo sofre decomposição por microrganismos
anaeróbios;

• O oxigênio requerido pelas bactérias aeróbias é fornecido


pelas algas, através da fotossíntese.
LAGOA FACULTATIVA
LAGOA DE ESTABILIZAÇÃO

Lagoa aerada facultativa

• Sistema predominantemente aeróbio;

• Oxigênio é obtido por aeradores:

• Mecânicos: unidades de eixo vertical que propicia a


penetração de oxigênio atmosférico na massa líquida;

• Os sólidos tendem a decantar e constituir a camada de lodo de


fundo;

• A lagoa se comporta como uma lagoa facultativa


convencional;
l

• Há redução nos requisitos de área, porém há consumo de


energia elétrica.
LAGOA DE ESTABILIZAÇÃO

Lagoa aerada de mistura completa

• O aumento da aeração permite,


permite além de oxigenação,
oxigenação que os
sólidos sejam mantidos em suspensão no meio líquido;

• Alto
Alt grau de
d energia
i por unidade
id d de
d volume;
l

• Maior concentração de bactérias no meio líquido;

• Maior contato matéria orgânica – bactérias;

• Maior eficiência do sistema;

• Tempo de detenção entre 2 e 4 dias;

• Necessidade de uma lagoa de decantação;

• Remoção de lodo de fundo de 2 a 5 anos.


LAGOA DE ESTABILIZAÇÃO
LAGOAS AERADAS DE MISTURA
COMPLETA
LAGOAS AERADAS DE MISTURA
COMPLETA
COMPARAÇÃO ENTRE OS SISTEMAS

Parâmetro e Lagoas Lagoas Lodos


Unidade
desempenho facultativas aeradas ativados

População
mg/L 50 200 2000
bacteriana (SSV)

Tempo de detenção Dias 10-50 2-10 0,2-0,4

Profundidade M 1,2-2,0 3,0-4,0 3,0-4,0

Remoção de DBO
% 80-90 85-90 90-95
solúvel
LODO ATIVADO

• C
Consiste
i t de
d três
t ê unidades:
id d

• Tanque de Aeração (Reator Biológico) – local onde


ocorrem as reações bioquímicas de remoção da matéria
orgânica. A biomassa se utiliza do substrato presente no
esgoto bruto para se desenvolver;

• Decantador Secundário (Clarificador) – local onde ocorre


a sedimentação dos sólidos (biomassa), permitindo que
o efluente final saia clarificado;

• Recirculação do lodo – os sólidos sedimentados no fundo


do decantador são recirculados para o reator,
aumentando a concentração da biomassa no mesmo.
LODO ATIVADO
LODO ATIVADO
LODO ATIVADO

• P
Princípio:
i í i recirculação
i l ã d
dos sólidos
ólid d
do f d
fundo d
do
Decantador para a unidade de aeração;

• Quanto mais bactérias em suspensão,


suspensão maior a avidez
pelo alimento , ou seja, maior a assimilação da matéria
orgânica;

• Biomassa é separada no decantador secundário devido à


sua propriedade de flocular;

• Concentração de sólidos no sistema de lodo ativado é


mais de 10 vezes superior à de uma lagoa aerada de
mistura completa.
LODO ATIVADO - CONVENCIONAL

• Tempo de retenção do líquido é baixo (6 a 8 horas);

• Volume do tanque reduzido;

• Maior permanência dos sólidos no sistema devido a


recirculação;

• É a maior permanência dos sólidos que garante a


elevada eficiência dos lodo ativados (a biomassa tem
tempo suficiente para estabilizar praticamente toda a
matéria orgânica);

• Fornecimento de OD por aeradores mecânicos ou por ar


difuso;
LODO ATIVADO - CONVENCIONAL

Eq ipamentos
Equipamentos de ae
aeração
ação

Aerador submersível Difusores


LODO ATIVADO - CONVENCIONAL

• P
Para manter
t o sistema
i t em equilíbrio
ilíb i é necessário
á i retirar
ti
parte da biomassa, que está constantemente em
aumento;

• Lodo biológico excedente;

• Tratamento do lodo biológico excedente;

• Sistema requer elevada capacitação para sua operação.


LODO ATIVADO

Matéria
M té i Orgânica
O â i + Nutrientes
N t i t +M Matéria
té i IInerte
t → CO2 +
H2O + Novos Microrganismos + Matéria Inerte

ETE
SELETOR BIOLÓGICO

• Região de alta carga orgânica e baixo tempo de retenção;

• Favorece a formação de bactérias formadoras de floco em


detrimento das filamentosas.
LODO ATIVADO
DECANTADOR SECUNDÁRIO
PRENSA DE LODO
LODO ATIVADO – AERAÇÃO PROLONGADA

• Bi
Biomassa permanece no sistema
i t por um período
í d de
d tempo
t
mais longo;

• Tempo de detenção do líquido é maior – em torno de 16 a


24 horas;

• Há menos matéria orgânica por unidade de volume do


tanque de aeração;

• As bactérias passam a utilizar a própria matéria orgânica


componente das suas células – estabilização do lodo;
LODO ATIVADO – AERAÇÃO PROLONGADA

• IIncorporação
ã d
das t ê
três unidades
id d d
decantação
t ã primária,
i á i
oxidação e decantação secundária em um único tanque;

• Consiste de um reator de mistura completa onde ocorrem


todas as etapas do tratamento;

• Estabelecimento de ciclos de operação com durações


definidas;

• Massa biológica permanece no reator durante todos os


ciclos – sem necessidade de decantadores separados.
LODO ATIVADO – FLUXO INTERMITENTE

Ci l de
Ciclos d tratamento:
t t t

• Enchimento ((entrada do efluente);


);
• Reação (aeração/mistura da massa líquida contida no
reator);
• Sedimentação (sedimentação e separação dos sólidos em
suspensão do efluente tratado);
• Esvaziamento (retirada do efluente tratado do reator);
• Repouso
Repo so (ajuste
(aj ste de ciclos
i los e remoção
emo ão de lodo excedente).
e edente)
LAGOAS AERADAS X LODO ATIVADO

LAGOAS AERADAS
VANTAGENS DESVANTAGENS
Operação simples Requer muita área
Gera pouco lodo Requer limpeza das lagoas a cada 10 anos
Baixo consumo de nutrientes Alto consumo de energia
g p para aeração
ç
Alta eficiência de remoção de DBO, DQO Geração de odor
Grande potencial para agüentar choques de Reversão de cor
carga
LODO ATIVADO
VANTAGENS DESVANTAGENS
Requer pouca área Operação complexa e exige constante
acompanhamento
Alt eficiência
Alta fi iê i d de remoção
ã de
d DBO
DBO, DQO G
Gera muito
it lodo
l d
Remoção biológica de N e P Alto consumo de N e P
Reduzida possibilidade de gerar odor Alto consumo de energia para aeração
Agüenta
g pouco choques
p q de carga
g
Microrganismos mais sensíveis a choque de
carga e drenagens tóxicas
Bulking é comum
Problemas com aerosóis
Alto custo de implementação e operação
Necessidade de aeração sofisticada
SISTEMAS AERÓBICOS COM BIOFILME

• Biomassa
Bi cresce aderida
d id a um meio
i suporte;
t

• Crescimento bacteriano ocorre na superfície


p do suporte
p
formando uma película fixa;

• O efluente passa sobre a população microbiana aderida,


aderida
permitindo contato entre matéria orgânica e os
microrganismos;

• O ar circula nos espaços vazios, fornecendo oxigênio para a


respiração dos organismos.
SISTEMAS AERÓBICOS COM BIOFILME

• Gi
Giramentot dos
d di
discos → parte
t expostat ao ar trazt uma
película de efluente → permite absorção de oxigênio por
gotejamento e percolação junto à superfície dos discos;

• Ao atingir uma camada de lodo excessiva, ela se desgarra


dos discos e os microrganismos são mantidos em
suspensão no meio líquido.
í
MBBR – MOVING BED BIOFILM RACTORS

Reator de biofilme de leito móvel

• Tecnologia intermediária entre


sistema de lodo ativado e outros
processos de substrato fixo como
os filtros percoladores;

• Princípio: crescimento e fixação


dos microrganismos sobre suportes
plásticos,
á denominados carriers,
que circulam livremente no interior
do bioreator;

• O movimento dos carriers é provocado pelo arejamento no


tratamento aeróbio;
MBBR – MOVING BED BIOFILM RACTORS
MBBR – MOVING BED BIOFILM RACTORS

MBBR
SISTEMAS AERÓBICOS COM BIOFILME

MBR – Bioreatores com membrana

• Combinam vantagens da degradação biológica com as


vantagens dos processos de separação por membranas;

• Processo híbrido: reator biológico + tecnologia de


membranas;
b

• Módulos de ultrafiltração
ç ou microfiltração:
ç funcionam como
uma barreira retendo a biomassa;

• Membrana substitui o decantador secundário,


secundário o que
aumenta a concentração de biomassa.
SISTEMAS AERÓBICOS COM BIOFILME

MBR – Bioreatores
Bi t com membrana
b
TRATAMENTO TERCIÁRIO

• Lagoas de maturação;

• Desinfecção;

• Remoção der nutrientes;

• Remoção de complexos
orgânicos;

• Remoção de metais.
TRATAMENTO QUATERNÁRIO

• Adsorção
• Osmose reversa
• Troca iônica
• Eletrodiálise
• Ultrafiltração
• Microfiltração
• Coagulação
• Nanofiltração
TRATAMENTO TERCIÁRIO/QUATERNÁRIO
PRINCIPAIS PARÂMETROS FÍSICO-
QUÍMICOS A SEREM MONITORADOS NO
EFLUENTE E PARÂMETROS DE
CONTROLE OPERACIONAL
TEMPERATURA

• Origem natural e antropogênica;

• Ideal: entre 25 e 35ºC;

• Importância: elevada temperatura pode ser letal a alguns


microrganismos, aumenta taxa das reações químicas e
biológicas
b o óg cas a
até
é ce
certo
o limite,
e, d
diminui
u a so
solubilidade
ub dade de gases
como o oxigênio, aumenta a taxa de transferência de gases
o que pode gerar mau cheiro;

• A adaptação dos microrganismos a mudanças súbitas de


temperatura é bem lenta (vários meses).
TORRES DE RESFRIAMENTO

• Os ventiladores
entilado es das torres
to es de resfriamento
esf iamento possuem
poss em células
cél las
para reduzir a temperatura do efluente;

• O valor normal de temperatura é de 30 a 37°C;

• Temperatura acima de 37°C o operador necessita corrigir o


processo ligando mais ventiladores, ou reduzindo a taxa de
fluxo do biológico, por exemplo.
TORRES DE RESFRIAMENTO
TEMPERATURA

Temperatura
Ef. sem Fibras Ef. com Fibras Ef. Tq. Seletor
60

55

50
˚C

45

40

35

30
dez/12 jan/13 fev/13 mar/13
OXIGÊNIO DISSOLVIDO (OD)

• Ideal: normalmente entre 1 e 2 mg/L.


mg/L

• Importância
– O OD é de essencial para os organismos aeróbicos.
Durante a estabilização da matéria orgânica, as
bactérias e protozários fazem uso do oxigênio nos seus
processos respiratórios;

– O OD é vital para os seres aquáticos aeróbicos; a falta


ou o excesso podem causar problemas.
REQUISITOS DE OXIGÊNIO

• Oxidação da matéria orgânica carbonácea;

• Oxidação do carbono orgânico para fornecer energia para a


síntese
s tese bacte
bacteriana;
a a;

• Respiração endógena das células bacterianas (catabolismo);

• Nitrificação;

• Manter um nível de potência no tanque de aeração de modo


a manter os sólidos em suspensão (20 a 40 w/m³).
OXÍMETRO
AERAÇÃO

¾ EXCESSO DE AERAÇÃO:

Efeito: Flotação de lodo biológico no decantador secundário;

Ação: Diminuir aeração nos tanques;

Microbiologia: bulking viscoso / presença de Anelídeo

¾ AERAÇÃO DEFICIENTE (CONDIÇÃO ANAERÓBICA)

Efeito: Lodo biológico no TA com cor escura e mau cheiro e


Lodo de retorno com mau cheiro

Ação: Aumentar aeração / Descartar lodo

Microbiologia: Microrganismos aeróbios não se desenvolvem


AERAÇÃO

• ATIVIDADE BIOLÓGICA INTENSA

Efeito: Consumo elevado de OD no tanque de aeração

Causa: Presença de substâncias redutoras no despejo

Ação: Aumentar aeração; Identificar e eliminar as substâncias


redutoras

• BAIXA ATIVIDADE BIOLÓGICA

Efeito: Alto teor de OD no TA

Causa:Elevada vazão de ar; presença de substâncias


inibidoras

Ação: Diminuir a aeração; Identificar e eliminar presença de


substâncias inibidoras
AERAÇÃO

• Checklist pa
para
aaaeração
ação não
ão u
uniforme
o –a
ar d
difuso:
u o

• Aeração muito alta ou muito baixa;


• Válvulas precisam de ajuste;
• Difusores precisam ser limpos ou concertado;
• Limitação mecânica do equipamento;
• Difusores não estão na mesma elevação.
pH (potencial hidrogeniônico)

• Conceito: representa a concentração de íons de


hidrogênio H+ (escala logarítmica) da uma indicação
sobre o estado de acidez, neutralidade o alcalinidade da
água;

• Origem
O i naturall e antropogênico.
ê i
pH (potencial hidrogeniônico)

• Importância
po â a

– Valores afastados da neutralidade podem afetar a vida


aquática
áti (ex.:
( peixes)
i ) e os microrganismos
i i responsáveis
á i
pelo tratamento biológico do efluente;

– pH baixo favorece o aparecimento de fungos;

– pH ideal : entre 6,5 e 8,5.


pH
pH

4
5
6
7
8
9
10
11
01/12//12

08/12//12

15/12//12

22/12//12

29/12//12

05/01//13
Entrada da ETE

12/01//13

19/01//13

26/01//13
pH

02/02//13
Efluente Entrada da ETE - pH

09/02//13
Limite mínimo

16/02//13

23/02//13

02/03//13

09/03//13

16/03//13
Limite máximo

23/03//13

30/03//13
pH
H

6,0
6,5
65
7,0
7,5
8,0
8,5
9,0
01/12/12

08/12/12
TA 1

15/12/12

22/12/12

29/12/12
TA2

05/01/13

12/01/13

19/01/13
pH
Tq. Seletor

26/01/13

02/02/13

09/02/13

16/02/13
Tanque de aeração e seletor- pH

Limite mínimo

23/02/13

02/03/13

09/03/13

16/03/13

23/03/13
Limite máximo

30/03/13
p
pH

4
5
6
7
8
9
10
01
1/12/12

08
8/12/12

15
5/12/12

22
2/12/12

29
9/12/12
Ef. Tratado

05
5/01/13

12
2/01/13

19
9/01/13
pH

26
6/01/13
Efluente Tratado - pH

02
2/02/13
Limite mínimo

09
9/02/13

16
6/02/13

23
3/02/13

02
2/03/13

09
9/03/13

16
6/03/13
Limite máximo

23
3/03/13

30
0/03/13
Matéria Orgânica

• Método direto de medição : COT

• Métodos indiretos de medição: DBO (matéria carbonácea


biodegradável) e DQO (biodegradável e não
biodegradável);

• Relação DQO/DBO (alta - maior que 3) – dá uma boa


indicação da força orgânica do efluente.
DBO – Demanda Bioquímica de Oxigênio

• Indica a quantidade de material orgânico biodegradável no


efluente,
fl t através
t é da
d medição
di ã dad quantidade
tid d de
d oxigênio
i ê i
necessária para oxidar a matéria orgânica dissolvida numa
amostra pela ação de microrganismos. O método baseia-se
na medição do nível de oxigênio dissolvido antes e após um
período de incubação (5 dias) a uma temperatura de 20⁰C;

• A DBO é expressa por mg de O2 por litro, ou simplesmente


mg/L;

• O impacto é moderado dependendo da capacidade do corpo


receptor e pelo tratamento secundário.
m
mg/L

0
200
400
600
800
1000
1200
1400
01/12/12 1600

08/12/12

15/12/12

22/12/12

29/12/12
Ef.

05/01/13
Ef com fib

12/01/13
fibras

19/01/13
DBO

26/01/13

02/02/13
DBO – Efluente de entrada

09/02/13

16/02/13
Ef.

23/02/13
Ef sem fib

02/03/13
fibras

09/03/13

16/03/13

23/03/13

30/03/13
mg/L

20
40
60
80
100
120

0
01//12/12

08//12/12

15//12/12

22//12/12

29//12/12

05//01/13

12//01/13
Ef. Tratado

19//01/13

26//01/13
DBO – Efluente tratado

02//02/13

09//02/13

16//02/13

23//02/13
Limite

02//03/13
Demanda Bioquímica de Oxigênio ‐ DBO

09//03/13

16//03/13

23//03/13

30//03/13
DQO – Demanda Química de Oxigênio

• Indica a qquantidade de oxigênio


g consumido durante a
oxidação química do material orgânico no efluente.
Quantifica a quantidade de um oxidante químico
(permanganato de potássio ou dicromato de potássio)
consumido por uma amostra de efluente,
efluente sendo expressa por
mg/L;

• Oxida tanto a fração biodegradável quanto a fração inerte do


efluente. DQO>DBO. Superestima a quantidade de oxigênio
a ser consumido no tratamento biológico,

• Certos compostos inorgânicos podem ser oxidados e


interferir nos testes;

• Medida rápida.
mg/L

0
500
1000
1500
2000
2500
01/12//12

08/12//12

15/12//12

22/12//12

29/12//12

05/01//13

12/01//13

19/01//13
DQO

26/01//13

02/02//13
DQO – Efluente de entrada

09/02//13
Entrada da ETE

16/02//13

23/02//13

02/03//13

09/03//13

16/03//13

23/03//13

30/03//13
mg/L

0
50
100
150
200
250
01/12/1
12

08/12/1
12

15/12/1
12

22/12/1
12

29/12/1
12

05/01/1
13

12/01/1
13
Ef. Tratado

19/01/1
13

26/01/1
13

02/02/1
13

09/02/1
13
DQO Total – Efluente tratado

16/02/1
13

23/02/1
13
Limite

02/03/1
13

09/03/1
13
Demanda Química de Oxigênio ‐ DQO total

16/03/1
13

23/03/1
13

30/03/1
13
mg//L

0
50
100
150
200
250
01/12//12

08/12//12

15/12//12

22/12//12

29/12//12

05/01//13

12/01//13
Ef. Tratado

19/01//13

26/01//13

02/02//13
DQO solúvel

09/02//13
DQO solúvel – Efluente tratado

16/02//13

23/02//13
Limite

02/03//13

09/03//13

16/03//13

23/03//13

30/03//13
Eficiência de Remoção de DBO

• Conceito: é o percentual de remoção de DBO. Ex. A DBO de


entrada
t d foif i 400 mg/L
/L e a DBO ded saída
íd foi
f i 100 mg/L,
/L a
eficiência de remoção do sistema foi de 75%.

Importância:
• O cálculo deve ser realizado usando os valores de DBO da
entrada do tanque de aeração e da saída do decantador
secundário;
• avaliar se o tratamento biológico esta sendo eficiente na
remoção de matéria orgânica;

• Unidade: %
Eficiência de Remoção de DBO

Ef (%) = (DBO afluente – DBO efluente) *100


DBO afluente
mg/L

100
120

0
20
40
60
80
01/12/12

08/12/12

15/12/12

22/12/12

29/12/12

05/01/13

12/01/13

19/01/13

26/01/13

02/02/13

09/02/13
Eficiência ‐ DQO solúvel

16/02/13

23/02/13

02/03/13
Eficiência de Remoção de DBO e DQO

09/03/13
Eficiência de remoção de DQO solúvel

16/03/13

23/03/13

30/03/13
Potencial redox

• Q
Quantificação
ifi ã d
da presença d
de agentes oxidantes
id ou
redutores no líquido;

• Não determina o tipo de agente oxidante ou redutor.


Potencial Redox

VALOR DE ORP INTERPRETAÇÃO


Amplitude observada no tanque de
aeração. + 400 indicando condição
+ 400 a - 400 oxidativa,
id ti e – 400 redutora.
d t

+ 150 Condição normal no tanque de aeração.

+ 350 Quando ocorre a nitrificação.


Faixa em que ocorre a denitrificação;
+ 50 a – 50 indicativo
d d
de OD = 0.

- 50 Se inicia a redução dos sulfatos.

- 300 Se inicia a etapa metanogênica.


Condutividade

• Capacidade
C id d dod efluente
fl em conduzir
d i a
corrente elétrica;

• Está relacionado com a presença de íons dissolvidos no


efluente;

• Quantidade de íons dissolvidos ↑ conductividade

• Os ions que influenciam: Ca, Mg, K, Na, carbonatos,


sulfatos e cloros;
Condutividade

• P
Pode
d variar
i com a temperatura e a concentração
ã totall de
d
substâncias ionizadas dissolvidas;

• pH do efluente nas faixas extremas (pH>9 ou pH<5), os


valores de condutividade se devem apenas a concentrações
elevadas de alguns íons em solução,
solução o mais comum : OH- e
H+.
µS/cm

500
1000
1500
2000
2500
3000

0
01/12/12

08/12/12

15/12/12

22/12/12

29/12/12

05/01/13

12/01/13

19/01/13
Condutividade

26/01/13
Entrada da ETE

02/02/13
Condutividade

09/02/13

16/02/13

23/02/13

02/03/13

09/03/13

16/03/13

23/03/13

30/03/13
µS/cm

500
1000
1500
2000
2500
3000

0
01/12/12

08/12/12

15/12/12

22/12/12

29/12/12
TA 1

05/01/13

12/01/13

19/01/13
Condutividade

26/01/13
TA2

02/02/13
Condutividade

09/02/13

16/02/13

23/02/13

02/03/13

09/03/13
Tq. Seletor

16/03/13

23/03/13

30/03/13
µS/cm

0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
01/12/12

08/12/12

15/12/12

22/12/12

29/12/12

05/01/13

12/01/13
Ef. Tratado

19/01/13
Condutividade

26/01/13

02/02/13
Condutividade

09/02/13

16/02/13

23/02/13
Limite

02/03/13

09/03/13

16/03/13

23/03/13

30/03/13
Cor

• Conceito: responsável pela coloração na água.;


água ;

• Importância: pode ou não apresentar toxicidade;

• Unidade: uH
mgg/L

1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
9000

0
01//12/12
08//12/12
15//12/12
22//12/12
29//12/12
05//01/13
12//01/13
Ef. com fibras
Cor do efluente

19//01/13
Cor

26//01/13
02//02/13
09//02/13
16//02/13
23//02/13
02//03/13
Ef. sem fibras

09//03/13
16//03/13
23//03/13
30//03/13
mg/LL

100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000

0
01/12
2/12
08/12
2/12
15/12
2/12
22/12
2/12
29/12
2/12
05/01
1/13
12/01
1/13
Ef. Tratado

19/01
1/13
Cor do efluente

Cor

26/01
1/13
02/02
2/13
09/02
2/13
16/02
2/13
23/02
2/13
Limite

02/03
3/13
09/03
3/13
16/03
3/13
23/03
3/13
30/03
3/13
Turbidez

• Conceito: grau de interferência à passagem de luz através da


água;
• Forma do constituinte responsável:
p sólidos em suspensão;
p ;
• Origem natural e antropogênica;
• Importância: reduz a penetração de luz, prejudicando a
fotossíntese;
• Normalmente associada a problemas na microbiologia;
• Ótimo
Ó indicador.
Turbidez
NTU
U

0
5
10
15
20
25
30
01/01
1/13

08/01
1/13

15/01
1/13

22/01
1/13

29/01
1/13
Turbidez

05/02
2/13
Ef. Tratado

12/02
2/13
Turbidez

19/02
2/13

26/02
2/13

05/03
3/13
Limite

12/03
3/13

19/03
3/13

26/03
3/13
Nutrientes

• Conceito: O nitrogênio e o fósforo são essenciais para o


crescimento dos microrganismos responsáveis pela
estabilização da matéria orgânica;

• Importância:
– O excesso de nutrientes no efluente tratado pode causar um
crescimento excessivo de algas;
– É necessário manter um equilíbrio C: N: P no efluente para
desenvolvimento dos microorganismos na ETE;
– Desequilíbrio de nutrientes pode conduzir o
desenvolvimento de algumas filamentosas.

– Unidade: mg/L
Requisitos de nutrientes

• Os
O sistemas a com
o aaeração
ação p
prolongada
o o gada e idade
dad do lodo
odo d
de
alta requerem menos nitrogênio (produz menos excesso
de lodos).

Idade do lodo Relação entre os nutrientes (em peso)


Lodos Ativados
(dias)
DBO5 N total P total
Convencional 4‐10 dias 100 4,3‐5,6 0,9‐1,2

Aeração
20‐30
20 30 dias 100 2 6‐3
2,6 3,2
2 0 5‐0
0,5 0,6
6
prolongada
Nitrogênio Total

• Conceito: o nitrogênio total inclui o nitrogênio orgânico,


amônia nitrito e nitrato.
amônia, nitrato É um nutriente indispensável para o
desenvolvimento dos microrganismos no tratamento
biológico. O nitrogênio orgânico e a amônia compreendem o
g
denominado Nitrogênio Total Kjeldahl
j ((NTK).
)

• Importância:
– Excesso de nitrogênio pode causar um crescimento
excessivo de algas (eutrofização);
– O nitrogênio na forma de amônia é tóxico aos peixes e
g
aos microrganismos.

• Unidade: mg/L
Formas de nitrogênio

• Formas
o a predominantes
p do a de nitrogênio
d og o em diferentes
d
etapas do tratamento de efluentes:

Forma Fórmula
Amoníaco NH3

Íon Amônio NH4+

Gás nitrogênio N2

Íon Nitrito NO2

Íon Nitrato NO3


Formas de nitrogênio

• Formas
o a predominantes
p do a de nitrogênio
d og o nos
o afluentes:
a u
nitrogênio orgânico e amônia, que são determinados no
laboratório por meio do método Kjeldahl;

• Nit
Nitrogênio
ê i Total
T t l Kjeldahl
Kj ld hl (NTK) = amoníaco
í + nitrogênio
it ê i
orgânico

• Nitrogênio Total = NTK + NO2 + NO3


mg/LL

0
5
10
15
20
25
30
01/12
2/12
08/12
2/12
15/12
2/12
22/12
2/12
29/12
2/12
Ef. Tratado

05/01
1/13
Entrada da ETE

12/01
1/13
Nitrogênio

19/01
1/13
26/01
1/13
TA 1

02/02
2/13
Nitrogênio

09/02
2/13
Limite mínimo

16/02
2/13
23/02
2/13
02/03
3/13
09/03
3/13
TA2

16/03
3/13
23/03
3/13
Limite máximo

30/03
3/13
0
1
2
3
4

0,5
1,5
2,5
3,5
4,5
Fósforo (P)

• Conceito: Nutriente essencial para o crescimento dos


g
microrganismos responsáveis
p pela estabilização
p ç da matéria
orgânica;

• Importância:
– Excesso de fósforo pode causar um crescimento excessivo
de algas;
– É necessário manter um balanço C:N:P no efluente não
tratado para o desenvolvimento dos microrganismos na
ETE;
– Desequilíbrio
D ilíb i d
de nutrientes
t i t pode
d ocasionar
i o
desenvolvimento de algumas filamentosas e prejudicar a
formação de lodo biológico.

• Unidade: mg/L
mg/LL

0
5
10
15
20
25
01/12
2/12
08/12
2/12
15/12
2/12
22/12
2/12
29/12
2/12
05/01
1/13
Entrada da ETE

12/01
1/13
Fósforo

19/01
1/13
TA 1

26/01
1/13
02/02
2/13
Fósforo

09/02
2/13
TA2

16/02
2/13
23/02
2/13
02/03
3/13
Ef. Tratado

09/03
3/13
16/03
3/13
23/03
3/13
Limite

30/03
3/13
0
1

0,2
0,4
0,6
0,8
1,2
Deficiência de Nutrientes

• Para corrigir a deficiência de nutrientes é necessário:

– Calcular a quantidade de nutrientes disponível no


sistema;
– Estabelecer qual nutriente está deficiente;
– Determinar quanto do nutriente deficiente deve ser
adicionado para balancear o sistema.
Tétrades
Rosetas
Excesso de Nutrientes

Crescimento excessivo de algas no decantador secundário


Resultados Típicos de Lodo Ativado

AFLUENTE EFLUENTE

DBO5 100 – 300 mg/L 5 – 20 mg/L

SST 100 – 300 mg/L 5 – 30 mg/L

AMÔNIA 10 – 30 mg/L < 2,0 mg/L

pH 6,5 – 8,5 7,0


Sólidos Suspensos Totais (SST)

• SST - unidade de masa das células microbianas


- Sólidos Suspensos Voláteis (SSV)
+ Sólidos Suspensos Fixos (SSF);

• Importância: em grande quantidade podem ocasionar


turbidez no efluente tratado; Todos os contaminantes,
exceto para os gases dissolvidos podem contribuir com
carga de sólidos.
sólidos

• Impactos: redução da fotosíntese, sedimentação.

• Unidade: mg/L
g/
mg//L

200
400
600
800
1000
1200
1400
1600

0
01/1
12/12
08/1
12/12
15/1
12/12
22/1
12/12
29/1
12/12
05/0
01/13
12/0
01/13
19/0
01/13
26/0
01/13
02/0
02/13
Efluente entrada - SST

09/0
02/13
Entrada da ETE

16/0
02/13
23/0
02/13
Sólidos Suspensos Totais ‐ SST

02/0
03/13
09/0
03/13
16/0
03/13
23/0
03/13
30/0
03/13
mg//L

1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000

0
01/1
12/12
08/1
12/12
15/1
12/12
22/1
12/12
29/1
12/12
TA 1

05/0
01/13
12/0
01/13
19/0
01/13
26/0
01/13
TA2

02/0
02/13
09/0
02/13
16/0
02/13
Tanque de aeração e seletor - SST

23/0
02/13
Sólidos Suspensos Totais ‐ SST

02/0
03/13
09/0
03/13
Tq. Seletor

16/0
03/13
23/0
03/13
30/0
03/13
mg//L

10
20
30
40
50
60
70
80
90
100

0
01/1
12/12
08/1
12/12
15/1
12/12
22/1
12/12
29/1
12/12
05/0
01/13
12/0
01/13
Ef. Tratado

19/0
01/13
26/0
01/13
Efluente tratado - SST

02/0
02/13
09/0
02/13
16/0
02/13
23/0
02/13
Sólidos Suspensos Totais ‐ SST
Limite

02/0
03/13
09/0
03/13
16/0
03/13
23/0
03/13
30/0
03/13
Sólidos Suspensos Voláteis (SSV)

• Conceito: estes sólidos representam a fração orgânica da


biomassa, já que a matéria orgânica pode ser volatilizada,
ou seja, convertida a gás por oxidação;

• Importância: representa a quantidade de bactérias


presentes
p ese tes no
oeefluente.
ue te

• Unidade: mg/L.
SSV

• Fração orgânica da biomassa que pode ser volatilizada;


• Fração ativa e não ativa;
• Valor ideal de SSV; qual será?

Sólidos suspensos voláteis ‐ SSV


TA 1 TA2 Tq. Seletor

4500
4000
3500
3000
mg/L

2500
2000
1500
1000
500
0
12
12
12
12
12
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
01/12/1
08/12/1
15/12/1
22/12/1
29/12/1
05/01/1
12/01/1
19/01/1
26/01/1
02/02/1
09/02/1
16/02/1
23/02/1
02/03/1
09/03/1
16/03/1
23/03/1
30/03/1
Sólidos Suspensos Fixos (SSF)

• Conceito:
o o componentes
o po minerais,
a , não
ão incineráveis,
á , inertes,,
dos sólidos em suspensão;

• IImportância:
tâ i é a parte
t inorgânica
i â i d
dos SST As
SST. A fibras
fib são
ã
consideradas SSF.

• Unidade: mg/L
Sólidos Sedimentáveis

• Conceito: é a fração dos sólidos orgânicos e inorgânicos


que sedimenta em 1 hora no cone Imhoff; Indicação
aproximada da sedimentação no tanque de decantação;

• Importância: Excesso de sólidos sedimentáveis pode deixar


o e
efluente
ue te ttratado
atado mais
a s tu
turvo;
o; indícios
d c os de a
arraste
aste de lodo
odo
biológico;

• Unidade:
U id d ml/L.
l/L
Cone Imhoff
mL/LL

0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
01/12
2/12 1,2
08/12
2/12
15/12
2/12
22/12
2/12
29/12
2/12
05/01
1/13
12/01
1/13
Ef. Tratado

19/01
1/13
26/01
1/13
Sólidos Sedimentáveis

02/02
2/13
09/02
2/13
16/02
2/13
Sólidos Sedimentáveis ‐ SS

23/02
2/13
Limite

02/03
3/13
09/03
3/13
16/03
3/13
23/03
3/13
30/03
3/13
Índice Volumétrico de Lodo (IVL)

• C
Conceito:
it é o volume
l ocupado
d por 1 g de
d lodo
l d após
ó uma
decantação de 30 min.

• Importância:
– IVL muito alto indica que o floco biológico não está
bem formado e pode ser arrastado no decantador;
– IVL muito alto indica excesso de bactérias
filamentosas que podem prejudicar a boa formação do
floco biológico e arrastá-lo no decantador.

• Unidade: ml/g
IVL

IVL = SD30min
30 *1000
000
SSTA

SD = sólidos decantáveis em 30 min numa proveta de 1000


ml

SSTA = sólidos suspensos no tanque de aeração (g)


ml//L

0
100
200
300
400
500
01//12/12 600

08//12/12
15//12/12
22//12/12
TA 1

29//12/12
05//01/13
12//01/13
19//01/13
26//01/13
TA2

02//02/13
09//02/13
16//02/13
23//02/13
Tanque de aeração e seletor - IVL

02//03/13
Índice Volumétrico do Lodo ‐ IVL

09//03/13
Tq. Seletor

16//03/13
23//03/13
30//03/13
IVL - Valor Ideal Teórico X Real

IVL
SEDIMENTABILIDADE

(ml/g)

Ótima 0 - 50

Boa 50 - 100

Médi
Média 100 - 200

Ruim 200 - 300

Péssima > 300


IVL, atenção!

• Um lodo com uma concentração de 1000 mg/l


que não apresente nenhuma sedimentação ao fim
de 30 minutos,
minutos terá um IVL de 1000 mg/l.
mg/l

• Por outro lado,


l d um lodo
l d com uma baixa b
concentração e que também não tenha
sedimentado
di t d apósó 30 minutos,
i t t á um IVL de
terá d
100 ml /g. Fica claro, portanto, a dificuldade na
i t
interpretação
t ã dod resultado
lt d do
d IVL,
IVL poisi dois
d i lodos
l d
que não sedimentam tem IVL’s tão variados.
Exemplo: Sólido X IVL

SSV (m g/l) Reator A Reator B


7000
6500
6000
5500
5000
4500
4000
3500
3000
2500
2000
1500
1000
1-fev

3-fev

5-fev

7-fev

9-fev

1-fev

3-fev

5-fev

7-fev

9-fev

1-fev

3-fev

5-fev

7-fev
1

11

13

15

17

19

21

23

25

27
100
140
180
220
260
300
340
380
420
1-fev
2-fev
3-fev
4-fev
5-fev
6-fev
7-fev
8-fev
9-fev
10-fev
1
11-fev
1
12-fev
1
13-fev
1
14-fev
1
15-fev
1
IVL (m l/g)
Exemplo: Sólido X IVL

16-fev
1
17-fev
1
18-fev
1
19-fev
1
20-fev
2
21-fev
2
22-fev
2
23-fev
2
24-fev
2
Reator A

25-fev
2
26-fev
2
27-fev
2
28-fev
2
Reator B
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
4,5
5
1-fev
2-fev
3-fev
4-fev
5-fev
6-fev
7-fev
8-fev
9-fev
10-fev
11-fev
12-fev
13-fev
14-fev
15-fev
16-fev
Exemplo: Sólido X IVL

17-fev
18-fev
EFLUENTE TRATADO - SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS (m l/l)

19-fev
20-fev
21-fev
22-fev
23-fev
24-fev
Reator A

25-fev
26-fev
27-fev
28-fev
Reator B
Idade do Lodo (IL)

• Conceito: Tempo médio que uma partícula em suspensão


permanece sob aeração. É definida como a relação entre a
quantidade de SSV no tanque de aeração e a vazão de SSV
descartada por dia.
dia

• Importância: para lodos ativados convencionais, geralmente:


– IL < 4 dias forma flocos que ainda não são densos
suficientes para uma boa decantação;
– IL > 10 dias di causa a proliferação
lif ã excessiva
i d
de
determinadas bactérias filamentosas que prejudicam a
boa formação do floco biológico.

• Unidade: dias
Cálculo da IL

Xv1 . V
θ=
Xv2 . Q

• Xv1 = SSV no tanque de aeração


• Xv2 = SSV no lodo de retorno
• Q = vazão de descarte (m3/dia)
• V = Volume do reator (m3)
( )
Idade do Lodo

• Lodo sub-oxidado (jovem) apresenta uma evolução dispersa, é


expansivo (elevada energia) e, por isso, não decanta. Idade do
lodo baixa.

• Lodo super-oxidado decanta rapidamente. Tão veloz que não


proporciona o tempo necessário à absorção e adsorção de
pequenos flocos,
fl que permanecem dispersos,
di em suspensão,ã
gerando um efluente final túrbido, de má qualidade (pin-point)
/ muita agitação mecânica dos aeradores/ idade do lodo alta.
0
10
20
30
40
50
60
70
7- ou
t

14- o
ut

21- o
ut

28- o
ut

4- no
v

11- n
ov

18- n
ov
IDADE DO LODO - AERAÇÃO (dias)

25- n
ov

2- de
z

9- de
z

16- d
ez
Exemplo: Idade do Lodo (IL)

23- d
ez

30- d
ez

6 - ja n

1 3 - ja
n

2 0 - ja
n

2 7 - ja
n

3- f ev
Relação Alimento/Microrganismos (A/M)

• Conceito: a q
quantidade de alimento ou substrato disponível
p
por unidade de massa dos microrganismos é relacionada
com a eficiência do sistema;

• Importância: algumas bactérias filamentosas se proliferam


em quantidade excessiva em efluentes com baixo A/M e
outras com alto A/M;

• Unidade: kg DBO/ Kg SSV.d


Cálculo de A/M

A=Q
Q.S0
S0
M V.Xv

• Q = vazão afluente (m3/d)


• S0 = concentração de DBO5 afluente (mg/L)
• V = volume do reator (m3)
• Xv = concentração de SSV (mg/L)
A/M Ideal

• Lodos ativados
ati ados o tipo convencional:
con encional
A/M = 0,3 a 0,8kg DBO/ Kg SSV.d

• Aeração prolongada:
A/M = 0,08 a 0,15 kg DBO/ Kg SSV.d
0,1
0,12
0,14
0,16
0 18
0,18
0,2
0,22
0,24
01/a
go
02/a
go
03/a
go
04/ag
o
05/a
go
06/a
go
07/a
go
08/a
go
09/ag
o
10/a
go
11/a
go
12/a
go
13/a
go
14/ag
o
15/a
go
16/a
go
17/ag
o
Exemplo: A/M ou F/M

18/a
go
F/M (kg DBO / kg SSV.d)

19/a
go
20/a
go
21/a
go
22/ag
o
23/a
go
24/a
go
25/a
go
26/a
go
27/ag
o
28/a
go
29/a
go
30/a
go
31/a
go
Relação A/M e a Microbiologia

• Relação A/M alta: Maior quantidade de matéria orgânica e


pouca quantidade de biomasa; DBO alta;

• Relação A/M baixa: Menos matéria orgânica disponível,


maior quantidade de biomassa; Microrganismos passam
“fome”; Defloculação.
Zooglea X alto A/M
Micropoluentes Orgânicos e Inorgânicos

• Origem natural e antropogênica: METAIS PESADOS, FENOL,


HIDROCARBONETOS, DETERGENTES, METANOL, etc.

• Forma do constituinte responsável: sólidos em suspensão e


dissolvidos;

• Importância : grande parte destes compostos são tóxicos;

• Efeitos: prejuízos
í na formação
ã do lodo biológico,
ó aumento
dos sólidos sedimentáveis e sólidos suspensos no efluente
tratado.
Dados ETE Klabin

Efluente de entrada

• Vazão: 4200 m3/h


• DQO entrada: 800 – 900 mg/L (em condições normais)
• DQO entrada: 1000 – 1200 mg/L (em condições de
contaminação)
• pH: 6 – 8
• Temperatura: 50 – 55°C
• Condutividade:
C d ti id d 1700 us/cm2 / 2
• Nitrogênio e Fósforo: < 1,0 mg/L
Dados ETE Klabin

Efluente de Saída

• DQO saída: 250 mg/L


• DBO saída: 50 mg/L
• SS: < 1,0 mL/L/h
• SST: < 50 mg/Lg/
• Eficiência: > 70%
CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS E
TOXICOLÓGICAS DE EFLUENTES
SETORIAS E SEU IMPACTO NO
TRATAMENTO BIOLÓGICO
Características do efluente de planta de celulose

• Alto fluxo - alto consumo relativo de água


g por tonelada;;
p

• Alta temperatura > 50ºC

• Alta carga orgânica em Carbono;

• Cor - lignina (alto peso molecular e difícil degradação


biológica).
biológica)
Características do efluente de planta de
celulose

• Carboidratos e ácidos orgânicos (xilose,


(xilose grupos acetilenos)
são mais biodegradáveis, enquanto que os extrativos como
resinas, ácidos graxos e o tanino são os principais
causadores de toxicidade (facilmente degradáveis em
condições aeróbicas);

• Compostos inorgânicos - residual de enxofre, cloro, sódio,


dióxido de cloro,, AOX.
Principais fontes de efluentes tóxicos

• Licor negro;

• Condensado do digestor e evaporação;

• Filtrado da planta de branqueamento;

• Água branca do sistema de lavagem da depuração.


Efluente do Digestor

• Lignina, celulose,
Lignina celulose extrativos da
madeira (ácidos graxos e
resina);

• Químicos;

• Água do processo;

• Carga orgânica (varia com a


produção).
Efluente do Branqueamento

• Produz uma q quantidade adicional de carga


g orgânica
g para
p
o efluente (remoção de lignina residual);

• Residual de oxidantes (dióxido, peróxido). São


bactericidas.
PATOLOGIA DO FLOCO
BACTERIANO
Bulking viscoso

Significado:
• Produção excessiva de biopolímero
bacteriano;
• Formação de colônias com grande
capacidade para reter água,
água provocando
“inchaço” no lodo biológico;

Causas:
• Dependendo da reação de certas
bactérias, a falta de nutrientes, quando
em elevada concentração de compostos
orgânicos rapidamente degradável
degradável.
Excesso de OD.
Bulking viscoso

EFEITOS

– Associado com aeração


ç excessiva p
produz espuma
p
branca, mas por causa da capacidade de capturar alta
biomassa adquire uma cor castanha;
– Reduz as taxas de sedimentação e compactação dos
flocos biológicos;
– Nenhuma separação de sólidos;
– Excesso de lodo no decantador secundário.
Excesso de material extracelular

• Teste de Tinta Nankin


Presença de óleo

• Índice de óleos e graxas elevado no Tanque de Aeração

• Efeito: Flotação de lodo no decantador secundário;

• Ação: Remover óleos e graxas antes do Tanque de Aeração.


Presença de Fibras

• Efeito das fibras nos flocos


Presença de Cloro

Maior controle do
branqueamento e
planta química;
• Efeito do cloro no filamento Atenção nas PGs
e Start up!
APLYSIA, 2001

Desperdício de
produtos
químicos e
aumento dos
custos!
Formação de Espuma

• Espuma de origem biológica, são estáveis, densa,


espessa e marrom;

• Geralmente associada à três espécies de bactérias


filamentosas hidrofóbicas que se aderem as bolhas de ar,
flotando e formando a espuma.
espuma São elas: Nocardia sp.,
sp
Microtrix parvicella e Tipo 1863;

• As bolhas em geral são grandes e ocorrem no tanque


de aeração, enquanto que a denitrificação ocorre no
decantador e as bolhas são
ã pequenas;
Formação de Espuma

• Quando estes organismos crescem em número suficiente,


aderem à superfície hidrofóbica e são capazes de atacar as
b lh de
bolhas d ar;

• O conjunto bolha de ar
ar-floco
floco é menos denso do que a água
e, portanto, flutuam na superfície onde se acumula,
formando uma espuma cor de chocolate.
Formação de Espuma

PRESENÇA DA
FILAMENTOSA Nocardia
sp.
sp
Formação de Espuma

• Espuma de
d origem química:
í são
ã de
d
cor branca, muito densa e de fácil
dispersão.

• Ocorrem no tanque de aeração e no


decantador.
decantador

• Causas:
Causas Presença
ese ça de p
produtos
odu os
surfactantes não biodegradáveis
(detergentes) e licor.
Crescimento disperso

• Significado:

- Célula bacteriana não produz exopolímero celular para que


os microorganismos possam se aderir entre si;

- Os microorganismos
g crescem dispersos
p formando p
pequenos
q
grupos de células.
Crescimento disperso

CAUSAS:

• Altas concentrações de cátions monovalentes;


• Defloculação por surfactantes pouco biodegradáveis;
• Materiais tóxicos (licor, condensados, oxidantes).

EFEITOS:

• Águas residuais turvas;


• Ausência de zona de sedimentação.
ç
Crescimento disperso
Floco Pin Point

Significado:

• Floco pequeno, fraco, que se sedimenta lentamente, tem


problemas na formação da macroestrutura;

• Não ocorre separação


p ç dos sólidos;;

• Arraste do lodo no decantador secundário.


Floco Pin Point

CAUSAS:

• Turbulência elevada dos aeradores.

EFEITOS:
EFEITOS

• Baixo índice volumétrico de lodos;


• Turbidez;
• Valores altos de sólidos sedimentáveis.
Bulking Filamentoso

SIGNIFICADO

• Proliferação de microrganismos filamentosos que se


estendem a partir dos flocos para a solução adjacente;

• Interferem na compactação, decantação e concentração do


lodo ativado.
Bulking Filamentoso

Fatores que contribuem para o desenvolvimento das bactérias


filamentosas:
fil

• Baixo ou alto OD;


• Desbalanço de nutrientes;
• Alt F/M;
Alto F/M
• IL baixa ou muito alta;
• Aeração não uniforme no reator biológico;
• Compostos rapidamente metabolizados;
• Óleo, etc.
Bulking Filamentosos - Efeitos

• Alto índice volumétrico de lodo;


• Excesso de lodo no decantador secundário;
• A interferência com a sedimentação, compactação e
concentração de lodos ativados;
• Baixas concentrações de retorno de lodo;
• Perda de sólidos;
• Aumento de DBO final;
• Espuma.
Arraste de lodo

Arraste de lodo
Denitrificação

SIGNIFICADO

• O nitrato produzido pela nitrificação no reator biológico


serve como uma fonte de oxigênio para os
microorganismos facultativos presentes no decantador;

• O nitrato se converte em gás nitrogênio, que se libera em


forma de ppequenas
q bolhas.
Denitrificação

EFEITOS:
EFEITOS

• As bolhas de gás N2 são extremamente eficazes na flotação


dos sólidos de lodos ativados, as que são muito pequenas,
se produzem dentro dos flocos e estão firmemente aderidos
aos mesmos;

• Flotação
ç lodo no clarificador secundário e formação
ç de
espuma.
Denitrificação no clarificador secundário
Denitrificação

AÇÃO:
AÇÃO

• Avaliar formas de Nitrogênio no tanque de aeração;

• Reduzir fonte de Nitrogênio no efluente de entrada.


Espuma Denitrificação X Espuma Biológica

• Espuma Denitrificação • Espuma Biológica


l

• Pequenas bolhas de gás no • Bolhas grandes e fortes no


clarificador secundário. reator biológico.

• Não tem diferença entre a • Níveis mais altos de filamentos


abundância de filamentos na espuma em comparação com
entre a espuma e o efluente.
efluente o efluente.
efluente

• Flotação de lodo sedimentado • Formação de uma película de


durante o processo de óleo durante o processo de
sedimentação. sedimentação.
Principais problemas de separação de sólidos

Problema Significado Causas Efeito


Alta concentração
Microorganismos não de substratos
formam flocos e são rapidamente Efluente túrbido,
Crescimento disperso
p p
dispersos, formando g
biodegradáveis ou ausência de zona de
somente pequenos síntese bloqueada decantação
aglomerados de células por alguma
sustância tóxica

Redução do índice de
Em função da decantação, não
Microorganismos
reação de algumas ocorre a separação
Bulking viscoso (não presentes em grande
bactérias na falta dos sólidos;
filamentoso) quantidade de material
ou no excesso de transbordamento do
extracelular
nutrientes lodo no decantador
secundário
Principais problemas de separação de sólidos

Problema Significado Causas Efeito

Floco pequeno,
compacto, fraco,
Baixo índice
esférico e que Muita turbulência
Floco pinpoint volumétrico lodo (IVL)
sedimenta lentamente, dos aeradores
e efluente túrbido
problemas na formação
da macroestrutura

Proliferação de
Alto IVL
Alt
organismos que
(sobrenadante muito
estendem filamentos a
nítido), baixas
partir dos flocos para a
concentrações de
solução adjacente e
Bulking filamentoso Várias causas sólidos no retorno do
interfere na
lodo,
compactação,
transbordamento de
decantação e
lodo no decantador
concentração do lodo
secundário
ativado
Principais problemas de separação de sólidos

Problema Significado Causas Efeito


Pela presença de
surfactantes não
Grande quantidade
biodegradáveis ou
de espuma se
de certas
acumula na
bactérias;
superfície da unidade
Formação de espuma
Licor negro; de tratamento,
Morte de bactérias; podendo apodrecer e
os sólidos
Presença de
transbordar
filamento típico de
espuma: Nocardia.
PRINCIPAIS PROBLEMAS
OPERACIONAIS
Baixa decantabilidade do lodo no decantador

Causas:
• Dosagem insuficiente de nutrientes;
• Alta carga hidráulica;
• Bulking filamentoso.

Correção:
• Rever cálculo de nutrientes;
• Diminuir vazão de entrada do reator biológico;
• Identificar espécie de filamento.
Flotação de lodo no decantador

CAUSAS:
• Elevado índice de óleos e graxas;
• Bulking filamentoso
• Excesso ded oxigênio
ê no reator biológico;
b ló
• Denitrificação

CORREÇÃO:
• Remover óleos e graxas antes do reator;
• Identificar
Id tifi espécie
é i de
d filamento;
fil t
• Diminuir OD no reator;
• Aumentar descarte de lodo.
Lodo biológico no reator com cor escura
e mau cheiro

CAUSAS:
• Condição anaeróbica;

CORREÇÃO:
• Aumentar aeração no reator biológico;
• Descartar lodo.
Não há formação de lodo biológico

CAUSAS:
• Falta de nutrientes;
• Substâncias tóxicas no despejo bruto;
• Idade
d d dod lodo
l d alta;
l
• Baixa carga orgânica do afluente.

CORREÇÃO:
• Aumentar dosagem de nutrientes;
• Aumentar
A t vazãoã de
d recirculação;
i l ã
• Determinar e remover substâncias tóxicas antes do TA;
• Diminuir idade do lodo – aumentar descarte;;
• Aumentar carga.
Efluente final com cor escura e alto teor de
sólidos em suspensão

CAUSAS:
• Idade do lodo alta;
• Toxicidade;
• Alta carga hidráulica.

CORREÇÃO:
Ã
• Diminuir idade do lodo – aumentar o descarte;
• Determinar e remover substâncias tóxicas antes do TA;
• Diminuir vazão afluente ao TA.
Lodo de retorno com mau cheiro

CAUSAS:
• Elevado tempo de retenção de detenção no decantador
secundário;
• Baixo teor de OD no TA.
TA

CORREÇÃO:
• Diminuir idade do lodo – aumentar o descarte;
• Determinar e remover substâncias tóxicas antes do TA;
• Diminuir vazão afluente ao TA.
TA
Elevada concentração de sólidos sedimentáveis
no efluente tratado

CAUSAS:
• Carga hidráulica alta no TA;
• Bulking filamentoso;
• Toxicidade.

CORREÇÃO
CORREÇÃO:
• Diminuir vazão afluente ao TA;
• Identificar a espécie
p de filamento;;
• Determinar e remover substâncias tóxicas.
Consumo elevado de OD no reator

CAUSAS:
• Atividade biológica intensa;
• Presença de substâncias redutoras no despejo;

CORREÇÃO
CORREÇÃO:
• Aumentar a aeração;
• Identificar e eliminar a substância.
Alto teor de OD no reator

CAUSAS:
• Baixa atividade biológica;
• Elevada vazão de ar.

CORREÇÃO:
• Identificar e eliminar presença de substâncias inibidoras;
• Diminuir a aeração.
ESTUDOS DE CASO:
CASO
PRINCIPAIS FONTES DE
ECOTOXICIDADE DE EFLUENTES DE
CELULOSE E PAPEL, SEUS IMPACTOS
NAS ETEs E NA Q
QUALIDADE DOS
EFLUENTES TRATADOS
PLANTA A
Tipo de
Produto
P d t
Fábrica Tratamento Sintoma observado
produzido
Biológico

Aumento de sólidos
sedimentáveis no efluente
A Celulose Lodos Ativados
tratado e redução da eficiência
de remoção de DBO de ETE
Temperaturra (ºC)

26
28
30
32
34
36
38
40
42
44
02-jan
13-jan
27-jan
Planta A

10-fev
05-mar
17-mar
31-mar
14-abr
28-abr
12-mai
26-mai

g

09-jun
23-jun
14-jul
28-jul
11-ago
diagnóstico

25-ago
08-set
22-set
06-out
Efluente de Entrada

20-out
de ETE

10-nov
24-nov
08-dez
quantidade de bactérias formadoras

19-jan
Floco fraco e difusos com uma pequena

09-fev
01-mar
15-mar
Variação temporal de temperatura no

29-mar
12-abr
03-mai
Temperattura (ºC)

0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
02-jan
13-jan
27-jan
10-fev
Planta A

05-mar
17-mar
31-mar
14-abr
28-abr
12-mai
Temperatura

26-mai
09-jun
23-jun
14-jul
28-jul
11-ago
25-ago
08-set
22-set
06-out
20-out
10-nov
Flocos firmes e
24-nov
aspecto compacto
08-dez
19-jan
protozoários no diagnóstico

09-fev
01-mar
Densidade de Protozoários

15-mar
29-mar
12-abr
03-mai
Relação entre a temperatura e a densidade de

0
5
10
15
20
25
30
35

Densidade de P
D Protozoários
Planta A

Fator de
Fábrica Avaliação microscópica impacto Diagnóstico
identificados

Alta temperatura (40 °C) na


O baixo crescimento de entrada do efluente
bactérias e redução da impactou o lodo
A formação de lodos e Temperatura microbiano. Houve uma
quantidade de protozoários melhoria das condições
microbiológicas quando a
t
temperatura
t caiu
i a 35 ºC.
ºC
PLANTA B
Tipo de
Produto
Fábrica Tratamento Sintoma observado
produzido
Biológico

Redução na eficiência de
Celulose e remoção de DBO de
B Lodos Ativados
Papel
ETE
Eficciência d remo
oção de DBO (%)

75
80
85
90
95
100
01-ago
Planta B

02-ago
03-ago
04-ago
05-ago
06-ago
07-ago
08-ago
09-ago
10-ago
11-ago
12-ago
remoção

13-ago
14-ago
15-ago
16-ago
17-ago
18-ago
19-ago
20-ago
♦ Saída da estação

21-ago
22-ago
23-ago
24-ago
ç de DBO na ETE

25-ago
26-ago
27-ago
28-ago
29-ago
Variação temporal na eficiência de

30-ago
Densidaade de Protozo
oários

0
2
4
6
8
10
12
14
16
01-ago
02-ago
03-ago
Planta B

04-ago
05-ago


06-ago
07-ago

08-ago
09-ago

10-ago
11-ago
12-ago
13-ago

14-ago ♦
lodo

15-ago
16-ago

17-ago
l d ETE

18-ago
19-ago
20-ago
21-ago
22-ago
♦♦ ♦

23-ago
24-ago
25-ago
26-ago
27-ago
28-ago
29-ago
♦ ♦

30-ago
Variação temporal da densidade dos protozoários no
Planta B

Flocos firmes, redondos e


tendem a compactar
encontrado antes de 12 de
agosto.

Flocos fracos, irregular e


dif
difuso encontrado
t d depois
d i de
d
12 de agosto.
CE
E50 (%)

0
3
6
9
12
15
01-ago
02-ago

♦♦
Planta B

03-ago
04-ago
05-ago
06-ago ♦ ♦ ♦
07-ago
♦ ♦ ♦

08-ago
09-ago


10-ago
11-ago
12-ago
13-ago


14-ago
15-ago
♦♦
16-ago

17-ago

18-ago
19-ago
Ecotoxicidade do Afluente da ETE

20-ago
medido pelo Microtox

21-ago
22-ago
23-ago
24-ago
25-ago
26-ago
27-ago
Variação temporal da ecotoxicidade afluente
Planta B

Fator de
Fábrica Avaliação microscópica impacto Diagnóstico
identificados

Redução na quantidade de A ecotoxicidade alta do


protozoários e impacto na Ecotoxicidade efluente da depuradora
B
morfologia dos flocos impactou protozoários e
biológicos bactérias
PLANTA C
Tipo de
Produto
P d t
Fábrica Tratamento Sintoma observado
produzido
Biológico

Aumento de turbidez e
C Celulose Lagoa Aerada redução da eficiência de
remoção
ã de
d DBO
Den
nsidade de Pro
otozoários

0
2
4
6
8
10
12
14
16
01-abr
02-abr


03-abr
Planta C


04-abr

♦ ♦
05-abr
06-abr ♦
07-abr
08-abr



protozoários

09-abr
10-abr
11-abr

12-abr
13-abr
14-abr
15-abr

16-abr

17-abr

18-abr
19-abr
de ETE

20-abr
21-abr
♦ ♦
22-abr
23-abr
♦♦

24-abr
♦♦

25-abr
26-abr
27-abr
28-abr

29-abr
30-abr

01-mai
Variação temporal da densidade de

02-mai

03-mai
04-mai
05-mai
proto oários se encontram no lodo biológico

♦♦

06-mai
Eficiência
a de remoção
o de DBO (%
%)

60
65
70
75
80
85
90
95
100
01-ab
br


02-ab
br
03-ab
br
Planta C


04-ab
br
05-ab
br
06-ab
br
07-ab
br
08-ab
br


09-ab
br
10-ab
br

11-ab
br
fl

12-ab
br
13-ab
br
14-ab
br
15-ab
br
16-ab
br
efluente

17-ab
br
♦♦

18-ab
br
da

19-ab
br
20-ab
br
21-ab
br
♦ Saída da ETE

22-ab
br

d ETE

23-ab
br
24-ab
br

25-ab
br
26-ab
br
27-ab
br
28-ab
br
29-ab
br

30-ab
br
01-ma
ai

02-ma
ai
03-ma
ai
04-ma
ai
05-ma
ai
06-ma
ai
Variação temporal da eficiência de remoção na saída do
Turbidez ((NTU)

0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
120
01-abr

♦♦
02-abr
Planta C

03-abr

♦♦
04-abr
05-abr
06-abr
07-abr
08-abr
09-abr

♦♦ ♦
10-abr
11-abr
12-abr
13-abr
14-abr ♦ ♦

15-abr

16-abr
17-abr
♦♦

18-abr
19-abr
20-abr
da ETE

21-abr
Saída da ETE

♦♦

22-abr
23-abr
24-abr
25-abr
26-abr
27-abr

28-abr

29-abr
30-abr
01-ma
ai

02-ma
ai
03-ma
ai
04-ma
ai
05-ma
ai
♦ ♦♦ ♦ ♦ ♦ ♦

06-ma
ai
Variação temporal de turbidez da saída do efluente
Condutividade (uS/cm
m)

1000
1200
1400
1600
1800
2000
2200
2400
2600
2800
3000
0
01-abr
02-abr
0
03-abr
0
Planta C

04-abr
0
05-abr
0
06-abr
0
07-abr
0
08-abr
0
09-abr
0
10-abr
1
11-abr
1
12-abr
1
13-abr
1
14-abr
1
15-abr
1
16-abr
1
17-abr
1
18-abr
1
19-abr
1
20-abr
2
Afluente

21-abr
2
22-abr
2
23-abr
2
afluente ETE

24-abr
2
25-abr
2
26-abr
2
27-abr
2
28-abr
2
29-abr
2
30-abr
3
01-mai
0
02-mai
0
03-mai
0
04-mai
0
Variação temporal da condutividade do

05-mai
0
06-mai
0
PLANTA D
Tipo de
Produto
Fábrica Tratamento Sintoma observado
produzido
Biológico

Aumento de sólidos
D Celulose Lodos Ativados sedimentáveis
di tá i no efluente
fl t
tratado
Planta D

Flocos fracos,, irregulares


g e difusos,,
filamentosos
Escala de Jen
E nkins et al. (2
2004)

0
1
2
3
4
5
6
01-abr

03-abr

05-abr

07-abr
Planta D

09-abr
11-abr

13-abr

15-abr

17-abr

19-abr

21-abr

23-abr

25-abr

27-abr
Tipo

Flocos firmes
29-abr

01-mai

03-mai

filamentosas
Ti 0675

05-mai

07-mai

09-mai
com redução de bactérias
firmes, compactos e

11-mai

13-mai

15-mai
17-mai

19-mai

21-mai

23-mai

25-mai
Densidade das espécies de bactérias filamentosas
Re
elação F/M (kgg DBO / kg SSV
V.d)

0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
1,4
1,6
01-abr
03-abr
05-abr
Planta D

07-abr
09-abr
11-abr
13-abr
15-abr
17-abr
19-abr
21-abr
23-abr
25-abr
27-abr
29-abr
01-mai
03-mai
05-mai
07-mai
09-mai
11-mai
13-mai
15-mai
17-mai
Variação temporal da relação A/M

19-mai
21-mai
23-mai
25-mai
Nittrogênio Resid
dual (mg/L)

0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
01-abr

03-abr

05-abr
Planta D

07-abr

09-abr

11-abr

13-abr

15-abr

17-abr

19-abr

21-abr

23-abr

25-abr

27-abr

29-abr

01-mai

03-mai

05-mai

07-mai

09-mai
residual no efluente

11-mai

13-mai

15-mai

17-mai
Variação temporal de nitrogênio

19-mai

21-mai

23-mai

25-mai
Estudo de Caso

Planta A Planta B Planta C


SEGMENTO Celulose Celulose Celulose
TIPO DE Secundário Secundário Secundário
TRATAMENTO
MATÉRIA-PRIMA Eucalipto Eucalipto Eucalipto
PROBLEMA NO Aumento da O aumento da Os níveis elevados
EFLUENTE concentração de concentração de de turbidez, baixa
TRATADO turbidez DBO e DQO remoção de DBO e
A presença de DQO
Flagelados
predomínio de protozoários fixos Flocos e
um grupo e do grupo ciliados, protozoários com
DIAGNÓSTICO
ausência
ê i ded gênero Vorticella sp.
sp b i
baixo
DE ETE
outros grupos. Sem pedúnculo desenvolvimento
(solto) e também
“bloom" de
CARACTERÍSTICA UT = 13,8 flagelados, que são
S DE EFLUENTES fortes indícios de UT = 21,98
DE ENTRADA toxicidade no
efluente
UT = 17
Estudo de Caso

Planta D Planta E Planta F


SEGMENTO Celulose Celulose e Papel Celulose
TIPO DE
Secundário Secundário Secundário
TRATAMENTO
MATÉRIA-PRIMA Eucalipto Eucalipto Eucalipto
PROBLEMA NO Redução da Aumento da Aumento da
EFLUENTE eficiência de concentração de concentração de
TRATADO remoção de DBO sólidos sólidos
e DQO sedimentáveis, sedimentáveis e
DQO e DBO sólidos em
suspensão
Perdas na
DIAGNÓSTICO
morfologia dos Grupo
DE ETE Grupo
flocos predominante de
predominante de
bacterianos protozoários
protozoários
flagelados
flagelados
CARACTERÍSTICA
S DE EFLUENTES
DE ENTRADA UT = 1,94 UT = 7,68
Planta A – Efluentes setoriais

Planta A EFLUENTE TIPO DE


TRATAMENTO
A1 PÁTIO DE MADERA NÃO TRATADO
A2 ENTRADA STRIPPER NÃO TRATADO
A3 SAÍDA DE STRIPPER NÃO TRATADO
A4 CALDEIRA NÃO TRATADO
A5 DEPURAÇÃO NÃO TRATADO
A6 CAUSTIFICAÇÃO NÃO TRATADO
A7 STD ÁCIDO NÃO TRATADO
A8 STD ALCALINA NÃO TRATADO
A9 ECF ÁCIDO NÃO TRATADO
A10 ECF ALCALINA NÃO TRATADO
A11 ELECTROQUÍMICA NÃO TRATADO
A12 SECAGEM A NÃO TRATADO
A13 SECAGEM B NÃO TRATADO
UT m3/d UTT (100/EC50)

100
120
140

0
20
40
60
80

200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
1.200.000
1.400.000
1.600.000

0
Pátio Madeira

Pátio Madeira Enntrada


Sttripper
Entrada Strip
pper
Saída Sttripper

Saída Strip
pper
Caaldeira

Caldeira
Taixa
T i de Depuraçãão/Coz

Depuração//Coz
Caustifficação

Caustificaação
d emissão

STD
D ácido
i ã de
Planta A – Efluentes setoriais

STD áccido
STD alcalino
tó i

STD alcalino
d tóxicos

ECFF ácido
ECF áccido
ECF alcalino
ECF alcalino
Eletroqu
uímica
Eletroquím
mica
Secaagem A
Secagem A
Secaagem B
Secagem B
Planta B – Efluentes avaliados

Planta B EFLUENTE TIPO DE


TRATAMENTO
B1 PATIO DE MADERA NÃO TRATADO
B2 EVAPORAÇÃO NÃO TRATADO
BRANQUEAMENTO
B3 NÃO
à TRATADO
ALCALINA
B4 BRANQUEAMENTO ÁCIDO NÃO TRATADO
B5 SECAGEM NÃO TRATADO
Planta B

18
16
14
UT (100/EC50)

12
10
8
6
4
2
0
Pátio de Madeira Evaporação Branq. alcalino Branq. ácido Secagem

Taixa de emissão de tóxicos


250.000

200.000
UT m3//d

150 000
150.000

100.000

50.000

0
Pátio de Madeira Evaporação Branq. alcalino Branq. ácido Secagem
Origem e causas da toxicidade
Planta C

FÁBRICA
Á C EFLUENTE TIPO DE
TRATAMENTO
ALCALINA GERAL (PATIO, EVA,
C1 NÃO TRATADO
CALD, CAUSTIF)
C2 ÁCIDA (DESMI/OSMOSE) NÃO TRATADO

C3 CONDENSADA CONTAMINADO NÃO


à TRATADO

C4 BRANQUEAMENTO ÁCIDA L1 NÃO TRATADO

C5 BRANQUEAMENTO ÁCIDA
Á L2 NÃO
à TRATADO
BRANQUEAMENTO ÁCIDA L3 E
C6 NÃO TRATADO
L4
C7 ALCALINO LÍNHAS DE FIBRA NÃO TRATADO
C8 EFLUENTE GERAL NÃO TRATADO
UT m3/d UT (100//EC50)

0
1000
2000
3000
4000
5000
6000

2000000
4000000
6000000
8000000
10000000
12000000
14000000
16000000

0
Alcalino geral
Planta C

Alccalino geral

Ácido
Ácido
Desmi/osmose
Desm
mi/osmose

Coondensado Condensado
contaminado contaminado

Bran
nq ácido L1
Branq ácido L1
B

Bran
nq ácido L2
Taixa de emissão de tóxicos

Branq ácido L2
B

Branq
q ácido L3 e
L4

Branq ácido L3
B
e L4
EFFC Linha de
Fibra

EFC Linha de
Fibra
Planta D

FÁBRICA D EFLUENTE TIPO DE


TRATAMENTO
D ENTRADA DE EFLUENTES ETE 1 NÃO TRATADO
D1 ENTRADA DE EFLUENTES ETE 2 NÃO TRATADO
D2 BRANQUEAMENTO ÁCIDA L2 NÃO TRATADO
BRANQUEAMENTO ALCALINA
D3 NÃO TRATADO
L2
D4 EVAPORAÇÃO
Ç L2 NÃO TRATADO
D5 BRANQUEAMENTO L1 NÃO TRATADO
EC
C 50 (%) UT (100/EC5
50)

0
2
4
6
8
10
12

0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
Planta D

Ef Geral L1

es
Alta caarga I

Metais

oxidant
voláteis
Microtox

es
Ef Geral L2
Alta carga II

Oxidant
Bran
nq ácido L2

os
Branq ácid
do L2

e sólidos
Compost

oxidantes
Campanha I

Branq alcalino
Branq alcalin
no L2 L2
Campanha II

Evaporaçãão L2 Evaporação L2
Enxofre

Branqueammento
L1 Branq
queamento
L1
Valor recomendado
Planta E

FÁBRICA
Á E EFLUENTE TIPO DE
TRATAMENTO
E1 COZIMENTO L1 NÃO TRATADO
E2 BRANQUEAMENTO ALCALINA L1 NÃO TRATADO

E3 EVAPORAÇÃO L1 NÃO TRATADO


E4 CAUSTIFICAÇÃO L1 NÃO TRATADO
E5 SECAGEM L1 NÃO TRATADO
E6 MÁQUINA PAPEL NÃO TRATADO
E7 ALCALINA L1 NÃO TRATADO
E8 COZIMENTO L2 NÃO TRATADO
E9 BRANQUEAMENTO ALCALINA L2 NÃO TRATADO
E10 EVAPORAÇÃO L2 NÃO TRATADO
Planta E

FÁBRICA E EFLUENTE TIPO DE


TRATAMENTO
E11 RECUPERAÇÃO L2 NÃO TRATADO
E12 CAUSTIFICAÇÃO L2 NÃO TRATADO

E13 ALCALINA L2 NÃO TRATADO

E14 BRANQUEAMENTO ÁCIDO L1 NÃO TRATADO


E15 BRANQUEAMENTO ÁCIDO L2 NÃO TRATADO
E16 EFLUENTE ÁCIDO NÃO TRATADO
Planta E

20
18
16
14
12
UT

10
8
6
4
2
0

Taixa de emissão de tóxicos


450000
400000
350000
300000
m3/d

250000
200000
UT m

150000
100000
50000
0
Planta E

FÁBRICA F EFLUENTE TIPO DE


TRATAMENTO
F1 DESMINERALIZAÇÃO NÃO TRATADO
F2 CALDERA DE RECUPERAÇÃO NÃO TRATADO
F3 Ç
DESLIGNIFICAÇÃO NÃO TRATADO

F4 BRANQUEAMENTO NÃO TRATADO

F5 SECAGEM NÃO TRATADO


Planta F

9,00
,
8,00
7,00
6,00
50)

5,00
UT (100/EC5

4,00
3,00
2,00
1,00
0,00
Desmi Deslig Secagem Branqueamento Caldeira Rec

Taixa de emissão de tóxicos


300000
250000
3/d
UT m3

200000
150000
100000
50000
0
Desmi Deslig Secagem Branqueamento Caldeira Rec
Principais ferramentas de gestão da
qualidade dos efluentes desde sua
geração, seu tratamento até a
disposição
p ç no corpo
p receptor.
p
Introdução
Introdução
Principais ferramentas

Ferramentas – Uso Interno:

• Formação dos operadores;


• Análises dos insumos;
• Avaliação da ETE;
• Balanço da ecotoxicidade (por tonelada e por área / setor).
Principais ferramentas

Ferramentas – Uso externo a planta

• Análises
á Químicas;
í
• Ensaio de ecotoxicidade;
• Avaliação da fonte e causa da ecotoxicidade;
• Os estudos ecológicos (bentos, plâncton, peixes, etc.)
• Os estudos de bioacumulação;
• A li ã
Avaliação i t
integrada
d d
de análises
áli d
dos sedimentos
di t com
definição de indicadores da qualidade.
Treinamento

Sensibilização
ç Ambiental

Controle microbiológico da ETE


Treinamento

Conquistas:
q

• Incremento de 70% dos registros dos incidentes operacionais;

• Melhoria na comunicação entre operadores da ETE e da


produção;

• Área de produção atuando de forma pró-ativa para reduzir os


resíduos e os impactos.

QUALIDADE DOS RESÍDUOS!


MELHORAR A Q
Avaliação de produtos químicos

Produto Químico
Avaliação da ETE

• A eficiência do tratamento biológico é


diretamente dependente das
bactérias e protozoários;

• A riqueza e densidade desses organismos variam, dependendo


do ambiente em que se desenvolvem, ou seja, as condições
físicas e químicas;

• Por conseguinte, estes organismos podem ser utilizados como


indicadores do estado do processo.
Avaliação da ETE

FLOCOS BIOLÓGICOS PROTOZOÁRIOS

BACTÉRIAS FILAMENTOSAS
Análises químicas

Vantagens

• Identificação dos compostos químicos presentes na


amostra;
t
• Baixo custo;

Desvantagens

• É pontual;
Não indica se há impacto na biota, apenas a presença de um
composto na amostra – A biodisponibilidade.

Bioacumulação
Ensaios de ecotoxicidade

• Se utiliza para identificar a eficácia de um tratamento


secundário e a qualidade dos efluentes que são dispostos
no corpo receptor;

• O uso de bioensaio permite


p a análise dos efeitos p
potenciais
dos efluentes sobre o meio ambiente.
Ensaios de ecotoxicidade

• Princípio - uma população de organismos expostos a


diferentes concentrações, durante um período de tempo
sob condições controladas;

• Medindo o efeito - a inibição da morte, (crescimento,


reprodução,
p ç , emissão de luz,, etc.);
);

• Expressão dos resultados - EC50 (concentração que


provoca efeito
f it de
d efluentes
fl t em 50% da
d população
l ã em
condições de ensaio).
Ensaios de ecotoxicidade

TIPOS DE ENSAIOS DE ECOTOXICIDADE

• Agudo: efeito imediato de efluentes (interno ou externo);

• Crônico: efeito de efluentes num período de tempo (por


exemplo, uma fase do ciclo de vida).
Ensaios de ecotoxicidade

• Qual a matriz?

• Qual
Q o corpo
p receptor
p do
efluente?

• Ensaios
E i qualitativos
lit ti ou
quantitativos?
Vibrio fischeri
Ensaio com DAPHNIA
Ensaio com CERIODAPHNIA
Estudos ecológicos

Estudos ecológicos = Avaliar o equilíbrio da biodiversidade


Estudos ecológicos

• A biodiversidade bentônica;

• Os organismos bentônicos refletem todos os impactos


ambientais q
que p
podem resultar uma alteração
ç na estrutura
da comunidade;

• São excelentes
e celentes indicadores
indicado es como estão em contato direto
di eto
com o sedimento, o qual é geralmente o local de deposição
da maioria dos contaminantes.
Bioacumulação

Estudo da bioacumulação em moluscos:

• M
Monitoramento
it t da
d qualidade
lid d ambiental
bi t l dos
d efluentes
fl t e das
d
águas receptoras pela presença de contaminantes
organoclorados, metais pesados, praguicidas, coliformes
termotolerantes, entre outros;

• Os mariscos são excelentes bioindicadores, que poden


bioacumular os contaminantes.
Bioacumulação

• Resultado = valores médios dos


últimos dias;

• Compostos biodisponíveis; efluente


emissário

• Podem acumular de 1000-10000 moluscos

vezes a concentração encontrada na


água;
Gradiente químico

• Esclarece dúvidas que os


ambientalistas podem ter.
Sedimentos

• Ensaios
ao d de toxicidade
o dad dodos sedimentos,
d o , a
análises
á químicas
qu a e
ecológicas. Nos efluentes existem compostos em suspensão
que poden depositar-se e acumular-se no sedimento.
Qualidade dos sedimentos

ECOTOXICIDADE BENTOS
AVALIAÇÃO
INTEGRADA

ANÁLISES QUÍMICAS
Q
Vantagens para a empresa

• Demonstrar a qualidade das águas residuais e assegurar o


futuro das condições ambientais;

• O cumprimento das normas internacionais de meio


ambiente e diretrizes, demostrando ser uma empresa com
"eco
eco visão“;
são ;

• O cumprimento das normas internacionais da ISO 14000,


f
fomentando
d a implantação
i l ã e manutenção ã dos
d mercados
d
mediante a exportação de seus produtos.
Vantagens para a empresa

• Man
Manutenção
tenção e uso
so de indicadores
indicado es de qualidade
q alidade do efluente
efl ente
como um fator de relação comercial ética com a comunidade
ao redor da planta industrial;

• Melhoria e / ou manutenção da imagem da empresa, como


uma empresa cidadã,
cidadã a sociedade,
sociedade órgãos ambientais e
outras entidades.
Limites estabelecidos

CONAMA Deliberação
Parâmetro Unidade LQ
(430/2011) CECA (36/2012)
Temperatura °C 0,1 <40 <40
pH
p -- -- 5a9 5a9
Parâmetros Inorgânicos
Amônia não ionizável mg/L 0,1 5 5
Alumínio total mg/L 0,01 - -
Arsênio Total mg/L 0 01
0,01 05
0,5 05
0,5
Resolução
Bário Total mg/L 0,01 5,0 5,0 CONAMA
Boro Total mg/L 0,01 5,0 5,0 430/2011
Cádmio Total mg/L 0,001 0,2 0,2
Chumbo Total mg/L 0,01 0,5 0,5
Deliberação
Cianeto Total mg/L 0,05 1,0 1,0 CECA
Cianeto Livre mg/L 0,01 0,2 0,2 36/2012
Cobre Dissolvido mg/L
g 0,005
, 1,0
, 1,0
,
Cromo Trivalente mg/L 0,01 1,0 1,0
Cromo hexavalente mg/L 0,01 0,1 0,1
Cromo Total mg/L 0,01 -- --
DBO mg/L 3 -- 100
DQO mg/L 3 -- --
Estanho Total mg/L 0,01 4,0 4,0
Ferro Dissolvido mg/L 0,01 15,0 15,0
Fluoreto Total mg/L 0,1 10,0 10,0
Manganês Dissolvido mg/L 0,01 1,0 1,0
Mercúrio Total mg/L 0,00015 0,01 0,01
Limites estabelecidos

CONAMA Deliberação
Parâmetro Unidade LQ
(430/2011) CECA (36/2012)
Parâmetros Inorgânicos (Continuação)
Níquel
q Total mL/L 0,01
, 2,0
, 2,0
,
Nitrogênio amoniacal total mg/L 0,1 20,0 20,0
Prata Total mg/L 0,005 0,1 0,1
Selênio Total mg/L 0,008 0,30 0,30
Sulfeto mg/L 0,05 1,0 1,0 Resolução
Sulfito mg/L 1 -- -- CONAMA
Zinco Total mg/L 0,01 5,0 5,0 430/2011

Parâmetros Orgânicos
Clorofórmio mg/L 0,001 1,0 1,0 Deliberação
CECA
Dicloroeteno mg/L 0,003 1,0 1,0
36/2012
Indice de Fenóis mg/L 0,0001 0,5 0,5
Tetracloreto de Carbono mg/L 0,001 1,0 1,0
Tricloroeteno mg/L 0,001 1,0 1,0
Óleos e Graxas Minerais mg/L 1 20 20
Óleos e Graxas Vegetais e Animais mg/L 1 50 50
BTEX
Benzeno mg/L 0,001 1,2 1,2
Tolueno mg/L 0,001 1,2 1,2
Etilbenzeno mg/L 0,001 0,84 0,84
Xilenos mg/L 0,0001 1,6 1,6
Estireno mg/L 0,01 0,07 0,07
• O efluente não pode apresentar ecotoxicidade aos
g
organismos do corpo
p receptor.
p
Muito obrigada!
JOSELAINE LOMBARDI
[email protected]

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