MD-II Sitema Renal

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 35

UNIVERSIDADE CUITO CUANAVALE

INSITUTO POLITÉCNICO
DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO (DEI) DE CIENCIAS DE SAÚDE
CURSO DE ESPECIALIZAÇAO ENFERMAGEM

MEIOS DIAGNÓSTICOS II

UNIDADE I: VALORAÇÃO DOS MEIOS


DIAGNÓSTICOS II

TEMA 3. SISTEMA RENAL


CORREÇÃO DA TEREFA DE
CARDIOVASCULAR
TOTAL= 10 VALORES

1. 5,5 VALORES 2. 4,5 VALORES


a) CK-MB= 0 a 24 U/dl - Preparação do paciente
- Homens= 10 a 40 U/dl - Preparação do material
- Mulheres= 9 a 32 U/dl - Preparação do ambiente
b) TGO: - Crianças= 9 a 80 U/dl - Preparação do local de
- RN= 47 a 150 U/dl punção.
- Técnica adequada.
- Identificação correta do
- Adultos= 140 a 280 U/dl
paciente.
c) LDH: - Crianças= 60 a 170 U/dl
- QTD de sangue a aspirar.
- RN= 160 a 450 U/dl
- Rotulagem da amostra
- Manuseamento e
- Desejável= 200 mg/dl
armazenamento apropriado
d) C. total: - Limítrofe= 200 a 239 mg/dl
da amostra.
- Alto= 240 mg/dl ou mais
- Descarte seguro do material
Sistema renal
OBJETIVOS:

1. Identificar os exames de
diagnóstico realizados no sistema
Renal.

1. Interpretar os diversos meios de


diagnósticos utilizados em
transtornos do sistema Renal.

1. Descrever as ações de enfermagem


na realização dos exames de
diagnóstico.
Sumário
• Avaliação da função renal e urinária. Avaliação diagnóstica.
Urinálise: urina parcial, culturas de urina e exames
citológicos. Colheita de amostras de urina. Instruções para
recolha de amostras de urina não contaminadas a meio do
jacto. Testes laboratoriais clínicos para avaliar a função
renal: Cituria, contagem de Addis, taxa de filtração
glomerular, ácido úrico sanguíneo, sulfosalicílico,
hemoglobina, creatinina e ácido úrico. Ultra-sons. Raios-x.
Tomografia Axial Computorizada. Ressonância Magnética
Nuclear. Urografia endovenosa (urografia excretora ou
pielografia endovenosa): Aspectos chave da preparação do
paciente para este procedimento.
Continuação do sumário

• Pielografia retrógrada. Pielografia de gota com


tomografia. Cisografia. Cistouretrografia.
Angiografia renal. Endourologia (endoscopia
urológica): Cistoscopia. Biópsia renal e ureteral
com pincel. Endoscopia renal (nefroscopia).
Biópsia renal: Técnica e assistência de
enfermagem antes, durante e após o
procedimento. Estudos de radionuclídeos:
cintilografia. Medições urodinâmicas.
Avaliação da função renal e urinária

Regulação electrolítica
Regulação da excreção ácida Potássio
Sódio

Funcão Renal

Autorregulacão da pressão
Regulação da excreção
sanguínea
de água

Almazenamento da urina e micção


1. Funções dos rins
Regulação da excreção ácida: O catabolismo ou degradação proteica envolve a
geração de compostos ácidos, em particular ácido fosfórico e ácido sulfúrico, e os
ácidos são ingeridos diariamente, que ao contrário do CO2 não são voláteis e não
podem ser excretados pelos pulmões.
2. Regulação do eletrólito:
Sódio: A quantidade de eletrólitos e água que os rins devem excretar todos os dias
varia substancialmente, uma vez que depende da quantidade de ingestão de
eletrólitos. Se for excretado mais sódio do que se ingerido, a pessoa fica
desidratada. Se menos sódio for excretado do que ingerido, a pessoa retém fluidos.
Potássio: Outro eletrólito cuja concentração em fluidos corporais é pelos rins, o
potássio é o íon intracelular mais abundante. A sua excreção renal aumenta, tal
como a concentração de aldosterona, ao contrário do sódio. A retenção de potássio
é o efeito mais grave da insuficiência renal.
Regulação da excreção de água: A regulação do volume de água excretada é
também uma função importante dos rins: Quando a sua ingestão é elevada, um
grande volume de urina diluída deve ser excretado, e inversamente, a sua baixa
ingestão requer que a urina seja concentrada.
3. Auto-regulação da pressão arterial: A hormona conhecida como renina é
segregada pelas células justa glomerulares quando a pressão sanguínea é
reduzida. Uma enzima converte-a em angiotensina I, que por sua vez é
convertida em angiotensina II, o vasoconstritor mais poderoso conhecido. A
vasoconstrição resulta num aumento da pressão sanguínea.
4. Depuração renal: O teste mais comum para avaliar a função renal é a
depuração renal. Creatinina: É possível medir a depuração renal de qualquer
substância, mas a única medida renal particularmente importante é a depuração
de creatinina. A creatinina é um produto residual do metabolismo muscular
estriado; é excretada por filtração glomerular, e não é reabsorvida nem
sensivelmente excretada nos túbulos renais. Portanto, a depuração da creatinina
é um indicador adequado da taxa de filtração glomerular.
5. Armazenamento e micção da urina: A urina formada nos rins é transportada
da pelve renal através dos ureteres para a bexiga. Não existem esfíncteres entre
a bexiga e os ureteres, mas sim o carácter unidireccional do peristaltismo, mais o
facto de cada ureter entrar na bexiga num ângulo oblíquo, impede o refluxo de
urina da bexiga em indivíduos saudáveis.
ANÁLISES
DE URINA
Parcial de urina

Análise da urina
1. Parcial de urina
Urinálise: O exame de urina em qualquer doente
inclui a avaliação do seguinte:
❑Cor e clareza.
❑Odor.
❑Medição da gravidade específica e da acidez.
❑Testes para corpos proteicos, glicose e cetonas.
❑Exame microscópico do sedimento da urina após
centrifugação para eritrócitos, leucócitos, gessos,
cristais, pus e bactérias.
Instrução para a recolha de amostras de
urina não contaminadas
Instruções para os Instruções para as
homens: mulheres:
• Retrair o prepúcio. • Os lábios são separados.
• Limpar a glande e o • A área em redor do meato
meato do algodão. é limpa.
• Não recolher a primeira • O períneo é limpo de frente
parte . para trás.
• Recolher numa garrafa • Os lábios são mantidos
de boca larga ou num separados e urinam com
tubo de ensaio. força.
• Não recolher as últimas • Não recolher a primeira
gotas de urina. porção de urina.
• A porção do meio do fluxo
de urina é recolhida,
Certificar-se de que o
recipiente não toca nos
órgãos genitais.
Testes clínicos
laboratoriais para
avaliar a função renal
➢Urina citológica- é um procedimento diagnóstico utilizado para analisar
as células presentes na urina, com o objetivo de identificar possíveis
anormalidades celulares que podem indicar condições como infecções,
inflamações ou até mesmo câncer no trato urinário.
➢Contagem de Addis- é um procedimento laboratorial usado para
avaliar a função renal e determinar a quantidade de várias substâncias
na urina ao longo de um período de 24 horas.
➢Taxa de filtração glomerular.
➢Nitrogénio ureico no sangue: serve como índice de capacidade de
excreção renal.
➢Creatinina sérica: um teste de função renal que reflecte o equilíbrio
entre a produção e a filtração nos glomérulos renais.
➢Ácido úrico.
ESTUDOS E
IMAGEOLÓGICOS
Rx de rim, uréteres e bexiga

TAC

Ultrassom:

RM

Urografia endovenosa
Ultrassom
▪ Rins Para detectar:
• INDICAÇÃO: avaliação de: ▪ Bexiga ✓ Cálculos
▪ Próstata ✓ Tumores
✓ Obstruções
▪ Útero
✓ E anomalias
▪ Ovários
• INTERPRETAÇÃO: imagens em tempo real mostram a
morfologia e o funcionamento dos órgãos, auxiliando na
identificação de patologias..

• CUIDADOS DE ENFERMAGEM: Não requer preparação


específica.
✓ Preparar o paciente para o exame.
✓ Explicar o procedimento e olaborar com o técnico para
obter boa imagem.
✓ Garantir o conforto do paciente.
Radiografías do rim, uréteres e bexiga

• As radiografias do abdómen ou de todo o rim,


ureteres e bexiga podem ser realizadas para
delinear o tamanho, forma e posição dos rins e
para revelar quaisquer anomalias tais como
pedras nos rins ou no tracto urinário,
hidronefrose, quistos, tumores ou deslocação
dos rins devido a anomalias dos tecidos
circundantes.
Tomografía axial computarizada- TAC
INDICAÇÕES: Visualização • CUIDADDOS DE ENF.
detalhada de: • Verificar alergias ao
✓ Tumores
• Rins contraste.
✓ Cálculos
• Ureteres ✓ Obstruções • Explicar o procedimento.
• Bexiga ✓ Lesões • Monitorar sinais de
reações adversas

INTERPRETAÇÃO:
• Imagens em corte transversaisque fornecem
informações precisassobre anatomía e possiveis
patologias
Ressonância magnética
INDICAÇÕES: diagnóstico de: CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• Endometriose • Verificar a presença de
• Cancer dispositivos metálicos..
• Lesões e anomalías • Explicar o procedimento.
congénitas em órgãos • Monitorar sinais de reações
urogenitais adversas
• Garantir o conforto do paciente.

INTERPRETAÇÃO:
• Imagens detalhadas do tecido mole que fornecem
informações precisas sobre a anatomía e possiveis
patologias
Urografia endovenosa

Tumores
• INDICAÇÃO: Cálculos renais
Anomalias congênitas

• INTERPRETAÇÃO: Radiografias após administração de


contraste iodado que monstram a morfologia e função
dos rins.

• CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
✓Verificar alergia de contraste
✓Explicar o procedimento.
✓Monitorar sinais e reações adversas
Urografia (USG)
▪ Rins Para detectar:
• INDICAÇÃO: avaliação de: ▪ Bexiga ✓ Cálculos
▪ Próstata ✓ Tumores
✓ Obstruções
▪ Útero
✓ E anomalias
▪ Ovários

• INTERPRETAÇÃO: imagens em tempo real mostram a


morfologia e o funcionamento dos órgãos, auxiliando na
identificação de patologias..

• CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
✓Preparar o paciente para o exame.
✓Colaborar com o técnico para obter boa imagem,.
✓Garantir o conforto do paciente.
Cistoscopia
Visualização directa da
• INDICAÇÃO: avaliação de: bexiga e uretra para
diag. De Câncer da
bexiga, infeções e
obstruções.

• INTERPRETAÇÃO: exame visual, permite a identificação


de lesões, inflamação e outras anomalias do TUI.

• CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
✓Preparar o paciente para o exame.
✓Fornecer suporte emocional.
✓Explicar o procedimento.
✓Garantir higiene adequada.
Preparação do paciente para urografia ou
pielografia endovenosa

✓Pedir informação sobre alergias (especialmente para


iodo e mariscos)
✓Administrar um laxante na noite anterior ao exame.
✓Administrar um enema de evacuação para arrastrar
as fezes.
✓Explicar ao paciente o procedimento e a injeção de
contraste.
✓ Injeção do meio de contraste
MEDIÇÕES
URODINÁMICAS
Medições urodinámicas

Testes estruturais e fisiológicos para avaliar a


função uretral através da medição:
1) da velocidade do fluxo urinário;
2) da pressão intravesical durante a micção e
em repouso;
3) da resistência dentro da uretra;
4) da contração e relaxamento da bexiga.
Urofloxometria Cistometrografia

Medições urodinámicas

Perfil da pressão uretral Na cistouretrografia de miccçõ

A electromiografia
• Urofloxometria é o registo do volume de urina
que passa através da uretra numa determinada
unidade de tempo (ml/s).
• A cistometrografia é o registo gráfico da pressão
intravesical em várias fases de enchimento e
esvaziamento da bexiga, para avaliar em função
da bexiga.
• O perfil da pressão uretral é a medição da
resistência uretral ao longo da uretra. Gases e
fluidos são instilados através de um cateter que é
retirado ao mesmo tempo que são medidas as
pressões da parede uretral.
• A cistouretrografia é a observação da bexiga e da
uretra, seja por injecção retrógrada ou por expulsão
de um meio de contraste injectado na veia. Ao
anular a cistouretrografia, a bexiga é preenchida
com o meio de contraste e o paciente urina
enquanto as películas de raios X são tiradas. Este
método pode ser utilizado para detectar a ausência
ou presença de refluxo vesicoureteral ou certas
anomalias congénitas do tracto urinário inferior.
• A electromiografia envolve a colocação de
eléctrodos nos músculos do peritoneu ou do
esfíncter anal para avaliar a função do tracto
urinário inferior.
• Pielografia retrógrada
• Pielografia (gota-a-gota)
• Cistografia
• Cistouretrocistografia
OUTROS • Angiografia renal
ESTUDOS
RENAIS
• Cistoscopia
• Biópsia com escova
renal e ureteral
• Endoscopia renal
(nefroscopia)
Biopsia renal: É a remoção de um fragmento
do rim atravez de uma pquena inciso no flanco.

Precauções parala técnica: Asistencia depois da prova:

•Jejum de 6 a 8h •Presionar o sitio de incisão


•Canalizar veia • Repouso em posição de pronação
•Tirar amostra de urina durante 24h
•Instruir o paciente conter a respiração • Vigiar a hematuria e sinais de
•Colocar um pequeno saco de areia hemorragia
sob o abdomem • Orientar o paciente que não deve
•Se infiltra a zona com um anestésico realizar esforços, assim como
• A agulha é dirigida por sinais de sangramento
•fluoroscopia ou ultrassom.
Biopsia renal:
É realizada percutaneamente através dos tecidos renais
ou abertamente, através de uma pequena incisão de
flanco. É útil na avaliação do curso das neuropatias e na
obtenção de amostras para microscopia electrónica e
imunofluorescência. Antes da biopsia, são realizados
estudos de coagulação para determinar se o doente
corre o risco de hemorragia após o procedimento.
TAREFA

1. Enumere 4 testes laboratoriais clínicos através dos quais


a função renal pode ser avaliada. Descreva dois deles.
2. Explique os procedimentos de coleta de amostra de
urina.
3. Indique os parâmetros normais de exame de urina (Tipo I
e II).
4. Existem numerosos estudos de imagem onde o sistema
renal e urinário podem ser estudados e avaliados.
Descreva quatro e explique como qualquer um deles é
realizado.
5. Qual é o papel do pessoal de enfermagem antes e
depois da realização de uma biopsia renal?
Conclusões

• É de vital importância estar ciente de cada um


dos testes que são realizados em afecções do
sistema renal a fim de orientar e fornecer apoio
emocional ao doente que se submete a estes
estudos de diagnóstico, que são por vezes
testes que requerem preparações especiais ou
são dolorosos e o doente tem medo de se
submeter a eles.
BIBLIOGRAFIA

− UGARTE, J. C. : Manual para eleição de técnicas imagiológicas na


prática clínica. Editorial Centro de Investigações Médico- Cirúrgicas
(CIMEQ). Cidade de Havana, 1997. (Versão eletrônica no Infomed)
− SILVA, M. M DA. et, al. Radiologia e diagnóstico por imagem. — 2021.
53 f. Disponível em: manual_de_rm_radiologia.pdf (unifipa.edu.br)
− BRANT, W. E.; HELMS C. A. Fundamentos de radiologia. Diagnóstico
por imagem. Rio de Janeiro, 2015
− HIDALGO, N. R. et, al. Patologia general. Editora ciências médicas.
Havana, 2014
− SUARDÍAZ J. et, al. Laboratório clínico. Editora ciências médicas.
Havana, 2004
− WILLIAMSON A. M.; SNYDER L. M. Interpretação de exames
laboratoriais. Eitora guanabara Koogan Ltda. Brazil, Rio de Janeiro.
2016

Você também pode gostar