PESCA

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ÍNDICE

I Introdução.......................................................................................................................2

1.1 Objectivos:...................................................................................................................2

1.1.1 Geral:.......................................................................................................................2

1.2.1 Específicos:...............................................................................................................2

1.2 Metodologia.................................................................................................................2

2.1 Pesca............................................................................................................................3

2.1.1 Origem da Pesca.......................................................................................................3

2.2.1 A pesca em Moçambique.........................................................................................3

2.2.2 Importância da pesca em Moçambique....................................................................4

2.3.2 Tipos de Pesca..........................................................................................................4

2.3.3 Pesca artesanal..........................................................................................................4

3.1.1 Pesca Semi-industrial...............................................................................................5

3.2.1 Principais espécies pesqueiras..................................................................................5

3.2.2 Formas de conservação do pescado..........................................................................6

3.3.2 A Silvicultura............................................................................................................6

3.3.3 Importância das florestas..........................................................................................6

3.4.3 Principais espécies florísticas de Moçambique........................................................6

3.4.4 Defesa e conservação de florestas............................................................................6

II Conclusão.......................................................................................................................8

III Referência bibliográfica...............................................................................................9


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I Introdução

O presente trabalho visa em fazer uma abordagem sobre a Pesca, onde veremos
que a pesca é a acção e o efeito de pescar apanhar peixes e outros animais da água,
nomeadamente os mariscos. a pesca é uma prática que tem seu surgimento na história
dos nossos antepassados. Tanto os Australopitecos quanto os Homo Erectus pescavam.
A prática evoluiu junto com a espécie e se difundiu entre os Homo Sapiens seres
humanos.

1.1 Objectivos:

1.1.1 Geral:

 Compreender a Pesca e a Silvicultura.


1.2.1 Específicos:

 Analisar a pesca Artesanal, Semi-industrial e Industrial;


 Conhecer a origem da pesca.

1.2 Metodologia

Para a realização do presente trabalho optamos pelo método bibliográfico. A


pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborados e algumas
pesquisas realizadas pela internet, constituído principalmente de livros e artigos
científicos.
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2.1 Pesca

De acordo com Cadima (2000, p.21), pescar é um verbo originário do latim


“piscare” que, por sua vez, foi criado a partir do substantivo também latino “piscis”, o
qual significa “peixe”.
Segundo Cadima (2000, p.21), pesca é a acção e o efeito de pescar (apanhar
peixes e outros animais da água, nomeadamente os mariscos). A pesca é uma das
actividades mais antigas que o homem desenvolveu para arranjar alimentos. Ainda hoje,
seja a nível industrial ou de forma artesanal, a pesca é uma das principais actividades
económicas do mundo.

2.1.1 Origem da Pesca

Segundo Cadima (2000, p.76), a pesca é uma prática que tem seu surgimento na
história dos nossos antepassados. Tanto os Australopithecus quanto os Homo
Erectus pescavam. A prática evoluiu junto com a espécie e se difundiu entre os Homo
Sapiens (seres humanos). Os primeiros vestígios da pesca na história humana datam do
Paleolítico Inferior (entre 2,5 milhões a 200.000 anos atrás), também conhecido como
Idade da Pedra Antiga.

Nesse período, o homem se sustentava por sistemas de caça e colecta de frutos,


não tendo se, estabelecido num lugar fixo e desenvolvidas técnicas de subsistência
como agricultura e domesticação de animais. As pinturas rupestres que revelam
actividades pesqueiras são mais recentes, datando de 25 mil anos atrás. No entanto,
ainda que essas pinturas encenassem cenas da pescaria, os depósitos de conchas e de
restos de ossos encontrados por arqueólogos indicam que as primeiras civilizações
baseavam sua pescaria primitiva no recolhimento de moluscos e peixes de riachos, As
técnicas pesqueiras, no início, se resumiam ao recolhimento de espécies isoladas,
(CADIMA, 200, P.76).

2.2.1 A pesca em Moçambique

Segundo Castello (2007, p.89), Moçambique possui excelentes condições


naturais para o desenvolvimento da actividade pesqueira, como por exemplo: a grande
extensão das águas marinha (cerca de 2.500 km de costa); a grande rede hidrográfica
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(rios e lagos); as excelentes condições param abertura de lagos artificiais, como lago
Niassa, Chiúta, Chirua, Amaramba, albufeiras de Cahora Bassa, de Chicamba Real, de
Massingir, de Pequenos Libombos.
Esta actividade é desenvolvida dentro de normas que devem ser estritamente
observadas: respeito pelo calendário localmente estabelecido, uso de técnicas
recomendadas entre outros dispositivos, que concorrem para a defesa e protecção de
recursos pesqueiros e do ambiente.

2.2.2 Importância da pesca em Moçambique

Segundo Castello (2007, p.89), a pesca em Moçambique é muito importante em


termos da sua contribuição para a segurança alimentar, o emprego e a arrecadação de
divisas.

2.3.2 Tipos de Pesca

No desenvolvimento desta actividade de acordo com os moldes, distinguem-se


os seguintes tipos:
 Pesca Artesanal;
 Pesca Industrial;
 Pesca Semi-industrial.

2.3.3 Pesca artesanal

Segundo Castello (2007, p.156), é praticada tanto no litoral como nas águas
interiores pela grande maioria da população, sendo pescadores individuais, cooperativas
de pesca, associações de pescadores, utilizam instrumentos simples, como anzóis,
linhas, redes, canoa, e pequenos barcos a motor; a produção é de pequena escala; o
rendimento é muito baixo; a produção destina-se a venda no mercado local e consumo
dos pescadores.
Características

 Emprega mão-de-obra familiar;


 É, basicamente, para consumo, sendo vendido somente o excesso;
 Utiliza instrumentos rudimentares: redes, linha, anzóis;
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 As embarcações são frágeis, pequenas, geralmente sem motor nem frigoríficos;


 É praticada no litoral, rios e lagos;
 O tempo de actividade não é superior a um dia, para evitar a deterioração do
pescado;
 Não possui aparelhos de comunicação;
 Salga-se e seca-se o peixe excedente, para evitar a sua deterioração e para que,
mais tarde, ele possa ser consumido ou vendido.

3.1 Pesca Industrial

Segundo Chihale (2016, p.221), a pesca industrial é realizada a partir da


utilização de navios de grande porte, geralmente bem equipados, dispondo de redes
potentes. Este tipo de pescaria está associado, sobretudo, à pesca longínqua e, por vezes
à pesca costeira.
Características

 Os pescadores são trabalhadores de empresas estatais e privadas;


 Recebem salário, as empresas são: Pescamar, Emo-pesca e Equipesca;
 Os barcos possuem frigoríficos para a congelação do pescado;
 Os barcos possuem grandes motores a tempo de duração de pesca vai de 30 á 90
dias, até 6 meses ou ano;
 Destina-se para o consumo interno e externo e pratica-se no alto-mar.

3.1.1 Pesca Semi-industrial

Segundo Chihale (2016, p.221), a pesca semi-industrial ocorre ao longo da costa


marítima e na albufeira de Cahora Bassa, neste caso principalmente para a captura de
kapenta e um pouco de tilápia.
Características

 Realiza-se nas águas adjacentes aos principais centros urbanos (cidades), com
embarcações que variam entre 7,5 á 20m de comprimentos com gelo para a
congelação do pescado e realiza campanhas até durar algumas horas do dia ou
mesmo 10 dias contrariamente a pesca artesanal;
 Destina-se ao consumo familiar e comércio interno.
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3.2.1 Principais espécies pesqueiras

De acordo com Chazet (2005, p.65), no mundo aquático existe uma grande
variedade de espécies, aqui iremos dar alguns exemplos: camarão, lagosta, caranguejo,
corvina, marola, sardinha, anchoveta, carapau, cavala, atum, peixe-pedra, salmonete,
pargo, tubarão, holotúrias, mexilhão, crustáceos, etc.

3.2.2 Formas de conservação do pescado

De acordo com Chazet (2005, p.65), O produto pesqueiro é muito perecível,


exigindo por isso, melhores técnicas e formas de conservação, dentre as quais
destacamos: o congelamento, enlatamento, salgamento, fumagem e secagem ao sol.

3.3.2 A Silvicultura

De acordo com Chazet (2005, p.76), Silvicultura é um ramo da agricultura que


se dedica à cultura e conservação das florestas, com o objectivo de extrair delas a
riqueza necessária para a vida do homem.

3.3.3 Importância das florestas

Segundo Diegues (1988, p.234), as florestas fornecem a lenha, o carvão,


material de construção, alimentos silvestres, plantas medicinais, pasto para os animais,
etc.; borracha para o fabrico de papel, carvão, postes; a serradura para o fabrico de
álcool, madeira para o fabrico de mobiliário, purificação do ar; etc.; estabelecem o
controlo da erosão dos solos, criam balanço no processo fotossintético, criam equilíbrio
ecológico, permitem enriquecimento da camada superficial dos solos, produção de
madeira para a exportação.

3.4.3 Principais espécies florísticas de Moçambique

De acordo com Diegues (1988, p.234), Das várias que ocorrem no país,
destacamos: a Chanfuta, Jambirre, Umbila, Mussassa, panga-panga, pau-rosa, pau-
preto, pinheiro, eucalipto, etc.
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3.4.4 Defesa e conservação de florestas

Segundo Chihale (2016, p.98), s principais factores de degradação dos recursos


florestais são naturais e humanos. Os factores humanos são os que mais contribuem para
esta degradação. Os recursos florestais representam cerca de 80% da fonte da energia
consumida no país sob a forma de lenha ou carvão. A gestão e a utilização racional da
flora é fundamental, para o melhoramento da vida das comunidades.
A utilização não racional dos recursos florestais, conduz à degradação do meio -
ambiente, assim como dificulta o processo da regeneração das espécies naturais.
É importante que mudemos de atitude em relação a natureza, sobretudo no que toca a
exploração florestal, com efeito, urge observar: realização de jornadas de plantio de
árvores, evitar a prática das queimadas quentes e descontroladas e abate indiscriminado
de árvores seja sob que pretexto.
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II Conclusão

No presente trabalho concluímos que a pesca é uma das actividades mais antigas
que o homem desenvolveu para arranjar alimentos. Ainda hoje, seja a nível industrial ou
de forma artesanal, a pesca é uma das principais actividades económicas do mundo. A
pesca em Moçambique é muito importante em termos da sua contribuição para a
segurança alimentar, o emprego e a arrecadação de divisas.
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III Referência bibliográfica

Cadima, E. L. (2000). Documento Ténico sobre as Pescas. In Manual de


Avaliação de Recursos Pesqueiros. Roma: FAO , p.21/76.

Castello, J. (2007). Gestão sustentável dos recursos pesqueiros, isto é realmente


possível. PanAmerican Journal of Aquatic Sciences, p.89/156.

Chihale, T. E. (2016). Dinâmica da Pesca Artesanal com Palangre no centro de


pesca de Zalala, distrito de Quelimane, província da Zambézia, p.98/221.

Clauzet, M. (2005). Pesca artesanal e conhecimento local de duas populações


caiçaras (enseada do mar virado e barra do una) no litoral de São Paulo, Brasil.
Linguagem da Ciência: Multiciência, p.76/65.

Diegues, A. C. (1988). A Pesca Artesanal no Litoral Brasileiro: Cenários e


Estratégias para sua Sobrevivência. Instituto Oceanográfico. Cidade Universitária. São
Paulo, p.234.

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