Pis Cofins 2018

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Pós Graduação em Gestão Tributária e

Contabilidade Digital

Prof. André Gomes

1
“Nada é mais certo neste mundo
do que a morte e os impostos”

Benjamin Franklin

2
Tributos sobre operações com
produtos,mercadorias e serviços

Prof. André Gomes

3
PIS e COFINS
Cumulativo e não Cumulativo

Prof. André Gomes

4
Arrecadação de tributos federais em 2017

TRIBUTOS VALOR %
IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO 32.545.000.000,00 2,42
IIMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS 48.475.000.000,00 3,61
IMPOSTO DE RENDA 359.698.000.000,00 26,79
IIMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS 34.543.000.000,00 2,57
IMPOSTO TERRITORIAL RURAL 1.370.000.000,00 0,10
COFINS 218.858.000.000,00 16,30
PIS 58.476.000.000,00 4,36
CSLL 69.248.000.000,00 5,16
CIDE - CONTRIBUIÇÃO DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO 5.790.000.000,00 0,43
RECEITAS PREVIDENCIARIAS 402.176.000.000,00 29,96
PLANO SEGURIDADE DO SERVIDOR 33.804.000.000,00 2,52

OUTRAS RECEITAS ADMINISTRATIVAS 40.502.000.000,00 3,02


ADMINISTRADA POR OUTROS ÓRGÃOS 36.945.000.000,00 2,75
TOTAL 1.342.430.000.000,00 100,00

5
Profissionais da área devem atentar:

 O sistema tributário é complexo;


 Necessária qualificação e atualização constante;
 Cumprimento de prazos legais;
 Falta de entrega de obrigações acessórias gera multas;
 A sonegação fiscal é crime;

A responsabilidade pelas informações


contábeis/fiscais da empresa é do
empresário e do contador/contabilista

6
Conceito de Tributo
“Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em
moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que
não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei
e cobrada mediante atividade administrativa e
plenamente vinculada”
(CTN – art. 3º)

7
Objetivos do PIS/PASEP

8
Objetivos da COFINS

9
Fato gerador e periodicidade das contribuições (PIS/PASEP
e COFINS)

10
Sobre importações -PIS/PASEP e COFINS

11
Cumulatividade
 cumulatividade – é um método de apuração
segundo o qual o tributo é exigido na sua inteireza
toda vez que ocorre a hipótese de incidência descrita
na norma tributária, sem a possibilidade de se
compensar nessa operação, o valor do tributo
apurado na operação anterior.

12
Não Cumulatividade

A não cumulatividade consiste em poder


se compensar o valor do tributo devido em
cada operação com o montante cobrado na
operação anterior.
AS leis 10.637/02 e 10.833/03 preferiram a
técnica de listar as operações que permitem e
que não permitem o direito ao crédito.

13
Contribuição para PIS/PASEP
 PIS contribuição para o Programa de Integração Social – funcionários das
empresas do setor privado;

 PASEP contribuição para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor


Público – servidores do setor público;

 Contribuintes pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são


equiparadas pelo RIR, entidades sem fins lucrativos constantes no art. 13 da MP
n.º 2.037 e pessoas jurídicas de direito público;

 Modalidade de contribuição e alíquotas:

– PIS/PASEP sobre faturamento mensal


– PIS/PASEP sobre folha de pagamento

14
PIS Cofins não cumulativo
sistemática de cálculo
 Receitas da venda de bens e serviços
 Podendo deduzir os créditos:
– Bens adquiridos para revenda;
– Bens e serviços utilizados com insumos na fabricação de produtos
destinados à venda ou à prestação de serviços, inclusive combustíveis e
lubrificantes;
– Aluguéis de prédios máquinas e equipamentos pagos a pessoa jurídica,
utilizados nas atividades da empresa;
– Encargos de depreciação de máquinas e equipamentos adquiridos para
utilização na fabricação de produtos destinados à venda, e a outros bens
incorporados ao ativo imobilizado (01.05.2004);
– Encargos de amortização de edificações e benfeitorias em imóveis de
terceiros;
– Bens recebidos em devolução, cuja receita de venda tenha integrado o
faturamento de meses anteriores;
– Estoques de abertura em 01/12/02 ou no primeiro dia do mês em que a
empresa passar ao lucro real, a razão de 1/12 avos ao mês.

15
COFINS – Modalidade Cumulativa

 Conceito na realidade é também uma contribuição social para


financiamento da seguridade social, incidindo sobre o faturamento mensal das
pessoas jurídicas ou a elas equiparadas (antigo FINSOCIAL);

 Contribuintes pessoas jurídicas em geral e outras a elas equiparadas pelo


RIR, excluindo entidades beneficentes de assistência social, associações sem
fins lucrativos, sindicatos, federações, órgãos de classes e cooperativas;

 Base de cálculo o faturamento mensal, excluindo IPI e ICMS cobrado pelo


substituto, vendas canceladas, devoluções, descontos incondicionais, e
exportações.

 Alíquota 3,0%;

16
COFINS – Modalidade não cumulativo
 Empresas tributadas lucro real;

 Alíquota 7,6%;

 sistemática de cálculo do total das receitas da venda de


bens e serviços nas operações em conta própria ou alheia e
todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica
podendo descontar créditos relativos a bens adquiridos para
revenda, bens e serviços utilizados como insumos na
fabricação de produtos destinados à venda ou à prestação de
serviços e outras despesas.

17
PIS e COFINS - Reflexões

 PIS/COFINS – A reforma proposta.

 Destaque-se também a existência de discussões


jurídicas visando a exclusão do ICMS da base de
calculo das contribuições.

 Recurso Especial 574.706 de 15/03/2017 do STF.

18
PIS COFINS CUMULATIVO
Enquadram-se no regime cumulativo, as
pessoas jurídicas tributadas pelo imposto de
renda com base no lucro presumido ou
arbitrado.

19
PIS COFINS CUMULATIVO - EXCEÇÕES
Independentemente da forma de apuração do IRPJ, devem apurar
o pis/cofins pelo regime de apuração cumulativa:
 Bancos comercias, bancos de investimentos,bancos de
desenvolvimento, caixas econômicas;
 As sociedade de crédito, financiamento e investimento, as
sociedades de crédito imobiliário, as sociedades corretoras,
distribuidoras de títulos e valores mobiliários;
 As empresas de arrendamento mercantil;
 As cooperativas de crédito;
 As empresas de seguros privados e de capitalização, agentes
autônomos de seguros privados e de crédito;
 As entidades de previdência complementar abertas e fechadas.

20
PIS COFINS CUMULATIVO - EXCEÇÕES

continuação
 As associações de poupança e empréstimo;
 As pessoas jurídicas que tenham por objeto a securitização de
créditos imobiliários, nos termos da Lei 9.514/97, financeiros,
observada regulamentação editada pelo Conselho Monetário
Nacional, agrícolas, conforme ato do CMN.
 As operadoras de planos de assistência à saúde;
 As empresas particulares que exploram serviços de vigilância
e de transportes de valores, referidas na Lei nº 7.102/83, e
 As sociedades cooperativas, exceto as de produção
agropecuária e as de consumo.

21
A Base de Cálculo

A base de calculo do PIS e da Cofins é o seu faturamento,


compreendido pela sua receita bruta que contempla:
 O preço dos serviços prestados;
 O produto da venda de bens nas operações de conta própria,
 O resultado auferido nas operações de conta alheia,
 As receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica
não compreendida nos itens anteriores.

22
PIS COFINS CUMULATIVO
Exclusões da receita bruta:
Vendas canceladas;
Descontos incondicionais concedidos;
As devoluções de vendas;
O IPI;
ICMS/ST, quando destacado em nota e
cobrado pelo vendedor na condição de
substituto tributário.
23
Exemplo calculo cumulativo
Exclusões da receita bruta:
Item Valor
RECEITA BRUTA 120.000,00
DEVOLUÇÃO DE VENDA (18.000,00)
DESCONTO INCONDICIONAL (2.000,00)
BASE DE CALCULO 100.000,00
PIS .........100.000,00 x 0,65% 650,00
COFINS ..100.000,00 x 3,00% 3.000,00

24
Exemplo calculo cumulativo
CONTABILIZAÇÃO:

RESULTADO PASSIVO PIS A


DESP TRIB PIS RECOLHER
650,00 650,00

RESULTADODESP TRIB PASSIVO COFINS


COFINS A RECOLHER
3.000,00 3.000,00

25
Alíquotas do regime cumulativo e vencimento

TRIBUTO ALÍQUOTA CODIGO RECEITA


PIS 0,65% 8109
COFINS 3,00% 2172

Vencimento – vigésimo quinto dia do mês


subsequente.

26
Alíquotas do regime não cumulativo e vencimento

TRIBUTO ALÍQUOTA CODIGO RECEITA

PIS 1,65% 6912

COFINS 7,60% 5856

 Apuração da receita pelo regime de competência.


 Vencimento – vigésimo quinto dia do mês
subsequente.

27
PIS COFINS – RETENÇÕES NA FONTE – FATO GERADOR

O FATO GERADOR DA RETENÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES


FEDERAIS, CONFORME DISPÕE O ARTIGO 3 DA LEI
10.833/2003, É O PAGAMENTO DO SERVIÇO PRESTADO.

EXEMPLO:
NOTA FISCAL DE SERVIÇO SUJEITO À RETENÇÃO PARA
PAGAMENTO COM PRAZO DE 40 DIAS.
SERVIÇO TOMADO EM 01/06/2017.
PAGAMENTO EFETUADO EM 10/07/2017.
MOMENTO DA OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR: 10/07/2017.

28
PIS COFINS – DISPENSA DA RETENÇÃO

FICA DISPENSADA, DESDE 22/06/2015 A RETENÇÃO DE VALOR


IGUAL OU INFERIOR A R$10,00 (DEZ REAIS).

ASSIM, UTILIZA-SE COMO PARÂMETRO PARA ESTA RETENÇÃO,


O PAGAMENTO DE SERVIÇOS DE VALOR IGUAL OU SUPERIOR
A R$215,27, CONFORME CALCULO:
R$215,27 X 4,65% = 10,01

29
PIS COFINS – RETENÇÃO E CÓDIGO

TRIBUTO ALÍQUOTA COD RECEITA


PIS 0,65% 5952

COFINS 3,00% 5952


CSLL 1,00% 5952

NOS RECOLHIMENTOS EM SEPARADO, OS CÓDIGOS A SEREM UTILIZADOS SÃO:

NO CASO DA CSLL ……………...........……. 5987


NO CASO DA COFINS ………………………. 5960
NO CASO DO PIS …………………………….. 5979

30
PIS COFINS NÃO CUMULATIVO
CALCULO DOS CRÉDITOS

ITEM VALOR
AQUISIÇÃO DE MATERIA PRIMA 40.000,00
ENERGIA ELETRICA 4.000,00
ALUGUEL DO PRÉDIO 5.000,00
DEPRECIAÇÃO 800,00
TOTAL 49.800,00

BASE DE CALCULO TRIBUTO ALÍQUOTA VALOR

49.800,00 PIS 1,65% 821,70


49.800,00 COFINS 7.60% 3.784,80

31
CONTABILIZAÇÃO

MAT. PRIMA ALUGUEL PREDIO ENERGIA ELETRICA


40.000,00 660,00 5.000,00 82,50 4.000,00 66,00
3.040,00 380,00 304,00
36.300,00 4.537,50 3.630,00
COFINS A
DEPRECIAÇÃO RECUPERAR PIS A RECUPERAR
800,00 13,20 3.040,00 660,00
60,80 380,00 82,50
726,00 304,00 66,00
60,80 13,20
3.784,80 821,70

32
EXCLUSÃO DA BASE DE CALCULO
ITEM VALOR

RECEITA TOTAL DA ATIVIDADE INDUSTRIAL 600.000,00

ICMS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA 30.000,00

RECEITA DE EXPORTAÇÃO 170.000,00

VENDA DE IMOVEL ATIVO DO ATIVO IMOBILIZADO 240.000,00

observações:
a) excluir da receita total o valor de exportação e o ICMS-ST.
b) a venda do imobilizado não sofre incidência do tributo.

33
CONCEITO DE INSUMOS
• MATÉRIA PRIMA
• PRODUTO INTERMEDIÁRIO
• MATERIAL DE EMBALAGEM
• BENS QUE SOFRAM DESGASTE DANO OU PERDA DE
PROPRIEDADES FÍSICA E QUÍMICAS, EM FUNÇÃO DA AÇÃO
DIRETAMENTE EXERCIDA SOBRE O PRODUTO EM
FABRICAÇÃO, DESDE QUE NÃO ESTEJAM INCLUÍDAS NO ATIVO
IMOBILIZADO.
• SERVIÇOS PRESTADOS POR PESSOA JURÍDICA DOMICILIADA
NO PAÍS, APLICADOS OU CONSUMIDOS NA PRODUÇÃO OU
FABRICAÇÃO DO PRODUTO.

34
Observações: não cumulatividade
 Créditos não aproveitados em determinado mês, podem ser
utilizados nos meses subsequentes.
 Devem ser aproveitados sem atualização monetária ou
incidência de juros.
 Não constituem receita bruta da pessoa jurídica, cabendo
apenas a sua dedução do valor devido das contribuições.

 Não será possível o crédito quando os serviços contratados


junto a terceiros, ainda que PJ, se destinem a atividades-meio
da PJ contratante.

35
A questão dos estoques na abertura
 Os estoques existentes na data do início da
incidência não cumulativa, dão direito ao
desconto de crédito presumido.
 Deve-se aplicar a alíquota de 0,65% e 3,00%
sobre o valor dos estoques, para crédito do pis e
da cofins, respectivamente.
 obs.- o crédito presumido deve ser utilizado em
12 parcelas mensais, iguais e sucessivas, a partir
da data do ingresso da pessoa jurídica no regime
de apuração não cumulativa do PIS e COFINS.
36
Exemplo dos estoques na abertura
Valor do estoque em dezembro 2017 ……….……. 1.200.000,00

 Crédito do PIS = $1.200.000,00 x 0,65% ……………… $7.800,00


 O valor de $7.800,00 deve ser apropriado em 12 parcelas
mensais de $ 650,00.

 Crédito da COFINS = $1.200.000,00 X 3,00% ……… 36.000,00


 O valor de $36.000,00 deve ser apropriado em 12 parcelas
mensais de 3.000,00.

37
Tratamentos específicos

Vários produtos ou operações podem ter tratamentos específicos


como:
 Isenção;
 Alíquota zero;
 Suspensão;
 Não Incidência;
 Alíquotas diferenciadas (farmacêuticos, perfumaria; máquinas;
veículos; autopeças; pneus e câmaras; combustíveis; bebidas frias)
 Substituição tributária (motocicletas, cigarros e cigarrilhas)

38
CST –Código de Situação Tributária

• Todas operações tem especial importância para emissão dos documentos


fiscais acerca da informação sobre a tributação das contribuições.
• Para tanto, se utiliza a CST que determinará se a operação será ou não
tributada.
• A CST é indicada em documentos fiscais(notas fiscais) e ainda em
obrigações acessórias digitais SPED (NF-e , EFD-ICMS/IPI e EFD
Contribuições)

(IN RFB nº 1.009/2010, Anexo Único)

39
CST Pis e Cofins

40
Regimes de apuração

 Regime de incidência Cumulativa;


 Regime de incidência Não Cumulativa;
 Regime de incidência Monofásica.

A Contribuição para o PIS/PASEP e a COFINS, além das duas


regras gerais de apuração (incidência Cumulativa e não
Cumulativa), possuem ainda regimes especiais de
apuração.

41
Regimes de apuração Regra geral dos regimes

42
Regime Cumulativo Base de cálculo

A base de cálculo, para o PIS e a COFINS devidas no regime


cumulativo, compreende exclusivamente o faturamento,
que corresponde a receita bruta das pessoas jurídicas.

Nota:Na receita bruta não se incluem as demais receitas


obtidas pela empresa fora do objeto para qual foi
constituída, ou seja, fora das suas atividades.

(Lei n°9.718/98, art. 3 / Lei 11.941/09, art. 79, XII / Lei 12.973/14)

43
Regime Cumulativo: Exclusões da base de cálculo

Em regra, excluem-se da receita bruta para fins de tributação do


PIS/PASEP e da COFINS devidas no regime cumulativo:
(-) As vendas canceladas;
(-) Devoluções de vendas;
(-) Descontos incondicionais concedidos;
(-) O IPI faturado;
(-) O ICMS Substituição Tributária;

(Lei n°9.718/98, art. 3, §2 com alterações / Lei 12.973/14)

44
Regime Cumulativo: Não se inclui na base de cálculo

Exemplos de operações que não entram na base de cálculo


para fins de tributação do PIS/PASEP e da COFINS devidas
no regime cumulativo:

 Resultado positivo de equivalência patrimonial e lucros e


dividendos recebidos por participação societária;
 Vendas de investimentos, imobilizado e intangíveis;
 Qualquer receita que não fizer parte da atividade fim.

 (Lei n°9.718/98, art. 3, §2 com alterações / Lei 12.973/14)

45
Regime Cumulativo Alíquotas

46
Regime Não-Cumulativo

Regime não cumulativo do PIS/PASEP e da COFINS consiste


em deduzir, dos débitos apurados de cada contribuição,
os respectivos créditos admitidos na legislação.

Em regra: 1,65%PIS e 7,6% COFINS.

Obs. - Apuração pelo regime de competência

47
Regime Não Cumulativo : Fato gerador

O fato gerador das contribuições é o faturamento mensal


que corresponde à receita bruta, e todas as demais
receitas, assim entendida a totalidade das receitas
auferidas, independentemente da atividade por elas
exercidas e da classificação contábil adotada para a
escrituração das receitas.

(Leis n°10.637/02 e 10.833/03, arts. 1º)

48
Regime Não-Cumulativo

Base de Cálculo -Exclui-se da receita bruta (exemplos):

 (Leis n°10.637/02 e 10.833/03, Arts. 1º)


 (-) As vendas canceladas;
 (-) Descontos incondicionais concedidos;
 (-) O IPI faturado e ICMS Substituição Tributária;
 (-) Subvenções para investimento; lucros recebidos;
 (-) Venda de imobilizado, intangível e investimentos (ANC)

(Leis n°10.637/02 e 10.833/03, Arts. 1º)

49
50
Possibilidades de créditos Art. 3º Lei nº 10.833/2003 e
10.637/2002

51
Dos créditos insumos –Conceito da RFB

Entendem-se como insumos


I -utilizados na fabricação ou produção de bens destinados à venda:
a) a matéria-prima, o produto intermediário, o material de embalagem
e quaisquer outros bens que sofram alterações (desgaste, perda de
propriedades físicas em função da ação exercida sobre o produto
em fabricação)

b) os serviços prestados por pessoa jurídica domiciliada no País,


aplicados ou consumidos na produção ou fabricação do produto;
II -utilizados na prestação de serviços:
a) os bens aplicados ou consumidos na prestação de serviços, e
b) os serviços prestados aplicados ou consumidos na prestação do
serviço.

52
Dos créditos insumos/revenda

Componentes ou não do custo de aquisição dos bens/serviços

 IPI- compõe o custo para fins de crédito quando não recuperável;

Exemplo: Produto R$1.000,00 IPI R$100,00 Total NF R$1.100,00

 ICMS – integra o custo, exceto quando cobrado na condição de


substituição tributária ou antecipação;

 Frete na aquisição de mercadorias e insumos –integra o custo.

53
Energia elétrica

Energia elétrica:
Gera direito ao crédito os gastos incorridos no mês com
energia elétrica e energia térmica, inclusive sob a forma
de vapor, consumida nos estabelecimentos da pessoa
jurídica.
Atenção!
Todos os estabelecimentos da pessoa jurídica,
inclusive área administrativa.

54
Alugueis

Alugueis de prédios, máquinas e equipamentos:


A pessoa jurídica pode descontar créditos do PIS/PASEP e
da COFINS sobre o aluguel de prédios, máquinas e
equipamentos, desde que pagos à pessoa jurídica e que
sejam utilizados nas atividades da empresa.
Atenção!
Inclusive na área administrativa

55
Aluguéis

Não geram créditos:

 Aluguel de veículos;

 Aluguel de bens que já tenham integrado o patrimônio


da pessoa jurídica.

56
Arrendamento mercantil

A pessoa jurídica pode descontar crédito de PIS/PASEP e


da COFINS sobre valor das contraprestações de operações
de arrendamento mercantil (Leasing)de pessoa jurídica,
exceto de optantes pelo Simples Nacional e de bens que já
tenham integrado o patrimônio da empresa.

57
Imobilizado

Imobilizado:
É permitido à pessoa jurídica descontar créditos do
PIS/PASEP e da COFINS sobre a aquisição ou fabricação
de máquinas, equipamentos e outros bens incorporado
são ativo imobilizado:
 Para locação a terceiros;
 Para utilização na produção de bens destinados à venda;
ou
 Para utilização na prestação de serviços

58
Forma de apropriação dos créditos do Imobilizado

Os créditos podem ser apropriados conforme uma das seguintes


opções apresentadas a seguir:
a) 1,65% e 7,6% sobre a depreciação mensal (INSRFnº457/2004); ou

b) Máquinas e equipamentos: crédito na proporção de 1/48 avos


(INSRFnº457/2004, art.1º,§2º,I).

obs.- No caso de aquisições de máquinas e equipamentos ocorridas a


partir de julho de 2012, os créditos podem ser tomados
imediatamente (de uma só vez).

59
Cuidado!

Não geram créditos:

 Bens utilizados na atividade de comércio;


 Bens utilizados na área administrativa, comercial,
gerencial, de processamento de dados,
almoxarifado,etc.

60
Edificações e benfeitorias

Edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de


terceiros:
A pessoa jurídica pode descontar créditos do PIS/PASEP e
da COFINS sobre o valor dos encargos de depreciação ou
amortização referentes a edificações e benfeitorias em
imóveis próprios ou de terceiros utilizados nas atividades
da empresa, incorridos no mês.

61
Devoluções

As pessoas jurídicas podem descontar créditos do PIS/PASEP e da


COFINS sobre os bens recebidos em devolução cuja receita de
venda tenha integrado o faturamento do mês ou do mês anterior,
e tenha sido tributada.
Atenção:
As devoluções relativas às operações isentas,
sujeitas à alíquota zero, com suspensão ou não alcançadas
pela incidência da contribuição não geram direito a crédito.

62
Vale-transporte; vale-refeição; vale-alimentação;
fardamento e uniforme:

A pessoa jurídica pode descontar créditos do PIS/PASEP e da COFINS


sobre os gastos com vale-transporte, vale-refeição ou vale-
alimentação, fardamento ou uniforme fornecidos aos empregados por
pessoa jurídica, desde que explore as atividades de prestação de
serviços de limpeza, conservação e manutenção.

Atenção!
Lei nº 11.898/2009, com vigência a partir
de 09.01.2009

63
Regime de Tributação Monofásica

Existem operações que se tornam difíceis


para a fiscalização , e para amenizar a situação
o legislador criou o regime monofásico para a
tributação do Pis e da Cofins.
Por conseguinte, determinados produtos
passaram a ter suas alíquotas majoradas
quando da saida da empresa que os tenha
industrializado ou importado.

64
Regime de Tributação Monofásica

Neste regime as contribuições incidem sobre a


receita bruta decorrente de venda de
determinados produtos, listados na legislação,
de forma concentrada e com alíquota
majorada, desonerando por sua vez , as
etapas subsequentes de comercialização.

65
Regime de Tributação Monofásica

 No regime monofásico todo o ônus tributário é


suportado pelo fabricante ou importador, e
quanto aos demais contribuintes, são
beneficiados com redução a zero da alíquota das
contribuições.
 Os comerciantes que comercializam mercadorias
sujeitas à incidência monofásica, mesmo que
submetidos ao regime não cumulativo, são
proibidos de descontar créditos em relação à
aquisição dessas mercadorias.

66
Tributação Monofásica e o Simples Nacional

Os contribuintes optantes pelo simples


nacional, na condição de atacadistas ou
varejistas, são eximidos do recolhimento das
contribuições em relação à revenda de
produtos sujeitos à incidência monofásica.
Na apuração do SN devem destacar
separadamente as receitas submetidas às
alíquotas diferenciadas, visando excluir a
parcela relativa ao Pis e a Cofins.

67
Regime de Tributação Monofásica

PRODUTOS PIS % COF % SOMA %

PERFUMES, PRODUTOS DE MAQUILAGEM, CREMES DE BELEZA 2,20 10,30 12,50

PRODUTOS FARMACÊUTICOS NA POSIÇÃO 30.01.30.03 2,10 9,90 12,00

MÁQUINAS E VEÍCULOS 2,00 9,60 11,60

GASOLINA 5,08 23,44 28,52

68
PIS COFINS: pontos para reflexão

 Perdão da Dívida (descontos financeiros).


 Subvenção para Investimentos.
Subvenção para Custeio.
No regime não cumulativo toda a receita é
tributada, saldo previsão legal em sentido
contrário: exemplo ganho de capital na venda
do ativo imobilizado.

69
PIS COFINS: pontos para reflexão

 Doação do fornecedor – ingressa como receita e


a RF tributa.
 Perdão de parcelamentos alcançando multas e
juros – é tributado.
 Créditos outorgados do ICMS - é tributado.
 Receitas Financeiras no regime cumulativo –
Não é tributada
Receitas financeiras no regime não cumulativo – se
tributa Pis 0,65% e Cofins 4,00%.

70
PIS COFINS: pontos para reflexão

 variação cambial – alíquota zero.


 Juros sobre o capital próprio – pis – 1,65% cofins = 7,6%

Créditos na não cumulatividade: duas correntes


 Corrente constitucionalista: tomar crédito de todas as
despesas necessárias à geração da receita.
 Corrente legalista: para tomar crédito precisa estar na lei.
 Obs.- é óbvio que a RF segue a corrente legalista.
 crédito de energia elétrica : abrange todos os setores da
empresa.Não inclui a contribuição de iluminação pública.

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