15135416022012fisica Basica Aula 11
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CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO
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META
Identificar as condições de Equilíbrio estático de corpos rígidos.
OBJETIVOS
Ao final desta aula, o aluno deverá:
calcular o momento de uma força (ou torque);
equacionar uma situação de equilíbrio estático e verificar se ela satisfaz as condições de
equilíbrio; e
determinar o centro de gravidade dos corpos rígidos.
PRÉ-REQUISITOS
Álgebra, trigonometria, leis de Newton e vetores.
(Fonte: http://figaro.fis.uc.pt).
Física Básica
INTRODUÇÃO
(Fonte: http://www.acadciencias.org.br).
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Condições de equilíbrio
Aula
Nesta figura temos uma representação do chute dado por dois jo-
gadores em duas bolas. As forças aplicadas foram as mesmas, mas o
local da força foi diferente. No primeiro caso temos um chute “de
bico”: a bola se desloca com uma grande velocidade e, por não girar,
se desloca linha reta. No segundo caso, temos um chute “de três
dedos”, ou “com efeito”. Apesar de a força ser a mesma, a veloci-
dade da bola é menor e no seu deslocamento ela apresenta uma
rotação. Esta rotação muda a trajetória da bola, e em muitos casos
engana o pobre goleiro. A diferença básica entre os dois chutes é o
local de aplicação da força. Entramos agora então no estudo de
como esta força pode ser medida e quais são os seus efeitos. No
mesmo exemplo da bola de futebol, o jogador talentoso sabe exata-
mente como calibrar a força e o local do chute, mas como estas variá-
veis podem ser equacionadas? Vejamos um segundo exemplo que nos
dará uma idéia da resposta.
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Física Básica
Este é o caso típico de uma porta que estamos tentando abrir, mas
está seriamente emperrada. Se utilizarmos toda a nossa força (no caso F)
para abrir esta porta, aplicando-a a uma distância L1 da dobradiça, pode-
mos ter sucesso, ou não. E se aplicarmos a uma distância L2 da dobradiça,
termos melhores chances? Se você tem alguma dúvida, faça um teste,
mas podemos adiantar com certeza que ficará muito mais fácil se aplicar-
mos a força bem perto da maçaneta. Isto nos indica que o torque depende
da distância entre o ponto de aplicação da força e outro ponto do corpo.
Este outro ponto não é um ponto qualquer, mas o centro de rotação. No
caso da porta deste último exemplo, o centro de rotação é onde estão as
dobradiças. No caso da bola o centro de rotação se encontra no centro da
bola (lembre-se que a bola gira em torno de seu eixo). Como a dependên-
cia do torque com a força é evidente, podemos já apresentar a equação
que relaciona estas grandezas:
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Note que agora a situação mudou! A força que o músculo pode aplicar
ainda é a mesma, mas apenas parte dela serve para levantar o braço.
Esta parte corresponde à componente perpendicular ao braço. O seu
cálculo é muito simples (com um pouquinho de trigonometria):
. Concluímos então que o
maior torque é aquele obtido quando o braço está fazendo um ângulo
reto com o antebraço. Fica, no entanto, uma dúvida: será possível
levantar o bloco? A resposta virá com um novo cálculo de torque: a
figura abaixo mostra o que acontece:
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Esta bola esquisita não nos permite saber claramente onde aparece a
força peso e onde aparece a força normal. Como faremos então para de-
terminar se ela está em equilíbrio? Em nosso resgate aparece o conceito
de centro de massa (e de gravidade). Vale a pena neste ponto especificar
que o centro de massa é o mesmo que o centro de gravidade quando a
gravidade é uniforme em toda a extensão do corpo, o que é quase sempre
o caso. O equacionamento necessário para a determinação do centro de
massa é muito simples de definir, mas razoavelmente difícil de determi-
nar. Verifique a figura abaixo:
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Assim fica muito mais fácil de visualizar o equilíbrio. Tudo que temos
a fazer é equacionar a componente vertical e horizontal das forças e
igualá-las a zero:
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Este belo diagrama de forças mostra que não podemos colocar todos
os vetores em um único ponto como no problema anterior. Aqui
realmente o torque será fundamental. A primeira condição de
equilíbrio exige que a resultante das forças seja igual a zero. Vamos
convencionar que existe um eixo x, horizontal, que vai da esquerda
para a direita e um eixo y, vertical, que vai de baixo para cima. Ainda
não diremos onde está a sua origem. Podemos equacionar então a
componente vertical:
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Temos então duas equações e três variáveis. Este sistema não pode
ser resolvido, o que fazer? Aplicamos agora a segunda condição de
equilíbrio: a soma dos torques deve ser igual a zero! Sendo o torque
definido como a força multiplicada pela distância entre o ponto de
aplicação e o centro de rotação surge a pergunta: onde está este centro
de rotação? Isto equivale a perguntar: onde está a origem do meu
sistema de coordenadas?
A resposta é simples, mas vamos enrolar um pouquinho. Como gosto
de ser chato, vou colocar a origem sobre o cano e a um metro de
distância do poste! Veja a figura:
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CONCLUSÃO
RESUMO
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REFERÊNCIAS
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