Taping No Linfedema Uma Revisao de Liter
Taping No Linfedema Uma Revisao de Liter
Taping No Linfedema Uma Revisao de Liter
ISSN: 2525-8761
DOI:10.34117/bjdv7n7-491
Mirella Dias
Fisioterapeuta do Centro de Pesquisas Oncológicas (CEPON) e Docente da
Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)
Doutora em Ciências Médicas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Florianópolis – Santa Catarina – Brasil
E-mail: [email protected]
Marcieli Martins
Fisioterapeuta da Marcieli Martins Physio Concept Place
Especialista em Dermatofuncional
Curitiba – Paraná – Brasil
E-mail: [email protected]
Juliana Lenzi
Fisioterapeuta do Instituto Torres de Oncologia
Mestra em Ciências da Saúde – UNICAMP
Campinas – São Paulo - Brasil
E-mail: [email protected]
RESUMO
Introdução: Taping é um dos recursos terapêuticos utilizados, para tratar linfedemas de
membro superior ou inferior. Embora amplamente utilizado na prática clínica e ter
significativa aceitação por esse público, não há evidências da sua efetividade. Objetivo:
Realizar uma revisão sistemática da literatura sobre a efetividade do taping no tratamento
dos linfedemas e seu panorama atual. Métodos: A busca foi realizada nas bases de dados
eletrônicas PubMed, Cochrane Library e Science Direct, com os descritores
“lymphedema”, “lymphoedema” e “taping”. Seguindo pelas etapas descritas no Preferred
Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-analyses (PRISMA). Resultados:
Foram identificados 348 artigos. Destes, onze foram considerados elegíveis para o estudo.
Conclusão: Concluiu-se que o taping é um recurso válido no tratamento, no que diz
respeito à melhora clínica dos linfedemas, no entanto estudos com um melhor
delineamento metodológico e acompanhamento em longo prazo são necessários para
equilibrar as evidências com a prática clínica. Demonstrando que ainda há necessidade
de maiores evidências científicas para o uso dessa terapêutica.
ABSTRACT
Introduction: Taping is one of the therapeutic approuch used to treat secondary
lymphedema. Although widely used in clinical practice and has a acceptance, there is no
evidence of effectiveness. Objective: Systematic review of the literature Methods: This
search was carried out in the electronic databases PubMed, Cochrane Library and Science
Direct, with the descriptors "lymphedema", "lymphoedema" and "taping". We based in
Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-analyzes (PRISMA).
Results: 348 articles were identified. Of these, eleven were considered eligible for the
study. Conclusion: It was concluded that taping is a valid treatment resource, with regard
to the clinical improvement of lymphedema, however studies with a better
methodological design and long-term follow-up are necessary to balance the evidence
with clinical practice. Demonstrating that there is still a need for more scientific evidence
for the use of this therapy.
1 INTRODUÇÃO
O linfedema é um achado frequente na abordagem do paciente oncológico pela
fisioterapia (OLIVEIRA et al., 2001; BREGER et al., 2009; OREMUS et al., 2012). Por
ser considerado uma condição clínica importante é necessário ressaltar a constante busca
de tratamentos, visto que pode se tornar altamente debilitante
(CARVALHO&AZEVEDO, 2007; SQUARCINO et al., 2007), apresentando-se como
uma das principais causas permanentes de incapacidades e afastamentos de atividades
laborais (MATTOS et al., 2008).
Linfedema é causado por acúmulo anormal de líquido no interstício (MOWATT-
LARSSEN et al., 2014), com alto teor proteico, não absorvido pelo sistema linfático
(REZENDE et al., 2010). Sendo uma doença crônica, alguns autores consideram o
aumento do volume devido a alterações cutâneas e histológicas do interstício, incluindo
fibrose com evolução progressiva (BARROS et al., 2013).
A causa direta do linfedema é a incapacidade do sistema linfático em desempenhar
sua função. Essa disfunção pode ser secundária a doenças infecciosas, obstrução
neoplásica, radioterapia ou trauma cirúrgico, como linfonodectomia e compressão
(ROUCOURT et al., 1999; OLIVEIRA et al., 2001; REZENDE et al., 2010). Já o
linfedema primário pode ser causado por malformações do sistema linfático, cujas
manifestações podem ser congênitas, precoces ou tardias (MORTIMER, 1998; TÁBOAS
et al., 2013).
Embora a literatura apresente escassas investigações sobre a prevalência do
linfedema, nos EUA, há uma estimativa de 1,15 por 100.00 pessoas com linfedema
primário e precoce (SMELTZER et al., 1985) e a estimativa para o linfedema crônico é
de 1,33 para 1.00 pessoas, havendo um aumento de 5,4 para 1.000 em pacientes acima de
65 anos (MOFFATT et al., 2003). Encontra-se na literatura brasileira uma maior
incidência de linfedema no sexo feminino do que no masculino (KAFEJIAN-HADDAD
et al., 2005; DE CARVALHO et al., 2011). Quando relacionado com o câncer a taxa
estimada varia de acordo com o local de acometimento e severidade da doença.
O padrão ouro para o tratamento do linfedema, segundo Consenso da Sociedade
Internacional de Linfologia (MAYALL, 2004), é a TERAPIA COMPLEXA
DESCONGESTIVA – TCD, composta por drenagem linfática manual, terapia
compressiva, exercícios miolinfocinéticos, cuidados com a pele e educação da paciente.
A eficácia da TCD está ratificada por diversos estudos, alguns utilizando todos os seus
componentes (MEIRELLES et al., 2006; VIGNES et al., 2007; SANTOS et al., 2010;
TACANI et al., 2013; PAZ et al., 2016) outros apenas parte deles (FINNERTY et al.,
2010).
Apesar da TCD ser descrita como o padrão ouro para o tratamento do linfedema,
alguns estudos demonstram uma baixa adesão à técnica, principalmente em regiões de
altas temperaturas, como enfatizado no estudo de Vignes (VIGNES et al., 2007), onde
uma das suas conclusões mencionava a não aceitação do uso da braçadeira pelas pacientes
após a fase intensiva. Sendo assim, a busca por outras técnicas descritas e estudadas no
tratamento do linfedema com níveis variados de eficácia como a fotobiomodulação, a
eletroterapia de alta voltagem, a compressão pneumática e o taping (GARCIA et al., 2005;
LIPINSKA et al., 2007; LEAL et al., 2009), também conhecido como kinesiologic tape
2 MÉTODOS
Esta revisão foi baseada na declaração PRISMA (LIBERATI et al., 2009). Foi
realizada uma extensa busca da literatura nas bases de dados eletrônicas, PubMed,
Science Direct e Cochrane, sem restrição quanto ao idioma ou data de publicação. Foram
empregados os descritores controlados MeSH Terms e seus devidos entry terms, ao quais
foram “lymphedema”, “lymphoedema” e “taping”. Operadores boleanos foram
utilizados entre os termos (AND e OR). Para a seleção e extração dos artigos, os
Figura 1. Convoluções ocasionadas pela tendência da fita a retornar ao seu estiramento inicial, erguendo a
pele e o tecido subcutâneo.
3 RESULTADOS
Foram encontrados um total de 348 artigos. Com o decorrer dos processos
metodológicos de análise, filtragem e seleção foram incluídos na revisão once estudos
(Figura 2). Os demais artigos foram excluídos por não se relacionarem com a pesquisa,
estavam fora dos critérios de inclusão, bem como artigos excluídos após leitura completa
por não relacionarem ao linfedema ou tratamento com taping.
Tabela 1. Autores, tipos de estudo, objetivos e Nível de Evidência de Oxford dos estudos.
- O grupo B apresentou maior redução em oito dos nove pontos e destes, quatro
apresentaram redução estatisticamente significativa.
11 Grupo bandagem e grupo Kinesio Tape. Ambos grupos apresentaram redução de medidas. Não houve diferença
Ambos grupos receberam 30min de DLM, 1h de compressão pneumática, e estatisticamente significativa entre os valores obtidos.
diferiram em aplicação de Kinesio Tape ou bandagem compressiva ao final. Grupo Kinesio Tape: maior conforto e permanência, menor dificuldade em usar,
melhor aceitação, menor circunferência do membro, menor teor de água.
Grupo bandagem: menor conforto e permanência, redução no teor de água, e no
tamanho do membro.
Legenda: DLM – drenagem linfática manual; TCM – terapia de compressão multicamadas; ADM – amplitude de movimento; .
4 DISCUSSÃO
Os artigos mais recentes sobre o tema mostraram que em pacientes com linfedema
no membro inferior e membro superior, a estimulação linfática pelo taping e seu efeito
positivo em processos de microcirculação foi comprovada (SILVA et al., 2014;
PEKYAVAS et al., 2014; NAVARRO-BRAZÁLEZ et al., 2014; GERACIMENTO et
al., 2015; TARADAJ et al., 2015; MARTINS et al., 2015). Entre os benefícios clínicos
observou-se redução do volume dos membros, aumento de força muscular e amplitude de
movimento (TSAI et al., 2009; BOSMAN&PILLER, 2010; SILVA et al., 2014;
PEKYAVAS et al., 2014; MARTINS et al., 2015).
Em relação aos resultados da técnica o estudo de Pekyavas e col. e Taradaj e col.
observaram que, a resposta do taping comparada à terapia de compressão com bandagens
multicamadas, obteve menor efeito, porém ao serem utilizadas em conjunto, os resultados
em relação à redução do volume do membro permaneceram por mais tempo
(PEKYAVAS et al., 2014; TARADAJ et al., 2015).
Quanto a análise de segurança na aplicabilidade, Pekyavas et al. e Martins et al.
observaram que o taping não possui efeitos lesivos na pele e/ou desconforto para quem o
utiliza (PEKYAVAS et al., 2014; MARTINS et al., 2015). Como resposta, apresenta um
alto grau de satisfação e aumento da segurança das mulheres e, dentre elas, uma pequena
parcela (4,2%) apresentou vermelhidão e descamação. Porém apresentaram melhora da
funcionalidade do membro, já em contraponto, não houve diferença significativa em
relação ao volume.
No estudo de Geracimenko et al., foi avaliada a aplicação da técnica Kinesio Tape
como uma forma de reabilitação não farmacológica dos pacientes com linfedema de
membros inferiores, e a correção da disfunção endotelial (GERACIMENTO et al., 2015).
Tais autores descrevem seu efeito sobre a microcirculação, através da melhora da função
endotelial, estimulação linfática e aumento do fluxo venoso. Porém, apesar de todos esses
efeitos, relatam que o Kinesio Tape não pode substituir a bandagem compressiva.
Afirmação também resultante pela pesquisa de Taradaj et al. a qual igualmente analisava
o volume do membro, a força e destreza manual a partir do tratamento com Kinesio Tape,
concluindo que há ganho de força, destreza manual e diminuição do volume, porém em
menor escala quando comparado ao tratamento com a bandagem compressiva
multicamadas (TARADAJ et al., 2015).
Pekyavas et al. também associou TCD com o Kinesio Tape em pacientes com
linfedema (pré, pós intervenção e em 1 mês após) (PEKYAVAS et al., 2014). O estudo
foi dividido em grupos: grupo bandagem, grupo bandagem + Kinesio Tape e somente
Kinesio Tape. Foi observado que em relação à dor, limitações das atividades de vida
diária, desconforto, peso, rigidez, parestesia e qualidade de vida não houve diferenças
entre os grupos. Mas quando comparados o Kinesio Tape e a bandagem, foram
observadas diferenças em relação ao tempo de resposta e o tempo de permanência dos
efeitos dos tratamentos. Portanto foi confirmado, no estudo, que os melhores resultados
foram os da bandagem, pela rapidez da resposta ao tratamento e maior eficácia na
prolongação dos efeitos. Porém, o autor ainda afirma que, as respostas mais efetivas
foram obtidas no grupo em que houve a associação das terapias de Kinesio Tape e
bandagem.
O estudo de Pop et al. comparou o método tradicional da Kinesio Tape com um
método modificado, objetivando a redução do volume do membro em mulheres com
linfedema secundário (POP et al., 2014). O método modificado ou “próprio” (“own
method”) consistia em aplicar a fita com tensão leve, em espiral. Ambos métodos foram
eficazes, porém o método modificado foi mais eficiente na redução da perimetria e a força
de preensão aumentou consideravelmente em ambos grupos.
Comparando a drenagem linfática manual (DLM) com a Kinesio Tape, o ensaio
clínico conduzido por Ciesielska et al., mostrou redução na perimetria em oito pontos dos
nove analisados no estudo, no grupo Kinesio Tape (CIESIELSKA et al., 2012). Destes,
quatro pontos apresentaram diferença estatisticamente significativa. Ambos os métodos,
Kinesio Tape e DLM, foram eficazes no tratamento do linfedema.
Smykla et al. investigaram a possibilidade de substituir o enfaixamento
compressivo pela Kinesio Tape no tratamento do linfedema (SMYKLA et al., 2013). A
amostra foi dividida em três grupos: Kinesio Tape (fita terapêutica), quasi-Kinesio Tape
(fita sham – mesmas propriedades e utilidades da Kinesio Tape, porém produzidas com
outro material) e Terapia de Compressão Multicamadas (TCM). Os grupos receberam
compressão pneumática, uma hora de DLM e educação para cuidados com a pele, além
da Kinesio Tape/sham/TCM. Houve redução pequena e não significativa nos grupos
Kinesio Tape e quasi-Kinesio Tape. No grupo TCM, houve redução estatisticamente
significativa. Os resultados sugeriram que a Kinesio Tape é ineficaz na redução do
linfedema secundário ao tratamento do câncer de mama e, portanto, não poderia substituir
a bandagem compressiva na amostra estudada.
O ensaio clínico randomizado controlado conduzido por Tsai et al.31, vai de
encontro ao concluído por Smykla et al. (ESPEJO et al., 2011). Os autores conduziram
um estudo de alta qualidade, com alto grau de evidência de acordo com o Cochrane
Checklist, e concluíram que, em curto prazo, a Kinesio Tape pode substituir a bandagem
compressiva no tratamento do linfedema secundário. O estudo-piloto mostrou melhor
aceitação, menor circunferência e volume do membro no grupo tratado com a Kinesio
Tape (TSAI et al., 2009). No tratamento convencional pela FDC com bandagem
compressiva, o uso da braçadeira não parece apresentar boa adesão pelas pacientes do
estudo após a fase intensiva (VIGNES et al., 2007).
Apesar da larga aplicação clínica do taping, uma revisão sistemática de 2012
concluiu que existem evidências insuficientes para apoiar o uso da KinesioTape na prática
clínica. Nessa mesma revisão os autores colocam os benefícios do taping sobre o sistema
linfático, como maiores reduções do edema ou reduções mais rápidas. Já em uma revisão
mais recente, Paz et al., comprovam a boa recomendação da Terapia Descongestiva
Complexa no tratamento de linfedema, os autores também abordam sobre o taping,
relatando que sua atuação em conjunto com a TDC para o tratamento de linfedema é
extremamente eficiente (PAZ et al., 2016).
Segundo a revisão bibliográfica de Apolo e Espejo, a maioria (78,38%) dos
estudos testa a eficácia do taping em seus efeitos musculoesqueléticos (ESPEJO et al.,
2011). Os autores concluíram que apenas 5,41% das publicações investigam os efeitos do
método em afecções circulatórias, e, destes, uma fração é voltada ao linfedema.
De acordo com esse estudo podemos observar que há uma escassez de trabalhos
relacionados ao tema, sendo a nossa maior dificuldade nessa temática a quantidade de
estudos para chegar à conclusão sobre os efeitos do taping. Além da pouca quantidade de
estudos também encontramos limitações metodológicas, a dificuldade de avaliação do
membro e número de participantes das amostras insuficientes.
Os trabalhos aqui revisados representam o panorama atual da prática clínica do
taping no tratamento do linfedema. Os estudos apresentam ainda resultados
inconsistentes, com variados graus de evidência, no entanto, não contraindicam a
continuidade do uso da técnica. Percebe-se na prática clínica uma resposta positiva em
relação amplitude de movimento, consistência do linfedema, maior liberdade na
realização das atividades de vida diária e conforto com o uso do taping, além de uma
melhor resposta do linfedema quando associado a outras técnicas. Principalmente quando
trabalhado em conjunto com a TDC.
5 LIMITAÇÕES DO ESTUDO
Há poucos estudos sobre o tema, estes se apresentam com baixa qualidade
metodológica e com dificuldade de avaliar os resultados encontrados.
6 CONCLUSÃO
Podemos observar que há uma lacuna quanto à comprovação e estruturação do
uso de Kinesio Tape na literatura. Ainda há poucos estudos sobre o tema, os que são
encontrados apresentam algumas falhas metodológicas e a maioria destes apresenta um
grau de recomendação mediano.
É claramente demonstrado que o taping traz resultados em pacientes com
linfedema no que diz respeito à melhora clínica, porém ainda não há quantificações
precisas de avaliação, bem como respostas quanto ao seu uso para que se possa ter maior
grau de evidências.
Conseguimos transpor por esse estudo que tal instrumento aperfeiçoa os efeitos
das terapias já utilizadas, promove melhora quanto ao tempo de permanência desses
efeitos e traz melhorias quanto a efeitos colaterais de alguns tratamentos para o linfedema.
No entanto, são necessários mais estudos, estudos mais bem delineados, melhor
avaliados, que minimizem os vieses da pesquisa e com acompanhamento em longo prazo,
para desta forma, poder comprovar os efeitos positivos encontrados pelos profissionais
que utilizam a técnica na prática clínica.
Local do estudo
Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC e Centro de Pesquisas Oncológicas
– CEPON
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