Pao, Poesia e Leitura Na Infancia Cyntia Girotto
Pao, Poesia e Leitura Na Infancia Cyntia Girotto
Pao, Poesia e Leitura Na Infancia Cyntia Girotto
Resumo Abstract
Trata-se de texto base de uma apresentação oral This is the base text of an oral presentation at a
em mesa redonda intitulada “Um olhar estético round table entitled “An aesthetic and poetic
e poético para as produções de leitura (literária) look at reading (literary) and writing
e escrita na/para Infância”, durante o productions in/for Childhood”, during the
Congresso SemiEdu - 2022: (Trans)Ver a vida SemiEdu Congress - 2022: (Trans)See life
pelas lentes de uma educação científica, through lenses of a scientific, sensitive, ethical,
sensível, ética, estética e artística, da aesthetic and artistic education, from the
Universidade Federal de Mato Grosso Federal University of Mato Grosso, (UFMT),
(UFMT), Campus Cuiabá-MT. Nele são Campus Cuiabá-MT. It discusses issues related
discutidas questões relacionadas à leitura to literary reading and writing in childhood
literária e escrita na infância e humanização das and the humanization of children. Thus,
crianças. Dessa forma, discute-se linguagem, language, reading, writing, children's literature
leitura, escrita, literatura infantil e os contextos and the contexts of human acts related to such
dos atos humanos a tais concepções related concepts are discussed. The debate
relacionados. O debate tematiza a conjugação focuses on the conjugation between the words
entre as palavras eleitas para expressar o título: chosen to express the title: bread as real and
pão como nutrição real e simbólica, leitura, symbolic nutrition, reading, childhood, books,
infâncias, livros, crianças e humanização. children and humanization.
1
Livre-docente em Leitura e Escrita pela Universidade Estadual Paulista (2016). Pós-doutorado
em Leitura e Literatura Infantil pela Universidade de Passo Fundo (2015). Doutora em
Educação pela Unesp (1999). Mestre em Educação pela Universidade Federal de São Carlos
(1995). Pedagoga pela Faculdade de Filosofia e Ciências - Unesp - Marília (1992). Professora da
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), Câmpus de Marília. Lattes:
http://lattes.cnpq.br/9600062169250020. ORCID ID: https://orcid.org/0000-0003-0620-4613.
E-mail: [email protected]
ISSN 2238-2097 Revista de Educação Pública, v. 32, p. 353-371, jan./dez. 2023 DOI: https://doi.org/10.29286/rep.v32ijan/dez.15828
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É uma honra e alegria estar neste evento tão brilhante, tanto quanto
enriquecedor para todos nós do lado de cá e para as muitas mentes pensantes
que não vemos daqui desta tela de um computador, no entanto, que
imaginamos, a nós, estarem conectadas entre vozes, sensibilidades e
pensamentos.
Começo, assim a minha fala, por uma pequena historieta de grande
valor.
Havia um merceeiro que com a sua esposa estava sempre a contar
todo lucro da venda de suas mercadorias. Possuía toda a casa e era conhecido
como sovina... Com seu porão desocupado, deixa nele se instalar um
estudante, daqueles genuínos que gostam de ler e estudar. Também junto
deles vivia um duende, a trabalhar em troca de pão. Certa noite, o estudante
foi comprar pão, queijo e manteiga, e indignou-se. O merceeiro foi
embrulhando cada uma das mercadorias por ele escolhida com folhas
arrancadas de um livro. O jovem assustado com a situação criada,
questiona aquele comerciante, que lhe responde tratar-se apenas de um
velho livro, que para nada mais prestava. O estudante inconformado, lê nas
folhas arrancadas trechos de bela poesia. “Por favor, pare com isso. Eu
compro o seu livro feito para empacotar” – ao que o merceeiro indaga: “Por
acaso você tem dinheiro o bastante para isso?” O rapaz deixa, então, as
mercadorias e paga pelo livro, já muito rasgado e destruído. Por sua vez, o
Duende curioso e incrédulo com o que acabara de ver, ele que comia
manteiga e queijo apenas uma vez por ano – só no Natal, seguiu o estudante
e foi correndo espreitar pelo buraco da fechadura: “Abandonar o alimento
apetitoso por um livro? Trocar, assim, sem pestanejar? Isso, não é possível!”
– Pensava ele” E, então, pôde ver: quando o jovem se sentou recostado
sobre a velha cadeira de balanço e abriu o livro, houve uma explosão de luz,
havia tanta claridade dentro do porão, de uma energia inigualável, nunca
antes vista! Muitas cenas foram surgindo e rodavam como num carrossel.
Cada personagem era, na verdade, uma estrela brilhante. Ouvia-se ora um
canto celestial, ora uma música extraordinariamente bela; sentia-se o cheiro
de estonteantes flores; a sabedoria dos sábios, os sabores dos banquetes reais,
a tristeza das mães, a saudade dos viajores, o amor dos enamorados, a
felicidade das crianças... Ah!!! Tudo pura magnificência; nunca tinha
pensado o duende, muito menos visto e sentido algo parecido. Passou,
então, todas as noites, pé ante pé, a descer cuidadosamente as escadas da
casa até o porão. O bisbilhoteiro se fartava todos os dias, aliás, todas as noites
com as ficções, as narrativas poetizadas, as histórias memoráveis de todas as
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O Prêmio Hans Christian Andersen é considerado o Nobel da literatura, sendo o prêmio de
literatura infato-juvenil mais importante. Nomes de escritores brasileiros como Lygia Bojunga e Ana
Maria Machado já foram contemplados com esse prêmio. Roger Mello foi o primeiro ilustrador
brasileiro a ganhar o prêmio.
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paterno, quanta amorosidade familiar, que faz tanta diferença na vida das
crianças, das mais abastadas às mais miseráveis.
Quando tinha apenas onze anos de idade, foi obrigado a deixar os
estudos, embora já demonstrasse sua inclinação para a literatura e o teatro,
seu pai amado morrerá. Posteriormente voltou a estudar e até a frequentar
a universidade com os apadrinhamentos felizes que teve pela vida. Sua
produção inicial era destinada a adultos, mas foi com os contos infantis que
ganhou notoriedade. Talvez, justamente, por serem tão críveis suas
histórias. As dificuldades todas por ele atravessadas na infância lhe deram a
oportunidade de ter uma clara percepção das barreiras sociais e da marcante
diferença entre as várias esferas socioeconômicas vigentes em sua época na
Dinamarca. Esta visão inspiraria, posteriormente, grande parte de suas
narrativas infantis e adultas.
Assim, em suas narrativas o autor procurava transmitir modelos
comportamentais que a estrutura social de sua época talvez pudesse
absorver. Também procurava refletir em seus contos os conflitos instaurados
entre os que detêm o poder e os que a eles são submetidos. Hans acreditava
profundamente que a igualdade de direitos deveria reger o mundo e a
relação entre os homens. O menino Andersen prosseguiu na criação de seus
contos para crianças até 1872, ano de seu falecimento, publicando 156
histórias, permeadas pelo humor típico dos habitantes do norte da Europa
e uma divertida bondade, sem falar na fina ironia presente também em suas
narrativas.
Diante dessa grandiosidade, hoje vejo o quão inadequadas e até
ofensivas eram aquelas adaptações de Andersen da minha meninice, porém
não impediram que o olhar e interesse de uma menina do sítio, deslumbrada
com a biblioteca da tia da cidade, se fixasse, como o de tantos meninos e
meninas de minha época, em um elemento essencial da obra do autor, talvez
o único aspecto ainda vivo, ante a todas as simplificações a que se viu
submetida. Faço referência à exclusão, à expulsão de que padecem suas
personagens e a tremenda necessidade de inclusão, que os habita.
Sem dúvida, muitos são os personagens do escritor em absoluta
solidão, abandonados, sofridos, todavia são os mesmos, cujo anseio
representa um querer ardente: entrar na “festa do mundo”, no “grande
banquete da vida” ainda que muita gente sequer pense em reparti-lo
(Bakhtin, 2010). Fartar-se do banquete das máximas elaborações humanas
parece ainda ser, mesmo quando falamos tanto em direitos humanos,
bonança para poucos.
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conte de mim ou dele: ela conta de nós e isso envolve, inclusive, todos vocês.
Também não foi porque Aylan seja uma exceção, um caso raro. Ele poderia
ter sido só mais um. Mas não foi. Aylan aconteceu.
Aylan Kurdi, esse é o nome dele. Aylan nasceu na Síria e tentava
chegar à Grécia, quando morreu na Turquia, depois do bote em que estava
com toda a sua família afundar. As ondas do mar em que perdeu a vida o
levaram até a praia. De lá, o nome de Aylan ganhou o mundo. Nunca se
sabe, exatamente, o que faz um nome ganhar o mundo...sorte, acaso,
tragédia? A verdade é que Aylan foi menino branco e sua imagem fez
estremecer uma suposta paz humanitária. Suposta. Paz. De alguns. Alguns,
porque, acreditemos, a paz não é coisa de todo o lugar e nem de toda a
gente.
Os rastros da vida e da morte do menino, pelo menos aqueles que
chegaram até nós pelas notícias veiculadas pelos jornais, pelas emissoras de
televisão e pela internet, contam de pequenos e grandes choques com o
poder. Neste caso, não foram rastros distribuídos ao acaso, ao contrário,
foram calculados e distribuídos na medida que interessavam, não a alguém,
mas aos fluxos e às forças que vêm produzindo as migrações internacionais
como sinônimo de crise humanitária, dentro da qual Aylan nasceu, migrou
e morreu. Ao mesmo tempo, a história do menino foi contada como apelo
à abertura e ao fechamento de fronteiras, porque os efeitos do encontro com
o poder, apesar de todo o controle, de todas as medidas e de todos os
cálculos, não são determináveis. Talvez, se ele tivesse sido engolido pelo
mar, como outras crianças e outros adultos, jamais o conheceríamos, mas
quando o seu corpo na praia virou foto, notícia é tema de debates
internacionais, ele pôde aparecer.
E segue aparecendo, também, pelos encontros com poder: às vezes,
como nova notícia, se transforma em comoção, indignação e protesto,
outras vezes, como pesquisa, e pode até virar literatura. Nesses espaços de
encontro (com o poder) o menino reexiste e resiste, por seus rastros: “todas
essas vidas destinadas a passar por baixo de qualquer discurso e a desaparecer
sem nunca terem sido faladas só puderam deixar rastros [...] a partir do
momento de seu contato instantâneo com o poder” (Foucault, 2003, p.
206).
E como é impossível reencontrar e contar a vida do menino, uma
vez que só conhecemos partes de sua morte, reinvento-a nos encontros que
o encontro com ele provocou. Nosso duendizinho também é um
expropriado de seus direitos, convivendo com cultura distinta da sua, é
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acreditamos, muitas vezes, que é melhor não pensar, não saber. Ilusão de
insensibilidade? De (auto)anestesia? Imaginamos que ficarmos alheios
poderia nos proteger e, sobretudo, poderia proteger as crianças, a infância,
nossos filhos. Puro engano. Valho-me da Literatura sempre, da poética não
só dos enunciados escritos, mas dos signos visuais, da poética das cores e das
formas para perscrutar as ilusões.
Se a literatura nos permite entrar no coração do outro, então, evitá-
la nos ajuda a viver anestesiados. A anestesia na leitura se constrói por um
caminho de formas fixas, estereótipos que impedem penetrar a superfície
dos textos e da vida. Desde este ponto de vista, a indiferença pode nos
acompanhar mesmo lendo. Lembremos o poeta pantaneiro, orgulho deste
Mato Grosso potente, que sempre esteve no mundo assinando todos os seus
atos esteticamente éticos a favor do humano, e indescritivelmente a favor
dos criançamentos dirigidos às infâncias.
E, no caso, da progressão da nossa conversa, encontrei-as – as
crianças migrantes – primeiro na literatura. Na literatura infantil. Foi assim
o meu encontro com Azzi, a protagonista do livro ‘Um outro país para Azzi’
da Editora Pulo do Gato: uma menina que viu sua vida ser mudada pela
guerra. Azzi fugiu com os seus pais – fazia frio naquela noite, por sorte a avó
lembrou de a vestir com o casaco. Um trecho da travessia foi de carro, e um
bem maior em bote que cruzou o mar. Azzi escondeu com ela alguns feijões
trazidos de casa, e eles foram muito importantes para que o lugar de destino
se tornasse casa também, afinal: “Vida nova, feijões novos”! (Garland, 2012,
p. 38).
Mas foi em Cuiabá, pela oportunidade concedida pelos membros
do GEPLOLEI (Grupo de Pesquisa "Linguagem Oral, Leitura e escrita na
Infância”), que tive pela primeira vez contato direto com crianças em busca
de novos lares-casa, crianças migrantes cheias de feijões, quase mágicos, nos
bolsos: as venezuelanas, para as quais prometi escrever, e assim o fiz quando
cheguei à Marília (SP), a partir de uma das visitas às escolas cuiabanas, antes
do período pandêmico, instituições às quais fiz questão de conhecer _ como
sempre procuro fazer em minhas andanças pelos diferentes brasis. Foram
belas aulas de passeio na perspectiva do tateamento freinetiano. Nomes
como Maikel, Argenis, Haziel, Kevin, Joseth, Juana, Gladis, Maritza ainda
ecoam em minha mente como o sorriso largo de cada uma delas.
Foi o encontro com Azzi e muito mais com Maikel, Argenis, Haziel,
Kevin, Joseth, Juana, Gladis, Maritza que tornou possível repensar em
Aylan e nas crianças migrantes de novo e de outros modos. Um encontro
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alegre agora. Aliás, é com/por encontros alegres que sempre falo e escrevo,
na utopia, no devir.
Nas leituras do círculo Bakhtianiano passei a olhar com cuidado
para a potência dos encontros. Os corpos (que podem ser diversos:
humanos, não humanos, institucionais, linguísticos...) compõem relações
em que são afetados mutuamente no movimento do humanismo da
alteridade. Um encontro não é o choque entre dois outros, dois corpos
diferentes, entre corpos afetantes, é uma troca em que saem sempre outros
pelas afecções que refletem ou os afetos que absorvem quando se
chocam/trocam. Não são instantâneos, os efeitos se dão no movimento, na
potência de agir que o encontro produz. Nos encontros, sempre ao acaso,
certos corpos feito palavras, que convêm com os nossos, nos dão alegria:
trocas em um encontro alegre, um bom encontro, é aquele que aumenta a
nossa potência de falar, agir, sentir; enquanto um encontro triste, um mau
encontro, é aquele que decompõe e diminui a nossa potência de ação, nos
coíbe, interdita, silencia. Palavras não podem ser ditas. Um encontro não
implica em uma questão de soma, um encontro compõe. O encontro é
composição de muitas palavras, de muitas vozes: “quando um corpo
encontra outro corpo, uma ideia outra ideia, tanto acontece que as duas
relações se compõem para formar um todo mais potente" (Deleuze, 2002,
p. 25). O que dizer do encontro do nosso duendezinho com o jovem
estudante? Do duende com o comerciante? Do duende com o livro? Do
duende com a poesia?
Para encontrar as crianças e as infâncias migrantes, num primeiro
momento recorri ao encontro entre Aylan e Azzi, um menino real e uma
menina ‘realpersonagem’ literário. Você pode estar se perguntando se Azzy
existe. Sim! Existe. Só não existe o que não traça, não tece, nem cria, no
dizer barrosseano do poeta pantaneiro. Azzi existe. Resiste. Reinventa.
Quando o pai apresenta a nova casa, um pequeno sobrado com quintal, ela
olha para as possibilidades que acompanham os novos começos: “Tem
espaço para eu pular corda com a Lucy! – disse Azzi, e pensou: Meu novo
lar nunca vai ser igual ao antigo, mas está ficando cada vez melhor”
(GARLAND, 2012, p. 34). É assim, a arte existe para que seja possível
suportar a vida, ficar cada vez melhor. Como gostaria de ofertar e mediar
Literatura de infância às crianças venezuelanas... Ahhhh... se em Cuiabá
estivesse, criaria condições para estes encontros felizes. Gostaria de vê-las em
descoberta, contenteza e puro maravilhamento, tal qual nosso duendezinho,
nutrindo-se de livros em muita poesia!
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Referências
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