Semiologia Neurológica

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SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA

PREVALÊNCIA
- Infância: infecções são mais comuns.
- Jovens: processos desmielinizantes são mais comuns.
- Idosos: doenças vasculares.

ANAMNESE
HISTÓRIA MÓRBIDA ATUAL (HMA)
1. DATA DE INÍCIO
- Recente aguda: horas/dias. Exemplo: hemorragia cerebral.
- Recente srubaguda: semanas/poucos meses. Exemplo: meningite.
- Longa duração/crônica: muitos meses ou anos. Exemplo: esclerose lateral amiotró ca.
2. LOCALIZAÇÃO DA DOR
- Saber se o problema é em nervo, raiz nervosa, medula, encéfalo.
3. ORIGEM DA DOR E IRRADIAÇÃO
- Origem neuropática (em queimação/agulhada).
- Irradiação: acometimento de raiz nervosa leva a um trajeto de dor.
4. MODO DE INSTALAÇÃO DA DOENÇA
- Traumatismo, distúrbio vascular, processo degenerativo, processo neoplásico.
5. EVOLUÇÃO CRONOLÓGICA DOS SINTOMAS
- Quando e como surgiram os sintomas, se desapareceram com o tempo.

HISTÓRIA MÓRBIDA PREGRESSA (HMP)


- Pré-natal: traumatismo, toxemia gravídica, infecções, uso de medicamentos teratogênicos,
tentativas de abortamento, movimentos fetais.
- Nascimento: parto normal ou cesáreo, prematuridade, houve demora no trabalho do parto; se
foi usado fórceps; se existiu circular de cordão; se houve necessidade de manobra de
reanimação ou de incubadora; o peso e a estatura do recém nascido; se ocorreu icterícia,
cianose ou palidez; se chorou ou não logo ao nascer.
- Desenvolvimento psicomotor: como ocorreu o aleitamento; se o bebê sugou os seios e a
mamadeira de modo e ciente; em que época rmou a cabeça (normal até os 4 meses), sentou
(normal até os 7 meses), andou e falou (normal até os 16 meses).
- Vacinação: principalmente antipoliomielite, antissarampo e outras.
- Doenças anteriores: viroses, meningite, traumatismo cranioencefálico, teníase, tuberculose,
doenças sexualmente transmissíveis, tripanossomíase, alcoolismo, carência alimentar,
intoxicações acidentais ou pro ssionais, doenças iatrogênicas, intervenções cirúrgicas,
convulsões, diabetes melito, hipertensão arterial, cardiopatias, alergia.

HISTÓRIA FAMILIAR
- Pesquisar doenças musculares e heredodegenerativas do sistema nervoso, ocorridas em
pessoas da família.
- Indag -se sobre consanguinidade dos pais, doenças contagiosas e incompatibilidade
sanguínea matern fetal.
- Fatores de risco cardiovascular: hipertensão, dispidemia, diabetes. Os fatores de risco de
infarto são os mesmos para um AVC. Além disso, diabetes pode causar neuropatia diabética.


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CONDIÇÕES E HÁBITOS DE VIDA
- Perguntar sobre alimentação, moradia, uso de bebidas alcoólicas e drogas ilícitas e hábitos
sexuais.
- Cigarro: aumenta risco de AVC (quanto mais cigarro maior risco).
- Álcool: pode desencadear síndromes (importante saber o que bebe, quando e com que
frequência

PRINCIPAIS QUEIXAS
1. Confusão mental

2. Perda de consciência
- Estupor/torpor: paciente ainda é despertado por estímulos mais fortes, tem movimentos
espontâneos e abre os olhos.
- Coma: não há despertar com essa estimulação, e o paciente está sem movimentos
espontâneos.

3. Cefaleia: queixa mais comum. Saber certinho local da dor e o tempo de piora da dor durante
o dia, fatores de melhora e piora (até física, relação sexual, etc).
- Cefaleia vascular (enxaqueca/migrânea): dor do tipo latejante, associada a fotofobia e
fonofobia. Ocorrem náuseas, gastroparesia.
- Cefaleia tensional: dor em faixa ao redor da acbeça (dura várias horas, nal do dia depois de
trabalhar bastante, tem componente muscular importante e dor na legião cervical).
- Cefaleia da hipertensão intracraniana: cefaleia pulsátil que toma a cabeça toda (dura dias ou
meses, piora com anlagésicos).
- Cefaleia por abuso de analgésicos: pessoas viciadas em analgésicos, paracetamol, dipirona.
- Cefaleia em salvas.
- Cefaleia crônica diária.
4. Neuralgia do trigêmeo (dor facial): dor extremamente intensa, percebida como agulhada,
choque ou faísca, no território de um dos três ramos periféricos do V nervo craniano. Além
disso, é estritamente unilateral, podendo ser desencadeada por estimulação em uma
determinada área (zon gatilho), sendo a comissura labial o ponto mais comum.
- Este fato obriga o paciente a não sorrir, conversar ou mastigar, sempre com o intuito de não
mover os lábios. A neuralgia do trigêmeo é uma afecção quase exclusiva de pessoas idosas.

5. Tontura
- Vertigem: tontura com nítida sensação de rotação, na qual o paciente tem a sensação de girar
em torno do ambiente, ou vic -versa.
- Causa da vertigem: lesão ou disfunção das vias vestibulares, podendo ser causada por
infecções, intoxicações, neoplasias e insu ciência vascular do labirinto. Constitui a síndrome
vestibular periférica.

6. Movimentos involuntários ou transtornos do movimento


- Constantes, periodicamente ou em crises.
- Principais: convulsões (crises epilépticas, crises generalizadas, crises convulsivas), tetania
(crises exclusivamente tônicas, quase sempre localizadas nas mãos e nos pés) e fasciculações.
(são contrações breves, arrítmicas e limitadas a um feixe muscular).
- Outros comuns: tremor, Coreia…
7. Fraqueza: localizar a fraqueza, saber se é proximal ou distal, paresia (diminuição da forca),
plegia (ausência de força), formigamento (parestesia).

8. Dor neuropática: em queimação, pode vir associada a alodínea (estimulo não doloroso causa
dor), hiperalgesia.


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EXAME DO ESTADO MENTAL
Só passo para a próxima etapa se a pessoa passar na etapa precedente.
- Bastante extenso em complexo, não fazer completo de rotina.
1. Nível de consciência: alerta? Atento? Orientado em tempo e espaço?
2. Atenção e concentração: só fazer se estiver com nível adequado de consciência.
3. Teste da memória: imediata, recente e remota.
4. Linguagem: uência, conteúdo, repetido, nomeação, compreensão, leitura escrita.
5. Percepção visuespacial
6. Práxis: execução de movimento aprendido.
7. Cálculo
8. Função executiva
9. Humor e pensamento

ESCALA DE COMA DE GLASGOW

EXAME DOS PARES CRANIANOS


I NERVO OLFATÓRIO
- O paciente deve reconhecer o aroma que o examinador colocar diante de cada narina. Cada
narina é testada em separado, isto é, ocluímos uma narina e colocamos o cheiro na outra.
- Empregam-se substâncias com odores conhecidos: café, canela, cravo, tabaco, álcool etc.
- Distúrbios neurológicos que podem provocar alterações olfatórias: sí lis nervosa, fratura do
andar anterior da base do crânio e neoplasia da goteira olfatória.
Crises epilépticas uncinadas: lesão do úncus hipocampal. Podem provocar:
- Parosmia: erversão do olfato.
- Alucinações olfatótias.
- Cacosmia: sensação olfatória desagradável na ausência de qualquer substância capaz de
originar odor.
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II NERVO ÓPTICO (recebe e conduz o estímulo luminoso ao córtex)
1. Acuidade visual: detecta o grau de aptidão do olho para perceber os
detalhes espaciais, ou seja, se a pessoa consegue ou não discriminar a
forma e o contorno dos objetos.
- Tabela de Snellen
• Ficar sentado à distância especí ca da projeção ou monitor com a
tabela de Snellen;
• Cobrir um dos olhos;
• Ler em voz alta as letras que enxerga com o olho descoberto;
• Repetir o processo no outro olho;
Acuidade visual 20/20 é a considerada normal. Por exemplo, uma
acuidade visual de 20/100 signi ca que o olho testado vê a 20 metros de
distância aquilo que um olho normal pode ver a 100 metros.

- Ambliopia: diminuição da acuidade visual.


- Amaurose: abolição da acuidade visual.
Ambas podem ser uni ou bilaterais e costumam ser causadas por neurite retrobulbar, neoplasias
e hipertens o intracraniana.

2. Campo visual (campimetria): é o quanto de uma área um olho consegue ver quando focado
em um ponto central.
- Sentado, o paciente xa um ponto na face do examinador, postado sua frente. O examinador
desloca o dedo indicador nos sentidos horizontal e vertical, e o paciente dir at que ponto
est "percebendo" o objeto nas v rias posi es. Cada olho examinado separadamente.
- Alterações campimétricas: causadas por neoplasias, infec es e desmieliniza o s o anotadas
em rela o ao campo visual, e n o retina.

3. Fundoscopia
- Com o oftalmosc pio, o fundo de olho
toma-se perfeitamente vis vel. Podem
ser reconhecidos o tecido nervoso
(retina e papila ptica) e os vasos
(art rias, veias e capilares), que
evidenciam elmente o que se passa
com as estruturas an logas na
cavidade craniana.
- Palidez da papila: atro a do nervo
ptico.
- Etase bilateral da papila: hipertensão
intracraniana.
- Modi cações das arteríolas:
hipertensão arterial.



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Etapas

Preparo Deve-se ins lar col rio midri co quando n o


houver contraindica es. O ambiente deve ter
ilumina o reduzida, e o paciente permanecer
com a cabe a im vel, na altura do examinador
e alinhada ao eixo axial, devendo o olhar ser
xado no in nito.

Técnica Em princ pio, devemos examinar o olho do


paciente com o olho equivalente do nosso, isto
, o esquerdo examina o esquerdo e o direito
examina o direito. Sabendo disso, citamos um
passo-a-passo para melhor xar a t cnica.

Passo 1 - TVR dist nciade aproximadamente um bra o do


examinador, iluminam-se simultaneamente os
olhos coma maior abertura do diafragma,
examinando-osatrav sdo o almosc pio. A
presen a de turbidez ou pontos enegrecidos
sugere opacidadede meio ocular (TRVanormal),
devendo-se encaminhar ao o almologista.

Passo 2 - Papila Aproxima-se o m ximo poss vel, sempre


buscando a visualiza o do re exo vermelho
at que apare a alguma estrutura do fundo de
olho. Focaliza-se a imagem, u lizando o
conjunto de lentes do o almosc pio. A seguir,
deve-se localizar a papila p ca, procurando-a
cerca de 20-30°em rela o linha m dia da
face. A trajet ria dos vasos, tamb m, serve de
guia, uma vez que saem juntamente com as
bras do nervo p co. Analisa-se a papila
quanto a cor, forma, limite e escava o. Ao
localizar a escava o, importante relacion -la
com o tamanho total da papila, geralmente 30-
40%.
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Etapas

Passo 3 - Vasos De dentro do olho, emergem da


papilaart riaeveiacentraldare na,dividindo-se
nos ramos temporal superior, nasalsuperior,
temporal inferior e nasal inferior. Analisa-se a
trajet ria (re l nea), o re exo arteriolar normal
(at 1/3 do di metro), e a rela o do di metro
arteriovenoso (2:3).

Passo 4 - Retina Ap s a an lise dos vasos, passamos a apreciar a


re na como um todo, caracterizando colora o
e uniformidade. importante notar que
algumas varia es de colora o s o siol gicas
e dependem da pigmenta o de cada
indiv duo. Para uma visualiza o mais
abrangente da re na pela fundoscopia direta,
necess rio realizar algumas manobras. Pede-se
ao paciente para olhar para cima, visualizando
a re na superior; para baixo, visualizando a
re na inferior; para dentro (adu o),
visualizando a re na nasal ; e para fora
(abdu o), visualizando a re na temporal.

Passo 5 - Mácula (teste do re exo vermelho) A visualiza o da m cula feita por l mo,
uma vez que essa regi o mais sens vel
luminosidade, provocando desconforto e
escotomas. Para visualiz -la, pede-se ao
paciente olhar diretamente para a luz. Em
indiv duos jovens, percebe-se um re exo na
regi o mais central (re exo foveolar). U liza-se
a abertura em alvo para veri car a
centraliza o macular (no estrabismo, a f vea
pode n o estar centrada).

4. Fotorreatividade
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NERVOS OCULOMOTOR (NC III), TROCLEAR (NC IV) E ABDUCENTE (NC VI)
- Esses tr s nervos s o examinados em conjunto, pois inervam os v rios m sculos que t m por
fun o a motilidade dos globos oculares. O III nervo inerva tamb m a musculatura elevadora
da p lpebra superior.
1. Mobilidade extrínseca: A posi o do globo ocular dada pelo funcionamento harm nico
dos v rios m sculos. Caso haja predom nio de um deles (por paresia ou paralisia de seu
antagonista), ocorre o que se chama estrabismo (desvio do olho de seu eixo normal), que
pode ser horizontal (convergente ou divergente) ou vertical (superior ou inferior).
- Exame: feito em cada olho separadamente e, depois, simultaneamente, da seguinte maneira:
estando o paciente com a cabe a im vel, o examinador solicita a ele que desloque os olhos
nos sentidos horizontal e vertical. No exame simult neo, acrescenta-se a prova da
converg ncia ocular, que feita aproximando gradativamente um objeto dos olhos do
paciente.
- Causas de lesão dos nervos oculomoteres: raumatismos, diabetes melito, aneurisma
intracraniano, hipertens o intracraniana e neoplasias da regi o selar.

2. Motilidade intrínseca: a ris formada por bras musculares lisas e apresenta uma camada
externa, radiada, inervada pelo simp tico cervical, e uma camada interna, circular, que recebe
a inerva o parassimp tica atrav s do III nervo, que constitui a sua via eferente. A via aferente
corresponde s bras pupilomotoras, as quais t m origem na retina e transitam pelo nervo
ptico.
- Exame: realiza-se por meio de um feixe luminoso (lanterna de bolso) e pela converg ncia
ocular. O examinador incide o feixe de luz em uma pupila e observa a resposta nos dois lados.
Chama-se re exo fotomotor direto a contra o da pupila na qual se fez o est mulo, e de re exo
fotomotor consensual a contra o da pupila oposta. Em seguida, aproxima-se dos olhos um
objeto, e as pupilas se contrair o normalmente - o re exo da acomoda o. Os re exos
podem estar normais, diminu dos ou abolidos.
- Causas de acometimento: na les o unilateral do oculomotor a pupila entra em midr ase
homolateral (predom nio do simp tico) e n o responde a est mulo algum - chamada midr ase
paral tica. A pupila oposta permanece normal. Na les o bilateral da via aferente os re exos
fotomotor direto ou consensual est o abolidos, enquanto o re exo de acomoda o est
preservado.











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NERVO TRIG MEO (NC V)
- É um nervo misto, motoro + sensitivo.
1. Raiz motora: inerva os músculos da mastigação
- Avalia-se a atro a das regi es temporais e masseterinas e, at mesmo, fascicula es podem
ser vis veis ou palp veis;
- Se abertura da boca promove desvio da mand bula para o lado da les o;
- Se, ao trincar os dentes, poss vel notar, pela palpa o, a menor tonicidade dos m sculos
masseter e temporal do lado acometido (pedir ao paciente para morder um abaixador de l ngua
e, ap s isso, retir -lo: se nota que muito mais f cil retirar o abaixador de l ngua do lado
paralisado em rela o ao lado normal).
- Veri car se h di culdade do movimento de lateraliza o da mand bula.
2. Raiz sensitiva: sensibilidade geral da metade anterior do segmento
cef lico.
- Sensibilidade super cial (tátil): utiliza-se o peda o de algod o ou o pequeno
pincel macio, os quais s o ro ados de leve em v rias partes do rosto (região
temporal, malar e mandibular).
- Sensibilidade térmica: requer dois tubos de ensaio, um com gua gelada e
outro com gua quente, com que se tocam pontos diversos do corpo,
alternando-se os tubos.
- Sensibilidade profunda/dolorosa: pesquisada com o estilete rombo, capaz
de provocar dor sem ferir o paciente.

• Hipoestesia: diminui o da sensibilidade t til


• Hiperestesia: aumento da sensibilidade t til.
• Anestesia: abolição da sensibilidade tátil.

3. Sensibilidade da córnea: feita com uma mecha de


algod o que toca suavemente entre a escler tica e a
c rnea. O paciente deve estar com os olhos virados
para o lado oposto, a m de perceber o menos poss vel
a prova.
- Sensibilidade normal: contra o do orbicular das
p lpebras, da a denomina o de re exo c rneo-
palpebral.
- Alterações (raiz sensorial comprometida - neuralgia do
trigêmeo): consequ ncia de herpes-z ster, traumatismo
e neoplasias.



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NERVO FACIAL (NC VII) NERVO
- Inerva a musculatura da m mica, com exce o do m sculo elevador da p lpebra superior
(inervado pelo III NC). Inerva, tamb m, os m sculos dig stricos (ventro-posterior) e estilo-
hi ideo.
- Respons vel pela sensibilidade gustativa de dois ter os anteriores da l ngua. ainda
respons vel pela sensibilidade proprioceptiva dos m sculos da m mica e pela sensibilidade
t til, t rmica e dolorosa da parte do pavilh o auditivo, conduto auditivo externo e t mpano.
Cumpre ainda fun es vegetativas, de natureza secret rio, atuando nas gl ndulas lacrimais e
salivares (submandibular e sublingual).
- Exame: solicita-se ao paciente enrugar a testa, franzir os superc lios, fechar as p lpebras,
mostrar os dentes, abrir a boca, assobiar, in ar a boca e contrair o platisma.
- Paralisia unilateral (prosopoplegia): observam-se lagoftalmia (o olho permanece sempre
aberto); aus ncia do ato de piscar; ep fora (lacrimejamento); desvio da boca para o lado
normal, e incapacidade para contrair o platisma, assobiar e manter a boca in ada.
- Diplegia facial: paralisia bilateral.
- Causas de paralisia: infec es virais, acompanhadas de rea o edematosa do nervo. Outras
causas incluem o diabetes melito, as neoplasias, a otite m dia, os traumatismos, o herpes-
z ster e a hansen ase.
- Obs: região superior: recebe inervação do lado ipsilateral e do oposto. Região inferior: só
recebe inervação do lado contrário.

VESTIBULOCOCLEAR (NC VIII)


- Constitu do por duas ra zes: a coclear, incumbida da audi o, e a vestibular, respons vel pelo
equil brio.
- Cauasas mais comuns de lesão: afastadas as causas de diminui o ou a aboli o da acuidade
por transmiss o a rea (tamponamento por cerume, otosclerose), considera-se a rub ola, o
neurinoma, a fratura do rochedo, a intoxica o medicamentosa e a s ndrome de M niere (lesão
de ambas as raízes).
- Sintomas associados a lesão: intomas de cit rios (hipoacusia) ou de estimula o (zumbido,
hiperacusia e alucina es).

1. Testes da raiz coclear: Teste do susurro Esfregar os dedos


- Diminui o gradativa da intensidade da voz natural
- Voz alta ou cochichada, uso de rel gios,
diapas es.
- Teste de esfregar os dedos.
- Teste do susurro.
- Atrito suave das polpas digitais pr ximo ao ouvido
- Prova de Rinne: consiste em aplicar o diapas o na
regi o mastoide. Quando o paciente deixar de
ouvir a vibra o, coloca-se o aparelho pr ximo ao
conduto auditivo. Em condi es normais, o
paciente acusa a percep o do som (Rinne
positivo). Transmiss o ssea mais prolongada que
a a rea (Rinne negativo) signi ca de ci ncia
auditiva de condu o.




































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2. Teste da raíz vestibular: reconhec vel pela anamnese, quando as queixas do paciente
incluem estado vertiginoso, n useas, v mitos e desequil brio.
- Investigação: pesquisa de nistagmo, desvio lateral durante a marcha, desvio postural e sinal de
Romberg.

NERVO GLOSSOFAR NGEO (NC IX) E NERVO VAGO (NC X)


- Causa mais frequente de lesão: neuropatia dift rica, neoplasia do mediastino, esclerose
lateral amiotr ca e traumatismo.
- Lesão unilateral do glossofar ngeo: pode exteriorizar-se por dist rbios da gusta o do ter o
posterior da l ngua (hipogeusia e ageusia);
- Lesão unilateral do IX e do X nervos: observam-se: desvio do v u palatino para o lado
normal, quando o paciente fala as vogais a ou e; desvio da parede posterior da faringe para o
lado normal (sinal da cortina);o comprometimento motor de ambos os nervos, pode levar a
diminui o ou aboli o do re exo velopalatino.
- Les es bilaterais (esclerose lateral amiotr ca, neuropatia dift rica), o paciente costuma
evoluir com disfagia importante, especialmente para l quidos, sendo frequente regurgita o
nasal.
- Lesão unilateral do X: a qual envolve apenas o ramo lar ngeo, determina consider vel
disfonia.
- Iluminar a cavidade com uma lanterna e pedir para falar AAA ao mesmo tempo que observa-se
a elevação do palato e da úvula.
- Palato: desencadear o re exo de náusea (encostar com palito na úvula).

NERVO ACESS RIO (NC XI)


- Ramo externo: origem medular cervical, de trajeto ascendente, que penetra na cavidade
craniana pelo forame occipital e dela sai pelo forame jugular, juntamente com os nervos IX e X.
- Inverva diversos m sculos da laringe junto com o nervo vago.
- Inerva os m sculos esternocleidomastoideo e a por o superior do trap zio.
- Causas de lesão: traumatismo, esclerose lateral amiotr ca ou siringomielia.
- Sintomas da lesão: atro a desses m sculos, de ci ncia na eleva o do ombro (trap zio) e na
rota o da cabe a para o lado oposto (esternocleidomast ideo) do m sculo comprometido.
- Teste: testar os músculos. Ex: elevar os ombros contra resistencia (testar trapézio), pedir para a
pessoa virar o rosto contra a resistência (esternocleidomastóideo).

NERVO HIPOGLOSSO (NC XII)


- Exclusivamente motor: faz inervação dos músculos responsáveis pela motricidade da língua.
- Teste: por meio da inspeção da língua, - no interior da boca ou
- exteriorizada -, movimentando-a para todos os lados, forçando-a de modo que vá de encontro
à bochecha e, por m, palpando-a, para avaliação de sua consistência.








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- Lesões unilaterais do hioglosso: observam-se
atro a e fasciculação na metade comprometida.
Ao ser exteriorizada, a ponta da língua se desvia
para o lado da lesão. Às vezes, ocorre disartria
para as consoantes linguais.
- Lesões bilaterais do hioglosso: as
manifestações compreendem atro a,
fasciculação, paralisia, acentuada disartria e
di culdade para mastigar e deglutir (a língua
auxilia esses atos).

EXAME MOTOR

INSPEÇÃO
- Volume do músculo: hiper ou hipotro a ou atro a. Atro a dos músculos interósseos: idosos e
pessoas com artrite reumatoide. Atro a da região tenar e hipotenar.
- Movimentos involuntários: tremores, tiques, Coreia ou fasciculação (movimentos involuntários
e repetitivos de contração muscular).
- Tônus muscular: contracto do músculo mesmo em repouso. Aumento do tônus (rigidez),
hipotonia ( ácido e mole).
- Força: redução (paresia) ou ausência (plegia) de força.
TESTAR TÔNUS MUSCULAR
- É um teste passivo: médico faz movimentos rápidos e lentos das articulações para chegar o
grau do tônus muscular.
- Rigidez: aumento do tônus que independe da velocidade. Provém de pequenos rasgões a que
os tecidos musculares estão sujeitos ao longo do tempo.
- Espasticidade: tônus aumenta conforme velocidade que mexe no tônus. Ocorre no acidente
vascular cerebral, traumatismo crânio encefálico, lesão medular e na paralisia cerebral.
Também pode estar presente em neoplasias do sistema nervoso, em doenças heredo-
degenerativas e desmielinizantes.
- Flacidez: diminuição anormal do tônus muscular.
- Testar dedos, punhos, cotovelos, ombros, joelhos e tornozelos.
Pesquisa de rigidez de nuca
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GRAU DA FORÇA MUSCULAR
6 níveis
- Grau 5: forca normal, paciente consegue vencer uma
resistência.
- Grau 4: força diminuída.
- Grau 3: não aguenta nada de resistência, do consegue vencer
a gravidade.
- Grau 2: não vence gravidade, paciente n consegue
movimentar para cima, apenas de lado
- Grau 1: contração visível, músculo não mexe articulação
- Grau 0: nem contração visível
MMS (fazer dos dois lados)
- Enquanto apimente tenta abduzir n deixa
- Flexão do cotovelo
- Extensão do braço
- Punho: extensão, exão,
- extensão dos dedos e exão dos dedos e abdução dos
dedos. ABDUÇÃO DO POLEGAR.

MMII
- Flexão do quadril
- eXTENSÃO do quadril
- Abdução e adução da coxa
- Flexão do joelho, extenso do joelho
- Dorsi exao do pé
- Inversão do pé e versão
- Flexão plantar

EXAME DE MARCHAS
- Pedir pro paciente andar: observar ritmo, se marcha adequadas e há movimentos incomuns (já
fazer inspeção de marcha ao chamar o paciente a sala de espera).
- Observar base, largura e comprimento do passo, se braços esto movimentando e se o
paciente está conseguindo dar a volta.
- Observações adicionais: consistência e uidez; impulso para frente; hesitação ou desleixo;
cambalhotas; amplitude de movimento do quadril; amplitude de movimento do ombro;
movimentos do braço e da perna contralaterais.

Pedir para realizar as seguintes marchas para avaliação


1. Marcha em tandem: pedir ao paciente caminhar lentamente em linha reta, tocando o
calcanhar de um pé com os dedos do outro ao longo do caminho. Alteração: ataxia.
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2. Caminhar sobre a ponta dos pés.

Tipos de marchas patológicas


1. Marcha hemiplégica: paciente normalmente com AVC. Paralisação dos músculos somente de
um lado, perna faz movimento unicircular.

2. Petit pas: parkinsonismo, postura encurvada e pequenos passos braços exionados. Pode
fazer movimento com a mão que parece que esta contando moeda.

3. Marcha cerebelar: lesão no cerebelo (alargamento da base da marcha e não consegue manter
uma linha reta, não tem equilíbrio. Parece marcha de pessoa alcoolizada).
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4. Stomping gat: paciente tem problema e propriocepção e não sabe onde o pe dele está, se
apagar a luz vc perde a referencia visual e ele começa a bater o chão para conseguir se
localizar pela vibração.
5. Marcha diplégica: paciente com paralisia cerebral. Adota postura na ponta dos pés e tem
contratura dos adutores. Se não fazer procedimento para soltar os adutores, adquire marcha
em tesoura.

6. Marcha da miopatia: doença do músculo. Ao erguer uma perna apara andar, os glúteos
contra-laterais não deixam a sua perna cair e auxiliam a levantar. Fraqueza na cintura pélvica
faz com que a pelve caia quando a pessoa caminha, pois os músculos contrabaterias não
conseguem sustentar.

7. Marcha neuropática: pé equino, para evitar que a sua ponta do pe bata no chão, pois tem pe
caído por lesão neurológica.
8. Marcha coreiforme: paciente com coréia. Faz movimentos aleatório ao caminhar.

COORDENAÇÃO
1. Teste de movimentos alternados e rápidos: com uma mão ou com as duas mãos ao mesmo
tempo batendo na coxa, com a mão em pronação e rotação e pra cima e pra baixo, de forma
alternada. Como alternativa pode-se pedir para o paciente manter uma de suas mãos parada,
com braço etido, e com a outra fazer movimentos alternados, batendo uma vez na mão
parada com a palma da mão (pronação) e outra vez com o dorso (rotação), repetidamente.
- Com esse movimento deve-se observar o ritmo, a amplitude a acurácia e a taxa de movimento.
- Disdiadococinesia: ritmo irregular e frequência irregular, não acerta coxa ou mão ao tentar
bater.

2. Teste índex-nariz: o paciente deve tocar o indicador na ponta do nariz e estender o braço,
repetindo o movimento diversas vezes. Na prova index-index, o alvo é o próprio dedo do
examinador, que muda de posição quando o indivíduo está levando seu dedo ao nariz.
- Dismetria (paciente que tem di culdade em fazer o teste).

3. Teste calcanhar-joelho: um teste para a ataxia; o paciente ca em posição recostada, com os


olhos abertos ou fechados, e é solicitado a levantar o pé bem alto, tocar o joelho com o
calcanhar oposto e fazer deslizar o calcanhar ao longo da canela.
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4. Teste de roomberg: avalia propriocepção (equilíbrio depende duas das três, pelo menos,
funcionantes: coluna dorsal da coluna vertebral, sistema vestibular íntegro e a visão). Paciente
em pé fecha os olhos (tiramos a visão, em uma pessoa normal, o paciente não cai, mas se
tiver alguma alteração nos outros dois sistemas ele vai cair, portanto o medico precisa car
do lado do paciente, indica sinal positivo e sugere que a ataxia).

REFLEXOS
- Manobra de Jendrassik: pode ser usada para aumentar os re exos hipoativos: o paciente
engancha uma mão na outra e puxa-as vigorosamente para separá-las, enquanto um tendão
no membro inferior é percutido. Alternativamente, o paciente pode apertar os joelhos juntos,
enquanto o tendão do membro superior é testado. Usada para membros inferiores.
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- Manobra de cerrar os dentes: umentar os re exos hipoativos dos membros superiores.
- Manobra de forçar as coxas para baixo: aumenta os re exos nos membros inferiores.
0. Grau zero: sem re exo, arre exia.
1. Grau 1: diminuído ou obtido através de manobra de reforço (paciente precisa estar relaxado
para funcionar).
2. Grau 2: re exo normal, esperado.
3. Grau 3: hiperre exia, inesperado.
4. Grau 4: clônus associado, re exo com estimulação intermitente do músculo (o re exo
continua mesmo depois que para de estimular).

- Lesão do segundo neurônio motor: não há reposta muscular/re exo.


- Lesão no primeiro neurônio motor: hiperre exia, re exo muito intenso. Esse neurônio age
com estimulo inibitório para parar de contrair o músculo.

REFLEXOS SUPERFICIAIS
1. Abdominal: é provocado tocando levemente os 4 quadrantes do abdome perto do umbigo
com um bastão de madeira aplicador de algodão ou uma ferramenta similar. A resposta
normal é a contração dos músculos abdominais fazendo o umbigo se mover para a área
sendo tocada.
2. Plantar: os re exos de Babinski, Chaddock e
Oppenheim avaliam a resposta plantar.
- Resposta re exa normal: exão super cial dos dedos
- Sinal de babinski: percute-se rmemente a região lateral
da planta do calcanhar até o metatarso do pé com um
abaixador de língua ou com a extremidade de um
martelo. O estímulo deve ser doloroso, mas sem causar
lesão; essa percussão não deve ser muito medial, pois
pode induzir inadvertidamente um re exo primitivo de
preensão. Há lesão do neurônio motor superior se o
dedão erguer ao fazer o re exo.
- Chaddock: percute-se a margem lateral do pé, do
maléolo lateral ao dedo mínimo, com um instrumento
rombo. Ao ser positivo, é indicativo de uma disfunção da
via piramidal.
- Oppenheim: a tíbia anterior é rmemente percutida, da
patela ao pé, com o “nó” de um dedo da mão. Sinal
positivo ocorre quando provoca a contração dos
músculos extensores do pé e dos dedos, em especial do
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dedo grande, e indica lesão do nerurônio motor superior.

REFLEXOS PROFUNDOS
1. Re exo bicipital: é obtido com o antebraço do paciente semi etido e supinado, apoiando-o
sobre o braço do examinador que percute o tendão distal do músculo bíceps braquial na face
medial do cotovelo interpondo o polegar da sua mão contralateral.

2. Re exo estilo-radial: (C5-C6). Nervo radial. Com o antebraço em semi exão (90º) e
semipronação, percute-se a apó se estilóide do rádio. A resposta é exão do antebraço. Ao
testar o re exo braquio-radial, frequentemente o estímulo propaga-se e estimula o músculo
exor dos dedos, que pode contrair.
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3. Re exo triciptal: (C6, C7, C8). Nervo radial. Segurando o braço relaxado do paciente na
horizontal e mantendo o antebraço pendente e na vertical, percute-se o tendão do tríceps. A
resposta é extensão do antebraço.

4. Re exo patelar: (L3, L4). Nervo femoral. Paciente sentado com a perna pendente. Percute-
se o tendão do quadríceps, entre a rótula e a tuberosidade da tíbia. A resposta é extensão da
perna.

5. Re exo de Aquileu: (S1, S2). Nervo tibial, ramo do nervo ciático. O examinador coloca uma
mão na planta do pé do paciente e o põe em ângulo reto em relação à perna e percute o
tendão do músculo tríceps sural (gastrocnêmio e sóleo). A respostas é a exão plantar do pé.
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SENSIBILIDADE
Comparar um lado com outro e distal e proximal.
- Incluir alem disso área de dor ou parestesia, áreas de alteração de re exo ou áreas de
alteração tró ca (áreas onde não esta suando ou esta suando demais, pele, úlceras).
- Só testar dermatomos se tiver lesão na medula ou alguma alteração.
- Áreas a serem testadas: dos dois lados.
1. Testar dos ombros e comparar os lados: nível de C4.
2. Parte lateral e medial do antebraço.
3. Face interna da coxa
4. Parte lateral e medial da perna.
5. Quinto pododáctilo.
6. Face (tester em três pontos).

- Tipos de sensibilidade e local responsável:


1. Dor e temperatura: trato espinotalâmico.
2. Vibração e propriocepção: coluna posterior.
3. Tátil: trato espinotalâmico e coluna posterior.
4. Discriminatória: trato espinotalâmico e coluna posterior + interpretando pelo córtex sensorial.

TESTAR DOR E TATO


- Uma das pontas o algodão e outra algo a ado: perguntar se esta sentido pontiagudo ou
algodão. Recomenda-se tocar levemente a face, o tronco e os 4 membros; pergunta-se ao
paciente ele sente a mesma picada nos 2 lados e se a sensação é pontual ou imprecisa.
- Pode usar também um al nete: alternar entre a parte pontiaguda e a curvada
- Testada de rotina: se tiver alteração testar a temperatura.

TEMPERATURA
- Diapasão: perguntar se sente quente ou frio.
- Nao é testada de rotina.
- Pode usar um tubo de ensaio.
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VIBRAÇÃO
- Diapasão de 128 hrtz.
- Primeira a alterar em neuropatia periférica.
- Vibrar e apoiá-lo na falange distal, pedir pra avisar quando parar de vibrar, medico coloca mão
para parar de vibrar e ver se paciente conseguiu identi car. Comparar mãos e pés (primeiro
pododáctilo dos dois dados. O examinador coloca o dedo sob a articulação interfalângica
distal e percute levemente com um diapasão de 128 Hz no lado oposto da articulação. O
paciente deve perceber o m da vibração ao mesmo tempo que o examinador, que a sente
pela articulação do paciente.
- Se tiver alteração mão e pé testar outra proeminência ósseas.
PROPEOCEPÇÃO
- Testar nas falanges das mãos ou pés.
- Paciente com olhos fechados movimentar a falange pra cima e pra baixo e o paciente deve
identi car se foi erguido pra cima ou pra abaixo.

TATO
- Com algodão encostar levemente na face, tronco, membros e solicitar que o paciente avise
quando eu encostar.
- Testar dos dois lados.

DERMÁTOMOS
Só testar um dermatomo especí co se tiver lesão na medula ou alguma alteração.
- Testar todos os dermátomos abaixo do nível da lesão.

SENSIBILIDADE DISCRIMINATÓRIA
- É avaliada pedindo-se ao paciente para identi car um objeto familiar (p. ex., moeda, chave)
colocado na palma de sua mão (estereognosia) e números escritos na palma (grafestesia) e
para discriminar entre 1 e 2 pontos aplicados na palma da mão e nos dedos (discriminação de
2 pontos).
- De dois pontos: pessoas normais distinguem 2 pontos a uma distancia menor que 5 mm. Se
ele n sentir ou sentir só um ponto há alteração. Usando pinça, ora encosta uma ponta da pinça
ora encosta as duas. Além disso podemos abrir um clipe e deixar duas pontinhas e ir oscilado
entre encostar 1 e encostar outro.
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SÍNDROMES NEUROLÓGICAS

1. AVC CORTEX
Alterações motoras
- Fraqueza e espaticidade contralaterias ao AVC.
- Flexão mais forte que a extensão do braço.
- Flexão plantar é mais forte que dorse exão do pe.
- Quadril em rotação externa.
Alterações sensitivas
- Alterações na face, tronco e contralateral a lesão.
Re exos
- Hiperre exia: lesão do neurônio motor superior e não consigo inibir o re exo.

2. AVE DE TRONCO
- Fraqueza e elasticidade contralateral (paratetraoaresia, incapacidade de mover parcialmente os
mmii ou tetraparesia, músculos dos quatro membros cam fracos).
- Displopia (visão dupla) e disartria (distúrbio da articulação): alteração nos pares cranianos.
- Re exo aumentado (hiperre exia).
3. LESÃO EMDULAR
- Fraqueza e elasticidade bilateralmente.
- Pode car com para/tetraplegia.
- Teste sensitivo: padrão de dermátomo (mapa de dermátomos).
- Alteração de sensibilidade abaixo do nível de lesão da medula.
- Hiperre exia.
4. LESÃO DOS GÂNGLIOS DA BASE
- Bradicinesia (di culdade em realizar movimentos voluntários e promove a lenti cação de
re exos e movimentos do corpo), rigidez, elasticidade, tremor.
- Ex: parkinson.
- Sem alteração de sensibilidade.
- Re exos normais ou reduzidos.
5. AVE DE CEREBRELO
- Disdiadococinesia (ncapacidade da realização de movimentos rápidos e alternados), hipotonia
(diminuição do tônus muscular), dismetria (uma perna se apresenta menor do que a outra),
marcha cerebelar desordenada.
- Hipotonia nos músculos.
- Nistagmos (pode ser horizontal ou rotatoria).
- Re exos normais ou reduzidos.
6. LESÃO DE CORNO ANTERIOR DA MEDULA
- Fraqueza atro a segmentares (fasciculações: contrações do músculo, que nao movem uma
articulação).
- Sensibilidade normal; não pega as vias da sensibilidade.
- Paciente com hiporre exia.
- Ex: poliomielite e ELA (esclerose lateral amiotró ca).
7. LESÕES DE RAIZES NERVOSAS
- Comum em pacientes com hérnia de disco.
- Fraqueza e atro a no padrão de raiz afetada.
- Pode ter fasciculações.
- De cit sensitivo em padrão de raiz: aqui sim o dermátomo ajuda fazer sensibilidade em padrão
de dermátomo.
- Lesão de neurônio motor inferior: hiporre exia.
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8. MONONEUROPATIA
- Fraqueza, atro a e altercamos nativa no território do nervo, não é a mesma que raiz nervosa.
- Hiporre exia: neurônio motor inferior.
9. POLINEUROPATIA
- Fraqueza, atro a MAIS DISTAIS QUE PROXIMAIS, e alteração nativa no território do nervo, não
é a mesma que raiz nervosa.
- Hiporre exia: neurônio motor inferior.
- Alteração sensitiva em bota e luva.
10. JUNÇÃO NEROMUSCULAR
- Distonia grave: Contrações musculares involuntárias que causam movimentos repetitivos ou de
torção.
- Fatigabilidade mais do que fraqueza.
- Re exos normais.
11. MIOPATIAS
- Fraqueza mais próxima do que distal.
- Sensibilidade normla.
- Re exos normais ou reduzidos.
- Problema no MÚSCULO.
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