Pop Fisioterapia
Pop Fisioterapia
Pop Fisioterapia
PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO
FISIOTERAPIA
POP/2024 FISIOTERAPIA
Bacabal
2024
DULCE FERNANDES
Diretora Administrativa
HISTORICO DA REVISÃO
EMISSÃO INICIAL – MARÇO DE 2024
PREVISÃO DE REVISÃO – MARÇO DE 2025
APROVAÇÃO
Direção
Direção Geral Direção Clínica SEMUS
Administrativa
Ass:
Data:
Elaborado: 03/2024
POP N° 01 ORIENTAÇÕES GERAIS
Revisao: 03/2025
OBJETIVO
DESCRIÇÃO
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
• O fisioterapeuta deverá mapear todos os dias, a demanda de pacientes que estão prescritos
para realizar a fisioterapia, distribuindo esses atendimentos nos 03 turnos (manhã, tarde e
noite);
• Deverão apresentar uma média de produtividade diária de pelo menos 10 atendimentos por
turno de 06 horas (menos atendimentos são justificados nos casos de intercorrências ou por
alguma outra demanda que conste no relatório da fisioterapia);
• O atendimento fisioterapêutico deve constar na ficha de evolução multidisciplinar anexada
em prontuário, de forma sequencial aos demais profissionais;
• A folha de Relatório da Fisioterapia deverá ser preenchida numerando os atendimentos
realizados por cada plantonista, situações de intercorrência nos setores hospitalares, relato
de problemas em equipamentos ou no plantão e relatar os materiais levados para CME;
• O preenchimento do mapa diário da fisioterapia deverá ser realizado com os pacientes
internados na Sala Vermelha e demais setores hospitalares, nos três turnos do plantão
(M/T/N);
• Deverão constar todas as informações atualizadas listadas no mapa diário da fisioterapia,
relatando todos os exames, condutas e intercorrências;
• O mapa deverá ser preenchido detalhadamente, contendo assinatura e carimbo do
profissional de plantão;
OBJETIVO
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
Elaborado: 03/2024
POP N° 03 MOBILIZAÇÃO PASSIVA
Revisao: 03/2025
OBJETIVO
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
1 Avaliar a necessidade do procedimento;
2 Realizar a assepsia das mãos com água e sabão;
3 Utilizar EPI´s, se necessário;
4 Explicar o procedimento ao paciente e ao acompanhante;
5 Posicionar o paciente adequadamente;
6 Colocar o paciente em posição confortável que permita que o mesmo realize o plano
de movimento correto de mobilização;
7 Estabilizar de modo firme uma parte da articulação, geralmente o osso proximal;
8 Lavar as mãos;
Relatar procedimento em prontuário
PACIENTES CRÍTICOS:
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
▪ Para os MMSS - extensão e flexão dos dedos; flexão, extensão, desvio radial e ulnar do
punho; flexão, extensão, pronação e supinação do cotovelo; flexão, abdução, adução,
rotação interna e externa do ombro;
▪ Para os MMII – flexão e extensão dos dedos; dorsiflexão, flexão plantar, inversão e
eversão do tornozelo, flexão e extensão do joelho; flexão, abdução, adução, rotação interna
e externa do quadril.
• Estágio II (Paciente consciente)
✓ Quando o paciente obedecer a comandos para abrir os olhos, direcionar o olhar, abrir a
boca e protrair a língua, ele poderá ser classificado como passível de interação. O avanço
para o nível II também exige do paciente um grau de força 2 para os MMSS, segundo a
classificação do MRC (ANEXO 1);
✓ Neste nível além das mobilizações realizadas anteriormente, pode-se iniciar exercícios
ativo-assistidos e ativos livres nas mesmas articulações e nos mesmos movimentos
mencionados. Também pode exigir do paciente a manutenção na posição sentada por 20
min duas vezes ao dia.
• Estágio III
✓ Com a melhora do grau de força muscular para os MMSS acima de 3 (ANEXO 2), os
pacientes podem realizar os mesmos exercícios do nível anterior, sendo primeiro contra a
gravidade e segundo com auxilio de peso, além da utilização do Ciclo Ergômetro nos
MMII, por 3, 5 e 10 min, de acordo com a escala de Borg entre 12 e 13 (ANEXO 3);
✓ Nesta fase, o paciente pode realizar transferência da posição deitado para sentado na borda
do leito.
• Estágio IV
OBJETIVO
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
3. Lavar as mãos;
4. Utilizar EPI´s;
5. Calçar as luvas de procedimento;
6. Solicitar auxílio de mais duas pessoas da equipe enfermagem ou fisioterapia;
7. Explicar o procedimento ao paciente e ao acompanhante, enfatizando a extensão de
MMII no momento de ficar em posição ortostática;
8. Posicionar o paciente sentado à beira leito, com as pernas para baixo, abaixar a cama
até o paciente conseguir tocar o chão;
9. Atentar para cateteres, sondas, drenos, ventilação mecânica e oxigenoterapia;
10. Cada auxiliar deve se posicionar de cada lado do paciente e outro supervisionar o
procedimento, atenção aos cateteres, sondas, drenos e outros;
11. Solicitar a posição ortostática para o paciente, enfatizando novamente a extensão dos
joelhos e elevar o tronco;
12. Nesta posição treinar transferência de peso e equilíbrio;
13. Para deambular, solicitar a enfermagem desconectar sondas, cateter e eletrodos,
solicitar o paciente um passo de cada vez de forma lenta; os fisioterapeutas e/ou
outros profissionais envolvidos devem posicionar-se um de cada lado do paciente
dando apoio, ou utilizar-se de um andador;
14. Caso o paciente não tolere a posição ortostática e/ou caminhar retornar para o leito
ou poltrona;
15. Anotar horário e possíveis intercorrências;
16. Observar possíveis sinais de cansaço e fadiga muscular;
17. Restrições em pacientes que apresentem doença óssea conhecida, fratura não
reduzida, procedimento vascular recente com presença de introdutor,
tromboembolismo confirmado ou suspeitado; caso o paciente esteja em isolamento
de contato, os profissionais envolvidos devem utilizar avental e luvas durante a
deambulação.
OBJETIVO
DESCRIÇÃO
• VANTAGENS DA DECANULAÇÃO
• DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
✓ Cada passo do procedimento de deverá ter a duração mínima de 12 horas, exceto em caso
de presença física de médico e/ou em situações em que poderá ter menor duração;
✓ Registar todos os passos do procedimento, contendo data, tamanho e tipo de cânula, e
complicações caso ocorram.
OBJETIVO
DESCRIÇÃO
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
Higiene oral
OBSERVAÇÃO
Elaborado: 03/2024
POP N° 07 DESMAME NO ADULTO
Revisao: 03/2025
OBJETIVO
DESCRIÇÃO
O desmame da ventilação mecânica (VM) é definido como o processo que promove a
independência ventilatória ou a transição da ventilação artificial para a espontânea em
pacientes que permanecerem em VM por tempo superior a 24 horas. O sucesso no
desmame será definido com a manutenção da ventilação espontânea durante um período
mínimo de 48h, em contrapartida, o retorno à ventilação artificial em um período < 48
horas é caracterizada como falha no desmame.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
• Abrir a ficha de desmame da ventilação mecânica;
• Anotar os dados no mapa da fisioterapia;
• Resolução da insuficiência respiratória e função respiratória estável;
• Estabilidade hemodinâmica (FC < ou igual a 100 e PA estável);
• Escala de Glasgow ≥ 10;
• Parâmetros ventilatórios (PIP ≤ 15r, PEEP ≤ 8 cmH2O e FiO2 < 40%);
• Gasometria arterial: ausência de acidose (pH 7,3), hipercapnia ( PCO2 > 50 cmH2O);
relação PaO2/FiO2 > 300, PaO2 > 60 mmHg e FiO2< 0,3 (SaO2 > 94%)
• Ausência de sinais de trabalho respiratório;
• Avaliar tolerância ao teste TRE;
• Contra- indicação
Em situações de instabilidade hemodinâmica e insuficiência respiratória grave.
OBJETIVO
DESCRIÇÃO
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
ACHADOS CLÍNICOS
FATORES PREDISPONENTES
• Lesão Direta (Pulmonar)
✓ Sepse;
✓ Politrauma;
✓ Politransfusão;
✓ Pancreatite;
✓ Embolia gordurosa;
✓ Circulação extracorpórea.
OBJETIVO
CONTRA-INDICAÇÃO
• TEP;
• Hipertensão intracraniana não monitorizada;
• Atelectasia total unilateral (solicitar broncoscopia).
• Nestas situações recomenda-se titulação do recrutamento guiada por TC tórax:
• Fístula aérea;
• Hipertensão pulmonar;
• Hipertensão intracraniana monitorizada;
• Pneumonia;
• DPOC;
• Asma.
HOMOGENIZAÇÃO DO PULMÃO
• Modalidade A/C-PCV;
• ∆P = 15 cmH2O;
• FR = 10 a 15 ipm;
• Relação I:E = 1:1;
• FiO2 = 100%;
• Iniciar com PEEP 25 cmH2O com incremento de 5 cmH2O a cada 2 minutos até
alcançar 35 cmH2O, sempre observando o estado hemodinâmico e a saturação do
paciente;
• Suspender o recrutamento se o paciente apresentar instabilidade hemodinâmica e/ou
queda da saturação;
• Após PEEP 35 cmH2O, fazer decrementos de 5 cmH2O (a cada 2 minutos) até PEEP
25 cmH2O e observar SpO2;
• Se ainda for necessária FiO2 maior que 40% para manter a SpO2 maior que 90%,
prosseguir o recrutamento com incremento de 5 cmH2O a cada 2 minutos até alcançar
45 cmH2O;
• Se não houver resposta às manobras de recrutamento por pressão ou se o paciente
apresentar alto risco para barotrauma, avaliar a indicação de posicionamento em
pronação.
• REDUÇÃO DA PEEP
• DESMAME
COSTA, C.C; FAVERO, T.C; ROSA, F.B, et al. Decanulação: atuação fonoaudiológica
e fisioterapêutica. Distúrbios Comun. São Paulo, 28(1): 93-101, março, 2016.
DE JONGHE, B. et al. Paresis acquired in the intensive care unit. JAMA, v.288, n.22,
p.2859-2867, 2002.
Silva, Sabrina Guterres; Nascimento, Eliane Regina Pereira; Salles, Raquel Kuerten.
Bundle de prevenção da pneumonia associada à ventilação mecânica: Uma construção
coletiva – 2012. Florianópolis, 2012 Out-Dez; 21(4): 837-44.
ESTEBAN A, Frutos F, Tobin MJ, et al. A comparison of four methods of weaning patients
from mechanical ventilation. N Engl J Med 1995; 332: 345-350.
EVOLUÇÃO DE FISIOTERAPIA
MONITORIZAÇÃO
DATA MONITORIZAÇÃO
CARDÍACA E NEUROLÓGICO MOTOR EXAMES GASO CONDUTA INTERCORRÊNCIAS
___/___ VENTILAÇÃO MECÂNICA
RESPIRATÓRIA
FC _______ PA _________ DIAS DE TOT: __________ Glasgow: _____________ pH: ( ) Troca de Filtro
( ) DV ________________ CL _________ Nº _______ RASS: ________________ PO2: ( ) Troca de fixação
M FR ______ sPo2 _______ MODO: Sedação: _____________ PCO2: ( ) Troca Stericath
A
( ) O2 ( ) CN ( )AA _____________________ HCO3:
N
H ( ) VNI ( ) MR VC ___ Pinsp ____ PS___ F. Muscular: ____________ BE:
à AP: FR ___ PEEP ___ FIO2___ Mob. Precoce: __________ P / F:
Fluxo/Tinsp: _____ I:E____ _____________________ Lact.:
Pressão Cuff: __________ Hb:
FC _______ PA _________ DIAS DE TOT: __________ Glasgow: _____________ pH: ( ) Troca de Filtro
( ) DV ________________ CL _________ Nº _______ RASS: ________________ PO2: ( ) Troca de fixação
T FR ______ sPo2 _______ MODO: Sedação: _____________ PCO2: ( ) Troca Stericath
A
( ) O2 ( ) CN ( )AA _____________________ HCO3:
R
D ( ) VNI ( ) MR VC ___ Pinsp ____ PS___ F. Muscular: ____________ BE:
E AP: FR ___ PEEP ___ FIO2___ Mob. Precoce: __________ P / F:
Fluxo/Tinsp: _____ I:E____ _____________________ Lact.:
Pressão Cuff: __________ Hb:
FC _______ PA _________ DIAS DE TOT: __________ Glasgow: _____________ pH: ( ) Troca de Filtro
( ) DV ________________ CL _________ Nº _______ RASS: ________________ PO2: ( ) Troca de fixação
N FR ______ sPo2 _______ MODO: Sedação: _____________ PCO2: ( ) Troca Stericath
O
( ) O2 ( ) CN ( )AA _____________________ HCO3:
I
T ( ) VNI ( ) MR VC ___ Pinsp ____ PS___ F. Muscular: ____________ BE:
E AP: FR ___ PEEP ___ FIO2___ Mob. Precoce: __________ P / F:
Fluxo/Tinsp: _____ I:E____ _____________________ Lact.:
Pressão Cuff: __________ Hb:
24
CÓDIGO NOME
( ) 302010017 ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTE COM CUIDADOS PALIATIVOS
( ) 302040013 ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTE COM TRANSTORNO RESPIRATÓRIO COM COMPLICAÇÕES SISTÊMICAS
( ) 302040021 ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTE COM TRANSTORNO RESPIRATÓRIO SEM COMPLICAÇÕES SISTÊMICAS
( ) 302040030 ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTE COM TRANSTORNO CLÍNICO CARDIOVASCULAR
( ) 302040056 ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO NAS DISFUNÇÕES VASCULARES PERIFÉRICAS
( ) 302050019 ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTES NO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO NAS DISFUNÇÕES MÚSCULO ESQUELÉTICO
( ) 302050027 ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO NAS ALTERAÇÕES MOTORAS
( ) 302050035 ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTES NO PRÉ E PÓS- OPERATÓRIO NAS DISFUNÇÕES MUSCULO - ESQUELÉTICAS COM COMPLICAÇÕES SISTEMICAS
( ) 302060014 ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEURO-CINÉTICO-FUNCIONAIS SEM COM COMPLICAÇÕES SISTÊMICAS
( ) 302060022 ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEURO-CINÉTICO-FUNCIONAL COM COMPLICAÇÕES SISTÊMICAS
( )
( )
( )
( )
( )
25
PREFEITURA MUNICIPAL DE BACABAL
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
HOSPITAL GERAL DE BACABAL MARIA SOCORRO BRANDÃO
C.N.P.J.: 07-186.334/0001-40
E-mail: [email protected]
BACABAL-MA
26
RELATÓRIO DE FISIOTERAPIA CLÍNICA MÉDICA
DATA: _____/_____/_______ Turno: ( )SD ( )SN
FISIOTERAPÊUTA(S): _________________________________________________________________________
MÉDICO(S): __________________________________________________________________________________
ENFERMEIRO(S): _____________________________________________________________________________
TÉCNICO(S) EM ENFERMAGEM:_________________________________________________________________
ASSISTENTE SOCIAL: _________________________________________________________________________
INTERNADOS
LEITO PACIENTE DIAGNÓSTICO PENDÊNCIA MÉDICO DIH
INTERCORRÊNCIAS E PENDÊNCIAS
27
PREFEITURA MUNICIPAL DE BACABAL
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
HOSPITAL GERAL DE BACABAL MARIA SOCORRO BRANDÃO
C.N.P.J.: 07-186.334/0001-40
E-mail: [email protected]
RELATÓRIO DE FISIOTERAPIA
Hospital Geral de Bacabal Maria Socorro Brandão
BACABAL-MA
______/______
28
RELATÓRIO DE FISIOTERAPIA
DATA: _____/_____/_______ Turno: ( )SD ( )SN
FISIOTERAPÊUTA(S): _________________________________________________________________________
MÉDICO(S): __________________________________________________________________________________
ENFERMEIRO(S): _____________________________________________________________________________
TÉCNICO(S) EM ENFERMAGEM:_________________________________________________________________
ASSISTENTE SOCIAL: _________________________________________________________________________
INTERNADOS
EXTRA
INTERCORRÊNCIAS E PENDÊNCIAS