Porto: História
Porto: História
Porto: História
O Porto é uma cidade portuguesa e capital da sub-região da Área Metropolitana do Porto e da região do
Norte, pertencendo ao distrito do Porto. É sede do Município do Porto que tem uma área total de Porto
41,42 km2[2], 237 559 habitantes[3] em 2024 e uma densidade populacional de 5 165 hab./km2,
subdividido em 7 freguesias.[4] O município é limitado a norte pelos municípios de Matosinhos e Maia, a
leste por Gondomar, a sul por Vila Nova de Gaia e a oeste pelo Oceano Atlântico.
É a cidade que deu o nome a Portugal — desde muito cedo (c. 200 a.C.), quando se designava de Portus
Cale, vindo mais tarde a tornar-se a capital do Condado Portucalense, de onde se formou Portugal. É
ainda uma cidade conhecida mundialmente pelo seu vinho, pelas suas pontes e arquitetura
contemporânea e antiga, o seu centro histórico, classificado como Património Mundial pela UNESCO,[5]
pela qualidade dos seus restaurantes e pela sua gastronomia,[6] pelas suas principais equipas de futebol,
Ribeira e Ponte D. Luís I vistos da Serra do
o Futebol Clube do Porto, o Boavista Futebol Clube, o Sport Comércio e Salgueiros, pela sua principal
Pilar
universidade pública: a Universidade do Porto, colocada entre as 200 melhores universidades do Mundo
e entre as 100 melhores universidades da Europa,[7] bem como pela qualidade dos seus centros
hospitalares.[8]
É a sede da Área Metropolitana do Porto, que agrupa 17 municípios com 1 737 395 habitantes em 1 900
km² de área, com uma densidade populacional próxima de 914 hab./km², o que torna a cidade a 13ª área
urbana mais populosa da União Europeia e a segunda área (NUTS III) mais populosa de Portugal. O
Porto e a Área Metropolitana do Porto constituem o núcleo estrutural da Região do Norte, que tem uma Casa da Câmara Municipal
Música
população de 3 689 609 habitantes (Censos de 2011),[9] sendo, portanto, a região (NUTS II) mais
populosa de Portugal.[10] Compreende 8 sub-regiões ou unidades de nível III (NUTS III).[11]
O Porto, juntamente com os concelhos vizinhos de Vila Nova de Gaia e de Matosinhos, forma a Frente
Atlântica do Porto,[12] que constitui o núcleo populacional mais urbanizado da Área Metropolitana,
situado no litoral, delimitado, a oeste, pelo Oceano Atlântico, com a influência estrutural do estuário do
Rio Douro,[13] que une Gaia ao Porto. A cidade é a mais importante da altamente industrializada zona
litoral da Região Norte, onde se localizam grande parte dos mais importantes grupos económicos do país, Palácio da Bolsa Igreja de
tais como a Altri, o Grupo Amorim/Corticeira Amorim, o Banco BPI, a BIAL, a EFACEC, a Frulact, a Santo
Lactogal, o Millennium BCP, a Porto Editora, a Sonae, a Unicer ou o Grupo RAR. A Associação Ildefonso
Empresarial de Portugal está sediada no Porto. A Região do Norte é a única região portuguesa que
exporta mais do que importa.[14]
História
A 27 de abril de 711, dá-se o início da invasão muçulmana da Península Ibérica, com o desembarque em
Gibraltar dum exército mouro de 9 000 homens, liderados por Tárique.[15][16] Em 714 tomam Lisboa, e
em 715 as forças islâmicas atingem a região norte do que hoje conhecemos como Portugal, tomando as
principais povoações e cidades, tais como Porto e Braga.[17][18] Em 716 já praticamente toda a Península
estava sob domínio do Califado Omíada,[19][20][21] com exceção de uma pequena zona montanhosa das
Astúrias, onde a resistência cristã se refugiou.[22]
Passado um século e meio, em 868, surgem as primeiras tentativas de reconquista definitiva, Vímara
Peres, fundador da terra portucalense, teve uma importante contribuição na conquista do território,
restaurando assim a cidade de Portucale.
Séculos XIV e XV
A cidade foi apelidada de "Paraíso" por D.Fernando que, durante a sua infância, visitou várias vezes a
cidade acompanhado dos maiores e mais poderosos descendentes das grandes famílias nobiliárquicas
portugueses tais como D.Dinis de Aveiro, grande amigo dele.[25][26]
Durante a crise dinástica de 1383–1385 a cidade manteve-se, a grande maioria do tempo, leal ao Mestre Wikimedia | © OpenStreetMap
de Avis, filho ilegítimo de D.Pedro e meio-irmão de D.Fernando. Em 1384, junto do que é hoje a margem
Mapa de Porto
norte da cidade do Porto, uma força expedicionária castelhana, que tinha entrado em Portugal pela
Gentílico portuense, tripeiro
Galiza, é enfrentada por uma pequena guarnição portuguesa composta por cerca de 180 homens, que
(informal)
tinha como função patrulhar a passagem ilegal através do rio Douro. A força castelhana, muito mais
numerosa, contava com cerca de 650 homens, entre os quais 500 eram peões e os restantes uma mistura Área 41,42 km²
de 150 fidalgos castelhanos e franceses, que tinha como objetivo juntar-se ao exército de D.Juan de População 231 962 hab. (2021)
Castela para o cerco de Lisboa. Esta pequena escaramuça decorreu na manhã de 16 de julho de 1384 e
Densidade 5 600,2 hab./km²
teve um desfecho agradável para os portugueses que, mesmo com tamanha desvantagem numérica, populacional
conseguiram afugentar os castelhanos, que partiram em debanda para o norte de Portugal. Os
N.º de 7
mantimentos que traziam para aliviar as tropas castelhanas no cerco de Lisboa foram apreendidos por freguesias
Pedro Rito e Dinis Oliveira, oficiais da guarnição portuguesa. Há quem diga que esta pequena batalha foi
Presidente da Rui Moreira (Rui Moreira:
decisiva para o desfecho do cerco em Lisboa, pois além de as tropas castelhanas perderem um reforço de câmara Aqui há Porto!, 2021-2025)
650 homens, todos os mantimentos que traziam como comida e armas de cerco foram apreendidos e municipal
nunca chegaram ao resto do exército.[27][28]
Fundação do 1123
município
Foi dentro dos seus muros que se efetuou o casamento do rei D. João I com a princesa inglesa D. Filipa de (ou foral)
Lencastre. A cidade foi berço do infante D. Henrique, conhecido como o Infante de Sagres ou O
Região (NUTS Norte (PT11)
Navegador. II)
Devido aos sacrifícios que a cidade fez para apoiar a preparação da armada que partiu, em 1415, para a Sub-região Área Metropolitana do
(NUTS III) Porto (PT11A)
conquista de Ceuta, tendo a população do Porto oferecido aos expedicionários toda a carne disponível,
ficando apenas com as "tripas" para a alimentação, os naturais do Porto ganharam a alcunha de Distrito Porto
"tripeiros", uma expressão mais carinhosa que pejorativa. É também esta a razão pela qual o prato Província Douro Litoral
tradicional da cidade ainda é, hoje em dia, as "Tripas à moda do Porto".
Orago Nossa Senhora da
Vandoma[1] e São
Pantaleão de Nicomédia
Séculos XVIII e XIX
Feriado 24 de Junho (S. João)
A cidade desempenhou um papel fundamental na defesa dos ideais do liberalismo mais concretamente
municipal
nas batalhas do século XIX. Aliás, a coragem com que suportou o cerco das tropas miguelistas durante a
guerra civil de 1832–34 e os feitos valorosos empreendidos pelos seus habitantes — o famoso Cerco do Código postal 4000 / 4050 /4100 / 4150
/4200
Porto — valeram-lhe mesmo a atribuição, pela rainha D. Maria II, do título — único entre as demais
cidades de Portugal — de Invicta Cidade do Porto (ainda hoje presente no listel das suas armas), Sítio oficial www.cm-porto.pt (http://w
ww.cm-porto.pt)
donde o epíteto com que é frequentemente mencionada por antonomásia — a «Invicta». Alberga numa
das suas muitas igrejas — a da Lapa — o coração de D. Pedro IV de Portugal, que o ofereceu à população Município de Portugal
da cidade em homenagem ao contributo dado pelos seus habitantes à causa liberal.
Cidade agraciada com a Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito a 26 de abril de 1919.[29]
Geografia
O território do Porto tem uma área de 45 km2 e uma população de cerca de 240 000 pessoas, sendo a segunda
maior aglomeração urbana do país. A cidade é conhecida como a capital do Norte e seu Centro Histórico é
classificado como Património Mundial da UNESCO desde 1996.[30]
Avenida dos Aliados
A localização geográfica da cidade, aliada a uma rede de autoestradas, permite chegar a regiões como Galiza,
Algarve, Lisboa, Coimbra ou outros lugares facilmente. Porto é classificada como a 3ª cidade portuguesa com
condições de vida mais habitáveis, conforme medido por um estudo publicado anualmente pelo Expresso.[31]
Clima
A cidade do Porto tem um clima mediterrânico do tipo Csb de acordo com a classificação climática de Köppen-
Geiger.[32][33] No Inverno as temperaturas variam entre os 5 °C e os 14 °C raramente descendo abaixo dos 0 °C.
Durante esta estação, períodos chuvosos alternam com dias mais frios e de céu limpo. No Verão as temperaturas
variam entre os 15 °C e os 25 °C podendo ocasionalmente atingir ou mesmo ultrapassar os 35 °C nos meses de Imagem de satélite da Grande Área
Julho ou Agosto. Temperaturas estivais acima dos 30 °C são raras devido à proximidade do oceano, contudo Metropolitana do Porto à noite
verificam-se quando o vento sopra do quadrante leste. Devido à sua situação geográfica, períodos mais frescos e
com precipitação podem ser comuns durante o Verão em anos mais húmidos.[34][35] A baixa amplitude térmica
deve-se à proximidade do oceano e à presença da corrente quente do Golfo.
Dados climatológicos para o Porto, Portugal
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura
máxima 24,2 29,0 28,7 31,2 35,4 39,9 40,5 40,9 37,5 36,6 28,2 25,1 40,9
recorde (°C)
Temperatura
máxima 13,8 15,0 17,4 18,1 20,1 23,5 25,3 25,7 24,1 20,7 17,1 14,4 19,7
média (°C)
Temperatura
mínima 5,2 5,9 7,8 9,1 11,6 14,5 16,0 16,0 14,7 12,2 8,9 7,0 10,7
média (°C)
Temperatura
mínima −3,3 −2,8 −1,6 1,4 3,3 5,6 10,4 9,2 7,4 4,1 0,8 −1,2 −3,3
recorde (°C)
Precipitação
147,1 110,5 89,9 115,6 89,6 39,9 18,3 26,7 71,0 138,0 158,4 181,0 1 186,0
(mm)
Demografia
A Área metropolitana do Porto é o lar de 1 757 413 habitantes e tem 1 900 km² de área, com uma densidade
populacional próxima de 1 098 hab/km², o que torna a cidade a 13ª área urbana mais populosa da União
Europeia, sendo, portanto, a segunda maior área (NUTS III) de Portugal. O Porto e sua área metropolitana
constituem o núcleo estrutural da Região Norte, que é a região (NUTS II) mais populosa do país,[37] concentrando
quase 35% da população residente em Portugal. Muitas das casas mais antigas da cidade estão em risco de
colapso. A população do município do Porto caiu em quase 100 000 desde a década de 1980, mas o número de
residentes permanentes na periferia e cidades satélites cresceu fortemente.[38]
Na cidade encontra-se a maior sinagoga da Península Ibérica e uma das maiores da Europa — a Sinagoga Kadoorie, edificada em 1938. Nela pode-se
conhecer a história e religião judaicas, tomar contacto com importantes objetos históricos e documentos assim como saber mais sobre a comunidade
judaica do Porto ao longo dos séculos até aos dias de hoje.
População
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Política
Porto é a sede e a capital da Área Metropolitana do Porto, presidida, na atualidade, por Emídio Sousa,[47] que é
uma grande área metropolitana portuguesa que agrupa 17 municípios.
Eleições autárquicas[48]
% V % V % V % V % V % V % V % V % V % V % V % V % V %
Data PSD-
PS PPD/PSD CDS-PP FEPU/APU/CDU AD UDP/BE PPM PRD E MPT IND PAN N
CDS
39,25 6
2013 22,68 3 21,06 3 7,38 1 3,60 - PPD/PSD
PPD/PSD 1,08 -
(a)
2017 28,55 4 10,39 1 5,89 1 5,34 - 0,15 - 44,46 7 1,92 -
(a)
2021 18,00 3 17,24 2 7,53 1 6,25 1 0,21 - 0,08 - 40,72 5 2,79 -
(a) O CDS-PP apoiou a lista independente "O Nosso Partido é o Porto" nas eleições de 2013, 2017 e 2021. O MPT e o Nós Cidadãos também apoiaram Rui Moreira em 2017 e
2021. A IL e o MAIS — Movimento de Cidadania Independente seguiram o mesmo caminho em 2021.
Eleições legislativas
APU/
Data PSD
PS PSD CDS PCP UDP AD CDU FRS PRD PSN BE PAN L IL CH
CDS
2019 30,53 34,17 4,16 6,46 10,95 3,59 1,59 2,81 0,44
[49] 35,08 34,68 1,98 4,69 5,99 1,95 2,18 7,81 3,27
2022
Cidades geminadas
A cidade do Porto encontra-se geminada com as seguintes cidades:[50]
Freguesias
O concelho do Porto está dividido em sete freguesias:[51]
União das Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde (antigas Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde)
Bonfim
Campanhã
União das Freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória (antigas Cedofeita,
Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória)
Freguesias do concelho do Porto
União das Freguesias de Lordelo do Ouro e Massarelos (antigas Lordelo do Ouro e Massarelos)
Paranhos
Ramalde
Economia
A região da cidade é onde se situam a maioria das pequenas e médias empresas do país, sendo também a que mais
contribui para as exportações nacionais, sendo a única região que exporta mais do que importa. A Região Norte produz
40% do valor acrescentado do país e tem 50% do emprego industrial, tendo uma taxa de cobertura das importações pelas
exportações de 129%, contra a média nacional de 74%.[52] Esta região é servida por duas importantes infra-estruturas: o
Porto de Leixões, que representa 25% do comércio internacional português e movimenta cerca de 14 milhões de
toneladas de mercadorias por ano, e o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, que é o melhor aeroporto de Portugal em termos
de espaço na aerogare. Em termos de movimentos aéreos de carga e de passageiros, é o segundo maior de Portugal, tendo
sido galardoado como o melhor do mundo na categoria de aeroportos até 5 milhões de passageiros e, em 2014, como o
terceiro melhor aeroporto europeu.[53]
As relações económicas entre a cidade do Porto e o vale do Douro estão bem documentadas desde a Idade Média. Nozes,
frutos secos e azeite sustentaram um próspero comércio entre o Porto e a região. Do Porto, estes produtos eram
Edifício de Souto Moura e
escultura de Ângelo de
exportados para mercados externos no Velho e no Novo Mundos. No entanto, o grande impulso ao desenvolvimento das
Sousa na Avenida da relações comerciais inter-regionais veio da agro-indústria do Vinho do Porto. Esta atividade desenvolveu decididamente a
Boavista, uma avenida de relação de complementaridade entre o grande centro urbano do litoral e esta região de enorme potencial agrícola,
serviços particularmente vocacionada para a produção de vinhos fortificados de grande qualidade. O desenvolvimento do Porto
esteve sempre intimamente ligado com a margem sul do Douro, Vila Nova de Gaia, até 1834 parte integrante do seu
termo, onde se estabeleceram as caves para envelhecimento dos vinhos finos do Alto Douro.[carece de fontes?]
O Porto sempre rivalizou com Lisboa ao nível económico. A abastada classe de industriais da região criou, logo em meados do século XIX, a poderosa
Associação Industrial Portuense, hoje Associação Empresarial de Portugal. A antiga Bolsa do Porto foi transformada na maior Bolsa de Derivados de
Portugal, tendo-se fundido com a Bolsa de Lisboa criando a Bolsa de Valores de Lisboa e Porto. Em 2002, a BVLP acabou por se integrar na Euronext,
em conjunto com bolsas da Bélgica, França, Países Baixos e Reino Unido. O edifício que albergou durante muito tempo a bolsa, o Palácio da Bolsa,
sede da Associação Comercial do Porto, é hoje uma das principais atrações turísticas da cidade. O Porto e a região Norte constituem a região onde se
situam a maioria das pequenas e médias empresas e onde se situam as regiões agrícolas mais produtivas e também a que mais contribui para as
exportações nacionais, sendo a única região que exporta mais do que importa.[54]
O Porto é sede do Jornal de Notícias, um dos jornais diários de maior tiragem a nível nacional, e da Porto Editora,
a maior empresa editora do país, conhecida pelos seus dicionários e livros escolares.
No Porto, cruzam-se várias estradas e linhas de caminho-de-ferro que também contribuíram para tornar a cidade
o principal centro comercial de toda a região nortenha. Apesar da progressiva terciarização do centro, a atividade
industrial continua com grande relevância, laborando, na sua cintura industrial, fábricas de têxteis, calçado,
metalomecânica, cerâmica, móveis, ourivesaria e outras atividades fabris, algumas ainda a nível artesanal.
Sendo a cidade mais importante da altamente industrializada zona do litoral norte de Portugal, muitos dos mais
importantes grupos económicos do país de diversos sectores — tais como a Altri, o grupo Amorim, o Banco BPI, a Um cálice do vinho ao qual a cidade
BIAL, a EFACEC, a Frulact, a Lactogal, o Millennium BCP, a Porto Editora, a Sonae, a Unicer, o Azeite Serrata e a emprestou o nome
RAR — têm a sua sede social na cidade do Porto ou na Grande Área Metropolitana do Porto.
Turismo
Como pontos turísticos, destacam-se a Torre dos Clérigos, da autoria de Nicolau Nasoni, e a Fundação de Serralves, um museu de arte
contemporânea. O Centro Histórico é Património da Humanidade, classificado pela UNESCO. A Foz é outra zona altamente turística, por muitos
considerada a mais bela zona da cidade, onde se pode desfrutar da beleza do Oceano Atlântico conjugada com um belíssimo e romântico passeio
marítimo.
Foi Capital Europeia da Cultura em 2001 (Porto 2001) e acolheu vários jogos do Campeonato Europeu de Futebol de
2004, nomeadamente o jogo de abertura. Ainda, em evidência, está o Mercado do Bolhão, um símbolo arquitetónico de
comércio tradicional, onde se encontram as famosas vendedeiras do Mercado, características da cidade. Está prevista a
intervenção do Arquiteto Joaquim Massena para o restauro e reabilitação no Mercado do Bolhão, dotando-o de infra-
estruturas de salubridade para o comércio de frescos, bem como a inclusão de novas funcionalidades, mantendo toda a
estrutura Patrimonial.
O conjunto histórico classificado pela UNESCO, é um dos pontos turísticos mais visitados da cidade do Porto, onde se
podem encontrar diversos pontos de comércio, praças e edifícios históricos, que estão na origem da cidade, como a Sé
Catedral.
Infraestrutura
Transportes
O Aeroporto Internacional Francisco Sá Carneiro (OPO), que é o melhor aeroporto de Portugal em termos de
espaço na aerogare. Em termos de movimentos aéreos de carga e de passageiros, é o segundo maior de Portugal,
tendo sido galardoado como o melhor do mundo na categoria de aeroportos até 5 milhões de passageiros e, em
2014, como o terceiro melhor aeroporto europeu.[53] Depois de radicalmente reconstruído sua zona de influência
se alastrou pelo noroeste da Península Ibérica, sendo hoje um aeroporto funcional e de arquitetura
contemporânea com capacidade para receber até 16 milhões de passageiros por ano, considerado por diversas
Interior do Aeroporto Francisco Sá
entidades internacionais como o melhor da Europa na sua categoria.[61] Carneiro
o Porto de Leixões, que representa 25% do comércio internacional português e movimenta cerca de 14 milhões de
toneladas de mercadorias por ano, situado no concelho vizinho de Matosinhos, passará por uma ampliação que
duplicará a possibilidade de carga, e trará vários cruzeiros de luxo ao porto, ou mesmo os estudos científicos
realizados na cidade que já deram cartas na história da Ciência Mundial. Leixões foi classificado em 2013 como
um dos 125 portos mais movimentados do mundo.[62]
O transporte público na cidade do Porto remota ao ano de 1872, altura em que a Companhia Carril Americano do
Porto foi pioneira ao iniciar a sua exploração em Portugal. Um ano depois é criada a Companhia Carris de Ferro
do Porto. A fusão das duas empresas dará origem à Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) que
Comboio do Metro do Porto
toma a atual designação em 1946. A STCP tem a seu cargo a exploração dos autocarros e as linhas de eléctrico que
resistiram da época de ouro destes transportes, estando hoje troços em reabilitação na baixa portuense.[63]
A exploração da rede de metropolitano é efetuada pela empresa Metro do Porto que ao todo possuiu 68 estações distribuídas por 60,0 km de linhas
comerciais em via dupla, com 8 km da rede enterrada, dispostas pela metrópole do Porto, tornando-se assim na maior rede metropolitana de
transporte público de massas em Portugal. O Funicular dos Guindais, operado pela Metro do Porto, é um caminho de ferro numa escarpa que liga, de
forma rápida, a zona da Batalha à Avenida Gustavo Eiffel, na Ribeira. A cidade dispõe ainda de uma rede ferroviária suburbana explorada pela CP:
linhas de Aveiro, Braga, Guimarães e Penafiel ou Caíde.[64]
Metro do Porto
Extensão
Linha Estações Inauguração Veículo
(km)
Estádio do Dragão ↔ Senhor de Matosinhos 15,6 23 7 de Dezembro de 2002 Flexity Outlook (Eurotram)
Estádio do Dragão ↔ Póvoa de Varzim 33,6 35 13 de Março de 2005 Flexity Swift (Tram-train)
Campanhã ↔ ISMAI 19,6 24 30 de Julho de 2005 Flexity Swift (Tram-train)
Hospital São João ↔ Santo Ovídio 9,2 16 18 de Setembro 2005 Flexity Outlook (Eurotram)
Estádio do Dragão ↔ Aeroporto 16,7 21 27 de Maio de 2006 Flexity Outlook (Eurotram)
Fânzeres ↔ Senhora da Hora 17,4 24 2 de Janeiro de 2011 Flexity Outlook (Eurotram)
Ribeira ↔ Batalha 0,3 2 19 de Fevereiro 2004 Funicular dos Guindais
Rodoviário
A capacidade do sistema rodoviário da cidade é aumentado pela autoestrada A20, uma estrada interna ligada a
várias autoestradas e saídas da cidade, complementando a uma estrada periférica, que faz fronteira com o norte da
cidade e liga o lado oriental da cidade para a costa atlântica. A cidade está ligada a Valença pela autoestrada A28, a
Estarreja pela A29, a Lisboa pela A1, a Bragança pela A4 e a Braga pela A3. Há também a Via de Cintura Interna,
um anel viário que liga todas as principais cidades ao redor Porto e que ligam a cidade a outras principais rodovias
metropolitanas, como A7, A11, A42, A43 e A44. Desde 2011, uma nova autoestrada, a A32, liga a região
metropolitana a São João da Madeira e Oliveira de Azeméis.[65]
Os principais terminais rodoviários do espaço urbano da cidade do Porto são o Terminal Rodoviário do Campo 24
de Agosto e o Terminal Rodoviário do Parque das Camélias (cidade do Porto), que estão conectados, de modo
directo, no contexto mais vasto da Área Metropolitana do Porto, ao Centro Coordenador de Transportes de Arouca Autoestradas que formam a Via de
e ao Centro Coordenador de Transportes de São João da Madeira. Cintura Interna
A necessidade de uma travessia permanente entre as duas margens do Douro para circulação de pessoas e
mercadorias, levou à construção da Ponte das Barcas em 1806, anteriormente a travessia do rio fazia-se com
recursos a barcos, jangadas, barcaças ou batelões. A ponte era constituída por 20 barcas ligadas por cabos de aço e
que podia abrir em duas partes para dar passagem ao tráfego fluvial. O aumento do tráfego exigiu a construção de
uma ponte permanente o que levou à construção da Ponte pênsil D. Maria II em 1843, desmantelada anos mais
tarde após a abertura da Ponte de D. Luís I em 1886, a ponte mais antiga da cidade que permanece em atividade.
Com os seus dois tabuleiros — o inferior e o superior — servia primitivamente como ligação rodoviária entre as
zonas baixa e alta de Vila Nova de Gaia e do Porto e, de uma forma mais geral, entre o norte e o sul do país,
durante largas décadas. A partir da segunda metade do século XX, no entanto, começou a revelar-se insuficiente
para assegurar o trânsito automóvel entre as duas margens, tendo sido substituída por outras pontes e após Fotografia aérea da cidade
adaptação o tabuleiro superior passou a ser utilizado pelo Metro do Porto.[66]
A Ponte de D. Maria Pia, construída entre Janeiro de 1876 e 4 de Novembro de 1877 pela empresa de Gustave
Eiffel, foi a primeira ponte ferroviária a unir as duas margens do Douro. Dotada de uma só linha, o que obrigava à
passagem de uma composição de cada vez, a uma velocidade que não podia ultrapassar os 20 km/h e com cargas
limitadas, no último quartel do século XX tornou-se evidente que a ponte já não respondia de forma satisfatória às
necessidades. O que levou a que fosse desativada e substituída pela Ponte de São João em 1991.[66]
A Ponte da Arrábida tinha à data da construção o maior arco do mundo em betão armado, e constitui o tramo final
da auto-estrada A1 que liga Lisboa ao Porto. Inicialmente a ponte tinha duas vias de trânsito com 8 m cada,
separadas por uma via sobrelevada de 2 m de largura; duas pistas para ciclistas de 1,70 m cada e dois passeios Ponte da Arrábida, parte da Via de
Cintura Interna
marginais de 1,50 m de largura, também sobrelevados. Mais tarde, foram acrescentadas uma via de trânsito em
cada sentido, construídas à custa da eliminação das pistas para ciclistas e da redução do separador central. Apesar
da construção da Ponte do Freixo, mais a montante, a Ponte de Arrábida continua a ser a principal ligação entre a
cidade do Porto e a margem sul do Douro.[66]
Das pontes que ligam o Porto a Vila Nova de Gaia, a Ponte do Freixo é a que está mais a montante do rio. Foi
construída na tentativa de minimizar os congestionamentos ao trânsito automóvel vividos nas Pontes da Arrábida
e de Dom Luís, particularmente notórios desde finais da década de 1980. Trata-se, na verdade, de duas pontes
construídas lado a lado e afastadas 10 cm uma da outra. É uma ponte rodoviária com oito vias de trânsito (quatro
em cada sentido). A Ponte do Infante, batizada em honra do Infante D. Henrique, nascido no Porto, é a mais
Ponte de D. Luís I
recente que liga Porto e Gaia. Foi construída para substituir o tabuleiro superior da Ponte Dom Luís, entretanto
convertida para uso da "Linha Amarela" (Hospital de São João/Santo Ovídio) do Metro do Porto. Foi construída
pouco a montante da Ponte de Dom Luís, em plena zona histórica, ligando o bairro das Fontainhas (Porto) à Serra do Pilar (Vila Nova de Gaia).[66]
Saúde
Na cidade do Porto existem vários hospitais (quer públicos quer privados), clínicas e centros de saúde. Alguns dos hospitais públicos do Porto estão
organizados num Centro Hospitalar, o Centro Hospitalar Universitário de Santo António. Os hospitais incluídos neste Centro Hospitalar são o
Hospital de Santo António, Centro Materno-Infantil do Norte Dr. Albino Aroso, Centro Integrado de Cirurgia de Ambulatório e Centro de Genética
Médica Doutor Jacinto de Magalhães.[67] Para além destes, ainda há o Hospital de São João e o IPO. Entre o serviço de saúde privado destacam-se o
Hospital da Luz Porto, o Hospital da Boavista ou o Hospital da Luz Arrábida.
Educação
A cidade do Porto possui diversas escolas e jardins de infância, públicas e privadas, de ensino primário, básico e
secundário, como a Escola Secundária Alexandre Herculano. Na área do Grande Porto existem escolas
internacionais como a British Council Porto.
No Porto situa-se a Universidade do Porto. Também existem outras universidades como a Universidade Católica
Portuguesa, a Universidade Lusíada do Porto, a Universidade Fernando Pessoa, a Universidade Portucalense, a
Universidade Lusófona do Porto e o Instituto Politécnico do Porto. O Porto é o local onde se formalizou a criação
de um consórcio pioneiro em Portugal: o Consórcio das Universidades do Norte (UniNORTE), que corresponde a
Reitoria da Universidade do Porto
uma associação/parceria entre a Universidade do Porto, a Universidade do Minho e a Universidade de Trás-os-
Montes e Alto Douro,[68] a fim de serem partilhados meios, recursos humanos e fundos europeus.
O Porto tem duas bibliotecas municipais. A Biblioteca Pública Municipal do Porto, onde se pode encontrar, entre outros, os livros, as revistas e os
jornais editados em Portugal e onde estão os conteúdos com acesso restrito. A Biblioteca Municipal Almeida Garrett é uma biblioteca moderna,
projeto do arquiteto José Manuel Soares, de leitura pública onde os documentos têm livre acesso.
Cultura
Contudo, o maior evento de diversão continua a ser o São João do Porto, de 23 para 24 de junho,
quando milhares de pessoas invadem as ruas da cidade. Neste evento são de destacar as sardinhadas,
os manjericos com as respetivas quadras sanjoaninas, o alho-porro, as marteladas e os bailaricos de
freguesia.
Gastronomia
Vários pratos da tradicional culinária portuguesa tiveram origem na cidade do Porto, cuja identidade
(a nível dos pratos principais de carne e de peixe, das sopas, das entradas e dos aperitivos, dos Centro Histórico do Porto visto de Vila Nova de
Gaia
vinhos e das aguardentes, dos queijos e dos enchidos, bem como das sobremesas e da doçaria) se
insere na identidade gastronómica mais vasta do território identitário do Entre Douro e Minho.[69]
Critérios iv
O prato típico por excelência da cidade são as tripas à moda do Porto, prato histórico e que remonta
Referência 755 en (http://whc.unesco.org/en/lis
à altura dos descobrimentos portugueses, e que pode ser encontrado em muitos dos restaurantes da t/755) fr (http://whc.unesco.org/fr/lis
cidade. O bacalhau à Gomes de Sá é outro prato emblemático da cidade do Porto, muito apreciado t/755) es (http://whc.unesco.org/es/l
pelo seu sabor e requinte, que tem também impacto em todo o território português, assim como no ist/755)
Brasil, visto este ter sido povoado, estruturalmente, por portugueses do Norte de Portugal. O Caldo Região ♦ Europa
Verde também é um sopa típica, originária e emblemática do Porto e da região Norte. A francesinha
Histórico de inscrição
é, da culinária recente, o prato mais famoso, e consiste numa sanduíche recheada com várias carnes
Inscrição 1996
(normalmente carne de vaca, linguiça, salsicha fresca e fiambre) e coberta com queijo e um molho
especial (molho de francesinha).
★ Nome usado na lista do Património
A bebida que tem o nome da cidade é o vinho do Porto, é produzido na região vitivinícola do Alto
Douro (a mais antiga região demarcada do mundo). O vinho do Porto é exportado Mundial (http://whc.unesco.org/es/list/755)
internacionalmente a partir das caves que se situam na margem esquerda do Rio Douro, em Vila ♦ Região segundo a classificação pela
Nova de Gaia. No Porto, também se situa a sede da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos
UNESCO (http://whc.unesco.org/en/list/?se
Verdes,[70] sendo o vinho verde também o tipo de vinho, para além do vinho do Douro, que costuma
arch=&search_by_country=&type=&media=
acompanhar vários tipos de pratos da gastronomia portuense. É, no Porto, que se realiza,
®ion=&order=region)
anualmente, o 'Vinho Verde Wine Fest'.[71]
Instituições culturais
A cidade do Porto possui diversos espaços culturais de referência na região e a nível nacional. Entre os diversos
museus da cidade, destaca-se o Museu de Arte Contemporânea, um dos museus mais visitados do país, onde obras
de arte de vários artistas contemporâneos são, também, expostas, ao lado da flora típica da região norte de
Portugal no envolvente Parque de Serralves. A Casa do Infante, datada do século XIII e onde terá nascido o
Infante D. Henrique, é atualmente museu medieval da cidade e arquivo distrital. Outras casas museu incluem a
Casa-Museu Fernando de Castro, a Casa-Museu Guerra Junqueiro, Casa-Museu Marta Ortigão Sampaio e a Casa- Vista do Exterior da Casa da
Oficina António Carneiro. Música, um dos símbolos da cidade
Inserido no edifício da Alfândega Nova, o Museu de Transportes e Comunicações tem como objetivo mostrar a
história dos transportes e meios de comunicação. O Museu do Carro Eléctrico, instalado na antiga central termo
eléctrica de Massarelos, dispõe de uma coleção carros elétricos e atrelados que circulavam pela cidade.
Anualmente, organiza um desfile de carros elétricos do museu pelas ruas da cidade, entre Massarelos e o Passeio
Alegre.
O Museu Nacional de Soares dos Reis, criado em 1833 por D. Pedro IV, inclui grande parte da obra do escultor. No
Porto existem diversos museus temáticos, de referir: o Museu do Vinho do Porto, Museu da Indústria, Museu de
História Natural, Museu do Papel Moeda, Gabinete de Numismática, Museu de Arte Sacra e Arqueologia, Museu Pavilhão Rosa Mota nos Jardins do
da Misericórdia do Porto, Museu Nacional da Imprensa, Jornais e Artes Gráficas, Centro Português de Fotografia, Palácio de Cristal
Museu Romântico da Quinta da Macieirinha, Museu Militar do Porto, Museu Nacional de Literatura e o Castelo do
Queijo, célebre pelo seu miradouro, é onde se realizam várias exposições temporárias. O Porto acolhe ainda as
fundações de António de Almeida, António Cupertino de Miranda, Ilídio Pinho e Guerra Junqueiro e Mesquita
Carvalho.
Os auditórios culturais da cidade são, na sua grande maioria, construções do séculos XIX e XX. A construção mais
arrojada e relevante dos últimos anos é a Casa da Música, uma obra de arquitetura que foi concebida para o evento
Capital Europeia da Cultura 2001, da autoria do arquiteto Rem Koolhaas e aclamada internacionalmente. O
Teatro Rivoli, o Teatro Nacional São João e o Teatro Sá da Bandeira são importantes salas de espetáculos, de
relevo histórico e arquitetónico, localizados na Baixa do Porto. Na baixa da cidade localizam-se ainda outros Interior da Livraria Lello
auditórios, como o Coliseu do Porto e o Cine-Teatro Batalha, histórica sala de cinema da cidade a que está ligada a expressão local "vai no Batalha!".
Outros teatros incluem o Teatro do Campo Alegre e o Teatro Helena Sá e Costa, este último é palco dos talentos em formação na Escola de Música e
Artes do Espetáculo do Porto.
Desporto
Por influência das famílias inglesas que exploravam o negócio do vinho do Porto, as primeiras partidas de futebol
em Portugal realizaram-se na cidade do Porto. O Porto conta com grandes clubes desportivos, sendo os principais
o Futebol Clube do Porto, o Boavista Futebol Clube e o Sport Comércio e Salgueiros. Existem ainda numerosos
clubes de menor dimensão, mas com função social de grande relevo. O Estádio do Dragão, da autoria do Arq.
Manuel Salgado, é a casa do Futebol Clube do Porto. O estádio já esteve diversas vezes em revistas internacionais
de arquitetura, onde fora fortemente elogiado.[carece de fontes?]
Estádio do Bessa, casa do clube
Boavista A nível individual, a personalidade desportiva mais famosa natural da cidade
do Porto é a atleta Rosa Mota, vencedora da medalha de ouro da maratona nos
Jogos Olímpicos de Seoul e de bronze nos Jogos Olímpicos de Los Angeles.
Na cidade organizam-se muitos eventos desportivos das mais variadas modalidades. De referir a Maratona do
Porto em atletismo, as corridas históricas do Circuito da Boavista e as Red Bull Air Races. Ainda em desportos
alternativos a cidade do Porto destaca-se por acolher várias provas internacionais dos mais variados desportos,
como por exemplo hipismo. Neste desporto, em particular, há mesmo uma candidatura para uma qualificativa da
taça do mundo de hipismo no Porto.[72]
Circuito Urbano da Boavista
Na Boavista situa-se o Circuito Urbano da Boavista que é realizado de dois em dois anos. O Circuito costuma
contar com uma média de 115 000 espetadores, integrando várias categorias, mas a mais esperada é o WTCC,
devido ao homem da casa Tiago Monteiro que já foi piloto de Fórmula 1. O Circuito Urbano também já recebeu a Fórmula 1 em 1958 e 1960, tendo
como vencedores Jack Brabham (em 1960) pela Cooper-Climax e Stirling Moss (em 1958) pela Vanwall.
Ver também
Elétricos do Porto
Maratona do Porto
Lista de arruamentos do Porto
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«Portugalio.com - Mapas, Código Postal, Ruas e Empresas do Porto» (http://www.portugalio.com/porto/porto/)
«Politécnico do Porto» (http://www.ipp.pt/)
«Universidade do Porto» (http://www.up.pt/)
«STCP - Transportes Públicos» (http://www.stcp.pt/)
«Metro do Porto» (http://www.metro-porto.pt)
«CP - Comboios Urbanos do Porto» (http://www.cp.pt)
« "D. Pedro IV e a Cidade do Porto", episódio n. 10 de "Visita Guiada", programa de Paula Moura Pinheiro, na RTP» (https://www.rtp.pt/play/p737
8/e494239/visita-guiada)
A cidade do Porto inclui o sítio "Centro Histórico do Porto", Património Mundial da UNESCO.
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