Exame Fisico (Cabeca Pescoco - Grupo 1) - 2

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Exame físico

• Crânio
• Face
• Olhos
• Ouvido
• Pescoço
.
Prof.ª: Me. Ana Amaro.
Disciplina: Fundamentos de Enfermagem e Primeiros Socorros
Exame Físico – Cabeça/Crânio
• Inspeção e palpação:
Exame Físico – Cabeça/Crânio
• MICROCEFALIA • MACROCEFALIA
• O Ministério da Saúde passa a adotar, novos • A macrocefalia pode ser normal ou causada por distúrbios genéticos ou outros.
parâmetros para medir o perímetro cefálico e • O diagnóstico é feito antes do nascimento por meio de exames de ultrassom de rotina ou após o nascimento ao medir a circunferência da cabeça.
identificar casos suspeitos de bebês com • Geralmente, os médicos realizam exames de imagem para procurar por anomalias cerebrais e, às vezes, exames de sangue para procurar uma causa.
microcefalia. • O tratamento para macrocefalia depende da causa e, às vezes, se não for encontrado qualquer problema, nenhum tratamento será necessário.

• Macrocefalia designa tamanho de cabeça muito acima do normal para idade e sexo.
• Para menino, a medida será igual ou inferior a
• A macrocefalia geralmente é diagnosticada em recém-nascidos ou durante a infância. Nem sempre é considerada doença ou requer tratamento ou
• 31,9 cm e, acompanhamento médico.

• Para menina, igual ou inferior a 31,5 cm


Exame Físico – Cabeça/Crânio
• No exame físico da cabeça/ crânio também podemos observar:
• Presença de cicatriz em crânio, pontos dolorosos,
• Presença de sujidades caspas, parasitas ( piolhos).
• Presença de traumas, cicatrizes, lesões em couro cabeludo ou na face
• Inspecione e palpe o crânio, palpar couro cabeludo observando nódulos, depressões ou protrusões anormais;
• Presença de movimentos involuntários;
• Cabelos: cor, textura, distribuição, higiene;
• Verificar a quantidade, a qualidade (se são secos ou quebradiços) e a distribuição dos pelos.
• Verificar como é a implantação dos cabelos (especialmente em crianças).
Exame físico - Face
• Inspeção e palpação;
• Simetria;
• Desconforto ao toque;
• Respostas a estímulos.
Exame Físico - Pupila
• Resposta sensível a luz (reflexo fotomotor e consensual);
• Formato da pupila;
• Coloração;
Anemia
• Localização. Coloboma da iris (pálpebra)
Icterícia (globo
ocular)

Exoftalmia (globo
Leucoria (pupila branca) ocular “saltando”)
Exame físico – pupila
ANATOMIA DO OLHO:
Exame físico - pupila
AVALIAÇÃO:
Consiste em avaliar o tamanho das pupilas, sua simetria e presença de reflexo foto motor.
Tamanho pupilar:
É controlado pelo sistema nervoso simpático e parassimpático. O nervo simpático ocasiona dilatação (MIDRÍASE – 7 a 8 mm),
por outro lado o parassimpático ocasiona contração (MIOSE – 1 a 2 mm).
Exame físico - pupila
Classificação pupilar:

• Isocóricas – pupilas com diâmetros iguais;


• Anisocóricas – uma pupila maior do que a outra provável lesão no cérebro (no
lado inverso da pupila dilatada);
• Midríase – pupila dilatada;
• Miose – pupila contraída. Provável choque
anafilático (overdose, intoxicação, uso de anestésico
nas cirurgias, etc.);
Exame físico – Olhos -pupilas
Como testar os reflexos:
Incidir o feixe da lanterna sobre apenas uma pupila o que em
situações fisiológicas na tentativa de proteger a retina deve
provocar a contração dela e além disso também a contração
da outra.
Deve se repetir no outro olho, avaliando as duas pupilas.
Exame físico - ouvido
ANATOMIA DA ORELHA:
A orelha é dividida em orelha externa, orelha média e interna.
ORELHA EXTERNA:
• Pavilhão auricular e meato Acústico:
Meato acústico: Canal que dá acesso a membrana timpânica local onde introduz o otoscópio. Sua parede é
revestida por glândulas que produzem cerume (cera de ouvido).
Anatomia da orelha:
ORELHA MÉDIA:
O que separa a orelha externa da média é a membrana timpânica.
É a cavidade onde se encontra os ossículos da audição.
Obs: a orelha média se comunica com a nasofaringe através da tudo auditiva
(Essa comunicação é que justifica o fato de que infecções na cavidade nasal podem se disseminar para a orelha média,
ocasionando otites).
Anatomia da orelha:
ORELHA INTERNA:
Onde fica a cóclea, canais semicirculares e a nervo vestibulococlear.
Exame físico - ouvido
• Inspeção
• Palpação
• Otoscopia
Inspeção:
Tamanho, formato, posição e simetria do pavilhão auricular.
Secreções, tumores e lesões, corpos estranhos, processos inflamatórios e sensibilidade dolorosa.
Exame físico- ouvido
Palpação:
Buscar pontos sensíveis no pavilhão auditivo e nas regiões adjacentes
(não esquecendo nunca a região retroauricular).

Palpação da região posterior do pavilhão


auditivo
Exame físico - ouvido
OTOSCOPIA:
Consiste na inserção de um instrumento.
OTOSCÓPIO: Contém uma lente de aumento e uma fonte luminosa que facilita muito inspecionar o canal auditivo e a
membrana timpânica.

Otoscopio
Exame físico – ouvido
Como funciona o otoscópio:
Basicamente deve-se puxar o pavilhão para cima e para baixo e apoiar a mão com o otoscópio na face do paciente para que assim
possa acompanhar os movimentos eventuais que ele possa fazer.
Avaliar:
Lesões, nódulos, processos inflamatórios, secreções e corpos estranhos,
Além de coloração e o contorno da membrana timpânica.

Utilização da técnica de
otoscopia (visualizar a
membrana timpânica)
Exame físico - ouvido
ALTERAÇÕES:
Otite externa aguda:
É a infecção da pele do canal auditivo, geralmente de etiologia bacteriana.
Exame físico: manifesta-se através de dor à movimentação do pavilhão auricular e trago.
Otoscopia: apresenta meato acústico edemaciado, estreitado, úmido, pálido e hipersensível.

Otite externa
Exame físico- ouvido
Otite média aguda:
É o surgimento rápido de sinais e sintomas de inflamação da orelha média.
Exame físico: manifesta-se através de dor à palpação do processo mastoide.
Otoscopia: Manifesta-se através de abaulamento, opacidade (perda da translucidez)e hiperemia da membrana timpânica, e, quando de
etiologia bacteriana, via acúmulo de secreção purulenta.
Exame físico - ouvido
Perfuração da membrana timpânica:
Podem ser causadas tanto por traumatismos diretos, quanto por infecções purulentas na orelha média.
Exame físico: Elas podem estar associadas a sintomas como perda auditiva, dor, otorragia e vertigem.
Otoscopia: Essa perfuração geralmente é evidente na otoscopia, onde a membrana timpânica também se apresentará com mobilidade
abolida e, em perfurações infecciosas, pode apresentar fibrose
e tecido de granulação (associados à inflamação crônica).
Exame físico - Ouvido

A. Otite externa aguda: o meato acústico encontra-se edemaciado, estreitado e


pálido.
B. B. Otite média aguda: os vasos que irrigam a membrana timpânica estão
dilatados, tornando a membrana hiperemiada.
C. C. Perfuração de membrana timpânica: um anel avermelhado de tecido de
granulação circunda a perfuração.
Exame físico - Pescoço
• Palpação, inspeção e ausculta;
• Presença de nódulos;
• Desconforto ao toque.

Gânglios linfáticos Bócio


inflamado

Gânglios linfáticos
(cabeça e pescoço) Palpação da tireoide
Perguntas:
• Explique no que consiste o principal método utilizado para detecção de microcefalia
e microcefalia e a medidas e o que é essa patologia? Quais as medidas do normal e
patológico.
• Como se dá o diagnóstico de sinusite por meio do exame físico, e qual é
utilizado?
• Conceitue miose e midríase e a relação da sensibilidade a luz?
• O que é e quais os tipos de otite podem acometer o ser humano? Para qual
doença uma otite se não tratada da forma correta pode evoluir?
• Qual a função do sistema dos gânglios linfáticos e da tireoide? Cite doenças
que podem acometer esses órgãos
Boa noite a todos!!

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