SemináRio Anatomia - Apneia Do Sono 2

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Apneia do Sono

Seminário de Anatomia

Brenda Laís Rego Silva


Ítalo Kauan Ribeiro de C. Martins
Jorge Victor Coelho de Sousa
Luís Phelipe Gama de Moraes
Miguel Ferreira Leite
Mônica Cavalcante Santana
Yasmin Andrade Sampaio
Etiologia;

O que vamos Fisiopatologia;

discutir? Relações anatômicas;

Implicações clínicas;

Tratamentos.
Introdução
Apneia é a ausência de respiração espontânea.

Durante o período de sono , é normal a ocorrência


de apneias ocasionais.

No entanto, em indivíduos acometidos pelas apneias


do sono, a frequência e a duração são bastante
elevadas, com episódios de 10 segundos ou mais e
ocorrendo 300 a 500 vezes por noite.

AOS
Apneia Obstrutiva do Sono

ACS
Apneia Central do Sono
AOS
Apneia Obstrutiva do Sono
Oclusão ou semioclusão das VAS

Fechamento, especialmente da
orofaringe, por conta do
relaxamanto dos músculos da
faringe , o que resultas em ciclos
repetivos de hipoventilação com
seguida inspiração profunda.

Pressão negativa
Trauma pelo ronco
Colapso repetitivo
Etiologia da
AOS

Defeitos anatômicos na faringe


Defeitos anatômicos nasais
Síndromes
Relações
Anatômicas na AOS
Apneia Obstrutiva do Sono (AOS)

Em determinadas condições, algumas estruturas


anatômicas podem ocasionar a obstrução
parcial da via aérea superior do paciente

Obesidade

Deformidades Dentofaciais
Redução da Tonicidade do Músculo Genioglosso
Hiperplasia de tecido linfoide das vias aéreas superiores
Relações
Anatômicas na AOS
Obesidade vs AOS
A obesidade é uma doença crônica, caracterizada
pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como
acúmulo anormal ou excessivo de gordura corporal

Aumento dos tecidos moles


por deposição de gordura

Aumento da Circunferência Cervical


Relações
Anatômicas na AOS
Retrognatismo mandibular vs AOS
A diminuição da passagem das vias aéreas pode ocorrer
também devido a uma deformidade dentofacial, na qual
os paciente com Padrão Facial II são mais susceptíveis a
desenvolverem a AOS

Caracterizada pela deficiência no


desenvolvimento da mandíbula

Repercute no estreitamento das


vias aéreas

Diagnosticada pelo cirurgião


bucomaxilofacial
Relações
Anatômicas na AOS
Redução da Tonicidade do Músculo Genioglosso

A contração do genioglosso da base da língua move a


língua e o hioide anteriormente, abrindo a via aérea
durante a respiração. A perda de tonicidade deste
músculo pode levar ao estreitamento das VAS

Geralmente está associada ao


uso de álcool e sedativos

Decúbito lateral é um
fator de melhora
Relações
Anatômicas na AOS
Hiperplasia de tecido linfoide das vias aéreas superiores

A adenóide é uma coleção de tecido linfóide na parede


posterior da nasofaringe, que atinge o maior tamanho
em crianças entre dois e dez anos de idade

Mais comum em crianças


Pode resultar de infecções
ACS
Apneia Central do Sono

Alterações temporárias nos comandos do


centro respiratório (tronco cerebral)
enviados para os músculos da respiração .

Esses impulsos são responsáveis por gerar o


ritmo respiratório basal.

A ausência de impulso elétrico durante o


sono bloqueia a incursão respiratória por
alguns segundos (10 segundos ou mais), até
que haja novo estímulo neural.

Fonte: SILVERTHORN, D. Fisiologia Humana: Uma Abordagem


Integrada, 7a Edição, Artmed,
2017.
ACS
Apneia Central do Sono

CONTROLE RESPIRATÓRIO
VOLUNTÁRIO - proveniente do
córtex cerebral (principalmente do
prosencéfalo)
SISTEMA RETICULAR ASCENDENTE
(SARA)
CONTROLE METABÓLICO - quimio-
receptores periféricos e centrais

Fonte: SILVERTHORN, D.
Fisiologia Humana: Uma
Abordagem Integrada, 7a
Edição, Artmed,
2017.
ACS
Apneia Central do Sono

As oscilações no controle da
ventilação ocorrem principalmente na
transição vigília–sono e em estágios
mais leves do sono, N1 e N2 (NREM)

Etiologia
Acidente vascular cerebral
Encefalite
Insuficiencia cardiaca
Uso de medicamento opioides
Sindrome de Ondine
Relações Anatômicas da ACS
Músculos Respiratórios
Inspiração e expiração
Parte voluntária e parte involuntária
Diafragma, intercostais, peitorais maior e
menor, reto abdominal...

Centro de comando respiratório


Respiração =
Vestilação*+Difusão+Transporte+
Regulação*
Relações Anatômicas da ACS

Vias de Condução do Ar

Faringe, laringe, traqueia, brônquio e


bronquíolos
Todas essas vias aéres são revestidas e
constituídas por camadas musculares lisas
e estriadas
Regulação tanto do movimento de
Centro de comando respiratório ventilação quanto da abertura das vias
Respiração = aéreas
Vestilação*+Difusão+Transporte+
Regulação*
Relações
Anatômicas da ACS
Implicações Clínicas
Apneia do sono crônica pode causar: fadiga,
hipersonolência diurna, cefaléia matutina,
irritabilidade, obesidade e diminuição da libido e
impotência .

Sintomas e fatores importantes


para um diagnóstico clínico

Pode causar ou agravar problemas cardiovasculares

Hipertensão Arterial Insuficiência cardíaca


Sistêmica
Arritmias
Infarto Agudo do
Hipertensão pulmonar
Miocárdio
Tratamento

Pressão positiva Cirurgia ou


Controle dos
contínua nas vias estimulação
fatores de
respiratórias ou elétrica das vias
risco aparelhos orais aéreas superiores
Tratamentos para Apneia
Obstrutiva do Sono:
1. CPAP-“Continuous Positive
Airway Pressure”)

Principal tratamento;
Mecanismo;
Administração;
Acompanhamento;
Obs: Desvio de septo;
APAP e BiPAP;
Desvantagens.

Fonte: Respirart.
2. Aparelhos Orais Removíveis

Usados somente durante o


sono;
Mecanismo;
Dispositivo alternativo e
menos incômodo;
Obs: Uso como terapia
substitutiva de curta duração.

Fonte: Mega Imagem.


3. Estimulação das Vias Aéreas
Superiores

Dispositivo elétrico
implantado;
Mecanismo;
Uso em pacientes que não
toleram a CPAP.

Fonte: Repositório Universidade de Lisboa.


4. Cirurgia

Usos específicos;
Em crianças -
adenoidectomia;
Outros tratamentos sem
efeito;
Uvulopalatofaringoplastia -
apneia do sono leve;
Outras abordagens menos
agressivas.

Fonte: Otorrino e Saúde.


5. Traqueostomia

Tratamento mais eficaz;


Mecanismo;
Porém uso como última
opção.

Fonte: Tua Saúde.


Tratamento para Apneia
Central
1. Resolver patologias associadas;
2. Redução de medicamentos
opióides;
3. CPAP, VSA (servoventilação auto-
adaptativa) e BiPAP;
4. Oxigênio suplementar;
5. Tratamento medicamentoso
(acetazolamida).
Obs: Pacientes com respiração de
Cheyne-Stokes.
REFERÊNCIAS
BALBANI, A. P. S.; FORMIGONI, G. G. S.. Ronco e síndrome da apnéia obstrutiva do sono.
Revista da Associação Médica Brasileira, v. 45, n. Rev. Assoc. Med. Bras., 1999 45(3), p.
273–278, jul. 1999.

LANDA, P. G. DE .; SUZUKI, H. S.. Síndrome da apneia e hipoapneia obstrutiva do sono e o


enfoque fonoaudiológico: revisão de literatura. Revista CEFAC, v. 11, n. Rev. CEFAC, 2009
11(3), p. 507–515, jul. 2009.

GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 12. ed.

MARTINI, F. H.; Anatomia Humana. 6. ed. São Paulo: artmed. 2009

STROHL, K. P. Apneia Central do Sono. MANUAL MSD: Versão para Profissionais da Saúde,
2022. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-
pt/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/apneia-do-sono/apneia-central-do-sono
Obrigado!

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