Planetas Pedregosos e Outras Pedras: Física

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2024_EM_V1

1 a
SÉRIE

Física

Planetas pedregosos e outras pedras

4o bimestre – Aula 7
Ensino Médio
Conteúdo Objetivo

2024_EM_V1
● Vênus; ● Compreender, com mais detalhes,
● Marte; os planetas Vênus e Marte, além
dos asteroides.
● Asteroides.
Para
começar

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Link para a matéria COM SUAS
Ainda há planetas a serem descobertos? PALAVRAS

Vamos introduzir a aula, falando sobre uma descoberta


fascinante, um planeta rochoso gigantesco chamado de “mega-
Terra” ou Kepler-10c, que orbita uma estrela muito antiga,
“ “Uma mega-Terra é um monte
de sólidos concentrados no
mesmo lugar sem qualquer
chamada de Kepler-10. gás. Isso é um problema,
porque nosso entendimento de
Local da descoberta: Kepler-10c orbita a estrela Kepler-10, a como os planetas se formam
exige que os sólidos se reúnam
cerca de 560 anos-luz da Terra, na constelação Draco. em um ambiente onde quase
Data: a descoberta foi anunciada em uma conferência da 99 por cento da massa... é
hidrogênio e hélio”
Sociedade Astronômica Americana, em Boston. Dimitar Sasselov – Astrônomo

Características de Kepler-10c: PARA


● Massa: 17 vezes maior do que a Terra. REFLETIR

● Diâmetro: cerca de 29 mil quilômetros, aproximadamente 2,3 Discuta com seus colegas
a importância dessa
vezes maior do que a Terra. descoberta e da atuação da
● Composição: rochoso, sem grandes quantidades de gás, astronomia em descobertas
desafiando teorias anteriores sobre a formação de planetas para a nossa sociedade.
tão grandes.
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Planetas rochosos

Mercúrio, Vênus, Terra e Marte são planetas


rochosos conhecidos como planetas
terrestres ou telúricos.
A Terra é a mais bem estudada, enquanto
Marte é o mais explorado por sondas e
robôs.
Embora apresentem diferenças ambientais,
esses planetas compartilham uma estrutura
básica semelhante.

Figura 1. Representação da estrutura interna dos planetas rochosos. Em


comparação com o tamanho dos planetas, pode-se assumir que os
núcleos de Vênus e da Terra sejam similares, já o núcleo de Mercúrio é
maior do que o núcleo de Marte.
Reprodução – PICAZZIO, [s.d.]. Disponível em:
https://midia.atp.usp.br/plc/plc0005/impressos/plc0005_06.pdf/. Acesso em: 18 ago.
2024.
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Planetas rochosos
Características principais:
● Mercúrio: próximo ao Sol, tem
temperaturas extremas e uma superfície
cheia de crateras.
● Vênus: tamanho e massa semelhantes à
Terra, mas com uma atmosfera densa e
temperaturas muito altas.
● Terra: nosso lar, com água líquida e uma
biosfera rica.
● Marte: conhecido como o “planeta
Vermelho", tem montanhas e vales, com
sondas explorando seu solo há décadas. Figura 1. Representação da estrutura interna dos planetas rochosos. Em
comparação com o tamanho dos planetas, pode-se assumir que os
núcleos de Vênus e da Terra sejam similares, já o núcleo de Mercúrio é
maior do que o núcleo de Marte.
Reprodução – PICAZZIO, [s.d.]. Disponível em:
https://midia.atp.usp.br/plc/plc0005/impressos/plc0005_06.pdf/. Acesso em: 18 ago.
2024.
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Para saber mais
sobre Vênus.

TV UNESP. Astrolab |
Vênus. Disponível em:
https://www.youtube.com/w
atch?v=B5-i_LqY4TQ/
. Acesso em: 18 ago. 2024.
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Vênus: o planeta gêmeo da Terra

Características principais:
● Tamanho e composição: Vênus é
similar em tamanho e composição à
Terra, com um diâmetro de cerca de
12.104 km, apenas ligeiramente menor
do que o da Terra.
● Atmosfera densa: a atmosfera de
Vênus é extremamente densa e
composta quase inteiramente por
dióxido de carbono (96,5%), com traços
de nitrogênio e de outros gases.
Figura 2. Um modelo 3D da superfície de Vênus. Aplicações e
desenvolvimento de tecnologia de visualização da NASA (VTAD).

Reprodução – NASA, [s.d.]. Disponível em: https://solarsystem.nasa.gov/gltf_embed/2342/


. Acesso em: 18 ago. 2024.

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Vênus: o planeta gêmeo da Terra

Características principais:
● Temperaturas extremamente altas:
devido ao efeito estufa, as
temperaturas na superfície de Vênus
atingem cerca de 465°C, tornando-o o
planeta mais quente do sistema solar.
● Nuvens de ácido sulfúrico: a
atmosfera superior de Vênus é coberta
por espessas nuvens de ácido sulfúrico,
que refletem a luz solar, contribuindo
para um brilho intenso do planeta.
Figura 2. Um modelo 3D da superfície de Vênus. Aplicações e
desenvolvimento de tecnologia de visualização da NASA (VTAD).

Reprodução – NASA, [s.d.]. Disponível em:


https://solarsystem.nasa.gov/gltf_embed/2342/. Acesso em: 18 ago. 2024.
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Vênus: o planeta gêmeo da Terra

● Superfície e geologia: Vênus tem uma


superfície jovem e geologicamente ativa,
com vulcões e poucas crateras.
● Missões de exploração: as missões
Venera, das décadas de 1970 e de 1980,
foram pioneiras, e a missão Akatsuki, da
JAXA, continua a estudar a atmosfera do
planeta.
● Estudos climáticos: Vênus oferece um
exemplo crucial para entender o efeito
estufa descontrolado e suas implicações
para o clima terrestre. DESTAQU
E
Figura 3. Este mosaico de imagens da Magellan mostra uma das maiores
crateras de impacto conhecidas em Vênus. A cratera tem 170 milhas Reportagem:
(2745 quilômetros) de diâmetro.
Sonda japonesa que estuda
Reprodução – NASA, 2019. Disponível em: https://science.nasa.gov/resource/
Vênus perde contato com a
margaret-mead-crater-on-venus. Acesso em: 18 ago. 2024. Terra
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Atividade vulcânica contínua em
Vênus descoberta com dados do
Magellan, da NASA

A análise dos dados do radar da missão


Magellan revelou nova atividade vulcânica
em Vênus, com a identificação de fluxos
de lava e de novas formações rochosas
em locais específicos do planeta. Esta
descoberta sugere que Vênus possa ser
mais vulcanicamente ativo do que se
pensava anteriormente.

Figura 4. Este modelo 3D, gerado por computador, da superfície de


Vênus, mostra o vulcão Sif Mons, que está exibindo sinais de atividade
contínua.
Reprodução – NASA, 2024. Disponível em:
https://www.nasa.gov/centers-and-facilities/jpl/ongoing-venus-volcanic-activity-discovered
-with-nasas-magellan-data/
. Acesso em: 18 ago. 2024.
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Atividade vulcânica contínua em
Vênus descoberta com dados do
Magellan, da NASA
● Dados da Magellan: a missão
Magellan, que mapeou 98% da
superfície de Vênus entre 1990 e 1992,
forneceu imagens detalhadas da
superfície do planeta.
● Vulcões identificados: dois vulcões
entraram em erupção no início da
década de 1990, e novas evidências de
atividade vulcânica foram encontradas
em 2023.
● Evidências de erupção: a análise dos Figura 4. Este modelo 3D, gerado por computador, da superfície de
Vênus, mostra o vulcão Sif Mons, que está exibindo sinais de atividade
dados de radar revelou mudanças na contínua.
superfície, indicando a formação de Reprodução – NASA, 2024. Disponível em:
https://www.nasa.gov/centers-and-facilities/jpl/ongoing-venus-volcanic-activity-discovered
novas rochas, devido a fluxos de lava. -with-nasas-magellan-data/
. Acesso em: 18 ago. 2024.
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Atividade vulcânica contínua em
Vênus descoberta com dados do
Magellan, da NASA

● Locais estudados: as áreas analisadas


foram Sif Mons e Niobe Planitia, que
apresentaram aumento na intensidade do
sinal de radar, sugerindo nova lava
solidificada.
● Fluxos de lava: os fluxos de lava
recentes foram estimados em
profundidades de 3 a 20 metros, com
Vênus mostrando uma produção de rocha
comparável à atividade vulcânica da
Figura 5. Antes de começar sua jornada para Vênus, a nave espacial Terra.
Magellan, da NASA, foi lançada enquanto estava na órbita da Terra pela
missão STS-30 do Ônibus Espacial Atlantis. Capturada nesta foto de 4 de
maio de 1989, Magellan foi a primeira nave espacial planetária a ser
lançada do ônibus espacial.
Reprodução – NASA, 2024. Disponível em:
https://www.nasa.gov/centers-and-facilities/jpl/ongoing-venus-volcanic-activity-discovered-with-nas CONTINUA
as-magellan-data/
. Acesso em: 18 ago. 2024.
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Atividade vulcânica contínua em
Vênus descoberta com dados do
Magellan, da NASA
● Próxima missão VERITAS: a missão
VERITAS, da NASA, programada para o
início da próxima década, usará
tecnologia avançada para mapear Vênus
em 3D e analisar sua atividade vulcânica
e estrutura interna.
● Essas descobertas fornecem novas
informações sobre a atividade vulcânica
em Vênus e ajudarão a entender melhor a
geologia e a evolução do planeta.
Imagem artística da Veritas, missão programada da NASA.

Reprodução – NASA/JPL/WIKIPÉDIA, 2015. Disponível em:


https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Veritas20150930.jpg. Acesso em: 18 ago. 2024.
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Próxima parada:
Marte, o planeta
vermelho.

TV UNESP. Astrolab |
Marte. Disponível em:
https://www.youtube.com/
watch?v=wepJmeNAF58
/. Acesso em: 18 ago.
2024
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Marte: o planeta vermelho e
seus mistérios

Características principais:
● Atmosfera fina: a atmosfera de Marte é
composta principalmente por dióxido de
carbono (95,3%), com traços de
nitrogênio e de argônio. A pressão
atmosférica em Marte é menos de 1%
da pressão na Terra, o que contribui
para suas baixas temperaturas e
condições áridas.

Figura 6. Um modelo 3D da superfície de Marte. Aplicações e


desenvolvimento de tecnologia de visualização da NASA (VTAD).

Reprodução – SPACE PLACE NASA, 2024. Disponível em:


https://spaceplace.nasa.gov/all-about-mars/sp/. Acesso em: 18 ago. 2024.

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Marte: o planeta vermelho e
seus mistérios
Características principais:
● Calotas polares de gelo: Marte tem
calotas polares formadas por gelo de água
e dióxido de carbono. Essas calotas
variam em tamanho com as estações, e
podem conter pistas sobre o clima
passado do planeta e possíveis reservas
de água.
● Superfície vermelha: o apelido "planeta
vermelho" se deve à abundância de óxido
de ferro (ferrugem) na superfície, que dá
Figura 6. Um modelo 3D da superfície de Marte. Aplicações e
ao planeta a sua cor característica. Essa desenvolvimento de tecnologia de visualização da NASA (VTAD).
coloração é resultado da interação entre o
Reprodução – SPACE PLACE NASA, 2024. Disponível em:
ferro e a atmosfera marciana, enriquecida https://spaceplace.nasa.gov/all-about-mars/sp/. Acesso em: 18 ago. 2024.

com CO₂.
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Marte: geografia variada do planeta
Montanhas e vulcões: Marte abriga o maior
vulcão do Sistema Solar, Olympus Mons,
com cerca de 22 km de altura e 600 km de
diâmetro. O planeta também tem vastas
planícies e grandes formações geológicas,
como o sistema de cânions Valles Marineris.
Vales e rios secos: o sistema de vales e de
cânions de Marte, incluindo o Valles
Marineris e o Vale de Ares, sugere que a
água líquida estivesse presente no passado.
Há evidências de leitos de rios secos e de
canais esculpidos pela água.
Figura 7. Imagens de topologia de Marte: a) Vale Reull, escavado por
Água no passado: sinais de água líquida,
escoamento de fluido, provavelmente água; b) Cratera Beagle Mars, como minerais hidratados e depósitos de
Exploração Rover Mission, Cornell.
sedimentos, indicam que Marte pudesse ter
A. Reprodução – CAAUL/OAL, 2004. Disponível em:
https://oal.ul.pt/oobservatorio/vol10/n3/pagina4.html. Acesso em: 18 ago. 2024. tido um clima mais úmido no passado.
B. Reprodução – APOD NASA, 2006. Disponível em: https://apod.nasa.gov/apod/ap060919.html.
Acesso em: 18 ago. 2024.
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Marte: missões de exploração

Missões de exploração: a exploração de


Marte tem sido feita por uma série de missões
espaciais. Sondas como o Mars
Reconnaissance Orbiter e rovers como o
Curiosity e o Perseverance têm mapeado a
superfície do planeta, estudado sua geologia
e procurado sinais de vida passada.
A NASA selecionou a Cratera Jezero como
local de pouso para o rover Perseverance. A
cratera tem 45 quilômetros de largura, e está
situada na borda oeste da planície Isidis
Planitia, ao norte de Marte. O local de pouso Uma maquete em escala real do rover Mars Perseverance, do NASA
Kennedy Space Center, na Flórida.
está a aproximadamente 3.700 quilômetros do
local de pouso do rover Curiosity, na Cratera Reprodução – NASA/KIM SHIFLETT, 2020. Disponível em: https://images.nasa
.gov/details/KSC-20200728-PH-KLS01_0001 /. Acesso em: 18 ago. 2024.

Gale.
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Marte: missões de exploração

Possível vida no passado: a busca por


sinais de vida em Marte está focada na
análise de amostras de solo e de rochas, que
pode fornecer evidências sobre condições
habitáveis e possíveis formas de vida
microbianas que poderiam ter existido quando
Marte era mais quente e úmido. A área é
considerada promissora, pois sinais de vida
microbiana antiga poderiam estar
preservados em sedimentos do leito do lago
ou das margens.
História de água: há cerca de 3,5 bilhões de Figura 8. O rover Mars Perseverance, da NASA, adquiriu esta imagem,
anos, canais de rios inundaram a cratera, usando sua câmera Left Mastcam-Z. Mastcam-Z é um par de câmeras
localizado no alto do mastro do rover. Esta imagem foi adquirida em 19
formando um lago. A água pode ter levado de julho de 2024 (Sol 1213), no tempo solar médio local de 12:41:22.
minerais de argila para o lago. Reprodução – NASA, [s.d.]. Disponível em:
https://mars.nasa.gov/mars2020/multimedia/raw-images/. Acesso em: 18 ago. 2024.
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Link para vídeo
Vídeo 1. O rover
Perseverance, da NASA,
está reunindo uma
coleção exclusiva de
rochas de Marte, que
inclui não apenas
amostras do solo e da
atmosfera, mas também
material solto da
superfície. Essas
amostras oferecem um
registro da história da
Cratera Jezero, e têm o
potencial de conter
vestígios de vida antiga.
No futuro, o projeto Mars
Sample Return poderá
trazer essas preciosas
amostras de volta à Terra
para uma análise mais
aprofundada.

NASA JET PROPULSION


LABORATORY. Mars Rock
Samples: The Stories They
Could Tell. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch
?v=iIJcqiqYXG8&t=12s
/. Acesso em: 18 ago. 2024.
Na
prática

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Correção
Marte, o quarto planeta do Sistema Solar, é frequentemente referido como o “planeta vermelho" devido a sua
aparência distintiva. Essa cor peculiar é uma característica importante, que destaca Marte no céu noturno e
nas imagens espaciais. Qual é o principal motivo pelo qual Marte é chamado de "planeta vermelho"?

A Presença de óxido de carbono em sua atmosfera.

B Grande quantidade de água na superfície.

C Presença de óxido de ferro na superfície.

D Altas temperaturas que causam vermelhidão.

E Composição de sua atmosfera rica em nitrogênio.


Na
prática

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Marte, o quarto planeta do Sistema Solar, é frequentemente referido como o “planeta vermelho" devido a sua
aparência distintiva. Essa cor peculiar é uma característica importante, que destaca Marte no céu noturno e
nas imagens espaciais. Qual é o principal motivo pelo qual Marte é chamado de "planeta vermelho"?

Presença de óxido de carbono em sua atmosfera. A superfície de Marte


A
contém uma grande
quantidade de minerais ricos
em ferro, que reagem com o
B Grande quantidade de água na superfície.
oxigênio, mesmo que em
quantidades muito
pequenas, na atmosfera
C Presença de óxido de ferro na superfície. fina. Esse processo de
oxidação é responsável pela
cor avermelhada que dá ao
D Altas temperaturas que causam vermelhidão. planeta o seu apelido.
Portanto, a coloração
vermelha de Marte é um
E Composição de sua atmosfera rica em nitrogênio. indicador direto da presença
de óxido de ferro na sua
crosta.
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Asteroides: definição e origem

O que são: asteroides são pequenos corpos


rochosos que orbitam o Sol. Diferentemente
dos planetas, eles não têm atmosfera
significativa e podem variar de poucos
metros a centenas de quilômetros de
diâmetro.

Origem: muitos asteroides são restos de


material que não conseguiram se juntar e se
tornar um planeta. Outros podem ter se
formado a partir de planetas maiores que se
fragmentaram.
Figura 9. Imagem para representação de asteroides.

Reprodução – ROCELLO, 2022. Disponível em:


https://www.estudarfora.org.br/nasa-ajuda-de-brasileiros-para-encontrar-asteroides-do-so
fa-de-casa/
. Acesso em: 18 ago. 2024.

CONTINUA
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Asteroides: tipos e
características
Classificação: os asteroides são
classificados com base em sua composição
e localização. As principais categorias
incluem asteroides carbonáceos, silicatos e
metálicos.
● Asteroides carbonáceos: contêm
uma grande quantidade de carbono, e
são os mais comuns no Cinturão de
Asteroides.
● Asteroides silicatos: compostos
principalmente por silício e ferro, são
Figura 9. Imagem para representação de asteroides. menos comuns do que os
Reprodução – ROCELLO, 2022. Disponível em: carbonáceos.
https://www.estudarfora.org.br/nasa-ajuda-de-brasileiros-para-encontrar-asteroides-do-so
fa-de-casa/
. Acesso em: 18 ago. 2024.
● Asteroides metálicos: contêm
metais como ferro e níquel, e são
raros.
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Asteroides: importância, riscos
e mineração
Estudo da formação solar: os asteroides
são relíquias dos primórdios do Sistema
Solar, e estudar sua composição e estrutura
pode fornecer informações sobre as
condições do Sistema Solar primitivo.
Missões espaciais: missões como a
OSIRIS-REx e a Hayabusa2 têm como
objetivo estudar asteroides e trazer amostras
para a análise, oferecendo insights sobre a
formação do Sistema Solar, e potencialmente
sobre a origem da vida.
Risco para a Terra: embora a maioria dos Figura 10. NASA cria ferramenta on-line para o monitoramento de
asteroides, cujos dados são atualizados duas vezes ao dia. O sistema é
asteroides não represente uma ameaça, chamado de Olhos nos Asteroides.

alguns, conhecidos como asteroides Reprodução – EYES NASA, 2024. Disponível em:
https://eyes.nasa.gov/apps/asteroids/#/home /. Acesso em: 18 ago. 2024.

CONTINUA
Foco no
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2024_EM_V1
Asteroides: importância, riscos
e mineração
Próximos do nosso planeta (NEOs), eles têm
trajetórias que podem cruzar a órbita da
Terra. Estudos e monitoramento contínuos
são feitos para identificar e acompanhar
esses asteroides.
Mineração espacial: a ideia de minerar
asteroides para obter recursos valiosos,
como metais raros e água, está sendo
explorada. A água pode ser usada para
suportar missões espaciais de longa duração
e como combustível para foguetes.
Figura 10. NASA cria ferramenta on-line para o monitoramento de
Explorações futuras: os planos futuros asteroides, cujos dados são atualizados duas vezes ao dia. O sistema é
incluem a exploração e a possível chamado de Olhos nos Asteroides.

colonização de asteroides para pesquisa Reprodução – EYES NASA, 2024. Disponível em:
científica e exploração econômica. https://eyes.nasa.gov/apps/asteroids/#/home. Acesso em: 18 ago. 2024.
CONTINUA
2024_EM_V1
Qual das seguintes características é típica dos
asteroides carbonáceos?
Pause e Os asteroides carbonáceos, um dos tipos mais comuns de
responda asteroides, são conhecidos por suas propriedades químicas e
físicas específicas. Esses asteroides contêm compostos orgânicos
complexos e são fundamentais para entender a distribuição de
carbono e de outros elementos primordiais no Sistema Solar.
Identificar suas características pode revelar informações
importantes sobre a origem e a evolução dos asteroides.

Contêm grandes quantidades


Composição rica em silício.
de carbono.

Alta densidade metálica. Superfície formada por gelo.


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Correção
Qual das seguintes características é típica dos
asteroides carbonáceos?
Pause e Os asteroides carbonáceos, um dos tipos mais comuns de
responda
asteroides, são conhecidos por suas propriedades químicas e
físicas específicas. Esses asteroides contêm compostos orgânicos
complexos e são fundamentais para entender a distribuição de
carbono e de outros elementos primordiais no Sistema Solar.
Identificar suas características pode revelar informações
importantes sobre a origem e a evolução dos asteroides.

Contêm grandes quantidades


Composição rica em silício.
de carbono.

Alta densidade metálica. Superfície formada por gelo.


Encerrament
VIREM E COM SUAS
o

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CONVERSEM PALAVRAS

À medida que concluímos nossa exploração dos planetas rochosos e dos asteroides do
Sistema Solar, é importante refletir sobre as descobertas e os conhecimentos que
adquirimos. Esses corpos celestes não somente ampliam nossa compreensão sobre a
formação e a evolução dos planetas, mas também nos desafiam a pensar sobre o futuro
da exploração espacial e a importância de estudarmos esses mundos distantes.

Como a intensa atmosfera de Vênus e o efeito estufa extremo impactam a nossa


compreensão sobre a habitabilidade de outros planetas? Considerando que Vênus
tenha temperaturas extremamente altas e uma atmosfera densa de dióxido de carbono,
que lições podemos aprender para a busca de vida em outros mundos com condições
semelhantes?

Qual é o impacto potencial dos asteroides em nosso planeta, e como podemos nos
preparar para possíveis colisões futuras? Dada a ameaça representada por asteroides,
que cruzam a órbita da Terra, quais medidas podem ser tomadas para mitigar os riscos e
proteger nosso planeta?
Referências

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BOND, P. Space – a visual Encyclopedia. DK, 2010.
CANIATO, R. (Re) Descobrindo a astronomia. Campinas: Átomo, 2010.
CASSITA, D. Sonda japonesa que estuda Vênus perde contato com a Terra. CanalTech, 31 maio
2024. Disponível em:
https://canaltech.com.br/espaco/sonda-japonesa-que-estuda-venus-perde-contato-com-a-terra-2912
21/#google_vignette
. Acesso em: 18 ago. 2024.
LEITE, C.; PINTO, A. C.; SILVA, J. A. Olhando para o céu. São Paulo: Editora do Brasil, 2020.
LEMOV, D. Aula nota 10: 49 técnicas para ser um professor campeão de audiência. São Paulo: Da
Boa Prosa/Fundação Lemann, 2011.
NOGUEIRA, S.; CANALLE, J. B. G. Astronomia: Fronteira espacial - Parte 1. Brasília: MEC, SEB;
MCT; AEB, 2009. Disponível em:
https://curriculo-uerj.pro.br/wp-content/uploads/colecao-explorando-o-ensino-astronomia-parte-i.pdf.
Acesso em: 18 ago. 2024.
NOGUEIRA, S.; PESSOA FILHO, J. B. Astronáutica: Fronteira espacial - Parte 2. Brasília: MEC,
SEB; MCT; AEB, 2009. Disponível em:
https://www.gov.br/aeb/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/material_educacional/apostilas-pdf/7v
ol12_astronautica_05mai09.pdf
Referências

2024_EM_V1
RONAN, C. The Golden Book of Astronomy. Golden Press, 1984.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo Paulista: etapa Ensino Médio,
2020. Disponível em:
https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/2023/02/CURR%C3%
8DCULO-PAULISTA-etapa-Ensino-M%C3%A9dio_ISBN.pdf
. Acesso em: 18 ago. 2024.
Identidade visual: imagens © Getty Images.
Imagem de capa: Seduc.
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