Pop Fisioterapia

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PREFEITURA MUNICIPAL DE BACABAL

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO

FISIOTERAPIA

HOSPITAL GERAL DE BACABAL


MARIA SOCORRO BRANDÃO

Rua Magalhães de Almeida, S/N, Centro – BACABAL-MA


Procedimento
Operacional Padrão

POP/2024 FISIOTERAPIA

Bacabal
2024

Rua Magalhães de Almeida, S/N, Centro – BACABAL-MA


HOSPITAL GERAL DE BACABAL
MARIA SOCORRO BRANDÃO
Rua Magalhães de Almeida, S/N Centro | CEP: 65.700-000 | Bacabal-MA

EDVAN BRANDÃO DE FARIAS


Prefeito Municipal de Bacabal

GRACIETE DE MARIA TRABULSI LISBOA


Vice-Prefeito

JAMES SOARES DOS SANTOS


Secretário Municipal de Saúde

MARLENE FERREIRA DE FARIAS


Diretora Geral

DULCE FERNANDES
Diretora Administrativa

ANTÔNIO LUÍS RIBEIRO E FONSECA


Diretor Clínico

FRANCILÚCIO SILVA E SILVA


Supervisor Hospitalar

LEONARDO MATOS VIEIRA


Coordenador de Fisioterapia

Rua Magalhães de Almeida, S/N, Centro – BACABAL-MA


PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO DA Versão Emissão Paginas
FISIOTERAPIA HOSPITAL GERAL DE BACABAL
MARIA SOCORRO BRANDÃO 01 03/2024 -

 HISTORICO DA REVISÃO
EMISSÃO INICIAL – MARÇO DE 2024
PREVISÃO DE REVISÃO – MARÇO DE 2025

LEONARDO MATOS VIEIRA


 ELABORAÇÃO COORDENADOR DE FISIORTERAPIA
Assinatura:
Data:

FRANCILÚCIO SILVA E SILVA


 ELABORAÇÃO SUPERVISOR HOSPITALAR
Assinatura:
Data:

 APROVAÇÃO
Direção
Direção Geral Direção Clínica SEMUS
Administrativa

Ass:
Data:

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO


Título: CLÍNICA MÉDICA
Versão/Ano: 1/2024 Próxima revisão: 03/2025
Responsáveis pela revisão: LEONARDO MATOS VIEIRIA
FRANCILÚCIO SILVA E SILVA

• Promover assistência segura ao paciente internado;


• Apresentar qualidade da assistência multidisciplinar;
OBJETIVO:
• Melhorar a eficácia dos procedimentos internos realizados;
• Determinar padrão de fluxos e rotinas.
ABRANGÊNCIA: • Geral
SIGLAS: • POP – Procedimento Operacional Padrão

COMPETÊNCIA: Profissionais de Fisioterapia

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SUMÁRIO

POP Nº 01 – ORIENTAÇÕES GERAIS ................................................................................ 5


POP Nº 02 – AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR PERIFÉRICA ................................. 6
POP Nº 03 – MOBILIZAÇÃO PASSIVA .............................................................................. 8
POP Nº 04 – ORTOSTATISMO DE DEAMBULAÇÃO ASSISTIDA .................................10
POP Nº 05 – DECANULAÇÃO DA CÂNULA DE TRAQUEOSTOMIA ............................11
POP Nº 06 – PREVENÇÃO DE PNEUMONIA ASSOCIADA A VENTILAÇÃO EM
ADULTOS ..................................................................................................................13
POP Nº 07 – DESMAME NO ADULTO ..............................................................................16
POP Nº 08 – VENTILAÇÃO MECçANICA NA SINDROME DA ANGÚSTIA
RESPIRATÓRIA.........................................................................................................18
REFERÊNCIAS ...................................................................................................................22
ANEXOS ..............................................................................................................................23

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO HOSPITAL GERAL DE BACABAL
MARIA SOCORRO BRANDAO
FISIOTERAPIA

Elaborado: 03/2024
POP N° 01 ORIENTAÇÕES GERAIS
Revisao: 03/2025

Responsável pela execução: FISIOTERAPÊUTA

OBJETIVO

Descrever as rotinas de trabalho dos fisioterapeutas e orientar quanto ao preenchimento


do mapa de controle diário dos pacientes internados na Sala Vermelha (estabilização) e demais
setores do HGB, onde deverá conter todas as informações atualizadas sobre a evolução e condutas
com o paciente.

DESCRIÇÃO
ETAPAS DO PROCEDIMENTO

• O fisioterapeuta deverá mapear todos os dias, a demanda de pacientes que estão prescritos
para realizar a fisioterapia, distribuindo esses atendimentos nos 03 turnos (manhã, tarde e
noite);
• Deverão apresentar uma média de produtividade diária de pelo menos 10 atendimentos por
turno de 06 horas (menos atendimentos são justificados nos casos de intercorrências ou por
alguma outra demanda que conste no relatório da fisioterapia);
• O atendimento fisioterapêutico deve constar na ficha de evolução multidisciplinar anexada
em prontuário, de forma sequencial aos demais profissionais;
• A folha de Relatório da Fisioterapia deverá ser preenchida numerando os atendimentos
realizados por cada plantonista, situações de intercorrência nos setores hospitalares, relato
de problemas em equipamentos ou no plantão e relatar os materiais levados para CME;
• O preenchimento do mapa diário da fisioterapia deverá ser realizado com os pacientes
internados na Sala Vermelha e demais setores hospitalares, nos três turnos do plantão
(M/T/N);
• Deverão constar todas as informações atualizadas listadas no mapa diário da fisioterapia,
relatando todos os exames, condutas e intercorrências;
• O mapa deverá ser preenchido detalhadamente, contendo assinatura e carimbo do
profissional de plantão;

• Todos os profissionais deverão executar suas atividades de acordo com os POPS´s da


instituição.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO HOSPITAL GERAL DE BACABAL
MARIA SOCORRO BRANDAO
FISIOTERAPIA

AVALIAÇÃO DA FORÇA Elaborado: 03/2024


POP N° 02
MUSCULAR PERIFÉRICA Revisao: 03/2025

Responsável pela execução: FISIOTERAPÊUTA

OBJETIVO

Observar o grau de força muscular periférica de membros inferiores e superiores.


Compreende observar o grau de força muscular em membros inferiores e membros superiores
bilateralmente, totalizando 12 movimentos.

ETAPAS DO PROCEDIMENTO

• Avaliar a necessidade da avaliação;


• Realizar a assepsia das mãos com água e sabão;
• Calçar luvas de procedimento;
• Explicar o procedimento ao paciente e ao acompanhante;
• O paciente deverá cumprir cinco comandos com a face: abrir e fechar os olhos, olhar para
o examinador, mexer a cabeça e abrir a boca;
• Colocar a língua para fora e levantar as sobrancelhas quando o examinador contar até
cinco;
• Posicionar o paciente sentado na posição vertical e posicionado para permitir o movimento
completo da articulação contra a gravidade;
• Os movimentos a serem testados bilateralmente: abdução de ombro, flexão de cotovelo,
extensão de punho, flexão de quadril, extensão de joelho e dorsiflexão de tornozelo;
• Para cada grupo muscular, o examinador deverá estar posicionado do lado a ser testado;
• O examinador demonstra o movimento a ser testado contra a gravidade e em seguida
solicita que o paciente repita o movimento;
Realizar o movimento através do intervalo desejado contra a gravidade, o examinador
deverá aplicar uma resistência na posição do teste enquanto afirma “Não me deixe
empurrá-lo para baixo” ou “Não me deixe dobrá-lo.

• Caso o paciente não consiga realizar o intervalo de movimento contra a gravidade,


este é reposicionado para permitir o movimento eliminando a gravidade. A posição
com eliminação da gravidade irá variar para cada movimento a ser testado;
• Se o paciente apresentar algum grau de movimentação com a gravidade eliminada, a
pontuação obtida é de grau 2;
• Caso paciente não apresente movimentação, o músculo e/ou tendão responsáveis pelo
movimento testado, deverá ser palpado para observar contração. Se for observada
contração muscular, a pontuação obtida é de grau 1. Caso não se observe nem
contração muscular, a pontuação obtida é de grau 0.

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• Ao final, realiza-se a soma das pontuações obtidas nos 12 movimentos e classifica-se
o paciente com ou sem fraqueza adquirida;
• Retirar as luvas;
• Realizar a assepsia das mãos;
• Relatar procedimento na evolução do profissional executor.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO HOSPITAL GERAL DE BACABAL
MARIA SOCORRO BRANDAO
FISIOTERAPIA

Elaborado: 03/2024
POP N° 03 MOBILIZAÇÃO PASSIVA
Revisao: 03/2025

Responsável pela execução: FISIOTERAPÊUTA

OBJETIVO

Modular a dor e tratar as disfunções articulares que limitam a amplitude de movimento


(ADM); tratar a hipomobilidade articular reversível e prevenir a degeneração e os efeitos
limitadores da imobilidade.

ETAPAS DO PROCEDIMENTO
1 Avaliar a necessidade do procedimento;
2 Realizar a assepsia das mãos com água e sabão;
3 Utilizar EPI´s, se necessário;
4 Explicar o procedimento ao paciente e ao acompanhante;
5 Posicionar o paciente adequadamente;
6 Colocar o paciente em posição confortável que permita que o mesmo realize o plano
de movimento correto de mobilização;
7 Estabilizar de modo firme uma parte da articulação, geralmente o osso proximal;
8 Lavar as mãos;
Relatar procedimento em prontuário
PACIENTES CRÍTICOS:

ETAPAS DO PROCEDIMENTO

• Estágio I (Paciente inconsciente)

✓ Deve ser realizado alongamento passivo:

▪ Para os MMSS - movimentos de rotação externa com abdução do ombro, extensão de


cotovelos, punho e dedos, rotação interna com adução do ombro e flexão de cotovelos,
punho e dedos;

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▪ Para os MMII - realizado o alongamento do grupo muscular dos isquiostibiais, adutores
e abdutores do quadril. Os movimentos devem ser realizados três vezes cada, em um tempo
de duração de 30 segundos.

✓ As mobilizações passivas podem ser feitas em todas as articulações dos membros


superiores (MMSS) e membros inferiores (MMII), duas vezes ao dia. Com 10 (dez)
mobilizações em todo o arco de movimento. Os seguintes movimentos devem ser
realizados:

▪ Para os MMSS - extensão e flexão dos dedos; flexão, extensão, desvio radial e ulnar do
punho; flexão, extensão, pronação e supinação do cotovelo; flexão, abdução, adução,
rotação interna e externa do ombro;
▪ Para os MMII – flexão e extensão dos dedos; dorsiflexão, flexão plantar, inversão e
eversão do tornozelo, flexão e extensão do joelho; flexão, abdução, adução, rotação interna
e externa do quadril.
• Estágio II (Paciente consciente)

✓ Quando o paciente obedecer a comandos para abrir os olhos, direcionar o olhar, abrir a
boca e protrair a língua, ele poderá ser classificado como passível de interação. O avanço
para o nível II também exige do paciente um grau de força 2 para os MMSS, segundo a
classificação do MRC (ANEXO 1);
✓ Neste nível além das mobilizações realizadas anteriormente, pode-se iniciar exercícios
ativo-assistidos e ativos livres nas mesmas articulações e nos mesmos movimentos
mencionados. Também pode exigir do paciente a manutenção na posição sentada por 20
min duas vezes ao dia.

• Estágio III

✓ Com a melhora do grau de força muscular para os MMSS acima de 3 (ANEXO 2), os
pacientes podem realizar os mesmos exercícios do nível anterior, sendo primeiro contra a
gravidade e segundo com auxilio de peso, além da utilização do Ciclo Ergômetro nos
MMII, por 3, 5 e 10 min, de acordo com a escala de Borg entre 12 e 13 (ANEXO 3);
✓ Nesta fase, o paciente pode realizar transferência da posição deitado para sentado na borda
do leito.

• Estágio IV

✓ No penúltimo estágio do programa de mobilização, caso o paciente possa realizar a flexão


de quadril e a extensão de joelho contra a gravidade, ou seja, apresentar grau de força
muscular para o quadríceps maior ou igual a 3 (Classificação da força muscular pela Escala
de Medical Research Council - MRC), poderá realizar os mesmos exercícios do estágio
anterior e poderá ser transferido do leito para a cadeira e manter-se em ortostatismo.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO HOSPITAL GERAL DE BACABAL
MARIA SOCORRO BRANDAO
FISIOTERAPIA

ORTOSTATISMO E DE Elaborado: 03/2024


POP N° 04
DEAMBULAÇÃO ASSISTIDA Revisao: 03/2025

Responsável pela execução: FISIOTERAPÊUTA

OBJETIVO

Evitar os efeitos da imobilidade no leito, prevenir pneumonia associada à ventilação


mecânica, treinar sistema cardiovascular, proporcionar auxilio no despertar, proporcionar melhor
mobilização diafragmática e facilitar tosse ativa.

ETAPAS DO PROCEDIMENTO

3. Lavar as mãos;
4. Utilizar EPI´s;
5. Calçar as luvas de procedimento;
6. Solicitar auxílio de mais duas pessoas da equipe enfermagem ou fisioterapia;
7. Explicar o procedimento ao paciente e ao acompanhante, enfatizando a extensão de
MMII no momento de ficar em posição ortostática;
8. Posicionar o paciente sentado à beira leito, com as pernas para baixo, abaixar a cama
até o paciente conseguir tocar o chão;
9. Atentar para cateteres, sondas, drenos, ventilação mecânica e oxigenoterapia;
10. Cada auxiliar deve se posicionar de cada lado do paciente e outro supervisionar o
procedimento, atenção aos cateteres, sondas, drenos e outros;
11. Solicitar a posição ortostática para o paciente, enfatizando novamente a extensão dos
joelhos e elevar o tronco;
12. Nesta posição treinar transferência de peso e equilíbrio;
13. Para deambular, solicitar a enfermagem desconectar sondas, cateter e eletrodos,
solicitar o paciente um passo de cada vez de forma lenta; os fisioterapeutas e/ou
outros profissionais envolvidos devem posicionar-se um de cada lado do paciente
dando apoio, ou utilizar-se de um andador;
14. Caso o paciente não tolere a posição ortostática e/ou caminhar retornar para o leito
ou poltrona;
15. Anotar horário e possíveis intercorrências;
16. Observar possíveis sinais de cansaço e fadiga muscular;
17. Restrições em pacientes que apresentem doença óssea conhecida, fratura não
reduzida, procedimento vascular recente com presença de introdutor,
tromboembolismo confirmado ou suspeitado; caso o paciente esteja em isolamento
de contato, os profissionais envolvidos devem utilizar avental e luvas durante a
deambulação.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO HOSPITAL GERAL DE BACABAL
MARIA SOCORRO BRANDAO
FISIOTERAPIA

DECANULAÇÃO DA CÂNULA DE Elaborado: 03/2024


POP N° 05
TRAQUEOSTOMIA Revisao: 03/2025

Responsável pela execução: FISIOTERAPÊUTA

OBJETIVO

Diminuir o desconforto com a via aérea artificial; facilitar a remoção de secreções


pulmonares e diminuir o tempo de internação hospitalar.

DESCRIÇÃO

O período de decanulação ocorre quando o paciente passa da situação de dependência da


traqueostomia (TQT) para uma situação de independência, uma vez que as vias aéreas
superiores apresentam condições respiratórias adequadas, com pouco ou nenhum suporte
necessário. A decisão do processo de decanulação ocorre após consenso da equipe
multidisciplinar, onde toda a equipe é indispensável nesse processo, porém não existe um
consenso sobre qual a melhor forma, e mais segura, de realizar o procedimento.

CRITÉRIOS PARA DECANULAÇÃO DA TRAQUEOSTOMIA

✓ Quando o motivo que levou a traqueostomia estiver controlado;


✓ Quando o paciente é capaz de garantir a proteção para as vias aéreas inferiores;
✓ Estabilidade hemodinâmica;
✓ Ausência de ventilação mecânica;
✓ Saturação de O2 estável há >24h (>95% com ar ambiente);
✓ Gasometria arterial dentro de valores normais;
✓ Radiografia do tórax sem alterações;
✓ Ausência de secreções respiratórias abundantes (necessidade de aspiração ≤3x/dia);
✓ Deglutição efetiva;
✓ Tosse eficaz e com expectoração (fluxo máximo de tosse > 160 L/min);
✓ Apresentar uma força muscular suficiente para gerar uma Pemáx > 60 cmH20;
✓ Avaliação endoscópica normal (caso seja necessário).

• VANTAGENS DA DECANULAÇÃO

✓ Procedimento que não requer a utilização de anestesia durante o procedimento;


✓ Permitir ao paciente uma adaptação progressiva a sua retirada.
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• DESVANTAGEM DA DECANULAÇÃO

✓ Aumento progressivo da resistência da passagem de ar;


✓ Risco de broncoaspiração.

• DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

✓ Confirmação de presença dos critérios para decanulação;


✓ Informar o paciente sobre vantagens/inconvenientes;
✓ Orientar o paciente e/ou cuidador em caso de desconforto respiratório súbito;
✓ Posicionar doente de forma confortável, em supino, sentado e com pescoço em ligeira
extensão;
✓ Realizar aspirar secreções traqueais;
✓ Realizar monitorizar do paciente (PA, FC, FR e Spo2);
✓ Desinsuflar cuff da cânula de traqueotomia;
✓ Trocar a cânula plástica para metálica sem cuff de diâmetro inferior (troca sempre
executada pelo médico);
✓ Após 48 horas, realizar a troca da cânula plástica pela metálica (dois números abaixo da
cânula de plástico);
✓ Ocluir a TQT durante o atendimento e o paciente mantendo-se estável clinicamente,
permanecer ocluída por 24-48 horas;
✓ Realizar o teste com azul de metileno para detectar broncoaspiração (POP
FONOAUDIOLOGIA N°3 - BLUE DAY TEST)
✓ Realizar aspiração e observar se há saída do azul de metileno;
✓ Se confirmar a saída do azul de metileno, retirar oclusão, colocar oxigénio suplementar ou
ventilação mecânica;
✓ Se não confirmar a saída do azul de metileno, iniciar o processo de retirada da cânula;
✓ Realizar a remoção da cânula e oclusão do estoma.

• CONDUTA PÓS PROCEDIMENTO

✓ Monitorização de saturação de oxigénio e sinais vitais durante todo o processo e até 24


horas depois;
✓ O procedimento deve ser revisto de modo inverso em caso de intercorrências tais como:
▪ Dificuldade ventilatória (dispneia forte, níveis de saturação <95%);
▪ Dificuldade de deglutição (aspiração);
▪ Surgimento de infeção respiratória (febre, secreções respiratórias abundantes).

✓ Cada passo do procedimento de deverá ter a duração mínima de 12 horas, exceto em caso
de presença física de médico e/ou em situações em que poderá ter menor duração;
✓ Registar todos os passos do procedimento, contendo data, tamanho e tipo de cânula, e
complicações caso ocorram.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO HOSPITAL GERAL DE BACABAL
MARIA SOCORRO BRANDAO
FISIOTERAPIA

PREVENÇÃO DE PNEUMONIA Elaborado: 03/2024

POP N° 06 ASSOCIADA A VENTILAÇÃO EM Revisao: 03/2025


ADULTOS

Responsável pela execução: FISIOTERAPÊUTA

OBJETIVO

Sistematizar a prevenção e controle da pneumonia associada à ventilação mecânica


(PAV). A PAV aparece após 48 horas de intubação endotraqueal e instituição da ventilação
mecânica invasiva (VMI) ou 48 horas após a extubação, com presença de novo infiltrado pulmonar
visualizado na radiografia de tórax, persistindo por mais de 24 horas sem outras causas explicáveis

DESCRIÇÃO

Implantação de um programa de medidas para prevenção de PAV que, quando aplicadas


em conjunto, fornecem melhores resultados do que quando aplicados individualmente. O programa
de prevenção de PAV é constituído por um pacote de 06 medidas ou “bundle” que deverá ser
aplicado pelo menos uma vez ao dia.

ETAPAS DO PROCEDIMENTO

Manter cabeceira 30o a 45 o

• A manutenção da cabeceira do leito elevada a 30-45o é uma das principais


recomendações para evitar a broncoaspiração, principalmente nos pacientes que
estiverem recebendo nutrição enteral. Essa medida, além de prevenir a broncoaspiração
e, consequentemente a PAV, contribui para uma melhoria no volume corrente em
pacientes ventilados com pressão de suporte, redução no esforço muscular e diminuindo
inclusive os casos de atelectasias.

Interrupção diária da sedação (“despertar diário”)

• A utilização da menor dose possível de sedação e a avaliação da prontidão do paciente


para desmame da ventilação mecânica tem sido correlacionada com a redução do tempo
de ventilação mecânica e, portanto, a uma redução na taxa de PAV.
• A diminuição do nível de sedação deve ser buscada diariamente, e do tempo de sedação
podem contribuir para um menor tempo de intubação e possivelmente com menor
mortalidade.

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• É importante implantar um protocolo de avaliação diária da sedação, avaliar o quadro
neurológico para extubação, incluir precauções para evitar extubação acidental,
monitorização e vigilância, avaliação diária multidisciplinar e implantar uma escala
(Escala de Rass), a fim de evitar aumento da sedação.

Higiene oral

• A higienização adequada da cavidade oral do paciente submetido à VM é


imprescindível para controle mecânico e químico do biofilme peribucal e bucal. Deve-
se utilizar o antisséptico gluconato de clorexidina 0,12% na higiene oral de paciente em
VM, devido seu potencial antibactericida contra organismos gram-positivos e gram-
negativos, incluindo os resistentes.

Pressão do cuff entre 20-30 cmH2O

• O controle efetivo da pressão de cuff é um cuidado importante, visto que assegura a


vedação da traqueia impedindo microaspirações de secreções subglóticas, as quais são
potencialmente causadoras de PAV. Recomenda-se que a pressão do cuff permaneça
entre 25 a 30 cmH2O (quando utilizado medidor de cuff) e 18 a 22 mmHg (cuffometro
artesanal).

Profilaxia de úlcera de stress

• A prevenção da úlcera de stress é uma intervenção necessária em pacientes críticos. A


preocupação com a profilaxia das úlceras de stress deve-se ao seu potencial como fator
de incremento de risco para pneumonia nosocomial;
• O uso de antiácidos e de antagonistas tipo 2 da histamina reconhecidamente diminui a
incidência de úlcera de estresse em pacientes graves. Entretanto, esta medida profilática
aumenta o risco de PAV devido à redução da acidez gástrica e o consequente aumento
da colonização gástrica por bactérias patogênicas;
• A profilaxia da úlcera de stress no programada é realizada com medicamentos inibidores
de bomba de próton.

Profilaxia de Tromboembolismo Venoso (TEV)

• O risco de TEV é reduzido se a profilaxia é aplicada corretamente. Enquanto não está


claro a existência de qualquer associação entre profilaxia de TEV e redução das taxas
de PAV; a prática mostra uma redução dos casos de PAV com a aplicação de todos os
elementos, incluindo a profilaxia da TEV. Esta intervenção continua sendo uma
excelente prática de cuidados gerais a pacientes em ventilação.

OBSERVAÇÃO

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• Circuito do ventilador: recomenda-se a troca de circuito a cada alta e quando houver
sujidade ou mau funcionamento do equipamento;
• Umidificadores passivos (HME): a preferência do sistema passivo de umidificação das
vias respiratórias em pacientes mecanicamente ventilados é devido à facilidade de
manuseio e ausência de condensados nos circuitos além do relativo baixo custo.
Recomenda-se a troca em até 72 horas;
• Sistema de aspiração: recomenda-se a troca do sistema fechado de aspiração a cada 5
dias, se houver sujidade ou mau funcionamento;
• Evitar extubação não programada e reintubação: a reintubação está associada com o risco
de PAV devido ao aumento do risco de aspiração de patógenos da orofaringe para vias
aéreas baixas. O risco de desenvolver PAV aumenta com o tempo de VM;
• Utilização de ventilação mecânica não-invasiva (VMNI): o uso de VMNI tem demonstrado
redução na incidência de PAV comparado com ventilação mecânica invasiva em pacientes
com falência respiratória; Traqueostomia precoce: não existe diferença na incidência de
PAV entre traqueostomia precoce e tardia, portanto não se recomenda a traqueostomia
precoce na prevenção de PAV;
• Intubação orotraqueal ou nasotraqueal: a intubação nasotraqueal aumenta o risco de
sinusite, o que pode consequentemente aumentar o risco de PAV, portanto recomenda-se
a intubação orotraqueal;
• Inaladores: recomenda-se a troca de inaladores a cada procedimento e utilizar o processo
de desinfecção estabelecido na sua instituição. Utilizar somente líquidos estéreis para a
inalação;
• Nebulizadores: o cuidado com nebulizadores está diretamente relacionado à manipulação
do dispositivo e da água utilizada. Não devem ser trocados entre pacientes;

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO HOSPITAL GERAL DE BACABAL
MARIA SOCORRO BRANDAO
FISIOTERAPIA

Elaborado: 03/2024
POP N° 07 DESMAME NO ADULTO
Revisao: 03/2025

Responsável pela execução: FISIOTERAPÊUTA

OBJETIVO

Identificar pacientes elegíveis para realização do teste de respiração espontânea através


da avaliação diária; realizar processo de extubação com segurança.

DESCRIÇÃO
O desmame da ventilação mecânica (VM) é definido como o processo que promove a
independência ventilatória ou a transição da ventilação artificial para a espontânea em
pacientes que permanecerem em VM por tempo superior a 24 horas. O sucesso no
desmame será definido com a manutenção da ventilação espontânea durante um período
mínimo de 48h, em contrapartida, o retorno à ventilação artificial em um período < 48
horas é caracterizada como falha no desmame.

ETAPAS DO PROCEDIMENTO
• Abrir a ficha de desmame da ventilação mecânica;
• Anotar os dados no mapa da fisioterapia;
• Resolução da insuficiência respiratória e função respiratória estável;
• Estabilidade hemodinâmica (FC < ou igual a 100 e PA estável);
• Escala de Glasgow ≥ 10;
• Parâmetros ventilatórios (PIP ≤ 15r, PEEP ≤ 8 cmH2O e FiO2 < 40%);
• Gasometria arterial: ausência de acidose (pH 7,3), hipercapnia ( PCO2 > 50 cmH2O);
relação PaO2/FiO2 > 300, PaO2 > 60 mmHg e FiO2< 0,3 (SaO2 > 94%)
• Ausência de sinais de trabalho respiratório;
• Avaliar tolerância ao teste TRE;

✓ DESMAME SIMPLES: paciente tolerou o primeiro TRE (Teste de respiração


espontânea) e foi extubado com sucesso.
✓ DESMAME DIFÍCIL: falha no TRE inicial. O sucesso no desmame necessita
de mais de 3 TRE ou sete dias a partir do primeiro teste.
✓ DESMAME PROLONGADO: falha nos últimos três TRE ou foram
necessários mais de sete dias a partir do primeiro teste.

• Caso haja intolerância ao TRE, dar continuidade ao processo de avaliação diária e em


conjunto com a equipe investigar o motivo. Caso tolere, evolui com a extubação.

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OBSERVAÇÃO
• Indicação
✓ Se a causa que levou o paciente a ventilação mecânica foi resolvida;
✓ Estabilidade hemodinâmica, sem sinais de desconforto respiratório;
✓ Parâmetros baixos na VMI e paciente apresentando DRIVE respiratório;
✓ Permanecer na ventilação mecânica com parâmetros baixos durante 24 horas;
✓ Colocar paciente em ventilação mecânica na modalidade Pressão de Suporte (PSV) durante
24 horas.

• Contra- indicação
Em situações de instabilidade hemodinâmica e insuficiência respiratória grave.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO HOSPITAL GERAL DE BACABAL
MARIA SOCORRO BRANDAO
FISIOTERAPIA

VENTILAÇÃO MECÂNICA NA Elaborado: 03/2024

POP N° 08 SINCROME DA ANGÚSTIA Revisao: 03/2025


RESPIRATÓRIA

Responsável pela execução: FISIOTERAPÊUTA

OBJETIVO

Realizar a abertura das unidades alveolares instáveis, que se encontram colapsadas, e de


reverter a hipoxemia, através de um processo dinâmico de aumento transitório e intencional na
pressão transpulmonar.

DESCRIÇÃO

A Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) é uma entidade clínica


frequente na terapia intensiva, atingindo tanto pacientes clínicos quanto cirúrgicos. Consiste em
um conjunto de achados clínicos relacionados a um processo de lesão pulmonar aguda (LPA) em
decorrência de insultos diversos e que, até os dias atuais, apresenta elevada taxa de mortalidade.
A ventilação mecânica (VM) constitui uma das terapias de suporte principais no paciente
com LPA/SDRA, sendo o suporte ventilatório importante para garantir adequada oxigenação e
prevenir o aumento da injúria pulmonar.

ETAPAS DO PROCEDIMENTO

ACHADOS CLÍNICOS

• Instalação aguda (período de uma semana do insulto novo ou agravamento dos


sintomas);
• Imagem radiológica com opacidades bilaterais;
• Origem do edema pulmonar predominantemente não cardiogênico, sem evidência
de insuficiência cardíaca como fator causal predominante;
• Hipoxemia:

▪ Leve: 200mmHg < PaO2/FiO2 ≤ 300mmHg com PEEP ou CPAP ≥


5cmH2O.
▪ Moderado: 100mmHg < PaO2/FiO2 ≤ 200mmHg com PEEP ≥ 5cmH2O.
▪ Severa: PaO2/FiO2 ≤ 100mmHg com PEEP ≥ 5cmH2O.

FATORES PREDISPONENTES
• Lesão Direta (Pulmonar)

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✓ Infecção;
✓ Aspiração conteúdo gástrico;
✓ Quase-afogamento;
✓ Inalação de gases tóxicos;
✓ Contusão pulmonar.

• Lesão Indireta (Extrapulmonar):

✓ Sepse;
✓ Politrauma;
✓ Politransfusão;
✓ Pancreatite;
✓ Embolia gordurosa;
✓ Circulação extracorpórea.

ESTRATÉGIA DE VENTILAÇÃO PROTETORA PULMONAR

A proteção pulmonar é fundamental durante a VM em vigência de LPA/SDRA, uma vez


que a VM pode perpetuar e exacerbar a lesão subjacente. Essa lesão secundária decorre de dois
mecanismos de estresse: hiperdistensão de unidades alveolares e abertura e fechamento cíclicos
dos alvéolos (Grau de recomendação: A).

• Ajuste dos Parâmetros da VM

✓ Utilizar modalidade Pressão Controlada (A/C-PCV) com pressão inspiratória (∆P):


10-15 cmH2O;
✓ Manter baixo volume corrente (VC): ≤ 6mL/Kg do peso corporal baseado no predito;
✓ Iniciar com PEEP: 10 cmH2O e aumentar o suficiente para garantir saturação maior
que 90%;
✓ Utilizar o menor valor de FiO2 possível para garantir saturação de no mínimo 90%;
✓ Iniciar com FR de 20 ipm ou maior sem gerar auto PEEP e Tempo Ins de 33%;
✓ Manter Pressão de platô menor que 30 cmH2O.

• Cálculo do peso corporal

✓ Homens: 50 + 0,91 (altura cm -152,4)


✓ Mulheres: 45,5 + 0,91 (altura cm – 152,4)

MANOBRAS DE RECRUTAMENTO ALVEOLAR

O uso de manobras de recrutamento alveolar tem sido proposto como terapia de


suplemento dentro das estratégias de ventilação mecânica para pacientes com SDRA (Grau de
recomendação: B).

OBJETIVO

Realizar a abertura das unidades alveolares instáveis, que se encontram colapsadas, e de


reverter a hipoxemia, através de um processo dinâmico de aumento transitório e intencional na
pressão transpulmonar.

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INDICAÇÃO

• Fase inicial da SDRA grave (menos de 72 horas).

CONTRA-INDICAÇÃO

• TEP;
• Hipertensão intracraniana não monitorizada;
• Atelectasia total unilateral (solicitar broncoscopia).
• Nestas situações recomenda-se titulação do recrutamento guiada por TC tórax:
• Fístula aérea;
• Hipertensão pulmonar;
• Hipertensão intracraniana monitorizada;
• Pneumonia;
• DPOC;
• Asma.

HOMOGENIZAÇÃO DO PULMÃO

• Modalidade A/C-PCV;
• ∆P = 15 cmH2O;
• FR = 10 a 15 ipm;
• Relação I:E = 1:1;
• FiO2 = 100%;
• Iniciar com PEEP 25 cmH2O com incremento de 5 cmH2O a cada 2 minutos até
alcançar 35 cmH2O, sempre observando o estado hemodinâmico e a saturação do
paciente;
• Suspender o recrutamento se o paciente apresentar instabilidade hemodinâmica e/ou
queda da saturação;
• Após PEEP 35 cmH2O, fazer decrementos de 5 cmH2O (a cada 2 minutos) até PEEP
25 cmH2O e observar SpO2;
• Se ainda for necessária FiO2 maior que 40% para manter a SpO2 maior que 90%,
prosseguir o recrutamento com incremento de 5 cmH2O a cada 2 minutos até alcançar
45 cmH2O;
• Se não houver resposta às manobras de recrutamento por pressão ou se o paciente
apresentar alto risco para barotrauma, avaliar a indicação de posicionamento em
pronação.

TITULAÇOES DA PEEP IDEAL (Teste Decremental)

• Alterar a modalidade para A/C-VCV;


• Programar VC em 5 ml/Kg do peso predito;
• Ajustar Fluxo: 60l/min, onda de fluxo quadrada; Pausa Ins: 0,5 a 1s; FR: 12-14ipm; e
FiO2: 100%;
• Iniciar com PEEP 25 cmH2O, com decrementos de 2 cmH2O, mantendo
aproximadamente 10 ciclos;
• Calcular complacência estática (Cest) para cada valor de PEEP, até que a Cest apresente
diminuição evidente;
• Identificar a PEEP em que a Cest alcançou melhor valor e somar 2 a 3 cmH 2O;
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• Retornar para a modalidade A/C-PCV e realizar novamente a Manobra de
Recrutamento Alveolar;
• Retornar ao valor de PEEP ideal e reajustar parâmetros conforme recomendação de
ventilação protetora;
• Manter a FiO2 em 100%;
• Aguardar 30 minutos para coleta de sangue arterial;
• Após coleta da gasometria arterial, diminuir FiO2 progressivamente ao menor valor
possível para garantir uma SpO2 maior que 90%.
• Realiza-se um novo recrutamento caso a PaO2/FiO2 < 200, havendo um controle
gasométrico.

Cálculo da Complacência Estática


Cest = VC/Pressão de Platô – PEEP

SEQUÊNCIA DE REDUÇÃO DA PEEP E DESMAME

• REDUÇÃO DA PEEP

✓ Iniciar após 24 horas da estabilização da oxigenação pós Manobra de


Recrutamento Alveolar;
✓ Reduzir 2 cmH2O de PEEP em intervalos de 8-12 horas;
✓ Monitorizar redução da PEEP com PaO2/FiO2 > 300.

• DESMAME

✓ Quando for possível alternar modalidade A/C-PCV para PSV;


✓ Reduzir ∆ de PSV até valores de 8-10 cmH20, com volume corrente de acordo com
peso predito;
✓ Quando a PEEP for 10 cmH2O, considerar extubação seguida de VNI.

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REFERENCIAS

COSTA, C.C; FAVERO, T.C; ROSA, F.B, et al. Decanulação: atuação fonoaudiológica
e fisioterapêutica. Distúrbios Comun. São Paulo, 28(1): 93-101, março, 2016.

CUNHA, M; BAROSA, J; MARGALHO, P; TOMÉ, P; LAINS, J. Protocolo de


Encerramento de Traqueotomia em Internamento em Reabilitação. Revista da
Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação, v. 22, n. 2, ano, 2012.

DE JONGHE, B. et al. Paresis acquired in the intensive care unit. JAMA, v.288, n.22,
p.2859-2867, 2002.

Hebert S. Ortopedia e Traumatologia: princípios e prática. 4ª edição. Artmed, 2009


MACHADO, R. M. G; Base da fisioterapia respiratória: terapia intensiva e
reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 222p.

Silva, Sabrina Guterres; Nascimento, Eliane Regina Pereira; Salles, Raquel Kuerten.
Bundle de prevenção da pneumonia associada à ventilação mecânica: Uma construção
coletiva – 2012. Florianópolis, 2012 Out-Dez; 21(4): 837-44.

Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Associação de Medicina Intensiva


Brasileira. Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica 2013. Disponível em
http://itarget.com.br/newclients/sbpt.org.br/2011/Downloads/arquivos/Dir_VM_2013/Dir
etrizes_VM2013_SBPT_AMIB.pdf. Acesso em 10/09/2016.

Programa de Atualização em Fisioterapia em Terapia Intensiva Adulto (PROFISIO)


/Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorespiratória e Fisioterapia em Terapia
intensiva; diretores acadêmicos: Jocimar Avelar Martins, Cristina Márcia Dias. Porto
Alegre: Artemed/Panamericana Editora, 2010. 160 p.; 25cm.

MACINTYRE, N. et al. Evidence-Based Guidelines for Weaning and Discontinuing


Ventilatory Support Chest 2001; 120:375S–395S.

ESTEBAN A, Frutos F, Tobin MJ, et al. A comparison of four methods of weaning patients
from mechanical ventilation. N Engl J Med 1995; 332: 345-350.

CARVALHO, AR. Atualidades em ventilação mecânica na síndrome do desconforto


respiratório agudo. Programa de Atualização em Fisioterapia em Terapia Intensiva Adulto.
2010; 1(4): 11-39.

PEIXOTO, CLV, D. Recrutamento alveolar – ventilação prona. Programa de Atualização


em Fisioterapia em Terapia Intensiva Adulto. 2012;2(4):139-170.

AMATO, MBP; CARVALHO; VIEIRA, A. S; ROTMAN, V, M.M, et al. III Consenso de


Ventilação Mecânica. Ventilação Mecânica na Lesão Pulmonar Aguda (LPA)/ Síndrome
do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA). J Bras Pneumol. 2007;33(Suppl 2):S119-
127.

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22
ANEXOS

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PREFEITURA MUNICIPAL DE BACABAL
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
HOSPITAL GERAL DE BACABAL MARIA SOCORRO BRANDÃO

EVOLUÇÃO DE FISIOTERAPIA

NOME: ___________________________________________________ ID:____ DIAGNÓSTICO: ____________________________________________


DIAS UTI: _____ LEITO: ______ PESO: _______ ALTURA: ______

MONITORIZAÇÃO
DATA MONITORIZAÇÃO
CARDÍACA E NEUROLÓGICO MOTOR EXAMES GASO CONDUTA INTERCORRÊNCIAS
___/___ VENTILAÇÃO MECÂNICA
RESPIRATÓRIA
FC _______ PA _________ DIAS DE TOT: __________ Glasgow: _____________ pH: ( ) Troca de Filtro
( ) DV ________________ CL _________ Nº _______ RASS: ________________ PO2: ( ) Troca de fixação
M FR ______ sPo2 _______ MODO: Sedação: _____________ PCO2: ( ) Troca Stericath
A
( ) O2 ( ) CN ( )AA _____________________ HCO3:
N
H ( ) VNI ( ) MR VC ___ Pinsp ____ PS___ F. Muscular: ____________ BE:
à AP: FR ___ PEEP ___ FIO2___ Mob. Precoce: __________ P / F:
Fluxo/Tinsp: _____ I:E____ _____________________ Lact.:
Pressão Cuff: __________ Hb:
FC _______ PA _________ DIAS DE TOT: __________ Glasgow: _____________ pH: ( ) Troca de Filtro
( ) DV ________________ CL _________ Nº _______ RASS: ________________ PO2: ( ) Troca de fixação
T FR ______ sPo2 _______ MODO: Sedação: _____________ PCO2: ( ) Troca Stericath
A
( ) O2 ( ) CN ( )AA _____________________ HCO3:
R
D ( ) VNI ( ) MR VC ___ Pinsp ____ PS___ F. Muscular: ____________ BE:
E AP: FR ___ PEEP ___ FIO2___ Mob. Precoce: __________ P / F:
Fluxo/Tinsp: _____ I:E____ _____________________ Lact.:
Pressão Cuff: __________ Hb:
FC _______ PA _________ DIAS DE TOT: __________ Glasgow: _____________ pH: ( ) Troca de Filtro
( ) DV ________________ CL _________ Nº _______ RASS: ________________ PO2: ( ) Troca de fixação
N FR ______ sPo2 _______ MODO: Sedação: _____________ PCO2: ( ) Troca Stericath
O
( ) O2 ( ) CN ( )AA _____________________ HCO3:
I
T ( ) VNI ( ) MR VC ___ Pinsp ____ PS___ F. Muscular: ____________ BE:
E AP: FR ___ PEEP ___ FIO2___ Mob. Precoce: __________ P / F:
Fluxo/Tinsp: _____ I:E____ _____________________ Lact.:
Pressão Cuff: __________ Hb:

24
CÓDIGO NOME
( ) 302010017 ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTE COM CUIDADOS PALIATIVOS
( ) 302040013 ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTE COM TRANSTORNO RESPIRATÓRIO COM COMPLICAÇÕES SISTÊMICAS
( ) 302040021 ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTE COM TRANSTORNO RESPIRATÓRIO SEM COMPLICAÇÕES SISTÊMICAS
( ) 302040030 ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTE COM TRANSTORNO CLÍNICO CARDIOVASCULAR
( ) 302040056 ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO NAS DISFUNÇÕES VASCULARES PERIFÉRICAS
( ) 302050019 ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTES NO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO NAS DISFUNÇÕES MÚSCULO ESQUELÉTICO
( ) 302050027 ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO NAS ALTERAÇÕES MOTORAS
( ) 302050035 ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTES NO PRÉ E PÓS- OPERATÓRIO NAS DISFUNÇÕES MUSCULO - ESQUELÉTICAS COM COMPLICAÇÕES SISTEMICAS
( ) 302060014 ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEURO-CINÉTICO-FUNCIONAIS SEM COM COMPLICAÇÕES SISTÊMICAS
( ) 302060022 ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEURO-CINÉTICO-FUNCIONAL COM COMPLICAÇÕES SISTÊMICAS
( )
( )
( )
( )
( )

25
PREFEITURA MUNICIPAL DE BACABAL
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
HOSPITAL GERAL DE BACABAL MARIA SOCORRO BRANDÃO
C.N.P.J.: 07-186.334/0001-40
E-mail: [email protected]

RELATÓRIO DE FISIOTERAPIA CLÍNICA MÉDICA


Hospital Geral de Bacabal Maria Socorro Brandão

BACABAL-MA

26
RELATÓRIO DE FISIOTERAPIA CLÍNICA MÉDICA
DATA: _____/_____/_______ Turno: ( )SD ( )SN

FISIOTERAPÊUTA(S): _________________________________________________________________________
MÉDICO(S): __________________________________________________________________________________
ENFERMEIRO(S): _____________________________________________________________________________
TÉCNICO(S) EM ENFERMAGEM:_________________________________________________________________
ASSISTENTE SOCIAL: _________________________________________________________________________

INTERNADOS
LEITO PACIENTE DIAGNÓSTICO PENDÊNCIA MÉDICO DIH

ADMISSÃO (NOME DO PACIENTE, PROCEDÊNCIA, DIAGNÓSTICO)


LEITO PACIENTE HORA PROCEDÊNCIA DIAGNÓSTICO

TRANSFERÊNCIA INTERNA/EXTERNA OU ALTA HOSPITALAR (NOME DO PACIENTE, DESTINO, MOTIVO)


LEITO PACIENTE DESTINO MOTIVO

ÓBITO (PACIENTE, HORA E MÉDICO)


LEITO PACIENTE HORA MÉDICO

INTERCORRÊNCIAS E PENDÊNCIAS

ENCERRO O PLANTÃO COM _______ PACIENTES.

CARIMBO + ASSINATURA / NOME COMPLETO

27
PREFEITURA MUNICIPAL DE BACABAL
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
HOSPITAL GERAL DE BACABAL MARIA SOCORRO BRANDÃO
C.N.P.J.: 07-186.334/0001-40
E-mail: [email protected]

RELATÓRIO DE FISIOTERAPIA
Hospital Geral de Bacabal Maria Socorro Brandão

BACABAL-MA
______/______

28
RELATÓRIO DE FISIOTERAPIA
DATA: _____/_____/_______ Turno: ( )SD ( )SN

FISIOTERAPÊUTA(S): _________________________________________________________________________
MÉDICO(S): __________________________________________________________________________________
ENFERMEIRO(S): _____________________________________________________________________________
TÉCNICO(S) EM ENFERMAGEM:_________________________________________________________________
ASSISTENTE SOCIAL: _________________________________________________________________________

INTERNADOS

LEITO PACIENTE DIAGNÓSTICO PENDÊNCIA MÉDICO DIH

EXTRA

ADMISSÃO (NOME DO PACIENTE, PROCEDÊNCIA, DIAGNÓSTICO)

LEITO PACIENTE HORA PROCEDÊNCIA DIAGNÓSTICO

TRANSFERÊNCIA INTERNA/EXTERNA (NOME DO PACIENTE, DESTINO, MOTIVO)

LEITO PACIENTE DESTINO MOTIVO

ÓBITO (PACIENTE, HORA E MÉDICO)

LEITO PACIENTE HORA MÉDICO

INTERCORRÊNCIAS E PENDÊNCIAS

ENCERRO O PLANTÃO COM _______ PACIENTES.

CARIMBO + ASSINATURA / NOME COMPLETO


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