Ação de Alimentos - Tatiane Lino Da Silva Ferreira
Ação de Alimentos - Tatiane Lino Da Silva Ferreira
Ação de Alimentos - Tatiane Lino Da Silva Ferreira
DA COMARCA DE GUAÇUÍ/ES.
LAURA LINO FERREIRA, menor impúbere, inscrito no cadastro de pessoa física sob nº
179.587.467-28 e DAVI LUCAS LINO DA SILVA FERREIRA, brasileiro, menor impúbere,
inscrito no cadastro de pessoa física sob nº 189.641.827-90 ambos sendo representados por sua
genitora Sra. TATIANE LINO DA SILVA FERREIRA, brasileira, divorciada, inscrita no
cadastro de pessoa física sob nº 173.265.947-83, portadora da cédula de identidade sob nº
3.760.380, residente e domiciliado Av. José Alexandre, s/n, Centro, Guaçui/ES, 29.560-000, Tel
(28) 99969-8067. por seu intermédio de advogado DATIVO infra-assinado nomeado por este
Juízo, inscrito no cadastro pessoa física sob n° 130.552.847-63, com escritório situado na Rua
Dulcino Pinheiro, 45, 1º Andar, Centro, Alegre/ES, 29.500-000, e-mail:
[email protected], onde recebe intimações e notificações, vem a presença de Vossa
Excelência, propor a presente:
A Requerente não possui condições financeiras para arcar com às custar processuais e honorários
advocatícios, sem prejuízo do seu sustendo e de sua família. Desta forma, pleiteia-se, os
benefícios da Justiça Gratuita, assegurados pela Constituição Federal, em seu artigo 5º, inciso
LXXIV e conforme a Lei nº 13.105/2015, artigo 98 e seguintes.
DOS FATOS
Consoante narra a Requerente, teve um relacionamento amoroso com o Requerido por de 6 (seis)
anos, por razoes pessoais a Requerente e o Requerido decidiram pelo término da relação, devido
a incompatibilidade de gênero e outras complicações amorosas.
Desta união amorosa resultou no nascimento dos menores Davi Lucas Lino da Silva,
absolutamente incapaz e Laura Lino Ferreira, conforme certidões de nascimento anexo.
Insta salientar, que o rompimento da relação entre os genitores não pode comprometer a
continuidade do vínculo familiar que dos menores possuem com a mãe e com o pai, pelo fato
que convive desde de seu nascimento com ambos.
Imperioso destacar que a guarda dos menores desde ao seus nascimento sempre permaneceu
sobre a responsabilidade da genitora, a qual exerce com muito carinho e dedicação, exemplo
moradia, saúde, educação, lazer, etc.
Entretanto Excelência, com esteio no Ordenamento Jurídico Brasileiro, nota-se que o genitor
deve cumprir com suas obrigações contribuindo para manutenção do mínimo necessário para que
os menores tenha uma qualidade mínima de vida.
DO DIREITO
Art. 1.634. Compete aos pais, quanto à pessoa dos filhos menores:
I – dirigir-lhes a criação e educação;
II – tê-los em sua companhia e guarda;
Em outro giro, nota-se que o artigo 888, do CC/2002, trata a respeito da competência do
magistrado em relação a guarda do menor, senão vejamos:
Art. 888. O juízo poderá ordenar ou autorizar, na pendência da ação
principal ou antes de sua propositura:
VII - a guarda e a educação dos filhos, regulo o direito de visita;
(grifei)
No tocante ao dever de presta pensão alimentícia, compreende o artigo 229, da CRFB/88, diz:
Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores,
e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice,
carência ou enfermidade.
Por sua veza, dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Federal nº 8.069/90), em seu
artigo 22, que:
Art. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos
filhos, cabendo-lhe, ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir as
determinações judiciais.
DOS ALIMENTOS
A lei estabelece sabiamente os parâmetros a serem seguidos para que a prestação de Alimentos
seja firmada, devendo atender ao binômio Necessidade/Possibilidade.
Ou seja, o direito a alimentos busca preservar o bem maior da vida e assegurar a existência do
indivíduo que depende deste auxílio para sobreviver.
Assim, considerando que o Requerido mantém hoje, um emprego apto a garantir sua subsistência
e dos menores, é de bom alvitre que os alimentos provisórios sejam determinados no patamar de
40% (quarenta por cento) do seu salário mínimo.
DA GUARDA UNILATERAL
Não obstante a orientação pela guarda compartilhada instituída pela Lei 13.058/14, cabe ao
Magistrado a sensibilidade de conceber que não se trata de uma regra absoluta, afinal, se os pais
não possuem uma relação saudável, não terão condições de conduzir uma guarda compartilhada.
No presente caso, não presentes os requisitos necessários à boa convivência familiar a justificar
a guarda compartilhada, a guarda unilateral é medida necessária.
Nesse sentido, busca a intervenção deste judiciário, a fim de que as crianças detenham uma vida
digna com aquele que possa lhe prover as melhores condições.
DOS PEDIDOS
Dá-se à causa o valor de R$ 1.320,00 (mil trezentos e vinte reais), para efeitos meramente
fiscais.
Termos em que,
Pede deferimento.