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ÍNDICE

LISTA DE FIGURAS ........................................................................................................................................ 2

LISTA DE FOTOS ........................................................................................................................................... 2
LISTA DE QUADROS...................................................................................................................................... 2
LISTA DE TABELAS........................................................................................................................................ 2
GLOSSÁRIO .................................................................................................................................................... 3
1 IDENTIFICAÇÃO .......................................................................................................................................... 4
2 INTRODUÇÃO E OBJETIVOS ..................................................................................................................... 5
3 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO .......................................................................................... 6
3.1 ASPECTOS GERAIS ................................................................................................................................ 6
3.2 ENTORNO – RAIO DE UM QUILÔMETRO .............................................................................................. 6
4 CARACTERIZAÇÃO DO MEIO FÍSICO ....................................................................................................... 9
4.1 FISIOGRAFIA ............................................................................................................................................ 9
4.2 GEOLOGIA .............................................................................................................................................. 11
4.2.1 Litologia ................................................................................................................................................ 12
4.2.2 Pedologia .............................................................................................................................................. 14
4.3 HIDROGEOLOGIA .................................................................................................................................. 15
4.3.1 Carbonatos-Metacarbonatos ................................................................................................................ 15
4.3.2 Formações cenozoicas (Aquífero Poroso) ........................................................................................... 16
4.3.3 Metassedimentos / Metavulcânicas (Aquífero Fissural) ....................................................................... 16
4.3.4 Poroso / Fissural (Aquífero Misto) ........................................................................................................ 17
4.4 LEVANTAMENTO DE CAMPO PARA CARACTERIZAÇÃO HIDROGEOLÓGICA ............................... 17
5 RESULTADOS ........................................................................................................................................... 20
6 CONCLUSÃO ............................................................................................................................................. 24
7 RESPONSABILIDADE TÉCNICA .............................................................................................................. 25
8 BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................................... 26
ANEXO I - DOSSIÊ FOTOGRÁFICO
ANEXO II – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Mapa de localização. (Fonte: Google Maps e Google Earth - modificado) ................................... 7
Figura 2 – Caracterização do Entorno no Raio de Um Quilômetro. (Fonte: Google Earth – modificado) ...... 8
Figura 3 – Mapa Altimétrico da Área de Estudo. ........................................................................................... 10
Figura 4 – Mapa Geológico da Área de Estudo. ........................................................................................... 11
Figura 5 – Perfil do Solo das Sondagens (SP 01 a SP 03). .......................................................................... 13
Figura 6 – Mapa Pedológico da Área de Estudo. .......................................................................................... 14
Figura 7 – Mapa Hidrogeológico da Área de Estudo. ................................................................................... 15
Figura 8 – Mapa de Localização dos Poços de Captação da Água Subterrânea Vistoriados. (Fonte: Google
Earth – modificado)........................................................................................................................................ 19
Figura 9 – Mapa Potenciométrico. (Fonte: Google Earth – modificado) ....................................................... 21
Figura 10 – Mapa da Profundidade Estimada do Lençol Freático na Área de Estudo. ................................ 23

LISTA DE FOTOS

Fotos 1 – Locais com potencial contaminação do lençol freático. .................................................................. 6

LISTA DE QUADROS
Quadro 1 – Ottocodificação das bacias hidrográficas da área de estudo..................................................... 10
Quadro 2 – Especificações Geológicas da Área de Estudo.......................................................................... 11
Quadro 3 – Especificações pedológicas na Área de Influência Indireta. ...................................................... 14

LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Coordenadas Geográficas das Sondagens. ............................................................................... 12
Tabela 2 – Coordenadas Geográficas dos Poços de Captação da Água Subterrânea ................................ 18
Tabela 3 – Cota Piezométrica nos Poços Vistoriados. ................................................................................. 20

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GLOSSÁRIO

ART Anotação de Responsabilidade Técnica

CNAE Classificação Nacional de Atividades Econômicas

CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica

CONAMA Conselho Nacional de Meio Ambiente

CP Cota Piezométrica

CPRM Serviço Geológico do Brasil

CREA Conselho Regional de Engenharia e Agronomia

EH Estudo Hidrogeológico

H Altitude em Relação ao Nível do Mar

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

MDE Modelo Digital de Elevação

MSL Nível Médio do Mar

NE Nível Estático

LTDA Sociedade Limitada

PRAD Plano de Recuperação de Áreas Degradadas

QGIS Quantum GIS

SIAGAS Sistema de Informações de Águas Subterrâneas

SIC Superintendência de Geologia e Mineração

SIEG Sistema Estadual de Geoinformações

SIG Sistema de Informações Geográficas

SIRGAS Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas

UTM Universal Transversa de Mercator

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1 IDENTIFICAÇÃO
DO CONTRATANTE

NOME El Shadai Jardim Europa Empreendimentos Ltda

CNPJ 24.818.609/0001-30
Rua 70, quadra C-14, lotes 10-13, sala 1407, edifício Trend Office
ENDEREÇO
Home, Jardim Goiás
CIDADE: Goiânia

UNIDADE FEDERATIVA: GO
CEP 74.810-350

DO REPRESENTANTE LEGAL

NOME Pedro Ernesto Braga Bites Leão

CPF 018.897.081-94

E-MAIL [email protected]

ENDEREÇO Avenida Doutor José Hermano, nº 303, Jardim Vitória 1

CIDADE Goiânia

UNIDADE FEDERATIVA GO

CEP: 74.865-090

DO CONTRATADO

RAZÃO SOCIAL Âmbito – Consultoria Ambiental Ltda

NOME FANTASIA Âmbito – Consultoria Ambiental
CNPJ 43.361.265/0001-28
CNAE PRINCIPAL 71.12-0-00 – Serviços de engenharia
ENDEREÇO Rua P-25, nº 881, quadra P-89, lote 40, sala 06, setor dos Funcionários
CIDADE Goiânia
UNIDADE FEDERATIVA GO
CEP 74.543-395
TELEFONE: (62) 99986-2486
E-MAIL: [email protected]
ART DO SERVIÇO: BA20210663134

ESTUDO HIDROGEOLÓGICO
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2 INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
Este Estudo Hidrogeológico (EH) foi elaborado para investigação da disponibilidade hídrica para
abastecimento humano na circunvizinhança do bairro Jardim Europa, em Formosa – Goiás.

O EH é um documento técnico que descreve, de forma detalhada, a área de estudo, a caracterização da

circunvizinhança com suas respectivas atividades econômicas, o diagnóstico do meio físico, evidenciando
principalmente o comportamento do lençol freático, destinado a permitir a avaliação prévia da viabilidade hídrica ao
uso que se pretende. Ressalta-se que este documento foi estruturado de acordo com escopo fornecido pela contratante.

Os trabalhos de campo foram realizados nos dias 03 e 04 de novembro de 2021.

Os objetivos específicos deste documento foram:

- Caracterização do empreendimento (identificação, localização e caracterização do entorno);

- Apresentação do diagnóstico ambiental do meio físico;
- Identificação dos poços tubulares disponíveis no raio de um quilômetro do empreendimento;
- Verificação da cota piezométrica nos poços;
- Elaboração de mapa potenciométrico;
- Apresentação de parecer técnico a respeito da disponibilidade hídrica.

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3 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
3.1 ASPECTOS GERAIS

O Jardim Europa é o primeiro bairro planejado de Formosa, tratando-se de um projeto de loteamento

residencial urbano em instalação da infraestrutura de asfalto, iluminação pública, rede de energia, drenagem pluvial e
abastecimento de água tratada. O empreendimento está localizado a 15 (quinze) minutos do centro do município.

Adota-se como ponto de partida para chegar ao bairro Jardim Europa, a Prefeitura Municipal de Formosa,
localizada na Praça Rui Barbosa, nº 208, Centro de Formosa. Do referido ponto de partida, vira-se à esquerda na rua
Hugo Lobo, percorrendo 130 m (cento e trinta metros) com curva à esquerda para permanecer na rua Hugo Lobo até
virar à esquerda na rua Herculano Lobo, por mais 290 m (duzentos e noventa metros), até virar à esquerda na rua Emílio
Póvoa, também conhecida como rodovia Presidente Juscelino Kubitscheck, percorrendo aproximadamente 3,5 km (três
vírgula cinco quilômetros) até rotatória em que se deve acessar a primeira saída, na avenida Maestro João Luiz do
Espírito Santo, por mais 300 m (trezentos metros) virando à esquerda na rodovia BR-020, por mais 2 (dois quilômetros),
virando à esquerda na rua 31, em que se percorre 850 m (oitocentos e cinquenta metros) até o empreendimento. Foram
adotadas as coordenadas geográficas: 255076,49 m E; 8280392,26 m S; SIRGAS 2000; Zona 23S, como referência da
localização. A Figura 1 ilustra o Mapa de Localização.

3.2 ENTORNO – RAIO DE UM QUILÔMETRO

Situado na zona leste do perímetro urbano de Formosa, a circunvizinhança do empreendimento é

composta por residências térreas e indústrias de diferentes segmentos econômicos (Figura 2). Foram identificados
também, 8 (oito) poços de captação de água subterrânea cadastrados no Sistema de Informações de Águas Subterrâneas
(SIAGAS). Ademais, foi identificado um posto de recebimento de embalagens vazias de defensivos agrícolas e uma
cooperativa de reciclagem de plástico como fontes potenciais de contaminação do lençol freático. Isso porque a primeira
localização armazena embalagens com residuais de defensivos agrícolas, os quais possuem substâncias perigosas em
sua composição (exempli gratia - e. g.: benzenos clorados, etanos clorados, etenos clorados, metanos clorados, fenóis
clorados, fenóis não clorados e pesticidas organoclorados); e a segunda armazena embalagens plásticas vazias de óleo
lubrificante de petróleo, os quais possuem hidrocarbonetos aromáticos voláteis e policíclicos aromáticos, também
considerados como substâncias perigosas pela Resolução CONAMA nº 420 de dezembro de 2009 (inclusive ao lado de
um dos poços de captação de água verificados neste estudo). Ressalta-se que estas áreas supramencionadas possuem
elevado potencial de contaminação do aquífero da região, principalmente porque durante vistoria de campo, foram
identificadas embalagens armazenadas em áreas não cobertas, nem tampouco com solo impermeabilizado (Fotos 1).

1a 1b

Fotos 1 – Locais com potencial contaminação do lençol freático. 1a – Embalagens de defensivos agrícolas armazenadas a céu aberto
e em solo permeável. 1b – Embalagens de óleo lubrificante de petróleo dispostos a céu aberto e em solo permeável.
6

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4 CARACTERIZAÇÃO DO MEIO FÍSICO

A fim de caracterizar as variáveis físicas da área de estudo, recorreu-se à consulta prévia de informações
geoprocessadas disponíveis nas plataformas dos principais órgãos de referência, como Serviço Geológico do Brasil
(CPRM), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Os dados são atribuídos em camadas vetoriais ou imagens satelitárias georreferenciadas e são executáveis
em softwares de Sistemas de Informações Geográficas (SIG). Assim, a delimitação do perímetro e a circunvizinhança
no raio de 1.000 m foram sobrepostas a esses arquivos, gerando os mapas que seguem, elaborados no software livre
Quantum GIS (QGIS).

4.1 FISIOGRAFIA

A conformação topográfica de uma região é uma das principais variantes utilizadas para a verificação da
disponibilidade hídrica, isso porque a água precipitada, além de infiltrar e percolar pela zona de aeração do solo, também
tende a escoar para zonas de menor carga hidráulica. Neste sentido, relacionou-se a topografia da região com as
microbacias hidrográficas em que o empreendimento está contido, a fim de identificar o comportamento da água
precipitada, na região.

Para a delimitação topográfica, recorreu-se às imagens fornecidas pelo Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (INPE) pelo projeto Topodata, que oferece o Modelo Digital de Elevação (MDE) de todo o Brasil. As imagens
são fornecidas em arquivos georreferenciados em formato “.tiff”, atribuindo a elevação de cada área em pixels de
resolução 30 m (trinta metros). As bacias hidrográficas da região foram identificadas em consulta à base de dados do
Sistema de Geoinformações de Goiás (SIEG), com o arquivo vetorial em formato shapefile da ottoclassificação de
bacias, fornecido pela Superintendência de Geologia e Mineração (SIC). Cabe ressaltar que ambos os arquivos citados
são executáveis em softwares de SIG (p.ex.: Quantum GIS, ArcGIS, etc).

O município de Formosa encontra-se sobre a conformação de seis microbacias hidrográficas que

abastecem as bacias do rio Tocantins e do São Francisco, separadamente. Por sua vez, a região do bairro Jardim Europa
e circunvizinhança encontra-se próxima à linha de cumeeira (maior elevação) das microbacias do Rio Preto e do Rio
Paraná. A microbacia do Rio Preto é afluente à bacia do Rio São Francisco e a microbacia do Rio Paraná abastece a
Bacia do Rio Tocantins. A codificação de Otto Pfafstetter ou ottocodificação, amplamente utilizada para discretizar as
bacias hidrográficas, para as microbacias mencionadas está disposta no Quadro 1. O Mapa Altimétrico da Área de
Estudo com a delimitação das bacias pode ser consultado na Figura 3.

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Quadro 1 – Ottocodificação das bacias hidrográficas da área de estudo.

Microbacia do Rio Preto Microbacia do Rio Paraná
Região Hidrográfica Costeira do Região Hidrográfica do Rio
Nível 1 7 Nível 1 6
Atlântico Tocantins
Bacia Hidrográfica do Rio São Bacia Hidrográfica do Rio Tocantins
Nível 2 74 Nível 2 64
Francisco a montante da Foz do Rio Araguaia
Bacia Hidrográfica do Rio
Nível 3 748 Nível 3 648 Bacia Hidrográfica do Rio Paraná
Paracatu
Bacia Hidrográfica do Rio Paraná a
Nível 4 7484 Bacia Hidrográfica do Rio Preto Nível 4 6489
montante da Foz do Rio Corrente
Região hidrográfica do Rio Paraná a
Nível 5 74840 Bacia Hidrográfica do Rio Preto Nível 5 64899
montante da Foz Rio Crixás

Figura 3 – Mapa Altimétrico da Área de Estudo.

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4.2 GEOLOGIA

O município de Formosa está sobre a litoestratigrafia bastante diversificada, no entanto o empreendimento

e sua circunvizinhança encontram-se sobre os domínios de Coberturas Detrito-Lateríticas Ferruginosas e Unidade
Paraopeba. Ainda mais à norte, há uma unidade de Rítmica Pelito-carbonatada, Serra da Saudade e Sete Lagoas,
conforme ilustra o mapa geológico da área de estudo na Figura 4. Demais características geológicas podem ser vistas
no Quadro 2.

Figura 4 – Mapa Geológico da Área de Estudo.

Fonte: Shapefiles obtidos no Sistema Estadual de Geoinformações (SIEG).

Quadro 2 – Especificações Geológicas da Área de Estudo.

Cobertura Detrito-
Unidade Rítmica Pelito- Serra da
Lateríticas Paraopeba Sete Latoas
Geológica carbonatada Saudade
Ferruginosas
Sigla da Unidade N1dl NP2bp PPpa4 NP2ss NP2sl
Formação de Formação de
Unidade de Grupo Bambuí- Grupo Bambuí –
Hierarquia Não definida Subgrupo de grupo Bambuí
grupo Paranoá Subgrupo Subgrupo
Paraopeba Paraopeba
Aglomerado, Laterita, Metasiltito,
Litótipo 1 Não definido Siltito, Argilito Metapelito
Argila, Areia Metargilito

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Quadro 2 – Especificações Geológicas da Área de Estudo. (continuação)

Cobertura Detrito-
Unidade Rítmica Pelito- Serra da
Lateríticas Paraopeba Sete Latoas
Geológica carbonatada Saudade
Ferruginosas
Calcarenito, Arcóseo,
Depósitos de silte, de Dolomito, Siltito, Folhelho, Ardósia,
Litótipo 2 Pelítico, Arenito Dolomito
areia e de argila Argilito, Rocha pelítica Mármore
ritímica, Marga
Classe de Rochas Sedimentar Sedimentar Metamórfica Sedimentar Metamórfica

4.2.1 Litologia

A litologia da área de estudo, embora caracterizada em três unidades geológicas diferentes, é muito
semelhante e homogênea em superfície, isso porque Coberturas Detrito-Lateríticas Ferruginosas, Paraopeba e Serra da
Saudade são litologicamente classificadas em rochas sedimentares, sendo que as duas últimas possuem idade entre 750
e 651 milhões de anos, enquadrando-se na era Proterozoica. A formação geológica mais recente na área de estudo é a
Cobertura Detrito-Lateríticas Ferruginosas, isso porque a sua formação está estimada em no máximo 24 milhões de
anos, enquadrando-se na era cenozoica, período neogênico e época miocênico.

Por outro lado, as características de litótipos ante expostas no Quadro 2 vinculada às idades elevadas
ressaltam a existência de rochas em elevado grau de intemperismo no recorte em estudo, o que inclusive favorece a
existência de aquíferos porosos, favorecendo a perfuração convencional de poços em superfície.

Não obstante, o perfil superficial do solo pôde ser caracterizado a partir do Relatório de Sondagem
nº 011/2021 da IN9 Engenharia. Este relatório versa a característica superficial do solo, na área em que se pretende
instalar um reservatório de água apoiado. Entende-se que, embora as sondagens não foram objetivadas a interceptar
leitos rochosos, estas permitem o conhecimento prévio dos horizontes superficiais do solo na área de estudo. Os furos
foram localizados de acordo com as coordenadas geográficas dispostas na Tabela 1. A Figura 5 ilustra o perfil do solo
das sondagens.

Tabela 1 – Coordenadas Geográficas das Sondagens.

Coordenadas Geográficas UTM – SIRGAS 2000, Zona 23S
Furo
Longitude (m E) Latitude (m S)
SP 01 255579,93 8280137,79
SP 02 255575,69 8280122,92
SP 03 255568,00 8280099,59

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4.2.2 Pedologia

A área de estudo, embora reduzida, encontra-se sobre pedologia de no mínimo duas classificações sendo
que seu solo pode ser considerado como Cambissolo Háplico Tb Distrófico à norte e Latossolo Vermelho Ácrico à sul.
de textura tipicamente argilosa, no entanto o primeiro pode apresentar-se como argiloso e cascalhento e o segundo
somente como argiloso. Seu horizonte A é moderado, ambos tratam-se de solos de pobreza nutricional e baixa
fertilidade. As demais pedologias da Área de Estudo podem ser visualizadas na
Figura 6 e estão descritas em maiores detalhes no Quadro 3.

Figura 6 – Mapa Pedológico da Área de Estudo.

Fonte: Shapefiles obtidos no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Quadro 3 – Especificações pedológicas na Área de Influência Indireta.

Cambissolo Háplico Tb
Pedologia Latossolo Vermelho Distrófico Latossolo Vermelho Ácrico
Distrófico
Textura Argilosa Cascalhenta Argilosa Argilosa e Muito Argilosa
Horizonte A moderado A moderado A moderado
Relevo Ondulado e forte ondulado Suave ondulado Plano e suave ondulado

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4.3 HIDROGEOLOGIA

O conceito de Domínio, para a hidrogeologia, está relacionado com o agrupamento de unidades geológicas
com afinidades hidrogeológicas, tendo como base principal as características litológicas das rochas (BOMFIM, 2010).
Assim, entende-se que o empreendimento e sua circunvizinhança possuem sob o solo, um sistema aquífero bastante
diversificado, com pelo menos quatro domínios diferentes: Carbonatos-Metacarbonatos, Formações Cenozóicas,
Metassedimentos-Metavulcânicas e zona Poroso-Fissural (misto). Conforme ilustra a Figura 7.

Figura 7 – Mapa Hidrogeológico da Área de Estudo.

Fonte: Shapefiles obtidos no Serviço Geológico do Brasil (CPRM).

4.3.1 Carbonatos-Metacarbonatos

Os Carbonatos-Metacarbonatos constituem um sistema aquífero desenvolvido em terrenos onde

predominam rochas calcárias, calcárias magnesianos e dolomíticas, que têm como característica principal, a constante
presença de formas de dissolução cárstica (dissolução química de rochas calcárias), formando cavernas, sumidouros,
dolinas e outras feições erosivas típicas desses tipos de rochas. Fraturas e outras superfícies de descontinuidade,
alargadas por processos de dissolução pela água propiciam ao sistema porosidade e permeabilidade secundária, que
permitem acumulação de água em volumes consideráveis. Infelizmente, essa condição de reservatório hídrico

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subterrâneo, não se dá de maneira homogênea ao longo de toda a área de ocorrência. Ao contrário, são feições
localizadas, o que confere elevada heterogeneidade e anisotropia ao sistema aquífero. A água, no geral, é do tipo
carbonatada, com dureza bastante elevada.

4.3.1.1 Bacia tipo Rio do Peixe

Nas bacias deste tipo estão incluídas as formações geológicas Antenor Navarro, Icó, Lima Campos e Rio
Piranhas. Estão representadas litologicamente por arenitos essencialmente fluviais, geralmente grosseiros a
conglomeráticos com níveis de conglomerados e arenitos finos a médios. A Formação Antenor Navarro é a principal
unidade aquífera deste domínio.

4.3.2 Formações cenozoicas (Aquífero Poroso)

As Formações Cenozoicas são definidas como pacotes de rochas sedimentares de naturezas e espessuras
diversas, que recobrem as rochas mais antigas. Em termos hidrogeológicos, têm um comportamento de “aquífero
poroso”, caracterizado por possuir uma porosidade primária e nos terrenos arenosos uma elevada permeabilidade. A
depender da espessura e da razão areia/argila dessas unidades, podem ser produzidas vazões significativas nos poços
tubulares perfurados, sendo, contudo, bastante comum que os poços localizados neste domínio captem água dos
aquíferos subjacentes. Este domínio está representado por depósitos relacionados temporalmente ao Quaternário e
Terciário (aluviões, coluviões, depósitos eólicos, areias litorâneas, depósitos flúvio-lagunares, arenitos de praia,
depósitos de leques aluviais, depósitos de pântanos e mangues, coberturas detríticas e detríticas-lateríticas diversas e
coberturas residuais).

4.3.2.1 Formações Cenozóicas Indiferenciadas

Favorabilidade hidrogeológica variável, incluem depósitos de areia, silte, argila, cascalho (lateritizados
ou não), lateritas ferruginosas, sedimentos coluvionares e eluvionares indiferenciados. Caracterizam-se pela pequena
espessura e continuidade. Alguma importância hidrogeológica como área de recarga ou estoque temporário para os
aquíferos subjacentes. Explotação passível através de poços escavados.

4.3.3 Metassedimentos / Metavulcânicas (Aquífero Fissural)

Os litótipos relacionados aos Metassedimentos/Metavulcânicas, reúnem xistos, filitos, metarenitos,

metassiltitos, anfibolitos, quartzitos, ardósias, metagrauvacas, metavulcânicas diversas, etc, que estão relacionados ao
denominado aquífero fissural. Como quase não existe uma porosidade primária nestes tipos de rochas, a ocorrência de
água subterrânea é condicionada por uma porosidade secundária representada por fraturas e fendas, o que se traduz por
reservatórios aleatórios, descontínuos e de pequena extensão. Dentro deste contexto, em geral, as vazões produzidas por
poços são pequenas, e a água é na maior parte das vezes salinizada. Apesar deste domínio ter comportamento similar ao
do Cristalino tradicional (granitos, migmatitos etc), uma separação entre eles é necessária, uma vez que suas rochas
apresentam comportamento reológico distinto; isto é, como elas tem estruturação e competência diferente, vão reagir
também diferentemente aos esforços causadores das fendas e fraturas, parâmetros fundamentais no acumulo e
fornecimento de água. Deve ser esperada, portanto, uma maior potencialidade hidrogeológica neste domínio do que o

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esperado para o Cristalino tradicional. Podem ser enquadrados neste domínio grande parte das supracrustais, aí incluídos
os “greesnstones belts”.

4.3.4 Poroso / Fissural (Aquífero Misto)

Este domínio hidrogeológico, envolve pacotes sedimentares (sem metamorfismo ou com muito baixo grau
metamórfico) onde ocorrem litologias essencialmente arenosas com pelitos e carbonatos no geral subordinados, e que
têm como características gerais uma litificação acentuada, forte compactação e fraturamento acentuado, que lhe confere
além do comportamento de aquífero granular com porosidade primária baixa/média, um comportamento fissural
acentuado (porosidade secundária de fendas e fraturas), motivo pelo qual prefere-se enquadrá-lo com mais propriedade
como aquífero do tipo “misto”, com baixo a médio potencial hidrogeológico. Pode-se enquadrar neste domínio a maior
parte das bacias proterozóicas de natureza eminentemente detrítica.

4.4 LEVANTAMENTO DE CAMPO PARA CARACTERIZAÇÃO HIDROGEOLÓGICA

A fim de identificar o nível médio do aquífero na área de estudo e identificar descontinuidades

hidrogeológicas, nos dias 03 e 04 de novembro de 2021 foi realizado vistoria in loco dos poços cadastrados no Sistema
Informações de Águas Subterrâneas (SIAGAS) do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) no raio de um quilômetro a
partir do perímetro do Bairro Jardim Europa, tendo sido identificados 8 (oito) poços cadastrados (P02 a P09). Não
obstante, durante as vistorias, outros 2 (dois) poços não cadastrados (P10 e P11) foram incluídos no escopo, por terem
sido instalados para o abastecimento do Bairro Jardim Europa, inclusive. Ademais, um poço (P01) que estava mais
distante da área de estudo foi considerado para compor esta caracterização. O Dossiê Fotográfico está disponível no
Anexo I.

A caracterização hidrogeológica a que se refere este tópico está relacionada ao entendimento do

comportamento do aquífero na área de estudo. Para essa caracterização, investiga-se a altitude (H) em relação ao nível
médio do mar (MSL) de cada um dos poços, bem como a profundidade da zona saturada em nível estático (NE). Estes
fatores subsidiam a fórmula para calcular a cota piezométrica no poço a fim de elaborar um Mapa Potenciométrico.
Entende-se que o princípio de vasos comunicantes da hidrostática explica que a água, em zona de maior cota
piezométrica movimenta-se em direção a de menor, permitindo assim, por interpolação de dados, deduzir qual a
profundidade em que se interceptará a zona saturada em qualquer um dos pontos no mapa. A Equação 1 define o cálculo
da Cota Piezométrica (CP).
𝐶𝐶𝐶𝐶 = 𝐻𝐻 − 𝑁𝑁𝑁𝑁 (Equação 1)
Onde:
• CP = Cota piezométrica (m);
• H = Altitude do poço em relação ao nível do mar (m);
• NE = Nível estático da água no poço (m).

Entende-se que para aferir a profundidade da água nos poços, o ideal seria que as bombas estivessem
desligadas pelo prazo mínimo de 24 h (vinte e quatro horas) anteriores ao levantamento de campo. No entanto, pelo fato
da captação subterrânea ser a única alternativa para abastecimento de água da região, a interrupção do bombeamento
17

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antes e durante a aferição é inviável. A fim de contornar os erros inerentes dessa condição, optou-se por realizar a
medição do nível da água em dias consecutivos ao feriado de Finados (02 de novembro), em que as indústrias não
tiveram expediente, logo a captação tivera sido interrompida e o rebaixamento do lençol freático durante a aferição
pudesse ser desprezado. Cabe ressaltar que as condições temporais eram de sol em ambos os dias de levantamento de
campo.

Para obtenção das coordenadas geográficas e elevação, foi utilizado o software

SW Maps – GIS & Data Colector e a profundidade da zona saturada nos poços foi aferida por medidor elétrico de nível
d’água modelo HSNA-300 da marca Hidrosuprimentos. Cabe ressaltar que o erro horizontal e vertical inerente ao
aparelho para coleta de coordenadas geográficas é de até 3 m (três metros) e o erro para a profundidade da zona saturada
é a menor unidade de medida do aparelho sensor, ou seja: 1 mm (um milímetro). As coordenadas geográficas dos Poços
vistoriados encontram-se na Tabela 2. O Mapa de Localização dos Poços que compõem o presente estudo hidrogeológico
pode ser visualizado na Figura 8.

Tabela 2 – Coordenadas Geográficas dos Poços de Captação da Água Subterrânea

Coordenadas Geográficas UTM – SIRGAS 2000, Zona 23S
Poço
Longitude (m E) Latitude (m S)
P01 257291,01 8278816,66
P02 255427,25 8279633,50
P03 255145,46 8279708,21
P04 255003,48 8280025,31
P05 255119,21 8280016,19
P06 255191,46 8280064,56
P07 253711,27 8280647,76
P08 253781,10 8280867,24
P09 254313,60 8281137,62
P10 255560,34 8281681,13
P11 255749,99 8281568,06

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5 RESULTADOS

O levantamento de campo permitiu conhecer a conformação topográfica (altimetria) dos poços de

captação no entorno do Bairro Jardim Europa, bem como identificar a profundidade da zona saturada em cada um dos
poços. É importante ressaltar que a empresa Syngenta Seeds Ltda não permitiu acesso ao poço P01; o poço P05 da
Natu Óleo Indústria e Comércio de Óleos encontrava-se concretado em sua base, o qual não foi possível aferir o nível
da água em seu interior. Não obstante, os poços P07, P08 e P09, da Saneamento de Goiás S.A. (Saneago), não puderam
ser desmontados para acesso do medidor de nível da água, no entanto, o nível da zona saturada dos poços P07 e P09 foi
oferecido pela gerente de produção da Regional Formosa da Saneago. O nível estático da água em P08 é desconhecido
por sua gerente. Ademais, o poço P11 foi encontrado tamponado. Por fim, o poço P06, de profundidade 40 m (quarenta
metros), foi encontrado seco, o que significa que a Cota Piezométrica está abaixo de 892,3 m (oitocentos e noventa e
dois, vírgula três metros). Os dados de Altitude (H) e nível estático (NE) foram aplicados à Equação 1, a fim de
identificar a Cota Piezométrica nos poços (Tabela 3) para elaboração do Mapa Potenciométrico (Figura 9).

Tabela 3 – Cota Piezométrica nos Poços Vistoriados.

Poço Propriedade H (m) NE (m) CP (m)

P01 Syngenta Seeds Ltda N.A. N.A. N.C.

P02 Nobre Alimentos Ltda 930,0 58,1 871,9
P03 Precon Industrial S.A.) 919,8 20,5 899,3
P04 Cooperativa de Reciclagem de Plásticos 912,5 24,4 888,1
P05 925,5 N.A. N.C.
Natu Óleo Indústria e Comércio de Óleos
P06 932,3 Seco em 40 m < 892,3
P07 912,5 28,9 883,6
P08 Saneamento de Goiás S.A. 918,8 N.A. N.C.
P09 922,8 61,0 861,8
P10 867,3 13,6 853,7
El Shadai Jardim Europa Empreendimentos Ltda
P11 863,8 Tamp. N.C.
Legenda: H: Altitude em Relação ao Nível do Mar; NE: Nível Estático da Zona Saturada; CP: Cota piezométrica; N.A.: Não Amostrado;
NC.: Não calculado; <: menor que; Tamp.: Tamponado.

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A área em estudo foi identificada próximo à linha de cumeeira que divide as microbacias hidrográficas do
Rio Preto e do Rio Paraná, além de apresentar as maiores elevações para estas microbacias (900 m a 1100 m). Tal
condição indica que, como a topografia nessa região é mais elevada, a tendência é que a zona saturada seja interceptada
em maiores profundidades relacionadas à superfície, o que de fato está comprovado pelas reduzidas cotas piezométricas
identificadas no local (850 m – 900 m). O sentido de deslocamento do lençol freático, no geral é de sul-sudoeste (SSO)
para norte-nordeste (NNE).

Entende-se que, embora existam quatro domínios hidrogeológicos presentes no local (Carbonatos-
Metacarbonatos, Formações Cenozoicas, Metassedimentos-Metavulcânicas e Poroso/Fissural), a água subterrânea ainda
está em comunicação hidrostática, não sendo identificada mudanças abruptas de cotas piezométricas. Este fato indica a
disponibilidade hídrica em qualquer ponto do mapa, embora as áreas de maior altitude apresentaram poços mais
profundos. Isso está justificado pela variação vertical da zona saturada em toda a área de estudo, que é de apenas 50 m
(cinquenta metros) se comparada com a variação topográfica de 132 m (cento e trinta e dois metros). Dessa forma,
espera-se que a perfuração de poços em pontos de menor altitude e maior cota piezométrica interceptem a zona freática
em menor profundidade, exigindo menos recursos financeiros, inclusive.

Dessa maneira, foi possível plotar um mapa em que a profundidade de interceptação (NEest) do lençol
freático ficasse explícita. Para isso, recorreu-se à ferramenta calculadora de raster do Q-GIS, onde as Cotas
Piezométricas médias (área entre uma linha equipotencial e outra) explícitas na Figura 9 foram subtraídas da camada do
Modelo Digital de Elevação (MDE) da área de estudo. Na prática, os dados foram calculados seguindo a linha de
raciocínio da Equação 2.

𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁 = 𝐻𝐻 − 𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶 (Equação 2)

Onde:
• NEest = Nível estático estimado do lençol freático (m);
• H = Altitude em relação ao nível do mar obtida no MDE (m) e;
• CPm = Cota Piezométrica Média.

A Figura 10 ilustra o mapa com a Profundidade Estimada do lençol freático a partir da superfície.

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6 CONCLUSÃO

O Jardim Europa é o primeiro bairro planejado de Formosa, tratando-se de um projeto de loteamento

residencial urbano em instalação da infraestrutura de asfalto, iluminação pública, rede de energia, drenagem pluvial e
abastecimento de água tratada.

No raio de 1000 m (mil metros) a partir de seu perímetro, foram identificadas, basicamente, uma área
residencial e uma área industrial. Nesta última, foram encontrados dois locais com armazenamento de embalagens
contaminadas em locais inapropriados: uma cooperativa de reciclagem plástica com armazenamento de embalagens de
óleo lubrificante de petróleo e um posto de recebimento de embalagens de defensivos agrícolas. Dessa forma, a captação
de água subterrânea por novo poço deve levar em consideração o sentido de deslocamento do lençol freático de sul-
sudoeste (SSO) para norte-nordeste (NNE), bem como a distância horizontal em relação a esses empreendimentos
mencionados.

A área de estudo encontra-se próximo da cumeeira de duas microbacias hidrográficas: Rio Preto e do Rio
Paraná, em elevadas altitudes (900 m – 1100 m) o que explica, portanto, a presença de poços profundos para captação
de água subterrânea que está em cotas entre 850 m a 900 m em relação ao nível médio do mar. Essa aferição permitiu
plotar um mapa com as profundidades estimadas do lençol freático a fim de subsidiar a tomada de decisão quanto à
locação de um novo poço a ser instalado na circunvizinhança.

Não obstante, é importante ressaltar que a área estudada possui disponibilidade hídrica subterrânea, no
entanto, o lençol freático está mais raso em pontos menos elevados e com cota piezométrica média maior, conforme
explicitado na Figura 10. Cabe ainda dizer que este Estudo Hidrogeológico é qualitativo, não verificando, portanto, o
suporte à vazão demandada pelo novo poço a ser instalado.

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7 RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Este Estudo Hidrogeológico foi conduzido pelo Departamento Técnico da empresa Âmbito – Consultoria
Ambiental Ltda, CNPJ.: 43.361.265/0001-28, sediada em Goiânia - GO. Não obstante, a Âmbito Consultoria Ambiental
se responsabiliza, até aqui, apenas pela elaboração deste documento, ficando a cargo da contratante a responsabilidade
pela execução da perfuração de poço, bem como sua submissão ao processo de outorga. A Anotação de Responsabilidade
Técnica - ART nº BA20210663134 está disponível no Anexo II.

Roque Galeão Rezende Fraga

Geólogo e Geógrafo
RNP nº 0506531856
CREA nº 56803/D BA

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8 BIBLIOGRAFIA
BOMFIM, L. F. C. Mapa De Domínios/Subdomínios Hidrogeológicos do Brasil em Ambiente SIG: Concepção e
Metodologia. Águas Subterrâneas, 2010. Disponível em: https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/22886.
Acesso em: 10 nov. 2021.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente (MMA). Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Resolução
CONAMA Nº 420, de 28 de dezembro de 2009. Dispõe sobre critérios e valores orientadores de qualidade do solo
quanto à presença de substâncias químicas e estabelece diretrizes para o gerenciamento ambiental de áreas contaminadas
por essas substâncias em decorrência de atividades antrópicas.

CPRM - SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL. Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo: sistema de informações
geográficas - SIG. = Geological Map of Brazil 1:1.000.000 scale: geographic information system GIS. Brasília: CPRM,
2004. 41 CDs. SIG das 46 Folhas do Brasil ao milionésimo. Programa Geologia do Brasil.

SIC – SUPERINTENDÊNCIA DE GEOLOGIA E MINERAÇÃO. Mapa das Otto Bacias de Goiás. Mapa das bacias
hidrográficas codificadas segundo o método de Otto Pfasfstetter do Estado de Goiás. escala: 1:250.000. Goiás: SIC:
2014. Macrozoneamento Agroecológico e Econômico do Estado de Goiás.

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ANEXO I - DOSSIÊ FOTOGRÁFICO

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Foto 1 – Vista geral do Bairro Jardim Europa.

2a 2b
Fotos 2 – Poços vistoriados. 2a – Poço P02 (Nobre Alimentos). 2b – Poço P03 (Precon Industrial S.A.)

2c 2d

Fotos 2 – Poços vistoriados. 2c – Poço P04 (Reciplast). 2d – Poço P05 (Natu Óleo Indústria e Comércio de Óleos)

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2e 2f

Fotos 2 – Poços vistoriados. 2e – Poço P06 (Natu Óleo Indústria e Comércio de Óleos). 2f – Poço P07 (Saneamento de Goiás S.A.)

2g 2h
Fotos 2 – Poços vistoriados. 2g – Poço P08 (Saneamento de Goiás S.A.) 2h – Poço P09 (Saneamento de Goiás S.A.)

2i 2j
Fotos 2 – Poços vistoriados. 2i – Poço P10 (Loteamento Jardim Europa) 2j – Poço P11 (Loteamento Jardim Europa)

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ANEXO II – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA

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