1 Internacao Efetiva Clinica Medica

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Gerencia de Atenção à Saúde - GAS

Setor de Regulação e Avaliação em


Saúde - SRAS
Procedimento Operacional Padrão (POP)

Título
Fluxo para Internação Eletiva de Versão: 01 Próxima
Pacientes das Especialidades revisão:
Cirúrgicas 2019

POP SRAS Nº 03

Elaborado por: Dr. Rui Toebe, Data da criação: 02/10//2017


Enf. Lícia Mara Brito Shiroma, Enf. Luciana
Bihain Hagemann de Malfussi
Revisado por: Dr. Rui Toebe, Dra Karine Data da revisão:
Domani, Res. Caio Pundek, Dr. Claudio Márcio
Yudi Ikino, Enf. Lícia Mara Brito Shiroma, Enf.
Luciana Bihain Hagemann de Malfussi, Enf.
Francine Gelbcke, Enf. Thaís Alves, Enf. Eliete
Januário, Enf. Tatiana Martins, Enf. Adriana
Florêncio.
Aprovado por: Data da aprovação:

Local de guarda do documento: Rede/obelix/POP e impresso

Responsável pelo POP e pela atualização: Dr. Rui Toebe e Enf. Lícia Mara Brito Shiroma

Objetivo: definir e estabelecer fluxo para internações eletivas de pacientes das especialidades
cirúrgicas.

Setor: Todos os setores assistenciais Agente (s):


Equipe Multiprofissional
1. CONCEITO
Consiste na definição de procedimentos necessários para reserva de leito e internações
eletivas de pacientes das especialidades cirúrgicas.

2. FINALIDADE
Organizar o fluxo de internação dos pacientes cirúrgicos eletivos dando continuidade ao
tratamento do paciente e otimizando a ocupação dos leitos hospitalares.
Garantir o cumprimento da programação prévia e organização das demandas cirúrgicas.
Reduzir o número de suspensões cirúrgicas por indisponibilidade de leitos.

3. MATERIAIS E QUIPAMENTOS

- Sistema de Informação
- Computador
- Impressora
- Agenda cirúrgica diária
- Telefone
- Papel
- Caneta
4. INTRODUÇÃO

O gerenciamento de leitos é essencial para o bom funcionamento hospitalar, sendo assim,


deve-se buscar a máxima utilização possível dos leitos, sem que isso represente risco para o
paciente ou para a assistência prestada. Quando essa prática é realizada de forma eficiente
há redução na espera para novas internações, com melhora da satisfação do cliente e impacto
positivo no sistema hospitalar (PEREIRA, 2013).
Ao longo dos anos, o Ministério da Saúde vem direcionando algumas estratégias para
atender as necessidades de saúde da população. O direcionamento tem sido publicado em
portarias, que recomendam normas e estratégias visando ao acesso a ações e serviços
necessários para otimização dos leitos e reorganização da assistência (Rodrigues e Juliane,
2015).
Uma estratégia utilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para a garantia de tais diretrizes
e para uma atenção à saúde com qualidade é a organização das centrais de regulação
assistencial, com o objetivo de adequar o fluxo das ações de saúde de acordo com a oferta e
a demanda dos serviços de saúde (Rodrigues e Juliane, 2015).
Em 2008 o MS através da PORTARIA MS Nº 1.559, instituiu a Política Nacional de
Regulação do Sistema Único de Saúde – SUS a ser implantada em todas as unidades
federadas. As ações de que trata a Política Nacional de Regulação do SUS estão organizadas
em três dimensões de atuação, necessariamente integradas entre si: Regulação de Sistemas
de Saúde, Regulação da Atenção à Saúde e Regulação do Acesso à Assistência (tem como
objetos a organização, o controle, o gerenciamento e a priorização do acesso e dos fluxos
assistenciais no âmbito do SUS.
O Art. 5º desta Portaria afirma que “ A Regulação do Acesso à Assistência é efetivada pela
disponibilização da alternativa assistencial mais adequada à necessidade do cidadão por
meio de atendimentos às urgências, consultas, leitos e outros que se fizerem necessários,
contempla as seguintes ações:
I - Regulação médica da atenção pré-hospitalar e hospitalar às urgências; II - controle dos
leitos disponíveis e das agendas de consultas e procedimentos especializados; III - padroni-
zação das solicitações de procedimentos por meio dos protocolos assistenciais; e IV - o es-
tabelecimento de referências entre unidades de diferentes níveis de complexidade, de abran-
gência local, intermunicipal e interestadual, segundo fluxos e protocolos pactuados (BRA-
SIL, 2008).

5. OBSERVAÇÕES

- Sempre que possível será realizada internação de pacientes cirúrgicos nas Unidades
Cirúrgicas e de pacientes clínicos nas Unidades Clínicas. Em casos de pacientes pediátricos,
até 13 a 11m e 29 dias serão internados na Clínica Pediátrica.
- A transferência de pacientes deve respeitar o Plano de Contenção de Disseminação de
Bactérias Multirresistentes /SCIH/HU disponível em
http://www.hu.ufsc.br/setores/ccih/Plano-de-Contenção-de-disseminação-de-bacterias-
multiresistentes
- Todas as internações eletivas devem ocorrer via ambulatório;
- Transferências de outro hospital devem ocorrer via Emergência;
- Os pacientes não podem subir para as unidades de internação antes de serem internados
(deve ser preenchida no ambulatório AIH, História e Prescrição Médica);
- O SRAS funcionará em dias úteis das 7:00- 19:00h;
- Contato do SRAS: Ramal 9868 ou celular Enf. Lícia Brito ou Dr. Rui Toebe (disponível na
Central Telefônica);
- Após a limpeza dos leitos, a unidade receptora tem um tempo máximo de 30 minutos para
efetuar a internação do paciente;
- Situações de exceção serão resolvidas via Setor de Regulação.

6. PROCEDIMENTO

1- O Staff ou residente das especialidades cirúrgicas deve repassar para o Setor de Regulação
a programação semanal de cirurgias eletivas até 5ª feira da semana anterior, com os
seguintes dados: nome completo do paciente, idade, sexo, diagnóstico, procedimento
cirúrgico, procedência, telefone para contato, nome e contato do solicitante.; após este
período as cirurgias serão consideradas de encaixe e estarão sujeitas a disponibilidade de
vaga;
2- Para as cirurgias de encaixe o Staff ou residente deverá fazer contato pessoalmente ou via
telefone com o SRAS solicitando a vaga e informando os dados necessários com a maior
brevidade possível;
3- O Enfermeiro ou Médico do SRAS registra os dados do paciente na Agenda Diária
conforme a previsão cirúrgica;
4- Diariamente o Enfermeiro ou Médico do SRAS verifica a disponibilidade de leito no
Censo Diário e confirma com o Enfermeiro da Unidade de Internação;
5- Havendo leito disponível e compatível com a necessidade/indicação do paciente, o SRAS
comunica o Médico Solicitante e bloqueia o leito no sistema;
6- O Médico solicitante faz contato com o paciente informando data e horário da internação
do mesmo, esta deve ocorrer de preferência até as 11:00h. O leito ficará bloqueado no
máximo até as 17h do mesmo dia;
7- O Médico solicitante deve fazer a internação (AIH), prescrição e evolução no ambulatório
(consultório de internação exclusivo para este fim– situado ao lado do Setor de Internação)
antes do paciente ser encaminhado à Unidade; o paciente deve aguardar a internação no
ambulatório;
8- O Assistente Administrativo do Setor de Internação digita a AIH do paciente no sistema,
providencia o prontuário e comunica o Enfermeiro (a) da unidade que receberá o paciente;
9- Um profissional de saúde ou assistente administrativo do ambulatório acompanha o
paciente até a Unidade de Internação;
10- Em casos excepcionais, se o paciente eletivo necessitar internar via Emergência Adulto, o
médico solicitante deve ficar responsável pela sua internação e prescrição médica. O
cirurgião, o Enfermeiro (a) e a recepcionista da Emergência adulto deve ser comunicado
quanto a internação do paciente via EMG.
7. INDICADORES

1- Número de cirurgias canceladas por falta de leitos disponíveis;


2- Taxa de ocupação dos leitos das clínicas cirúrgicas;

8. REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 1.559, DE 1º DE AGOSTO DE 2008. Institui a


Política Nacional de Regulação do Sistema Único de Saúde - SUS. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt1559_01_08_2008.html Acesso em 3
outubro 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n 2.657, 16 de dezembro de 2004. Estabelece as
atribuições das centrais de regulação médica de urgências e o dimensionamento técnico para
a estruturação e operacionalização das Centrais SAMU-192.Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2004/prt2657_16_12_2004.html. Acesso em 3
outubro 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n 3.390, de 30 de dezembro de 2013. Institui a
Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP) no âmbito do Sistema Único de Saúde
(SUS), estabelecendo- se as diretrizes para a organização do componente hospitalar da Rede
de Atenção à Saúde (RAS). Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt3390_30_12_2013.html Acesso em 5
outubro de 2017.
PEREIRA, Inês. Gerenciamento de leitos: o desafio de mapear os nós que emperram o fluxo
da assistência e de reconstruir processos com apoio tecnológico e interdisciplinar. Congresso
da feira hospitalar. São Paulo, 2013.
RODRIGUES, LCR, JULIANI, CMCM. Resultado da implantação de um Núcleo Interno
de Regulação de Leitos nos indicadores administrativo-assistenciais em um hospital de
ensino. Revista Gestão e Economia em Saúde. 2015;13(1):96-102 Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/eins/v13n1/pt_1679-4508-eins-13-1-096.pdf Acesso em: 6 outubro
2017.

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