Relatório FQ

Movimento de um corpo
sujeito a força resultante

não nula e nula
Trabalho Realizado por:
Duarte Carrapiço Nº5 11ºCT
Disciplina: Física e Química A
Quarta-feira, 6 de dezembro de 2023
1
Índice:
Objetivos.......................................................................................................3
Introdução.....................................................................................................4
Parte Experimental........................................................................................7
Materiais....................................................................................................7
Métodos.....................................................................................................7
Resultados.....................................................................................................8
Discussão.....................................................................................................10
Conclusão....................................................................................................11
Bibliografia.................................................................................................12
Objetivos
Nesta atividade laboratorial pretendia-se estudar o

movimento retilíneo de um carrinho, que era puxado por um
fio que estava ligado a um corpo suspenso.
Também se pretendia identificar as forças que atuam num
corpo quando este está sujeito a uma força resultante nula
e não nula.
Os resultados que provavelmente se esperariam, era uma

velocidade constante, após o corpo suspenso chegasse ao
chão. Estes resultados conseguiam-se obter através da
calculadora, pois disponibilizava o gráfico velocidade-tempo
da experiência realizada.
Introdução
Nesta atividade laboratorial é necessário entender vários
conceitos que foram estudados ao longo do ano, que são
fundamentais para perceber melhor a atividade realizada.
Estes conceitos são:
 Velocidade
A velocidade é a forma mais ou menos rápida com que um
corpo muda de posição num dado intervalo de tempo. Esta
é uma grandeza vetorial e tal como a sua definição indica,
é calculada com a fórmula:
Figura 1: Fórmula da velocidade
 Aceleração
A aceleração é a variação da velocidade ao longo de um

determinado intervalo de tempo e é uma grandeza vetorial. É
através da velocidade e da aceleração que se identifica o tipo de
movimento de um corpo.
O movimento de um corpo pode ser acelerado, retardado ou
uniforme.
Figura 2: exemplo Figura 3: exemplo Figura 4: exemplo de um movimento uniforme

de um movimento de um movimento
acelerado retardado
4
 Força Resultante
A força resultante é a soma de todas as forças que atuam num

corpo e altera tanto o estado do corpo como a sua velocidade.
A resultante de forças vai aumentar o módulo da velocidade se tiver
a mesma direção e o mesmo sentido da velocidade e vai diminuir se
tiver a mesma direção, mas sentidos opostos.
Esta pode ser calculada de duas formas:
Figura 5: fórmula da força Figura 6: outra fórmula da

resultante força resultante
 Força de Atrito
A força de atrito é uma força que se opõe ao movimento, tendo a

mesma direção e o sentido oposto.
Figura 7: exemplo da força de atrito
5
 1ª Lei de Newton
A primeira Lei de Newton, ou lei da inércia, diz que se a resultante

de forças num corpo for nula e este estiver em repouso, o mesmo
permanecerá em repouso, e se o corpo estiver em movimento, este
permanecerá em movimento com velocidade constante, isto é, em
movimento retilíneo uniforme.
 2ª Lei de Newton
A segunda Lei de Newton, ou Lei Fundamental da Dinâmica, diz

que a resultante de forças exercidas num sistema de massa
constante e a aceleração do sistema são diretamente proporcionais,
ou seja, quanto maior for a resultante das forças aplicadas a um
corpo, maior será o módulo da sua aceleração.
Figura 8: fórmula da resultante de forças

de acordo com a segunda lei de Newton
6
Parte Experimental
Materiais
 Carrinho
 Peso
 Fio
 Calculadora gráfica
 Calha graduada
 Roldana
 Sensor de posição
Métodos
Para realizar a experiência, é necessário ligar o carrinho ao peso
por um fio, que passa pela roldana. Também é necessário o sensor
de movimento e a calculadora estarem ligados para ser possível
criar o gráfico velocidade-tempo.
Após estar a atividade montada deve-se seguir alguns passos.
Primeiro devemos ligar o programa da calculadora, e largar o

carrinho logo de seguida, de forma a que este seja puxado pelo
corpo suspenso e inicie o movimento.
Quando o carrinho parar, deve-se verificar os dados que foram

obtidos pela calculadora e registá-los.
Resultados
Tempo (segundos) Posição (metros)

0 0.17
0.05 0.17
0.1 0.17
0.15 0.17
0.2 0.17
0.25 0.17
0.3 0.17
0.35 0.17
0.4 0.17
0.45 0.16
0.5 0.18
0.55 0.2
0.6 0.24
0.65 0.28
0.7 0.33
0.75 0.38
0.8 0.45
0.85 0.52
0.9 0.59
0.95 0.68
1 0.76
1.05 0.86
1.1 0.96
1.15 1.06
1.2 1.15
1.25 1.23
1.3 1.31
1.35 1.39
1.4 1.45
1.45 1.52
1.5 1.57
8
1.55 1.62
1.6 1.67
1.65 1.71
1.7 1.74
1.75 1.77
1.8 1.79
1.85 1.81
1.9 1.82
1.95 1.83
2 1.83
2.05 1.83
Figura 9: tabela posição-tempo
9
Discussão
Ao largar o carrinho, este vai ser puxado pelo corpo suspenso e vai
iniciar o seu movimento, aumentando a sua velocidade. Quando o
corpo chegar ao chão, a tensão deixará de ser aplicada no carrinho,
estando apenas a atuar sobre ele a força de atrito. Neste caso a
força resultante vai ser negativa e a sua velocidade vai diminuir.
Ao analisar os resultados obtidos é possível afirmar que estes não

comprovam nem reforçam a primeira lei de Newton, porque se
assim fosse, a velocidade do carrinho seria constante e não
diminuía, como aconteceu.
No entanto, também podemos afirmar que a atividade não foi

realizada nas condições mais favoráveis pois a força de atrito
esteve presente, ou seja, talvez se pudesse ter utilizado outra
superfície de modo a que a força de atrito pudesse ser considerada
desprezável.
10
Conclusão
No geral, os objetivos desta atividade foram alcançados, pois foi
possível identificar as forças que atuam num corpo durante o seu
movimento, e permitiu a consolidação das matérias lecionadas ao
longo do ano.
No entanto, como está presente nos resultados, é visível que a
atividade não foi realizada nas condições ideais, uma vez que
estava presente a força de atrito. Desta forma, não é possível
comparar a atividade com a primeira Lei de Newton.
11
Bibliografia
Manual de Física e Química A de 11º ano, “11F”
https://www.fq.pt/forcas/forcas-de-atrito
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/segunda-lei-
newton.htm#:~:text=A%20segunda%20lei%20de%20Newton,sua
%20massa%20e%20sua%20acelera%C3%A7%C3%A3o.
https://www.todamateria.com.br/forca-resultante/
12

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Nesta atividade laboratorial pretendia-se estudar o

Os resultados que provavelmente se esperariam, era uma

Figura 1: Fórmula da velocidade

A aceleração é a variação da velocidade ao longo de um

Figura 2: exemplo Figura 3: exemplo Figura 4: exemplo de um movimento uniforme

A força resultante é a soma de todas as forças que atuam num

Figura 5: fórmula da força Figura 6: outra fórmula da

A força de atrito é uma força que se opõe ao movimento, tendo a

Figura 7: exemplo da força de atrito

A primeira Lei de Newton, ou lei da inércia, diz que se a resultante

A segunda Lei de Newton, ou Lei Fundamental da Dinâmica, diz

Figura 8: fórmula da resultante de forças

Primeiro devemos ligar o programa da calculadora, e largar o

Quando o carrinho parar, deve-se verificar os dados que foram

Tempo (segundos) Posição (metros)

Ao analisar os resultados obtidos é possível afirmar que estes não

No entanto, também podemos afirmar que a atividade não foi

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