Regul 120690 119293 2024 01
Regul 120690 119293 2024 01
Regul 120690 119293 2024 01
MULTIESTRATÉGIA
CNPJ/ MF nº 34.218.318/0001-65
TERMO DE APURAÇÃO
Por meio da Consulta Formal, os Cotistas foram convocados a deliberar sobre a aprovação da
seguinte ordem do dia (“Deliberação”):
2.3. – O Fundo terá Prazo de Duração de 10 (dez) anos contados da Data de Início,
podendo ser prorrogado por até 2 (dois) períodos consecutivos de 1 (um) ano cada,
mediante deliberação em Assembleia Geral convocada por requisição do Gestor, a
qual deverá necessariamente deliberar a respeito da necessidade de redução da
Taxa de Administração.
4.1. – O objetivo do Fundo é investir, no mínimo, 90% (noventa por cento) de seu
Patrimônio Líquido em Ativos Alvo de emissão de Sociedades Alvo, observados os
requisitos previstos no Capítulo V abaixo.
5.2. – Observado o limite estabelecido no inciso (vii) do item 5.7 abaixo, a Carteira
será composta por:
5.3. – O Fundo somente poderá investir em Ativos Alvo emitidos por Sociedades
Alvo com sede e administração no Brasil.
(viii) declaração afirmando que não estão configuradas as vedações previstas nos
incisos I e II do Artigo 54 da Constituição Federal.
(i) 15% (quinze por cento) do Capital Comprometido em um mesmo Ativo Alvo;
e
(ii) 30% (trinta por cento) do Capital Comprometido em Ativos Alvo de emissão
de Sociedades Alvo de um mesmo setor de atuação.
5.3.5. – Os limites previstos no item 5.3.4 acima não são aplicáveis durante o prazo
de 2 (dois) anos a contar da Data de Início.
5.3.6. – O Fundo não poderá investir em Ativos Alvo: (i) representados por ações de
emissão de companhias abertas, exceto se o investimento fizer parte de estratégia
que envolva o cancelamento do registro da companhia aberta perante a CVM ou
(iv) sejam representados por Ativos Alvo adicionais emitidos por Sociedades
Alvo que já integrem a Carteira antes do término do Período de
Investimento, incluindo com fins de preservar ou expandir o investimento do
Fundo, sendo certo que tais investimentos (a) poderão representar, no
máximo, 15% (quinze por cento) do Capital Comprometido, e (b) somente
poderão ser realizados até o 2º (segundo) aniversário do encerramento do
Período de Investimento.
(i) observado o disposto nos incisos (vi) a (viii) abaixo, os recursos que venham
a ser aportados no Fundo mediante a integralização de Cotas no âmbito de
cada Chamada de Capital deverão ser investidos em Ativos Alvo até o último
Dia Útil do segundo mês subsequente à data em que a respectiva
integralização for realizada;
(ii) até que os investimentos do Fundo em Ativos Alvo sejam realizados e/ou
que se façam necessários ao pagamento de Despesas e Encargos e/ou
demais obrigações do Fundo, quaisquer valores que venham a ser
aportados no Fundo em decorrência da integralização de Cotas serão
aplicados em Outros Ativos e/ou mantidos em caixa, em moeda corrente
nacional, a exclusivo critério do Gestor, no melhor interesse do Fundo e dos
Cotistas;
(iv) os recursos financeiros líquidos recebidos pelo Fundo que não forem retidos
para composição da Reserva de Despesas, pagamento de Despesas e
Encargos e demais exigibilidades do Fundo, deverão ser distribuídos aos
Cotistas a título de amortização de Cotas até o último Dia Útil do segundo
mês subsequente ao seu recebimento pelo Fundo, observado o
procedimento para pagamento de amortizações e pagamento da Taxa de
Performance previsto no item 10.6.2 abaixo;
(vii) o Fundo deverá manter, no mínimo, 90% (noventa por cento) de seu
Patrimônio Líquido investido nos ativos previstos no artigo 5º da Instrução
CVM 578, aos quais serão somados, para fins de atendimento ao disposto
neste item, os valores referidos no Art. 11, parágrafo quarto, da Instrução
CVM 578; e
(viii) o Gestor poderá manter parcela correspondente a até 10% (dez por cento)
do Patrimônio Líquido aplicada em Outros Ativos.
5.7.1. – O limite estabelecido no inciso (vii) do item 5.7 acima não é aplicável à
Carteira durante o prazo de investimento dos recursos estabelecido no inciso (i) do
item 5.7.
Coinvestimento
5.8.6. – Para fins deste item 5.8, será configurada uma hipótese de Coinvestimento
nos casos em que houver: (i) Oportunidades de Investimento que, na avaliação do
Gestor, (a) tenham valor a ser investido superior à estratégia pretendida ao Fundo
e ao Fundo Paralelo, (b) excedam os limites de concentração previstos neste
Regulamento, ou (c) superem o valor disponível para novos investimentos pelo
Fundo e pelo Fundo Paralelo; ou (ii) Oportunidades de Investimento em que, na
avaliação do Gestor, seja relevante a presença de investidores específicos ou
estratégicos como sócios no investimento. A avaliação do Gestor sobre
configuração de um Coinvestimento levará sempre em consideração os melhores
interesses do Fundo e a preferência do Fundo e do Fundo Paralelo em participar de
Oportunidades de Investimento compatíveis com seus objetivos e política de
investimento, conforme previsto no item 5.8.7 abaixo.
5.8.7 – Em linha com disposto no item 5.8.6 acima, fica estabelecido que o Gestor
alocará prioritariamente ao Fundo e ao Fundo Paralelo Oportunidades de
Investimento que, na avaliação do Gestor, sejam compatíveis com seu objetivo,
política de investimento e demais restrições previstas neste Regulamento.
(ii) quaisquer das pessoas mencionadas no inciso (i) acima que: (a) estejam
envolvidas, direta ou indiretamente, na estruturação financeira da
operação de emissão de valores mobiliários a serem subscritos pelo
Fundo, inclusive na condição de agente de colocação, coordenação ou
garantidor da emissão; ou (b) façam parte de conselhos de administração,
consultivo ou fiscal da companhia emissora dos valores mobiliários a
serem subscritos pelo Fundo, antes do primeiro investimento por parte do
Fundo.
5.10. – O Fundo poderá realizar adiantamentos para futuro aumento de capital nas
Sociedades Investidas, observado que:
(ii) o Fundo poderá utilizar até 50% (cinquenta por cento) de seu capital
subscrito e dentro das disponibilidades do Fundo, para a realização de
adiantamentos para futuro aumento de capital;
Deveres do Administrador
(iv) pagar, a suas expensas, eventuais multas cominatórias impostas pela CVM,
nos termos da regulamentação vigente, em razão de atrasos no
cumprimento dos prazos previstos na regulamentação aplicável ou neste
Regulamento, excetuando-se eventuais multas decorrentes de atraso no
envio de demonstrações contábeis do Fundo à CVM decorrente de atraso
(x) divulgar a todos os Cotistas e à CVM qualquer ato ou fato relevante atinente
ao Fundo;
(c) até 8 (oito) dias após sua ocorrência, a ata da Assembleia Geral; e
Gestão da Carteira
6.3. – O Gestor terá poderes para, conforme outorgados pelo Administrador por
meio deste Regulamento e do Contrato de Gestão, representar o Fundo e realizar
todos os atos relacionados à gestão da Carteira, bem como exercer todos os direitos
inerentes aos Ativos Alvo e aos Outros Ativos integrantes da Carteira, observadas
as limitações deste Regulamento e da regulamentação em vigor.
(v) exercer, ou diligenciar para que sejam exercidos, todos os direitos inerentes
ao patrimônio e às atividades do Fundo;
(xii) elaborar, em conjunto com o Administrador, relatório de que trata o item 6.1,
inciso (v) acima;
6.4.1. – Sempre que forem requeridas informações na forma prevista nos incisos
(xvii) e (xviii) do item 6.4 acima, o Gestor, em conjunto com o Administrador, poderão
submeter a questão à prévia apreciação da Assembleia Geral, tendo em conta os
interesses do Fundo e dos demais Cotistas, e eventuais Conflitos de Interesses em
relação a conhecimentos técnicos e às Sociedades Investidas nas quais o Fundo
tenha investido, ficando, nesta hipótese, impedidos de votar os Cotistas que
requereram a informação.
6.8. – O Gestor manterá uma equipe chave para gestão do Fundo, integrada pelos
profissionais indicados no quadro abaixo (“Equipe Chave”):
Nome do Profissional
Alessandro Horta
Bruno Zaremba
Cezar Aragão
6.8.1. – Caso 1 (um) dos membros da Equipe Chave do Gestor deixe de exercer
suas funções ou deixe de integrar o quadro de sócios e/ou empregados do Gestor,
o Gestor deverá (i) emitir comunicado aos Cotistas e, no prazo de 90 (noventa)
dias, contados a partir do desligamento, indicar 1 (um) novo indivíduo para compor
a Equipe Chave (seja através de nova contratação ou promoção de profissionais
que integrem quadros do Gestor e/ou empresas de seu grupo econômico), e (ii)
solicitar a convocação de uma Assembleia Geral em até 90 (noventa) dias contados
de sua indicação pelo Gestor, para deliberar sobre eventual veto ao(s) substituto(s)
indicado(s) para compor a Equipe Chave. Para fins de esclarecimento, o referido
procedimento deverá ser repetido a cada saída e respectiva substituição de
profissionais da Equipe Chave, observado o disposto no item 6.8.2 abaixo.
6.8.3 – A redução de 20% (vinte por cento) da Taxa de Administração por membro
da Equipe Chave faltante e a possibilidade de destituição do Gestor por meio do
6.8.4 – O substituto para a Equipe Chave será aprovado caso não haja rejeição por
Cotistas representando 75% (setenta e cinco por cento) das Cotas subscritas.
(iii) prestar fiança, aval, aceite ou coobrigar-se sob qualquer outra forma, exceto
mediante aprovação da Assembleia Geral nos termos deste Regulamento;
6.11.2. – Caso os esclarecimentos prestados nos termos do item 6.11.1 acima não
satisfaçam os envolvidos que assim o solicitaram, tais partes deverão enviar
notificação escrita ao Administrador, solicitando a convocação de Assembleia Geral
de Cotistas para substituição do Administrador e/ou do Gestor, conforme o caso. O
Administrador deverá convocar a Assembleia Geral em até 5 (cinco) Dias Úteis
contados do recebimento da referida notificação.
(i) em caso de destituição sem Justa Causa, o Gestor fará jus à Taxa de
Performance de forma proporcional ao período em que atuou como Gestor
dentro do Prazo de Duração do Fundo, exclusivamente com relação a valores
6.12.3. – No caso de renúncia, o Gestor deverá pagar ao Fundo uma multa no valor
de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) ou 20% (vinte por cento) da Taxa de
Administração anual efetivamente paga no exercício em que ocorrer a renúncia, o
que for maior, podendo alternativamente submeter sua intenção de renúncia à
Assembleia Geral, para deliberação dos Cotistas do Fundo acerca de eventual
dispensa da multa, sendo necessária a aprovação de dois terços do Capital
Subscrito do Fundo para que referida dispensa seja formalizada, devendo o Gestor
permanecer no exercício de suas funções até sua efetiva substituição.
6.12.4. – A multa prevista no item 6.12.3 acima deverá ser paga integralmente pelo
Gestor ao Fundo à vista, em até 10 (dez) Dias Úteis, contados da data da
Assembleia Geral que deliberar sobre a substituição do Gestor.
7.1. – Observado o disposto nos itens 7.1.2 e 7.2 a 7.9 abaixo, compete
privativamente à Assembleia Geral deliberar sobre as matérias indicadas abaixo,
além de outras matérias que a ela venham a ser atribuídas por força da
regulamentação em vigor e deste Regulamento:
(vi) emissão e distribuição de novas Cotas, bem como Preço de Emissão, Preço
de Integralização, prazos e demais termos e condições para subscrição e
integralização dessas Cotas, ressalvadas eventuais emissões autorizadas
nos termos do disposto no item 8.3.1 deste Regulamento;
(xiv) realizar operações com Partes Relacionadas, nos termos dos itens 5.9 ao
5.9.3 deste Regulamento, ressalvado o disposto no item 5.9.2 deste
Regulamento;
(xvi) integralização de Cotas mediante entrega de Ativos Alvo, bem como sobre o
respectivo laudo de avaliação;
(xxi) veto do(s) profissional(is) indicado(s) pelo Gestor para compor a Equipe
Chave nos termos do item 6.8.4 deste Regulamento;
(xxiii) continuidade do Período de Investimento nos termos do item 5.5.3, (i), deste
Regulamento;
7.1.1. – As deliberações das Assembleias Gerais serão tomadas por maioria dos
votos dos Cotistas presentes, em primeira e segunda convocação, ressalvadas: (a)
as matérias referidas nos incisos (i) caso o parecer dos auditores independentes
contenha ressalvas, (v), (viii), (x), (xi), (xiii), (xiv), (xv), (xvi), (xvii), (xviii) e (xxiii)
acima, que somente poderão ser adotadas mediante aprovação por Cotistas que
representem, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das Cotas subscritas; (b) as
matérias referidas nos incisos (ii) (iv) e (vi)acima, que somente poderão ser
adotadas mediante aprovação por Cotistas representando, no mínimo, 2/3 (dois
terços) das Cotas subscritas; (c) as matérias referidas nos incisos (iii), (vii) (ix), (xii),
(xx) e (xxvi) acima, que somente poderão ser adotadas mediante aprovação por
Cotistas representando, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das Cotas
subscritas; (d) as matérias referidas no incisos (xxii) e (xxvii) acima, que dependerão
do voto afirmativo da totalidade dos Cotistas Classe C, bem como aprovação por
Cotistas representando, no mínimo, 85% (oitenta e cinco por cento) das Cotas
subscritas (incluídos os votos dos Cotistas Classe C); (e) a matéria prevista no inciso
(xxi) acima, nos termos previstos no item 6.8.4 acima; e (f) as matérias previstas nos
incisos (xxiv) e (xxv) acima, que dependerão do voto afirmativo da totalidade dos
Cotistas Classe A, bem como aprovação por Cotistas representando, no mínimo,
2/3 (dois terços) das Cotas subscritas (incluídos os votos dos Cotistas Classe A).
7.8.1. – Não podem votar nas Assembleias Gerais, nem fazer parte do cômputo para
fins de apuração do quórum de aprovação estabelecido no item 7.1.1 acima:
(i) o Administrador;
(ii) o Gestor;
7.8.4. – Sem prejuízo do disposto acima, fica desde já estabelecido que o Gestor
poderá votar nas Assembleias Gerais na qualidade de representante dos fundos de
investimento por ele geridos que sejam Cotistas do Fundo.
7.8.6.2. – Para fins de esclarecimento, o voto a ser proferido pelo Gestor como
representante dos Fundos Investidores Estrangeiros será definido na forma do item
7.8.5 acima e será manifestado de forma uniforme em nome do Fundo Investidor
Estrangeiro, e o voto a ser proferido pelo Gestor como representante dos Fundos
Investidores Locais será definido na forma do item 7.8.6.1 acima e será manifestado
7.8.7. – Caso o procedimento previsto no itens 7.8.5 e 7.8.6 acima não seja
observado, o Gestor ficará impedido de votar por tal Cotista, devendo ser
desconsiderada a sua participação para fins de apuração de quórum de presença e
de deliberação.
8.2. – A primeira emissão de Cotas do Fundo será distribuída com esforços restritos,
nos termos da Instrução CVM 476.
8.3. – A emissão de novas Cotas, após a primeira emissão, será realizada mediante
proposta do Gestor e aprovação da Assembleia Geral, observado o disposto no
Capítulo VII, bem como na regulamentação aplicável, ressalvado o disposto no item
8.3.1 abaixo.
8.3.2. – Nas hipóteses previstas no item 8.3.1 acima, caberá ao Gestor determinar
as Classes de Cotas a serem emitidas e a respectiva quantidade total, informando
o Administrador e todos os Cotistas a respeito das características da emissão,
ressalvado o disposto no item 8.3.3 abaixo.
(ii) ao Valor Unitário das Cotas de cada Classe, o qual será fixado de acordo
com a Proporção de Investimento e a Participação por Ativo, nos termos dos
itens 9.5 e 9.5.1, abaixo; e
Direito de Voto
9.3. – Sem prejuízo do disposto neste Regulamento, todas as Cotas terão direito de
voto nas Assembleias Gerais, correspondendo cada Cota a 1 (um) voto.
Direitos Econômico-Financeiros
9.4.1. – Para fins de cálculo da Participação por Ativo de cada Classe será
observada a proporção que cada Classe representa no Capital Comprometido total
disponível pelos investidores do Fundo (direta e indiretamente) que ainda não tenha
sido integralizada, incluindo os veículos destinados aos investidores não-residentes,
para os quais será considerado o capital comprometido pelos investidores não-
residentes diretamente nesses veículos, em dólar, convertido para reais (“Proporção
dos Investimentos”).
9.5. – As Cotas terão seu valor calculado mensalmente. O valor unitário das Cotas
de cada Classe será calculado nos termos dos itens 9.5.1 e 9.5.2 abaixo.
9.5.1 – Para fins de cálculo do valor unitário das Cotas, a proporção dos ativos e
passivos do Fundo será atribuída de forma que: (i) para os Ativos Alvos, seus
rendimentos e valores a distribuir, seja respeitada a todo o momento a Participação
por Ativo de cada Classe; (ii) para as Taxas de Administração e Performance,
conforme definido no Capítulo X deste Regulamento; e (iii) para as demais
Despesas e Encargos do Fundo, sejam rateadas de forma proporcional ao capital
integralizado por cada Classe para investimento em Ativos Alvos, sendo que até o
primeiro investimento será utilizado o Capital Comprometido pelas Classes no
Fundo.
9.6.1. – As Cotas deverão ser subscritas pelos Cotistas até a data de encerramento
da respectiva Oferta, conforme prazo estabelecido no Suplemento referente a cada
emissão de Cotas.
Chamadas de Capital
9.7. – Uma vez atingido o Capital Comprometido Mínimo, o Gestor poderá instruir o
Administrador a realizar Chamadas de Capital, em momento e montantes
determinados pelo Gestor, nos termos de cada Compromisso de Investimento
referente à cada classe de Cota e deste Regulamento.
9.7.1. – O Gestor poderá instruir que sejam feitas Chamadas de Capital para
integralização de uma ou mais Classes, em proporções distintas, observado o
disposto nos itens 9.7.2 ao 9.7.5 abaixo.
(ii) deduzir o valor inadimplido, acrescidos de multa e juros conforme o item (i)
acima, de quaisquer distribuições pelo Fundo devidos a esse Cotista
Inadimplente, desde a data em que esse saldo deveria ter sido pago até a
data em que ocorrer o pagamento integral desse saldo, sendo certo que
eventuais saldos existentes, após esta dedução, serão entregues ao Cotista
Inadimplente;
(iv) convocar uma Assembleia Geral, desde que o Fundo não detenha recursos
em caixa suficientes para os fins da Chamada de Capital em questão, com
o objetivo de deliberar a proposta de que o saldo não integralizado pelo
Cotista Inadimplente o seja pelos demais Cotistas, proporcionalmente à
participação de cada Cotista na Chamada de Capital em questão, limitado
ao respectivo saldo disponível de cada capital comprometido individual e
desde que a nova Chamada de Capital seja suficiente para sanar o
inadimplemento do Cotista Inadimplente; e
Transferência de Cotas
Direito de Preferência
9.12.2. – O Cotista que desejar ceder e transferir suas Cotas (“Cotas Oferecidas”),
no todo ou em parte, seja a que título for, estará obrigado a oferecê-las, por
intermédio do Administrador, primeiramente aos demais Cotistas do Fundo,
observado o disposto nos incisos a seguir:
(i) qualquer dos Cotistas do Fundo tem preferência para adquirir as Cotas
Oferecidas, sendo que para tanto o Administrador, após receber notícia do
Cotista cedente sobre tal intenção, indicará por escrito a todos os demais
Cotistas a quantidade de Cotas Oferecidas, o preço por Cota Ofertada, as
condições e prazos de pagamento e o nome e qualificação completa do
interessado (“Condições da Oferta”);
(iv) caso existam sobras de Cotas Oferecidas, em relação às quais não se tenha
exercido o direito de preferência na forma dos incisos anteriores, o
Administrador deverá comunicar este fato aos demais Cotistas que tenham
manifestado interesse pelas sobras, por meio de carta a ser enviada em 5
(cinco) dias úteis após o término do prazo referido no inciso (iii) acima, de
forma que tais Cotistas possam efetuar a aquisição das sobras mediante o
pagamento do preço respectivo;
Rebalanceamento Intra-Fundo
9.15.1. – Para fins de cálculo da nova Participação por Ativo de cada Ativo Alvo
investido pelo Fundo, será considerada a nova proporção entre as Classes A, B e C
em relação ao Capital Comprometido total atualizado, sendo certo que para a Classe
destinada a investidores não-residentes será considerado o capital comprometido
pelos investidores não-residentes diretamente nesses veículos convertido para
reais, observado que será desconsiderada a parcela do Ativo Alvo eventualmente
direcionada para coinvestidores.
9.15.3 - A compensação financeira referida no subitem (ii) do item 9.15.2 acima será
calculada considerando a parcela adquirida pelo novo entrante (“Valor do
Rebalanceamento Intra-Fundo”) multiplicada por uma taxa equivalente ao maior
entre (a) a variação acumulada da Taxa DI acrescida de 2% (dois por cento) ao ano,
ou (b) a variação acumulada da taxa de câmbio PTAX acrescida de 8% (oito por
cento) ao ano.
9.15.4. – Em ambos casos previstos nos subitens (a) e (b) do item 9.15.3 acima, o
cálculo deverá ser pro rata temporis entre as datas de integralização dos antigos
Cotistas até o Dia Útil imediatamente anterior à primeira Chamada de Capital para
a integralização das novas Cotas subscritas nos termos do Rebalanceamento Intra-
Fundo, e ponderado pelo montante integralizado por todos Cotistas em cada
chamada, até a data do Rebalanceamento Intra-Fundo, desconsiderando a parcela
aportada pelos coinvestidores e os valores integralizados para fins de pagamento
de Taxa de Administração.
9.15.6. – Fica desde já estabelecido que as Cotas subscritas nos termos do item
9.15.5 acima deverão recompor o Capital Comprometido de cada Cotista para todos
os fins, e poderão ser chamados novamente no âmbito de Chamadas de Capital
realizadas nos termos do item 9.7.
9.16.4. – O valor a ser pago pela compra e/ou venda dos Ativos Alvo objeto do
Rebalanceamento entre Fundos será equivalente ao valor originalmente pago,
corrigido por uma taxa equivalente ao maior entre (a) a variação acumulada da Taxa
DI acrescida de 2% (dois por cento) ao ano, ou (b) a variação acumulada da taxa
de câmbio PTAX acrescida de 8% (oito por cento) ao ano.
9.16.5. - Em ambos os casos previstos nos subitens (a) e (b) do item 9.16.4 acima,
o cálculo deverá ser pro rata temporis entre as datas de aporte nos Ativos Alvo até
o Dia Útil imediatamente anterior à data de convocação da Assembleia Geral para
deliberar sobre o Rebalanceamento entre Fundos, e ponderado pelos montantes
aportados em cada data de aporte, até o Dia Útil imediatamente anterior à data da
convocação da referida Assembleia Geral.
9.16.6 – Considerando que a alienação dos Ativos Alvo entre os Fundos é uma
transação entre Partes Relacionadas, referida compra e/ou venda deverá ser
submetida para deliberação prévia pela Assembleia Geral de Cotistas do Fundo.
Adicionalmente, tendo em vista que o Rebalanceamento entre Fundos se enquadra
nos termos do item 7.8.5 (v) deste Regulamento, o Gestor deverá convocar os
10.3. – A taxa de custódia anual máxima a ser paga pelo Fundo será de até 0%
(zero por cento) ao ano incidente sobre o Patrimônio Líquido.
Taxa de Performance
10.6. – O Gestor fará jus a uma taxa de performance, devida pelos Cotistas
detentores das Cotas Classe A equivalente a 20% (vinte por cento) sobre a
rentabilidade auferida pelos Cotistas titulares de Cotas Classe A que vier a exceder
o Benchmark.
(ii) após a conclusão dos procedimentos previstos no item (i), (a) 80% (oitenta
por cento) para os Cotistas e (b) 20% (vinte por cento) para o Gestor; e
(ii) até que o Gestor tenha recebido o valor correspondente a performance devida
nos termos do item 10.6 acima, o Gestor fará jus a receber adicionalmente
até 30% (trinta por cento) dos Valores Distribuíveis (“Pagamento
Prioritário”). Portanto, enquanto for devido o Pagamento Prioritário, dos
Valores Distribuíveis, (a) no mínimo 50% (cinquenta por cento) será
destinado aos Cotistas e (b) no máximo 50% (cinquenta por cento) será
destinado ao Gestor, sendo certo que o Gestor deverá receber sempre até
o teto do limite de distribuição para atender à condição de Pagamento
Prioritário.
(i) venda dos Ativos Alvo e dos Outros Ativos em bolsa de valores ou mercado
de balcão organizado, caso tais ativos sejam admitidos à negociação
nesses mercados (incluindo, sem limitação, a hipótese de listagem de tais
ativos para fins de oferta pública inicial – IPO); ou
(ii) venda dos Ativos Alvo e dos Outros Ativos que não sejam admitidos à
negociação em bolsa de valores ou mercado de balcão organizado por meio
de negociações privadas; ou
12.2. – O Fundo poderá ser liquidado antes de seu Prazo de Duração na ocorrência
das seguintes situações:
(i) caso todos os Ativos Alvo tenham sido alienados antes do encerramento do
Prazo de Duração; e/ou
(iii) anualmente, em até 150 (cento e cinquenta dias) dias após o encerramento
do exercício social, as demonstrações contábeis auditadas referidas na
Seção II do Capítulo VIII da Instrução CVM 578, acompanhadas do relatório
dos Auditores Independentes e do relatório do Administrador e Gestor a que
se referem os arts. 39, inciso (iv), e 40, inciso (i) da Instrução CVM 578.
Administrador.
14.2. – O Fundo está sujeito às normas de escrituração, elaboração, remessa e
publicidade de demonstrações contábeis determinadas pela CVM, incluindo a
Instrução CVM 579.
(ix) parcela de prejuízos eventuais futuros não coberta por apólices de seguro e
não decorrentes de culpa ou dolo do Administrador, Gestor, Custodiante e/ou
Escriturador no exercício de suas respectivas funções;
(xiii) taxas de liquidação, registro, negociação e custódia dos Ativos Alvo e dos
Outros Ativos integrantes da Carteira; e
(xiv) despesas com a contratação de terceiros para prestar serviços legais, fiscais,
contábeis e de consultoria especializada, incluindo, sem limitação,
assessores financeiros contratados no contexto de oportunidades de
investimento e desinvestimento, advogados, consultoria estratégica para
prospecção, seleção e avaliação de tais oportunidades, bancos de
investimento, empresas especializadas em análise de riscos de corrupção e
lavagem de dinheiro (anti-bribery and corruption), dentre outros,
independentemente da remuneração estabelecida (fixa, percentual, de
sucesso, dentre outros) e se a oportunidade foi concluída ou não (broken deal
fees), tendo como limite o valor de 0,5% (zero vírgula cinco por cento) do
Capital Comprometido do Fundo por ano;
(xvii) gastos da distribuição primária de Cotas, bem como com seu registro para
negociação em mercado organizado de valores mobiliários; e
15.2. – Quaisquer Despesas e Encargos não previstas no item 15.1 acima correrão
por conta do Administrador, salvo decisão contrária da Assembleia Geral, observado
o disposto no Capítulo VII deste Regulamento.
Reserva de Despesas
16.2. – O tribunal arbitral terá sede na Cidade do São Paulo, Estado de São Paulo.
A arbitragem será definitivamente decidida pela CCBC ou sua sucessora, de acordo
com as Regras CCBC em vigor e conforme vigentes no momento de tal arbitragem.
Todo o processo arbitral deverá ser conduzido em português. Caso as Regras
CCBC sejam silentes em qualquer aspecto procedimental, estas serão
suplementadas pelas disposições da Lei n.º 9.307, de 23 de setembro de 1996. Uma
vez iniciada a arbitragem os árbitros deverão decidir qualquer Controvérsia ou
demanda de acordo com as leis do Brasil, inclusive as de cunho incidental, cautelar,
coercitivo ou interlocutório, sendo vedado aos árbitros decidir por equidade.
16.3. – O tribunal arbitral será composto por três árbitros, dos quais um será
nomeado pela(s) requerente(s) e um pela(s) requerida(s). Os 2 (dois) árbitros
indicados pelas partes deverão indicar conjuntamente o terceiro árbitro, que atuará
como presidente do tribunal arbitral. Caso uma parte deixe de indicar um árbitro ou
caso os 2 (dois) árbitros indicados pelas partes não cheguem a um consenso quanto
à indicação do terceiro nos termos das Regras da CCBC, as nomeações faltantes
serão feitas pela CCBC.
16.4. – Qualquer laudo arbitral proferido pelo Tribunal Arbitral deverá ser definitivo
e vincular cada uma das partes que figuraram como partes da disputa, podendo tal
laudo ser levado a qualquer tribunal competente para determinar a sua execução.
16.5. – Não obstante o acima exposto, cada uma das partes reserva-se o direito de
recorrer ao Poder Judiciário com o objetivo de (i) obter medidas cautelares de
proteção de direitos previamente à instituição da arbitragem, sendo que qualquer
procedimento neste sentido não será considerado como ato de renúncia à
arbitragem como o único meio de solução de conflitos escolhido pelas partes; (ii)
executar qualquer decisão do Tribunal Arbitral, inclusive, mas não exclusivamente,
o laudo arbitral e (iii) pleitear eventualmente a nulidade de referido laudo arbitral,
conforme previsto em lei. Na hipótese de as partes recorrem ao poder judiciário, o
foro da Comarca de São Paulo, Estado de São Paulo será o competente para
conhecer de qualquer procedimento judicial.
17.1. – Para fins do disposto neste Regulamento, e-mail é considerado como forma
de correspondência válida entre o Administrador, o Custodiante, Gestor e os
Cotistas.
17.3. – O Fundo responde diretamente pelas obrigações legais e contratuais por ele
assumidas, e os prestadores de serviço não respondem por essas obrigações, mas
respondem pelos prejuízos que causarem a terceiros quando procederem com dolo
ou má-fé.
17.4. – Este Regulamento deverá ser regido e interpretado de acordo com as Leis
da República Federativa do Brasil.
(i) apresentar aos Cotistas, assim que disponível na medida em que tenham acesso,
cópia de quaisquer acordos judiciais ou extrajudiciais, termos de ajustamento de
conduta, acordos de leniência ou afins eventualmente celebrados, em que a
sociedade ou qualquer de suas controladas, ou os respectivos administradores,
empregados, agentes ou representantes estejam envolvidos; e
(i) sem prejuízo dos itens (i) e (ii) acima, caso o Gestor e/ou Administrador não
tenham acesso aos documentos e informações ali mencionados, empregar esforços
e coordenar com as partes responsáveis de modo a obter tais cópias e informações,
observadas regras de sigilo e confidencialidade de tais informações e demais
termos e condições da legislação e regulamentação aplicável.
ANEXO I
Quantidade Total de Cotas No mínimo [•] ([•]) e, no máximo, [•] ([•]) Cotas.
Preço de Emissão Unitário R$[•] ([•] reais) por Cota da [•] Emissão.
Preço de Integralização [ou R$[•] ([•] reais) por Cota da [•] Emissão.
Critérios para cálculo do
Preço de Integralização]
PARTE 1
O Gestor fará com que o Fundo envide seus melhores esforços para fazer com que
as Sociedades Investidas estejam comprometidas com melhorias contínuas em
relação ao gerenciamento de questões socioambientais, e trabalhem para, ao longo
do tempo, implementar normas de melhores práticas internacionais relevantes,
adotando metas adequadas e cronograma para o atingimento dessas metas.
Portanto, o Gestor deverá fazer com que o Fundo implemente, e as Sociedades Alvo
deverão implementar, sistemas de gestão que tratem de maneira efetiva dos riscos
socioambientais e realizem oportunidades sociais e ambientais como parte
fundamental de seus valores corporativos, agindo de acordo com os seguintes
princípios:
COMPROMISSOS SOCIOAMBIENTAIS
2. Investimentos
1
A Carta Internacional de Direitos Humanos inclui a Declaração Universal dos Direitos Humanos, o Pacto Internacional sobre
os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais e o Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos da Organização das
Nações Unidas (ONU).
2
http://www.business-humanrights.org
3
Inclusive a gama de normas ambientais de certificação internacional emitidas pela International Organization for
Standardization (“ISO”), a série ISO 14000, inclusive, especialmente, as normas de sistema de gestão ambiental (ISO
14001) e emissão de gás de efeito estufa (ISO 14064-65), e eventuais posteriores alterações. Vide www.iso.org.
(ii) O Gestor fará com que o Fundo (i) avalie os riscos e impactos à
comunidade e os riscos e impactos de segurança, saúde e meio
ambiente que possam ser causados pela operação da Sociedade Alvo
objeto da proposta, (ii) categorize as operações como de alto, médio
ou baixo risco, de acordo com a categorização do Sistema de Gestão
Socioambiental do Fundo.
(iii) Com relação a todas as Sociedades Alvo, o Gestor fará com que o
Fundo mobilize profissionais externos especializados, devidamente
qualificados para avaliar o pleno atendimento às Exigências
Socioambientais, realizando análise de lacunas com base na
aplicação dos Padrões de Desempenho da IFC e das diretrizes de
segurança saúde e meio ambiente 4 da IFC. Será adequada a
avaliação que incluir:
4
A Carta Internacional de Direitos Humanos inclui a Declaração Universal dos Direitos Humanos, o Pacto Internacional
sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais e o Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos da Organização
das Nações Unidas (ONU).
5
As exigências para uma avaliação de impacto adequada podem ser encontradas no Padrão de Desempenho 1 da IFC,
Sistemas de Avaliação e Gestão, Notas de Orientação (Anexo A)
6
As exigências para uma avaliação de impacto adequada podem ser encontradas no Padrão de Desempenho 1 da IFC,
Sistemas de Avaliação e Gestão, Notas de Orientação (Anexo B)
4. Definições
dia-a-dia em relação ao
desenvolvimento, à implementação e à
operação do Sistema de Gestão
Socioambiental.
7
Todos os Padrões de Desempenho IFC podem ser baixados no site da IFC: www.ifc.org, e todas as Diretrizes sobre Meio
Ambiente, Saúde e Segurança do Banco Mundial podem ser baixadas no site da IFC: www.ifc.org
Nem o Fundo nem nenhum dos Fundos Investidores Estrangeiros poderá financiar
atividade, produção, uso, comércio ou distribuição do quanto a seguir discriminado,
ou que envolva o quanto a seguir discriminado:
8
Trabalho forçado significa todo trabalho ou serviço prestado de maneira não voluntária, extraído de uma pessoa mediante
ameaça de uso de força ou penalidade, conforme definição dada nas convenções da OIT.
9
Somente poderão ser empregadas as pessoas com mais de 15 anos de idade, conforme definição dada pela Convenção de
Direitos Humanos Fundamentais da OIT (Convenção de Idade Mínima C138, Art.2), salvo quando as leis locais determinarem
comparecimento obrigatório a escola ou idade mínima para trabalho, hipótese em que a maior idade será aplicada.
10
Princípios e Direitos Fundamentais do Trabalho significam (i) liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do direito
à negociação coletiva; (ii) proibição de todas as formas de trabalho forçado ou obrigatório; (iii) proibição de trabalho infantil,
incluindo, sem limitação, a proibição de menores de 18 anos de trabalhar em condições perigosas (o que inclui atividades de
construção), e que menores de 18 anos sejam aptos a trabalhar por meio de exame médico; (iv) eliminação da discriminação
em matéria de emprego e ocupação, onde a discriminação é definida como qualquer distinção, exclusão ou preferência com
base na raça, cor, sexo, religião, opinião política, origem nacional ou origem social. (Organização Internacional do Trabalho:
www.ilo.org). 12 Substâncias Destruidoras da Camada de Ozônio (ou “ODS”) são componentes químicos que reagem com e
destroem a camada de ozônio, dando causa aos notórios “buracos na camada de ozônio”. O Protocolo de Montreal inclui
aerossóis, refrigeradores, espumantes, solventes e agentes protetivos contra fogo (www.unep.org/ozone/montreal.shtml).
11
Produtos farmacêuticos em uso restrito ou proibido pelas Nações Unidas (“United Nations, Banned Products: Consolidated
List of Products Whose Consumption and/or Sale Have Been Banned, Withdrawn, Severely Restricted or not Approved by
Governments”) (Versão de 2001, www.who.int/medicines/library/qsm/edm-qsm-2001-3/edmqsm-2001_3.pdf.)
12
Pesticidas e herbicidas sujeito a uso restrito ou proibido nos termos da Convenção de Rotterdam (www.pic.int) e Convenção
de Estocolmo (www.pops.int).
13
Degradação significa (1) eliminação ou redução significativa da integridade de uma área, causada por uma mudança
significativa de longo prazo no uso da terra ou água, ou (2) alteração de um habitat de forma que a área não consiga manter
seu papel.
14
Constituem áreas de Alto Valor de Conservação (AVC) os habitats naturais nos quais esses valores são considerados
excepcionais ou de importância crítica (Vide http://www.hcvnetwork.org).
15
Os habitats críticos são subconjuntos dos habitats naturais e modificados que merecem especial atenção. Habitat críticos
são áreas de elevado valor para a biodiversidade que atendem aos critérios da classificação da World Conservation Union
(IUCN), inclusive áreas de importância significativa para espécies criticamente ameaçadas ou ameaçadas de extinção,
listadas na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (UICN) ou em
legislações nacionais equivalentes; áreas de importância significativa para espécies endêmicas ou geograficamente restritas;
locais críticos para sobrevivência de espécies migratórias; áreas que apoiam concentrações globais ou número de indivíduos
que vivem em comunidades; áreas com conjunto único de espécies ou que estejam associadas a processos evolutivos
essenciais ou fornecem serviços ecossistêmicos essenciais e áreas com biodiversidade de significativa importância social,
econômica ou cultural para as comunidades locais. Serão considerados Habitats Críticos as Florestas Primárias e as florestas
com Alto Valor de Conservação.
16
Isso não se aplica à compra de equipamentos médicos, equipamento de (mensuração de) controle de qualidade ou qualquer
outro equipamento onde a fonte radioativa seja entendida como trivial e/ou adequadamente protegida.
17
O Processo de Certificação Kimberley (Kimberley Process Certification Scheme) (“KPCS”) é um padrão de certificação para
a produção de diamantes que envolve governos; os diamantes são controlados em cada estágio da cadeia produtiva, desde
a extração até a venda do produto final. O processo KPCS foi criado para evitar e cessar a compra e venda de diamantes de
conflito. Seu objetivo é certificar a origem dos diamantes de fontes livres de conflito oriundo da produção de diamante. Os
estados membros comprometem-se a adotar legislação nacional que verse sobre o tema e implementar mecanismos de
controle de importação e exportação para implementar o processo KPCS. Participam da iniciativa mais de 75 países
envolvidos na produção, comercialização e transformação de diamantes.
18
Para as Sociedades Alvo, “substancial” significa mais de 10% de seus balanços patrimoniais ou ganhos consolidados. Para
instituições financeiras (bancos), “substancial” significa mais de 10% de seu portfólio de suporte. 21 Definido pela Convenção
Internacional sobre a redução e eliminação de poluentes orgânicos persistentes (POPs) (setembro de 1999) e atualmente
incluem os pesticidas aldrin, clordane, dieldrin, endrin, heptacloro, mirex e toxafeno, bem como o químico industrial
clorobenzeno (www.pops.int).
Infraestrutura
• Ferrovias
• Portos, zonas portuárias e terminais
• Aeroportos
• Rodovias pedagiadas
• Terminais de petróleo bruto e produtos petrolíferos
• Dutos de distribuição
• Linhas de transmissão de longa distância
• Grandes barragens (usinas hidroelétricas / irrigação / abastecimento de água)
• Usinas hidrelétricas (river-run-off) (> 50 MW)
• Gestão de resíduos e/ou locais de tratamento de resíduos
• Termoelétrica: novas usinas (> 50 MW)
• Termoelétrica: usinas já existentes (> 50 MW) • Parques eólicos (> 100 MW
capacidade instalada)
Petróleo e Gás
• Exploração de petróleo e gás (offshore)
Indústria pesada
• Fabricação de cimento e cal
• Fabricação de vidro
• Extração de materiais de construção
• Usinas siderúrgicas integradas
• Fundição e refino de metais básicos
• Fábricas de papel e celulose
• Fundições
• Fabricação de produtos farmacêuticos e de biotecnologia, exceto distribuidores
do setor de saúde
• Processamento de carvão
• Processamento de gás natural
• Fabricação de oleoquímicos
• Fabricação de fertilizantes nitrogenados
• Fabricação de fertilizantes fosfatados
• Fabricação e embalagem de pesticidas
• Fabricação de polímeros à base de petróleo
• Refinamento de petróleo
• Fabricação em larga escala de produtos químicos orgânicos à base de petróleo
• Fabricação em larga escala de compostos inorgânicos e destilação de alcatrão
de carvão
Mineração
• Mineração (a céu aberto ou subterrâneo)
• Projetos que causem corte de mais de 10% da força de trabalho para fins de
redução de custo (ou > 50 trabalhadores)
Cláusula 1. Definições.
1.1. “Anexo” significa o presente anexo de disposições de integridade.
1.2. “Fundo” significa, para efeitos desse Anexo C, o Vinci Impacto e Retorno IV –
Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia.
1.3. “Partes do Fundo” significa, para efeitos desse Anexo C, o Fundo e o Gestor,
em conjunto denominados “Partes do Fundo”.
1.8. “Prática Proibida” significa qualquer das seguintes atividades: (i) “Prática
Corrupta” significa ofertar, dar, receber ou solicitar, direta ou indiretamente, qualquer
coisa de valor em troca de influência indevida sobre os atos de outra parte; (ii)
“Prática Fraudulenta” significa qualquer ação ou omissão, inclusive falsa declaração,
que venha a, intencionalmente ou por negligência, enganar ou tentar enganar uma
parte a obter benefício financeiro ou de outra natureza ou a se isentar de obrigação;
(iii) “Prática Coercitiva” significa prejudicar ou causar dano, ou ameaçar prejudicar
ou causar dano, direta ou indiretamente, a qualquer parte ou bem de qualquer parte,
para influenciar indevidamente os atos de tal parte; (iv) “Prática Colusiva” significa
um acordo entre duas ou mais partes, elaborado com a intenção de exercer
2.1. Práticas Proibidas; Listas de Sanções. Nenhuma das Partes do Fundo nem
nenhuma de suas Afiliadas, assim como nenhuma pessoa que vier a agir em nome
destas ou daquelas, e – pelo que é de conhecimento e entendimento das Partes do
Fundo após devida investigação – nenhum dos investidores do Fundo, incluindo os
Fundos Investidores Estrangeiros: (i) realizou ou se envolveu em Prática Proibida
em relação ao Regulamento e aos Documentos dos Fundos Investidores
Estrangeiros ou a qualquer acordo relacionado ou transação neles contemplada, ou
(ii) está elencado em Lista de Sanções Internacionalmente Reconhecida ou na Lista
do Grupo BID de Empresas e Pessoas Sancionadas.
Cláusula 3. Obrigações.
Fatores de Risco
O Fundo e os Cotistas estão sujeitos aos seguintes fatores de riscos, de forma não
exaustiva:
(viii) Risco de Resgate das Cotas em Títulos e/ou Ativos Alvo: conforme
previsto no Regulamento, poderá haver a liquidação do Fundo em situações
predeterminadas. Se alguma dessas situações se verificar, há a
possibilidade de que as Cotas venham a ser resgatadas em títulos e/ou
Ativos Alvo de emissão das Sociedades Investidas. Nessa hipótese, os
Cotistas poderão encontrar dificuldades para negociar os referidos títulos
e/ou Ativos Alvo de emissão das Sociedades Investidas que venham a ser
recebidos do Fundo.
(xviii) Demais Riscos: o Fundo também poderá estar sujeito a outros riscos
advindos de motivos alheios ou exógenos ao controle do Administrador e/ou
do Gestor, tais como moratória, inadimplemento de pagamentos mudança
nas regras aplicáveis aos ativos financeiros, mudanças impostas aos ativos