Trabalho César - Grandes Navegações

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COLÉGIO SANTO INÁCIO

CÉSAR ANTONY ARAÚJO PEREIRA

DESBRAVANDO MARES DESCONHECIDOS: AS GRANDES NAVEGAÇÕES QUE


MUDARAM O MUNDO.

FORTALEZA - CE
2023
CÉSAR ANTONY ARAÚJO PEREIRA

DESBRAVANDO MARES DESCONHECIDOS: AS GRANDES NAVEGAÇÕES


QUE MUDARAM O MUNDO.

FORTALEZA - CEARÁ
2023
Sumário

1. Introdução ...................................................................................................... 1

2. Metodologia ................................................................................................... 1

3. As Grandes Navegações ............................................................................... 2

4. As grandes navegações Portuguesas ........................................................... 2

5. As grandes navegações Espanholas ............................................................ 3

6. As grandes navegações europeias ................................................................. 4

6.1 Inglesas ................................................................................................. 5

6.2 Francesas .............................................................................................. 5

6.3 Holandesas ............................................................................................ 5

7. Consequências das Grandes Navegações ................................................... 5

8. Referencias Bibliográficas ............................................................................ 7

9. Anexos .......................................................................................................... 8
1. Introdução

As Grandes Navegações foram uma série de expedições marítimas que desafiaram


os limites do desconhecido, redefinindo as fronteiras do mundo conhecido e
moldando o destino das nações. O trabalho tem como objetivo descobrir novas rotas
comerciais para a Índia e o extremo Oriente. Descobrir outras terras e fontes de
riquezas no além-mar, justificando seus interesses e motivos. O tema foi escolhido
por sua grande diversidade de conteúdo que podem ser bem exploradas e
aprofundadas, além do conhecimento dos primórdios da nossa história como país.

2. Metodologia

A metodologia utilizada foi baseada nas normas da ABNT ( Associação Brasileira


de Normas Técnicas), usei vários sites com o intuito de deixar meu trabalho mais
diversificado e com melhores propostas.

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3. As Grandes Navegações

Chamam-se Grandes Navegações as expedições marítimas realizadas por europeus


entre os séculos XV e XVI.

Os pioneiros na expansão marítima europeia foram os portugueses e os espanhóis,


seguidos pelos ingleses, franceses e holandeses.

Diversos fatores possibilitaram a Grandes Navegações como o aprimoramento das


técnicas de navegação, a necessidade de metais preciosos e de se descobrir um
novo caminho marítimo para as Índias.

Por fim, não podemos esquecer os motivos religiosos, algo importantíssimo naquela
época. Deste modo, os europeus também queriam expandir a fé cristã às novas
terras.

4. As grandes navegações portuguesas :

O pioneirismo português começa em 1415 com a conquista de Ceuta, uma cidade


que era um importante entreposto comercial.

Cronologia das navegações portuguesas:

1415 – chegada à Ceuta, no norte da África.

1419 – ocupação da Ilha da Madeira.

1431 – Gonçalo Velho chega aos Açores

1434 – o Cabo do Bojador é superado pelos navegadores

1444 – descoberto o arquipélago de Cabo Verde.

1471 – ocupadas as ilhas de são Tomé e Príncipe

1482 – o navegador Diogo Cão entra no rio Congo e estabelece contatos no território
de Angola

1488 – Bartolomeu Dias dobra o Cabo da Boa Esperança. 2


1498 – Vasco da Gama atinge Calicute, na costa oeste da Índia.

1500 – Pedro Álvares Cabral oficializa a existência de terras no sul da América e


segue rumo à Ásia, objetivo final da esquadra.

1500 – em 10 de agosto, Diogo Dias encontra a ilha de Madagascar.

1505 – os portugueses assinam um tratado com os governantes do Ceilão (Sri


Lanka).

1507 – a ilha de Ormuz (atual Irã) é atacada por Alfonso de Albuquerque

1510 – tomada de Goa por Alfonso de Albuquerque.

1511 – Francisco Serrão aporta em Malaca (Malásia).

1512 – chegada dos portugueses a Timor.

1543 – estabelecida as relações comerciais entre portugueses e japoneses.

1557 – as autoridades chinesas permitem aos portugueses ficarem em


Macau.

5. As grandes navegações espanholas


O segundo país europeu a se aventurar nas Grandes Navegações foi a Espanha,
quase oitenta anos depois de Portugal. As expedições contaram com o apoio,
principalmente, de Isabel de Castela.

O navegante Cristóvão Colombo pensava ser possível atingir as Índias por outro
caminho a oeste. Para isso, as caravelas deveriam abandonar a rota segura que
margeava a costa africana e seguir pelo oceano aberto.

Colombo pediu ajuda aos reis portugueses, mas foi rechaçado. Partiu para o reino
de Castela, onde sua ideia foi considerada louca por alguns e, por outros, fantástica.
Conseguiu convencer especialmente a rainha de Castela, Isabel I, interessada em
expandir seus territórios por mais distantes que fossem. Em sua primeira viagem,
Cristóvão Colombo desembarcou nas Bahamas, acreditando ter alcançado as
Índias. Somente em 1504 desfez-se o engano, quando o navegador Américo 3
Vespúcio confirmou tratar-se de um novo continente. Mesmo assim, até a morte,
Colombo sustentava que ele havia atingido o subcontinente indiano.

Principais datas das navegações espanholas:

1492 – Cristóvão Colombo descobre a América.

1499 – Alonso Ojeda chega à Venezuela. Nesta expedição está o cartógrafo


Américo Vespúcio que explica que àquelas terras são um novo continente.

1500 – Vicente Pinzón navega Amazonas.

1511 – Diogo Velasquez atinge Cuba.

1512 – Ponce de León chega à Flórida.

1513 – Vasco Nunez alcança o Oceano Pacífico.

1516 - Juan Díaz de Solís explora o Rio da Prata.

1519 – Fernão de Magalhães e Sebastián Elcano partem para a primeira viagem de


circum-navegação. Magalhães morreria durante a travessia e somente Elcano
completaria o feito.

1519 – Fernão Cortez chega ao México.

1521 – Fernão de Magallães toma posse das Filipinas.

1531 – Francisco Pizarro conquista o Peru.

1537 – João Ayolas chega ao Paraguai.

1540 – Pedro de Valdívia descobre o Chile.

1541 – Francisco Orellana explora o rio Amazonas.

6. Grandes navegações europeias

Devido ao sucesso das expedições portuguesas e castelhanas, outros países


tentaram conquistar novos territórios como Inglaterra, França e Holanda.

6.1. Navegações inglesas 4


Depois de algumas expedições de reconhecimento geográfico ao longo do litoral
norte-americano, os ingleses só começaram a colonizar a América do Norte no final
do século XVI.

Igualmente, durante o reinado da rainha Isabel I, os navegantes ingleses eram


estimulados a assaltar os galeões espanhóis que voltavam cheio de metais para a
Espanha.

6.2. Navegações francesas


Por sua parte, os franceses, jamais aceitaram a divisão da América, pelo Tratado de
Tordesilhas, entre Espanha e Portugal. Por isso, disputaram territórios dominados
pelos espanhóis. As investidas pelo Caribe e pelas costas norte-americanas
resultaram na posse do Haiti, da Guiana Francesa, do Canadá e da Louisiana.

No século XVI, um grupo de franceses tentaram se estabelecer no Rio de Janeiro,


no episódio conhecido como França Antártica.Trouxeram, inclusive, alguns grupos
de protestantes que eram perseguidos na França.

6.3. Navegações holandesas


Os holandeses chegaram à América no século XVII, e fundaram Nova Amsterdã
(atual Nova York), porém seriam expulsos pelos ingleses. Neste mesmo século,
invadiram e ocuparam Pernambuco e Bahia, conquistaram o atual Suriname e
Curaçao.

No Brasil, seriam rechaçados pelas tropas hispano-portuguesas, mas conseguiriam


se estabelecer no Caribe, constituindo as Antilhas Holandesas.

7. Consequências das Grandes Navegações

A expansão marítima europeia deixou marcas em todos os continentes.

A Europa percebeu que havia mais povos, línguas e costumes, do que os


conhecidos até então. Na maioria das vezes, o encontro de culturas foi repleto de
violência. Nas Américas, a vida dos indígenas nunca mais seria a mesma. Os
colonizadores trouxeram consigo uma nova forma de organização econômica,
política e social. Desta mistura, sempre desigual, nasceu as sociedades híbridas da
América Latina. 5
A África foi o palco da deportação de milhares de pessoas que foram reduzidas à
escravidão. Nas Américas, os negros escravizados aprenderam a se reinventar e
misturaram suas crenças e costumes com os alimentos nativos e aqueles oferecidos
pelo colonizador.

Os reinos asiáticos permitiram que os europeus se estabelecessem em seu território


de maneira restrita. A circulação de europeus só era permitida nos portos e mesmo
assim, constantemente vigiados. Isto não impediu que os produtos asiáticos
chegassem à Europa e modificassem as modas e a arte daquele momento.

Desta maneira, as consequências das grandes navegações são sentidas até hoje,
pois foi este movimento que permitiu a difusão da sociedade europeia nos quatro
continentes.

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8. Referências Bibliográficas :

- Boxer, C. R. (1992) “ The Portuguese Seaborne Empire 1415-1825.”


Hutchinson. Em "The Portuguese Seaborne Empire", Boxer provavelmente se
aprofunda nas atividades de exploração, colonização e comércio portuguesas
durante a Era dos Descobrimentos. Os portugueses estiveram na vanguarda
da exploração marítima durante este período, estabelecendo rotas comerciais
e colónias em várias partes do mundo, incluindo África, Ásia e América do
Sul.
- Russel-Wood, (1998). “The Portuguese Empire 1415-1808: A Wordl on the
Move” Jhu Press. O seu livro fornece informações sobre a expansão,
administração e intercâmbio cultural do Império Português ao longo dos
séculos, explorando as várias regiões e territórios que abrangia e as
interações entre os portugueses e as populações locais.
- Barreto (2000). “Conquistadores e Negociantes: História dos Primeiros
Tempos da Colonização Portuguesa no Brasil. Neste livro, Luiz Felipe de
Alencastro Barreto investiga o período inicial da colonização portuguesa no
Brasil. Provavelmente examina as interações entre os exploradores,
conquistadores e comerciantes portugueses com as populações indígenas e a
dinâmica da colonização inicial e das atividades econômicas.

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9. Anexos:

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