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Exercício Físico Vs Atividade Física
A atividade física é definida como qualquer movimento
corporal, produzido pelos músculos esqueléticos, que resulta em gosto energéticos maior do que os níveis de repouso. Assim, a quantidade de energia necessária à realização de determinando movimento corporal deverá trduzir o nível de prátrica da atividade física exigido por esse mesmo movimento.
O gasto energético das atividades físicas deverá ser classificado
basicamente em cinco categorias: I. A carência energética proveniente do tempo dedicado ao descanso e as nessecidades vitais, como horas de sono refeições e outras. II. A carência energéticas provocada pelas atividades no desenpenho de uma ocupação profissional. III. A carência energética necessaria a realização das tarefas domesticas. IV. A carência energéticas voltada a atender as atividades de lazer e de tempo livre. V. A carência energética induzida pelo envolvimento em atividades esportivas e em progamas de condicionamento físico. Exercício físico
O exercício físico como a atividade física implica a realizção de
movimentos corporais prosuzidos pelos músculos esqueleticos que levam a um gasto energético,e desde que a intensidade, a duração e a frequência dos movimentos apresentem algum progresso, ambos demostram igualmente relação positiva com os índices de aptidão física. No entanto, exercício físico não é sinônimo de atividade física.
Por definição, exercício físico é toda atividade física planejada,
estruturada e repetitiva que tem como objetivo a melhoria e a manutenção de um ou mais componentes da aptidão física.O exercício físico deverá apresentar conceito mais restritivo do que a atividade física. A principio, as cinco categorias da atividade física que contribuem para o estabelecimento do gasto energético. Apenas a carência energética induzida pelo envolvimento em atividades esportivas e em progamas de condicionamento físico pode ser tida como exercício físico. Isso porque todas as atividades voldadas ao condicionamento físico e a melhoria de muitos esportes devsm ser planejados, estruturados e uns mais que outros repetidos, resultando dessa maneira em modificações nos componentes da aptidão física.
Em determinadas situações outras categorias da atividade física
do nosso cotidiano podem, eventualmente provocar adaptações positivas nos índices de aptidão física. É o caso de algumas ocupações profissionais, de tarefas domesnticas específicas ou outras atividades do dia-a-dia que, pelo seu envolvimento quanto à carência energética, podem repercurtir favoravelmente na aptidão física. Igualmente, uma pessoa que torna seu tempo livre e as atividades destinadas ao lazer mais ativas fisicamente deverá usufruir de vantagens quanto a aptidão física. Contudo, as dificuldades quanto ao seu planejamentos, a sua estruturação e a repetição as impedem de ser consideradas exercício físico. A prática regular de atividade física tem sido recomendada para a prevenção e reabilitação de doenças cardiovasculares e outras doenças crônicas por diferentes associações de saúde no mundo, como o American College of Sports Medicine, a American Heart Association, o National Institutes of Health, entre outras. Estudos epidemiológicos têm demonstrado relação direta entre inatividade física e a presença de múltiplos fatores de risco como os encontrados na síndrome metabólica. Entretanto, tem sido demonstrado que a prática regular de exercício físico apresenta efeitos benéficos na prevenção e tratamento da hipertensão arterial, resistência à insulina, diabetes, dislipidemia e obesidade. Com isso, o condicionamento físico deve ser estimulado para todos, pessoas saudáveis e com múltiplos fatores de risco, desde que sejam capazes de participar de um programa de treinamento físico. Assim como a terapêutica clínica cuida de manter a função dos órgãos, a atividade física promove adaptações fisiológicas favoráveis, resultando em melhora da qualidade de vida. Nas últimas décadas tem havido rápido e crescente aumento no número de pessoas obesas, o que tornou a obesidade um problema de saúde pública. Essa doença tem sido classificada como uma desordem primariamente de alta ingestão energética. No entanto, evidências sugerem que grande parte da obesidade é mais devida ao baixo gasto energético que ao alto consumo de comida, enquanto a inatividade física da vida moderna parece ser o maior fator etiológico do crescimento dessa doença nas sociedades industrializadas. Estudos epidemiológicos e de coorte têm demonstrado forte associação entre obesidade e inatividade física, assim como tem sido relatada associação inversa entre atividade física, índice de massa corpórea (IMC), razão cintura-quadril (RCQ)e circunferência da cintura. Esses estudos demonstram que os benefícios da atividade física sobre a obesidade podem ser alcançados com intensidade baixa, moderada ou alta, indicando que a manutenção de um estilo de vida ativo, independente de qual atividade praticada, pode evitar o desenvolvimento dessa doença. Para o tratamento da obesidade é necessário que o gasto energético seja maior que o consumo energético diário, o que nos faz pensar que uma simples redução na quantidade de comida através de dieta alimentar seja suficiente. No entanto, isso não é tão simples; tem sido demonstrado que mudança no estilo de vida, através de aumento na quantidade de atividade física praticada e reeducação alimentar, é o melhor tratamento. Outro motivo que incentiva a inclusão da atividade física em programas de redução de peso está em que a atividade física é o efeito mais variável do gasto energético diário, pelo que a maioria das pessoas consegue gerar taxas metabólicas que são 10 vezes maiores que os seus valores em repouso durante exercícios com participação de grandes grupos musculares, como caminhadas rápidas, corridas e natação. Atletas que treinam de três a quatro horas diárias podem aumentar o gasto energético diário em quase 100%. Em circunstâncias normais, a atividade física é responsável por entre 15 e 30% do gasto energético diário.
Embora a maioria dos estudos tenha examinado o efeito do
exercício aeróbio sobre a perda de peso, a inclusão do exercício resistido (musculação) mostra vantagens. O exercício resistido é um potente estímulo para aumentar a massa, força a potência muscular, podendo ajudar a preservar a musculatura, que tende a diminuir devido à dieta, maximizando a redução de gordura corporal. Além disso, seu potencial em melhorar a força e resistência muscular pode ser especialmente benéfico para as tarefas do cotidiano, podendo facilitar a adoção de um estilo de vida mais ativo em indivíduos obesos sedentários. Tem sido demonstrado que uma única sessão de exercício físico aumenta a disposição de glicose mediada pela insulina em sujeitos normais, em indivíduos com resistência à insulina parentes de primeiro grau de diabéticos do tipo 2, em obesos com resistência à insulina, bem como em diabéticos do tipo 2, e o exercício físico crônico melhora a sensibilidade à insulina em indivíduos saudáveis, em obesos não-diabéticos e em diabéticos dos tipos 1 e 2. O efeito do exercício físico sobre a sensibilidade à insulina tem sido demonstrado de 12 a 48 horas após a sessão de exercício, porém volta aos níveis pré-atividade em três a cinco dias após a última sessão de exercício físico, o que reforça a necessidade de praticar atividade física com freqüência e regularidade. A condição física se encontra positivamente ligada à saúde mental e ao bem estar; as depressões dos tipos moderada- grave ou grave e severa podem exigir um tratamento profissional que pode incluir a prescrição de medicamentos, a eletroconvulsoterapia ou a psicoterapia, nesses casos a atividade física serviria de complemento para o plano clínico, é a opinião atual que a atividade física produz efeitos emotivos benéficos em quaisquer idades e sexos. As pessoas com um bom estado físico que necessitam um medicamento psicotrópico podem praticar com total segurança uma atividade física sob vigilância médica. O tratamento padrão para depressão – psicoterapia e prescrição medicamentosa – é extremamente efetivo, porém a prática de atividade física é uma terapia adjuvante altamente benéfica. As pesquisas demonstram que a prática de exercícios regulares, além dos benefícios fisiológicos, acarreta benefícios psicológicos, tais como: a melhor sensação de bem estar, humor e auto-estima, assim como, redução da ansiedade, tensão e depressão. Partindo dessa constatação, podemos dizer que pessoas que se movimentam constantemente no dia a dia estão fazendo atividade física. Seja alguém que se ocupa com afazeres domésticos: varre, lava, limpa, sobe e abaixa; ou as pessoas que trocam o elevador pela escadaria do prédio para poder chegar em casa. Até mesmo o passeio com o cachorro no final da tarde é considerado uma atividade física.
Já no âmbito das profissões, várias modalidades exigem
bastante esforço físico, como a de carteiro, que anda ou pedala o dia todo ou a de gari, que corre e levanta pesos diariamente, entre outras profissões.Tanto a atividade física, como os exercícios físicos promovem benefícios para a saúde, como controle de peso, diminuição da pressão arterial, redução do estresse, prevenção de doenças cardiovasculares e diabetes.
Embora haja uma diferença conceitual entre os dois termos, o
que vemos é que tanto a atividade física quanto o exercício físico são importantes para a manter a saúde. “No final das contas, o importante é saber o que se quer para evitar o surgimento de doenças causadas pelo sedentarismo e manter uma vida mais saudável”, pontua o cardiologista. Conclusão
Contudo, esse tempo semanal é insuficiente para provocar
mudanças na aptidão física e na composição corporal, sendo necessário progredir para 200 a 300 minutos. Para esses objetivos são aconselhados programas de exercícios físicos formais (elaborados por profissionais), com incremento gradual da atividade física. Um programa regular de exercício físico deve possuir pelo menos três componentes: aeróbico (caminhadas, corrida, ginástica), resistido (musculação) e flexibilidade (alongamentos), variando a ênfase em cada um de acordo com a condição clínica e os objetivos de cada indivíduo.