Prova Filosofia Unid 3

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PROVA FILOSOFIA UNID 3

Pergunta 1

“As ideias claras e distintas são ideias gerais que não derivam do particular, mas já se
encontram no espírito, como instrumentos de fundamentação para apreensão de outras
verdades. São as ideias inatas, verdadeiras, não sujeitas a erro, pois vêm da razão,
independentes das ideias que ‘vem de fora’, formadas pela ação dos sentidos, e das outras que
formamos pela imaginação” (ARANHA & MARTINS, 2003).

A citação se refere a corrente de:

a. Empirismo.

b. Criticismo.

c. Racionalismo.

d. Fenomenologia.

e. Positivismo.

Pergunta 2

“O botão desaparece no desabrochar da flor, e poderia dizer-se que a flor o refuta; do mesmo
modo que o fruto faz a flor parecer um falso ser-aí da planta, pondo-se como sua verdade em
lugar da flor: essas formas não só se distinguem, mas também se repelem como incompatíveis
entre si […]” (HEGEL, G. W. F. Fenomenologia do Espírito. Petrópolis: Vozes, 1988).

O trecho ilustra a concepção hegeliana chamada:

a. Metamorfose.

b. Natureza.

c. Revolução.

d. Dialética.

e. Espírito.

Pergunta 3

O filósofo John Locke afirma que a alma é como uma “tábula rasa” (uma tábua onde não há
inscrições), como uma cera em que não houvesse qualquer impressão, e o conhecimento só
começasse após a experiência sensível. Podemos inferir que o texto defende a corrente de:

a. Empirismo.

b. Criticismo.

c. Racionalismo.

d. Fenomenologia.

e. Positivismo.

Pergunta 4
a. Oposição entre a afirmação e a negação, produzindo uma superação.

b. Junção entre o empirismo e o racionalismo, produzindo o criticismo.

c. Manutenção do existencialismo e do materialismo de Marx e Engels.

d. Aproximação entre o pensamento moderno e o contemporâneo, gerando a síntese.

e. Afirmação que a antítese exerce sobre a tese, produzindo a síntese.

Pergunta 5

Jean-Paul Sartre (1905-1980) é conhecido por ser representante do existencialismo. Sua frase
“a existência humana precede a essência” representa bem a corrente filosófica à qual ele está
ligado. São dele também as célebres frases: “o homem está condenado a ser livre” e “o
homem é lançado e abandonado no mundo”. O que o existencialismo e Sartre defendem,
portanto, é que:

a. O ser humano não nasce com uma essência que lhe impõe as regras a seguir, mas com a
liberdade de ter que fazer as próprias escolhas e é assim que ele define quem é ou será.

b. O ser humano precisa saber primeiro quem ele é para depois passar a ter consciência do
que ele foi.

c. O movimento de abandono da religiosidade por parte de grande parte das pessoas, desde o
final do século XIX, colocou-as diante de uma profunda desilusão, ficando, elas, sozinhas para
decidir o que fazer.

d. Tudo o que importa ao ser humano é o existir, não importando quem ele é, foi ou será; tais
preocupações pertenciam à religiosidade e à filosofia moderna, mas não ao existencialismo.

e. O homem nasce com um instinto, assim como os animais, mas se diferencia deles por
rejeitar agir conforme esses instintos, negando sua essência e construindo outra.

Pergunta 6

O filósofo alemão Immanuel Kant acaba por conciliar as correntes:

a. Do comunismo e do socialismo.

b. Do empirismo e da complexidade.

c. Do catolicismo e protestantismo.

d. Do positivismo e do liberalismo.

e. Do racionalismo e do empirismo.

Pergunta 7

O pai da filosofia moderna tem dentre suas obras “O Discurso do Método”, cuja principal
preocupação é com o problema do conhecimento. Tem como ponto de partida a busca de uma
verdade que não possa ser colocada em dúvida, convertendo a dúvida em método. Estamos
nos referindo a:

a. Descartes.

b. Locke.
c. Kant.

d. Bacon.

e. Galileu.

Pergunta 8

Para Michel Focault (1926-1984), vivemos em uma “sociedade disciplinar”, um tipo de


organização da sociedade criada com a chegada ao poder da burguesia, grupo que se
preocupou em afastar do convívio social os inaptos ao trabalho e em garantir a manutenção de
seu poder. Nessa concepção, a principal característica da sociedade disciplinar é a de, por meio
de suas instituições fechadas, como as prisões, os orfanatos, os hospícios, quartéis e as
escolas:

a. Deixar claro às pessoas que elas estão sob vigilância e, assim, introjetar o senso de
obediência no próprio indivíduo.

b. Deixar claro que as instituições sociais como hospícios, hospitais, orfanatos, quartéis e
escolas servem para manter a ordem social.

c. Deixar claro para a sociedade que as instituições como hospícios, hospitais, orfanatos,
quartéis e escolas existem para controlá-la.

d. Ocultar e mascarar o real objetivo das instituições fechadas, que é promover a ordem e a
justiça social.

e. Procurar manter a ordem e a paz social, utilizando-se de medidas que parecem drásticas e
violentas por vezes, mas que são necessárias ao bem comum.

Pergunta 9

Quando Nietzsche (1844-1900) afirmou que “Deus morreu e quem o matou fomos nós”, com
isso ele estava querendo dizer que:

a. Ele era ateu convicto e, por isso, as “verdades” religiosas não lhe interessavam.

b. A crença na razão e na evolução da ciência estava substituindo o papel originalmente


desempenhado pela fé e pela religião.

c. A humanidade havia chegado a um momento de autossuficiência em que se podia “bater no


peito” e dizer que a ajuda de Deus não era mais necessária.

d. A ciência provou que Deus não existe e, por isso, ninguém mais precisa continuar
acreditando nem em Deus nem em deuses.

e. Ele liderou um movimento de ateus convictos que se empenhou em desconstruir a ideia de


Deus (ou de deuses da cabeça das pessoas).

Pergunta 10

Sigmund Freud (1856-1939) afirmou que sua descoberta do inconsciente representou uma
ferida narcísica ao “orgulho” humano. Isso acontece porque ao aceitar a existência do
inconsciente, o homem:

a. Jamais conseguirá ter controle sobre suas ações.


b. Terá que aceitar que é um fantoche do “gênio maligno”, conforme propôs René Descartes.

c. Precisa admitir que a Terra não é o centro do universo, conforme afirmou Copérnico.

d. Precisa admitir que não pode mais confiar plenamente na razão.

e. É forçado a perceber que suas ações são determinadas pela estrutura econômica, conforme
defendia Marx.

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