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PROF.

ADEMIR ALVES DE OLIVEIRA

APOSTILA DE EDUCAÇÃO FISICA

1º BIMESTRE – 3º ANO

ALUNO: ................................................ SÉRIE: 3º ........ Nº..........

Ginástica laboral

A ginástica laboral é uma prática que tem como principal objetivo prevenir patologias
relacionadas às atividades laborais e incentivar os colaboradores à prática de atividades
físicas, enfatizando a importância para a melhora na qualidade de vida e manutenção da
saúde. A ginástica laboral geralmente é realizada no posto de trabalho ou em algum espaço
especifico dentro da empresa, tendo a duração média de quinze minutos, podendo ser
realizada diariamente, três vezes por semana ou conforme a frequência que a empresa
disponibiliza.

Importância da ginástica laboral

Para que você perceba a importância da ginástica laboral, vamos imaginar o seguinte cenário:
um colaborador sentado em frente ao computador por um período de 8 horas. De repente ele
começa a sentir uma dor nas costas, mexe para um lado, para o outro.

Ele tenta se concentrar e continuar sua tarefa, pois precisa entregá-la logo. A dor persiste, ele
se desconcentra, se irrita, perde ritmo, perde a linha de raciocínio e fica frustrado. O expediente
acaba e ele vai embora para a casa fadigado.

Ainda com dor ele não consegue dormir bem. No outro dia ele volta para o escritório, cansado,
ainda com dor, desanimado e o processo recomeça. Agora imagine isso em uma escala maior,
com mais frequência, qual seria o resultado?

Provavelmente você deve estar pensando que em breve esse colaborador faltará, seja para
procurar ajuda médica e fazer um tratamento, seja para apenas repousar. A essa altura, o
trabalhador já está insatisfeito, já teve um decréscimo em sua produtividade e isso finalmente
resultará em seu afastamento.

Agora imagine se toda a sua equipe começar a sentir desconfortos, dores e incômodos. Já
que, de alguma forma todos estão no mesmo ambiente de trabalho e expostos aos mesmos
riscos ergonômicos.

Essas circunstâncias seriam desastrosas e muito prejudiciais ao desempenho geral dos


colaboradores e consequentemente resultaria em prejuízos a empresa. E por mais que as
situações apresentadas sejam hipotéticas, elas acontecem com frequência em corporações de
todo o mundo.

Além disso, sua empresa tem uma responsabilidade para com aquele funcionário que se
dedicou bastante para o desenvolvimento dos seus negócios. A saúde ocupacional é um
importante aspecto da gestão no novo milênio.
História

Ao contrário do que muitos pensam, o conceito é antigo. Ele surgiu na Polônia, em 1935, com o
nome de “Ginástica de Pausa”. Somente na década de 60, a ginástica laboral conquista o
mundo, principalmente na Europa e no Japão. Na terra do sol nascente, a ginástica laboral
compensatória (GLC) se torna obrigatória para escritórios.

Já no nosso país, a primeira ideia veio da escola de educação FEEVALE, que criou um projeto
de GLC e recreação. Desde então, a ginástica tem se difundido bastante, principalmente após
as contribuições do americano Keneth Cooper, que utilizou um formato mais adequado para a
nossa realidade empresarial.

Conceito

A palavra laboral vem de labor, que significa trabalho. Portanto, esse tipo de ginástica é
realizado no ambiente de trabalho. Podemos defini-la como um programa de recuperação e
manutenção da qualidade de vida e de promoção do lazer, planejada e aplicada no ambiente
de trabalho.

Ginástica preparatória

Os exercícios podem ser realizados no início da jornada, com duração de 10 a 20 minutos. O


objetivo principal é preparar o funcionário para sua tarefa, aquecendo os grupos musculares
que serão solicitados nas suas tarefas e despertando-os para que se sintam mais dispostos ao
iniciar o trabalho.

Essa fase da ginástica laboral, chama-se preparatória e aumenta a circulação sanguínea a


nível muscular para ativar o corpo, oxigenar a musculatura, despertar a mente e aumentar a
disposição e capacidade de concentração. Os exercícios podem ser realizados também
durante o expediente.

Ginástica compensatória

Já essa fase é chamada de compensatória e também tem duração de 10 a 20 minutos,


interrompendo a monotonia operacional, aproveitando pausas para executar exercícios
específicos de compensação aos esforços repetitivos e às posturas inadequadas nos postos
operacionais.

Ginástica de relaxamento

E no fim do expediente ocorre a ginástica com foco no relaxamento de mesma duração das
anteriores. Os exercícios de alongamento realizados neste momento têm o objetivo de
oxigenar as estruturas musculares envolvidas na tarefa diária, evitando o acúmulo de ácido
lático e prevenindo as possíveis instalações de lesões.

Profissionais de Educação Física e Fisioterapia, especializados nesse tipo de exercício,


conduzem as prátcas que podem ser feitas dentro do escritório, na estação de trabalho de
cada colaborador.

Os instrutores buscam adaptar os exercícios a cada tipo de público e ambiente, atentando-se


às atividades que o colaborador desenvolve e como os exercícios podem ajudar. Os exercícios
são simples, baseados em alongamentos e feitos de maneira rápida para não se tornarem
maçantes.

Carolina Oliveira Isaac, especialista e instrutora de ginástica laboral, trabalha como técnica em
uma multinacional com 2.700 funcionários no eixo Rio-São Paulo e explica que: “a prática da
ginástica se dá de uma forma simples, com pausas que podem ser de 7 a 10 minutos e em
sessões que podem ser realizadas todos os dias, duas ou até três vezes na semana”.

Modalidades
Há dois grandes enfoques de exercícios na ginástica laboral: prevenção de lesões ou, então,
correção. Ambas são essenciais no ambiente de trabalho e devem ser incentivadas:

Ginástica preventiva

Ela busca trabalhar em duas frentes: os exercícios aeróbicos e os anaeróbicos. O objetivo é


melhorar a resistência cardiovascular e respiratória com exercícios que aumentam a
capacidade de transporte de oxigênio e energia pelo corpo.

Além disso, ela queima bastante calorias. Isso ajuda os colaboradores com excesso de peso a
melhorar sua autoestima. A perda de peso é essencial também para diminuir a resistência
periférica à insulina, prevenindo o risco de diabetes mellitus tipo II, agravada pelo excesso de
tecido adiposo.

Ginástica corretiva

Nesse caso, busca-se otimizar a ergonomia do trabalho, contrabalanceando os efeitos


negativos de determinadas atividades. Por exemplo, em trabalhos com muito carregamento de
peso, o músculo bíceps recebe trabalho muito maior do que seu antagonista, o tríceps.

Com o tempo, o trabalhador pode enfrentar muita dor muscular e, também, problemas
articulares. A ginástica corretiva, nesse caso, buscaria fortalecer o tríceps para contrabalancear
os efeitos da flexão de braço sobre a articulação do cotovelo.

Além disso, outra atividade muito importante é alongar os músculos que se tornaram
encurtados devido a uma rotina de escritório. Os colaboradores passam muito tempo sentados
e inativos, encurtando a sua musculatura dos membros inferiores.

Prevenção de doenças sérias

Cerca de 3,5 milhões de pessoas com mais de 18 anos têm ou já tiveram diagnóstico de
Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao
Trabalho (DORT) no Brasil, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), feita em 2014.

A Pesquisa Nacional da Saúde, mostrou que 18,5% da população adulta do Brasil é acometida
por doenças crônicas na coluna, totalizando cerca de 27 milhões de pessoas.

Os problemas localizados na região da lombar são muito comuns e por isso, em 2013,
verificou-se que a incidência de dores nas costas foi o problema que mais afastou funcionários
dos postos de trabalho.

A prática de exercícios no local de trabalho afasta todos esses problemas citados acima e
ainda minimiza o estresse laboral. Segundo a Presidente da Associação Brasileira de Ginástica
Laboral (ABGL), Valquíria Aparecida de Lima, a ginástica laboral em poucos minutos consegue
ativar o corpo e oxigenar melhor a parte muscular. Ela ressalta que “a parte mais importante é
a integração social, obtendo assim o alívio do estresse”.

Múltiplos benefícios

Os benefícios são muitos, mas podemos citar como principal a prevenção de problemas
osteomusculares, como dor nas costas, na lombar, nos pulsos e nos braços.

Além disso, há o fortalecimento muscular que permite que o trabalhador se mantenha em uma
postura adequada. A ginástica laboral minimiza também o estresse e melhora a integração da
equipe. Veja mais alguns benefícios:

Diminui os índices de afastamento médico e gastos com despesas médicas


A atividade física no ambiente de trabalho é capaz de tirar os seus colaboradores de uma
rotina sedentária. Assim, eles melhoram a resistência cardiorrespiratória e muscular, o que
diminui o afastamento por pressão alta e crises diabéticas.

Transforma o ambiente de trabalho

Torna o ambiente de trabalho melhor, mais leve e alegre, elevando a satisfação do colaborador
com o local e com a empresa. Modifica o clima organizacional e proporciona uma maior
interatividade entre os colaboradores.

Aumenta a qualidade de vida no trabalho (QVT)

A prática esportiva libera uma substância chamada endorfina — conhecida como o


neurotransmissor do bem-estar. Ele reduz os níveis de estresse e induz pensamentos
positivos, contribuindo para uma qualidade de vida no trabalho maior.

Atende à norma regulamentadora número 17 (NR-17)

Esta NR, também conhecida como norma da ergonomia, visa melhorar a ergonomia no
trabalho. Como os exercícios laborais são funcionais, eles utilizam como base os movimentos
dos trabalhadores no seu dia a dia. Assim, é possível melhorar a postura e a capacidade
muscular.

Otimiza a rotina dos trabalhadores

Uma vida sedentária tem efeitos cruéis sobre os seres humanos. Com o tempo, o corpo perde
sua resistência muscular de forma que mesmo tarefas simples, como pegar um arquivo, podem
se tornar muito cansativas.

Minimiza a sensação de fadiga e esgotamento ao fim do dia

Muitas pessoas ligam a prática de atividades físicas ao cansaço e as evitam por esse motivo.
Porém, isso acontece só no começo. Depois de um tempo, o efeito é inverso: seu corpo
armazenará cada vez mais energia e o esgotamento raramente surgirá.

Diminui riscos de acidentes de trabalho

A ginástica laboral também tem efeitos importantes na atenção e no sistema neuromotor.


Assim, o exercício diminui os acidentes causados por desequilíbrio, esforço repetitivo em uma
só articulação e concentração de cargas em um único lado do corpo.

Ajuda a aumentar o foco, a concentração e a disposição

Manter o foco é uma habilidade dependente do seu bem-estar geral. Quando estamos alegres
e dispostos, nos concentramos mais. A endorfina também age significativamente nesse ponto,
pois gera uma sensação de analgesia bem relaxante.

Eleva a produtividade e o desempenho

Todos esses benefícios reunidos são capazes de aumentar a produtividade e desempenho,


pois você sempre terá uma equipe completa e motivada. Além disso, o exercício combate o
principal obstáculo da produtividade, o estresse.

Melhora a imagem da instituição para empregados e sociedade

Vivemos em uma época que os valores politicamente corretos têm muito valor! Então, uma
empresa preocupada com seus funcionários ganha uma vantagem competitiva no mercado,
pois a responsabilidade social é estimada.

Diminui o absenteísmo

Devido à ausência de um colaborador, um projeto pode se arrastar por mais um ou dois dias,
comprometendo a entrega. Colaboradores com boa disposição e bem-estar garantidos pela
ginástica laboral tendem a se afastar menos por condições de saúde, consequentemente,
diminuindo o absenteísmo.

Reduz as taxas de turnover

Outro grande problema do mercado de trabalho é a alta rotatividade de profissionais — o


famoso turnover. Investir no bem-estar corporativo mostra sua estima pelos funcionários, que
vão, assim, pensar duas vezes antes de trocar sua empresa por outra.

FREQUÊNCIA CARDÍACA

A frequência cardíaca indica a quantidade de vezes que o coração bate por minuto e o seu
valor normal, em adultos, varia entre 60 e 100 bpm. Porém, ela variar com a idade, se a pessoa
faz alguma atividade física ou se possui alguma doença cardíaca.

Basicamente quanto mais esforço o coração precisa fazer para mandar o sangue para o corpo,
maior será seu esforço e consequentemente, maior será a frequência cardíaca dessa pessoa.
E quanto mais eficiente for cada batida do coração, menor será a frequência cardíaca, por isso
o ideal é que os batimentos cardíacos sejam sempre mais baixos, mas não tão baixos que não
permitam que o sangue chegue a todo corpo, por isso existe uma taxa ideal que varia conforme
a idade:

Até 2 anos de idade: 120 a 140 bpm,

Entre 8 anos até 17 anos: 80 a 100 bpm,

Adulto sedentário: 70 a 80 bpm,

Adulto que faz atividade física e idosos: 50 a 60 bpm.

Apesar do batimento cardíaco normal ser de até 100 bpm, numa taquicardia, o coração pode
bater até 400 vezes por minuto, sendo uma situação de risco.

O batimento cardíaco é um importante indicador do estado de saúde mas veja outros


parâmetros que podem indicar como está sua saúde: Como saber se estou bem de saúde.

Qual a Frequência Cardíaca normal, alta e baixa

Como normalizar a frequência cardíaca

Se a frequência cardíaca estiver muito alta, e o indivíduo sentir o coração acelerado, o que
pode fazer para tentar normalizar as batidas no coração naquele momento é:

Ficar em pé e agachar um pouco apoiando as mãos nas pernas e tossir com força 5 vezes
seguidas;

Respirar fundo e soltar o ar lentamente pela boca, como se estivesse apagando suavemente
uma vela;

Fazer uma contagem decrescente, de 20 até zero, tentando se acalmar.

Dessa forma o batimento cardíaco deverá diminuir um pouco, mas se notar que essa
taquicardia, como é chamada, acontece de forma frequente, é necessário ir o médico para
verificar o que pode estar causando esse aumento e se é preciso fazer algum tratamento.

Mas quando a pessoa mede sua frequência cardíaca em repouso e acha que podia estar mais
baixa, a melhor forma de normalizar é fazendo atividade física regularmente. Podem ser
caminhadas, corrida, aulas de hidroginástica ou qualquer outra atividade que leve ao
condicionamento físico.

O que altera a frequência cardíaca

Os principais fatores que alteram a frequência cardíaca estão citados a seguir:


Acima de 100 bpm:

Nem sempre o aumento das batidas do coração é causado por alguma situação preocupante.
O coração pode ficar batendo mais forte ou acelerado em situações do dia a dia como:

Diante de fortes emoções;

Ataque de pânico ou ansiedade;

Durante a relação sexual;

Quando há febre;

Durante a prática de exercícios;

Ao fazer algum esforço;

Devido ao uso de medicamentos;

Quando a pressão está alta, Veja o que fazer se a pressão estiver alta;

Devido a ingestão de grandes quantidades de álcool ou cafeína;

Quando existe alguma doença cardíaca, como insuficiência cardíaca ou doença cardíaca
valvar, assim como de outras doenças como aterosclerose ou hipertensão.

Quando a pressão está alta, acima de 140 x 90 mmHg, há taquicardia e se a pressão continuar
subindo, existe risco de infarto. Os sintomas que podem indicar que a pessoa está tendo ou
pode ter um infarto incluem dor no peito ou no braço, sensação de má digestão, tontura e suor
frio. Se a pessoa apresentar estes sintomas deve-se ir ao pronto-socorro ou chamar uma
ambulância. Veja quais são os primeiros sintomas do infarto.

Se a pessoa apresentar esse aumento da frequência cardíaca mais de 3 vezes por semana,
mesmo quando encontra-se em repouso, sem fazer nenhum esforço, e sem nenhuma das
situações acima, deve ir ao cardiologista para fazer exames ao coração, identificar a causa e
iniciar o tratamento, se necessário.

Abaixo de 60 bpm:

O batimento cardíaco inferior a 60 batimentos por minuto, pode ocorrer devido ao


envelhecimento ou ser apenas um efeito colateral de certos medicamentos para o coração, por
exemplo. Porém, a FC baixa também pode indicar problemas cardíacos como bloqueio
cardíaco ou disfunção do nódulo sinusal, principalmente se for acompanhada de tonturas,
cansaço ou falta de ar. Assim, se a pessoa estiver com o batimento cardíaco fraco, deve
consultar um cardiologista para fazer exames ao coração, identificar a causa e iniciar o
tratamento, se necessário.

Tabela da frequência cardíaca normal

A seguinte tabela mostra a frequência cardíaca normal para homens:

entre 18 e 25 anos entre 26 e 35 anos entre 36 e 45 anos

Excelente 49 a 55 bpm 49 a 54 bpm 54 a 59 bpm

Boa 57 a 61 bpm 57 a 61 bpm 60 a 62 bpm

Abaixo da média 71 a 73 bpm 72 a 74 bpm 73 a 76 bpm


Já está tabela, mostra a frequência cardíaca normal para mulheres:

entre 18 e 25 anos entre 26 e 35 anos entre 36 e 45 anos

Excelente 54 a 60 bpm 54 a 59 bpm 54 a 59 bpm

Boa 61 a 56 bpm 60 a 64 bpm 62 a 64 bpm

Abaixo da média 74 a 78 bpm 75 a 76 bpm 74 a 78 bpm

Se a frequência estiver acima dos valores mostrados na tabela, deve-se praticar exercícios
regularmente porque isto melhora a capacidade cardíaca e assim o coração consegue
bombear a mesma quantidade de sangue, com menos esforço, o que naturalmente diminui a
frequência cardíaca em repouso.

Como medir a frequência cardíaca

Para medir, pode-se colocar o dedo indicador e médio na parte lateral do pescoço, onde se
sente os batimentos cardíacos e contar quantas pulsações se percebe durante 1 minuto. O
cálculo também pode ser feito contando os batimentos até 15 segundos e multiplicando o
resultado por 4. Outra forma mais fidedigna é utilizar um pequeno aparelho chamado
frequencímetro que se coloca no dedo, ou usar relógios especiais que medem a FC. Estes
produtos podem ser comprados em lojas de produtos médico hospitalares ou de esporte.

Qual a Frequência Cardíaca normal, alta e baixa, Qual é a frequência cardíaca máxima para
treinar

A frequência cardíaca máxima varia conforme a idade e o tipo de atividade que a pessoa faz
diariamente, mas pode ser verificada realizando o seguinte cálculo matemático: 220 menos a
idade (para homens) e 226 menos a idade (para mulheres).

Um adulto jovem pode ter um batimento máximo de 90 e um atleta pode ter uma frequência
cardíaca máxima de 55, e isto também está relacionado ao condicionamento físico que o
indivíduo possui. O importante é saber que a frequência cardíaca máxima de um indivíduo,
pode ser diferente de outro e isto pode não representar nenhum problema de saúde, mas sim,
condicionamento físico.

Para emagrecer e, ao mesmo tempo, queimar gordura deve treinar numa faixa de 60-75% da
frequência cardíaca máxima, que varia de acordo com o sexo e a idade do indivíduo. Veja qual
a sua frequência cardíaca ideal para queimar gordura e emagrecer.

O sedentarismo é a falta ou ausência de atividades físicas, resultando em um gasto calórico


reduzido.

Uma pessoa é considerada sedentária quando não consegue gastar o mínimo de 2.200
calorias por semana com atividades físicas. O indivíduo ativo deve gastar no minimo 300
calorias por dia.

O sedentarismo possui alta incidência na população, sendo considerado um problema de


saúde pública.

Acredita-se que 46% da população brasileira seja sedentária. Ainda, estima-se que o
sedentarismo esteja relacionado com quase 14% das mortes no Brasil.
SEDENTARISMO

Existem várias causas para o sedentarismo, sendo a principal delas a falta de atividades físicas
e de uma alimentação saudável.

Algumas atividades do atual modo de vida das pessoas favorecem o sedentarismo, por
exemplo:

Fazer uso de carro mesmo em pequenos trajetos;

Utilizar escadas rolantes;

Rotina tomada por diversas atividades;

Deixar de realizar algumas atividades domésticas;

Consumo exagerado de alimentos industrializados;

Passar várias horas utilizando o computador ou em frente a TV.

Consequências

As consequências do sedentarismo são:

Perda de força física;

Atrofia muscular;

Surgimento de doenças: diabetes tipo 2, hipertensão arterial e infarto do miocárdio;

Acúmulo de gordura;

Em alguns casos mais graves pode até levar à morte súbita.

Sedentarismo infantil e na adolescência

O sedentarismo não acomete apenas os adultos, ele também é bastante comum na infância e
adolescência, trazendo consequências para a vida adulta.

Uma criança sedentária pode tornar-se um adulto obeso. Porém, as crianças magras também
podem sofrer as consequências do sedentarismo.

Muitas crianças substituíram o ato de brincar por assistir TV, jogar vídeo-game, usar
computadores e tablets. Os adolescentes também passam horas em frente aos computadores,
TV e utilizando celulares.

Além da falta de atividades físicas, crianças e adolescentes tendem a se alimentar de mais


doces, chocolates, biscoitos e refrigerantes, o que contribui para a obesidade.

Sedentarismo e obesidade

A obesidade pode surgir em decorrência do sedentarismo. Isso acontece quando o


sedentarismo é associado a uma dieta rica em açúcares e gorduras.

A obesidade é o acúmulo de gordura corporal em excesso, caracterizada pelo volume


excessivo do ventre e de outras partes do corpo.

Dicas para sair do sedentarismo

Para sair do sedentarismo é necessário dar início a realização de atividades físicas. Elas
podem iniciar de forma leve e aumentar de intensidade com o tempo.

Atividade física
A atividade física é fundamental para uma vida saudável e longe do sedentarismo

As principais dicas para sair do sedentarismo são:

Realizar uma alimentação saudável;

Praticar no mínimo 30 minutos de atividade física por dia;

Preferir realizar pequenos trajetos caminhando;

Praticar a ginástica laboral, no caso de trabalhos em escritórios;

Trocar elevadores por escadas;

Realizar atividades domésticas.

Índice de Adiposidade Corporal – IAC

Índice de Adiposidade Corporal – IAC é um novo método, desenvolvido por cientistas da


Universidade da Califórnia, nos EUA, que utiliza a medida do tamanho do quadril para medir o
percentual de gordura no corpo, este método possui um cálculo um pouco complicado,
contudo é mais recomendado que o IMC. Pois embora o IMC seja fácil de calcular, ele
apresenta algumas falhas. Exemplo, se uma pessoa for magra, e possuir muito músculo, o IMC
poderá ser elevado, o que, irá indicar que essa pessoa está acima do peso, quando na
realidade não está.

Para calcular o índice de Adiposidade Corporal – IAC, primeiramente, você precisará obter a
sua medida da Circunferência do Quadril e a medida de altura.

De posse das medidas, utilize a seguinte formula para calcular o IAC.

De acordo com a formula, o IAC é igual a medida da circunferência do quadril, dividido pela
medida da altura, vezes a raiz quadrada da altura e do resultado subtrai-se 18.

Como exemplo, vamos considerar uma mulher que tenha 1,70 de altura e uma Circunferência
de Quadril de 100 cm.

medida do ponto mais largo do quadril

Agora monte a formula da seguinte maneira, lembrando que a


medida da Circunferência do Quadril (100) será em
centímetros e a medida da altura será em metros (1,70).
Primeiramente multiplique a altura vezes a raiz quadrada da altura, ou seja, multiplique 1,70
vezes a raiz quadrada de 1,70;

o resultado é o seguinte: 2,216528817768901 Caso queira, você poderá arrendondar o


número, e /ou utilizar menos casas decimais depois da vírgula, como por exemplo 2,216 que
utiliza apenas 3 casas decimais depois da vírgula.

Agora continuando na formula, vamos dividir 100 por 2,216528817768901 ou seja, dividir a
medida da Circunferência do Quadril, pelo resultado obtido da multiplicação da altura vezes a
raiz quadrada da altura;

O resultado da divisão é o seguinte: 45,11558757925708

Formula do IAC - 5Agora do resultado 45,11558757925708 subtraia 18;

Pronto, o IAC obtido é o seguinte:

Por fim, pegue a parte inteira do resultado, que é a parte antes da virgula e confronte o
resultado na tabela abaixo:
Como pode ser observado, o IAC teve resultado 27 e confrontando este resultado na tabela
Pratique exercícios sozinho de maneira consciente com sete cuidados básicos

Inserir a atividade física na rotina é um dos pilares para uma vida mais saudável. Isso você já
deve ter visto ou ouvido em algum lugar. Segundo a Federação Mundial de Cardiologia,
pessoas que não praticam atividades físicas têm um risco duas vezes maior de sofrer doenças
do coração, ter pressão alta e desenvolver diabetes quando comparadas a quem pratica
exercícios físicos regularmente, independente do fato de estar ou não acima do peso.

Apesar dos benefícios comprovados, muita gente ainda resiste a se exercitar. A pesquisa
Vigitel, do Ministério da Saúde, mostrou que menos da metade (47%) das pessoas com idade
entre 18 e 24 anos fazem atividade física. Este número diminui com o passar dos anos: a partir
dos 65 anos, é de apenas 23%.

A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é de realizar pelo menos 150


minutos de atividade moderada por semana. Entre as praticas recomendadas estão a
caminhada - o mais básico dos exercícios -, o ciclismo e até serviços domésticos. A melhor
opção é sempre realizar atividades físicas com supervisão, no entanto, a OMS reforça em suas
recomendações que os riscos de não se exercitar são muito maiores do que os de fazer
atividades físicas sozinho. Para proteger sua saúde sem expor seu corpo a lesões, nós
explicamos a seguir sete cuidados que você deve ter antes de começar a se exercitar. Confira.

Consulte seu médico

Consultar um médico antes de iniciar uma atividade física é um cuidado obrigatório para
qualquer pessoa. Principalmente se houver fatores de risco associados, como a hipertensão ou
o diabetes. O endocrinologista Sérgio Vêncio, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e
Metabologia (SBEM), conta que o aval médico é ainda mais importante para quem tem risco
para doença cardiovascular, metabólica ou mais de 40 anos. A atividade física deve ser
preferencialmente supervisionada por educador físico, o profissional apto a definir intensidade,
duração e o tipo de exercício físico, tornando-o mais eficiente e seguro. Mas o especialista
recomenda: "Nos casos em que não for viável o acompanhamento desse profissional, a
atividade física não deve ser evitada, mas realizada de acordo com a recomendação médica".

Não se esqueça de fazer o aquecimento

"Independentemente da idade e do sexo, a realização de exercícios preparatórios antes das


atividades físicas é fundamental para qualquer um", explica o fisiologista da Unifesp Raul Santo
de Oliveira. Eles são os importantes para a comunicação do sistema muscular com o sistema
nervoso e, por isso, o rendimento fisiológico da pessoa melhora muito. "O aquecimento eleva a
temperatura corporal e aumenta a frequência cardíaca, dessa forma, mais sangue é
bombeado, levando nutrientes e oxigênio para os músculos. Além disso, é durante o
aquecimento que ocorre um aumento da frequência respiratória, importante para o bom
rendimento", explica o especialista Raul Santo.

Escolha o melhor lugar

O educador físico Marcelo Avelar, da academia R.White explica que, ao optar por caminhadas
ao ar livre, o ideal é procurar por terrenos livres de obstáculos, buracos e, a princípio, planos.
Esse cuidado tornará a caminhada mais leve, ideal para quem está começando a praticar um
exercício físico. "Com a progressão na caminhada é possível mudar o estímulo, alternando
entre terrenos planos e pequenas subidas", explica Marcelo Avelar. Essa atitude torna o
exercício um pouco mais difícil. Segundo a educadora física Fernanda Andrade, personal
trainer de São Paulo, o ideal é que essa inclusão de pequenas rampas seja feita a partir da
terceira semana de caminhada. Outra dica do educador físico Marcelo é optar por locais com
baixo índice de poluição, como os parques, e menos movimento de carros, facilitando a
travessia e evitando o risco de acidentes.
Intensidade gradual

Para definir a intensidade do treino deve ser analisado o condicionamento físico


individualmente, por isso, o ideal é procurar um médico e um educador físico antes de começar
a se exercitar. De uma maneira geral, comece com um ritmo confortável e evolua de acordo
com o ganho de condicionamento físico. Quando você já se sentir confortável para começar a
correr, uma boa ideia é fazer um treino de corrida e caminhada intercaladas. Marcelo Avelar
conta que o treinamento é denominado fartlek (do grego, forte X fraco), em que se alterna entre
corrida leve e caminhada. "Ao progredir, aumenta-se o tempo da corrida e diminui-se o da
caminhada", explica. "Por exemplo, é recomendado andar dois minutos e correr um minuto
durante 30 minutos, numa outra oportunidade andar dois minutos e correr dois minutos
também por 30 minutos". Segundo Marcelo, dessa forma, condiciona-se melhor para uma
futura corrida.

Tempo e frequência

As primeiras semanas de exercício físico são um período de adaptação do corpo à atividade


física, por isso, a recomendação da educadora física Fernanda Andrade, de São Paulo, é
iniciar com 20 minutos três vezes por semana. Na segunda semana, você pode se exercitar por
20 minutos quatro vezes por semana e na terceira aumentar o treino de cada sessão em 10
minutos. Na quarta semana cumpra trinta minutos cinco dias na semana. Nesse momento você
estará cumprindo os 150 minutos de atividade moderada recomendados pela Organização
Mundial de Saúde! A partir daí, progrida o exercício de acordo com seu condicionamento físico,
até conseguir caminhar de 40 a 60 minutos cinco vezes por semana, então aumente a
velocidade das passadas progressivamente, respeitando sempre os sinais do seu corpo. Por
volta da décima segunda você já pode começar a trotar, ou seja, correr em uma velocidade
moderada.

Atenção: mesmo exercícios aeróbicos precisam de um tempo de descanso entre eles. Espere
pelo menos 24 horas e caso sinta dores, espere até que elas passem ou faço uma caminhada
leve nesse dia. Caso a dor persista, procure um médico.

Mantenha a postura

Correr e caminhar são gestos individuais, cada um possui uma maneira de correr e caminhar.
"Se o indivíduo sente-se bem correndo com o seu tronco mais inclinado ou até mesmo com
uma amplitude de passada mais curta e isso não lhe traz desconforto ou gera lesão não existe
motivo para tentar modificar tudo isso, a menos que haja riscos para a sua saúde", explica o
educador físico Marcelo.

No entanto, caso haja desconforto existem exercícios educativos que visam correções na
postura, melhorando o desempenho. "Dessa forma, reeduca-se o corredor para que ele previna
lesões, economize energia gasta de forma desnecessária com contrações musculares ou
movimentos que podem ser evitados como, por exemplo, o balançar excessivo dos braços",
explica Marcelo Avelar.

"Um dos pontos importantes a observar e que deve ser corrigido é a maneira da entrada e
saída do pé no solo", explica. "Ela deve ser feita do calcanhar (aterrissagem) para a parte
próxima aos dedos, preparando para a fase em que o pé fica fora do chão." Outro ponto
importante é que as costas permaneçam eretas, com o tronco levemente curvado para frente
no caso da corrida. O olhar também deve se fixar à frente, mantendo o pescoço relaxado. O
movimento dos braços ajuda no equilíbrio e na coordenação das passadas de forma
cadenciada.

Ouça os sinais do corpo

Durante o exercício, fique atento à sua frequência cardíaca. "Quando realizamos o exercício
aeróbico moderado sentimos que nosso coração está batendo mais acelerado que em
repouso, isso é normal, mas o aceleramento não deve ser excessivo", explica a personal
trainer Fernanda Andrade. Caso sinta seus batimentos cardíacos excessivamente acelerados
pare a atividade imediatamente.

A respiração é outro parâmetro para saber se estamos no caminho certo. A falta de ar ao correr
ou caminhar indica que as moléculas de oxigênio não estão sendo adequadamente absorvidas
pelo sangue. A resposta normal do corpo frente a esse esforço é cessar a atividade. Para evitar
a parada brusca, o ideal é, assim que faltar o fôlego, diminuir o ritmo até a respiração voltar ao
normal. "Na rotina de treinamento algumas dores musculares vão acontecer normalmente",
explica Marcelo Avelar. Elas acontecem devido ao acúmulo de ácido lático nos músculos, efeito
comum após o exercício "Porém, se elas persistirem podem indicar lesões musculares, que
devem ser tratadas para só depois voltar à rotina de treinamento". Essa dor deve desaparecer
em até três dias, se isso não acontecer, busque um médico.

Coordenação motora

Coordenação motora relaciona-se com a nossa capacidade de realizar movimentos articulados


como pular, pintar, escrever, correr e manipular pequenos objetos.

Coordenação motora

Pintar está relacionado à capacidade motora

Coordenação motora diz respeito à capacidade do nosso corpo de realizar movimentos


articulados e é resultado da interação entre os sistemas muscular, esquelético, nervoso e
sensorial. É graças a ela que somos capazes de andar, correr, escrever, pular, pintar e
desenhar.

→ A coordenação melhora com o tempo?

É bastante claro que a coordenação motora é aperfeiçoada durante nossa vida. Desde a
gestação, realizamos movimentos, mas, com o tempo, eles se tornam mais precisos e com
algum objetivo. Ao nascer, um bebê já realiza movimentos, porém é apenas com o tempo que
ele irá fazê-los de maneira voluntária e consciente, esticando seu corpo para pegar um objeto,
por exemplo.

Além disso, podemos perceber a evolução da nossa coordenação ao iniciar uma criança na
prática esportiva. Nesse momento, ela passa a trabalhar melhor alguns movimentos, tornando
sua coordenação mais precisa e ágil. Um exemplo é a prática do basquete, em que
observamos o aumento da capacidade de realizar movimentos e manusear a bola ao mesmo
tempo, além de acertar as cestas, é claro.

→ O que é coordenação motora grossa e fina?

A coordenação motora pode ser classificada em dois tipos: coordenação motora grossa e
coordenação motora fina.

Coordenação motora grossa: envolve habilidades menos delicadas, como pular, subir e descer
escadas. Está relacionada a grupos grandes de músculos e diretamente ligada à capacidade
para realizar atividades esportivas. Vale salientar que a prática de esportes pode ajudar a
desenvolver essa coordenação motora.

Coordenação motora fina: relaciona-se com habilidades mais delicadas, como desenhar, pintar
e manusear objetos pequenos. Nesse caso, observa-se um envolvimento de pequenos
músculos.

→ Todas as pessoas apresentam a mesma coordenação motora?

Cada pessoa apresenta capacidades distintas assim como ritmos diferentes. O que é fácil para
uma pessoa pode ser completamente impossível para outra. Assim, é importante garantir que o
indivíduo seja estimulado de modo a desenvolver de maneira adequada sua coordenação
motora.

Existem desordens motoras que levam o indivíduo a ter dificuldades de desenvolver


determinadas habilidades motoras. Em muitos casos, essas desordens são observadas na
escola, quando se verifica a dificuldade do aluno de realizar as atividades indicadas, como
pintar dentro de limites. Em outras pessoas essas desordens estão associadas a problemas
como hiperatividade e dificuldade de leitura, sendo fundamental, portanto, o acompanhamento
do indivíduo para seu melhor desenvolvimento.

Habilidades Motoras

No conhecimento sobre habilidades motoras, existe uma aproximação com outros termos,
como; Capacidades, padrão de movimento, aprendizagem motora ou desenvolvimento motor.
O termo, habilidades motoras, pode ser empregado em diferentes contextos. Conforme Magill,
(1984. p, 09)

Habilidade pode ser entendida com ato ou tarefa, onde, quase todo ato motor ou movimento,
pode ser considerado uma habilidade. São movimentos que devem ser aprendidos a fim de
serem executados corretamente, como por exemplo, atirar, tocar piano ou dar um saque no
tênis.).

Habilidade como um indicador de desempenho. Nesse termo, habilidade é uma expressão


subjetiva que indica qualidade de desempenho. Por exemplo, “consideramos um jogador de
basquete habilidoso na cobrança de faltas, se ele encestar 80% dos lances livres tentados. Da
mesma forma, consideramos um tenista habilidoso no serviço se de 60% a 70% de seus
primeiros saques são bons. Esses exemplos é que o emprego do termo habilidade em relação
à produtividade é muito relativo ao contexto do desempenho”.

Para a Educação Física escolar, habilidades motoras ou habilidades motoras básicas ocupa
definitivamente um lugar em qualquer currículo, principalmente na educação infantil.

Para Magill (1984) a National Education Association (NEA) defendia em seu currículo, a
necessidade de considerar a pessoa como um todo. Para isso, a classificação do
comportamento humano em categorias dos domínios cognitivo, afetivo e motor, pareciam
convenientes. Quanto ao domínio motor, o autor considera que o movimento é a base desse
domínio, e que às vezes é mencionado como domínio psicomotor pelo envolvimento de um
componente mental ou cognitivo na maioria das habilidades motoras. Magill (1984) considera
ainda que, a habilidade motora ou comportamento do domínio motor envolva componentes de
outros domínios. Jogar futebol, por exemplo, onde há predomínio dos componentes do domínio
motor. “Obviamente, comportamentos cognitivos e afetivos também estão envolvidos. Quando
se dá atenção aos tipos de comportamento que se deseja como resultado de uma situação de
aprendizagem, então os objetivos podem ser definidos com mais propriedade para aquela
aprendizagem, então a meta da educação é a educação do individuo como um todo, então um
entendimento dos domínios do comportamento pode servir como base para garantir que o
processo educacional de fato envolve o indivíduo inteiro”.

O entendimento sobre a formação integral da pessoa parece ser uma das maiores
preocupações da educação como um todo, as dimensões dos conteúdos referidas nos PCNs
(1997), os quatro pilares da educação proposta por Jacques Delors (2012), apontam nesse
sentido.

Para Magill (1984, pag. 48), “Quando aprende habilidades motoras, o aprendiz tem que
processar informações”. Por isso, o desenvolvimento das habilidades motoras não ocorre de
forma isolada. Nesta perspectiva, as habilidades proposta no quadro a seguir não deverão ser
tratadas fora de um contexto.

Habilidades motoras básicas – manipulação


HABILIDADES MANIPULATIVAS. Habilidades Manipulativas abrangem movimentos grossos e
finos. Manipulação motora grossa refere-se aos movimentos que envolvem dar força a objetos
ou receber força dos objetos. Arremessar, receber, chutar, agarrar e rebater são consideradas
habilidades motoras fundamentais manipulativas grossas. As habilidades manipulativas do
esporte são uma elaboração com um aprofundado refinamento destas habilidades básicas.
Gallahue, 2008

Arremessar e lançar

Arremessar e lançar são habilidades encontradas e várias brincadeiras como queimada boliche
alerta e em esportes como handebol, basquete e lançamentos no atletismo

Chutar

O chute é uma habilidade exclusiva dos pés ou quase que exclusiva do futebol. O chute pode
ser executado de várias formas como peito de pé, bico, calcanhar e Chapa.

Rebater

Rebater é uma habilidade de tocar ou bater uma bola, peteca ou outro material sem segurá-lo,
como acontece no jogo de peteca, tênis de campo e de mesa, basebol, taco.

Receber

Receber é uma habilidade motora bastante comum em esportes coletivos e jogos e


treinamentos de fundamentos de certos esportes.

Agarrar

Habilidades motoras básicas - Locomotoras

São aquelas nas quais o corpo é transportado em uma direção vertical ou horizontal de um
ponto para o outro. Atividades como andar, correr, saltar, saltitar são consideradas movimentos
locomotores fundamentais. Quando essas habilidades fundamentais tornam-se elaboradas e
mais profundamente refinadas, podem ser aplicadas a esportes específicos. allahue, 2008

Correr

O correr é uma habilidade comum em muitas atividades como jogos e brincadeiras e esportes.

Saltar

O saltar é uma habilidade comum em brincadeiras como pular corda, pular sela, amarelinha,
etc. e em esportes como algumas provas do atletismo.

Habilidades motoras básicas de estabilização

Estabilização são movimentos corporais relacionados ao domínio do corpo e ao equilíbrio.


(Barbanti, 2003)

Rolar

O rolar pode acontecer para frente, para trás, para a direita e para a esquerda, é também
conhecido como a famosa cambalhota.

Equilibrar

O equilíbrio é uma habilidade importante até mesmo para andar, até mesmo nos esportes
como Ginástica Olímpica, Surfe, skate, Slackline, atividades circenses, etc.

Constituem a base para as outras habilidades locomotoras e manipulativas porque todo o


movimento envolve um elemento de equilíbrio. As habilidades motoras de equilíbrio, às vezes
referidas como habilidades não locomotoras são aquelas que permanecem no lugar, mas se
mover ao redor de seu eixo horizontal ou vertical. Há tarefas de equilíbrio dinâmico nas quais o
objetivo é obter ou manter o equilíbrio contra a força da gravidade. Gallahue, 2008 O equlíbrio
pode ser dinâmico e estático.

Flexionar

Flexionar está relacionado à capacidade de realizar os movimentos articulares na maior


amplitude possível sem que ocorram danos as articulações. Ela é específica para cada
exercício, um exemplo são os movimentos das danças. DANTAS, 2003; FERNANDES FILHO
et. al., 2007).

Coordenação Global

Requer múltiplos movimentos ao mesmo tempo, mediante equilíbrio postural. Estas


experimentações fazem com que o individuo tanto seja capaz de adquirir dissociação de
movimentos, quando realiza-los simultaneamente, podendo haver uma conservação de
unidade gestual (LOBO; VEGA, 2008).

Coordenação motora fina

“Diz respeito à destreza manual, onde os movimentos são mais específicos e envolvem
pequenos grupos musculares” (LOBO; VEGA, 2008). Os movimentos se caracterizam através
da preensão (Mãos e dedos) imposta pelo sujeito em contato com o objeto ou instrumento
(LIMA, 1997)

Esquema corporal

Através desta habilidade motora, ocorrem sensações que a criança estabelece entre o seu
próprio corpo, associadas às informações do mundo exterior, tornando-se ponto de partida de
diferentes pontos de ação. (BOULCH, 1987)

Estruturação espacial

Adquirida através de uma construção mental, em que o sujeito opera através de seus
movimentos com relação aos objetos que estão à sua volta em estreita vinculação ao meio no
qual está inserido. (OLIVEIRA, 2009)

Orientação temporal

Está ligada ao esquema corporal. A criança desenvolve estruturação espacial a partir da


percepção que a mesma desenvolve em relação ao espaço em que se encontra. (BUENO,
1998)

Lateralidade

Pode ser definida como “a propensão que o ser humano possui de utilizar, preferencialmente,
mais um lado do corpo, em três níveis: mão, olho e pé” (ROSA NETO, 2002)

Manipulação motora fina

Refere-se às atividades se segurar objetos, que enfatizam o controle motor, a precisão e


exatidão do movimento. Amarrar os sapatos, colorir, cortar com tesoura são exemplos de
habilidades motoras fundamentais manipulativas finas. Arco e flecha, tocar violino e jogar
dardos têm aspectos motores finos e são atividades que requerem habilidades motoras finas
especializadas. (Gallahue, 2008)

Esta proposta, considera que toda atividade, em qualquer ano/série, o importante não é apenas
saber como desenvolvê-la, mas o que quer que seja desenvolvido com a mesma. A
intencionalidade pedagógica é o que define o que fazer e para que fazer. O professor precisa
perceber que o conhecimento na perspectiva de o movimento consentido é aquele gerado a
partir dos alunos e com os alunos, não aquele conhecimento sobre e para os alunos.
CAPACIDADES FÍSICAS

Capacidades Físicas são definidas como todo atributo físico treinável num organismo humano.
Em outras palavras, são todas as qualidades físicas motoras passíveis de treinamento
comumente classificadas em diversos tipos.

Muitas vezes, deficiências em algumas capacidade físicas podem levar uma pessoa a
experimentar dificuldades para participar de certas manifestações da Cultura de Movimento.

É através das capacidades físicas que se conseguem executar ações motoras, desde as mais
simples às mais complexas (andar, correr, saltar, nadar, etc).

O fato de ser mais veloz, mais flexível ou mais forte tem uma origem hereditária, transmissível
de pais para filhos, mas também tem a ver com a forma como vamos desenvolvendo/treinando
as referidas capacidades ao longo dos anos.

As capacidades físicas podem ser assim definidas:

AGILIDADE: "Capacidade de executar movimentos rápidos e ligeiros com mudança de


direção."

FLEXIBILIDADE: "Capacidade de realizar movimentos em certas articulações com amplitude


de movimento apropriada."

FORÇA: "Capacidade de exercer tensão contra uma resistência, que ocorre por meio de ações
musculares."

FORÇA ISOTÔNICA (DINÂMICA) – É o tipo de força que envolve os músculos dos membros
em movimento ou suportando o peso do próprio corpo em movimentos repetidos.

FORÇA ISOMÉTRICA (ESTÁTICA) – É o tipo de força que explica o fato de haver força
produzindo calor e não havendo produção de trabalho em forma de movimento.

FORÇA EXPLOSIVA (POTÊNCIA) – Habilidade de exercer o máximo de energia em um ato

explosivo.

P = Fdin x V

Potência é igual a Força dinâmica x a Velocidade.

FORÇA

RESISTÊNCIA: "Capacidade de sustentar uma dada carga de atividade o mais longo tempo
possível sem fadiga."

RESISTÊNCIA AERÓBICA: Permite manter por um determinado período de tempo, um

esforço em que o consumo de O2 equilibra-se com a sua absorção (STEADY – STATE),

sendo os esforços de fraca ou média intensidade.

RESISTÊNCIA ANAERÓBICA: Permite manter por um determinado período de tempo, um

esforço em que o consumo de O2 é superior a sua absorção, acarretando um débito de O2 e

que somente será recompensado em repouso, sendo os esforços de grande intensidade.


RESISTÊNCIA MUSCULAR LOCALIZADA (RML): É a capacidade do músculo em trabalhar
contra uma resistência moderada durante

longos períodos de tempo.

RESISTÊNCIA

VELOCIDADE: "Capacidade de executar movimentos cíclicos na mais alta velocidade


individual possível."

VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO: Capacidade máxima de uma pessoa deslocar-se de

um ponto a outro.

VELOCIDADE DE REAÇÃO: Rapidez com a qual uma pessoa é capaz de responder a um

estímulo (visual, auditivo ou tátil). Tempo requerido para ser iniciada a resposta a um

estímulo recebido.

VELOCIDADE DE MEMBROS: Capacidade de mover membros superiores e ou inferiores

tão rápido quanto possível.

VELOCIDADE

Equilíbrio: "É a qualidade física conseguida por uma combinação de ações musculares com o
propósito de assumir e sustentar o corpo sobre uma base, contra a lei da gravidade. Pode ser
de 3 tipos: dinâmico, estático e recuperado.

Equilíbrio estático: adquirido em determinada posição;

Equilíbrio dinâmico: adquirido durante o movimento;

Equilíbrio recuperado: explica a recuperação do equilíbrio após o corpo ter estado em


movimento.
Apostila 3 ano 3 bimestre

EXCESSO DE ATIVIDADE FISICA

Médico alerta: exercícios físicos em excesso podem comprometer a saúde

Cardiologista Nabil Ghorayeb analisa estudos que dizem que pessoas altamente ativas podem

A atividade física é uma necessidade real para saúde. A medicina moderna incorporou a
conduta de estimular o abandono em definitivo do sedentarismo. Muitas pessoas até precisam
aumentar seu nível de atividade física para melhorar a sua saúde. Recentes pesquisas de alta
credibilidade científica descobriram que pessoas altamente ativas podem enfrentar riscos à
saúde ao fazerem exercícios de intensidade muito elevada. “O que é ótimo remédio, pode
acabar em overdose”, diz um dos mais conceituados cardiologistas do esporte dos EUA, Dr.
Paul D. Thompson.

As atuais diretrizes sobre atividade física, aceitas internacionalmente, recomendam que os


adultos façam 150 minutos de intensidade moderada ou 75 minutos de intensidade vigorosa
por semana, porém doses superiores aos 100 minutos por dia não estiveram associadas a
maiores reduções nas taxas de mortalidade. Semelhante constatação aplica-se a mais intensa
atividade física.

+ Overtraining e seus efeitos: cuidado para não exagerar nos treinamentos

Os benefícios da atividade vigorosa são atendidas em doses baixas e não se obtém uma série
de benefícios adicionais quando a quantidade de atividade física vigorosa é aumentada em
mais de 08 a 10 minutos por dia, disse Thompson.

Embora exercício de alta intensidade possam fornecer benefícios cardiovasculares e de


longevidade em doses curtas, se forem mais longos podem também melhorar o desempenho e
queimar calorias rapidamente, fatores que são úteis para participar em competições e para
perder ou manter peso. Não há nenhuma razão para desencorajar essas motivações, mas
devemos esclarecer aos esportistas que não parece haver nenhum benefício real para um
coração sadio, depois de certa quantidade de exercício, disse Aaron Baggish, conhecido
cardiologista de Boston.

studos têm relacionado uma suficiente atividade física com diminuição dos riscos não só das
doenças cardiovasculares, mas também do diabetes mellitus, câncer e demência de uma forma
dependente da dose dos exercícios. No entanto, muitas pessoas altamente ativas ainda
desenvolveram essas doenças. Na verdade, a pesquisa sugere que o exercício de alta
intensidade pode causar ou acelerar a aterosclerose coronariana e lesões do miocárdio,
aumentando o risco de morte súbita cardíaca, embora grande parte desta pesquisa tenha sido
baseada em exames de sangue dos biomarcadores cardíacos, em vez dos resultados do
tamanho do coração e da performance dos atletas.

Tem sido difícil ter uma noção dos potenciais efeitos nocivos do exercício de alta intensidade
sobre o coração, porque a maioria dos estudos incluíram poucos indivíduos que se exercitam
em níveis que excedem substancialmente as recomendações da atividade física. Mas fica o
alerta que para exceder limites o esportista deve ter um acompanhamento de uma equipe
completa de profissionais da saúde, ou seja médico especialista, fisiologista, nutricionista e
treinador diplomado, para não se expor aos riscos detectados nessas pesquisas.

+ Vai começar a se exercitar? Passar por avaliação médica é fundamental


Há dados que sugerem um aumento do nível de tecido de cicatriz no coração dos atletas de
resistência veteranos e que alguns atletas de resistência poderiam mostrar uma maior
predisposição para arritmias cardíacas potencialmente fatais. Mas os estudos são baseados
em números muito pequenos ou em um número seleccionado de atletas que apresentaram
sintomas ameaçadores ou parada cardíaca e, portanto, não são necessariamente
representativos de todos os atletas de resistência, disse Sanjay Sharma, MD, professor de
cardiologia da Universidade de Londres. Muito mais pesquisas são necessárias neste domínio
específico e há ampla oportunidade de realizar esta investigação, uma vez que 2 milhões de
indivíduos participam de uma maratona nos Estados Unidos a cada ano e este número deverá
subir em 5% ao ano.

Até que sejam conhecidos mais resultados, ainda não está claro se os médicos de cuidados
primários e os cardiologistas devem aconselhar de uma forma que pode ser diferente de como
eles cuidam de pacientes menos ativos. Eu não acho que eles devem necessariamente ser
tratados de forma diferente, mas devem ser tratados com o conhecimento de como o coração
se adapta ao esforço vigoroso ao longo do tempo, disse Thompson. Já Sharma nota que não
há nenhuma evidência de que o exercício de muito alta intensidade acarreta um risco mais
elevado do que o exercício moderado em indivíduos com um coração a funcionar normalmente.

+ Saiba por que os exercícios intensos podem interferir na nossa imunidade

A história familiar também parece ser um modificador importante de riscos cardiovasculares


dos atletas. O histórico médico também é importante. Nós também temos que prestar muita
atenção às mudanças. Um atleta que poderia facilmente executar 10 milhas, mas cai para 5 é
diferente de uma pessoa que normalmente executa várias milhas por dia. Os sintomas atípicos
e pequenos decréscimos da capacidade de exercício podem ser indicadores de evolução da
doença cardiovascular.

A questão do rastreio cardíaco e os métodos envolvidos são controversos. Eletrocardiografia


fornece mais informações de diagnóstico do que uma história e física, e, embora seja um
método aceitável na Europa, não é recomendado pela American Heart Association para a
detecção de doença cardiovascular na população em geral. O único método de identificação de
atletas de alto risco é realizar triagem cardíaca, mas admito que a morte súbita no desporto é
rara e afeta apenas um em cada 50 mil.

Pode haver uma variedade de razões para um indivíduo exercer exercícios intensos, mas
alcançar a saúde ideal não deve ser um deles. Os pacientes que escolhem este estilo de vida
devem ser encorajados por seus médicos, mas também devem ser aconselhadas sobre os
riscos e benefícios, tanto cardiovasculares e de outra forma.

+ Excesso de treinos pode causar sérios problemas na saúde das mulheres

*As informações e opiniões emitidas neste texto são de inteira responsabilidade do autor, não
correspondendo, necessariamente, ao ponto de vista do Globoesporte.com / EuAtleta.com

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O que é qualidade de vida?

Apesar de ser um conceito difícil de explicar, a maioria das pessoas percebe intuitivamente o
que é qualidade de vida. Ou seja, embora o significado de qualidade de vida não seja, por
vezes, óbvio para algumas pessoas, a sua noção é clara para toda a gente. A maioria das
pessoas relaciona a qualidade de vida com o “sentir-se bem”. De facto, esta noção de
qualidade de vida vai de encontro aos principais fatores que a influenciam, como veremos
adiante, que são a saúde, o trabalho e o meio ambiente.

Mas afinal, o que é ter qualidade de vida? Se a resposta a esta questão é importante,
certamente aquilo que todos procuramos e que iremos abordar ao longo deste artigo será a
pergunta fulcral: como melhorar a qualidade de vida?

Conceito de qualidade de vida

O conceito de qualidade de vida é muito abrangente, compreende não só a saúde física como
o estado psicológico, o nível de independência, as relações sociais em casa, na escola e no
trabalho e até a sua relação com o meio ambiente. De facto, existem naturalmente outros
fatores que a influenciam, mas comecemos por ver o que significa qualidade de vida, para a
Organização Mundial de Saúde (OMS).

O conceito de qualidade de vida está diretamente associado à auto-estima e ao bem-estar


pessoal e compreende vários aspetos, nomeadamente, a capacidade funcional, o nível socio-
económico, o estado emocional, a interação social, a atividade intelectual, o autocuidado, o
suporte familiar, o estado de saúde, os valores culturais, éticos e religiosos, o estilo de vida, a
satisfação com o emprego e/ou com atividades diárias e o ambiente em que se vive.

Qualidade de vida - definição

Para a OMS, a definição de qualidade de vida é a “a percepção que um indivíduo tem sobre a
sua posição na vida, dentro do contexto dos sistemas de cultura e valores nos quais está
inserido e em relação aos seus objectivos, expectativas, padrões e preocupações”. Trata-se de
uma definição que contempla a influência da saúde física e psicológica, nível de
independência, relações sociais, crenças pessoais e das suas relações com características
inerentes ao respetivo meio na avaliação subjectiva da qualidade de vida individual. Neste
sentido, poderemos afirmar que a qualidade de vida é definida como a “satisfação do indivíduo
no que diz respeito à sua vida quotidiana”.

Não devemos confundir qualidade de vida com padrão de vida. Muitas pessoas têm uma
errada noção de qualidade de vida, confundindo os termos. Padrão de vida é uma medida que
calcula a qualidade e quantidade de bens e serviços disponíveis.

Qualidade de vida e saúde

Qualidade de vida e saúde são termos indissociáveis. A Qualidade de vida surge, de tal forma,
associada à saúde que muitos autores não as distinguem uma da outra. Para eles saúde e
qualidade de vida são a mesma coisa. De facto, a saúde não é o único fator que influencia a
nossa qualidade de vida, contudo ela tem uma importância fulcral.

Geralmente, saúde e qualidade de vida são dois temas muito relacionados, uma vez que a
saúde contribui para melhorar a qualidade de vida dos indivíduos e esta é fundamental para
que um indivíduo ou comunidade tenha saúde. Mas não significa apenas saúde física e mental,
mas sim que essas pessoas estejam de bem não só com elas próprias, mas também com a
vida, com as pessoas que as cercam, enfim, ter qualidade de vida é estar em harmonia com
vários factores.
No que diz respeito à saúde, a qualidade de vida é, muitas vezes, considerada em termos de
como ela pode ser afetada de forma negativa, ou seja, a ocorrência de uma doença debilitante
que não constitui risco de vida, uma doença que constitui risco de vida, o declínio natural da
saúde de uma pessoa idosa, o declínio mental, processos de doenças crónicas, etc. Todas
estas situações são castradoras da nossa qualidade de vida.

Neste sentido, uma vida saudável tem um profundo impacto na qualidade de vida das pessoas.

Para saber tudo sobre hábitos de vida saudável, siga este link.

Qualidade de vida e saúde física

A saúde física afeta, obviamente, a nossa qualidade de vida. Por exemplo, existe uma relação
entre atividade física, a melhoria da condição de saúde e a qualidade de vida. Da mesma
forma, existe uma relação ente uma correta alimentação e a qualidade de vida. A qualidade de
vida e alimentação saudável são conceitos que estão estritamente relacionados. Ter uma
alimentação saudável e equilibrada é fundamental para o bem-estar do indivíduo. Quando o
organismo recebe as quantidades ideais de nutrientes e vitaminas de que precisa, a sua saúde
física melhora e consequentemente aumenta a qualidade de vida.

Em resumo, se conseguirmos melhorar a nossa condição de saúde física rumo a uma vida
mais saudável, através de uma correta promoção da saúde, então conseguiremos melhorar a
nossa qualidade de vida.

Qualidade de vida e saúde mental

O conceito de qualidade de vida tem vindo a ganhar, cada vez mais, uma importância
crescente no domínio da saúde mental e dos cuidados de saúde, aumentando a sua
importância no discurso e prática médica.

Não é por acaso que a definição dada pela OMS para saúde é ampla. Ela define-a como “o
estado de completo bem-estar físico e mental”. Muitas vezes, algumas pessoas ao pensar em
saúde e qualidade de vida deixam de lado a saúde mental.

Contudo, a saúde mental possui, hoje, uma enorme importância. Assistimos ao aumento dos
casos de stress crónico e burnout, ansiedade e depressão para além de tantos outros
problemas psicológicos e emocionais.

Uma pessoa com a saúde mental debilitada, deprimida, por exemplo, tem grande dificuldade
em manter relacionamentos amorosos, desempenhar as funções no trabalho e até mesmo
educar os filhos. Uma pessoa com problemas emocionais pode influenciar todos os membros
da família. Uma pessoa com a saúde mental afetada está mais propensa à dependência de
drogas e de álcool, a contrair doenças infeciosas, desenvolver alergias, doenças auto-imunes,
etc. Existem, no entanto, muitas outras consequências nefastas quando descuramos a saúde e
o bem-estar mental e emocional.

Cuidar da saúde mental é muito mais simples do que parece, basta manter boas relações com
as pessoas que nos rodeiam, ter uma vida amorosa satisfatória, não remoer problemas
passados, não ser demasiado exigente consigo mesmo, perdoar-se e perdoar o próximo, rir
sempre que puder, chorar quando precisar e amar. Se sentir dificuldades em fazer isto, é
melhor procurar ajuda de um profissional.

Estar com boa saúde mental é estar em equilíbrio com o seu mundo interior e com o mundo
que o rodeia, é estar em paz consigo mesmo e com os outros.

Stress e qualidade de vida


O stress é na atualidade um grave problema com inquestionáveis implicações na qualidade de
vida. Os problemas serão mais intensos dependendo do nível de stress a que o individuo está
sujeito, das causas que lhe deram origem e dos sintomas percecionados.

Meio ambiente e qualidade de vida

O meio ambiente traz vários benefícios ao homem, sendo que um deles é, sem dúvida,
melhorar a sua qualidade de vida. A qualidade de vida e meio ambiente são, por isso também,
dois termos indissociáveis.

O meio ambiente diz respeito a tudo o que nos rodeia, logo a nossa qualidade de vida está
diretamente associada à qualidade do meio ambiente envolvente. Deste modo, a preservação
do meio ambiente são um importante fator para aumentar a qualidade de vida das pessoas.

A título de exemplo, imagine uma cidade com muito lixo, muita poluição e sem espaços verdes.
Certamente que serão fatores, por um lado, suscetíveis de causar doenças e por outro, não
produzem sentimentos de bem-estar nas pessoas. Um praticante de atividade física, por
exemplo, quando opta por fazê-lo num espaço verde, une os benefícios do exercício físico a
um local de ar puro, tornando a sua atividade muito mais agradável e saudável. Uma pessoa
quando realiza uma massagem e pode usufruir simultaneamente dos sons da natureza,
consegue tirar ainda mais proveito do seu momento de relaxamento.

Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente

Hoje mais do que nunca, notamos que há uma preocupação crescente com o homem para que
este tenha uma vida com qualidade.

Entre vários outros fatores é preciso preservar e respeitar o meio ambiente para garantirmos a
nossa qualidade de vida, para isso, devemos ter atitudes mais assertivas e protetoras, no
sentido de tornarmos o nosso habitat melhor tanto para nós como para as gerações vindouras.

É, sobretudo, quando falamos sobre o meio ambiente que vamos tomar consciência de que
somos organismos vivos que se encontram em harmonia com a natureza. A nossa qualidade
de vida depende do estado em que o meio ambiente se encontra, ou seja, precisamos de ar,
água, alimentos, elementos essenciais para a sobrevivência, daí ser fundamental um meio
ambiente ecologicamente equilibrado e que garantamos a sua sustentabilidade.

Desta forma, a qualidade de vida depende da qualidade do ambiente, além disso, ela não quer
dizer quantidade de vida, devendo, pois, haver um destaque para a valorização e sentido da
existência, que deve ter em conta as necessidades de que todos os seres humanos sentem
para viver condignamente.

Também não se pode falar de saúde desvinculada do meio ambiente, pois sempre que se
melhorar o ambiente estar-se-á a proteger a saúde física e mental do homem.

Qualidade de vida no trabalho

Não é por acaso que muitas empresas e organizações revelam preocupação, hoje em dia, com
a qualidade de vida no trabalho. Como sabemos é no trabalho que passamos muito do nosso
tempo. Muitas vezes, estamos mais tempo em contacto com os colegas de trabalho do que até
com a nossa própria família. Por estes motivos, a qualidade de vida no trabalho, passou a ser
vista como fundamental nos tempos modernos. Quando nos referimos a trabalho, referimo-nos
às atividades desenvolvidas nas empresas, organizações, na escola, etc.

A qualidade de vida do trabalhador, geralmente, é observada tendo em conta a qualidade de


vida nas empresas e a sua produtividade, mas também em aspetos da vida do trabalhador não
diretamente ligados ao seu trabalho. Não obstante, algumas polémicas recentes usam a
terminologia “qualidade de vida do trabalhador” deixando claro que a qualidade de vida não se
limita somente ao local e ao momento do trabalho, mas também à relação com vários outros
aspectos, designadamente, a satisfação pessoal, o relacionamento familiar, as oportunidades
de lazer, etc.

O que é qualidade de vida no trabalho?

Quando falamos em qualidade de vida no trabalho queremos com isso referirmo-nos aos
benefícios e malefícios do ambiente de trabalho para o indivíduo. O objetivo é desenvolver
ambientes de trabalho que sejam tão favoráveis tanto para o indivíduo como para a saúde
económica da organização.

Conceito de qualidade de vida no trabalho

Como vimos, qualidade de vida é uma expressão que se refere às condições de vida do
homem, em vários âmbitos, nomeadamente, o bem-estar físico, mental, psicológico e
emocional, relacionamentos sociais, como família e amigos e também saúde, educação e
outros aspetos que influenciam a vida humana. O conceito de qualidade de vida no trabalho
refere-se a estas condições no local do trabalho, muitas vezes, também referida como
qualidade de vida nas empresas.

Importância da qualidade de vida no trabalho

A importância da qualidade de vida no trabalho é crescente no atual contexto económico e


social, tendo em conta a relevância que o emprego representa na vida das pessoas e o quanto
um bom ambiente organizacional pode ser útil na gestão das pessoas e na melhoria da
produtividade das empresas e organizações.

Torna-se claro, que não se pode dissociar o lado humano do lado profissional, uma vez que o
homem é provido de competências e capacidades individuais que podem ser alteradas em
virtude das condições do meio em que está inserido.

Neste sentido, com o passar dos tempos, as empresas começaram a refletir sobre o bem-estar
dos seus colaboradores e a produtividade individual de cada um.

Perante esta nova realidade, o termo qualidade de vida no trabalho começou a ser debatido e
implementado nas organizações. Estas medidas tinham como objetivo melhorar a qualidade de
vida no trabalho, fundamentalmente, da saúde física e mental dos seus colaboradores.

O termo qualidade de vida nas empresas começou a ser visto como um agente de melhoria na
gestão de pessoas, pois colaboradores motivados e saudáveis estão estritamente relacionados
com a melhoria no ambiente de trabalho e consequentemente com a produtividade.

Atualmente, os profissionais que se encontram no mercado de trabalho, procuram mais do que


um bom salário e benefícios, procuram também um ambiente de trabalho humanizado e
adequado. Se o trabalhador sentir conforto e bem- estar no local de trabalho, sentir-se-á
motivado, melhorando a sua produtividade.

Trabalho - saúde física e mental

A alteração dos estilos de vida, alterações no mercado de trabalho e dos tempos livres são
fatores que têm um forte impacto na saúde das pessoas. O trabalho e os tempos livres
deveriam ser uma fonte de saúde para as populações. A maneira como a sociedade organiza o
trabalho deveria ajudar a criar uma sociedade saudável. A promoção da saúde gera condições
de vida e de trabalho seguras, estimulantes, satisfatórias e agradáveis, melhorando a
qualidade de vida no trabalho e nas empresas.

Para saber o que é promoção da saúde no local de trabalho, siga este link.

Infelizmente, todos sabemos que nem sempre é assim. As mudanças a que a sociedade tem
estado sujeita, passaram a exigir do indivíduo uma grande capacidade de adaptação física,
mental e social. Competitividade, pressão para obter resultados, acumulação de informações e
tarefas decorrentes de um mundo cada vez mais globalizado, falta de tempo para o lazer, entre
outros fatores, pautam o mundo moderno e acarretam, inevitavelmente, consequências.

A saúde mental conduz a vários tipos de alterações, nomeadamente, do funcionamento da


rotina diária, capacidade para trabalhar, qualidade de vida no trabalho, desempenho de papéis
familiares e sociais e com o envolvimento em atividades de lazer. Em virtude do seu
diagnóstico, dos seus tratamentos prolongados e da incerteza do prognóstico, a doença mental
constitui-se como um risco para a qualidade de vida do trabalhador e de quem o rodeia.

O trabalho é uma das principais causas de stress na atualidade. O stress, por sua vez, exerce
uma influência direta no desempenho profissional e na produtividade.

O stress crónico tende a desencadear problemas psicossociais intensos. Por estes motivos é
que o stress e qualidade de vida no trabalho são conceitos tão presentes no quotidiano dos
trabalhadores.

Programas de qualidade de vida no trabalho

Pelos motivos apresentados, as empresas apercebem-se, cada vez mais, da importância da


qualidade de vida no trabalho e da sua relação com a produtividade. Por isto, tendem a
implementar programas de qualidade de vida no trabalho, que visam melhorar as condições
dos trabalhadores.

Estes programas consistem em ações levadas a cabo pela empresa, que passam pela
implantação de melhorias e inovações tanto ao nível da gestão, como alterações de índole
tecnológica ou outras no ambiente de trabalho. Por exemplo, melhorando a ergonomia,
melhorando as condições climáticas, estimulando um melhor relacionamento interpessoal,
facultando condições relacionadas com a assistência à saúde e aos filhos, etc. A qualidade de
vida nas organizações pode ser francamente melhorada se estas medidas forem bem
desenhadas e implementadas.

Tal como no aspeto pessoal, a qualidade de vida no trabalho é essencial para o


desenvolvimento dos colaboradores, tanto dentro como fora do ambiente da empresa. Neste
sentido, é importante salientar o papel social das organizações também na formação de
cidadãos mais conscientes de seu papel na sociedade.

Dicas de qualidade de vida no trabalho

A atitude dos trabalhadores de uma forma individual também possui um forte impacto na
qualidade de vida e ambiente de trabalho. Veja, de seguida, algumas dicas para melhorar a
qualidade de vida no trabalho:

Foco – Um profissional focado e comprometido com seu trabalho sofre menos interferências
negativas do ambiente;

Afaste-se das “fofocas” – Conversas fúteis sobre a vida dos colegas e superiores só alimenta
um ambiente hostil. Afaste-se delas e procure eliminar esta conduta do seu dia-a-dia;

Aprenda a trabalhar em equipa – O trabalho em equipa é uma das principais habilidades


exigidas pelas empresas. Colabore com seus colegas e aprenda com eles também;

Cumpra prazos e horários – Cumprir as suas tarefas com qualidade e dentro dos prazos evita
stress desnecessário e melhora o seu desempenho, evitando que venha a ser questionado
sobre o mesmo.

Cultive bons relacionamentos – Mantenha boas relações interpessoais com seus colegas e
superiores. Isso torna o ambiente melhor e mais saudável.

Qualidade de vida na terceira idade


A qualidade de vida não se esgota no tempo. Muitas pessoas estão preocupadas e
questionam-se sobre a melhor forma de ter uma boa qualidade de vida, no presente. Contudo,
a qualidade de vida deve também ser encarada como um objetivo futuro e duradouro. A
longevidade é cada vez maior, porém por vezes com uma qualidade de vida reduzida. Muitos
tratamentos médicos permitem-nos melhorar a nossa condição de saúde, contudo muitas
vezes à custa de terapêuticas que nos debilitam e reduzem a qualidade de vida.

Devemos, pois, procurar uma boa qualidade de vida em todas as fases da nossa vida, cientes
de que é no idoso que, muitas vezes, observamos os maiores problemas.

As opções que fazemos ao longo da vida, como o tipo de alimentação, o exercício físico, as
condições de trabalho, o meio ambiente em que vivemos, etc são tudo fatores que irão
influenciar não só a nossa longevidade e saúde, como também a nossa qualidade de vida atual
e futura.

Perante as alterações demográficas que se começaram a verificar, no último século, e que nos
mostram uma população cada vez mais envelhecida, torna-se imperioso proporcionar aos
idosos não só uma sobrevida maior, mas também uma boa qualidade de vida.

Mediante a subjetividade que o conceito de qualidade de vida do idoso acarreta, torna-se


necessário orientar as políticas para um envelhecimento bem sucedido, o que para a maioria
dos idosos, está relacionado ao bem-estar, à felicidade, à realização pessoal, enfim, à
qualidade de vida nessa faixa etária (terceira idade).

Como melhorar a qualidade de vida

Para que possamos garantir uma boa qualidade de vida no futuro, devemos começar já a
preocuparmo-nos com a manutenção de hábitos saudáveis, a saber: cuidar do corpo, uma
alimentação equilibrada, exercício físico, relações saudáveis, ter tempo para realizar atividades
de lazer e vários outros hábitos que propiciem à pessoa bem-estar e qualidade de vida.

A promoção da saúde é o processo que visa aumentar a capacidade dos indivíduos para
controlarem a sua saúde, no sentido de a melhorar. Para atingir um estado de completo bem-
estar físico, mental e social, o indivíduo deve ser capaz de identificar e realizar os seus
desejos, satisfazer as suas necessidades e modificar ou adaptar-se ao meio.

Ser saudável é um caminho que se traça diariamente nas mais pequenas escolhas que
fazemos. Opte por uma vida mais plena e surpreenda-se com as diferenças que alguns gestos
podem fazer.

Veja aqui mas informação sobre vida saudável.

Ser saudável não se limita àquilo que vemos no nosso corpo. Sentirmo-nos bem e felizes é
uma parte importante da saúde e bem-estar e não deve ser descurada.

Encontre tempo para si e para quem gosta, dedique-se a novos hobbies e torne o tempo de
lazer tão importante quanto o tempo que passa no trabalho. Alie a saúde à beleza. Embora
seja importante gostarmos do nosso reflexo no espelho, é também fundamental não cair em
extremismos. Dietas loucas não só podem ser perigosas como também se tornam difíceis de
cumprir.

Veja aqui mais informação sobre beleza e saúde.

Aprenda a combater o stress. Com isto, ajudará a reduzir os níveis de stress, diminuindo a
probabilidade de sofrer de problemas como a hipertensão, alergias, infecções causadas por
baixa imunidade, etc para além de melhorar a qualidade de vida.

Vida saudável, promoção da saúde


Neste artigo mostrámos-lhe tudo sobre qualidade de vida. A redação deste texto sobre
qualidade de vida tem como objetivo alertar as pessoas para a importância da adoção de um
estilo de vida saudável e a sua implicação na sua qualidade de vida atual e futura.

Se comunga dos nossos valores sobre a importância da promoção de saúde, ajude-nos a


passar a mensagem partilhando este texto nas redes sociais.

O que é expectativa de vida?

O que é expectativa de vida? Trata-se do número médio de anos que a população de um país
viverá.

A população idosa no Brasil aumentou em razão do aumento da expectativa de vida brasileira

Expectativa de vida, também chamada de esperança de vida, é o número médio de anos que a
população de um país pode esperar viver, caso sejam mantidas as mesmas condições de vida
vivenciadas no momento do nascimento. A expectativa de vida está bastante relacionada com
a qualidade de vida que um país possui, já que fatores como educação, saúde, assistência
social, saneamento básico, segurança no trabalho, índices de violência, ausência ou presença
de guerras e de conflitos internos influenciam-na diretamente.

Como a expectativa de vida de um país é influenciada por diferentes condições, ela nem
sempre foi a mesma. Ao longo da história, ela variou de acordo com as condições de vida
apresentadas, diminuindo em épocas de conflitos e pestes e aumentando de acordo com a
elevação dos padrões de vida da população. A Revolução Industrial, iniciada a partir do século
XVIII, foi um marco na evolução das taxas de expectativa de vida em todo o mundo, uma vez
que o progresso da medicina e o surgimento de infraestruturas de saneamento básico e
higiene resultantes do desenvolvimento industrial foram responsáveis pela redução acentuada
das taxas de mortalidade mundiais, o que provocou um grande crescimento demográfico e,
consequentemente, o aumento da expectativa de vida no mundo todo.

Atualmente, as expectativas de vida nos países desenvolvidos tendem a ser maiores que as
dos países subdesenvolvidos, pois o desenvolvimento econômico desses países, na maioria
das vezes, é acompanhado de altos padrões de vida, o que eleva a expectativa de vida da
população. Isso, infelizmente, não é visto em países em que a vulnerabilidade social e
econômica é elevada. Essa realidade pode ser notada nas taxas de expectativa de vida* de
países desenvolvidos e subdesenvolvidos do ano de 2015. Enquanto as expectativas de vida
em países como Japão (89,79 anos), Suíça (82,50 anos), França (81,75 anos), Espanha (81,57
anos) e Alemanha (80,57 anos), todos países desenvolvidos, ficaram acima de 80 anos, nos
países subdesenvolvidos, como Nigéria (53,02 anos), Moçambique (52,94) e Afeganistão
(50,87), elas sequer chegaram aos 60 anos.

A expectativa de vida também é desigual em relação ao gênero. As mulheres apresentam uma


expectativa de vida maior que a dos homens na maioria dos países. Isso acontece em virtude
de diversos fatores, como:

a maior procura da mulher por atendimento médico. Por esse motivo, as doenças podem ser
diagnosticadas ainda no início, o que resulta em uma menor mortandade entre as mulheres;

as elevadas taxas de criminalidade entre os jovens do sexo masculino, o que aumenta as taxas
de mortalidade dos homens nessa faixa etária;

atividades pesadas e de alta periculosidade são mais realizadas por indivíduos do sexo
masculino, o que resulta em um maior número de acidentes de trabalho envolvendo homens.

No Brasil, a expectativa de vida dos brasileiros tem crescido progressivamente ao longo dos
anos. Em 54 anos, segundo o IBGE, a expectativa de vida brasileira cresceu 26,6 anos,
passando de 48 anos, em 1960, para 74,6 anos, em 2014. Esse fato demonstra que o
desenvolvimento do país nas últimas décadas tem melhorado a qualidade de vida da
população e isso tem impactado a expectativa de vida. Além disso, o Brasil também apresenta
diferenças em relação às expectativas de vida femininas e masculinas. De acordo com IBGE, a
expectativa de vida da mulher foi sete anos maior do que a estimativa masculina no ano de
2013, acompanhando, assim, a tendência mundial.

REFERÊNCIAS:

http://beecorp.com.br/blog/ginastica-laboral-pode-ajudar-na-melhora-do-desempenho-da-
equipe/

https://www.tuasaude.com/frequencia-cardiaca/

https://www.todamateria.com.br/sedentarismo/

http://www.dicasetutoriaisgratis.com.br/como-calcular-indice-de-adiposidade-corporal/

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