Resam - Portaria 043-Stmu - 03-11-22

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Página 44 - 4 de Novembro de 2022 Diário Oficial do Município de Guarulhos

SEÇÃO IV – DO ERRO SOBRE A ILICITUDE DO FATO E ELEMENTOS DO TIPO


Artigo 10 - O desconhecimento deste Regulamento é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, somente
SECRETARIA DE TRANSPORTES quando inevitável, isenta da pena de multa.
Artigo 11 - O cometimento de infração por agente que não tinha conhecimento do caráter infracional de sua
E MOBILIDADE URBANA conduta (erro sobre elemento constitutivo do tipo legal da infração de transporte) não o isentará da aplicação da
pena cabível.
Parágrafo único. Somente é isento da pena aquele que, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias,
DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES - STMU01 supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima.
PORTARIA Nº 043 – STMU, DE 03 DE NOVEMBRO DE 2022. SEÇÃO V – DA EXCLUSÃO DE ILICITUDE
LUIGI CAMILO AMADEU LAZZURI NETO, Secretário de Transportes e Mobilidade Urbana, no uso de suas Artigo 12 - Não há infração de transporte quando o sujeito ativo pratica o fato:
atribuições legais; I – Em estado de necessidade;
Considerando a Lei Municipal Nº 8.013, de 19 de maio de 2022 que “Dispõe sobre a organização dos serviços II – Em legítima defesa;
do sistema de transporte público coletivo de passageiros no Município de Guarulhos, compatibilizando com a Lei III – Nos casos fortuitos;
Federal Nº 12.587, de 03/01/2012 - Lei de Mobilidade Urbana, a autorização do poder concedente a delegar o IV – Nos casos de força maior.
transporte público coletivo e dá outras providências”, regulamentada pelo Decreto Municipal Nº 39215, de 08 de §1º O sujeito ativo, em qualquer hipótese dos incisos deste artigo, responderá pelo excesso.
julho de 2022; §2º As situações previstas nos incisos I a IV, poderão ser reconsideradas se devidamente comprovadas e
Considerando a Lei Nº 13.675, de 11 de junho de 2018 que “disciplina a organização e o funcionamento dos devidamente registradas na Central de Inteligência Integrada de Guarulhos - CIIG.
órgãos responsáveis pela segurança pública, nos termos do § 7º do art. 144 da Constituição Federal; cria a Artigo 13 - Considerar-se-á em estado de necessidade aquele que pratica o fato para salvar de perigo atual, que
Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS); institui o Sistema Único de Segurança não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas
Pública (Susp)”; circunstâncias, não era razoável exigir-se.
Considerando o contido no Processo Administrativo Nº 53.620/2009; Artigo 14 - Entender-se-á como em legítima defesa aquele que, usando moderadamente dos meios necessários,
Considerando o contido no Processo Administrativo Nº 66824/2018; inibir ou evitar injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
Considerando a necessidade de readequação do Regulamento de Sanções e Multas – RESAM, à Legislação vigente; Artigo 15 - Entender-se-á como caso fortuito o acontecimento provindo da natureza, fundado na imprevisibilidade
RESOLVE: e na inevitabilidade, sem que haja interferência da vontade humana.
SEÇÃO I – DO REGULAMENTO DE SANÇÕES E MULTAS – RESAM Artigo 16 - Entender-se-á como força maior o acontecimento, originário da vontade humana, fundado na
Artigo 1º - O Regulamento de Sanções e Multas – RESAM, que disciplina as penalidades aplicáveis às irresistibilidade.
empresas operadoras do Serviço de Transporte Público Coletivo de Passageiros no Município de Guarulhos e SEÇÃO VI – DO SUJEITO ATIVO
aos operadores de transporte ilegal e irregular de passageiros, e determina os procedimentos da Junta Artigo 17 - São sujeitos ativos das infrações de transporte:
Administrativa de Recurso de Infrações de Transportes – JARIT, responsável pelo julgamento dos recursos I – as empresas concessionárias, mencionados no inciso I do Artigo 2º;
eventualmente interpostos, passa a vigorar nos termos disciplinados na presente Portaria. II - os condutores, mencionados no inciso II do Artigo 2º.
SEÇÃO II – DA APLICAÇÃO DO RESAM Parágrafo único. As empresas concessionárias respondem objetivamente pelas infrações cometidas pelos seus
Artigo 2º - Aplicar-se-á este Regulamento, sem prejuízo das demais regulamentações de Transportes e Trânsito, funcionários/motoristas.
quando cabíveis: SEÇÃO VII – DA CLASSIFICAÇÃO DA INFRAÇÃO DE TRANSPORTE
I - Às empresas concessionárias do serviço de Transporte Público Coletivo de Passageiros no Município de Guarulhos; Artigo 18 - Quanto à gravidade, as infrações de transportes estão classificadas nos seguintes grupos:
II - Aos condutores flagrados e/ou constatados por órgãos integrantes do SUSP durante operações conjuntas, I – Grupo “A” – Leves;
efetuando transporte remunerado coletivo ou individual, em desacordo com a legislação vigente, sem a devida II – Grupo “B” – Médias;
autorização do Poder Público competente; III – Grupo “C” – Graves;
III – Aos operadores dos demais modais de transportes para os quais não exista regulamentação específica. IV – Grupo “D” – Gravíssimas.
Artigo 3º - O RESAM será aplicado por meio de fiscalização administrativa, operacional e eletrônica, exercida SEÇÃO VIII – DA TIPIFICAÇÃO DA INFRAÇÃO DE TRANSPORTE
pela Secretaria de Transportes e Mobilidade Urbana – STMU. Artigo 19 - As infrações de transportes estão tipificadas de acordo com os padrões de:
I – A fiscalização administrativa realizar-se-á por diligências e operações de inteligência, inclusive com apoio de outros I – Qualidade;
órgãos integrantes do SUSP, quando necessário, com o objetivo de apurar, dentre outras, irregularidades como: II – Eficiência;
a) Evasão de divisa; III – Segurança.
b) Apropriação indébita; SEÇÃO IX – DAS MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
c) Dirigir sob efeito de álcool ou outras substâncias psicoativas. Artigo 20 - As infrações de caráter operacional em razão do descumprimento de obrigações expressas na Lei
II - A fiscalização operacional realizar-se-á nas garagens dos operadores do Serviço de Transporte Público Municipal Nº 8.013, de 19 de maio de 2022, nos atos normativos regulamentares, nos contratos vigentes das
Coletivo de Passageiros no Município de Guarulhos ou em campo, em operações conjuntas ou não com outros empresas operadoras do Serviço de Transporte Público Coletivo de Passageiros, firmados com o Poder
órgãos integrantes do SUSP, quando necessário, com o objetivo de: Público, por meio da Secretaria de Transportes e Mobilidade Urbana – STMU e nas demais normas aplicáveis,
a) Aferir o estado geral de conservação, segurança e limpeza da frota operante; implicará a adoção das seguintes medidas administrativas:
b) Monitorar o cumprimento das normas operacionais estabelecidas pela STMU; I – Advertência por escrito;
c) Coibir o transporte remunerado, coletivo ou individual, de passageiros realizado sem a autorização do Poder II – Intervenção na prestação do serviço;
Público competente (transporte ilegal) ou realizado por operador de serviço em desacordo com a legislação III – Retenção do veículo;
vigente (transporte irregular), dentre outras irregularidades. IV – Remoção do veículo;
III - A fiscalização eletrônica realizar-se-á via Sistema de Posicionamento Global - GPS, em operações de V - Apreensão do veículo;
monitoramento, compilação, tabulação e análise de dados, com o objetivo de apurar irregularidades como: VI – Suspensão ou afastamento temporário do motorista;
a) Descumprimento de Partidas Programadas em Ordem de Serviço de Operação - OSO; VII – Rescisão do contrato de concessão;
b) Descumprimento de itinerário estabelecido em Ordem de Serviço de Operação - OSO. VIII – Declaração de caducidade do contrato de concessão.
§ 1º O transporte ilegal e irregular de passageiros será passível das seguintes penalidades, aplicadas separadas § 1º As medidas administrativas serão aplicadas sem prejuízo da aplicação da respectiva pena de multa.
ou cumulativamente, de acordo com a gravidade da infração, nos termos da legislação vigente: § 2º A advertência por escrito, descrita no inciso I, deverá ser lavrada no talonário ou por meio eletrônico de Autos
I - penalidades: de Infração/Apreensão por imposição de Penalidade, com o preenchimento do campo próprio “Termo de Advertência”,
a) multa, que poderá variar de 50 UFG’s (Cinquenta Unidades Fiscais de Guarulhos) a 2.500 UFG’s (duas mil no prazo de 48 horas para correção da irregularidade, devendo o veículo, ser apresentado para revistoria a
e quinhentas Unidades Fiscais de Guarulhos); qualquer tempo dentro do prazo estabelecido no TA, para só então, se aprovado, retornar à operação.
b) suspensão ou revogação da autorização da prestação do serviço; SEÇÃO X – DA PENA DE MULTA
c) suspensão ou revogação do cadastro do veículo perante o órgão competente. Artigo 21 - A pena de multa consiste no pagamento ao Fundo Municipal de Transporte e Trânsito (FMTT) da
II - medidas administrativas: quantia respectiva, calculada com base na Unidade Fiscal de Guarulhos (UFG).
a) retenção, apreensão ou remoção do veículo ao pátio; Artigo 22 - O valor da multa, com exceção da operação de transporte ilegal ou irregular, que segue o disposto
b) recolhimento e apreensão de documentos ou equipamentos; no artigo 36, da Lei Municipal Nº 8.013, de 19 de maio de 2022, corresponderá à classificação do artigo 18 deste
c) outras que se fizerem necessárias para assegurar a observância aos direitos dos usuários ou a correta Regulamento, sendo:
prestação do serviço. I – Advertência por escrito para as infrações leves;
§ 2º O procedimento para liberação de veículo apreendido por transporte ilegal e irregular de passageiro será II – 50 UFGs para as infrações médias;
realizado via Fácil Transportes e nos termos da legislação vigente. III – 85 UFGs para as infrações graves;
Artigo 4º - Às infrações descritas nas alíneas “a”, “b” e “c” do inciso I do Artigo 3º, devidamente comprovadas, IV – 170 UFGs para as infrações gravíssimas.
além da pena de multa, poderão ser aplicadas as medidas constantes dos incisos VI, VII e VIII do caput do Artigo § 1º A reincidência no cometimento de infração leve, conforme previsto no inciso I deste artigo, implicará a
20 deste Regulamento, e serão tratadas pela STMU, por meio de Processo Administrativo, garantidos o aplicação de multa no valor de 25 UFGs.
contraditório e a ampla defesa. § 2º Os valores previstos nos incisos II a IV deste artigo serão aplicados em dobro em caso de reincidência no
Artigo 5º - Às irregularidades descritas nas alíneas “a”, “b” e “c” do inciso II do Artigo 3º, quando constatadas, cometimento de infrações de mesma classificação por veículo e/ou operador.
além da pena de multa, serão aplicadas as medidas administrativas constantes dos incisos I a V do caput do §3º O transporte ilegal e irregular de passageiros será passível das seguintes penalidades, aplicadas separadas
Artigo 20 deste Regulamento. ou cumulativamente, de acordo com a gravidade da infração
Artigo 6º - O descumprimento das obrigações, referentes a programação das respectivas Ordens de Serviço de I - penalidades:
Operação – OSO, descrito na alínea “a” do inciso III do Artigo 3º, será apurado por faixa horária e classificado a) multa, que poderá variar de 100 UFGs (cem Unidades Fiscais de Guarulhos) a 2.500 UFGs (duas mil e
de acordo com os grupos e padrões estabelecidos nos Artigos 18 e 19, deste Regulamento, conforme o índice quinhentas Unidades Fiscais de Guarulhos);
percentual verificado, o qual será calculado da seguinte forma: b) suspensão ou revogação do documento que autoriza a prestação do serviço;
c) suspensão ou revogação do cadastro de veículo perante o órgão competente.
II - medidas administrativas:
a) retenção, apreensão ou remoção do veículo;
b) recolhimento e apreensão de documentos ou equipamentos; e
c) outras que se fizerem necessárias para assegurar a observância aos direitos dos usuários ou a correta
prestação do serviço.
Artigo 23 - O pagamento da multa deverá ser realizado:
I – Até a data limite constante da Notificação de Penalidade do Auto de Infração de Transporte.
Parágrafo único. Havendo a interposição de recurso administrativo em primeira instância perante a Junta
Administrativa de Recursos de Infrações de Transportes (JARIT), o pagamento da multa deverá ser realizado
em até 30 (trinta) dias da publicação da ata de julgamento do recurso administrativo.
SEÇÃO XI – DA REINCIDÊNCIA
Artigo 24 - Verifica-se a reincidência quando o agente comete outra infração de transportes, depois de realizado
o pagamento da multa por infração anterior, do mesmo grupo, ou depois de publicada a decisão irrecorrível do
Secretário de Transportes e Mobilidade Urbana- STMU.
§ 1º Os descumprimentos de partidas apurados pela Fiscalização serão autuados após considerada a Artigo 25 - Para os efeitos de reincidência, em conformidade com o contido no Artigo 18, contar-se-ão os
compensação das partidas na faixa horária anterior ou posterior àquela onde foi constatada a defasagem, exceto seguintes lapsos temporais:
na primeira e última faixa horária programadas.§ 2º Não serão autuados os descumprimentos de partidas I – 45 (quarenta e cinco) dias, para as infrações do grupo “A”;
apurados pela Fiscalização, que estejam amparados por protocolos registrados junto a Central de Inteligência II – 90 (noventa) dias, para as infrações do grupo “B”;
Integrada de Guarulhos - CIIG por ocorrências que os justifiquem. III – 180 (cento e oitenta) dias, para as infrações do grupo “C”;
§ 3º Os relatórios de dados utilizados para tabulação e análise serão gerados pela Fiscalização nas plataformas IV – 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, para as infrações do grupo “D”.
de monitoramento por GPS utilizadas pelos operadores do transporte coletivo. Parágrafo único. A contagem do prazo previsto nos incisos acima dar-se-á a partir da data de pagamento de
§ 4º A inoperância, o mal funcionamento do equipamento de GPS e o não arrasto do veículo para a respectiva multa anterior, ou da data de publicação de decisão irrecorrível – aquela que ocorrer primeiro.
linha no sistema de GPS serão enquadrados conforme os grupos e padrões estabelecidos nos artigos 18 e 19 SEÇÃO XII – DA PRESCRIÇÃO DA MULTA
deste Regulamento. Artigo 26 - A prescrição da multa ocorrerá em 5 (cinco) anos, caso:
§ 5º A adulteração e a manipulação do equipamento de GPS ou a utilização de meios artificiosos para, de alguma I – Não se efetue sua cobrança mediante desconto na remuneração devida ao infrator;
forma, alterar dados transmitidos pelo equipamento citado, cometidas com a participação da concessionária ou II – Não se inscreva o valor devido na Dívida Ativa do Município de Guarulhos.
seus funcionários e ou de terceiros, devidamente comprovada, com o objetivo de burlar ou dificultar a ação da SEÇÃO XIII – DA FISCALIZAÇÃO DE TRANSPORTES
Fiscalização ou fraudar os dados e relatórios de GPS utilizados para análise, tabulação e aferição de cumprimento Artigo 27 - A fiscalização de todos os modais de transportes de passageiros e cargas no Município de Guarulhos,
de partidas, além da pena de multa, poderão ser aplicadas as medidas constantes dos incisos VI, VII e VIII do será realizada pelo Agente de Transportes e Trânsito e demais agentes fiscalizadores integrantes do Sistema
caput do Artigo 20, deste Regulamento, que serão tratadas pela STMU, por meio de Processo Administrativo Único de Segurança Pública (Susp).
próprio, garantidos o contraditório e a ampla defesa. SEÇÃO XIV – DO AUTO DE INFRAÇÃO DE TRANSPORTES
SEÇÃO III – DA INFRAÇÃO DE TRANSPORTE Artigo 28 - O Auto de Infração/Apreensão de Transportes (AI/AA) deverá conter, conforme o enquadramento, os
Artigo 7º - Considerar-se-á praticada a infração de transporte no momento da ação ou omissão, ainda que outro seguintes dados mínimos:
seja o momento do resultado. I- Tipificação da infração de transporte;
Artigo 8º - O resultado, de que depende a existência da infração de transporte, será imputado objetivamente aos II- Modalidade do serviço;
responsáveis por quem, efetivamente, lhe deu causa. III- Local da infração;
Parágrafo único. Considera-se causa, a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. IV- Data e horário da infração;
Artigo 9º - Considerar-se-á praticada a infração de transporte no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, ainda V- Placa do veículo infrator;
que outro seja o lugar onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. VI- Prefixo do veículo infrator, quando aplicável;
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VII- Nome ou razão social do proprietário do veículo infrator; § 3º Não sendo conhecido o recurso administrativo, ou julgando-se improcedente, o valor da pena de multa
VIII- Código da infração, conforme ANEXO ÚNICO; previamente pago será retido para seu efetivo pagamento.
IX- Enquadramento correspondente ao código descrito no ANEXO ÚNICO; § 4º Julgando-se procedente o recurso administrativo, o valor da pena de multa previamente pago será
X- Observação com descrição detalhada da infração; devolvido ao recorrente que o solicitar, por meio de requerimento próprio, nos termos da legislação específica.
XI- Prazo para correção em caso de aplicação de TA; SEÇÃO XVIII – DA COMPETÊNCIA DA JUNTA ADMINISTRATIVA DE RECURSOS DE INFRAÇÕES DE
XII- Prazo para a interposição de recurso administrativo em primeira instância, quando aplicável; TRANSPORTES
XIII- Assinatura e Código Funcional do Agente Autuador. Artigo 32 - Compete à JARIT apreciar e julgar os recursos administrativos interpostos em primeira instância
SEÇÃO XV – DA NOTIFICAÇÃO DO AUTO DE INFRAÇÃO DE TRANSPORTES contra a lavratura de AI/AA.
Artigo 29 - O sujeito ativo será notificado: Artigo 33 - A composição e o modus operandi da JARIT deverão obedecer ao disposto no seu Regimento Interno.
I – Por ofício ou remessa postal; Parágrafo único. Compete ao Secretário de Transportes e Trânsito a publicação, por Portaria, do Regimento
II – Diretamente pelos agentes fiscalizadores, mediante entrega de via própria do AI/AA. Interno da JARIT.
Parágrafo único. A notificação via ofício nos termos do item I acima, deverá ser enviada ao sujeito ativo no prazo SEÇÃO XIX – DA INTERVENÇÃO
máximo de até 30 (trinta) dias, contados da data da infração de transportes. Artigo 34 - A Secretaria de Transportes e Mobilidade Urbana poderá intervir, parcial ou totalmente, na prestação
SEÇÃO XVI – DO RECURSO ADMINISTRATIVO EM PRIMEIRA INSTÂNCIA do serviço público de transportes coletivo de passageiros para:
Artigo 30 - Caberá a interposição de recurso administrativo contra a lavratura de AI/AA, em primeira instância, I – Assegurar sua continuidade;
perante a JARIT. II – Sanar deficiência grave.
§ 1º O recurso administrativo deverá ser interposto no prazo máximo de até 30 (trinta) dias, contados da data § 1º Dar-se-á a intervenção pelo período máximo de 180 (cento e oitenta) dias.
de recebimento da Notificação do Auto de Infração de Transporte. § 2º Findo o período máximo, disposto no parágrafo acima, e verificado ser impossível o restabelecimento da
§ 2º As atas de julgamento dos recursos administrativos serão publicadas no Diário Oficial do Município (D.O.M.) prestação do serviço na forma contratada, encerrar-se-á a intervenção, decretando-se a caducidade do contrato
de Guarulhos. de concessão.
§ 3º O recurso administrativo não gera efeito suspensivo em relação à exigibilidade de multas vencidas para fins Artigo 35 - A Secretaria de Transportes e Mobilidade Urbana, antes do decreto de intervenção, poderá determinar
de atendimento de requerimentos, regularizações cadastrais e/ou expedição de documentos, quando solicitados que as demais concessionárias prestem o serviço público de transporte coletivo de passageiros na área
pelo recorrente, salvo nos casos fundamentados e autorizados pelo Diretor do Departamento de Transportes, e/ desatendida ou com grave deficiência.
ou previstos em legislação específica. SEÇÃO XX – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
SEÇÃO XVII – DO RECURSO ADMINISTRATIVO EM SEGUNDA INSTÂNCIA Artigo 36 - Aplicar-se-á este Regulamento, sem prejuízo da aplicação da Lei Federal Nº 9.503, de 23 de
Artigo 31 - Caberá a interposição de recurso administrativo contra a decisão da JARIT, em segunda instância, setembro de 1.997, e alterações posteriores, e demais normas e regulamentações de trânsito e transportes
perante o Secretário de Transportes e Mobilidade Urbana, autoridade de Transportes e Trânsito. pertinentes, às infrações de transporte cometidas na área territorial do Município de Guarulhos.
§ 1º O recurso administrativo em segunda instância deverá ser interposto no prazo máximo de até 30 (Trinta) dias, Artigo 37 - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas todas as disposições em contrário,
contados da data de publicação da ata de julgamento do recurso administrativo interposto em primeira instância. especialmente a Portaria Nº 005/2022 – STMU.
§ 2º O recebimento e processamento do recurso administrativo em segunda instância implica na comprovação LUIGI CAMILO AMADEU LAZZURI NETO
do prévio pagamento do valor da pena de multa a título de caução. Secretário de Transportes e Mobilidade Urbana

ANEXO ÚNICO
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