Anexo Resolucao 47 Reg 001 Ucrc - Validado - SVSSP 1
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DA GRANDE DOURADOS
CAPÍTULO I
DA DEFINIÇÃO E DAS FINALIDADES
CAPÍTULO II
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Art. 6 - Para o cumprimento das suas competências, a Unidade de Cirurgia, RPA & CME apresenta
uma estrutura administrativa responsável pela gestão e uma Equipe Multiprofissional Executiva.
§1 - A estrutura administrativa, observado o organograma implantado pela EBSERH, está organizada
da seguinte maneira:
I- Divisão de Apoio Diagnóstico Terapêutico;
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IX- Colaborar com o Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (SCIRAS),
sendo multiplicador e notificando intercorrências;
X- Cumprir as normas estabelecidas pela SCIRAS e fazer com que todos que circulem pela Unidade,
também as cumpram;
XI- Participar de reuniões e comissões de integração com outras equipes multiprofissionais, tais
como almoxarifado, compras e farmácia, entre outras;
XII- Manter o controle administrativo, técnico operacional e ético sobre diversas atividades
desenvolvidas na unidade de Cirurgia, RPA & CME;
XIII- Elaborar escalas mensais, em conjunto com o enfermeiro assistencial e farmacêutico;
XIV- Elaborar, em conjunto com o enfermeiro assistencial e farmacêutico a escala de conferência de
equipamentos e validade de medicamentos e insumos, supervisionando o seu cumprimento;
XV- Garantir que o rol de procedimentos cirúrgicos agendados seja compatível com o rol de
procedimentos possíveis de serem faturados pela Instituição.
CAPÍTULO III
DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL EXECUTIVA
XI- Para a prática da anestesia, deve o médico anestesiologista avaliar previamente as condições
de segurança do ambiente e equipamentos, e somente praticar o ato anestésico quando
asseguradas as condições mínimas para a sua realização;
XII- Para iniciar a anestesia, o cirurgião deverá estar dentro da sala cirúrgica;
XIII- O paciente deverá permanecer no local onde foi realizado o procedimento anestésico, sob a
atenção do médico anestesiologista, até que apresente condições clínicas e de sinais vitais
mínimas seguras que permitam transportá-lo para a RPA e ou UTI;
XIV- O médico anestesiologista que realizou o procedimento anestésico deverá acompanhar o
transporte do paciente para a SRPA e/ou UTI, exceto nas condições de trabalho do profissional
em que esta condição não puder ser realizada;
XVI- Ter ciência de que a alta do paciente da SRPA é de responsabilidade exclusiva do
Anestesiologista que realizou o procedimento ou do Anestesiologista plantonista da SRPA,
razão pela qual, deverá proceder avaliação clínica do paciente para decidir sobre sua liberação,
ou não, para o setor de origem, assinando e carimbando os documentos da SRPA;
XVII- Os adornos devem ser retirados previamente ao adentrar na Unidade.
XVIII- Utilizar-se da roupa privativa somente no setor.
Art.13º - Compete ao Enfermeiro Centro Cirúrgico:
I- Coordenar, supervisionar e monitorar as atividades de enfermagem da unidade sob a sua
responsabilidade;
II- Desenvolver habilidades e competências técnico-científica em conjunto com a equipe de
enfermagem;
III- Agendar procedimento cirúrgico;
IV- Realizar planos de cuidados de enfermagem e supervisionar a continuidade da assistência
prestada aos pacientes cirúrgicos;
V- Prever recursos necessários ao atendimento em sala operatória;
VI- Supervisionar as ações dos profissionais da equipe de enfermagem;
VII- Checar previamente a programação cirúrgica;
VIII- Elaborar a escala diária/quinzenal de atividades e atribuições da equipe de enfermagem
observando o melhor funcionamento do setor;
IX- Supervisionar e orientar a desmontagem da sala cirúrgica, conferência de instrumentais/vídeo
e o encaminhamento de itens especiais a CME;
X- Planejar, implementar e avaliar as rotinas assistenciais;
XI- Planejar, implementar e executar as ações de educação permanente para a equipe do Centro
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Cirúrgico;
XII- Planejar e implementar a Sistematização da Assistência de Enfermagem, envolvendo os quatro
períodos de trabalho;
XIII- Orientar e conscientizar a equipe de enfermagem para uso e observância das precauções
Padrão e reportar a chefia dos outros membros da equipe quando vierem a descumprir as
normas de precauções;
XIV-Orientar, conscientizar e implementar o protocolo de cirurgia segura;
XV- Supervisionar e orientar a equipe a respeito de registros de códigos dos fios, Órteses, Próteses
e Materiais Especiais (OPMES);
XVI- Verificar os materiais e equipamentos necessários ao ato anestésico-cirúrgico;
XVII- Manter o ambiente cirúrgico seguro, tanto para o paciente, quanto para equipe
multiprofissional;
XVIII- Reunir periodicamente a equipe de enfermagem, para análise e solução dos problemas;
XIX- Recepcionar o paciente no Centro Cirúrgico certificando-se do correto preenchimento dos
impressos próprios da área, do prontuário e da pulseira de identificação, assim como da
apresentação dos exames pertinentes ao ato cirúrgico;
XX- Orientar e conscientizar a equipe cirúrgica e equipe de enfermagem para qualquer necessidade
de acompanhar o paciente em transporte interno;
XXI- Realizar avaliação pré-operatória, de acordo o Conselho de Enfermagem, de acordo o Projeto
Paciente Seguro, adequando as condições oferecidas pelo Setor;
XXII- Participar e executar, o cuidado ao atendimento direto ao paciente Crítico e Semicrítico;
XXIII- Participar de todas as reuniões a que for convocado, bem como de todas as reuniões mensais
com as demais chefias e promover reuniões com a equipe;
XXIV- Organizar e distribuir a equipe de enfermagem para prestar atendimento individualizado e
sequencial, em atendimento às condições do paciente e qualificação profissional de cada
funcionário;
XXV- Avaliar e ser receptivo à avaliação de desempenho periódico, oferecendo e recebendo
“feedback” das orientações prestada ao servidor/colaborador avaliado;
XXVI- Relatar e formalizar diariamente no livro de registro “Passagem de Plantão”, os fatos de maior
relevância ocorridos no plantão, em caso necessário reportar ao Chefe da Unidade via e-mail
ou SEI;
XXVII- Desenvolver capacidade de liderança e manter conduta ética para harmonizar e obter o
comprometimento da equipe no alcance das metas e resultados da unidade, em consonância
com o estabelecido pela Instituição;
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VII- Realizar o relatório de cirurgias, com informações por especialidade, motivo das suspensões
entre outros, conforme modelo de relatório já existente;
VIII-Realizar os indicadores quantitativo de procedimentos por especialidade e por profissional
cirurgião;
IX- Estabelecer e manter em ordem e atualizado o registro de cirurgias realizadas e canceladas;
X- Realizar funções administrativas em geral, como digitações, entrega de documentos, controle
dos processos do SEI da unidade;
XI- Realizar solicitações e acompanhamento de manutenções necessárias no setor, conforme
demanda da assistência;
XII- Conferir a identificação, acondicionamento e encaminhamento das peças de
anatomopatológico, em conjunto com o farmacêutico;
XIII- Conhecer e cumprir os POPs e o manual de normas e rotinas do setor;
XIV-Apor de número e categoria de inscrição no Conselho Regional de Enfermagem em assinatura,
quando no exercício profissional, ou seja, assinar e carimbar os documentos realizados para
anexar ao prontuário do paciente.
XV- Organizar os processos recebidos no sistema SEI!, encaminhando por e-mail para cada
colaborador o número do processo ao qual for endereçado ao mesmo.
Art. 15 - Compete ao Técnico de Enfermagem do Centro Cirúrgico:
I- Solicitar e recepcionar o paciente na SRPA/Centro Cirúrgico certificando-se do correto
preenchimento dos impressos próprios da área, do prontuário e da pulseira de identificação,
assim como da apresentação dos exames pertinentes ao ato cirúrgico; conferir documentação
do paciente (termo de consentimento para anestesia, consentimento para cirurgia, check-list
de transferência);
II- Participar das reuniões com seu enfermeiro/chefia quando solicitado;
III- Colaborar com o enfermeiro nos treinamentos de novos colaboradores;
IV- Desenvolver procedimento técnico, conforme orientação do enfermeiro;
V- Conservar seu ambiente limpo e em ordem;
VI-Manter uma boa relação interpessoal com a equipe interdisciplinar;
VII-Zelar pelo correto manuseio dos equipamentos;
VIII-Estar ciente sobre as cirurgias marcadas para o turno de trabalho;
IX-Realizar o protocolo de cirurgia segura;
X- Dar prioridade aos procedimentos de maior complexidade, conforme orientação do enfermeiro;
XI- Prover as salas com materiais e equipamentos adequados, de acordo com cada tipo de cirurgia
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IV- Supervisionar o controle de entrada e saída de material do CME para outros setores do hospital,
lançamento nas planilhas;
V- Coordenar, planejar e executar treinamento com a equipe de Enfermagem em serviço e em
processo de educação permanente;
VI- Desenvolver habilidades e competências técnico-científicos em conjunto com a equipe de
enfermagem e incentivar e promover a pesquisa científica em seu campo de atuação;
VII- Reunir periodicamente a equipe de enfermagem, para análise e solução dos problemas;
VIII- Coordenar, supervisionar e controlar os processos de limpeza, desinfecção e esterilização
executados pela equipe de enfermagem;
IX- Supervisionar a equipe pelo cumprimento das orientações quanto ao uso de EPI’s e as
normativas para dinâmica do serviço;
X- Orientar os servidores quanto a importância de conhecer o protocolo de condutas quando do
acidente com material biológico, do registro da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT),
em caso de acidente ocupacional;
XVI- Orientar, cobrar e monitorar a apresentação da equipe Enfermagem sob sua responsabilidade,
no que diz respeito ao uso correto do privativo, da touca, da máscara (cobrindo nariz e boca),
do calçado privativo e da não utilização de adornos durante qualquer procedimento de
enfermagem no Centro Cirúrgico, SRPA e Central de Material e Esterilização;
XVII- Utilizar-se da roupa privativa somente no setor;
XVIII- Acompanhar o SEI! (Sistema eletrônico de informações) e e-mail institucional sempre que
estiver em atividade laboral, afim de identificar rapidamente demandas encaminhadas a
unidade;
XIX- Providenciar dados estatísticos quanto ao trabalho realizado;
XX- Executar e cooperar em todas as frentes de trabalho no setor, priorizando as atividades de
enfermagem de maior complexidade;
XXI- Conhecer e cumprir os POPs e o manual de normas e rotinas do setor.
Art.18 - Compete ao Auxiliar/ técnico de Enfermagem do Centro de Material e Esterilização:
I- Executar as etapas de processamento do material na CME (Recebimento, Limpeza, Preparo,
esterilização, estocagem e distribuição);
II- Anotar a produção do turno na planilha de estatística;
III- Comunicar ao enfermeiro do turno qualquer anormalidade com materiais e equipamentos;
IV- Auxiliar na elaboração de rotinas técnicas;
V- Participar de treinamentos e cursos;
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CAPÍTULO IV
DAS RESPONSABILIDADES E DEVERES
VIII- Quando atuar na instrumentação cirúrgica, executar o procedimento do início ao fim, tendo
cuido em descartar os perfuro cortantes, evitando assim acidentes ocupacionais a si e aos
demais profissionais do setor;
IX- Respeitar o pudor, a privacidade e a intimidade do paciente, em todo seu ciclo cirúrgico,
inclusive nas situações de morte e pós-morte;
X- Utilizar-se de roupa privativa somente nas dependências do Centro Cirúrgico, sendo vedada a
circulação pelas demais dependências do hospital, assim vestido;
XII- É vetado o uso de adornos e acessórios durante qualquer procedimento cirúrgico e pelas
dependências do Centro Cirúrgico;
XIII- Bucar conhecer os protocolos de segurança do paciente, de degermação e assepsia do campo
operatório e o do acidente com material biológico, entre outros;
XIV- Conhecer e cumprir o Regimento Interno.
Art. 25 - São deveres e responsabilidades da Marcação Cirúrgica:
I- Agir de forma cordial com os pacientes e seus acompanhantes;
II- Zelar pelo bom relacionamento interpessoal entre os colaboradores das mais diversas esferas
dentro da instituição;
III- Trajar adequadamente o uniforme oferecido pela empresa;
IV- Cumprir rigorosamente os horários estipulados;
IV- Comunicar qualquer intercorrência ou falhas no processo de agendamento cirúrgico, para que
possam ser sanadas;
V- Conhecer e cumprir o Regimento Interno.
PARÁGRAFO ÚNICO - A Marcação Cirúrgica é um serviço que faz a ponte entre os ambulatórios,
pré-operatório, Centro Cirúrgico e Central de Autorização. Ela é responsável por receber os
pacientes com diagnóstico cirúrgico provenientes do ambulatório de especialidades e adicioná-los
junto a fila de espera de cada cirurgião, chamar os pacientes da fila para agendamento de cirurgias
e encaminhá-los para autorização na Central de Autorização do município. Os pacientes são
adicionados na planilha de agenda cirúrgica mediante exames estarem no prazo de validade e
disponibilidade de horário, conforme padronizado nos horários pré-estipulados dos cirurgiões.
Art. 26 - São deveres e responsabilidades da Farmacêutica:
I- É de responsabilidade do farmacêutico, a comunicação ao Enfermeiro do setor, sobre a falta
de insumos, medicamentos e/ou OPMEs;
II- Manter um ambiente respeitoso e humanizado com a equipe multiprofissional.
III- Controlar a data de validade dos medicamentos e insumos;
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CAPITULO IV
DA ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL
Art. 27 - O funcionamento do Centro Cirúrgico para procedimentos eletivos será das 7:00 às 19:00
horas, de segunda a sexta feira, considerando como primeiro horário matutino, as cirurgias que se
iniciarão as 07:00h e no vespertino às 13:00h. Os procedimentos caracterizados como sendo de
urgência/emergência de pacientes já internados na instituição poderão ser realizados em qualquer
horário, desde que tecnicamente fundamentado pelo cirurgião responsável e devidamente
preenchido o formulário de solicitação de cirurgia de urgência/ emergência. Os procedimentos
caracterizados como sendo de urgência/emergência em pacientes não internados na instituição
poderão ser realizados em qualquer horário quando da não possibilidade de referenciamento para
outro ponto da rede, desde que tecnicamente fundamentado pelo cirurgião responsável e
devidamente preenchido o formulário de solicitação de cirurgia de urgência/ emergência. Este
também deve realizar o preenchimento da AIH para internação e encaminhar ao Núcleo Interno de
Regulação para que este faça o envio a Central de Regulação de Leitos do Município e planeje a
ocupação do leito junto às unidades de internação.
§ 1º Na programação dos horários de cirurgia, procedimentos eletivos de média duração, poderão
ser agendados até às 17:00 horas.
§ 2º Para otimizar o atendimento e melhorar a produção do centro cirúrgico, os horários agendados
deverão ser cumpridos rigorosamente pelos Cirurgiões, não só como dever ético, mas, também por
respeito ao paciente e às demais equipes.
Art. 28 - Todas as categorias profissionais devem ter conhecimento de que é proibido circular pelas
dependências do hospital utilizando-se de roupa privativa, razão pela qual, a Unidade de Cirurgia
não mais a dispensará para aqueles profissionais que estarão desenvolvendo atividades fora da
Unidade de Cirurgia/RPA/CME.
PARÁGRAFO ÚNICO: Os profissionais da Unidade Cirúrgica estão proibidos de circular por outras
dependências do Hospital com privativos. Salvo em casos de transporte interno de pacientes ou
situações de emergência.
Art. 29 - Para o bom desenvolvimento das atividades da Unidade de Cirurgia, RPA & CME, todas as
categorias profissionais devem zelar pela manutenção dos princípios éticos, morais e do sigilo, em
todas as ações voltadas para a assistência e o cuidado ao paciente, sendo que qualquer infração
deverá ser comunicada à coordenação responsável que procederá aos encaminhamentos
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necessários.
Art. 30 - As equipes estão proibidas de franquear o acesso às informações e documentos de
pacientes para pessoas que não estão diretamente envolvidas na prestação da assistência, exceto
nos casos previstos na legislação vigente ou por ordem judicial.
Art. 31 - É vetada a entrada de alimentos, livros, revistas, apostilas, jornais, adereços e acessórios
pessoais nas salas cirúrgicas.
Art. 32 - É proibida a entrada de pessoas não autorizadas no centro cirúrgico, exceto nos casos de
necessidade de permanência de pessoal para documentação científica.
Art. 33 - Os acompanhantes de pacientes idosos, portadores de necessidades especiais e/ou
menores de idade poderão permanecer até o final do procedimento no troca macas, sendo que não
é permitido acompanhá-los nas salas de cirurgia e de recuperação pós anestésica.
Art. 34 - Está proibido o fornecimento e ou retirada de roupas do Centro Cirúrgico pelos setores
externos, exceto quando autorizado pelo enfermeiro desta unidade, mediante solicitação
justificada.
Art. 35 - Por recomendação da Serviço de Controle de Infecção Relacionada a Assistência à Saúde
(SCIRAS), não é permitido o uso de calçados abertos e nem de lentes de contatos durante as
atividades na Unidade de Cirurgia.
Art. 36 - É vetado o uso de adornos e acessórios durante qualquer procedimento cirúrgico e pelas
dependências do Centro Cirúrgico. O uso de crachá fixo, sem cordão não se configura como adorno.
CAPÍTULO VI
DO PRONTUÁRIO MÉDICO
legal das ações dos envolvidos na assistência desde paciente. E de acordo com as normas
estabelecidas pela legislação, o prontuário pode ser acessado para atividades de pesquisa,
promoção do ensino e gerenciamento de serviços. Cabe ressaltar que os dados do prontuário são
de propriedade única e exclusiva da própria pessoa que fornece tais informações em uma relação
de confidencialidade entre profissional de saúde e paciente para realização do seu tratamento e
não para utilização de tais dados em pesquisas ou outras atividades sem autorização.
Art. 40 - É vedado o acesso às informações contidas no prontuário por qualquer membro de Equipe
Profissional estranha àquela que assiste o paciente.
Art. 41 - As equipes assistenciais, inclusive preceptores e acadêmicos, poderão utilizar-se das
informações do prontuário para fins de pesquisa e trabalhos científicos, desde que autorizados pelo
Comitê de Ética e Pesquisa da Instituição, responsabilizando-se pelo sigilo profissional e pela
confidencialidade dos dados coletados.
CAPÍTULO VII
DO PROCEDIMENTO CIRÚRGICO
Art. 42 - A internação de qualquer paciente cirúrgico eletivo somente deverá ser realizada sob
liberação da vaga pela equipe do Núcleo Interno de Regulação (NIR) e sob a responsabilidade de um
médico da equipe cirúrgica.
Art. 43 - O chefe da equipe cirúrgica é o cirurgião titular do caso.
Art. 44 - Todo ato cirúrgico de Médio e Grande porte deverá ter equipe composta por um cirurgião
titular, médico auxiliar (cirurgião/residente) e instrumentador (técnico em enfermagem/acadêmico
de medicina).
Art. 45 - O médico cirurgião titular e ou residentes deverão realizar a demarcação cirúrgica na SRPA
antes do paciente adentrar a sala cirúrgica. Paciente provenientes de UTI ou que se encontram em
isolamento nas enfermarias, que entrarem direto para sala cirúrgica deverão ser demarcados em
sala antes do ato anestésico.
PARÁGRAFO ÚNICO: Os pacientes que estiverem na SRPA, só serão liberados para a sala cirúrgica
após a demarcação do sítio cirúrgico.
Art. 46 - Fica estabelecido que os atos cirúrgicos deverão ser realizados, sempre que possível, após
autorização e assinatura do termo de consentimento informado pelo paciente ou pelo seu
responsável.
Art. 47 - Fica estabelecido que o cirurgião titular ou médico Residente deverão solicitar a reserva de
leito na UTI e de sangue 24 horas de antecedência a realização do procedimento cirúrgico, quando
houver a necessidade.
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CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 52 - O presente Regimento Interno deverá ser aprovado pela Superintendência, pela Gerência
de Atenção à Saúde, pelo Chefe da Divisão de Apoio Diagnóstico e Terapêutico, pela Chefe da
Divisão de Gestão do Cuidado, pelo Chefe da Unidade de Cirurgia Geral, e pelo Chefe da Unidade de
Cirurgia, RPA e CME.
Art. 53 - As propostas de alterações deste Regimento Interno, quando solicitadas, deverão ser
discutidas inicialmente no âmbito da chefia da unidade de cirurgia e, se houver consenso de
mudança, deverão receber o de acordo das instâncias que o aprovaram, para que as alterações
sejam efetivadas.
Art. 54 - Os casos omissos e ou duvidosos serão resolvidos pela Chefia da Unidade de cirurgia geral
e/ou Chefia da Unidade de Cirurgia, RPA & CME, em conjunto com as instâncias superiores, quando
necessário.
Art. 55 - Este regimento interno sucede e torna sem efeito os regimentos e atos administrativos
anteriores relativos ao funcionamento da Unidade de Cirurgia, RPA & CME do HU-UFGD/EBSERH.
Art. 56 - Procedimentos cirúrgicos eletivos para pacientes que não tiverem seus respectivos
registros informados e cadastrados junto a equipe de marcação cirúrgica, não estão autorizados a
serem realizados.
Art. 57 - Procedimento cirúrgico somente poderá ser cancelado pelo profissional médico cirurgião
mediante justificativa do profissional via sei e aval da sua respectiva chefia, já informando a data de
compensação do procedimento.
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Art. 58 - Pacientes para cirurgias eletivas sem histórico de atendimento ambulatorial, ou guia de
regulação ambulatorial, via de regra, não estão autorizados a realizar o procedimento antes da
avaliação de como aconteceu o respectivo acesso ao atendimento.
Art. 59 - Procedimentos na qual a instituição não possua habilitação nem referência, não estão
autorizados a serem realizados salvo se houver relevância para as atividades de ensino. Nesta
situação o procedimento pretendido deve ser avaliado e autorizado pela Gerência de Ensino e
Pesquisa. Via de regra, a produção cirúrgica deve sempre considerar as demandas das atividades de
ensino desenvolvidas na instituição, fortalecendo seu papel como hospital escola.
Art. 60 - O presente Regimento Interno entrará em vigor imediatamente após a sua aprovação e
publicação no boletim de serviço da Instituição.
HISTÓRICO DE REVISÃO
Elaboração
Cleonice Simonetto Data: 2008
Revisão
Versão 2 - Michelle Katiuscia Melo Mota Data: 26/09/2016
Versão 3 - Mara Lourenço Vermieiro Data: 26/10/2020
Avaliação
Marcos Luis Faleiros Lourenção - SERAS Data:18/11/2020
Carla Cristiane Urnau Veiber Data:20/11/2020
Cinthia Bocatti – UCG Data:04/02/2021
Paulo Serra Baruki - DADT Data: 30/06/2021
Validação
Fuad Fayez Mahmoud - SVSSP Data: 30/08/2021
Aprovação
Colegiado Executivo - 5º Reunião Ordinária Data: 08/07/2021