Revisa Goiás 8º Ano LP e Mat Maio - Junho - Estudante

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Estudante

Maio/Junho - 2024
Revisa Goiás

LÍNGUA PORTUGUESA
Semana 1 - Maio
voltada para um mundo mais respeitoso que garanta
GRUPO DE ATIVIDADES conexões afetivas, que estimule a criatividade e a ima-
ginação dos nossos pequenos.
Contextualizando o gênero No entanto, estamos numa era digital na qual as
textual, o tema e o campo novas tecnologias atravessam o nosso cotidiano, e nos-
de atuação sas crianças parecem já "nascer com chip", mudando
também a sua forma de brincar e atuar na realidade.
1. Antes da leitura dos textos, vamos conversar? Encontramos muitas crianças que não sabem brincar
• Você já ouviu falar no gênero textual artigo de opinião? de amarelinha, de bolinhas de sabão ou de esconde-es-
• Para você, o que é uma opinião? conde. Algumas brincadeiras foram substituídas pelos
• Você acha importante ter uma opinião, um ponto de jogos de vídeo game, smartphone e tablet, perdendo a
vista sobre assuntos que são muito questionados na atenção afetiva e a troca com o outro na interação.
sociedade? As escolas de educação infantil têm o enorme de-
Caro(a) estudante, vamos conhecer o gênero tex- safio de criar diferentes oportunidades e espaços para
tual Artigo de Opinião? Vamos lá!? nossas crianças atuarem de forma criativa no mais im-
portante direito da infância: o brincar.
► Conhecendo o gênero textual
Percebemos que existe a necessidade de pais e es-
Artigo de Opinião colas constituírem uma parceria na qual a criança es-
O gênero textual artigo de opinião é um texto do teja sendo interpretada, tanto em casa como na sala
tipo dissertativo-argumentativo no qual o autor defende de aula, como um ser em constante desenvolvimento,
o seu ponto de vista (tese) que é sustentado(a) ao longo com necessidades e características próprias, ofere-
do texto por meio de argumentos bem fundamentados cendo a ela situações de aprendizagem que sejam sig-
e consistentes. Esse gênero apresenta assuntos/temas, nificativas, contribuindo para sua formação integral e
que circulam na sociedade (muitos deles são polêmicos). bem-estar da sua saúde emocional.
Mas e se paramos para questionarmos os pais
Agora que você já conversou com seu(sua) profes-
e educadores sobre o brincar? E quanto ao cantar?
sor(a) sobre o gênero textual artigo de opinião, vamos
Quanto à leitura de histórias infantis?
conhecer um pouco desse gênero?
No decorrer da nossa prática profissional, cada vez
Leia o texto a seguir.
mais observamos a necessidade dos pais e educadores
Texto I garantirem esse direito do brincar à criança. Não é fá-
A importância do brincar na infância cil, na correria dos nossos dias, garantirmos um tempo
Muitas coisas muda- de qualidade para brincar ou jogar com nossos filhos.
ram na educação infantil Mas nos esforçamos, estamos dispostos a participar de
frente aos movimentos de momentos de integração na escola, onde interagimos
um novo contexto social. com as crianças em inúmeras brincadeiras e outras
Observamos claramen- possibilidades oferecidas.
te uma nova concepção A brincadeira é muito mais do que simples passa-
de infância, de pais mais tempo. Brincar é um recurso fundamental para o de-
atentos às necessidades senvolvimento saudável da criança.
infantis, respeitando as Observamos nas escolas inúmeras manifestações
curiosidades e os interesses de seus filhos, e preocu- por parte dos educadores no momento do brincar:
pados em garantir um tempo de qualidade para o seu existem aqueles que preferem ficar alheios ao brin-
desenvolvimento. quedo, mas atento a reconhecer elementos importan-
Aparecem cada vez mais a importância do brincar tes que a criança mostra no jogo; outros que preferem
para desenvolver o potencial infantil e uma educação deixar as crianças mais livres, sem a sua intervenção; e
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outros ainda que brincam e interagem com as crianças ( ) Cada vez mais é importante brincar para desen-
e são capazes de esquecer do restante, entrando na volver o potencial da criança e ter uma educação vol-
fantasia e no imaginário infantil. tada para o respeito, garantia de afeto que estimule
Seja qual for a forma que interagimos com a criança, a criatividade e imaginação das crianças.
o que importa é ter a clareza de que é no brincar que a ( ) As escolas de educação infantil têm o enorme
criança se expressa e desenvolve habilidades fundamen- desafio de criar diferentes oportunidades e espaços
tais para sua saúde emocional. É através do brincar que para nossas crianças.
permitimos importantes conexões e trocas afetivas. [...]
Solange Lompa Truda é psicóloga escolar e psicote- 5. As desinências verbais (morfemas) são partes míni-
rapeuta da infância e da adolescência. mas de significação que se unem aos verbos para indicar
Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/saude/vida/noticia/2023/06/a-importancia-do-brincar-na-infancia-cli94rhon006i- as flexões de número (singular e plural), pessoa (1ª, 2ª ou
0165gc1fh17d.html Acesso em: 06 de fev. 2024 (adaptado).
3ª pessoa), modo (indicativo, subjuntivo e imperativo) e
tempo (passado, presente e futuro). No verbo ‘Observa-
2. A abordagem temática do texto, em estudo, mostra a mos’ a parte destacada é uma desinência que indica
importância do brincar no desenvolvimento da criança e
uma educação que garanta esse direito. Nesse sentido, o ( ) 1ª pessoa do plural.
título “A importância do brincar na infância” faz uma ( ) 2ª pessoa do singular.
( ) reafirmação da temática. ( ) negação da ideia principal. ( ) 1ª pessoa do singular.
( ) 3ª pessoa do plural.
3. O artigo de opinião é um gênero do Campo Jornalís-
tico-Midiático que contribui para que seja desenvolvi-
da a autonomia do pensamento crítico, auxilia também
na compreensão das formas de persuasão do discurso GRUPO DE ATIVIDADES
jornalístico, faz refletir sobre o apelo ao consumo entre
outros aspectos. Esse gênero prioriza as discussões de
temas ou questões polêmicas de interesse coletivo. ampliando
Assim como todos os textos, o artigo de opinião tem os conhecimentos
um objetivo, isto é, uma finalidade. Para que o texto
“A importância do brincar na infância” foi escrito?
( ) Para instruir os profissionais da educação in- RELEMBRANDO!
fantil no decorrer da prática pedagógica objetivando
Fato ou opinião?
garantir o direito das crianças de brincarem.
Fato é algo objetivo, real que aconteceu. São infor-
( ) Para noticiar um fato sobre a mudança que a
mações verdadeiras.
educação infantil teve no contexto social e a visão
dos pais em relação às necessidades dos filhos. Opinião é a ideia de alguém sobre algo ou alguém
( ) Para expor um ponto de vista sobre a necessidade e, portanto, trata-se de algo subjetivo, ou seja, é um
que a criança tem de brincar para desenvolver suas ca- julgamento.
Disponível em: https://www.institutoclaro.org.br/educacao/para-aprender/roteiros-de-estudo/estudar-em-casa-diferenca-entre-fa-
pacidades, criatividade, imaginação e potencial. to-e-opiniao/ Acesso em: 04 de fev. 2024 (adaptado).

4. O primeiro parágrafo contextualiza a temática apre-


sentando para o leitor a nova concepção infantil no 6. Leia os trechos a seguir, retirados do Texto I, e in-
contexto social. Ressalta o comportamento dos pais dique o que predomina marcando (F) para Fato e (O)
que estão mais atentos às necessidades infantis, ao para Opinião.
respeito às curiosidades e interesses de seus filhos, ( ) “Observamos claramente uma nova concepção
bem como estão preocupados em garantir um tempo de infância,”
de qualidade para o desenvolvimento deles. ( ) “...estamos numa era digital onde as novas tecno-
a) O título do texto estabelece um diálogo com o assun- logias atravessam o nosso cotidiano...”
to principal do texto? Justifique. ( ) “Brincar é um recurso fundamental para o desen-
b) Releia o texto “A importância do brincar na infân- volvimento saudável da criança.”
cia” e retire dele algumas palavras/expressões-chave
que reforçam a “progressão temática”, ou seja, a capa- 7. Algumas palavras e expressões retomam ideias que
cidade de atribuir sequências dando sentido às ideias. atuam na articulação entre as partes do texto, evitan-
do repetições, reiterando uma ideia ou reforçando um
c) No segundo parágrafo predomina a defesa do ponto
sentido. Sendo assim, no Texto I, a que/quem se refe-
de vista (tese). Assinale o ponto de vista defendido:
rem os termos destacados?
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a) “... como um ser em constante desenvolvimento, com Argumento por causa e consequência: esse ar-
necessidades e características próprias, oferecendo a ela gumento busca comprovar a tese defendida a partir
situações de aprendizagem que sejam significativas, ...” da exploração das relações de causa e consequência
b) “Observamos nas escolas inúmeras manifestações por associadas ao tema debatido. Ao explicar os porquês
parte dos educadores no momento do brincar: existem e as consequências da temática em questão, pode-se
aqueles que preferem ficar alheios ao brinquedo, ...” confirmar as ideias expressas pela tese.
Argumento por comparação (ou por analogia): é
8. Na construção de sentido de um texto, algumas pa- aquela em que se estabelece relação de semelhança
lavras/expressões (articuladores/conectores) são res- ou diferença entre a tese defendida e algum tipo de
ponsáveis pela conexão/articulação entre as partes e dado a fim de comprovar o ponto de vista defendido.
Disponível em: https://querobolsa.com.br/enem/redacao/tipos-de-argumentos. Acesso em: 10 fev. 2024. (adaptado).
o todo do texto, e estabelecem diversas relações na
construção desse texto: estabelecendo uma relação de Leia o texto a seguir.
adição, explicação, oposição, finalidade, tempo, condi-
Texto II
ção, conclusão entre outros. Observe os articuladores/
conectores destacados em cada trecho do texto e ex- As dificuldades dos jovens no mercado de trabalho
plique qual relação lógico-discursiva eles estabelecem. Apesar de a taxa de desemprego se manter em ní-
a) “... uma parceria na qual a criança esteja sendo inter- vel muito alto (11,2%), os últimos dados do Instituto
pretada, tanto em casa como na sala de aula, como um Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) reafirma-
ser em constante desenvolvimento, ...” ram que a recuperação da economia iniciada ao longo
de 2019 está chegando ao mercado de trabalho. Os
b) “...existem aqueles que preferem ficar alheios ao
dados do Cadastro Geral de Empregados e Desem-
brinquedo, mas atento a reconhecer elementos impor-
pregados (Caged) também mostram sinais de melhora.
tantes que a criança mostra no jogo...”
Nos primeiros 11 meses de 2019, foram gerados cerca
de 950 mil postos de trabalho formais. Aos poucos, os
9. Em “Observamos claramente uma nova concepção brasileiros vão abandonando o quadro depressivo que
de infância”, a palavra ‘claramente’ indica, nesse con- dominou os últimos anos.
texto, uma circunstância de
Mas, é claro, nem tudo são rosas. Há problemas que
(A) modo. (C) negação. se tornaram graves e crônicos no campo do trabalho.
(B) tempo. (D) intensidade. Um deles é a persistência do desemprego entre os jo-
vens. Para a taxa média de 11,2% que atinge toda força
de trabalho, o desemprego entre os jovens de 18 a 24
Semana 2 - Maio anos chega a 27%. Do total de desempregados no Bra-
sil, 32% são jovens. Entre os subutilizados que estão
GRUPO DE ATIVIDADES desempregados, trabalham poucas horas ou desisti-
ram de procurar emprego, 42% são jovens.
Não há dúvida. Os jovens constituem um dos gru-
SISTEMATIZANDO pos mais vulneráveis do Brasil. A desocupação e a subu-
tilização trazem para eles um sentimento de profunda
os conhecimentos frustração e desânimo. Para os pais, uma sensação de
fracasso e impotência. Para a sociedade, um desper-
Tipos de Argumentos dício de energia e perda de receita para a Previdência
Social. Ou seja, o desemprego prolongado dos jovens
Para escrever um artigo de opinião, é necessário
tem consequências altamente negativas que podem se
utilizar argumentos consistentes e bem fundamenta-
estender por toda uma geração.
dos, pois são mais fortes e convincentes. Apresenta-
mos alguns: Muitos fatores dificultam a entrada dos jovens no
mercado de trabalho. Dentre os principais estão a falta
Argumento por autoridade: o argumento de au-
de experiência e o alto custo dos encargos sociais. Quan-
toridade é aquele que se baseia na citação de uma
do o Brasil ainda se ressente de uma longa recessão, es-
fonte confiável, como um especialista no assunto que
ses dois fatores são potencializados. O empresário que
está sendo debatido.
agora começa a sair da crise, mas ainda vê pela frente
Argumento por evidência (ou por comprovação): muitos sinais de incerteza, pergunta a si mesmo: por que
esse tipo de argumento se baseia em uma evidência que vou contratar um jovem sem experiência se ele gera as
possa levar o leitor a admitir e aceitar uma tese. (dados mesmas despesas de contratação de um profissional ex-
estatísticos, pesquisas de diversos tipos entre outros). periente e que abunda no mercado de trabalho?

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É uma pergunta lógica e carregada de realismo. Os jo- (B)“...proporcionar oportunidades de qualificação


vens sem experiência custam tanto quanto os mais velhos para os jovens inexperientes e reduzir o custo de
com experiência. Por isso, são protelados. O que se pode contratação para os empregadores.
fazer em termos de política pública para quebrar esse cír- (C ) “Se tais medidas forem implementadas com rigor,
culo vicioso? Atuar nas duas frentes: proporcionar opor- esse programa ajudará a atenuar o drama que afeta
tunidades de qualificação para os jovens inexperientes uma imensidão de jovens brasileiros e suas famílias.”
e reduzir o custo de contratação para os empregadores.
(D) “O empresário que agora começa a sair da crise,
Essa é a estratégia adotada nos países avançados quan-
mas ainda vê pela frente muitos sinais de incerteza,
do enfrentam ciclos recessivos e dificuldades para a con-
pergunta a si mesmo: por que vou contratar um jo-
tratação de jovens (Stefano Scarpetta e colaboradores,
vem sem experiência...”
“Rising youth unemployment during the crisis: how to
prevent negative long-term consequences on a genera- 12. Nos trechos a seguir, há elementos articuladores
tion”, Paris: OECD, 2014). Essa é também a estratégia re- que estabelecem relações de condição; adição; compa-
comendada pela OCDE para o Brasil (OECD, “Investing ração e conclusão. Circule as palavras que possibilitam
in youth in Brazil”, Paris: OECD, 2014). essa relação (conectivos) e, a seguir, relacione a primei-
Tal linha de ação foi adotada pelo recém-lançado ra coluna com a segunda.
Programa do Contrato Verde e Amarelo. Seu propósito
não é o de resolver o problema geral do desemprego no ( ) “Os jovens sem experiência custam
Brasil, mas, sim, o de focar no nicho dos jovens por meio (1) Adição tanto quanto os mais velhos com experi-
ência.”
de duas medidas apropriadas para o caso: dar prioridade
à qualificação dos jovens e reduzir os encargos sociais ( ) “...: por que vou contratar um jovem
sem experiência se ele gera as mesmas
para a sua contratação. É isso que se lê no art. 13 da Me- (2) Oposição despesas de contratação de um profis-
dida Provisória 905, que dá prioridade aos contratados sional experiente...”
nos programas de qualificação profissional e no art. 9º ( ) “Dentre os principais estão a falta de
que isenta as empresas de uma série de encargos sociais, (3) Condição experiência e o alto custo dos encargos
que podem chegar a uma economia de mais de 50% sociais.”
quando se consideram os encargos sociais diretos e os (4) Compara- ( ) “O empresário que agora começa a
seus reflexos na contratação de empregados. Não tenho sair da crise, mas ainda vê pela frente
ção muitos sinais de incerteza, ...”
dúvidas. Se tais medidas forem implementadas com ri-
gor, esse programa ajudará a atenuar o drama que afeta 13. O argumento “Para a taxa média de 11,2% que
uma imensidão de jovens brasileiros e suas famílias. atinge toda força de trabalho, o desemprego entre os
Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/opiniao/2020/01/03/internas_opiniao,818003/artigo-as-difi-
culdades-dos-jovens-no-mercado-de-trabalho.shtml Acesso em: 15 fev. 2024. (adaptado) jovens de 18 a 24 anos chega a 27%.”, é um tipo de ar-
gumento, predominantemente, de
10. O tema trata do assunto principal abordado no
texto. Todo texto possui uma temática central a partir (A) autoridade. (C) exemplificação.
da qual ele se estrutura. Com base no que é exposto no (B) comprovação. (D) causa e consequência.
texto, é possível compreender que temática está sen- Leia e observe o texto.
do discutida. Além disso, o título do texto pode ser uma
importante pista sobre o tema. Dessa forma, qual é o Texto III
assunto tratado no texto II?
(A) A recuperação da economia iniciada ao longo de 2019.
(B) A persistência do desemprego entre os jovens no
Brasil.
(C) Os jovens como um dos grupos mais vulneráveis
do Brasil.
(D) As oportunidades de qualificação para os jovens
inexperientes.

11. Em um texto argumentativo (texto II), a tese é um Disponível em: https://blogdoaftm.com.br/wp-content/uploads/2019/11/2362.jpg. Acesso em 26 mar. 2024.

ponto de vista do(a) autor(a) sobre o tema, apoiada em 14. Sobre o desemprego entre os jovens, os textos II e III
argumentos fortes, bem fundamentados. Desse modo, (A) apresentam opiniões idênticas.
a tese defendida no texto está no trecho
(B) defendem ideias complementares.
(A)“...o desemprego prolongado dos jovens tem con-
(C) expressam pontos de vista confusos.
sequências altamente negativas que podem se es-
tender por toda uma geração.” (D) abordam posicionamentos contrários.
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Semana 3 - Maio em locais de difícil acesso, para impedir a ação dos fa-
zendeiros [...]. Nesses locais, além dos escravos fugidos,
GRUPO DE ATIVIDADES viviam alguns indígenas e pessoas livres pobres.
O Quilombo dos Palmares
Contextualizando o gênero O mais conhecido, e um dos maiores, foi o Quilom-
textual, o tema e o campo bo dos Palmares, criado no século XVII, na Serra da
de atuação
Barriga, atual estado de Alagoas. Palmares existiu por
Estudante, a partir de agora vocês estudarão cerca de 90 anos até ser destruído em 1694 pela expe-
um gênero textual que irá facilitar muito a sua dição do bandeirante Domingos Jorge Velho.
aprendizagem, o gênero textual Esquema. Vamos Logo após a invasão de Palmares, seu líder, Zum-
lá? bi, refugiou-se em diversos locais até ser capturado e
morto em 20 de novembro de 1695.
1. Antes de ler o texto, vamos conversar? Disponível em: https://aprenderaestudartextos.org.br/planejamento/texto-formas-de-resistencia-a-escravidao/. Acesso em 28 fev.
2024. (adaptado).
• Você já ouviu falar sobre o gênero textual Esque-
ma? 2. O grande ponto do texto didático é a forma de dispo-
• Vocês já ouviram falar sobre “esqueleto” de um sição das informações. Por isso, diz que é fundamental,
texto? principalmente, que o texto seja claro e coerente às ex-
posições apresentadas no seu conteúdo. As informações
• Vocês sabiam que para sintetizar as ideias princi-
principais são as mais importantes de um texto. Leia o
pais de um texto nós usamos o esquema?
texto, sublinhe e transcreva as informações principais.
Caro(a) estudante, vamos conhecer mais sobre o
gênero textual Esquema. 3. Leia o texto e responda às questões.
a) Qual o assunto desse texto didático?
► Conhecendo o gênero textual.
b) Qual é a finalidade desse texto?
O Esquema é uma representação gráfica ou sim-
bólica de uma série de ideias ou conceitos ligados 4. O texto didático é um texto em prosa. A prosa é um
entre si em diferentes áreas de estudo. É chamado texto corrido. Por isso, os textos são estruturados em
de Esquema a representação visual de conceitos fre- linhas contínuas e divididos em parágrafos; utiliza, pre-
quentemente abstratos ou imateriais que se relacio- dominantemente, uma linguagem denotativa e literal;
nam formando uma figura simbólica. expressa um pensamento racional, analítico, objetivo e
Disponível em: https://conceitos.com/esquema/. Acesso em: 27 fev. 2024.
real. Agora, responda.
a) Quantos parágrafos têm no texto?
b) Qual é a ideia principal de cada parágrafo?
Estudante, o texto didático é um gênero textu-
al com objetivos pedagógicos, com uma linguagem Texto II
acessível e imagens para facilitar a compreensão, Esquema
objetivo e adaptado ao conteúdo para uma com-
preensão mais clara, com uma abordagem aberta
que permite o livre exercício da interpretação dos
conteúdos.

Leia os textos.
Texto I
Formas de resistência à escravidão
A resistência dos negros escravizados
Os negros escravizados lutaram e resistiram contra
o cativeiro de muitas maneiras: queimaram a lavoura e
promoveram fugas isoladas. Além disso, era comum so-
frerem de profunda depressão, que os impedia de tra-
balhar e, muitas vezes, levava-os à morte. [...]
Havia também as fugas de grupos, que depois for-
mavam povoados organizados, conhecidos como qui-
lombos. Esses agrupamentos geralmente se fixavam https://drive.google.com/open?id=1UjhnMCPG9DIXJstNhHKwa2uE8LiLKxf8&usp=drive_copy

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5. O gênero textual esquema apresenta as informações tintas, influenciado pela inclinação axial da Terra em
com a finalidade de representar o modo como elas se sua órbita ao redor do Sol. Essas mudanças climáti-
relacionam, ou seja, identifica as palavras e expressões cas naturais influenciam desde a folhagem de árvo-
que melhor sintetizam as ideias do texto. res até padrões migratórios de aves e insetos como as
Quais são as palavras ou expressões que informam o borboletas-monarcas.
que aconteceu? Diretamente influenciadas pela posição da Terra
em relação ao Sol durante sua órbita, as estações do
6. Esse esquema foi construído por meio da identifi- ano servem como medida de tempo há muito tempo.
cação das palavras-chave contidas em cada parágrafo, Nosso planeta gira em torno de si em uma inclinação
bem como as ideias básicas que determinam o assunto/ de aproximadamente 23,5 graus. Quando a Terra está
tema. Qual é o tema desse esquema? no ponto mais próximo do Sol, ocorre o solstício de ve-
rão no hemisfério que está apontado para o sol naque-
7. Releia o esquema e retire as informações que respon- le momento.
dem as perguntas que aparecem marcadas no texto. Durante esse período, os raios solares atingem
a) Quem? essa região mais diretamente, resultando em dias mais
b) O que faziam? longos e temperaturas mais altas. Já no solstício de in-
c) Quais consequências? verno a terra também está em seu ponto mais próximo
do Sol, porém o hemisfério se encontra apontado para
8. O esquema é um gênero textual que apresenta a lin- a outra direção, resultado em dias mais curtos e tem-
guagem verbal e não verbal. A linguagem não verbal peraturas mais frias.
(é quando a comunicação ocorre sem a utilização de As estações intermediárias, primavera e outono,
palavras. É uma forma de comunicação que ocorre por ocorrem nos equinócios, quando a luz solar é distribuí-
meio de signos visuais ou sonoros. Observe a lingua- da de maneira mais uniforme em ambos os hemisférios,
gem não verbal do texto e responda: quais elementos resultando em dias e noites de duração quase igual.
da linguagem não verbal estão presentes no esquema?
Por que as estações são diferentes nos hemisférios?
A variação das estações do ano nos hemisférios da
GRUPO DE ATIVIDADES Terra está ligada diretamente à inclinação do eixo do
nosso planeta. Quando é inverno no Canadá, faz calor
em Recife e vice-versa.
ampliando Essa diferença ocorre porque durante a órbita do
os conhecimentos nosso planeta Terra, devido à inclinação do planeta,
partes diferentes do dele recebem mais ou menos ra-
diação solar. Durante o verão no hemisfério norte, a
Estudante, o Esquema apresenta a informação inclinação da Terra favorece essa parte do planeta em
de forma clara e direta, inclui os conceitos funda- relação aos raios solares. No inverno o inverso ocorre.
mentais de um assunto e suas principais relações, [...]
representando graficamente as ideias principais de
Mas, com as mudanças climáticas provocadas pe-
um tema, tornando-o eficaz para melhor compreen-
los seres humanos, as estações vão se tornando cada
são do texto.
vez mais intensas, devido à desregulação dos pro-
cessos de aquecimento e resfriamento global. Esse
Texto III desequilíbrio climático vai resultar cada vez mais em
O que causa as estações do ano? eventos extremos, de ondas de calor mais intensas a
Responsáveis por regular os ciclos naturais do plane- invernos rigorosos, passando por padrões de precipi-
ta, as estações são cruciais para a vida. Mas o que causa tação imprevisíveis, as mudanças climáticas vão seguir
as estações do ano? desafiando a estabilidade e a previsibilidade que histo-
ricamente caracterizaram as estações do ano.
As quatro estações são muito mais do que um Disponível em: https://olhardigital.com.br/2024/01/14/ciencia-e-espaco/o-que-causa-as-estacoes-do-ano/. Acesso em: 5 mar. 2024.
disco de Sandy e Júnior. Classificadas como períodos
distintos do ano, caracterizados por padrões climáti-
cos e variações na incidência de radiação solar. Essas
variações sazonais influenciam aos padrões naturais
da Terra. Vamos conhecer mais sobre o que causa as
estações do ano?
Cientificamente falando, uma estação do ano é
um período anual com características climáticas dis-
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Texto IV

12. Esquema é um gênero textual do meio da produ-


ção gráfica que tem como “função social e comunica-
tiva” apresentar as principais partes de um conteúdo
ou assunto que estão em um texto. Assim, esse gênero
textual tem como propósito comunicativo
(A) apresentar, de forma resumida, as principais par-
tes de um conteúdo.
(B) narrar sobre os acontecimentos das estações do ano.
(C) expor uma opinião sobre as teorias atuais.
Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/270483485/figure/fig1/AS:392171933978628@1470512483432/
Figura-1-Uma-representacao-da-estrutura-de-conhecimento-necessaria-para-a-compreensao.png. Acesso em: 5 mar. 2024.
(D) fazer uma crítica sobre um objeto cultural.

9. O texto III é informativo/didático e tem por objetivo Estudante, você sabe quais são as diferenças en-
transmitir conhecimentos e esclarecer dúvidas sobre tre os gêneros Esquema e Resumo? Pensou que es-
um tema específico. Assim, o texto didático é um gêne- quema e resumo fossem a mesma coisa? Pois bem,
ro textual com objetivos pedagógicos e está disposto você vai aprender agora que eles são tipos distintos
de maneira que todos os leitores possam ter a mesma de texto, pois cada um cumpre uma função diferente
conclusão. Por esse motivo, é considerado um texto na situação de comunicação.
utilitário, ou seja, um tipo de texto informativo. A cons-
trução de um texto didático/informativo é feita de ma- O Resumo é um gênero textual que apresenta, de
neira conceitual para que o interlocutor compreenda o maneira fiel, as ideias presentes no texto. Ele tem por
assunto exposto. Agora responda. finalidade, como o próprio nome diz, resumir o con-
teúdo apresentado, ele precisa apresentar uma lin-
a) Qual é o tema do texto?
guagem concisa e objetiva, ser predominantemente
b) Qual o objetivo desse texto? descritivo e impessoal. Trata-se de uma modalidade
textual muito utilizada em ambientes acadêmicos e
10. O gênero textual esquema retira e expõe as infor- escolares a fim de sintetizar uma obra ou um conteú-
mações de texto informativo com a finalidade de repre- do estudado em sala de aula.
sentar o modo como essas informações se relacionam.
Nesse sentido, o esquema apresenta “o que faz parte do 13. Observe atentamente as características dadas so-
quê”, “o que é causa” e “o que é consequência”, “quais são bre o gênero resumo e esquema. Em seguida, coloque
as partes que compõem o todo”, “o que se compara ao R para o que se refere a resumo e E para esquema.
que”, “o que é definido” e “como” etc. Agora responda. a) ( ) Sintetiza o texto preservando integralmente
a) Que palavras e expressões do texto III passaram do suas ideias.
modo linear, isto é, do uso de linhas contínuas para o b) ( ) É uma síntese das ideias principais de um tex-
modo fragmentado e não linear em boxes (caixas), co- to ,organizada através de palavras-chaves, em torno
nectado com linhas e flechas? das quais é possível adquirir grandes quantidades de
b) Selecione a informação-chave e identifique as pala- conhecimentos.
vras e expressões que melhor sintetizam as ideias do c) ( ) Apresenta preocupação com os elementos da
texto que remetem à ideia principal (palavra-chave). textualidade inerentes à construção textual, como co-
erência e coesão e hierarquização das ideias do autor.
11. No gênero textual esquema, dependendo do conte- d) ( ) A visualização de um esquema deve remeter o lei-
údo, é possível utilizar diferentes símbolos (linguagem tor aos principais pontos tidos como mais importantes.
não verbal) linhas, fechas, setas, cores, caixas (boxes) e) ( ) Não é permitido emitir comentários pessoais
no espaço gráfico. Retire do texto IV, um exemplo que sobre o texto.
justifique esta afirmação.
f) ( ) Assemelha-se a um esqueleto, não apresentan-
do assim maiores preocupações com os elementos
inerentes à construção textual.
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g) ( ) Variantes na estrutura do texto são permitidas


quando não há a exigência formal.
h) ( ) O esqueleto permite ao leitor visualizar e des-
tacar aquilo que é essencial.
i) ( ) Colar as ideias do autor não é permitido. Quan-
do for necessário, que seja feito em forma de citação
com os devidos créditos (autor e página).
j) ( ) Podem ser utilizados diversos símbolos, como
letras, números, setas, círculos etc.
k) ( ) É formado por frases que apresentam sentido
completo, e não apenas tópicos. Disponível em: https://www.researchgate.net/figure/Figura-112-Esquema-apresentando-fontes-de-gases-de-efeito-estufa-e-as-
-consequencias-das_fig2_352998523. Acesso em: 5 mar. 2024.
l) ( ) Pode ser do tipo linear, quando apresenta a
informação na horizontal e na vertical; piramidal,
quando a informação está disposta em forma de pi- 14. Observe o esquema e identifique o resumo que
râmide; e sistemático, quando as informações estão melhor representa o texto esquematizado:
organizadas em forma de um quadro. Texto VI
m) ( ) É classificado em indicativo ou descritivo, in-
formativo ou analítico e crítico. Causas do efeito estufa
n) ( ) Deve ter linguagem clara, concisa e objetiva. Nos últimos anos, houve um considerável aumento
da concentração de gases de efeito estufa na atmosfe-
ra. As atividades humanas ligadas à indústria, as ativi-
Semana 4 - Maio dades agrícolas, o desmatamento e o aumento do uso
dos transportes são os principais responsáveis pela
GRUPO DE ATIVIDADES emissão desses gases.
É válido ressaltar que o efeito estufa é um fenôme-
no natural essencial para manutenção da vida na Terra,
SISTEMATIZANDO já que mantém as temperaturas médias, evitando gran-
des amplitudes térmicas e o esfriamento extremo do
os conhecimentos planeta. Contudo, a intensificação de atividades indus-
triais e agrícolas, que demandam áreas para produção
Estudante, vocês viram que para se obter melhor e, consequentemente, geram desmatamento, e o uso
compreensão de um texto usamos o esquema como dos transportes aumentaram a emissão de gases de
forma de compreender as informações principais, efeito estufa à atmosfera.
usando palavras-chave contidas em cada um dos pa- A queima de combustíveis fósseis é uma das ativida-
rágrafos, identificando ideias básicas com palavras e des que mais produzem gases de efeito estufa. A concen-
expressões em boxes, conectados com linhas e fle- tração desses gases na atmosfera impede que o calor seja
chas. Vamos praticar????!!!! irradiado, aquecendo ainda mais a superfície terrestre,
aumentando, portanto, as temperaturas. Esse aumento
das temperaturas decorrente da intensificação do efeito
Leia o texto. estufa é conhecido como aquecimento global.
Texto V - Esquema Disponível em :https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/efeito-estufa.htm Acesso em 12 de mar.2024

Texto VII
O efeito estufa
• O efeito estufa é um processo natural que permi-
te a existência de vida no planeta em razão da regula-
ção da temperatura média global.
• A emissão de gases poluentes gera o acúmulo de
poluição na atmosfera e, consequentemente, o aumen-
to das temperaturas no planeta.
• Os chamados gases do efeito estufa são frutos de
diferentes atividades humanas, com destaque para a
agropecuária e a indústria, e são os principais causado-
res da intensificação desse fenômeno.
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• As mudanças climáticas são uma das principais Texto X


consequências do aumento da temperatura mundial
nos últimos anos.
• O efeito estufa tem o potencial de gerar graves
prejuízos ambientais e econômicos para toda a popu-
lação global.
• A redução do uso de combustíveis fósseis e a di-
minuição dos desmatamentos são medidas indicadas
para evitar e acentuação do efeito estufa.
Disponível em: https://escolakids.uol.com.br/geografia/efeito-estufa.htm. Acesso em: 12 de mar. 2024
Disponível em https://m.sci-culture.com/br/quimica/ambiental/efeito-estufa-2.gif.Acesso em 12 mar. 2024.

15. Leia o resumo e marque o esquema que melhor re- 16. Leia o texto a seguir e produza um esquema. Lem-
presenta as ideias desse texto. bre-se que o esquema pode ser feito utilizando formas
geométricas (retângulo, triângulo, quadrado, círculo)
Texto VIII que contém as principais unidades informativas (pala-
Efeito Estufa vras ou expressões); conectores (setas, linhas que co-
Principais características nectam, entrelaçam, associam entidades) e o uso de co-
res diferentes (separar informações diferenciáveis) e o
Fenômeno de ordem natural responsável por man-
uso da mesma cor (aproximar informações agrupáveis,
ter as temperaturas médias globais, possibilitando a
exemplos de uma mesma categoria).
existência de vida na Terra. É agravado pela ação hu-
mana por meio da emissão de gases de efeito estufa à Texto XI
atmosfera, que impedem a dispersão da radiação solar
irradiada pela superfície terrestre, aumentando a tem- Quais são os gases de efeito estufa?
peratura do planeta. Existem quatros principais de gases de efeito estufa.
Gases de efeito estufa: Dióxido de carbono, Gás 1. Dióxido de carbono: é o mais abundante entre os
metano, Óxido nitroso e Gases fluoretados. gases de efeito estufa, visto que pode ser emitido a par-
Causas tir de diversas atividades humanas. O uso de combustí-
veis fósseis, como carvão mineral e petróleo, é uma das
É um fenômeno natural que se tem intensificado
atividades que mais emitem esses gases. Desde a Era
em decorrência de atividades humanas ligadas à in-
Industrial, houve um aumento de 35% da quantidade
dústria, atividades agropecuárias, uso de transportes e
de dióxido de carbono na atmosfera.
desmatamento.
Consequências 2. Gás metano: é o segundo maior contribuinte
para o aumento das temperaturas da Terra, com poder
Derretimento das calotas polares.
21 vezes maior que o dióxido de carbono. Provém de
Aumento do nível do mar. atividades humanas ligadas a aterros sanitários, lixões
Agravamento da segurança alimentar. e pecuária. Além disso, pode ser produzido por meio da
Aumento dos períodos de seca. digestão de ruminantes e eliminado por eructação (ar-
Escassez de água. roto) ou por fontes naturais. Cerca de 60% da emissão
Aumento das temperaturas. de metano provém de ações antrópicas.
3. Óxido nitroso: pode ser emitido por bactérias no
Texto IX solo ou no oceano. As práticas agrícolas são as princi-
pais fontes de óxido nitroso advindo da ação humana.
Exemplos dessas atividades são cultivo do solo, uso de
fertilizantes nitrogenados e tratamento de dejetos. O
poder do óxido nitroso de aumentar as temperaturas é
298 vezes maior que o do dióxido de carbono.
4. Gases fluoretados: são produzidos pelo homem
a fim de atender às necessidades industriais. Como
exemplos desses gases, podemos citar os hidrofluoro-
carbonetos, usados em sistemas de arrefecimento e re-
frigeração; hexafluoreto de enxofre, usado na indústria
eletrônica; perfluorocarbono, emitido na produção de
alumínio; e clorofluorcarbono (CFC), responsável pela
Disponível em: https://thumbor.novaescola.org.br/jTNPWZPLztoBkDn6T4zxthjE4Mc=/nova-escola-producao.s3.amazonaws. destruição da camada de ozônio.
com/yZVkfMqPUB4cWd5NXBSb9u6zGBPa5xJkWJuePDpjjCddfSqQbSQJGW4DMsj8/sistematizacao. Acesso em: 5 mar. 2024. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/efeito-estufa.htm. Acesso em: 5 mar. 2024.

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Semana 1 - Junho Leia o texto a seguir.


Texto I
GRUPO DE ATIVIDADES ...das saudades que não tenho...
“Nasci com 57 anos. Meu pai me legou seus 34, vi-
contextualizando o gênero, vidos com duvidosos amores, desejos escondidos. Mi-
temA e o campo de atuação nha mãe me destinou seus 23, marcados com traições
e perdas. Assim, somados, o que herdei foi a capacida-
de de associar amor ao sofrimento. Morava numa cida-
1. Antes de ler os textos, vamos conversar?
de pequena do interior de Minas, enfeitada de rezas,
• Você já ouviu falar sobre a história de vida de al- procissões, novenas e pecados. Cidade com sabor de
guém? laranja-serra-d’água, onde minha solidão já pressenti-
• Você consegue identificar textos que têm a finali- da era tomada pelo vigário, professora, padrinho, bea-
dade de descrever pessoas, cenas ou situações? ta, como exemplo de perfeição.
• Você sabe o que é uma Biografia? (...) Meu pai não passeou comigo montado em seus
• Você já leu alguma biografia ou assistiu a algum fil- ombros, nem minha mãe cantou cantigas de ninar para
me sobre a vida de alguém? me trazer o sono. Mesmo nascendo com 57 anos es-
• E Autobiografia, você conhece? O que esse gênero tava aos 60 obrigado ainda a ser criança. E ser meni-
difere do gênero Biografia? E as semelhanças? no era honrar pai com seus amores ocultos. Gostar da
mãe e seus suspiros de desventuras.
• E a sua história, você já contou para alguém?
(...) Tive uma educação primorosa. Minha primei-
Caro(a) estudante(a), nossos estudos, agora, se ra cartilha foi o olhar do meu pai, que me autorizava a
voltam para os gêneros textuais autobiografia e bio- comer ou não mais um doce nas festas de aniversário.
grafia, tipos de textos que revelam os fatos da vida de Comer com a boca fechada, é claro, para ficar mais bo-
alguém. Vamos conhecê-los?! nito e meu pai receber elogios pelo filho contido que
ele tinha. E cada dia eu era visto como a mais exemplar
► Conhecendo o gênero textual das crianças, naquela cidade onde a liberdade nunca
tinha aberto as asas sobre nós...
O gênero textual biografia tem por objetivo re- (Bartolomeu Campos Queiroz, em Abramovich, Fanny (org.) – “O mito da
latar fatos de vida de uma pessoa ou de si mesmo. A infância feliz”. Summus, São Paulo, 1983).
palavra biografia vem do latim, que tem o seguinte Disponível em: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/autobiografia-como-contar-a-sua-propria-vida.htm?cmpid=co-
piaecola Acesso em: 10 fev. de 2024.
significado: bio (vida) e graphós (escrita). Portanto,
biografia quer dizer escrita sobre a vida. Geralmente, 2. O gênero Biografia tem por objetivo relatar fatos de
escritores, políticos, poetas, artistas, pessoas que se vida de uma pessoa (biografia) ou de si mesmo (autobio-
destacaram ou se destacam em qualquer atividade grafia). Assim, qual gênero textual pertence o texto I?
fazem biografias, o que não impede que uma pessoa
desconhecida possa ter a sua.
3. Um texto apresenta marcas linguísticas que indicam
Neste gênero são apresentados os acontecimen- o foco narrativo. Assim, qual o tipo de narrador é en-
tos em ordem cronológica, por exemplo: a) a data de contrado no texto III?
nascimento; b) principais feitos; c) principais obras; d)
curiosidades; d) morte, se a pessoa for falecida. 4. No texto lido há uma sequência cronológica? Justifi-
O texto biográfico pode ser classificado de acor- que com trechos do texto.
do com o foco em que as ações são apresentadas pelo
enunciador, podendo ser em primeira (quando diz 5. Quem é o autor do texto “... das saudades que não
respeito a si) ou terceira pessoa (quando faz referên- tenho...”?
cia a outra pessoa).
• Biografia: relato de vida de uma pessoa. Parte
GRUPO DE ATIVIDADES
de um estudo documental, onde se pesquisa a vida e a
época dessa pessoa. Nesse caso, é escrito em 3ª pessoa.
• Autobiografia: o autor fala de si mesmo, por isso ampliando
os conhecimentos
é escrito em 1ª pessoa. Ele relata acontecimentos
marcantes de sua vida ou enfoca em uma experiência
específica. 6. Na autobiografia, há a presença de fatos e opiniões.
Disponível em: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/2022/06/9-Ano-Vol-1-Aluno-web-cor-
rigido-07.06.22.pdf Acesso em: 09 fev. 2024. Observe as frases a seguir e informe se elas correspon-
dem a um fato (F) ou a uma opinião (O).
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a) “Cidade com sabor de laranja-serra-d’água, onde Semana 2 - Junho


minha solidão já ...”( )
b) “... Meu pai não passeou comigo montado em seus GRUPO DE ATIVIDADES
ombros, nem minha mãe cantou cantigas de ninar
para me trazer o sono ...”( )

7. O autor da autobiografia inicia o texto demonstran-


SISTEMATIZANDO
do uma carga de sentimentos, subjetividade e que per- os conhecimentos
manece durante o desenrolar dos acontecimentos. O
leitor tem a sensação de que Caro(a) estudante, o texto que você vai ler é um
trecho de uma das várias biografias de Clarice Lispec-
( ) sua infância foi muito criativa .
tor. As principais características das biografias são a
( ) suas lembranças são de satisfação. fidelidade às informações sobre a vida do biografado,
( ) suas recordações são de tristeza e sofrimento. presença de dados e fatos relevantes apresentados em
uma ordem, em uma sequência temporal. Vamos ler?
8. O diálogo entre textos (intertextualidade) acontece Leia o texto a seguir.
quando os textos conversam entre si, estabelecendo
assim uma relação dialógica, representada em cita- Texto II
ções, paródias ou paráfrases. A importância desse di- Voando para o rio
álogo é inquestionável para a leitura e a produção de Benjamin Moser
sentidos, pois realça o estudo da coerência através do Quando Clarice Lispector tinha 15 anos, um ano
conhecimento declarativo ou através do conhecimen- depois de descobrir a possibilidade de escrever, seu
to construído a partir de nossas vivências. No título “... pai fez sua última mudança. O destino agora era o Rio
das saudades que não tenho...”, o autor faz uma refe- de Janeiro.
rência a um poema. Qual é esse poema?
O Rio estava no auge de sua reputação internacio-
nal. Se anteriormente os navios que viajavam a Buenos
9. Quais das frases a seguir, retiradas do texto III, me-
Aires anunciavam que não faziam escalas no Brasil – a
lhor representam a mágoa do narrador-personagem?
mente estrangeira, quando pensava no país, imaginava
( ) ”...minha solidão já pressentida era tomada pelo um lugar infestado de macacos, febre amarela e cólera
vigário...” –, o Rio tinha se transformado num dos destinos mais
( ) “Meu pai não passeou comigo montado em seus chiques do planeta. Cruzeiros afluíam para a Baía de
ombros...” Guanabara, descarregando seus abastados passagei-
( ) ”... nem minha mãe cantou cantigas de ninar para ros nos novos hotéis que imitavam os brancos bolos de
me trazer o sono...” noiva originais da Riviera francesa: o Hotel Glória, per-
to do Centro, inaugurado em 1922; o lendário Copa-
( ) ”... Cidade com sabor de laranja-serra-d’água...”
cabana Palace, inaugurado um ano depois, numa praia
que ainda ficava fora da cidade. [...]
10. Em um texto, algumas palavras/expressões são
responsáveis por unir/conectar ideias que possibilitem Pedro Lispector tinha mais em comum com os imi-
uma “progressão textual”, e são usadas para reforçar, grantes portugueses do que com aqueles que agora
evidenciar ou retomar uma ideia/palavra. No trecho “... eram seus companheiros nordestinos. Depois de anos
meu pai receber elogios pelo filho contido que ele ti- de trabalho, seus negócios ainda não estavam prospe-
nha.”, o termo destacado se refere a qual palavra? rando, e ele tinha esperança de que a capital do país
oferecesse um campo mais amplo para suas ambições.
11. A língua é a nossa expressão básica, e, por isso, ela Esperava também que o Rio de Janeiro, com uma gran-
muda de acordo com a cultura, a região, a época, o con- de comunidade judaica, pudesse oferecer maridos
texto, as experiências e as necessidades do indivíduo apropriados para suas filhas. Elisa agora tinha 24 anos,
e do grupo a que pertence. Sendo assim, a linguagem Tania estava com vinte e Clarice, quinze. [...]
utilizada no texto “...das saudades que não tenho...” é Clarice nunca descreveu a partida do Recife, onde
formal ou informal? Por quê? Justifique, transcrevendo ela passara toda a sua infância. Lembrava-se do barco
trechos do texto que comprovem a sua resposta. inglês que as levara ao Rio na terceira classe: “Foi ter-
rivelmente exciting. Eu não sabia inglês e escolhia no
cardápio o que meu dedo de criança apontasse. Lem-
bro-me de que uma vez caiu-me feijão-branco cozido, e
só. Desapontada, tive que comê-lo, ai de mim. Escolha
casual infeliz. Isso acontece”. [...]
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Depois de chegar ao Rio, em 1935, ela passou um 18. Para determinar a cronologia dos fatos, o autor do
breve tempo numa precária escola de bairro na Tijuca texto II utiliza um recurso linguístico que é a
antes de entrar, em 2 de março de 1937, no curso pre- (A) alusão à infância e à família de Clarice.
paratório para a Faculdade de Direito da Universidade
(B) descrição das cidades onde Clarice passou.
do Brasil. [...] No Brasil inteiro, a carreira no direito era
reduto da elite, e nenhuma escola do país tinha mais (C) citação das datas em que cada evento aconteceu.
prestígio do que a da capital. [...] (D) apresentação dos hotéis da cidade do Rio de Ja-
A carreira, porém, não foi o que motivou Clarice a neiro.
entrar na escola de Direito. A ânsia de justiça estava
inscrita em seus ossos. Tinha visto a horrível morte da 19. A linguagem utilizada pelo autor nesse texto é
mãe, e seu brilhante pai, incapaz de estudar, reduzido (A) formal. (C) literária.
ao comércio ambulante de tecido. Cresceu pobre no (B) jurídica. (D) científica.
Recife, mas sempre teve consciência de que sua famí-
lia, apesar das dificuldades, estava melhor de vida que Semana 3 - Junho
muitas outras. [...] “E eu sentia o drama social com tanta
intensidade que vivia de coração perplexo diante das
PRODUÇÃO TEXTUAL
grandes injustiças a que são submetidas as chamadas
classes menos privilegiadas”. [...] Caro(a) estudante, chegou o momento de produ-
Ela mudara de perspectiva pouco antes de começar zirmos um texto. Para isso, relembre o que você apren-
o curso. Durante o primeiro ano na faculdade descobri- deu sobre o gênero textual artigo de opinião e fique
ra um canal para dar vazão a sua verdadeira vocação, atento às informações de “Como produzir seu artigo
e em 25 de maio de 1940 publicou seu primeiro conto de opinião”. Atente-se para as informações a seguir!!!!
conhecido, “Triunfo”, na revista Pan.
• O artigo de opinião é um gênero muito comum.
MOSER, Benjamin. Clarice, uma biografia. São Paulo: Cosac Naify, 2009. Publicado normalmente em jornais, revistas e blogs,
Disponível em: https://armazemdetexto.blogspot.com/2019/03/texto-voando-para-o-rio-benjamin-moser.html Acesso em 15 fev. 2024.
esse tipo de texto tem como função apresentar e de-
fender um ponto de vista sobre algum assunto relevan-
12. Releia o texto II e responda:
te para a sociedade.
a) Quem é o autor desse texto? Do que ele trata?
• É um gênero argumentativo, ou seja, é um tipo de
b) Qual o nome da primeira publicação de Clarice Lis- texto que defende um ponto de vista por meio de ar-
pector? Quando foi publicada? gumentos.
• A linguagem usada no artigo de opinião costuma
13. Com que idade Clarice Lispector descobriu a possi- alinhar-se à norma padrão da língua portuguesa.
bilidade de se tornar escritora?
• Por se tratar de uma publicação da imprensa, o
assunto abordado nesse tipo de texto costuma ser de
14. Clarice, aos 15 anos, mudou-se para o Rio de Janei-
relevância coletiva: fatos importantes, ocorridos nos
ro com sua família. Como a cidade era vista na época?
dias ou semanas anteriores. Nesse sentido, o gênero
tem uma função social clara: promover o debate públi-
15. O que motivou Clarice Lispector a ingressar na es-
co sobre as demandas da sociedade.
cola de Direito?
• O artigo de opinião apresenta a seguinte estrutu-
ra em sua composição: título; introdução; desenvolvi-
16. É chamado de foco narrativo a posição que o narra-
mento; e conclusão.
dor assume em relação ao fato narrado, é o ponto de
vista, a perspectiva a partir da qual ele conta um fato • Trata-se da estrutura padrão em textos predomi-
ou história. Sendo assim, qual é o foco narrativo do tex- nantemente dissertativo-argumentativos. Você preci-
to IV? Justifique. sa, dentro dessa lógica de estruturação e organização,
apresentar ao leitor o tema e a tese a ser defendida,
17. No trecho “E eu sentia o drama social com tanta in- expor os argumentos e dissertar sobre eles trazendo
tensidade que vivia de coração perplexo diante das gran- dados, informações ou fatos, e, por fim, trazer uma re-
des injustiças a que são submetidas as chamadas classes flexão final ou mesmo uma proposta de resolução do
menos privilegiadas”, as aspas foram utilizadas para problema apresentado ao longo do artigo.
(A) dar mais ênfase ao assunto. HORA DE PRODUZIR!
(B) expressar um comentário.
(C) indicar uma explicação. 1. Para produzir seu artigo de opinião.
(D) marcar um discurso.  Leia os textos motivadores.

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 Defina o tema a ser abordado, defina uma tese e muitas pessoas ficam receosas com cada avanço do
pesquise dados, informações e fatos capazes de com- desconhecido até entenderem a melhor forma de uti-
provar seu ponto de vista e persuadir o leitor. lizar a tal inovação. O avanço da Inteligência Artificial
 Pense em um título que chame a atenção do seu (IA) pode ser a grande inovação da nossa era, assim
leitor. Opte por títulos objetivos e simples, mas que ins- como foi a eletricidade em outros tempos, mudando
tiguem a curiosidade. nossos hábitos, trabalho, relacionamentos e empresas.
 Contextualize o tema a ser abordado, na primei- O que mais chama a atenção nessa tecnologia é a
ra parte do texto (introdução). É nesse momento que sua rapidez de evolução e melhorias sem necessaria-
você oferecerá os elementos necessários para que o mente haver uma intervenção humana. No português
leitor retome o contato sobre o tema ou obtenha infor- claro e inclusivo, a IA é um sistema que aprende a par-
mações que o ajudem a compreender o seu conteúdo. tir dos dados recebidos. Se você não costuma consumir
As perspectivas do autor sobre o tema também devem carne, por exemplo, a IA não deve lhe apresentar op-
estar contidas nessa primeira parte. ções de churrascaria.
 Ofereça a sua construção argumentativa ao seu É essa capacidade de aprendizado automatizado
leitor, na segunda parte (desenvolvimento). Para uma que faz com que a IA se desenvolva aceleradamente.
boa exposição e discussão dos argumentos, é impor- Estamos diante de uma tecnologia duplamente desco-
tante colocá-los de forma organizada e linear em seu nhecida da maioria das pessoas. E se por um lado não
texto. Assim, o leitor consegue acompanhar a lógica do sabemos como ela funciona, por outro não sabemos
raciocínio construído. qual o seu limite.
 Retome sua tese, na terceira parte (conclusão), Em vista disso, diversos líderes globais de empresas
podendo seguir por dois caminhos: apontar possíveis de tecnologia já compartilharam as suas preocupações
caminhos para a resolução do problema tratado; deixar sobre o assunto. E isso acontece em um momento raro
uma reflexão para que o seu leitor possa pensar de ma- na nossa história em que vários criadores dessas tec-
neira crítica na situação apresentada ao longo do texto. nologias estão criticando os avanços de suas criaturas.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/redacao/artigo-opiniao.htm. Acesso em: 20 fev. 2024. (adaptado). O mais recente movimento nesse sentido reuniu 350
executivos – entre eles o CEO da OpenAI, criadora do
2. Após a leitura dos textos da coletânea, escolha e ChatGPT – para manifestar as suas preocupações so-
reflita sobre o tema. Lembre-se que os artigos de opi- bre o avanço da IA no mundo. “Mitigar o risco de extin-
nião abordam temas polêmicos e atuais, o que provo- ção pela IA deve ser uma prioridade global ao lado de
ca a curiosidade dos leitores. outros riscos em escala social ampla, como pandemias
e guerra nuclear”, afirmou a carta do grupo.
3. Após a leitura/escolha do tema, pesquise. Consul- Por outro lado, o Brasil está entre os quatro países
te diversas fontes a fim de ampliar seus conhecimen- que mais confiam em sistemas de IA, de acordo com o
tos sobre o tema e conhecer opiniões diferentes das estudo “Trust in Artificial Intelligence”, da KPMG. Mas
suas. Lembre-se que um artigo que apresenta fun- antes de qualquer conclusão sobre o que fazer, é pre-
damentos é muito mais credível. ciso entender como essa nova tecnologia está sendo
utilizada em algumas empresas. [...]
4. Faça um esboço da estrutura do seu texto. Antes de Outro setor com relevantes impactos é da saúde.
começar a escrever, pense em como contextualizará A tecnologia tem grande habilidade em aperfeiçoar
o leitor sobre o tema e que argumentos - e contra-ar- diagnósticos e até antecipar tratamentos. Com mui-
gumentos - apresentará para convencer quem lê o seu tos dados de saúde de diferentes pacientes, o sistema
artigo. pode fazer correlações e identificar padrões de alguma
doença de maneira mais rápida e assertiva. Um banco
5. Em seguida, organize as suas ideias pensando na es- de dados de radiografias, por exemplo, pode antecipar
trutura do seu texto: um tratamento pelo reconhecimento de mudanças mí-
introdução - contextualização do tema / desenvolvi- nimas entre diferentes imagens. [...]
mento - argumentação e contra-argumentação / con- Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/forum-opiniao/inteligencia-artificial-entre-o-bem-e-o-mal/. Acesso em: 20 de fev.
2024.
clusão - resumo das ideias.
Texto II
Coletânea Veja o que se sabe sobre implantes de chips em
cérebros humanos
Texto I
Tecnologia promete grandes avanços na Saúde, princi-
Inteligência Artificial: entre o bem e o mal palmente para pessoas com dificuldades de fala e locomoção
A nossa história se confunde com o surgimento de Implantar microchips eletrônicos no cérebro de um
novas tecnologias. Da descoberta do fogo à internet, ser humano é uma tecnologia que vem sendo estudada
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e testada. Caso tenha sucesso, promete ganhos para implante, com um dispositivo externo como um telefo-
pessoas que não podem se mover ou comunicar. Veja ne, tablet ou computador.
abaixo tudo o que se sabe sobre o tema. Em 2021, a Neuralink demonstrou como isso fun-
A startup Neuralink, de Elon Musk, implantou um cionava com um macaco chamado Pager, que teve dois
chip de computador no cérebro de uma pessoa no últi- desses chips implantados em seu cérebro.
mo domingo (28). Ele mesmo informou o feito em uma Os dispositivos permitiram que Pager controlasse
publicação no X, antigo Twitter, na segunda-feira (29), um cursor com seus pensamentos e jogasse um jogo
mas sem dar muitos detalhes. chamado “mind pong”.
Outras empresas que fazem trabalho semelhante Quando esses dispositivos estarão disponíveis?
estão mais adiantadas no processo de investigação. A
“Nada neste campo acontece da noite para o dia”,
Synchron, por exemplo, tem inscrito e implantado pes-
disse Nuyujukian. Ele e outros acadêmicos têm traba-
soas no seu ensaio desde 2021. Mas os consumidores
lhado nesse tipo de pesquisa há décadas, mas a inova-
não poderão ter acesso a essa tecnologia rapidamente.
ção técnica aumentou nos últimos cinco a dez anos, à
O que é um implante cerebral humano – ou seja, medida que mais empresas de engenharia neural en-
implante de um chip de computador em cérebro? traram no ramo. [...]
Os pesquisadores dizem que uma interface cére- Muitas vezes pode levar de dez a 20 anos para que
bro-computador permitirá que uma pessoa use seus um dispositivo seja aprovado, especialmente um que
pensamentos para controlar um dispositivo como um envolva essa nova tecnologia, com implantes cerebrais.
computador ou um telefone.
No entanto, Nuyujukian se diz confiante de que a
Como esses chips são colocadas no cérebro? tecnologia ajudará as pessoas no futuro. “Não há razão
Os médicos implantam esses tipos de dispositivos para que isso não seja bem-sucedido. A ciência existe
na superfície do cérebro ou mesmo em uma região pro- e é sólida e existe há décadas, e isso me dá muita segu-
funda dele. rança. Podemos fazer”.
Disponível em: cnnbrasil.com.br/tecnologia/veja-o-que-se-sabe-sobre-implantes-de-chips-em-cerebros-humanos/. Acesso em: 20 fev. 2024.
O equipamento da Neuralink, por exemplo, tem
aproximadamente o tamanho de uma moeda. Já o chip
do Synchron é um pequeno dispositivo semelhante a um Semana 4 - Junho
stent que entra nos vasos sanguíneos do cérebro. Esses
chips incluem vários eletrodos que não conseguem ler REVISITANDO A MATRIZ SAEB
os pensamentos de uma pessoa, mas essencialmente
observam e interpretam sinais enviados por neurônios. Caro(a) estudante, propomos a você a realização
Os neurônios são células nervosas que usam eletrici- de algumas questões que, além de contribuir com a
dade e produtos químicos para enviar sinais do cérebro sistematização dos conhecimentos adquiridos por
para o resto do corpo, comandando-o a fazer suas ativi- você, poderão ser norteadoras do que você ainda ne-
dades como se mover, respirar, conversar ou comer. [...] cessita buscar “conhecer mais”.
“Finalmente, temos o poder de computação para Leia o texto a seguir.
fazer essas estimativas em tempo real”, completou.
Fake News – conheça os impactos na sociedade
Embora a tecnologia seja recente, o trabalho se ba- brasileira
seia na ciência básica sobre como o cérebro controla o
movimento que os cientistas compreenderam há mais As notícias falsas têm o poder de difamar pessoas, pre-
de 100 anos, diz o professor. judicar empresas, espalhar ideologias políticas de modo
equivocado e afetar o comportamento de um corpo social
O que faz essa tecnologia funcionar?
Em tradução livre do inglês, o termo significa “no-
A tecnologia anterior precisava ser conectada a um tícias falsas”. Na prática, é utilizado para definir boa-
computador. Agora, com a evolução tecnológica, a re- tos e informações imprecisas publicadas, geralmente,
alidade é outra. na internet. E você sabe como as chamadas fake news
O dispositivo da Neuralink funciona com uma ba- podem causar impactos na sua vida? As notícias falsas
teria que pode ser carregada sem fio e pode se co- têm o poder de difamar pessoas, prejudicar empresas,
municar sem fio com o aplicativo da fabricante. Esse espalhar ideologias políticas de modo equivocado e
aplicativo decodifica os dados em ação e intenção, se- afetar o comportamento de um corpo social.
gundo a empresa. [...] Mas o mais relevante dos impactos das fake news,
Como esses dispositivos serão usados? sem dúvida, é a proliferação desenfreada de mentiras,
O objetivo inicial é ajudar alguém que teve um der- o que acelera o processo da desinformação e não só
rame ou que tem uma doença motora degenerativa ou compromete a formação do pensamento crítico, como
outros problemas físicos a se comunicar por meio do também vai na contramão do jornalismo sério, que
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pressupõe a apuração dos fatos e a dedicação à infor- (D) “E como podemos impedir fake news? Primeiro,
mação real e consistente. identificando e, na sequência, não repassando o con-
Um estudo realizado pelo instituto de tecnologia teúdo.”
de Massachusetts (MIT), apontou que as notícias falsas
se espalham 70% mais rápido que as verdadeiras. Você 3. Em um texto argumentativo, a "tese" é uma afirmação
sabe por quê? A falta de interesse da sociedade peran- (ou ponto de vista) do(a) autor(a) sobre o tema. Nesse
te a veracidade dessas informações é a principal causa. texto, a ideia defendida pelo(a) autor(a) está no trecho
Muitos não se preocupam com a fonte da informação (A) “... é a proliferação desenfreada de mentiras, o
e são induzidos a compartilhar o conteúdo, gerando que acelera o processo da desinformação e não só
como consequência o maior alcance da notícia, inserin- compromete a formação do pensamento crítico, ...”
do mais pessoas nesse meio. (B) “As notícias falsas têm o poder de difamar pesso-
Espalhar notícias falsas virou um grande negócio. as, prejudicar empresas, [...] e afetar o comportamen-
No meio midiático, em alguns casos, a necessidade de to de um corpo social.”
engajar a audiência é um fator que colabora para a (C) “... a busca pela atenção das pessoas é colocada
disseminação de fake news, já que o retorno financei- acima de valores éticos e morais.”
ro dos cliques impulsiona a notícia. Nesse contexto, a
(D) “... a busca pela atenção das pessoas é colocada
busca pela atenção das pessoas é colocada acima de
acima de valores éticos e morais.”
valores éticos e morais.
E como identificar fake news? Consulte a fonte da 4. O argumento “Muitos não se preocupam com a fon-
notícia. Em meios de comunicação mais sérios, infor- te da informação e são induzidos a compartilhar o con-
mações como dados e estatísticas vêm atreladas a um teúdo, gerando como consequência o maior alcance da
instituto de pesquisa confiável. E como podemos impe- notícia, inserindo mais pessoas nesse meio.”, é um tipo
dir fake news? Primeiro, identificando e, na sequência, de argumento, predominantemente, de
não repassando o conteúdo.
(A) explicação.
É importante que o Governo Federal realize cam-
panhas para o esclarecimento da população e adote (B) autoridade.
políticas públicas de alfabetização midiática e infor- (C) comprovação.
macional e a promoção de práticas digitais, como o (D) causa e consequência.
“fomento à produção de conteúdos positivos e contra
narrativas que engajem a sociedade num debate mais 5. O uso adequado de elementos coesivos em um tex-
qualificado balizado pelo respeito aos direitos huma- to dissertativo-argumentativo fortalece o poder da
nos e aos princípios de pluralidade e diversidade, con- argumentação. No trecho “Mas o mais relevante dos
forme recomenda a Unesco”. impactos das fake news, sem dúvida, é a proliferação de-
[...] senfreada de mentiras, o que acelera o processo da de-
Disponível em: http://republicanos10sp.org.br/artigos/fake-news-conheca-os-impactos-na-sociedade-brasileira/. Acesso em: 10 fev. sinformação...”, a palavra grifada estabelece relação de
2024. (adaptado).

(A) oposição.
1. Qual é o assunto do texto lido? (B) condição.
(A) A promoção de práticas digitais. (C) finalidade.
(B) Os impactos das fake news que prejudicam a so- (D) adversidade.
ciedade.
(C) A falta de interesse da sociedade perante a vera- 6. Há um fato predominante em
cidade das informações. (A) “...as notícias falsas se espalham 70% mais rápido
(D) A adoção de políticas públicas de alfabetização que as verdadeiras.”
midiática e informacional. (B) “a busca pela atenção das pessoas é colocada aci-
ma de valores éticos e morais.”
2. Entre as informações do texto lido, uma das princi-
(C )“Muitos não se preocupam com a fonte da infor-
pais é
mação e são induzidos a compartilhar o conteúdo”
(A) “Espalhar notícias falsas virou um grande ne- (D)“As notícias falsas têm o poder de difamar pessoas,
gócio.” prejudicar empresas, espalhar ideologias políticas...”
(B) “E você sabe como as chamadas fake news po-
dem causar impactos na sua vida?”
(C) “... a necessidade de engajar a audiência é um fator
que colabora para a disseminação de fake news, ...”

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Leia o texto a seguir. continuei vivendo normalmente, sempre estudando,


fazendo amigos e curtindo a vida. A deficiência nunca
foi motivo para eu desistir de meus objetivos, e penso
ser essa atitude a mais importante e decisiva em minha
vida. Aos 11 anos passei a me locomover "sobre ro-
das" (com o auxílio de cadeira de rodas), uma condição
nova para mim, a qual logo me adaptei. Em 1999, aos 17
anos, iniciei o curso superior de Ciências da Computa-
ção, me formando quatro anos mais tarde. Atualmente
atuo como professor de informática, palestrante e es-
critor. Minha biografia não acaba aqui, continua sendo
escrita, mas já me rendeu (e segue rendendo) muitas
Disponível em:https://paposdejuventude.blogspot.com. Acesso em 25 mar.2024.
experiências e histórias para contar, agora é hora de
compartilhá-las com as pessoas.
7. Considerando a linguagem verbal e não verbal, o tex- Felipe Simões Quartero.
to faz uma crítica à/ao Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2000-6.pdf Acesso em: 16 fev. 2024.

(A) cidadão que cuida do seu quintal evitando água


9. O texto é uma autobiografia, pois é
parada.
(B) pessoa que aproveita água parada para molhar as (A) literário no qual uma pessoa narra a história da
plantas. própria vida.
(C) pessoa que é contra as medidas de prevenção (B) informativo uma vez que apresenta informações
contra a dengue. reais sobre um fato.
(D) indivíduo que tem consciência da gravidade do (C argumentativo, porque defende um ponto de vis-
problema da dengue. ta sobre uma pessoa.
(D) instrucional, pois apresenta dados como o autor
8. Esse texto foi escrito para passou a se locomover.
(A) relatar um fato.
10. Ao utilizar os verbos e as locuções verbais no tem-
(B) divulgar uma ação. po passado, o autor quis
(C) criticar uma atitude. (A) amenizar os problemas já vividos.
(D) anunciar um produto. (B) enfatizar os acontecimentos de sua vida.
(C) sensibilizar o público com a história escrita.
Leia o texto a seguir. (D) evidenciar o excesso das situações passadas.
Autobiografia – Um pouco de minha vida

Meu nome é Felipe Simões Quartero, nasci em 30


de julho de 1981, na cidade de São Bernardo do Cam-
po, estado de São Paulo. Aos 5 anos de idade comecei a
apresentar algumas dificuldades físicas relacionadas a
força muscular. Um ano depois, após inúmeros exames,
fui diagnosticado como sendo portador da Distrofia
Muscular de Duchenne, deficiência neuromuscular
progressiva, na qual as células musculares sofrem um
processo degenerativo contínuo. Apesar das limita-
ções, que foram crescendo com o passar dos anos,
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MATEMÁTICA
A relação, quando estabelecida de maneira correta é,
Semana 1 - Maio respectivamente, igual a
(A) I, II e III. (C) I, III e II.
Diagnóstico (B) II, III e I. (D) III, I e II.
• Utilize o polígono FGHI inscrito no plano cartesiano
1. Observe o pentágono inscrito no plano cartesiano a a seguir para responder as questões 3 e 4.
seguir

3. A sentença que nos permite calcular o perímetro ( P )


As coordenadas cartesianas dos pontos que delimi-
deste polígono pode ser representada como
tam esse pentágono são
(A) E ( −2, 0 ) ; D ( 3, 0 ) ; C ( 2, 0 ) ; B  − 3 , 0  ; A  −2, − 3  . (A) P =a + ( a + b ) + a + ( a + b ) . (C) P = a ⋅ ( a + b ) .
 2   2
(B) P =a ⋅ ( a + b ) ⋅ a ⋅ ( a + b ) . (D) P = a + ( a + b ) .
(B) E  3 , −2  ; D ( 3, 0 ) ; C  3 , 2  ; B  − 3 , 2  ; A  − 3 , −2  .
2  2   2   2 
4. Qual é o único possível valor que a + b pode assumir
no polígono FGHI ?
(C) E  −2, − 3  ; D  0, − 3  ; C  2, 3  ; B ( 0, 3) ; A  −2, 3  .
 2  2  2  2 (A) 4 (C) 16
(B) 8 (D) 20
(D) E  −2, 3  ; D ( 0,3) ; C  2, 3  ; B  2, − 3  ; A  −2, − 3  .
 2  2  2  2 5. A figura a seguir representa caixas numeradas de 1 a
5, contendo bolinhas.
2. Relacione as expressões algébricas listadas na colu-
na da esquerda com suas representações, em lingua-
gem natural, listadas na coluna da direita.

( ) O perímetro de um quadrilátero
(I) 5k 2 − 3 regular.
Seguindo esse padrão, qual será a quantidade de boli-
x ( ) A diferença entre o quíntuplo de nhas da caixa 6?
(II) + 2x um número ao quadrado com três
2 (A) 36 (B) 49 (C) 64 (D) 81 (E)100

6. Observe a sequência recursiva a seguir


( ) A metade de um número mais seu
(III) 4l dobro { n,3 ⋅ n,3 ⋅ ( 3 ⋅ n ) ,3 ⋅ ( 3 ⋅ ( 3 ⋅ n ) ) ,…}
,
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Assumindo n = 4 , essa sequência será Qual é a expressão que relaciona os valores de x e de n ?
(A) {1, 3, 9, 27,…} (C) {4,12, 36,108,…} (A) x − 2 (C) x − 2
2

(B) {3, 9, 27, 81,…} (D) {4,12,108, 324,…} (B) x + 2 (D) x2 + 2



7. Observe o quadro a seguir.
9. Observe o monômio a seguir.
Valor de x Valor de y Par ordenado
y
1 −
2 2
3 Qual é o coeficiente numérico desse monômio?
4 1
(A) 1 (C)
5 2
Considerando que o valor de y , é igual a x mais dois, o 1
(B) –1 (D) −
quadro preenchido corretamente é 2
(A) Valor de x Valor de y Par ordenado
 1 10. Observe os produtos entres os monômios a seguir.
1 0,5 1, 
 2

2 1 ( 2,1) ( − x ) .( −3 x 3 ) .( −2 x 2 )
 3 Qual é o resultado desses produtos?
3 1,5  3, 
 2 5 5
(A) −6 x (C) 6x
4 2 ( 4, 2 ) 6
(B ) − 6 x
6
(D) 6x
 5
5 2,5  5, 
 2

(B) 11. João comprou um terreno composto por dois re-


Valor de x Valor de y Par ordenado
tângulos.
1 3 (1,3 ) Ao analisar o esboço, ele percebeu que a medida dos
2 4 ( 2, 4 ) lados desse terreno estavam borrados. Observe a re-
presentação deste esboço.
3 5 ( 3,5)
4 6 ( 4, 6 )
5 7 ( 5, 7 )
(C) x
Valor de Valor de y Par ordenado

1 2 (ü )
2 4 ( 2, 4 )
3 6 ( 3, 6 ) O polinômio que representa o perímetro do terreno
( 4,8) comprado por João é
4 8
(A) 5 x. (C) 6 x.
5 10 ( 5,10 )
(B) 5 x + 20. (D) 6 x + 20.
(d) Valor de x Valor de y Par ordenado

1 3 ( 3,1) 12. Considere um bloco retangular que foi dividido em três


2 4 ( 4, 2 ) partes, como mostra a figura a seguir
3 5 ( 5,3)
4 6 (ü )
5 7 ( 7,5)

8. Observe a sequência seguir. Se y = 2 e x = 1, o volume do bloco é:

(A) 11 . (C) 26 .
(B) 22 . (D) 60 .
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Semana 2 - Maio
Perceba que no plano cartesiano há
GRUPO DE ATIVIDADES
uma parte dos eixos marcado com
números negativos à esquerda (no
o que precisamos eixo x ) e na parte inferior (eixo y ). Sendo assim, po-
saber? demos também ter coordenadas positivas e negati-
vas presentes em nossos estudos.
O que precisamos saber sobre Plano Cartesiano?
O plano cartesiano é um sistema de eixos coorde- Observe a seguir as coordenadas de alguns pontos
nados composto por duas retas numéricas perpendi- localizados no plano cartesiano.
culares, ou seja, retas que possuem apenas um ponto
em comum, formando um ângulo de 90°. Esse ponto
comum é conhecido como Origem (denotado por O ),
com coordenadas x = 0 e y = 0 , ou seja, = ( 0, 0 ) .

Cada coordenada pertencente a um ponto da


reta está ligada a um único número real e, é esse fato Obs.: Quando a abscissa de um ponto é igual a
que nos permite encontrar qualquer localização. zero, ele se localiza sobre o eixo y e quando a orde-
nada de um ponto é igual a zero, ele se localiza sobre
O plano cartesiano é formado por duas retas per-
o eixo x . (Volte ao plano cartesiano anterior e anali-
pendiculares: uma responsável pela coordenada hori-
se os pontos I ( 0,1) e J ( 3, 0 ) ).
zontal e outra responsável pela coordenada vertical.
Por ser formado por duas retas numéricas, exis-
Utiliza-se as letras x para a coordenada horizon-
tem algumas particularidades do plano cartesiano. A
tal chamada de abscissa e, y para a coordenada ver-
região onde x e y são positivos simultaneamente é
tical chamada de ordenada.
chamada de primeiro quadrante. A região onde y é
positivo e x é negativo é conhecida como segundo
quadrante. Já a região onde x e y são negativos,
simultaneamente, é chamada de terceiro quadrante.
Por fim, quando x é positivo e y é negativo, os pon-
tos estão localizados no quarto quadrante.
Esses quadrantes são numerados em sentido
anti-horário, partindo do primeiro quadrante, que
fica à direta do eixo y e “acima” do eixo x .

Disponível em: https://hospeda.fc.unesp.br/math/CoordenadasCartesianas.php. Acesso em 11 de março .2024

Para localizar um ponto no plano cartesiano, são


necessárias duas informações: um referente ao eixo
x e outra referente ao eixo y. Essa localização é feita
por meio de um par ordenado (x, y), em que o primei-
ro elemento representa a abscissa do ponto e indica
sua posição em relação ao eixo x , e o segundo ele-
mento representa a ordenada do ponto e indica sua
posição em relação ao eixo .
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O plano cartesiano é utilizado na matemática, 5. Se locomovermos o ponto J em três unidades no sen-


para localizarmos um objeto ou figura, além de tam- tido positivo do eixo x , chegamos em qual ponto? Mas
bém ser útil na leitura de mapas e coordenadas geo- se, ao invés disso, movêssemos duas unidades no sen-
gráficas no globo. tido positivo do eixo y , em qual ponto chegaríamos?

Vértices de um polígono delimitados no plano 6. No plano cartesiano, a seguir, os pontos P, P’ e P’’


cartesiano. correspondem, respectivamente, à intersecção entre
as diagonais dos polígonos ABCD, EFGH e IJKL.

Na figura anterior, podemos ver o quadrilátero


ABCD no plano cartesiano.

Seus vértices são os pontos A, B, C e D , que pos-


3 1  1  3 a) Quais são as coordenadas cartesianas dos pontos P,
suem coordenadas A (1, 2 ) , B  ,  ,C  3 ,  e D  3 ,  .
 2 2   2   2 P’ e P’’?
b) Qual é a classificação dos quadriláteros ABCD,
EFGH e IJKL?
ATIVIDADES
7. Considere o triângulo ABC apresentado no plano
Utilize o plano cartesiano a seguir para responder as cartesiano a seguir.
atividades de 1 a 5.

As coordenadas dos vértices deste triângulo são


(A) A(-3, 3); B(-3, 5) e C(5, -1).
(B) A(-3, 3); B(3, 5) e C(5, 1).
(C) A(3, -3); B(-3, -5) e C(-5, -1).
1. Determine as coordenadas dos pontos: (D) A(-3, 3); B(5, 3) e C(1, 5).
A( , ) D ( , ) G ( , ) J( , ) (E) A(3, -3); B(5, 1) e C(5, 3).
B( , ) E ( , ) H( , )
8. As coordenadas de dois dos vértices não consecuti-
C( , ) F ( , ) I( , ) vos do quadrado ABCD são A(6, 5) e C(2, 1). Em relação
a esse quadrado, responda aos questionamentos.
2. Marque no plano as coordenadas:
a) Quais são as coordenadas dos outros dois vértices?
K ( 2 , −2 ) L ( −4 , 2 ) M ( −1 , −1) N ( 0 , −2 ) b) Represente esse quadrado em um plano cartesiano.

3. Se ligarmos os pontos e A, C e J, obtemos qual polígono?

4. Se ligarmos os pontos ADFI obtemos qual polígono?


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Semana 3 - Maio • O quociente de um número pelo triplo deste


mesmo número.
Vamos avançar? Se considerarmos esse valor como a letra j , po-
demos representar essa expressão como: j ÷ ( 3 ⋅ j )
j
ou
Linguagem algébrica 3j
• O quadrado de um número ou um número ele-
vado à segunda potência.
Se considerarmos esse valor como a letra t, pode-
? mos representar essa expressão como: t 2
Nesse sentido, definimos:
Essas expressões são utilizadas para representar Expressões são combinações entre números, si-
quantidades matemáticas desconhecidas, e por isso, nais gráficos e operações básicas, cuja resolução
podem ser representadas por letras ou símbolos. deve seguir uma ordem específica. Elas podem ser
classificadas em numéricas ou algébricas.
Expressão numérica: é uma Expressão algébrica:
sequência de operações é uma sequência de
aplicadas a números. operações que utili-
Nessas expressões, são zam letras, números
Para representar as expressões que possuem usados alguns sinais de e símbolos, para rea-
valores desconhecidos, é importante saber que sem- associação (parênteses, lizar determinados
pre representamos esse valor com letras minúsculas. colchetes e chaves). cálculos. Nessas ex-
Veja alguns exemplos: Exemplos: pressões, as letras são
classificadas como va-
• A metade de um valor ou um número dividido • 3 + 2 → Três mais dois riáveis. Exemplos:
por dois.
• 4 ⋅ ( 3) + 10 → Q u a t r o • 3⋅ a → O triplo de
2

Se considerarmos esse valor como a letra a , po- vezes três ao quadrado um número.
a
demos representar essa expressão como: a ÷ 2 ou mais dez.
2
• O dobro de um valor ou um número multiplica- • x + ( 3⋅ x ) + 2 → A
1 soma de um núme-
do por dois. • ⋅60 → Metade de ses- ro com seu triplo
2
Se considerarmos esse valor como a letra p , po- senta. mais dois.
demos representar essa expressão como: 2 ∙ p ou 2 p
• 3 z − 7 z → A dife-
• A terça parte de um valor ou um número divido • 144 + 18 → Raíz qua- rença do triplo de
por três. drada de cento e quaren- um número com
ta e quatro mais dezoito. seu sétuplo.
Se considerarmos esse valor como a letra x , po-
x
demos representar essa expressão como: x ÷ 3 ou
3
• O triplo de um valor ou um número multiplica- Nas expressões algébricas as letras
do por três. são chamadas de variáveis e po-
Se considerarmos esse valor como a letra y , po- dem assumir diferentes valores.
demos representar essa expressão como: 3 ∙ y ou 3y Exemplo: Dada as expressões 2 w + 10 e 5x ˗ 9 + 16, temos:
• A diferença entre dez e outro número.
Se considerarmos esse outro número como a le-
tra w , podemos representar essa expressão como:
10 − w
• A soma de um número com o seu dobro.
Se considerarmos esse outro número como a le- ATIVIDADES
tra m, podemos representar essa expressão como: 9. A seguir, são apresentadas algumas expressões. Di-
m + ( 2 ⋅ m ) ou m + 2m ferencie-as usando (N) para aquelas que são expres-
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sões numéricas e (A) para aquelas que são expressões Definimos como sentença a relação (=, ≠, <, >, ≤, ≥),
algébricas. entre duas expressões, e as classificamos em abertas
( ) 3 x − 1⋅ 9 ( ) 105 ÷ 5 − 10 ÷ 2 ou fechadas.
( ) 4 + 8x ( ) 387 − 1x − 45 A sentença aberta é aquela em que existe uma
incógnita, de modo que não seja possível avaliar
1
( ) x + 3x − 4 ÷ 2 ( ) 745 + 541 − 12 050 diretamente se são verdadeiras ou falsas. Exemplos:
( ) 69 −11 + 58 ( ) x +1− 0 • 3 ⋅ x = x + 6 é verdadeira para x = 3 e falsa para
( ) 3⋅ 4 −1+ 9 ( ) 54 +1 − 55 x=4.
10. Relacione as expressões algébricas listadas na co- • 4 ⋅ ( m – 3) > m + 5 é verdadeira para m = 6 e falsa
luna da esquerda as suas representações, em lingua-
para m = 5 .
gem natural, listadas na coluna da direita.
( ) A diferença entre o quadrado de um A sentença fechada (simples) é aquela que não
(I) 4k + 3 número e dois. possui nenhuma incógnita. Todas as informações
são bem claras, e é possível classificá-la direta-
( ) A diferença entre a terça parte de um mente em verdadeira ou falsa. Exemplos:
(II) l 2 − 2 número com seu quadrado.
(III) 4l ( ) A soma do triplo de um número e cinco. • 2 ⋅ 5 + 3= 23 – 10 é uma sentença verdadeira,
( ) O quádruplo de um número, somado pois 13 = 13.
(IV) 3 x + 5 com três.
• 4 ⋅ ( 5 – 2 ) + 10 > 50 é uma sentença falsa, pois
2
x ( ) Um número multiplicado por quatro.
(V) − x 2
3 46 < 50 .
11. Complete o quadro, de acordo com o exemplo, Obs.: Existem outros tipos de relação (=, ≠, <, >, ≤, ≥),
representando a variável com a letra que mais for que serão vistas em etapas posteriores.
conveniente. Desta forma:
Nas sentenças abertas, a letra que representa o va-
lor desconhecido é chamada de incógnita.
Exemplo:
Observe a sequência de figuras formadas por pentá-
gonos:

Percebemos que:
• A figura 1 é formada por um pentágono (possui
5 segmentos);
Vamos ampliar? • A figura 2 é formada por dois pentágonos (pos-
sui 9 segmentos, pois, 4 ⋅ 2 + 1 =9 );
Diferenciando expressão algébrica de • A figura 3 é formada por três pentágonos (pos-
sentenças abertas. sui 13 segmentos, pois 4 ⋅ 3 + 1 = 13 ).
Logo, se quiséssemos saber a quantidade de seg-
mentos que formariam a figura 4, bastaria fazer
4 ⋅ 4 +1 =17
Como visto, nas expressões algébricas as letras Ou seja, ela seria formada por 17 segmentos.
são chamadas de variáveis e podem assumir diferen-
tes valores. Sabendo que as próximas figuras, seguem esse mes-
Porém, existem casos em que são necessários o mo padrão, é possível encontrar a sentença que rela-
uso de relações entre duas ou mais expressões. Neste ciona quantidade q de segmentos com o número n de
caso, temos uma sentença. pentágonos em cada figura.

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Observe que a quantidade q de segmentos pode ser > Maior que


representada pela expressão algébrica 4n + 1. < Menor que
≥ Maior ou igual a
Número de pentágonos ( n ) Quantidade de segmentos ( q )
≤ Menor ou igual a
1 4 ⋅1 + 1 =5 = Igual a
≠ Diferente de
2 4 ⋅ 2 +1 =9 ± Mais ou menos
3 4 ⋅3 +1 =13 ≅ Aproximadamente igual a
≡ Congruente a
4 4 ⋅ 4 +1 =17 Pertence a

  ∉ Não pertence a

n 4 ⋅ n + 1 = 4n + 1
Assim, essa relação pode ser representada algebri- ATIVIDADES DE AMPLIAÇÃO
camente pela sentença:
q 4n + 1
= 12. Diferencie e classifique as opções a seguir usando
(S) para sentenças abertas e (E) para as expressões al-
Exemplo: para essa sequência de figuras que rela- gébricas.
cionam a quantidade de segmentos formadas por
1 3x
pentágonos, temos: ( ) 2 w + 10 ( ) + 3x −
2 4
( ) 2 ⋅ ( 2 x + 3 x ) ≠ 23 – 27
2
( ) 36 x ÷ 8 − 10
Pois o valor de q depende do valor ( ) 2 x –18 ÷ 4 x – 38
de n . ( ) 5x² + 4 x² ≤ 6 x² + 5

13. Leia as orações a seguir e escreva algebricamente


Porém, para sabermos a quantidade de pentágonos as sentenças que as expressam, classificando-as em
na figura formada por 29 segmentos, ao “substituir” a equações ou inequações.
variável q por 29, teremos uma sentença aberta, pois: a) O dobro de um número é igual a quinze.
b) O triplo de um número, mais cinco, é igual a três.
Pois o valor de n é único e inde-
pende do número de segmentos. c) O dobro de um número, mais um, é menor que esse
número, menos quatro.
Neste caso, para sentença aberta, 4n + 1 =29, ser d) A soma da terça parte de um número, com seu do-
verdadeira, n só pode assumir um único valor que bro, é igual a sete.
será . e) O perímetro de um hexágono regular de lado com
medida x , é menor que sessenta.
Quando as sentenças abertas re-
f) A área de um retângulo de largura y , e comprimento
lacionam expressões a partir de
medindo vinte e cinco centímetros, é igual a cem centí-
uma igualdade, são chamadas de metros quadrados.
equações, e quando se relacionam a partir de uma
desigualdade, são chamadas de inequações. 14. Relacione as sentenças listadas na coluna da es-
Definimos então: querda com as suas representações algébricas listadas
na coluna da direita.
Equação é uma sentença matemática aberta que
= I. Uma das possíveis medidas do
possui, pelo menos, uma incógnita, e uma igualdade.
lado de um triângulo, cujos dois la- ( ) a + 2a =
21
< dos maiores medem 6 cm e 8 cm.
Inequação é uma sentença matemática aberta > II. Um número, somado com o seu
que possui pelo menos, uma incógnita e uma de- dobro, é igual a 21. ( ) 10m + m =
156
sigualdade. ≥
III. O dobro de um número, dimi-
≤ nuído de 4, é igual ao triplo desse ( ) 3t − 25 =+
t 55
número somado a 1.
Lembre-se que: Alguns símbolos matemáticos pos-
suem tradução para linguagem natural: IV. O triplo de um número, menos 25,
é igual ao próprio número mais 55. ( ) r + 6 >8

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V. O quádruplo de um número, Percebemos que:


acrescido de 12 unidades, é menor ( ) 2 p − 4 = 3 p + 1 • A figura 1 é formada por um pentágono (possui
que esse número subtraído de 9. 5 segmentos);
VI. O menor número natural tal • A figura 2 é formada por dois pentágonos (pos-
que seu dobro seja menor que seu ( ) 4 z + 12 < z − 9 sui 9 segmentos, pois, 4 ∙ 2 + 1 = 9);
quádruplo menos 17. • A figura 3 é formada por três pentágonos (pos-
VII. Em um estacionamento, há sui 13 segmentos, pois 4 ∙ 3 + 1 = 13).
carros e motos, totalizando 156 Logo, se quiséssemos saber a quantidade de seg-
veículos. O número de carros é ( ) 2h < 4h −17 mentos que formariam a figura 4, bastaria fazer
igual a 10 vezes o de motos. 4 ∙ 4 + 1 = 17
Ou seja, ela seria formada por 17 segmentos.
15. Observe o retângulo inscrito no plano cartesiano Sequências numéricas
a seguir.
As sequências numéricas, são utilizadas para
apresentar números escritos em determinada
ordem pré-estabelecida. Cada elemento que
compõe uma sequência é denominado termo
desta sequência. A ordem em que o termo apa-
rece é a posição dele na sequência.
Exemplo:
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º ... Posição dos termos da
sequência

Sequência dos núme-


2 4 6 8 10 12 14 ... ros pares positivos

a) A expressão algébrica que permite calcular o perí- a1 a2 a3 a4 a5 a6 a7 ... Termos da sequência


metro desse retângulo é:
Outros exemplos:
b) Qual é o único possível valor que x pode assumir
neste retângulo? (1, 3, 5, 7, 9, 11, ...) - Sequência dos núme-
c) Qual é o perímetro desse quadrilátero?
ros naturais ímpares, onde os termos são:

(A) 11. (C) 17.


a1= 1, a2= 3, a3= 5, a4= 7,…
(B) 13. (D) 24. (2, 3, 5, 7, 11, 13, ...) - Sequência dos núme-
ros naturais primos, onde os termos são:
Semana 4 - Maio a1= 2, a2= 3, a3= 5, a4= 7,…

GRUPO DE ATIVIDADES Classificação de sequências


Sequência numérica recursiva: Uma sequência é
recursiva quando cada termo depende do termo
o que precisamos anterior ou de termos anteriores (conhecido como
saber? termo inicial).
Exemplos: (1, 5, 9, 13, 17, ...) – Nesta sequência,
cada termo, a partir do segundo, é o termo an-
VAMOS RELEMBRAR?
terior adicionado 4 unidades. Observe:
Sequência de figuras
Na imagem, a seguir, temos uma sequência de fi-
guras formadas por pentágonos.
Esta sequência é chamada de sequência aditiva.
(2, 6, 18, 54, 162, ...) – Nesta sequência, cada
termo, a partir do segundo, é o termo anterior
multiplicado por 3. Observe:

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Quantos quadradinhos brancos deverá ter a 6a figura


dessa sequência?

3. Evandina ganhou um casal de coelhos recém-nascidos.


Imagine que os coelhos chegam à idade de acasalamento
Esta sequência é chamada de sequência multiplicativa.
um mês depois de nascer e que as fêmeas demoram um
Obs.: Nos exemplos anteriores, utilizamos apenas mês para parir, gerando apenas outro casal, e que vão au-
números positivos, mas é necessário se atentar, pois mentando de acordo com a sequência: {1, 1, 2, 3, 5, 8,...}.
também podemos ter sequências utilizando números
negativos, tanto na adição quanto na multiplicação. Quantos casais de coelhos ela terá após um ano?
(A) 121 (C) 233
• Sequência numérica não recursiva: São as se-
quências que não dependem de termos anteriores (B) 144 (D) 377
para determinar o próximo termo. 4. As figuras, a seguir, representam caixas numeradas
Exemplos: de 1 a n , contendo bolinhas.
(1, 2, 4, 8, 16, ...) – Esta sequência é formada por po-
tências de base 2, portanto os termos não depen-
dem do termo anterior. Observe:

Determine a quantidade de bolinhas da caixa 10.


(3, 6, 9, 12, 15, ...) – Esta sequência é formada pelos
múltiplos naturais não nulos de 3, portanto os ter- 5. Escreva os 4 próximos termos das sequências numé-
mos não dependem do termo anterior. Observe: ricas a seguir.
a) 2, 4, 6, 8, ... c) 1, 4, 7, 10, ...
b) 1, 3, 5, 7, 9, ... d) 1, 6, 11, 16, 21, ...

6. Identifique quais são os termos que estão faltando


nas sequências aditivas a seguir, e complete as lacunas:
Neste último exemplo observa- a) (12, 19, , , 40, , 54, ...) c) ( ,17, 27, , 47, , 67, ...)
mos a sequência sob o ponto de
vista dos múltiplos naturais não b) (25, , , , 73, 85, 97, ...) d) (17, , , 80, 101, , 143,
...
nulos do número 3. Porém, se interpretarmos essa
sequência como uma sequência aditiva ou multi- 7. Relacione as sequências da esquerda, com seus res-
plicativa, podemos relacioná-la em uma sequência pectivos padrões aditivos, à direita.
recursiva a partir do 3. (a) ( 2, 10, 18, 26, 34, ...) ( ) +11
(b) ( 8, 19, 30, 41, 52, ...) ( ) +8
(c) ( 13, 17, 21, 25, 29, ...) ( )–3
(d) ( 55, 52, 49, 46, 43, ...) ( ) +5
(e) ( 7, 12, 17, 22, 27, ...) ( ) +4
ATIVIDADES 8. Observe a sequência das figuras a seguir, e represente-a
em forma de sequência numérica.
1. Considere a seguinte sequência.

9. A sequência (8, 24, 72, 216, 648, ...) é definida por um


Desenhe a próxima figura dessa sequência. termo aditivo ou multiplicativo? E qual é esse termo?
10. Vamos observar a sequência numérica que está orga-
2. Observe a sequência a seguir.
nizada de maneira algébrica { n, 3 ⋅ n, 3 ⋅ ( 3 ⋅ n ) , 3 ⋅ ( 3 ⋅ ( 3 ⋅ n ) ) ,…} ,
ela é recursiva. Agora responda:
a) Essa sequência é do tipo aditiva ou multiplicativa?
b) Qual foi o valor?
c) Se o valor do n for 2, qual será a sequência?
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Relacionando algebricamente, temos:
Vamos avançar? y=
x
2
Sequências Numéricas no Plano Cartesiano
Ao marcar pontos no plano cartesiano, pode-se
fazer de maneira aleatória, mas, é possível marcá-los
de maneira proposital.
Exemplo 1: Observe a sequência dos números
pares não nulos:

Pares + : { 2, 4,6,8,10,12,14,…}
Se considerarmos essa sequência, podemos rela-
cioná-las as coordenadas cartesianas x e y , onde x é
a posição dos termos e y são os termos da sequência.
Observe essa relação:
x (posição 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º
dos termos) LIGUE OS PONTOS E VEJA O QUE ACONTECE.
y (termos da 2 4 12 14 ...
sequência)
6 8 10

Repare que essa é uma sequ-


ência crescente cujo termo aditi- ATIVIDADES
vo é 2, ou seja, as coordenadas y
correspondem ao dobro do x . 11. Complete a tabela, a seguir, de modo que o valor de
y seja três vezes maior que o valor de x.
Agora, vamos marcar as coordenadas (pares ordenados)
no plano cartesiano: Valor de x Valor de y Par ordenado
Note os seguintes pa- 1
res ordenados no pla- 2
no cartesiano: 3
A (1, 2 ) 4
B ( 2, 4 )
5

C ( 3, 6 )
Agora, no plano cartesiano, relacione os pares ordena-
dos encontrados na tabela.
D ( 4, 8 )
E ( 5,10 )
F ( 6,12 )
G ( 7,14 )

Exemplo:
Observe no plano cartesiano a sequência de pon-
tos onde, o valor da ordenada y é igual a metade do
valor da abscissa x .

12. Ao ligar os pontos, do exercício anterior, qual é a


figura geométrica que obtemos?

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13. Relacione as sequências numéricas da coluna da es- Note que no plano cartesiano, informamos os pri-
querda, com suas descrições na coluna da direita. meiros valores de Pedro, mas podemos deduzir que
{0, 5, 10, 15, 20, ...} Os múltiplos positivos de 10. ele não rodará apenas essa quantidade de quilôme-
tros. Ou seja:
A quarta parte de cada número
{10, 20, 30, 40, ...} Quilômetro Valor (R$) por quilôme- Par ordenado
natural.
rodado tro rodado
 1 1 3  O quádruplo de cada número 01 8,00 (1, 8)
0, , , ,1,…
 4 2 4  natural. 02 16,00 (2, 16)
03 24,00 (3, 24)
{0, 4, 8, 12, 16, ...} Os múltiplos não negativos de 5. 04 32,00 (4, 32)


Vamos ampliar? Nota-se que a relação existente é “o valor a re-
ceber é oito vezes maior que a quantidade de quilô-
metros rodados”, ou “ele está ganhando 8 reais por
Observe a situação problema a seguir: cada quilômetro rodado”.

Pedro é um motorista de caminhão que cobra x (posição 1 km 2 km 3 km 4 km 5 km 


dos termos)
R$ 8,00 por quilômetro rodado, para entregas dentro y (termos da
R $ 8, 00 R $ 16, 00 R $ 24, 00 R $ 32, 00 R $ 40, 00 
da cidade. Sua empresa realiza o pagamento depois sequência)
de um determinado período, sendo necessário Pedro
Podemos então elaborar uma sequência numéri-
contabilizar a quantidade de quilômetros rodados.
ca da seguinte forma:
Observe a tabela com alguns de seus ganhos:
Quilômetro ro- Valor (R$) por quilô-
dado metro rodado
01 8,00
Cada um desses números (8, 16, 24, 32, 40, ...) é
02 16,00
chamado de termo da sequência.
03 24,00
04 32,00 É possível entender a situação de Pedro tanto na
forma gráfica, como na forma algébrica.
Observando essa tabela, podemos notar uma re-
lação entre a quantidade de quilômetros rodados (va-
lor independente) e o valor que ele irá receber (valor
dependente da quantidade de quilômetros rodados). ATIVIDADES DE AMPLIAÇÃO
Assim, é possível representar essa relação no pla-
no cartesiano: 14. Escreva os sete primeiros termos de uma sequên-
1 km 2 km 3 km 4 km
cia, que corresponde à metade de cada um dos núme-
x (quilômetro ro-
dado) ros, não nulos, do conjunto dos números naturais.

y (valor recebido por R$ 8,00 R$ 16,00 R$ 24,00 R$ 32,00 15. Sabendo que a abscissa é a posição de cada termo
quilômetro rodado)
da sequência encontrada na atividade 14 e que, a orde-
nada é o valor de cada termo dessa mesma sequência,
marque no plano cartesiano, a seguir, os pares ordena-
dos que os relacionam.

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16. Ligue os pares ordenados encontrados na ativida-


Exemplo 2
de 15. Qual é a figura formada?
Observe a sequência não recursiva (1, 3, 9, 27, ...) .
Qual será o próximo termo desta sequência?
Semana 1 - Junho
Posição do termo Lei de formação Valor
a1 30 1
Vamos Sistematizar?
a2 3 1
3
a3 32 9
Lei de formação ou Termo Geral de uma sequência
A lei de formação é a sentença aberta que deter- a4 3 3
27
mina todos os termos de uma sequência.   
an 3n-1

Dado uma sequência finita a1 , a2 , a3 , . . . , an Portanto, a Lei de formação dessa sequência é:
Temos: an = 3n −1
a1 → 1º termo da sequência
a2 → 2º termo da sequência Uma sequência de números reais ( an ) é uma relação:
a3 → 3º termo da sequência * → que associa a cada número natural n um nú-
 mero real (an ).
an → n -ésimo termo da sequência (último termo).
Onde n se refere a posição do termo.
Assim, o n -ésimo termo de uma sequência é ob- ATIVIDADES DE sistematização
tido por meio da lei de formação da sequência dada e,
para obtê-la, basta identificarmos o padrão existente 17. Observe a sequência de figuras a seguir.
na sequência.
Exemplo 1
Dada a sequência: −2, −4, −6, −8, −10, −12,…
Observe que cada termo é obtido pelo produto
de sua posição pela constante −2 .

Padrão ou
Posição ( n) Termo ( a )
recorrência
sequência
Preencha o quadro a seguir seguindo o padrão se-
n =1 −2 ⋅1 a1 = −2 quencial.

Ordem da figura 1 2 4
n=2 −2 ⋅ 2 a2 = −4 3 5 6
Número de palitos (termo) 4 7 10
n=3 −2 ⋅ 3 a3 = −6
18. Mariana é vendedora autônoma de uma marca de
n=4 − ⋅ a4 = −8 roupas e recebeu uma tabela de valores para vendas de
camisetas. Esses valores são compostos por uma parte
n=5 −2 ⋅ 5 fixa, em reais, que corresponde à taxa de entrega e, outra
a5 = −10
parte que representa o custo por camiseta. Ao sair para
fazer as suas vendas, percebeu que sua tabela estava da-
n=6 −2 ⋅ 6 a6 = −12 nificada e faltavam alguns valores. Complete esses valores.

   N° de peças 1 2 3 4 5 ... 10
Preço (R$) 30 74
n −2 . n an = −2n
Logo, dizemos que a Lei de formação ou Termo geral 19. Qual é a expressão que permite calcular a quanti-
desta sequência é −2n . dade de quadrados q das figuras desta sequência de
acordo com sua posição p ?
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• Monômios semelhantes
Podemos observar também que dois ou mais monô-
mios são semelhantes quando os expoentes da par-
te literal são iguais e possuem as mesmas variáveis.
Exemplos:
20. Observe a sequência a seguir e determine a expressão  5 e –3 são semelhantes, pois nenhum dos
que relaciona os valores de x e de n . dois possuem parte literal.
 3x e –2x , são semelhantes, pois possuem a
parte literal igual: x ( x = x ) .
 5x e 7 y , não são semelhantes, pois, suas
21. Nas sequências numéricas a seguir, escreva uma
expressão algébrica que relacione cada numero ( n ) à partes literais são x e y ( x ≠ y ).
sua posição ( p ) .  x 2 e x , não são semelhantes, pois, apesar
a) 2, 4, 6, 8, ... c) 1, 4, 7, 10, ... de suas partes literais possuírem a mesma va-
riável x , os seus expoentes são diferentes
b) 1, 3, 5, 7, 9, ... d) 1, 6, 11, 16, 21, ...
x 2 e x ( x 2 ≠ x1 ).
Semana 2 - Junho
1 2
 11a 2 b1 e a b , são semelhantes, pois
GRUPO DE ATIVIDADES 3
possuem a parte literal igual: a 2 b ( a 2 = a 2 e
b1 = b).
o que precisamos  4 w ² z e 3wz 3 , não são semelhantes, pois
saber? suas partes literais são: w 2 z e wz 3 (w 2 ≠ w
Monômios e z3 ≠ z) .
Ao falarmos de expressão algébrica, podemos nos
lembrar de como calculamos a área de um retângulo. • Grau de um monômio
O grau de um monômio é classificado e calculado
através da soma entre os expoentes de sua parte li-
teral. Ou seja, o monômio 3x é de 1° grau, enquanto
o monômio 11a 2b1 é de 3° grau, já que a soma dos
expoentes de a e b é 3, pois, 2 + 1 =3.
Logo, a expressão algébrica para esse cálculo é ab .
Exemplos:
Nosso objetivo de estudo será compreender e
4
classificar as partes de uma expressão algébrica. Na  x ³ é um monômio de 3° grau, possui ape-
expressão do cálculo de área anterior, ab é chamada 5
nas o expoente da variável x que é 3.
de monômio, pois é composto por apenas um único
termo algébrico. O monômio contém uma parte nu-  −9 x 2 y 3 é um monômio de 5° grau, pois a
mérica chamada de coeficiente numérico e uma par- soma dos expoentes das variáveis x e y é 5.
te de variáveis denominada de parte literal.  16 é um monômio de grau zero, pois não
Exemplo possui nenhuma variável.
Vamos classificar as partes de dois monômios:  5 x ² yw³ é um monômio de 6° grau, pois a
4
3𝒚 e 𝒙𝒚2 soma dos expoentes das variáveis x , y e w é 6.
9

Observe a balança de pratos em equilíbrio:

4 2
Obs.: no monômio xy , a parte literal é composta
9
por duas variáveis, x e y , sendo que a variável y
está elevada ao expoente 2.
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Agora, como podemos representar o peso de cada


prato dessa balança utilizando linguagem algébrica? ATIVIDADES
Prato da esquerda = x + x + 50 → 1ª expressão 1. Verifique se os termos algébricos em cada alternati-
Prato da direita =x + 30 + 10 + 10 + 20 → 2ª expressão va são ou não semelhantes.

e) 9 p e −2 p
2 3
• Operações entre monômios a) 4 w e 4 w
Sabendo o que são monômios semelhantes, po- b) x e − x f) 4vy 3 e 4v 3 y
demos realizar as operações:
Adição e subtração de monômios c) 5 xk 2 e 7 xk 6 g) xy e − xy

Para compreender essas operações, vamos lem- d) 7 ab e 6ba h) 4th3 e 4t 3 h


brar que os números podem ser decompostos em
adições de parcelas iguais: 2. Complete a tabela.
3 = 1 + 1 + 1 12 = 3 + 3 + 3 + 3
5 = 1+1+1+1+1 15 = 5 + 5 + 5
8 = 2+2+2+2
Entre outros exemplos.
Desta forma, quando nos deparamos com monô-
mios, temos o mesmo princípio:
3 x = 1x + 1x + 1x
5x = x + x + x + x + x 3. Efetue as seguintes adições e subtrações entre os
monômios.
8y = 2y + 2y + 2y + 2y
12k = 3k + 3k + 3k + 3k a) (+7x) + (-3x) c) ( − 6y ) − ( − y )
15v = 5v + 5v + 5v
b) ( − 8y ) + ( +11y ) d) ( − 5w ) – ( −11w )
Exemplo: Qual é o perímetro do triângulo isósce-
les a seguir?

Vamos avançar?
Multiplicação de monômios
Para compreender essa operação, vamos lembrar
que alguns números podem ser decompostos em for-
Veja outros exemplos de adição e subtração de mo-
ma de multiplicações:
nômios:
7x − 2x 9b + 12b − 5b
• 4= 2 ⋅ 2 • 8= 4 ⋅ 2 • 9= 3 ⋅ 3
Desta forma, quando nos deparamos com monômios,
(7 − 2) x ( 9 + 12 − 5) b aplicamos um princípio semelhante:
5x 16b • 4 x= 2 ⋅ 2 x • 8a= 4 ⋅ 2a • üb= ⋅ b
5 xy − 11xy − 8 xy 3x3 − 2 x 2 − 5 x 2
Repare que os produtos efetuados
( 5 − 11 − 8) xy (Repare que x 2 ≠ x3 ) anteriormente eram de uma cons-
−14 xy 3 x 3 − ( 2 + 5) x 2 tante (número) por um monômio.

3x3 − 7 x 2 Mas o que acontece se eu multiplicar um


monômio por outro monômio?
Assim, ao adicionar ou subtrair monômios, mani-
pulamos apenas os coeficientes numéricos e não as
Para isso, devemos lembrar de que alguns números
variáveis.
podem ser decompostos em forma de potenciações:

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 22 = 2 ∙ 2 = 4 Isso acontece pela pro-


(A variável b não é operada, pois, não existe vari-
 23 = 2 ⋅ 2 ⋅ 2 = 8 priedade de potenciação
ável semelhante para efetuar divisão).
que nos garante que:
 32 = 3 ⋅ 3 = 9 Desta forma 28a2b ÷ 7a = 4ab
 22 ⋅ 31 = 2 ⋅ 2 ⋅ 3 = 12 am ⋅ an =
a m+n .
 32 ⋅ 21 = 3 ⋅ 3 ⋅ 2 = 18 DICAS!
Desta forma, quando nos deparamos com monômios,
aplicamos o mesmo princípio: Na divisão podemos sistematizar essa operação
utilizando as frações.
 2 x1 ⋅ 2 x1 =
4 x2  12 y 2 k
2 y ⋅ 2 y ⋅ 3k = Logo, essa mesma divisão ficaria:
 2a1 ⋅ 2a1 ⋅ 2a1 =
8a 3  18d 2 p
3d ⋅ 3d ⋅ 2 p =
28a 2b 28 a 2 b
 3b ⋅ 3b =
9b 2 = ⋅ ⋅ = 4 ⋅ a 2−1 ⋅ b = 4 ⋅ a ⋅ b = 4ab
7a 7 a1 1
Exemplo: Qual é a expressão que permite calcular Exemplos de divisão:
a área do retângulo a seguir?
Para calcular a área de um 12 x 4 y 3 ÷ 4 x 2 y 2 60b6 c 3 d 6 ÷ 8b5cd 4
retângulo realizamos o
produto entre as medidas 12 x 4 y 3 60b6 c3 d 6
→ →
de sua base e de sua altura. 4x2 y 2 8b5cd 4
Neste caso:
4xy ∙ 3x 12 x 4 y 3 15 6−5 3−1 6− 4
→ ⋅ ⋅ → ⋅b ⋅c ⋅ d
4 x2 y 2 2
15
→ 3 ⋅ x 4 − 2 ⋅ y 3− 2 → ⋅b ⋅ c 2 ⋅ d 2
2
→ 3 ⋅ x2 ⋅ y
15 2 2
→ 3x 2 y → 𝑏𝑐 𝑑
2
Outros exemplos de multiplicação:

6 x2 y ⋅ 2 x4 Potências de monômios

→ (6 ⋅ 2) ⋅ ( x 2 ⋅ x 4 ) ⋅ y Antes de avançar para essa operação, devemos


recordar outras propriedades de potência. São elas:
→ 12 ⋅ x 2+ 4 ⋅ y
( )
n
• a m= a m ⋅ n → Potência de potência.
= 12 x 6 y
• ( a ⋅ b ) = a m ⋅ b m → Multiplicação de bases dife-
m

Divisão de monômios rentes com expoentes iguais;


Para essa operação convém relembrar que:
( 4x ) ( 2x y )
3 5
2 2
am ÷ an =
a m −n
→ ( 4) ⋅ ( x )
3
→ ( 2 ) ⋅ ( x 2 )5 ⋅ ( y1 )5
3 2 5

De forma “contrária” a multiplicação (onde se adi-


cionava os valores dos expoentes de cada variável se- → 43 ⋅ ( x 2 ) 3 → 32 ⋅ x 2 ⋅ 5 ⋅ y1 ⋅ 5
melhante), na divisão entre monômios, iremos subtrair → 64 ⋅ x 2 ⋅ 3 → 32 x10 y 5
os valores dos expoentes de cada variável semelhante.
→ 64 x 6
Exemplo:
28a2 b ÷ 7a
28a2 b ÷ 7a → (28 ÷ 7) ∙ (a2 ÷ a) ∙ (b)
ATIVIDADES
Repare que:
28 ÷ 7 = 4 4. Efetue os produtos entre os monômios a seguir.

a2 ÷ a = a 2 ˗ 1 = a a) ( +5 x ) ⋅ ( −4 x ² ) d) ( −2 y ) ⋅ ( 5 y )
b) (-2x) ∙ (+3x) e) ( +4 x ² ) ⋅ ( +5 x ³ )

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5. Calcule os seguintes quocientes: com monômios mas, se forem mais de dois monô-
mios e diferentes entre si?
( ) ( )
a) 15 x 6 ÷ 3 x 2 ( )
c) +15 x 6 ÷ ( −3 x ² )
Vamos compreender melhor isso, calculando o
perímetro do trapézio da figurar a seguir:
b) (16 x⁴ ) ÷ ( 8 x ) d) ( −8 x ) ÷ ( −8 x )

6. Calcule as seguintes potenciações:

a) ( +3 x ² ) ² c) ( 2 xy ² ) ⁴
Operamos cada variável com seu semelhante, se
b) ( −8 x⁴ ) ² d) ( −4 x ²b ) ² possui o mesmo expoente.
Logo, a expressão que representa o perímetro do
7. Considere os polígonos regulares a seguir e, determi- trapézio em questão será 2x + 2y.
ne a expressão algébrica que representa o perímetro Note que essa expressão algébrica possui três
de cada um deles. monômios, assim, a chamamos de polinômio.
a) b) Definimos por polinômio uma expressão algé-
brica formada pela soma algébrica de monômios.
▶ Classificação dos polinômios
Para distinguir os polinômios, observamos a quantida-
de de monômios existentes na expressão. Observe:
Quantidade de
Expressão Nome
c) d) monômios
7a 3 x 5 1 Monômio

7 a 3 x 5 − 5b 4 y 4 2 Binômio

15 4 3 Trinômio
7 a 3 x 5 − 5b 4 y 4 + z
8
8. Observe a seguir o paralelogramo inscrito em uma a partir de 4
x 3 + 6 x 2 y − 3 xy 2 + 10 y Polinômio
malha quadriculada 1 x1. termos
Observe, na tabela, que as expressões são distin-
tas umas das outras, pois, mesmo que possuam variá-
reis e coeficientes “parecidos”, não são semelhantes,
conforme definição.
Por exemplo, os monômios 6x y e −3xy não são
2 2

semelhantes, apesar de ambos os termos terem “x”


e " y " , os termos possuem expoentes distintos.
▶ Grau dos polinômios
Qual é a expressão algébrica que representa a área
Podemos classificar os polinômios de acordo com
deste paralelogramo? o seu grau. Sua identificação é feita de acordo com a
3 2 soma dos expoentes das variáveis de cada termo e
(A) 3x (C) x classificado a partir de seu termo de maior grau.
8
13 2 Exemplos:
2
(B) 3x (D) x O polinômio 4 x 3 y 2 + x 6 y − 4 xy é do 7° grau.
16
O polinômio x3 + 6 x 2 y 2 − 3xy 2 + 10 y é do 4° grau.
Semana 3 - Junho O polinômio 4 w3 z 2 − 10 w 2 z 4 + 2 wz é do 6° grau.
Vamos nos aprofundar nas operações entre monô-
mios, pois para os polinômios, há particularidades que
Vamos Sistematizar? vamos pontuar a partir de agora, em cada operação.
▶ Adição e subtração entre polinômios
Polinômios
A soma e a subtração, de polinômios são realiza-
No tópico anterior, realizamos diversas operações das de maneira semelhante à de monômios, pois, am-
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bas as operações só podem ser realizadas com termos Exemplos 3: Simplifique a expressão
semelhantes.  7 
A diferença, neste momento é que será feito o ( 6x 3
)
− 4y 2 + 10 ⋅  x 3 + y 2 − 8  =
 2 
agrupamento de termos semelhantes, independente-
mente da quantidade de termos do polinômio.
Exemplo 1:

Obs.: Note que no caso anterior, após a aplicação


▶ Multiplicação de polinômios das multiplicações, destacamos os termos semelhan-
Antes de realizar a multiplicação entre polinô- tes e simplificamos a expressão algébrica.
mios, vamos relembrar a propriedade distributiva da ▶ Divisão de um polinômio por um monômio.
multiplicação. Observe a divisão do polinômio 32x5 + 12x3 ˗ 8x2
2
Por definição algébrica temos: pelo monômio 4x
a ⋅ (b + c ) = a ⋅ b + a ⋅ c 32 x 2 + 12 x3 − 8 x 2 ÷ 4 x 2
Colocando em forma de fração, temos:
Vamos entendê-la realizando a multiplicação de
32𝑥 5 + 12𝑥 3 − 8𝑥 2
15 por 12 .
4𝑥 2
15 ⋅12 =180 .
Separando termo a termo:
Como o número 12 pode ser decomposto em
10 + 2, temos: 32 x 5 12 x 3 8 x 2
+ 2 − 2
4 x2 4x 4x
Realizando as simplificações nos coeficientes de
cada termo, temos:
Exemplo 1: Encontre e simplifique a expressão que
8 x5 3x3 2 x 2
permite calcular o volume do bloco retangular a seguir. + 2 − 2
x2 x x
Para realizar as simplificações na parte literal de cada
termo, utilizamos a propriedade da divisão de potências
8 x 5 − 2 + 3 x 3− 2 − 2 x 2 − 2 ü x 3 + x1 −
▶ Potenciação de polinômios
O volume de um bloco retangular é calculado ao rea- Esta operação é semelhante a operação de po-
lizarmos a multiplicação das medidas de suas dimensões tenciação com monômios.
(comprimento, largura e altura), e como já possuímos Exemplo: Calcule (3x – 3)3
suas dimensões, podemos realizar essas multiplicações:

O volume do bloco retangular pode ser calculado


pela expressão: 8y3 + 20y2.
Exemplo 2: Simplifique a expressão ATIVIDADES DE sistematização
4y + 5 � (10𝑦2 − 8) .
9. Determine as expressões algébricas que correspon-
dem a área total da superfície lateral, e o volume dos
paralelepípedos a seguir.
a) b)

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10. Observe a figura a seguir. Assim, o valor numérico de uma expressão al-
gébrica é determinado quando atribuímos valores
Represente por meio de uma expressão algébrica: as variáveis de uma expressão algébrica, tornando-a
a) o perímetro da região amarela. uma expressão numérica.
b) a área da região amarela. Observe algumas possíveis situações:
c) o perímetro da região marrom. • Se a =10 metros e b = 20 metros
d) a área da região marrom.
Área =10 ⋅ 20 =200 metros quadrados.
e) o perímetro da região azul.
f) a área da região azul. • Se a = 0, 7 metro e b ü= metros
g) o perímetro da figura toda.
Área= 0, 7 ⋅ 3= 2,1 metros quadrados.
h) a área da figura toda.
Outro exemplo:
1
Considerando a expressão − x + x 2
11. Dados os polinômios = B 2x + 3 e
A 4x2 − 8 , = 2
C = x 2 − 3 x + 1 efetue as operações: Como x pode assumir diferentes valores, temos:
a) A+ B c) 5 ⋅C Para x = 0,3 1
Para x = −
b) C − B d) 2 A + 3C 1 2
− ⋅ 0,3 + ( 0,3)
2
2
2 1  1 1
12. Calcule os produtos: − ⋅ −  +  
1 3  3
2 2  2 2
− ⋅ +  1 1
(
a) 2 ü ⋅ 2 2
)
– 5 + 4 = c) ( 2 x – 4 ) ⋅ ( 3 x +1) = 2 10  10  +
4 4
( ) ( )(
b) ab ⋅ 2ab – a + b + b 2 = d) x 2 + x ⋅ 3 x 3 + 2 x 2 – 4 = ) −
3
+
9 2 1
20 100 =
4 2
13. Determine as divisões entre polinômios e monômios: −0,15 + 0, 09
−0, 06
( )
a) 12a + 9a : ( +3a ) =
2

b) (15 x )
– 21x 3 +18 x 2 : ( –3 x ) =
4

ATIVIDADES
c) ( 20 y ) :( –5 y ) =
5 4 3 2 2
– 35 y +15 y –10 y
14. Calcule o valor das seguintes expressões algébricas.
a) 2m − n , para m = −3 e n = 5
Semana 4 - Junho
b) −5 x − 3 y , para x = −4 e y = 2

c) 2 p − q , para p = 1 e q = −2
vamos concluir? p + 2q
2
Valor numérico de expressões algébricas 15. Qual o valor numérico de x − 2x + 5 para x = 2 ?
Ao falarmos de expressão algébrica, podemos 16. Determine o valor numérico da expressão:
representar a expressão que nos permite calcular a 2ab − 3ab 2 , para a = 0,3 e b = 0, 4
área de um retângulo.
17. Considere a expressão a seguir.
6a − b 2
1
Qual o seu valor numérico para a = − e b = 0,5 ?
3
18. Determine o valor numérico das expressões a se-
Logo, a expressão algébrica para esse cálculo é guir para a = 1 , b = −5 e c = 6
ab . Neste caso, como não atribuímos valores a ne-
nhum lado, eles podem variar e assumir qualquer
a) −b − b 2 − 4ac b) −b + b 2 − 4ac
valor positivo.
2a 2a
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Expediente
Governador do Estado de Goiás Superintendente de Gestão Estratégica e
Ronaldo Ramos Caiado Avaliação de Resultados
Márcia Maria de Carvalho Pereira
Vice–Governador do Estado de Goiás
Daniel Vilela Superintendente do Programa Bolsa Educação
Márcio Roberto Ribeiro Capitelli
Secretária de Estado da Educação
Aparecida de Fátima Gavioli Soares Pereira Superintendente de Apoio ao Desenvolvimento
Curricular
Secretária–Adjunta Nayra Claudinne Guedes Menezes Colombo
Helena Da Costa Bezerra
Chefe do Núcleo de Recursos Didáticos
Diretora Pedagógica Evandro de Moura Rios
Alessandra Oliveira de Almeida
Coordenador de Recursos Didáticos para o Ensino
Superintendente de Educação Infantil e Ensino Fundamental
Fundamental Alexsander Costa Sampaio
Giselle Pereira Campos Faria
Coordenadora de Recursos Didáticos para o
Superintendente de Ensino Médio Ensino Médio
Osvany Da Costa Gundim Cardoso Edinalva Soares de Carvalho Oliveira
Superintendente de Segurança Escolar e Colégio Professores elaboradores de Língua Portuguesa
Militar Edinalva Filha de Lima Ramos
Cel Mauro Ferreira Vilela Edna Aparecida dos Santos
Superintendente de Desporto Educacional, Arte Katiuscia Neves Almeida
e Educação Maria Aparecida Oliveira Paula
Marco Antônio Santos Maia Norma Célia Junqueira de Amorim
Superintendente de Modalidades e Temáticas Professores elaboradores de Matemática
Especiais Alan Alves Ferreira
Rupert Nickerson Sobrinho Basilirio Alves da Costa Neto
Jéssica de Rezende Graff Tinti
Diretor Administrativo e Financeiro Tayssa Tieni Vieira de Souza
Andros Roberto Barbosa Tyago Cavalcante Bilio
Superintendente de Gestão Administrativa Professores elaboradores de Ciências da Natureza
Leonardo de Lima Santos Leonora Aparecida dos Santos
Superintendente de Gestão e Desenvolvimento Sandra Márcia de Oliveira Silva
de Pessoas Silvio Coelho da Silva
Hudson Amarau De Oliveira Professor elaborador de Ciências Humanas e
Superintendente de Infraestrutura Sociais Aplicadas
Gustavo de Morais Veiga Jardim Ricardo Gonçalves Tavares

Superintendente de Planejamento e Finanças Revisão


Taís Gomes Manvailer Cristiane Gonzaga Carneiro Silva

Superintendente de Tecnologia Diagramação


Bruno Marques Correia Adriani Grun

Diretora de Política Educacional


Patrícia Morais Coutinho
SEDUC
Secretaria de Estado
da Educação

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