Quimica Organica Natii
Quimica Organica Natii
Quimica Organica Natii
Hidrocarbonetos Cabohidratos
Molumbo
2024
Critérios de avaliação (disciplinas teóricas)
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura Discussão 0.5
organizacionais
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução Descrição dos
1.0
objectivos
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
Exploração dos dados 2.5
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
Rigor e coerência das
Referências 6ª edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Indice
1.Introdução................................................................................................................................. 2
3. Carboidrato .............................................................................................................................. 8
4.Esteroquimica ......................................................................................................................... 11
4.1.2.Estereoisômeros ............................................................................................................... 12
5.Conclusão ............................................................................................................................... 14
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1.Introdução
Hidrocarbonetos e carboidratos são dois grupos de compostos orgânicos essenciais para a vida na
Terra. Os hidrocarbonetos são compostos constituídos apenas por átomos de carbono e
hidrogênio, podendo apresentar diversas estruturas, desde cadeias simples lineares até estruturas
complexas ramificadas e anelares.
Por outro lado, os carboidratos são biomoléculas compostas por carbono, hidrogênio e oxigénio,
com a fórmula geral (CH2O)n, onde "n" representa o número de unidades de monossacarídeos.
São uma fonte primária de energia para os organismos vivos e desempenham um papel crucial na
estrutura celular, no armazenamento de energia e na comunicação intercelular. Os carboidratos
podem ser simples, como glicose e frutose, ou complexos, como amido e celulose, com
propriedades variadas e importantes para a saúde e o funcionamento do corpo humano.
Objectivos Específicos
1.3. Metodologia
“São moléculas constituídas apenas por carbono e hidrogênio, e os átomos são unidos por
ligação covalente do tipo simples, dupla ou tripla. Formam moléculas apolares, que se unem por
ligação do tipo dipolo induzido (p23).”
Esses compostos orgânicos estão muito presentes no nosso cotidiano, como nos combustíveis
automotivos, nas velas, no gás de cozinha, entre outros. Vale destacar ainda que a tetravalência
do carbono permite que sejam originadas cadeias de estrutura diversificada (Brown, 2013).
Na perspectva de Alves ( 2018) o estado físico dos hidrocarbonetos (em condições normais de
temperatura e pressão), assim como o ponto de fusão e ebulição variam conforme a quantidade
de carbonos na cadeia. Veja a regra a seguir, que se aplica a hidrocarbonetos de cadeia aberta e
fechada.
2.1.2. Densidade
2.1.3.Solubilidade
Para Alves (2018) a nomenclatura dos hidrocarbonetos segue as regras propostas pela União
Internacional da Química Pura e Aplicada (Iupac). Para nomear os compostos, deve-se:
1° passo
Fazer a contagem dos carbonos da cadeia principal, que é a sequência com mais carbonos e que
contém as insaturações. A contagem deve iniciar-se pela extremidade mais próxima das
insaturações; se não houver insaturações, começar pelo lado mais próximo das ramificações
(Brown, 2013).
2° passo
verificar se há ramificações; se houver, nomear e indicar em qual posição (em qual carbono se
encontra). O nome e posição dos radicais vêm antes do prefixo do composto e, quando houver
mais de um radical, deverá aparecer em ordem alfabética. A nomenclatura do radical será dada
por prefixo indicando o número de carbonos + terminação “il ou ila”. Se houver duas
ramificações iguais, usa-se o termo “di” antes do nome do radical (Brown, 2013).
Exemplos:
→ 2,3-dimetil-pentano
2.3.1.Alcanos ou parafinas
Para Vollhardt (2012) os alcanos são as cadeias carbônicas abertas constituídas apenas
por ligações simples, ou seja, estão “saturadas” com ligações do tipo sigma. Todos os carbonos
desse tipo de molécula têm hibridização sp³. As principais fontes de alcanos são petróleo bruto e
gás natural. (Brown, 2013).
CnH2n+2
Eles são também chamados de parafina em razão da sua pouca reatividade com outras
moléculas. O termo “parafina” vem do latim e significa pouca afinidade (Vollhardt, 2012).
Exemplos:
2.3.2.Alcenos ou olefinas
Segundo Vollhardt, (2012) os alcenos são hidrocarbonetos alifáticos (de cadeia aberta) que
possuem uma dupla ligação entre carbonos (C=C). Nesse caso os carbonos que realizam a dupla
possuem hibridização do tipo sp² e geometria trigonal plana. A dupla ligação é constituída de
uma ligação do tipo sigma e outra do tipo pi (Brown, 2013).
CnH2n
São compostos presentes em produtos do nosso cotidiano, como material plástico, sacolas e
vasilhames.
Exemplos:
2.3.3. Alcinos
São hidrocarbonetos de cadeia aberta que contêm uma ligação tripla entre carbonos (C≡C). Os
carbonos que realizam a tripla ligação apresentam hibridização do tipo sp e se comportam como
elementos eletronegativos em relação aos demais carbonos da cadeia. Os alcinos em função da
tripla ligação são moléculas instáveis, sintetizadas em laboratório por meio do craqueamento de
alcanos (Brown, 2013).
Com exceção do acetado, que é razoavelmente solúvel em água e tem odor agradável, os demais
alcinos são insolúveis em água, incolores e inodoros (sem cheiro).
CnH2n-2
Exemplos:
2.4.2.Combustíveis
2.4.3.Produtos de limpeza
2.4.4.Indústria alimentícia
O gás natural, composto principalmente por hidrocarbonetos leves, é obtido por meio de
perfuração de poços de gás. Assim como o petróleo, o gás natural também precisa passar por
processos de separação e purificação antes de ser utilizado.
2.5.3. Extração de carvão: O carvão mineral é uma fonte de hidrocarbonetos sólidos. Ele é
extraído de minas subterrâneas ou a céu aberto e, posteriormente, pode ser utilizado como
combustível ou como matéria-prima na indústria siderúrgica (Brown, 2013).
3. Carboidrato
“ Carboidrato é um composto formado basicamente por carbono (C), hidrogénio (H) e oxigênio
(O). Por isso, quimicamente, recebe o nome de hidrato de carbono (p.54).”
Fórmula geral é
Cx(H2O)y.
3.1. As principais importancia dos carboidratos
Nas células, a energia é obtida a partir da glicose, conforme a equação global a seguir.
Essa energia liberada é utilizada, por exemplo, pelo sistema nervoso, sendo o cérebro o principal
consumidor. A energia dos neurónios é proveniente quase que exclusivamente da glicose.
3.1.2. Armazenamento energético
Plantas possuem um pigmento verde chamado de clorofila, que é capaz de absorver a energia
luminosa proveniente do Sol. Utilizando o gás carbônico do ar e a água captada pelas raízes, as
plantas são capazes de converter energia solar em energia química no processo de fotossíntese.
(Nelson, 2014).
A célula vegetal é a unidade formadora do tecido das plantas, sendo constituída de organelas e
material genético, delimitados por uma parede celular. O principal componente da parede celular
é a celulose, um polissacarídeo composto por inúmeras moléculas de glicose.
A celulose faz com que as células dos vegetais possuam uma estrutura fixa, que é responsável
pela proteção, sustentação e resistência. Esse carboidrato também regula o acesso de água na
célula e a interação entre células vizinhas.
Monossacarídeos
Oligossacarídeos
Polissacarídeos
Os monossacarídeos, também chamados de oses, são carboidratos mais simples e, por isso, não
sofrem hidrólise. Já os oligossacarídeos e os polissacarídeos correspondem aos osídios,
carboidratos complexos que podem se transformar em moléculas menores quando são
hidrolisados.
3.2.1. Monossacarídeos
São carboidratos constituídos por aldoses, que possuem o grupo aldeído (-CHO) na cadeia, e
cetoses, que possuem o grupo funcional cetona (C=O).
Exemplos:
3.2.2. Oligossacarídeos
A maltose é um dissacarídeo que faz parte do malte utilizado na produção de cerveja. A rafinose
é um trissacarídeo encontrado em alimentos, como o feijão.
3.2.3. Polissacarídeos
Exemplos:
Os três polissacarídeos acima são polímeros que possuem fórmula molecular (C6H10O6)n, pois
são formados pela união de várias moléculas de glicose.
4.Esteroquimica
4.1.Conceito de Esteroquimica
4.1.1.Isomeria
Isomeria de cadeia;
Isomeria de função;
Isomeria dinâmica ou tautomeria;
Enantiomeria;
Diasteromeria;
Os isômeros que correspondem aos três primeiros tipos de isomeria são chamados de
constitucionais. Aqueles que se apresentam nas duas últimas formas são chamados de
estereoisômeros: é nessa classificação que a estereoquímica se destaca.
4.1.2.Estereoisômeros
Os estereoisômeros são isômeros que se diferem dos constitucionais pela constância dos ligantes
dos átomos rearranjados. Observe os exemplos (em estrutura planificada):
Repare que o radical metil muda de posição e de ligante: antes se ligava ao segundo carbono da
cadeia, agora liga-se ao terceiro. Portanto, o 2-metilpentano e o 3-metilpentano são isômeros
constitucionais.
Para esse exemplo, note que os grupos carboxílicos (COOH) não mudam de ligante
(permanecem sempre ligados ao mesmo carbono), apenas de posição. Assim, o ácido cis-
butenodióico e trans-butenodióico são estereoisômeros.
Enquanto isso, os carboidratos são biomoléculas essenciais para os seres vivos, desempenhando
papéis-chave na energia celular, na estrutura celular e na comunicação intercelular. São
compostos por carbono, hidrogénio e oxigénio, geralmente na proporção de 1:2:1. A glicose, um
monossacarídeo, é um exemplo crucial de carboidrato, sendo uma fonte primária de energia para
os organismos vivos através da respiração celular.
Atkins, P., Jones, L. (2011). Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e o Meio
Ambiente. 5ª edição. Bookman,