Ed Fisica
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Ed Fisica
1º BIMESTRE – 3º ANO
Ginástica laboral
A ginástica laboral é uma prática que tem como principal objetivo prevenir patologias
relacionadas às atividades laborais e incentivar os colaboradores à prática de atividades
físicas, enfatizando a importância para a melhora na qualidade de vida e manutenção da
saúde. A ginástica laboral geralmente é realizada no posto de trabalho ou em algum espaço
especifico dentro da empresa, tendo a duração média de quinze minutos, podendo ser
realizada diariamente, três vezes por semana ou conforme a frequência que a empresa
disponibiliza.
Para que você perceba a importância da ginástica laboral, vamos imaginar o seguinte cenário:
um colaborador sentado em frente ao computador por um período de 8 horas. De repente ele
começa a sentir uma dor nas costas, mexe para um lado, para o outro.
Ele tenta se concentrar e continuar sua tarefa, pois precisa entregá-la logo. A dor persiste, ele
se desconcentra, se irrita, perde ritmo, perde a linha de raciocínio e fica frustrado. O expediente
acaba e ele vai embora para a casa fadigado.
Ainda com dor ele não consegue dormir bem. No outro dia ele volta para o escritório, cansado,
ainda com dor, desanimado e o processo recomeça. Agora imagine isso em uma escala maior,
com mais frequência, qual seria o resultado?
Provavelmente você deve estar pensando que em breve esse colaborador faltará, seja para
procurar ajuda médica e fazer um tratamento, seja para apenas repousar. A essa altura, o
trabalhador já está insatisfeito, já teve um decréscimo em sua produtividade e isso finalmente
resultará em seu afastamento.
Agora imagine se toda a sua equipe começar a sentir desconfortos, dores e incômodos. Já
que, de alguma forma todos estão no mesmo ambiente de trabalho e expostos aos mesmos
riscos ergonômicos.
Além disso, sua empresa tem uma responsabilidade para com aquele funcionário que se
dedicou bastante para o desenvolvimento dos seus negócios. A saúde ocupacional é um
importante aspecto da gestão no novo milênio.
História
Ao contrário do que muitos pensam, o conceito é antigo. Ele surgiu na Polônia, em 1935, com o
nome de “Ginástica de Pausa”. Somente na década de 60, a ginástica laboral conquista o
mundo, principalmente na Europa e no Japão. Na terra do sol nascente, a ginástica laboral
compensatória (GLC) se torna obrigatória para escritórios.
Já no nosso país, a primeira ideia veio da escola de educação FEEVALE, que criou um projeto
de GLC e recreação. Desde então, a ginástica tem se difundido bastante, principalmente após
as contribuições do americano Keneth Cooper, que utilizou um formato mais adequado para a
nossa realidade empresarial.
Conceito
A palavra laboral vem de labor, que significa trabalho. Portanto, esse tipo de ginástica é
realizado no ambiente de trabalho. Podemos defini-la como um programa de recuperação e
manutenção da qualidade de vida e de promoção do lazer, planejada e aplicada no ambiente
de trabalho.
Ginástica preparatória
Ginástica compensatória
Ginástica de relaxamento
E no fim do expediente ocorre a ginástica com foco no relaxamento de mesma duração das
anteriores. Os exercícios de alongamento realizados neste momento têm o objetivo de
oxigenar as estruturas musculares envolvidas na tarefa diária, evitando o acúmulo de ácido
lático e prevenindo as possíveis instalações de lesões.
Carolina Oliveira Isaac, especialista e instrutora de ginástica laboral, trabalha como técnica em
uma multinacional com 2.700 funcionários no eixo Rio-São Paulo e explica que: “a prática da
ginástica se dá de uma forma simples, com pausas que podem ser de 7 a 10 minutos e em
sessões que podem ser realizadas todos os dias, duas ou até três vezes na semana”.
Modalidades
Há dois grandes enfoques de exercícios na ginástica laboral: prevenção de lesões ou, então,
correção. Ambas são essenciais no ambiente de trabalho e devem ser incentivadas:
Ginástica preventiva
Além disso, ela queima bastante calorias. Isso ajuda os colaboradores com excesso de peso a
melhorar sua autoestima. A perda de peso é essencial também para diminuir a resistência
periférica à insulina, prevenindo o risco de diabetes mellitus tipo II, agravada pelo excesso de
tecido adiposo.
Ginástica corretiva
Com o tempo, o trabalhador pode enfrentar muita dor muscular e, também, problemas
articulares. A ginástica corretiva, nesse caso, buscaria fortalecer o tríceps para contrabalancear
os efeitos da flexão de braço sobre a articulação do cotovelo.
Além disso, outra atividade muito importante é alongar os músculos que se tornaram
encurtados devido a uma rotina de escritório. Os colaboradores passam muito tempo sentados
e inativos, encurtando a sua musculatura dos membros inferiores.
Cerca de 3,5 milhões de pessoas com mais de 18 anos têm ou já tiveram diagnóstico de
Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao
Trabalho (DORT) no Brasil, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), feita em 2014.
A Pesquisa Nacional da Saúde, mostrou que 18,5% da população adulta do Brasil é acometida
por doenças crônicas na coluna, totalizando cerca de 27 milhões de pessoas.
Os problemas localizados na região da lombar são muito comuns e por isso, em 2013,
verificou-se que a incidência de dores nas costas foi o problema que mais afastou funcionários
dos postos de trabalho.
A prática de exercícios no local de trabalho afasta todos esses problemas citados acima e
ainda minimiza o estresse laboral. Segundo a Presidente da Associação Brasileira de Ginástica
Laboral (ABGL), Valquíria Aparecida de Lima, a ginástica laboral em poucos minutos consegue
ativar o corpo e oxigenar melhor a parte muscular. Ela ressalta que “a parte mais importante é
a integração social, obtendo assim o alívio do estresse”.
Múltiplos benefícios
Os benefícios são muitos, mas podemos citar como principal a prevenção de problemas
osteomusculares, como dor nas costas, na lombar, nos pulsos e nos braços.
Além disso, há o fortalecimento muscular que permite que o trabalhador se mantenha em uma
postura adequada. A ginástica laboral minimiza também o estresse e melhora a integração da
equipe. Veja mais alguns benefícios:
Torna o ambiente de trabalho melhor, mais leve e alegre, elevando a satisfação do colaborador
com o local e com a empresa. Modifica o clima organizacional e proporciona uma maior
interatividade entre os colaboradores.
Esta NR, também conhecida como norma da ergonomia, visa melhorar a ergonomia no
trabalho. Como os exercícios laborais são funcionais, eles utilizam como base os movimentos
dos trabalhadores no seu dia a dia. Assim, é possível melhorar a postura e a capacidade
muscular.
Uma vida sedentária tem efeitos cruéis sobre os seres humanos. Com o tempo, o corpo perde
sua resistência muscular de forma que mesmo tarefas simples, como pegar um arquivo, podem
se tornar muito cansativas.
Muitas pessoas ligam a prática de atividades físicas ao cansaço e as evitam por esse motivo.
Porém, isso acontece só no começo. Depois de um tempo, o efeito é inverso: seu corpo
armazenará cada vez mais energia e o esgotamento raramente surgirá.
Manter o foco é uma habilidade dependente do seu bem-estar geral. Quando estamos alegres
e dispostos, nos concentramos mais. A endorfina também age significativamente nesse ponto,
pois gera uma sensação de analgesia bem relaxante.
Vivemos em uma época que os valores politicamente corretos têm muito valor! Então, uma
empresa preocupada com seus funcionários ganha uma vantagem competitiva no mercado,
pois a responsabilidade social é estimada.
Diminui o absenteísmo
Devido à ausência de um colaborador, um projeto pode se arrastar por mais um ou dois dias,
comprometendo a entrega. Colaboradores com boa disposição e bem-estar garantidos pela
ginástica laboral tendem a se afastar menos por condições de saúde, consequentemente,
diminuindo o absenteísmo.
FREQUÊNCIA CARDÍACA
A frequência cardíaca indica a quantidade de vezes que o coração bate por minuto e o seu
valor normal, em adultos, varia entre 60 e 100 bpm. Porém, ela variar com a idade, se a pessoa
faz alguma atividade física ou se possui alguma doença cardíaca.
Basicamente quanto mais esforço o coração precisa fazer para mandar o sangue para o corpo,
maior será seu esforço e consequentemente, maior será a frequência cardíaca dessa pessoa.
E quanto mais eficiente for cada batida do coração, menor será a frequência cardíaca, por isso
o ideal é que os batimentos cardíacos sejam sempre mais baixos, mas não tão baixos que não
permitam que o sangue chegue a todo corpo, por isso existe uma taxa ideal que varia conforme
a idade:
Apesar do batimento cardíaco normal ser de até 100 bpm, numa taquicardia, o coração pode
bater até 400 vezes por minuto, sendo uma situação de risco.
Se a frequência cardíaca estiver muito alta, e o indivíduo sentir o coração acelerado, o que
pode fazer para tentar normalizar as batidas no coração naquele momento é:
Ficar em pé e agachar um pouco apoiando as mãos nas pernas e tossir com força 5 vezes
seguidas;
Respirar fundo e soltar o ar lentamente pela boca, como se estivesse apagando suavemente
uma vela;
Dessa forma o batimento cardíaco deverá diminuir um pouco, mas se notar que essa
taquicardia, como é chamada, acontece de forma frequente, é necessário ir o médico para
verificar o que pode estar causando esse aumento e se é preciso fazer algum tratamento.
Mas quando a pessoa mede sua frequência cardíaca em repouso e acha que podia estar mais
baixa, a melhor forma de normalizar é fazendo atividade física regularmente. Podem ser
caminhadas, corrida, aulas de hidroginástica ou qualquer outra atividade que leve ao
condicionamento físico.
Nem sempre o aumento das batidas do coração é causado por alguma situação preocupante.
O coração pode ficar batendo mais forte ou acelerado em situações do dia a dia como:
Quando há febre;
Quando a pressão está alta, Veja o que fazer se a pressão estiver alta;
Quando existe alguma doença cardíaca, como insuficiência cardíaca ou doença cardíaca
valvar, assim como de outras doenças como aterosclerose ou hipertensão.
Quando a pressão está alta, acima de 140 x 90 mmHg, há taquicardia e se a pressão continuar
subindo, existe risco de infarto. Os sintomas que podem indicar que a pessoa está tendo ou
pode ter um infarto incluem dor no peito ou no braço, sensação de má digestão, tontura e suor
frio. Se a pessoa apresentar estes sintomas deve-se ir ao pronto-socorro ou chamar uma
ambulância. Veja quais são os primeiros sintomas do infarto.
Se a pessoa apresentar esse aumento da frequência cardíaca mais de 3 vezes por semana,
mesmo quando encontra-se em repouso, sem fazer nenhum esforço, e sem nenhuma das
situações acima, deve ir ao cardiologista para fazer exames ao coração, identificar a causa e
iniciar o tratamento, se necessário.
Abaixo de 60 bpm:
Se a frequência estiver acima dos valores mostrados na tabela, deve-se praticar exercícios
regularmente porque isto melhora a capacidade cardíaca e assim o coração consegue
bombear a mesma quantidade de sangue, com menos esforço, o que naturalmente diminui a
frequência cardíaca em repouso.
Para medir, pode-se colocar o dedo indicador e médio na parte lateral do pescoço, onde se
sente os batimentos cardíacos e contar quantas pulsações se percebe durante 1 minuto. O
cálculo também pode ser feito contando os batimentos até 15 segundos e multiplicando o
resultado por 4. Outra forma mais fidedigna é utilizar um pequeno aparelho chamado
frequencímetro que se coloca no dedo, ou usar relógios especiais que medem a FC. Estes
produtos podem ser comprados em lojas de produtos médico hospitalares ou de esporte.
Qual a Frequência Cardíaca normal, alta e baixa, Qual é a frequência cardíaca máxima para
treinar
A frequência cardíaca máxima varia conforme a idade e o tipo de atividade que a pessoa faz
diariamente, mas pode ser verificada realizando o seguinte cálculo matemático: 220 menos a
idade (para homens) e 226 menos a idade (para mulheres).
Um adulto jovem pode ter um batimento máximo de 90 e um atleta pode ter uma frequência
cardíaca máxima de 55, e isto também está relacionado ao condicionamento físico que o
indivíduo possui. O importante é saber que a frequência cardíaca máxima de um indivíduo,
pode ser diferente de outro e isto pode não representar nenhum problema de saúde, mas sim,
condicionamento físico.
Para emagrecer e, ao mesmo tempo, queimar gordura deve treinar numa faixa de 60-75% da
frequência cardíaca máxima, que varia de acordo com o sexo e a idade do indivíduo. Veja qual
a sua frequência cardíaca ideal para queimar gordura e emagrecer.
Uma pessoa é considerada sedentária quando não consegue gastar o mínimo de 2.200
calorias por semana com atividades físicas. O indivíduo ativo deve gastar no minimo 300
calorias por dia.
Acredita-se que 46% da população brasileira seja sedentária. Ainda, estima-se que o
sedentarismo esteja relacionado com quase 14% das mortes no Brasil.
SEDENTARISMO
Existem várias causas para o sedentarismo, sendo a principal delas a falta de atividades físicas
e de uma alimentação saudável.
Algumas atividades do atual modo de vida das pessoas favorecem o sedentarismo, por
exemplo:
Consequências
Atrofia muscular;
Acúmulo de gordura;
O sedentarismo não acomete apenas os adultos, ele também é bastante comum na infância e
adolescência, trazendo consequências para a vida adulta.
Uma criança sedentária pode tornar-se um adulto obeso. Porém, as crianças magras também
podem sofrer as consequências do sedentarismo.
Muitas crianças substituíram o ato de brincar por assistir TV, jogar vídeo-game, usar
computadores e tablets. Os adolescentes também passam horas em frente aos computadores,
TV e utilizando celulares.
Sedentarismo e obesidade
Para sair do sedentarismo é necessário dar início a realização de atividades físicas. Elas
podem iniciar de forma leve e aumentar de intensidade com o tempo.
Atividade física
A atividade física é fundamental para uma vida saudável e longe do sedentarismo
Para calcular o índice de Adiposidade Corporal – IAC, primeiramente, você precisará obter a
sua medida da Circunferência do Quadril e a medida de altura.
De acordo com a formula, o IAC é igual a medida da circunferência do quadril, dividido pela
medida da altura, vezes a raiz quadrada da altura e do resultado subtrai-se 18.
Como exemplo, vamos considerar uma mulher que tenha 1,70 de altura e uma Circunferência
de Quadril de 100 cm.
Agora continuando na formula, vamos dividir 100 por 2,216528817768901 ou seja, dividir a
medida da Circunferência do Quadril, pelo resultado obtido da multiplicação da altura vezes a
raiz quadrada da altura;
Por fim, pegue a parte inteira do resultado, que é a parte antes da virgula e confronte o
resultado na tabela abaixo:
Como pode ser observado, o IAC teve resultado 27 e confrontando este resultado na tabela
Pratique exercícios sozinho de maneira consciente com sete cuidados básicos
Inserir a atividade física na rotina é um dos pilares para uma vida mais saudável. Isso você já
deve ter visto ou ouvido em algum lugar. Segundo a Federação Mundial de Cardiologia,
pessoas que não praticam atividades físicas têm um risco duas vezes maior de sofrer doenças
do coração, ter pressão alta e desenvolver diabetes quando comparadas a quem pratica
exercícios físicos regularmente, independente do fato de estar ou não acima do peso.
Apesar dos benefícios comprovados, muita gente ainda resiste a se exercitar. A pesquisa
Vigitel, do Ministério da Saúde, mostrou que menos da metade (47%) das pessoas com idade
entre 18 e 24 anos fazem atividade física. Este número diminui com o passar dos anos: a partir
dos 65 anos, é de apenas 23%.
Consultar um médico antes de iniciar uma atividade física é um cuidado obrigatório para
qualquer pessoa. Principalmente se houver fatores de risco associados, como a hipertensão ou
o diabetes. O endocrinologista Sérgio Vêncio, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e
Metabologia (SBEM), conta que o aval médico é ainda mais importante para quem tem risco
para doença cardiovascular, metabólica ou mais de 40 anos. A atividade física deve ser
preferencialmente supervisionada por educador físico, o profissional apto a definir intensidade,
duração e o tipo de exercício físico, tornando-o mais eficiente e seguro. Mas o especialista
recomenda: "Nos casos em que não for viável o acompanhamento desse profissional, a
atividade física não deve ser evitada, mas realizada de acordo com a recomendação médica".
O educador físico Marcelo Avelar, da academia R.White explica que, ao optar por caminhadas
ao ar livre, o ideal é procurar por terrenos livres de obstáculos, buracos e, a princípio, planos.
Esse cuidado tornará a caminhada mais leve, ideal para quem está começando a praticar um
exercício físico. "Com a progressão na caminhada é possível mudar o estímulo, alternando
entre terrenos planos e pequenas subidas", explica Marcelo Avelar. Essa atitude torna o
exercício um pouco mais difícil. Segundo a educadora física Fernanda Andrade, personal
trainer de São Paulo, o ideal é que essa inclusão de pequenas rampas seja feita a partir da
terceira semana de caminhada. Outra dica do educador físico Marcelo é optar por locais com
baixo índice de poluição, como os parques, e menos movimento de carros, facilitando a
travessia e evitando o risco de acidentes.
Intensidade gradual
Tempo e frequência
Atenção: mesmo exercícios aeróbicos precisam de um tempo de descanso entre eles. Espere
pelo menos 24 horas e caso sinta dores, espere até que elas passem ou faço uma caminhada
leve nesse dia. Caso a dor persista, procure um médico.
Mantenha a postura
Correr e caminhar são gestos individuais, cada um possui uma maneira de correr e caminhar.
"Se o indivíduo sente-se bem correndo com o seu tronco mais inclinado ou até mesmo com
uma amplitude de passada mais curta e isso não lhe traz desconforto ou gera lesão não existe
motivo para tentar modificar tudo isso, a menos que haja riscos para a sua saúde", explica o
educador físico Marcelo.
No entanto, caso haja desconforto existem exercícios educativos que visam correções na
postura, melhorando o desempenho. "Dessa forma, reeduca-se o corredor para que ele previna
lesões, economize energia gasta de forma desnecessária com contrações musculares ou
movimentos que podem ser evitados como, por exemplo, o balançar excessivo dos braços",
explica Marcelo Avelar.
"Um dos pontos importantes a observar e que deve ser corrigido é a maneira da entrada e
saída do pé no solo", explica. "Ela deve ser feita do calcanhar (aterrissagem) para a parte
próxima aos dedos, preparando para a fase em que o pé fica fora do chão." Outro ponto
importante é que as costas permaneçam eretas, com o tronco levemente curvado para frente
no caso da corrida. O olhar também deve se fixar à frente, mantendo o pescoço relaxado. O
movimento dos braços ajuda no equilíbrio e na coordenação das passadas de forma
cadenciada.
Durante o exercício, fique atento à sua frequência cardíaca. "Quando realizamos o exercício
aeróbico moderado sentimos que nosso coração está batendo mais acelerado que em
repouso, isso é normal, mas o aceleramento não deve ser excessivo", explica a personal
trainer Fernanda Andrade. Caso sinta seus batimentos cardíacos excessivamente acelerados
pare a atividade imediatamente.
A respiração é outro parâmetro para saber se estamos no caminho certo. A falta de ar ao correr
ou caminhar indica que as moléculas de oxigênio não estão sendo adequadamente absorvidas
pelo sangue. A resposta normal do corpo frente a esse esforço é cessar a atividade. Para evitar
a parada brusca, o ideal é, assim que faltar o fôlego, diminuir o ritmo até a respiração voltar ao
normal. "Na rotina de treinamento algumas dores musculares vão acontecer normalmente",
explica Marcelo Avelar. Elas acontecem devido ao acúmulo de ácido lático nos músculos, efeito
comum após o exercício "Porém, se elas persistirem podem indicar lesões musculares, que
devem ser tratadas para só depois voltar à rotina de treinamento". Essa dor deve desaparecer
em até três dias, se isso não acontecer, busque um médico.
Coordenação motora
Coordenação motora
É bastante claro que a coordenação motora é aperfeiçoada durante nossa vida. Desde a
gestação, realizamos movimentos, mas, com o tempo, eles se tornam mais precisos e com
algum objetivo. Ao nascer, um bebê já realiza movimentos, porém é apenas com o tempo que
ele irá fazê-los de maneira voluntária e consciente, esticando seu corpo para pegar um objeto,
por exemplo.
Além disso, podemos perceber a evolução da nossa coordenação ao iniciar uma criança na
prática esportiva. Nesse momento, ela passa a trabalhar melhor alguns movimentos, tornando
sua coordenação mais precisa e ágil. Um exemplo é a prática do basquete, em que
observamos o aumento da capacidade de realizar movimentos e manusear a bola ao mesmo
tempo, além de acertar as cestas, é claro.
A coordenação motora pode ser classificada em dois tipos: coordenação motora grossa e
coordenação motora fina.
Coordenação motora grossa: envolve habilidades menos delicadas, como pular, subir e descer
escadas. Está relacionada a grupos grandes de músculos e diretamente ligada à capacidade
para realizar atividades esportivas. Vale salientar que a prática de esportes pode ajudar a
desenvolver essa coordenação motora.
Coordenação motora fina: relaciona-se com habilidades mais delicadas, como desenhar, pintar
e manusear objetos pequenos. Nesse caso, observa-se um envolvimento de pequenos
músculos.
Cada pessoa apresenta capacidades distintas assim como ritmos diferentes. O que é fácil para
uma pessoa pode ser completamente impossível para outra. Assim, é importante garantir que o
indivíduo seja estimulado de modo a desenvolver de maneira adequada sua coordenação
motora.
Habilidades Motoras
No conhecimento sobre habilidades motoras, existe uma aproximação com outros termos,
como; Capacidades, padrão de movimento, aprendizagem motora ou desenvolvimento motor.
O termo, habilidades motoras, pode ser empregado em diferentes contextos. Conforme Magill,
(1984. p, 09)
Habilidade pode ser entendida com ato ou tarefa, onde, quase todo ato motor ou movimento,
pode ser considerado uma habilidade. São movimentos que devem ser aprendidos a fim de
serem executados corretamente, como por exemplo, atirar, tocar piano ou dar um saque no
tênis.).
Para a Educação Física escolar, habilidades motoras ou habilidades motoras básicas ocupa
definitivamente um lugar em qualquer currículo, principalmente na educação infantil.
Para Magill (1984) a National Education Association (NEA) defendia em seu currículo, a
necessidade de considerar a pessoa como um todo. Para isso, a classificação do
comportamento humano em categorias dos domínios cognitivo, afetivo e motor, pareciam
convenientes. Quanto ao domínio motor, o autor considera que o movimento é a base desse
domínio, e que às vezes é mencionado como domínio psicomotor pelo envolvimento de um
componente mental ou cognitivo na maioria das habilidades motoras. Magill (1984) considera
ainda que, a habilidade motora ou comportamento do domínio motor envolva componentes de
outros domínios. Jogar futebol, por exemplo, onde há predomínio dos componentes do domínio
motor. “Obviamente, comportamentos cognitivos e afetivos também estão envolvidos. Quando
se dá atenção aos tipos de comportamento que se deseja como resultado de uma situação de
aprendizagem, então os objetivos podem ser definidos com mais propriedade para aquela
aprendizagem, então a meta da educação é a educação do individuo como um todo, então um
entendimento dos domínios do comportamento pode servir como base para garantir que o
processo educacional de fato envolve o indivíduo inteiro”.
O entendimento sobre a formação integral da pessoa parece ser uma das maiores
preocupações da educação como um todo, as dimensões dos conteúdos referidas nos PCNs
(1997), os quatro pilares da educação proposta por Jacques Delors (2012), apontam nesse
sentido.
Para Magill (1984, pag. 48), “Quando aprende habilidades motoras, o aprendiz tem que
processar informações”. Por isso, o desenvolvimento das habilidades motoras não ocorre de
forma isolada. Nesta perspectiva, as habilidades proposta no quadro a seguir não deverão ser
tratadas fora de um contexto.
Arremessar e lançar
Arremessar e lançar são habilidades encontradas e várias brincadeiras como queimada boliche
alerta e em esportes como handebol, basquete e lançamentos no atletismo
Chutar
O chute é uma habilidade exclusiva dos pés ou quase que exclusiva do futebol. O chute pode
ser executado de várias formas como peito de pé, bico, calcanhar e Chapa.
Rebater
Rebater é uma habilidade de tocar ou bater uma bola, peteca ou outro material sem segurá-lo,
como acontece no jogo de peteca, tênis de campo e de mesa, basebol, taco.
Receber
Agarrar
São aquelas nas quais o corpo é transportado em uma direção vertical ou horizontal de um
ponto para o outro. Atividades como andar, correr, saltar, saltitar são consideradas movimentos
locomotores fundamentais. Quando essas habilidades fundamentais tornam-se elaboradas e
mais profundamente refinadas, podem ser aplicadas a esportes específicos. allahue, 2008
Correr
O correr é uma habilidade comum em muitas atividades como jogos e brincadeiras e esportes.
Saltar
O saltar é uma habilidade comum em brincadeiras como pular corda, pular sela, amarelinha,
etc. e em esportes como algumas provas do atletismo.
Rolar
O rolar pode acontecer para frente, para trás, para a direita e para a esquerda, é também
conhecido como a famosa cambalhota.
Equilibrar
O equilíbrio é uma habilidade importante até mesmo para andar, até mesmo nos esportes
como Ginástica Olímpica, Surfe, skate, Slackline, atividades circenses, etc.
Flexionar
Coordenação Global
“Diz respeito à destreza manual, onde os movimentos são mais específicos e envolvem
pequenos grupos musculares” (LOBO; VEGA, 2008). Os movimentos se caracterizam através
da preensão (Mãos e dedos) imposta pelo sujeito em contato com o objeto ou instrumento
(LIMA, 1997)
Esquema corporal
Através desta habilidade motora, ocorrem sensações que a criança estabelece entre o seu
próprio corpo, associadas às informações do mundo exterior, tornando-se ponto de partida de
diferentes pontos de ação. (BOULCH, 1987)
Estruturação espacial
Adquirida através de uma construção mental, em que o sujeito opera através de seus
movimentos com relação aos objetos que estão à sua volta em estreita vinculação ao meio no
qual está inserido. (OLIVEIRA, 2009)
Orientação temporal
Lateralidade
Pode ser definida como “a propensão que o ser humano possui de utilizar, preferencialmente,
mais um lado do corpo, em três níveis: mão, olho e pé” (ROSA NETO, 2002)
Esta proposta, considera que toda atividade, em qualquer ano/série, o importante não é apenas
saber como desenvolvê-la, mas o que quer que seja desenvolvido com a mesma. A
intencionalidade pedagógica é o que define o que fazer e para que fazer. O professor precisa
perceber que o conhecimento na perspectiva de o movimento consentido é aquele gerado a
partir dos alunos e com os alunos, não aquele conhecimento sobre e para os alunos.
CAPACIDADES FÍSICAS
Capacidades Físicas são definidas como todo atributo físico treinável num organismo humano.
Em outras palavras, são todas as qualidades físicas motoras passíveis de treinamento
comumente classificadas em diversos tipos.
Muitas vezes, deficiências em algumas capacidade físicas podem levar uma pessoa a
experimentar dificuldades para participar de certas manifestações da Cultura de Movimento.
É através das capacidades físicas que se conseguem executar ações motoras, desde as mais
simples às mais complexas (andar, correr, saltar, nadar, etc).
O fato de ser mais veloz, mais flexível ou mais forte tem uma origem hereditária, transmissível
de pais para filhos, mas também tem a ver com a forma como vamos desenvolvendo/treinando
as referidas capacidades ao longo dos anos.
FORÇA: "Capacidade de exercer tensão contra uma resistência, que ocorre por meio de ações
musculares."
FORÇA ISOTÔNICA (DINÂMICA) – É o tipo de força que envolve os músculos dos membros
em movimento ou suportando o peso do próprio corpo em movimentos repetidos.
FORÇA ISOMÉTRICA (ESTÁTICA) – É o tipo de força que explica o fato de haver força
produzindo calor e não havendo produção de trabalho em forma de movimento.
explosivo.
P = Fdin x V
FORÇA
RESISTÊNCIA: "Capacidade de sustentar uma dada carga de atividade o mais longo tempo
possível sem fadiga."
RESISTÊNCIA
um ponto a outro.
estímulo (visual, auditivo ou tátil). Tempo requerido para ser iniciada a resposta a um
estímulo recebido.
VELOCIDADE
Equilíbrio: "É a qualidade física conseguida por uma combinação de ações musculares com o
propósito de assumir e sustentar o corpo sobre uma base, contra a lei da gravidade. Pode ser
de 3 tipos: dinâmico, estático e recuperado.
Cardiologista Nabil Ghorayeb analisa estudos que dizem que pessoas altamente ativas podem
A atividade física é uma necessidade real para saúde. A medicina moderna incorporou a
conduta de estimular o abandono em definitivo do sedentarismo. Muitas pessoas até precisam
aumentar seu nível de atividade física para melhorar a sua saúde. Recentes pesquisas de alta
credibilidade científica descobriram que pessoas altamente ativas podem enfrentar riscos à
saúde ao fazerem exercícios de intensidade muito elevada. “O que é ótimo remédio, pode
acabar em overdose”, diz um dos mais conceituados cardiologistas do esporte dos EUA, Dr.
Paul D. Thompson.
Os benefícios da atividade vigorosa são atendidas em doses baixas e não se obtém uma série
de benefícios adicionais quando a quantidade de atividade física vigorosa é aumentada em
mais de 08 a 10 minutos por dia, disse Thompson.
studos têm relacionado uma suficiente atividade física com diminuição dos riscos não só das
doenças cardiovasculares, mas também do diabetes mellitus, câncer e demência de uma forma
dependente da dose dos exercícios. No entanto, muitas pessoas altamente ativas ainda
desenvolveram essas doenças. Na verdade, a pesquisa sugere que o exercício de alta
intensidade pode causar ou acelerar a aterosclerose coronariana e lesões do miocárdio,
aumentando o risco de morte súbita cardíaca, embora grande parte desta pesquisa tenha sido
baseada em exames de sangue dos biomarcadores cardíacos, em vez dos resultados do
tamanho do coração e da performance dos atletas.
Tem sido difícil ter uma noção dos potenciais efeitos nocivos do exercício de alta intensidade
sobre o coração, porque a maioria dos estudos incluíram poucos indivíduos que se exercitam
em níveis que excedem substancialmente as recomendações da atividade física. Mas fica o
alerta que para exceder limites o esportista deve ter um acompanhamento de uma equipe
completa de profissionais da saúde, ou seja médico especialista, fisiologista, nutricionista e
treinador diplomado, para não se expor aos riscos detectados nessas pesquisas.
Até que sejam conhecidos mais resultados, ainda não está claro se os médicos de cuidados
primários e os cardiologistas devem aconselhar de uma forma que pode ser diferente de como
eles cuidam de pacientes menos ativos. Eu não acho que eles devem necessariamente ser
tratados de forma diferente, mas devem ser tratados com o conhecimento de como o coração
se adapta ao esforço vigoroso ao longo do tempo, disse Thompson. Já Sharma nota que não
há nenhuma evidência de que o exercício de muito alta intensidade acarreta um risco mais
elevado do que o exercício moderado em indivíduos com um coração a funcionar normalmente.
Pode haver uma variedade de razões para um indivíduo exercer exercícios intensos, mas
alcançar a saúde ideal não deve ser um deles. Os pacientes que escolhem este estilo de vida
devem ser encorajados por seus médicos, mas também devem ser aconselhadas sobre os
riscos e benefícios, tanto cardiovasculares e de outra forma.
*As informações e opiniões emitidas neste texto são de inteira responsabilidade do autor, não
correspondendo, necessariamente, ao ponto de vista do Globoesporte.com / EuAtleta.com
SAIBA MAIS
Qual sua frequência cardíaca ideal? Teste varia de acordo com esporte
Médico dá oito conselhos para você tentar afastar risco de ataque cardíaco
Apesar de ser um conceito difícil de explicar, a maioria das pessoas percebe intuitivamente o
que é qualidade de vida. Ou seja, embora o significado de qualidade de vida não seja, por
vezes, óbvio para algumas pessoas, a sua noção é clara para toda a gente. A maioria das
pessoas relaciona a qualidade de vida com o “sentir-se bem”. De facto, esta noção de
qualidade de vida vai de encontro aos principais fatores que a influenciam, como veremos
adiante, que são a saúde, o trabalho e o meio ambiente.
Mas afinal, o que é ter qualidade de vida? Se a resposta a esta questão é importante,
certamente aquilo que todos procuramos e que iremos abordar ao longo deste artigo será a
pergunta fulcral: como melhorar a qualidade de vida?
O conceito de qualidade de vida é muito abrangente, compreende não só a saúde física como
o estado psicológico, o nível de independência, as relações sociais em casa, na escola e no
trabalho e até a sua relação com o meio ambiente. De facto, existem naturalmente outros
fatores que a influenciam, mas comecemos por ver o que significa qualidade de vida, para a
Organização Mundial de Saúde (OMS).
Para a OMS, a definição de qualidade de vida é a “a percepção que um indivíduo tem sobre a
sua posição na vida, dentro do contexto dos sistemas de cultura e valores nos quais está
inserido e em relação aos seus objectivos, expectativas, padrões e preocupações”. Trata-se de
uma definição que contempla a influência da saúde física e psicológica, nível de
independência, relações sociais, crenças pessoais e das suas relações com características
inerentes ao respetivo meio na avaliação subjectiva da qualidade de vida individual. Neste
sentido, poderemos afirmar que a qualidade de vida é definida como a “satisfação do indivíduo
no que diz respeito à sua vida quotidiana”.
Não devemos confundir qualidade de vida com padrão de vida. Muitas pessoas têm uma
errada noção de qualidade de vida, confundindo os termos. Padrão de vida é uma medida que
calcula a qualidade e quantidade de bens e serviços disponíveis.
Qualidade de vida e saúde são termos indissociáveis. A Qualidade de vida surge, de tal forma,
associada à saúde que muitos autores não as distinguem uma da outra. Para eles saúde e
qualidade de vida são a mesma coisa. De facto, a saúde não é o único fator que influencia a
nossa qualidade de vida, contudo ela tem uma importância fulcral.
Geralmente, saúde e qualidade de vida são dois temas muito relacionados, uma vez que a
saúde contribui para melhorar a qualidade de vida dos indivíduos e esta é fundamental para
que um indivíduo ou comunidade tenha saúde. Mas não significa apenas saúde física e mental,
mas sim que essas pessoas estejam de bem não só com elas próprias, mas também com a
vida, com as pessoas que as cercam, enfim, ter qualidade de vida é estar em harmonia com
vários factores.
No que diz respeito à saúde, a qualidade de vida é, muitas vezes, considerada em termos de
como ela pode ser afetada de forma negativa, ou seja, a ocorrência de uma doença debilitante
que não constitui risco de vida, uma doença que constitui risco de vida, o declínio natural da
saúde de uma pessoa idosa, o declínio mental, processos de doenças crónicas, etc. Todas
estas situações são castradoras da nossa qualidade de vida.
Neste sentido, uma vida saudável tem um profundo impacto na qualidade de vida das pessoas.
Para saber tudo sobre hábitos de vida saudável, siga este link.
A saúde física afeta, obviamente, a nossa qualidade de vida. Por exemplo, existe uma relação
entre atividade física, a melhoria da condição de saúde e a qualidade de vida. Da mesma
forma, existe uma relação ente uma correta alimentação e a qualidade de vida. A qualidade de
vida e alimentação saudável são conceitos que estão estritamente relacionados. Ter uma
alimentação saudável e equilibrada é fundamental para o bem-estar do indivíduo. Quando o
organismo recebe as quantidades ideais de nutrientes e vitaminas de que precisa, a sua saúde
física melhora e consequentemente aumenta a qualidade de vida.
Em resumo, se conseguirmos melhorar a nossa condição de saúde física rumo a uma vida
mais saudável, através de uma correta promoção da saúde, então conseguiremos melhorar a
nossa qualidade de vida.
O conceito de qualidade de vida tem vindo a ganhar, cada vez mais, uma importância
crescente no domínio da saúde mental e dos cuidados de saúde, aumentando a sua
importância no discurso e prática médica.
Não é por acaso que a definição dada pela OMS para saúde é ampla. Ela define-a como “o
estado de completo bem-estar físico e mental”. Muitas vezes, algumas pessoas ao pensar em
saúde e qualidade de vida deixam de lado a saúde mental.
Contudo, a saúde mental possui, hoje, uma enorme importância. Assistimos ao aumento dos
casos de stress crónico e burnout, ansiedade e depressão para além de tantos outros
problemas psicológicos e emocionais.
Uma pessoa com a saúde mental debilitada, deprimida, por exemplo, tem grande dificuldade
em manter relacionamentos amorosos, desempenhar as funções no trabalho e até mesmo
educar os filhos. Uma pessoa com problemas emocionais pode influenciar todos os membros
da família. Uma pessoa com a saúde mental afetada está mais propensa à dependência de
drogas e de álcool, a contrair doenças infeciosas, desenvolver alergias, doenças auto-imunes,
etc. Existem, no entanto, muitas outras consequências nefastas quando descuramos a saúde e
o bem-estar mental e emocional.
Cuidar da saúde mental é muito mais simples do que parece, basta manter boas relações com
as pessoas que nos rodeiam, ter uma vida amorosa satisfatória, não remoer problemas
passados, não ser demasiado exigente consigo mesmo, perdoar-se e perdoar o próximo, rir
sempre que puder, chorar quando precisar e amar. Se sentir dificuldades em fazer isto, é
melhor procurar ajuda de um profissional.
Estar com boa saúde mental é estar em equilíbrio com o seu mundo interior e com o mundo
que o rodeia, é estar em paz consigo mesmo e com os outros.
O meio ambiente traz vários benefícios ao homem, sendo que um deles é, sem dúvida,
melhorar a sua qualidade de vida. A qualidade de vida e meio ambiente são, por isso também,
dois termos indissociáveis.
O meio ambiente diz respeito a tudo o que nos rodeia, logo a nossa qualidade de vida está
diretamente associada à qualidade do meio ambiente envolvente. Deste modo, a preservação
do meio ambiente são um importante fator para aumentar a qualidade de vida das pessoas.
A título de exemplo, imagine uma cidade com muito lixo, muita poluição e sem espaços verdes.
Certamente que serão fatores, por um lado, suscetíveis de causar doenças e por outro, não
produzem sentimentos de bem-estar nas pessoas. Um praticante de atividade física, por
exemplo, quando opta por fazê-lo num espaço verde, une os benefícios do exercício físico a
um local de ar puro, tornando a sua atividade muito mais agradável e saudável. Uma pessoa
quando realiza uma massagem e pode usufruir simultaneamente dos sons da natureza,
consegue tirar ainda mais proveito do seu momento de relaxamento.
Hoje mais do que nunca, notamos que há uma preocupação crescente com o homem para que
este tenha uma vida com qualidade.
Entre vários outros fatores é preciso preservar e respeitar o meio ambiente para garantirmos a
nossa qualidade de vida, para isso, devemos ter atitudes mais assertivas e protetoras, no
sentido de tornarmos o nosso habitat melhor tanto para nós como para as gerações vindouras.
É, sobretudo, quando falamos sobre o meio ambiente que vamos tomar consciência de que
somos organismos vivos que se encontram em harmonia com a natureza. A nossa qualidade
de vida depende do estado em que o meio ambiente se encontra, ou seja, precisamos de ar,
água, alimentos, elementos essenciais para a sobrevivência, daí ser fundamental um meio
ambiente ecologicamente equilibrado e que garantamos a sua sustentabilidade.
Desta forma, a qualidade de vida depende da qualidade do ambiente, além disso, ela não quer
dizer quantidade de vida, devendo, pois, haver um destaque para a valorização e sentido da
existência, que deve ter em conta as necessidades de que todos os seres humanos sentem
para viver condignamente.
Também não se pode falar de saúde desvinculada do meio ambiente, pois sempre que se
melhorar o ambiente estar-se-á a proteger a saúde física e mental do homem.
Não é por acaso que muitas empresas e organizações revelam preocupação, hoje em dia, com
a qualidade de vida no trabalho. Como sabemos é no trabalho que passamos muito do nosso
tempo. Muitas vezes, estamos mais tempo em contacto com os colegas de trabalho do que até
com a nossa própria família. Por estes motivos, a qualidade de vida no trabalho, passou a ser
vista como fundamental nos tempos modernos. Quando nos referimos a trabalho, referimo-nos
às atividades desenvolvidas nas empresas, organizações, na escola, etc.
Quando falamos em qualidade de vida no trabalho queremos com isso referirmo-nos aos
benefícios e malefícios do ambiente de trabalho para o indivíduo. O objetivo é desenvolver
ambientes de trabalho que sejam tão favoráveis tanto para o indivíduo como para a saúde
económica da organização.
Como vimos, qualidade de vida é uma expressão que se refere às condições de vida do
homem, em vários âmbitos, nomeadamente, o bem-estar físico, mental, psicológico e
emocional, relacionamentos sociais, como família e amigos e também saúde, educação e
outros aspetos que influenciam a vida humana. O conceito de qualidade de vida no trabalho
refere-se a estas condições no local do trabalho, muitas vezes, também referida como
qualidade de vida nas empresas.
Torna-se claro, que não se pode dissociar o lado humano do lado profissional, uma vez que o
homem é provido de competências e capacidades individuais que podem ser alteradas em
virtude das condições do meio em que está inserido.
Neste sentido, com o passar dos tempos, as empresas começaram a refletir sobre o bem-estar
dos seus colaboradores e a produtividade individual de cada um.
Perante esta nova realidade, o termo qualidade de vida no trabalho começou a ser debatido e
implementado nas organizações. Estas medidas tinham como objetivo melhorar a qualidade de
vida no trabalho, fundamentalmente, da saúde física e mental dos seus colaboradores.
O termo qualidade de vida nas empresas começou a ser visto como um agente de melhoria na
gestão de pessoas, pois colaboradores motivados e saudáveis estão estritamente relacionados
com a melhoria no ambiente de trabalho e consequentemente com a produtividade.
A alteração dos estilos de vida, alterações no mercado de trabalho e dos tempos livres são
fatores que têm um forte impacto na saúde das pessoas. O trabalho e os tempos livres
deveriam ser uma fonte de saúde para as populações. A maneira como a sociedade organiza o
trabalho deveria ajudar a criar uma sociedade saudável. A promoção da saúde gera condições
de vida e de trabalho seguras, estimulantes, satisfatórias e agradáveis, melhorando a
qualidade de vida no trabalho e nas empresas.
Para saber o que é promoção da saúde no local de trabalho, siga este link.
Infelizmente, todos sabemos que nem sempre é assim. As mudanças a que a sociedade tem
estado sujeita, passaram a exigir do indivíduo uma grande capacidade de adaptação física,
mental e social. Competitividade, pressão para obter resultados, acumulação de informações e
tarefas decorrentes de um mundo cada vez mais globalizado, falta de tempo para o lazer, entre
outros fatores, pautam o mundo moderno e acarretam, inevitavelmente, consequências.
O trabalho é uma das principais causas de stress na atualidade. O stress, por sua vez, exerce
uma influência direta no desempenho profissional e na produtividade.
O stress crónico tende a desencadear problemas psicossociais intensos. Por estes motivos é
que o stress e qualidade de vida no trabalho são conceitos tão presentes no quotidiano dos
trabalhadores.
Estes programas consistem em ações levadas a cabo pela empresa, que passam pela
implantação de melhorias e inovações tanto ao nível da gestão, como alterações de índole
tecnológica ou outras no ambiente de trabalho. Por exemplo, melhorando a ergonomia,
melhorando as condições climáticas, estimulando um melhor relacionamento interpessoal,
facultando condições relacionadas com a assistência à saúde e aos filhos, etc. A qualidade de
vida nas organizações pode ser francamente melhorada se estas medidas forem bem
desenhadas e implementadas.
A atitude dos trabalhadores de uma forma individual também possui um forte impacto na
qualidade de vida e ambiente de trabalho. Veja, de seguida, algumas dicas para melhorar a
qualidade de vida no trabalho:
Foco – Um profissional focado e comprometido com seu trabalho sofre menos interferências
negativas do ambiente;
Afaste-se das “fofocas” – Conversas fúteis sobre a vida dos colegas e superiores só alimenta
um ambiente hostil. Afaste-se delas e procure eliminar esta conduta do seu dia-a-dia;
Cumpra prazos e horários – Cumprir as suas tarefas com qualidade e dentro dos prazos evita
stress desnecessário e melhora o seu desempenho, evitando que venha a ser questionado
sobre o mesmo.
Cultive bons relacionamentos – Mantenha boas relações interpessoais com seus colegas e
superiores. Isso torna o ambiente melhor e mais saudável.
Devemos, pois, procurar uma boa qualidade de vida em todas as fases da nossa vida, cientes
de que é no idoso que, muitas vezes, observamos os maiores problemas.
As opções que fazemos ao longo da vida, como o tipo de alimentação, o exercício físico, as
condições de trabalho, o meio ambiente em que vivemos, etc são tudo fatores que irão
influenciar não só a nossa longevidade e saúde, como também a nossa qualidade de vida atual
e futura.
Perante as alterações demográficas que se começaram a verificar, no último século, e que nos
mostram uma população cada vez mais envelhecida, torna-se imperioso proporcionar aos
idosos não só uma sobrevida maior, mas também uma boa qualidade de vida.
Para que possamos garantir uma boa qualidade de vida no futuro, devemos começar já a
preocuparmo-nos com a manutenção de hábitos saudáveis, a saber: cuidar do corpo, uma
alimentação equilibrada, exercício físico, relações saudáveis, ter tempo para realizar atividades
de lazer e vários outros hábitos que propiciem à pessoa bem-estar e qualidade de vida.
A promoção da saúde é o processo que visa aumentar a capacidade dos indivíduos para
controlarem a sua saúde, no sentido de a melhorar. Para atingir um estado de completo bem-
estar físico, mental e social, o indivíduo deve ser capaz de identificar e realizar os seus
desejos, satisfazer as suas necessidades e modificar ou adaptar-se ao meio.
Ser saudável é um caminho que se traça diariamente nas mais pequenas escolhas que
fazemos. Opte por uma vida mais plena e surpreenda-se com as diferenças que alguns gestos
podem fazer.
Ser saudável não se limita àquilo que vemos no nosso corpo. Sentirmo-nos bem e felizes é
uma parte importante da saúde e bem-estar e não deve ser descurada.
Encontre tempo para si e para quem gosta, dedique-se a novos hobbies e torne o tempo de
lazer tão importante quanto o tempo que passa no trabalho. Alie a saúde à beleza. Embora
seja importante gostarmos do nosso reflexo no espelho, é também fundamental não cair em
extremismos. Dietas loucas não só podem ser perigosas como também se tornam difíceis de
cumprir.
Aprenda a combater o stress. Com isto, ajudará a reduzir os níveis de stress, diminuindo a
probabilidade de sofrer de problemas como a hipertensão, alergias, infecções causadas por
baixa imunidade, etc para além de melhorar a qualidade de vida.
O que é expectativa de vida? Trata-se do número médio de anos que a população de um país
viverá.
Expectativa de vida, também chamada de esperança de vida, é o número médio de anos que a
população de um país pode esperar viver, caso sejam mantidas as mesmas condições de vida
vivenciadas no momento do nascimento. A expectativa de vida está bastante relacionada com
a qualidade de vida que um país possui, já que fatores como educação, saúde, assistência
social, saneamento básico, segurança no trabalho, índices de violência, ausência ou presença
de guerras e de conflitos internos influenciam-na diretamente.
Como a expectativa de vida de um país é influenciada por diferentes condições, ela nem
sempre foi a mesma. Ao longo da história, ela variou de acordo com as condições de vida
apresentadas, diminuindo em épocas de conflitos e pestes e aumentando de acordo com a
elevação dos padrões de vida da população. A Revolução Industrial, iniciada a partir do século
XVIII, foi um marco na evolução das taxas de expectativa de vida em todo o mundo, uma vez
que o progresso da medicina e o surgimento de infraestruturas de saneamento básico e
higiene resultantes do desenvolvimento industrial foram responsáveis pela redução acentuada
das taxas de mortalidade mundiais, o que provocou um grande crescimento demográfico e,
consequentemente, o aumento da expectativa de vida no mundo todo.
Atualmente, as expectativas de vida nos países desenvolvidos tendem a ser maiores que as
dos países subdesenvolvidos, pois o desenvolvimento econômico desses países, na maioria
das vezes, é acompanhado de altos padrões de vida, o que eleva a expectativa de vida da
população. Isso, infelizmente, não é visto em países em que a vulnerabilidade social e
econômica é elevada. Essa realidade pode ser notada nas taxas de expectativa de vida* de
países desenvolvidos e subdesenvolvidos do ano de 2015. Enquanto as expectativas de vida
em países como Japão (89,79 anos), Suíça (82,50 anos), França (81,75 anos), Espanha (81,57
anos) e Alemanha (80,57 anos), todos países desenvolvidos, ficaram acima de 80 anos, nos
países subdesenvolvidos, como Nigéria (53,02 anos), Moçambique (52,94) e Afeganistão
(50,87), elas sequer chegaram aos 60 anos.
a maior procura da mulher por atendimento médico. Por esse motivo, as doenças podem ser
diagnosticadas ainda no início, o que resulta em uma menor mortandade entre as mulheres;
as elevadas taxas de criminalidade entre os jovens do sexo masculino, o que aumenta as taxas
de mortalidade dos homens nessa faixa etária;
atividades pesadas e de alta periculosidade são mais realizadas por indivíduos do sexo
masculino, o que resulta em um maior número de acidentes de trabalho envolvendo homens.
No Brasil, a expectativa de vida dos brasileiros tem crescido progressivamente ao longo dos
anos. Em 54 anos, segundo o IBGE, a expectativa de vida brasileira cresceu 26,6 anos,
passando de 48 anos, em 1960, para 74,6 anos, em 2014. Esse fato demonstra que o
desenvolvimento do país nas últimas décadas tem melhorado a qualidade de vida da
população e isso tem impactado a expectativa de vida. Além disso, o Brasil também apresenta
diferenças em relação às expectativas de vida femininas e masculinas. De acordo com IBGE, a
expectativa de vida da mulher foi sete anos maior do que a estimativa masculina no ano de
2013, acompanhando, assim, a tendência mundial.
REFERÊNCIAS:
http://beecorp.com.br/blog/ginastica-laboral-pode-ajudar-na-melhora-do-desempenho-da-
equipe/
https://www.tuasaude.com/frequencia-cardiaca/
https://www.todamateria.com.br/sedentarismo/
http://www.dicasetutoriaisgratis.com.br/como-calcular-indice-de-adiposidade-corporal/