Aspéctos Históricos Da Matemática (Recuperação Automática)

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Aspectos históricos e epistemológicos da matemática

1. De acordo com os PCNs, a história da Matemática é capaz de estimular alguns conceitos nos
alunos. Entre esse conceitos, é possível destacar:

A. os conceitos abordados em conexão com a sua história, que se constituem como veículos de
informação cultural, sociológica e antropológica de grande valor formativo.

Para o Ensino Fundamental, os PCNs trazem o auxílio da história da Matemática como ferramenta
importante para estimular e fixar conceitos. De acordo com os PCNs (1996), "os conceitos
abordados em conexão com sua história constituem-se em veículos de informação cultural,
sociológica e antropológica de grande valor formativo. A história da Matemática é, nesse sentido,
um instrumento de resgate da própria identidade cultural”.
O conceito da álgebra linear é relativamente novo, se comparados com toda a história da Matemática
e com os princípios algébricos; portanto, a história da Matemática não irá, necessariamente,
estimular o desenvolvimento desses entendimentos.
A história da Matemática busca, por meio da imaginação, fazer com que o aluno e o seu aprendizado
supere não só as paredes da sala de aula, mas o faça viajar pelo tempo, colocando-o diante de
situações- problema que fizeram com que o homem construísse as bases para o que se conhece hoje.
A história da Matemática não busca a formalização e a demonstração de teoremas. Ao contrário,
pela história, é possível ver que diversos problemas foram lançados e só resolvidos séculos depois,
enquanto alguns ainda estão sem solução.
Por fim, os conceitos gerados pela história da Matemática são tão aprofundados e precisos quanto a
história real os propõe; portanto, a história da Matemática não aborda somente problemas
elementares.

2. Eratóstenes, administrador da Biblioteca de Alexandria, por volta de 220 a.C., utilizando


matemática simples, fez uma grande contribuição à ciência. O que ele determinou de forma
aproximada?

A. A circunferência da Terra.

Utilizando as diferentes sombras projetadas no mesmo horário e dia do ano, Eratóstenes concluiu
que a Terra era curva e determinou o comprimento aproximado dessa curva, já que os raios solares
eram feixes de retas paralelas.
O volume do Rio Nilo, bem como de outros grandes rios, é bem variado, devido aos períodos de
baixas e cheias. Além disso, sua margem e profundidade irregulares dificultariam o cálculo mesmo
nos dias atuais, o que tornaria a tarefa quase impossível a Eratóstenes em 220 a.C.
Segundo a lenda, Tales de Mileto usou trigonometria para medir a altura da grande Pirâmide de
Quéops. Não se sabe se mediu seu volume, já que este não era um dado relevante. O que chama a
atenção até os dias de hoje é justamente sua altura e grandiosidade.
Para medir a massa da Terra, as variáveis seriam bem mais complexas do que para medir o volume
do Rio Nilo. Porém, esse dado seria mais útil para a ciência. Contudo, mesmo hoje, o valor que se
tem é de uma aproximação esférica da Terra, que está em torno de 5.972 × 10^24kg.
A primeira pessoa a medir a distância da Terra até a Lua foi o astrônomo e geógrafo Hipparchus, no
século II a.C., usando trigonometria simples. Ele estimou aproximadamente 26.000km além da
distância atual, que é de 384.403km, um erro de cerca de 6.8%. Mesmo assim, essa distância varia
de acordo com a órbita da Terra. Portanto, esse feito, também grandioso, não foi de Eratóstenes.

3. Pode-se resumir o Movimento da Matemática Moderna no Brasil como:

D. a formalização da Matemática e a introdução de elementos baseados na Teoria dos Conjuntos,


dando ênfase à precisão e ao rigor matemático.
O Movimento da Matemática Moderna iniciou na década de 1960 e tinha como objetivo reestruturar
a forma de lecionar Matemática. No Brasil, o MMM buscou a renovação do currículo de
Matemática, com a introdução de elementos baseados na Teoria dos Conjuntos, com ênfase na
formalização e no rigor matemático.
Essa reformulação não visou ao aumento ou à redução do currículo, apesar de ter inserido a Teoria
dos Conjuntos. O objetivo curricular principal era a formalização da Matemática, buscando mais
rigor.
Na década de 1960, ainda não se pensava na utilização de computadores. Portanto, a matemática
computacional, era restrita a algoritmos complexos feitos por poucas mentes aptas a essas atividades.
O movimento, apesar de ter tido envolvimento político em alguns países da Europa, não era desse
cunho. Além disso, no Brasil, os militares só assumiram o poder na metade da década de 1960, sem
ainda influenciar o movimento.
As primeiras modalidades de ensino a distância eram baseadas no ensino via correspondência, e,
nessa versão inicial, o professor, apesar de distante, era insubstituível.

4. Hoje, tem-se a matemática como uma disciplina única, composta por suas subáreas de
forma unificada para a Educação Básica. Essa unificação ocorreu no Brasil como parte de um
processo de modernização do currículo. Quais disciplinas foram unificadas para compor a
atual Matemática?

B. Álgebra, aritmética e geometria.

No Brasil, um marco importante da modernização da educação foi a unificação das matemáticas. Até
então, no país, havia as três principais áreas da matemática divididas como diferentes disciplinas:
álgebra, aritmética e geometria.
Roxo (1940) afirma: "entre nós, até 1929, o ensino de aritmética, álgebra e de geometria era feito
separadamente. O estudante prestava, pelo regime de preparatórias, que vigorou até 1925, um exame
distinto para cada uma daquelas disciplinas [...] Em 1928, propusemos à Congregação do Colégio
Pedro II a modificação dos programas de matemática de acordo com a orientação do moderno
movimento de reforma e a consequente unificação do curso em uma disciplina única, sob a
denominação de matemática".

5. Quais os nomes dos primeiros documentos egípcios que relatam a existência da Matemática
nessa região do mundo?

E. Papiro de Rhind e papiro de Moscou.

Dentre todos os antigos documentos matemáticos que chegaram aos dias de hoje, talvez, os mais
famosos sejam os chamados Papiro de Ahmes (ou Rhind) e Papiro de Moscou. O de Ahmes é um
longo papiro egípcio, de cerca de 1.650 a.C., onde um escriba de nome Ahmes ensina as soluções de
85 problemas de aritmética e geometria. Esse papiro foi encontrado pelo egiptólogo inglês Rhind, no
final do século XIX e, hoje, está exposto no Museu Britânico, em Londres. O de Moscou é um pouco
mais antigo e contém a fórmula correta para o cálculo do volume de um tronco de pirâmide. Muito
provalvelmente existiram papiros análogos anteriores, mas estes foram os que se salvaram. Em
ambos os papiros, aparecem problemas que contêm, timida e disfarçadamente, equações de 1.º grau.
A tábua Plimpton tem grande valor arqueológico, e algumas informações sobre ela ainda são
enigmas, porém não é um achado egípcio.

A tábua algébrica não é nenhum documento histórico real, enquanto as tábuas de logaritmos foram
uma série de tabela com logaritmos conhecidos utilizados, principalmente no período das grandes
navegações.
Tendencias atuais de ensino e educação matemática

1. Quem é o “patrono” da educação matemática?

Ubiratan D’Ambrósio.

Segundo Sá, “a educação matemática, que tem como patrono o pesquisador e educador matemático
Ubiratan D’Ambrósio, nasceu para corrigir as mazelas matemáticas advindas de métodos de ensino
ultrapassados, mais conhecidos como tradicionalistas”.
Maria Salett Biembengut é matemática, autora de diversos livros sobre tendências matemáticas e
matemática contextualizada. Já Euclides Roxo (1890 – 1950) foi professor de Matemática e diretor
do Colégio Pedro II; propôs, em 1927, mudanças radicais no ensino dessa área, unindo Álgebra,
Aritmética e Geometria em uma única disciplina. Robson Sá é autor do grupo InfoEscola, onde
escreve sobre Matemática e Educação. Euclides de Alexandria foi professor na biblioteca de
Alexandria, tendo sido responsável por reunir todo o conhecimento matemático da Antiguidade em
treze volumes, denominados Elementos de Euclides.

2. Qual foi a última tendência, predominantemente tradicionalista no ensino da Matemática


no Brasil, gradualmente substituída nas décadas de 1980 e 1990?

Tecnicismo.

No Brasil, as práticas tradicionalistas, mais especificamente o Tecnicismo, empregado ao longo do


período dos governos militares, perduraram por um pouco mais de tempo. Sua substituição iniciou-
se tardiamente na década de 1990, após a reabertura democrática.
As tendências de modelagem matemática e a resolução de problemas têm origens antigas, talvez
entre as primeiras tendências praticadas, mesmo que não como uma metodologia curricular. É difícil
datar, mas a história da Matemática possivelmente passou a ser utilizada como tendência
educacional na área, não só como curiosidade, no século passado. As mídias digitais surgem após a
década de 1980, mas ganham força já no século XXI, com o avanço da Internet e dos aplicativos
digitais.

3. Qual tendência matemática atual, proposta por D’Ambrósio, visa à valorização e ao


aproveitamento da cultura do povo local?

Etnomatemática.

A Etnomatemática visa à valorização e ao aproveitamento, em sala de aula, da cultura do povo local.


Essa metodologia foi proposta por Ubiratan D’Ambrosio em meados da década de 1970.
As tendências de modelagem matemática e a resolução de problemas possuem raízes com a própria
Matemática. Talvez estejam entre as primeiras tendências praticadas e não tiveram um autor como
base. A história da Matemática começa a ser praticada buscando concretizar os conceitos ensinados,
retomando o passado e os problemas que os originaram. Ressalta-se que a ideia não teve um autor
único. As novas tecnologias, dentro das tendências citadas, foram as últimas a ser empregadas, mas
de forma similar às demais, não têm um patrono.

4. Qual das tendências matemáticas pode ser considerada a primeira a ser aplicada na
construção de conceitos matemáticos?

Modelagem matemática.
Levando em conta as bases filosóficas, a própria criação de símbolos ou de sistemas de contagem, ou
seja, dos primórdios da humanidade, vieram de problemas reais. Foram, talvez, as primeiras
concepções de problemas modelados.
Na sequência, com a linguagem escrita, surgiram os primeiros problemas, muitos dos quais foram
encontrados em pergaminhos e escritos em tábuas de pedra, principalmente egípcios e babilônios. A
história da Matemática começa a ser praticada buscando concretizar os conceitos ensinados,
retomando o passado e os problemas que os originaram. Para isso, a história precisou ser construída.
A Etnomatemática visa à valorização e ao aproveitamento em sala de aula da cultura do povo local.
Essa metodologia foi proposta por Ubiratan D’Ambrosio, em meados da década de 1970. Por fim, as
novas tecnologias, dentro das tendências citadas, foi a última a ser empregada, como consequências
dos avanços e da difusão tecnológica.

5. A Base Nacional Comum Curricular prevê que, para os anos iniciais do Ensino
Fundamental, o currículo não pode se ater somente às "quatro operações" e aos seus
algoritmos. Além disso, é necessário acrescentar às capacidades do aluno:

as habilidades de efetuar cálculos mentalmente, fazer estimativas, usar calculadora e, ainda, decidir
quando é apropriado usar um ou outro procedimento de cálculo.

Nas fases da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental, as habilidades matemáticas
que os alunos devem desenvolver não podem ficar restritas à aprendizagem dos algoritmos das
chamadas “quatro operações”, apesar de sua importância. No que diz respeito ao cálculo, é
necessário acrescentar a realização dos algoritmos das operações, as habilidades de efetuar cálculos
mentalmente, fazer estimativas, usar calculadora e, ainda, decidir quando é apropriado usar um ou
outro procedimento de cálculo.
O uso de computadores domésticos não é uma proposta curricular da BNCC, e a habilidade de
manipular expressões matemáticas também não é um objetivo. A modelagem de problemas, apesar
de muito importante, não se enquadra como proposta base da BNCC. Por fim, o uso de estatística e a
leitura de gráficos devem ser introduzidos nos anos iniciais do Ensino Fundamental, mas não são
parte complementar do estudo das “quatro operações”.

Aspectos históricos e epistemológicos da matemática

1. A matemática não se limita aos números e às operações, por isso possibilita o uso de muitas
estratégias diferentes para a resolução de problemas, sendo possível resolvê-los com o uso de
calculadoras, por estimativa ou usando materiais diversos. Para a solução de problemas, as
crianças utilizam representações gráficas das mais diversas. Assinale a alternativa que
antecede a representação gráfica do problema.

Representação mental.

Todas as representações, de fato, ocorrem no interior da mente do sujeito que aprende. Dessa forma,
a representação refere-se à forma como o conhecimento é construído na mente, somente depois o
sujeito escolhe as formas de expressar a sua representação mental.

2. Didaticamente falando, como sabemos que a construção de conceitos e procedimentos em


Matemática está relacionada à atividade mental de quem aprende, consideramos que
compreender as formas de representação que os alunos usam nas aulas de Matemática, em
particular as representações gráficas externas, nos permite perceber quais significados eles
atribuem aos conceitos que aprendem e como realizam as atividades matemáticas nas quais
são envolvidos. Esta percepção ocorre em uma situação específica. Que situação é essa?
Representação gráfica espontânea.

Os estudos indicam que tal percepção só ocorre em situações de representação gráfica espontânea.

3. A representação externa dos problemas matemáticos passa por fases do desenvolvimento


infantil, em que a criança utiliza as estratégias possíveis, de acordo com o seu desenvolvimento
mental. Após o uso das representações pictográficas, que tipo de representação as crianças
utilizam comumente?

Representação icônica.

A representação icônica mantém ainda uma relação estreita com a situação dada e os dados nela
expressos, porém o resolvedor usa em sua resolução marcas que não são mais representações fiéis
dos objetos ou da situação.

4. Se considerarmos que a resolução de problemas começa na mente do resolvedor, com


processos mentais individuais, podemos compreender que há diferentes formas para se
resolver o mesmo problema. Assim, que tipo de procedimento mental consideramos ao utilizar
a noção de representação gráfica espontânea?

Procedimentos pessoais de cálculo.

Tomando como referência a noção de representação gráfica espontânea, chamamos de


procedimentos pessoais de cálculo as estratégias usadas pelos alunos para representar a resolução de
problemas.

5. As representações e sua evolução foram e são determinantes para a construção do


pensamento matemático, e é tão importante mobilizar várias formas de representação no
decorrer de um mesmo processo quanto o é poder escolher um ou outro tipo de registro frente
a vários existentes. Assinale a alternativa que indica o que é a representação simbólica.

Forma de representação externa em que o uso dos sinais e termos matemáticos ficam evidentes.

Essa é a definição de representação simbólica.

Tecnologias digitais no ensino da matemática

1. Sobre as tecnologias digitais disponíveis para o ensino da matemática na Educação Infantil e


nos anos iniciais do Ensino Fundamental, qual afirmativa está correta?

O MOOC é um curso oferecido por meio de plataformas educacionais como o AVA, redes sociais
ou ferramentas da Web 2.0.

Sobre as tecnologias digitais disponíveis para o ensino da matemática na Educação Infantil e anos
iniciais do Ensino Fundamental, é importante destacar que não é apenas por meio da internet que se
pode criar ambientes nos quais se potencializaria a divulgação de experiências de práticas em sala de
aula. Pode-se, por exmeplo, propor um jornal da escola, partir de revistas, televisão, observação do
meio em que se vive, entre outras possibilidades. A Wikipédia é um recurso muito utilizado por
estudantes para pesquisa, mas tem alguma limitação, já que o conteúdo pode ser alterado por
qualquer pessoa por sua natureza colaborativa. O MOOC é um curso oferecido por meio de
plataformas educacionais como o AVA, redes sociais ou ferramentas da Web 2.0. A calculadora
pode representar um degrau para a utilização dos computadores e, além disso, oferecer uma
oportunidade de raciocinar de forma diferente e validar os resultados dos cálculos efetuados. Com o
uso de planilhas eletrônicas, os alunos são trabalhados para o mercado de trabalho, mas também têm
a oportunidade de conhecer um software com potenciais amplos e, ao mesmo tempo, de desenvolver
conceitos matemáticos.
2. A preocupação com o meio ambiente é algo que precisa ser abordado em sala de aula. A
professora Rosane propôs um desafio aos seus alunos dividindo-os em duas equipes, A e B, e
solicitando que trouxessem, quinzenalmente, lacres de latinhas para realizar uma doação a um
lar de idosos no final do bimestre. A equipe que trouxesse mais lacres seria a vencedora. Os
dados foram incluídos em uma tabela construída em planilha eletrônica. Após a análise, os
alunos precisavam responder quantos lacres a mais a equipe vencedora reuniu. Neste contexto,
utilizando uma planilha eletrônica, qual é a função (fórmula) adequada para descobrir o total
arrecadado por cada equipe e auxiliar na resolução da questão?

Soma.

Deve-se utilizar a fórmula de soma, já que o desvio-padrão é uma medida de dispersão, ou seja,
informa quão dispersos estão os dados da média. A média, por sua vez, é a soma de todos as
quantidades de lacres da equipe dividida pelo total de quinzenas. A fórmula mínimo retorna com o
valor mínimo do conjunto de dados, e a fórmula máximo retorna com o valor máximo do conjunto de
dados. Sendo assim, utiliza-se a fórmula da soma para calcular o total de cada equipe e,
posteriormente, faz-se a diferença entre elas.

3. Suponha que uma doceria da cidade está planejando a produção de bombons para o
próximo ano e, para isso, está consultando a tabela com a produção de 2018, que foi o ano de
maior produção na história da doceria. Observe os dados.

Reproduza o gráfico utilizando a ferramenta Excel e, analisando as informações que o gráfico


traz, verifique a diferença entre o número máximo e o número mínimo de vendas entre os
meses.
Baseado em sua resposta, assinale a alternativa correta.

1411
Veja a resolução no Excel:

A diferença entre o número máximo e o número mínimo de vendas entre os meses foi de:
1692 − 281 = 1411

4. Quando se propõe a utilizar as tecnologias digitais, o professor adentra ao que se


chama zona de risco. Baseado nisso, qual alternativa está correta?

Na zona de risco, o professor deixa a posição de detentor do saber e passa a ter uma posição de
facilitador do aprendizado.

Quando se propõe a utilizar as tecnologias digitais, o professor adentra ao que se chama zona de
risco: ele deixa a posição de detentor do saber, passando a ter uma posição de facilitador do
aprendizado. Ou seja, o professor não tem, necessariamente, todas as respostas aos questionamentos
dos alunos, mas é capaz de auxiliá-los na busca. Sendo assim, cabe destacar que o aluno é sempre
protagonista do processo de ensino-aprendizagem, tendo o professor como um facilitador.
5. São várias as tecnologias digitais disponíveis. No entanto, para que ocorra a inserção dessas
tecnologias nas aulas de matemática, o professor precisa ter domínio de qual(is)
conhecimento(s)?

Conhecimentos relacionados à informática, além do conteúdo a ser ensinado, pois isso permite que o
professor tenha condições de mediar a aprendizagem dos seus alunos.

O professor precisa de conhecimentos relacionados à informática, além do conteúdo a ser ensinado,


pois isso permite que ele tenha condições de mediar a aprendizagem dos seus alunos. Apenas a
matemática, o didático ou a informática não são suficientes isoladamente, pois é
preciso haver conexão entre eles. O professor é um agente motivador que precisa dominar alguns
aspectos relativos à informática para auxiliar adequadamente seus estudantes. Mas cabe destacar
aqui que o docente não precisa ter conhecimentos específicos de todas as disciplinas, já que
conduzirá suas aulas conforme o conteúdo proposto e sua formação (ROLKOUSKI, 2013).

Avaliação e o ensino da matemática


1. Atualmente, no contexto escolar, trabalha-se com uma concepção de avaliação diferente da
perspectiva classificatória e punitiva que assolava os bancos escolares antes que as pedagogias
progressistas fomentassem um repensar sobre o ensino. Assinale a alternativa correta quanto à
avaliação que se pratica na escola.

A partir da década de 1960, com as pedagogias progressistas, a avaliação, especificamente nas aulas
de Matemática, passa a ser uma boa ferramenta para subsidiar a análise da aprendizagem na busca
por intervenções adequadas.

A partir da década de 1960, com as pedagogias progressistas, o processo avaliativo em Matemática


deixa de ter um caráter punitivo e classificatório e ganha um caráter formativo, subsidiando a análise
do professor sobre a necessidade de repensar sua prática pedagógica, na busca por intervenções
adequadas. Os alunos, então, passam a ser protagonistas do seu aprendizado; para isso, eles precisam
saber que estão sendo avaliados, bem como o resultado dessa avaliação. A LDB n.º 9.394/1996
(BRASIL, 1996) preconiza, em seu artigo 24, inciso V, que a verificação do rendimento escolar
observará os seguintes critérios: a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período
sobre os de eventuais provas finais.

2. Existem diferentes maneiras do professor realizar as avaliações de Matemática, que não


necessariamente precisam ser através de provas escritas. É possível avaliar os alunos através
de desenhos, jogos e relatos orais. Assinale a alternativa correta quanto aos tipos de avaliação.

A avaliação final contece no final de cada processo, evidenciando se os propósitos e os


planejamentos do professor resultaram, de forma positiva, na aprendizagem dos alunos.

Avaliação inicial ou diagnótica: é realizada no início do processo de ensino, podendo ser feita no
começo do ano ou quando uma nova ideia for problematizada com a turma. Esse tipo de avaliação
informa o que os alunos já sabem sobre determinado conteúdo, sendo o ponto de partida para que
novos conhecimentos possam ser relacionados com aqueles que o aluno já possui. Pode tanto
explicitar a necessidade de um maior exercício do professor de promover espaços de significação
daquele novo conhecimento ao avaliar o desconhecimento dos alunos sobre o que será tratado na
disciplina, quanto a necessidade do professor de replanejar sua aulas, considerando que os alunos já
têm um maior conhecimento daquilo que se pretende ensinar, cabendo ao docente promover espaços
para o aprofundamento do conteúdo.
Avaliação contínua ou formativa: acontece durante todo o processo de ensino e tem como objetivo
identificar os avanços dos alunos. A sua importância está na possibilidade do aluno ter um retorno
do seu aprendizado; nessa perspectiva, o erro ganha outra dimensão – muito mais do que informar,
ele expressa as hipóteses que o aluno tem sobre um conceito naquele momento.
Avaliação final: acontece no final de cada processo, evidenciando se os propósitos e os
planejamentos do professor resultaram, de forma positiva, na aprendizagem dos alunos. Essa
avaliação mostra se o que foi ensinado foi realmente aprendido. Sendo assim, não acontece
necessariamente ao final do bimestre ou do trimestre, e sim ao final de projetos de trabalho ou de
conteúdos determinados.
3. Nas instituições de ensino, as avaliações em larga escala são usadas pelos profissionais para
construir relações entre os indicadores alcançados nas avaliações externas e o desempenho dos
alunos na aprendizagem de Matemática. Sobre as avaliações externas, é possível afirmar que:

Na Prova Brasil, os estudantes respondem a questões de Língua Portuguesa, com foco em leitura, e
Matemática, com foco na resolução de problemas.

O Sistema Mineiro de Avaliação (SIMAVE) promove as avaliações denominadas Proalfa e Proeb.


O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica é formado pelas seguintes avaliações:
Avaliação Nacional da Educação Básica (ANEB); Avaliação Nacional do Rendimento Escolar
(ANREC) ou Prova Brasil; e Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA).
A Prova Brasil é um teste aplicado em alunos do quinto e nono anos do Ensino Fundamental. Os
estudantes respondem a questões de Língua Portuguesa, com foco em leitura, e de Matemática, com
foco na resolução de problemas. O IDEB, índice importante por ser condutor de política pública em
prol da qualidade da educação, é calculado a partir da nota da Prova Brasil e do fluxo escolar dos
alunos.

4. No processo avaliativo de Matemática, é fundamental que o aluno tenha retorno sobre seus
avanços e dificuldades. Para que ele tenha essas informações, algumas ações precisam ser
realizadas pelo professor. Assinale a alternativa que indica corretamente como o professor
deverá agir no que se refere à avaliação do aluno.

Informar ao aluno, ao final de cada etapa, sua avaliação, para que ele possa buscar reforço.
A avaliação, nas aulas de Matemática, deve ser usada a serviço da aprendizagem do educando, e o
avanço na sua aprendizagem pode ser conseguido, também, a partir do retorno dado quanto a sua
avaliação, que será realizada da seguinte maneira: comunicar ao aluno, continuamente, suas
conquistas e dificuldades, para que ele possa se esforçar a partir dessas intervenções; o mais
importante é o processo na busca por um resultado final favorável.
5. Em Matemática, a avaliação deve ser utilizada como meio de identificar as dificuldades dos
alunos. Essas dificuldades podem ser superadas com o uso de métodos e técnicas de ensino
diversificadas e adequadas. Entre esses métodos e técnicas, é possível citar:

Retomar o conteúdo de Matemática sempre que for necessário.

Em Matemática, a avaliação permite ao professor refletir sobre a sua prática e planejar métodos e
técnicas adequadas para a promoção do aprendizado, como diversificar o material a ser usado com
os alunos (material concreto, suportes visuais, calculadora, recurso de informática, lista de
exercícios); ensinar novamente um conteúdo sempre que este for uma dificuldade; identificar a
forma como o aluno aprende, a fim de fazer intervenções adequadas; planejar a aula de maneira a
avançar o conteúdo aos alunos com menos dificuldade, porém intervir no processo de aprendizagem
daqueles que ainda têm dificuldade, para que estes possam acompanhar o restante da turma.

Corpo dos números complexos

1. O uso das propriedades válidas dentro do conjunto dos números complexos possibilita que
várias relações entre esses números possam ser avaliadas.
Feito isso, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de
preenchimento das lacunas:

V – V – V – F.

2. O cálculo de raízes complexas de uma equação é um recurso muito empregado dentro teoria
dos números.

Quais estão corretas?

II e IV, apenas.

3. A fórmula de De Moivre é um dos resultados mais relevantes observados no conjunto dos


números complexos. Uma de suas aplicações é na verificação das raízes de um número
complexo.
Se z = 64i, então pode-se afirmar que ________ constitui uma raiz cúbica de z. Para verificar
que 2√3 + 2i corresponde a outra raiz cúbica de z, uma estratégia é escrever sua forma polar
como ________. Logo, é correto afirmar que todo w ∈ {________} é uma raiz cúbica de z.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas.

−4i ; ( 4 cos π6 + isen π6 ) ; { −4i , 2 √ 3 + 2i , − 2 √ 3 + 2i } .

4. Algumas propriedades dos números complexos podem ser verificadas de maneira imediata a
partir das definições que compõem o conjunto. Outras, no entanto, demandam manipulações
algébricas envolvendo a aplicação de resultados mais elementares.
Para as seguintes relações entre números complexos, marque V para verdadeiro e F para
falso:
( ) | z1 + z2 | ≤ | z1 | + | z2 |.
( ) | z1 | + | z2 | < | z1 − z2 |.
( ) | z1 + z2 | < | z1 | − | z2 |.
( ) || z1 | − | z2 || ≤ | z1 + z2 |.
Feito isso, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de preenchimento das
lacunas.

V – F – F – V.

5. A simplificação de números complexos pode ser obtida pela aplicação de múltiplos


resultados e identidades válidas dentro do conjunto. Comumente, isso conduz a números ou
expressões numéricas muito mais sucintos.

Assinale a alternativa que indica uma afirmação verdadeira a respeito do seu


cômputo.

A simplificação do número leva à obtenção de um número inteiro.

LISTA DE EXERCÍCIOS

1. Prove a identidade 𝑧1 + 𝑧2 2 + 𝑧1 − 𝑧2 2 = 2( 𝑧1 2 + 𝑧2 2 ) para todos os números complexos


𝑧1 e 𝑧2.

2. Calcule todas as raízes cúbicas de 𝑧 = 27 − 27𝑖.


3. Obtenha o valor de 3 − 𝑖 𝑛 , em que 𝑛 é um número inteiro e 𝑛 > 1.

4. Prove que não existe número complexo tal que 𝑧 − 𝑧 = 𝑖.

5. Encontre todos os números complexos 𝑧 na forma retangular, tais que (𝑧 − 1) 4= −1.

6. Escreva o número (1 − 𝑖) 100 como 𝑎 + 𝑖𝑏, em que 𝑎 e 𝑏 são números reais.

7. O polinômio 𝑓 𝑥 = 𝑥 4 + 𝑎𝑥 3 + 𝑏𝑥 2 + 𝑐𝑥 + 𝑑 tem coeficientes reais e 𝑓 2𝑖 = 𝑓(2 + 𝑖). Qual é o


valor de 𝑎 + 𝑏 + 𝑐 + 𝑑?

8. Encontre 𝑐, sabendo que 𝑎, 𝑏 e 𝑐 são inteiros positivos que satisfazem a equação 𝑐 = (𝑎 + 𝑏𝑖)
3−107𝑖.

9. Seja 𝐹 𝑧 = 𝑧+𝑖 𝑧−𝑖 para todo número complexo com 𝑧 ≠ 𝑖 e seja 𝑧𝑛 = 𝐹(𝑧𝑛−1) para todos os
inteiros positivos 𝑛. Dados 𝑧0 = 1 137 + 𝑖 e 𝑧2002 = 𝑎 + 𝑏𝑖, em que 𝑎 e 𝑏 são números reais,
encontre 𝑎 + 𝑏.

10.Existe um número complexo 𝑧, cuja parte imaginária é 164, e um inteiro positivo 𝑛, tal que
𝑧 𝑧+𝑛 = 4𝑖. Encontre 𝑛.

GABARITO

1. Como 𝑧 ∙ 𝑧ഥ = 𝑧 2 , tem-se: 𝑧1 + 𝑧2 2 + 𝑧1 − 𝑧2 2 = 𝑧1 + 𝑧2 𝑧1ҧ + 𝑧ഥ 2 + 𝑧1 − 𝑧2 𝑧ഥ 1 + 𝑧ഥ 2


= 𝑧1 2 + 𝑧1 ∙ 𝑧ഥ 2 + 𝑧2 ∙ 𝑧1ҧ + 𝑧2 2 + 𝑧1 2 − 𝑧1 ∙ 𝑧ഥ 2 − 𝑧2 ∙ 𝑧1ҧ + 𝑧2 2 = 2 𝑧1 2 + 𝑧2 2 .

2. As três raízes cúbicas são: 𝑧1 = 3 6 2 cos 7𝜋 12 + 𝑖𝑠𝑒𝑛 7𝜋 12 , 𝑧2 = 3 6 2 cos 5𝜋 4 + 𝑖𝑠𝑒𝑛 5𝜋 4


e 𝑧3 = 3 6 2 cos 23𝜋 12 + 𝑖𝑠𝑒𝑛 23𝜋 12 .

3. O valor de 3 − 𝑖 𝑛 é 2 𝑛 cos 𝑛𝜋 6 − 𝑖𝑠𝑒𝑛 𝑛𝜋 6 .

4. Suponha que algum 𝑧 ∈ ℂ satisfaça a equação. Então, 𝑧 = 𝑅𝑒 𝑧 + 𝑖(𝐼𝑚 𝑧 + 1). Como 𝑧 ∈ ℝ,


necessariamente 𝐼𝑚 𝑧 = −1. Neste caso, a equação pode ser reescrita como 𝑅𝑒(𝑧) 2 + 1 = 𝑅𝑒(𝑧).
Tomando-se o quadrado de ambos os lados, obtém-se que 1 = 0, isto é, uma contradição.
Logo, não existe número complexo que satisfaça a equação.

5. Os quatro números complexos na forma retangular são: 1 + 2 2 + 𝑖 2 2 , 1 − 2 2 + 𝑖 2 2 , 1 − 2


2−𝑖22,1+22−𝑖22.

6. (1 − 𝑖) 100= −2 50. Logo, 𝑎 = −2 50 e 𝑏 = 0.


7. O valor é 9.

8. O valor de 𝑐 é 198.

9. 𝑎 + 𝑏 = 275.

10. O valor de 𝑛 é 697.

1. As consultas em álgebra relacional utilizam-se de operadores para descrever, passo a passo,


um procedimento para se obter um resultado.
Assinale a alternativa na qual são elencadas as operações da teoria de conjuntos que são
utilizadas para mesclar os elementos de dois conjuntos:

União, intersecção e subtração.

Diferentes operações da teoria de conjunto são utilizadas para mesclar os elementos de dois
conjuntos, como UNIÃO, INTERSECÇÃO e DIFERENÇA DE CONJUNTO (ou SUBTRAÇÃO).
Estas são operações onde cada uma é aplicada a dois conjuntos de linhas. Enquanto o operador de
SELEÇÃO é utilizado para selecionar as linhas de uma relação, o de PROJEÇÃO é empregado para
projetar colunas. Já a operação DIVISÃO é utilizada para dividir o resultado de duas consultas e,
assim, obter um resultado final; a operação JUNÇÃO, para combinar tuplas relacionadas de duas
relações em uma única tupla; e RENOMEAÇÃO, para alterar nomes de atributos ou de relações.
2. Determinados operadores de álgebra relacional podem ser empregados para criar
relacionamentos entre tabelas e, assim, obter novas tabelas como resultado. Entre as opções a
seguir, assinale a que apresenta corretamente o resultado e uma operação de PRODUTO
CARTESIANO:

A operação de conjunto PRODUTO CARTESIANO, ou PRODUTO CRUZADO, é representada por


×. Quando utilizada, suas relações não precisam ser compatíveis na união. Por ser binária, produz
um novo elemento combinando cada tupla de uma relação com cada tupla da outra. Dessa forma,
resulta em uma nova tabela com todas as combinações possíveis entre os elementos das tabelas
originais. A união (⋃) d é um operador que inclui todas as tuplas que estão em duas tabelas
relacionadas em uma nova tabela.
3. A álgebra relacional possibilita realizar seleções em um banco de dados. Veja a seguinte
expressão:
σ CodigoTurma=401 AND Media>06 (ALUNO)

A instrução acima utilizada pelo operador de seleção (σ) foi criada para:

selecionar os alunos com média maior que 6 que pertencem à turma com código 401.

O operador de SELEÇÃO, representado por σ (letra grega sigma), é utilizado para selecionar as
linhas de uma relação. Ele especifica as linhas a serem mantidas utilizando uma condição de seleção,
que geralmente é uma expressão booleana (comparação entre dois valores) de termos. Nessa
questão, primeiro se procura se o código da turma é igual a 401 e se a média do aluno é maior que 6,
da tabela aluno.
4. O operador de PROJEÇÃO (π) é empregado para projetar colunas. Veja a seguinte
expressão:
π Idade, DataNascimento (ALUNO)
Agora, assinale a alternativa que representa corretamente essa consulta em SQL:

SELECT DISTINCT Idade, DataNascimento FROM ALUNO.

Nesse caso, são especificadas duas colunas, Idade e DataNascimento, da tabela ALUNO, e o
resultado não pode ter duplicatas. Para isso, utiliza-se da palavra-chave DISTINCT na consulta SQL.
Caso não fosse empregada, duplicadas poderiam não ser eliminadas, o que não é permitido nesse
caso da álgebra relacional formal. Para indicar a tabela, deve ser empregado o FROM e não o
WHERE, visto que ele seria útil somente se fosse necessária alguma especificação de dados na
consulta.
5. A álgebra relacional oferece uma base formal para as operações do modelo relacional,
utilizando operadores relacionais que podem ser operações da teoria de conjuntos da
matemática ou operações desenvolvidas para bancos de dados relacionais. Nesse sentido,
observe as tabelas a seguir:

Se as tabelas A e B são relacionadas por um operador relacional, e o resultado está na tabela


C, qual operador foi utilizado?

Intersecção.
Entre as operações da teoria de conjuntos utilizadas na álgebra relacional para mesclar os elementos
de dois conjuntos estão a UNIÃO, a INTERSECÇÃO e a SUBTRAÇÃO. Essas são operações onde
cada uma é aplicada a dois conjuntos de linhas. Na UNIÃO, todos as tuplas das duas tabelas são
incluídas no resultado; na INTERSECÇÃO, apenas as tuplas que estão nas duas tabelas relacionadas
são apresentadas no resultado, que é o caso do exemplo da questão; já na SUBTRAÇÃO, o resultado
são as tuplas presentes somente na segunda tabela da relação. A DIVISÃO é utilizada para dividir o
resultado de duas consultas e, assim, obter um resultado final, e a operação JUNÇÃO, para combinar
tuplas relacionadas de duas relações em uma única tupla.

1. Considere o enunciado:

Os números inteiros podem ser considerados uma extensão dos números


naturais. Assim como estes, o conjunto dos números inteiros tem infinitos
elementos.
Sobre os números inteiros, julgue as afirmações que seguem:
I. Se A a, b ∈ Z, então a − b ∈ Z.
II. O número √2 é elemento do conjunto dos inteiros Z.
III. A operação 𝟏,𝟕𝟐
𝟎,𝟓𝟕 está definida para o conjunto dos inteiros Z.
Está correto apenas o que se afirma em:

apenas I.

2. Os conectivos na Matemática servem para unir duas proposições p e q, a fim de se obter


uma nova proposição, que pode ser verdadeira ou falsa. Os principais conectivos lógicos são a
conjunção, a disjunção, a condicional e a bicondicional.
Nesse contexto, julgue as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
I. Se p: para todo a e b ∈ I, então q: a/b é um número irracional I.
PORQUE
II. Para quaisquer a e b ∈ I operacionalizados, o resultado é um número irracional.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:

As asserções I e II são proposições falsas.

3. O conhecimento matemático tem, como um de seus alicerces, as demonstrações, as quais têm


como objetivo convencer o leitor a respeito de determinada argumentação matemática.
Sobre as demonstrações matemáticas, julgue as afirmações que seguem e marque V para as
verdadeiras e F para as falsas:
( ) Em teoria dos conjuntos, os conceitos de elemento e pertencimento a um conjunto são
aceitos mediante as demonstrações.
( ) Em uma demonstração por contraexemplo, o objetivo é a negação da tese.
( ) Em uma demonstração por absurdo, assume-se a validade da hipótese e que a tese é falsa,
chegando, assim, a um absurdo.
( ) É possível demonstrar que √2 é racional por absurdo.
Assinale a alternativa que contém a sequência correta de preenchimento das lacunas, de cima
para baixo:

F – V – V – F.

4. Importante ferramenta matemática para demonstração, esta estratégia se caracteriza por


assumir a validade da hipótese e assumir que a tese é falsa. Com essas informações, conclui-se
______________, ao se chegar a uma proposição que contradiz a suposição levantada
anteriormente.
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna:

um absurdo.

5. Este princípio é utilizado para demonstrar que uma sequência de proposições P(1), P(2), K,
P(n) é verdadeira, sem que seja necessário realizar a prova para cada uma delas. Para isso,
demonstra-se que é válido para P(1), assume-se válido para P(k) e se demonstra para P(k+1).
Assinale a alternativa que define corretamente o princípio explanado:

Indução finita.

1. Uma estrutura algébrica anel consiste em um conjunto não vazio A dotado de duas
operações binárias: soma(+) e produto (∙), e estas satisfazem um conjunto de propriedades.
Uma delas é a do ______________________, a qual afirma que, para cada a∈A, existe a'∈A,
tal que a+a'=a'+a=0∈A.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna.

elemento simétrico.

2. Seja Mnxn(R)={X=(Xij); X ∈ R, 1 ≤ i,j ≤ n, n ∈ N}, ou seja, Mnxn(R) é o conjunto de matrizes


quadradas com entradas reais. Sobre esse conjunto, considere que atuam o produto e a soma
habitual de matrizes, ou seja,
Portanto, a terna (M nxn (R) ,+, -) é um anel. Agora, assinale a alternativa correta.

(M nxn (R) ,+, ∙) é um anel com unidade.

3. Seja A um anel e B um subconjunto não vazio de A, então B é um subanel de A se e somente


se: ∀a,b, ∈ B, tem-se a-b ∈ B, e a∙b ∈ B. Nesse contexto, julgue as afirmações que se seguem e
marque (V) para verdadeiro e (F) para falso.
( ) B é fechado em relação à operação de soma (+) e produto (∙) de A.
( ) Se B é um subanel de A, então B herda os operadores binários de A, bem como suas
propriedades.
( ) Se B é um subanel de A, então 0 ∈ B, ou seja, B contém o elemento neutro da soma.
( ) Se B é um subanel de A, é possível encontrar a,b ∈ B tal que a+b ∉ B.
Assinale a alternativa que contém a sequência correta:

V, V, V, F.

4. Seja F(I)={ f:I →R} o conjunto das funções definidas em I=(-1,1) com imagem em R.
Além disso, considere o produto (∙) e a soma(+) de funções usuais, ou seja, para quaisquer
f,g∈FI, tem-se:
(f+g)(x)=f(x)+g(x),∀x∈A
(f∙g)(x)=f(x)∙g(x),∀x∈A
Nesse contexto, julgue as asserções que seguem e a relação proposta entre elas:
I – A terna (F(I),+,∙) é um anel comutativo com unidade.
PORQUE
II – Dado 1A:I:(-1,1) ⟶1, tem-se: (f∙1A)(x)=f(x)∙1A(x)= (1A∙f)(x)=1A(x)∙f(x) = f(x).
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:

As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.

5. Os anéis são importantes estruturas algébricas, pois são capazes de suportar as operações
usuais de soma e multiplicação. No entanto, existem anéis com características particulares,
capazes de operacionalizar propriedades específicas.
Nesse contexto, julgue as afirmações que seguem:
I – O conjunto das matrizes M2x2(R) com as operações usuais é um anel com unidade.
II – O conjunto das matrizes M2x2(R) com as operações usuais é um anel comutativo.
III – Um anel é dito ser comutativo se a terna (A,+,∙) é um anel, e para todo a,b ∈ A, é valido
a∙b = b∙a.
Está correto apenas o que se afirma em:

I e III.

1. Uma operação * em um conjunto finito A pode ser ilustrada por meio de uma tabela de
dupla entrada que indica que a operação x*y corresponde a cada par ordenado (x,y) de
elementos de A. Essa tabela é chamada de tábua de operação * em A.
Assinale a alternativa que corresponde à tábua da operação
x*y = mdc(x,y) em A = {5,25,125}.

2. Em uma tábua de operação, existem propriedades relacionadas à operação * sobre


determinado conjunto. Essas propriedades são: associativa, comutativa, elemento neutro,
elementos simetrizáveis
e regulares.
Dentro desse contexto, assinale a alternativa que corresponde a todos os elementos neutros e
simetrizáveis da tabela apresentada a seguir:
Elemento neutro: e.
Elementos simetrizáveis: e, c, b.

3. Os grupos podem ser classificados como aditivo e multiplicativo. No caso multiplicativo,


tem-se a operação *, o elemento neutro é "e" ou "1" e o inverso de um elemento a ∈ A será a−1.
Considere um grupo multiplicativo A e que a e b são elementos de A. Determine o valor de x
que pertence ao grupo A, tal que xax = bba−1, e assinale a alternativa correta:

x = ba−1.

4. Um conjunto A finito pode ser um grupo finito denotado por (A,*), em que o número de
elementos de A vai ser a ordem do grupo. O * vai representar a operação nesse grupo. Caso
contrário, diz-se que (A,*) será um grupo infinito e que sua ordem será infinita.
Considerando um conjunto formado por A = {− i,−1,i,1} , em que i é o número complexo,
assinale a alternativa que corresponde à tábua da operação Z1*Z2 = z1.z2.
5. Um grupo (A,*), em que sua ordem é maior que 1, terá dois subgrupos triviais que podem
ser colocados como ( { e } ,*) e (A,*). Os demais subgrupos serão chamados de subgrupos
próprios.
Dentro desse contexto, assinale a alternativa que corresponde a todos os subgrupos próprios
da tábua apresentada a seguir

({e,a},*), ({e,b},*) e ({e,c},*).

1. O Teorema Fundamental da Aritmética tem grande relevância dentro da teoria dos


números, e os seus resultados podem ser estendidos para diferentes subconjuntos dos números
naturais. Seja o conjunto F de inteiros positivos da forma 3x + 1. Nesse caso, F consiste dos
números
1, 4, 7, 10, 13, 16, 19, 22, ...
Sobre o conceito de números primos e a verificação do Teorema Fundamental da Aritmética
no conjunto F acima, leia as assertivas a seguir:
I. - O produto de dois números de F também é um elemento do conjunto.
II. O conceito de número primo também pode ser observado em F.
III. O elemento 4 é um número primo dentro do conjunto F.
IV. O Teorema Fundamental da Aritmética é válido no conjunto F.
Quais estão corretas?

I, II e III.

2. Por meio da decomposição canônica, inteiros positivos podem ter seus fatores primos listados
de maneira única. Considerando a decomposição canônica de um inteiro positivo a =
p1n p2n ...prn e um divisor positivo b de a tal que b = q1k q2k ...qrk , onde X <= ki <= Y (i = 0, 1, 2, ..., r),
1 2 r 1 2 r

marque V para verdadeiro, e F para falso, para as seguintes afirmações:


I. ( ) Para que b seja um divisor de a, é preciso que, para cada fator qide b, seja verdadeira a
igualdade qi = pi.
II. ( ) Os valores de X e Y para que b seja um divisor de a devem corresponder aos valores 0
e ni, respectivamente.
III. ( ) Para cada expoente na decomposição de b, existem ni + 1 possibilidades a fim de
que b divida a.
IV. ( ) Se a = 300, então b pode assumir 20 valores distintos, tais que todos eles sejam divisores
de a.
Feito isso, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:

V - V - V - F.

3. Embora a definição de número primo possa ser aplicada sobre números expressos em
formatos genéricos, as suas propriedades devem ser verificadas da mesma forma para que o
conceito de primalidade não seja violado. Considere todos os números na forma n2- 1 e assuma
que qualquer p expresso por meio da igualdade p = n2- 1 seja um número primo.
Assinale a alternativa que indica uma afirmação correta a respeito desses números:

O MDC entre um número n2 - 1 e 3k, k > 0, é 3.

4. Um número inteiro n pode ser expresso de maneira genérica conforme o resto da sua divisão
por dado valor q. Se q = 3, por exemplo, então existem três possibilidades de se expressar n: n
= 3q, n = 3q + 1 e n = 3q + 2 (0, 1 e 2 são os restos possíveis da divisão de n por 3).

Considerando essa maneira genérica de expressar um número n, e supondo que p = n2 + 2 seja


primo, assinale a alternativa correta:

A decomposição de qualquer p pode ser expressa apenas como fator de 3.

5. O Teorema Fundamental da Aritmética afirma que qualquer inteiro maior que 1 pode ser
decomposto de maneira única em fatores primos.

Considerando N como o produto de primos da forma N = (p1 × p2 × ... × pn) + 1 , onde p1 = 2, p2 =


3, ..., pode-se afirmar que, para n = 1, ... 5, _____, para n = 6, _____, e os fatores primos
de N são _____.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas.

N é primo / N é composto / diferentes dos 5 primeiros primos.

1. A definição de polinômios irredutíveis diz que, sendo K um corpo e p∈K[x], dizemos que o
polinômio p é irredutível em K[x] ou irredutível sobre K, quando p não é um polinômio
constante, e, se existirem f,g∈K[x] tais que p=f∙g, então f é constante ou g é constante. Nesse
contexto, avalie as afirmações a seguir e assinale a alternativa correta:
I. Um polinômio que não é irredutível sobre K é denominado redutível sobre K.
II. Os polinômios redutíveis sobre K são aqueles polinômios que podem ser fatorados.
III. Nenhum polinômio de grau 1 é irredutível em R[x].
IV. f=x2-9 é irredutível em R[x].

Apenas I e II estão corretas.

2. O estudo de anéis teve origem a partir de duas classes importantes: a classe dos anéis de
polinômios em n variáveis sobre o corpo dos números complexos e a classe dos anéis inteiros
algébricos de um corpo de números algébricos. Ambas são responsáveis por vários resultados
da álgebra, alguns muito sofisticados. Nesse contexto, avalie as afirmações a seguir e assinale a
alternativa correta:
I. Seja R um anel e R[x] um anel de polinômios, se R é comutativo (domínio),
então R[x] também será comutativo (domínio).
II. Se F é um corpo, então existe um algoritmo que permite dividir um polinômio por outro,
obtendo um quociente e um resto.
III. O conjunto R[x] de todos os polinômios com coeficientes em R forma um anel,
denominado anel de polinômios sobre R.
IV. Um domínio de integridade é um anel R no qual o produto de quaisquer dois elementos
não nulos é um elemento nulo.

Apenas I, II e III estão corretas.

3. O dispositivo de Briot Ruffini é um dos métodos utilizados para realizar a divisão de um


polinômio de grau n>1 por um binômio do primeiro grau da forma x-a. Nesse contexto, use o
dispositivo prático de Briot-Ruffini para encontrar o quociente e o resto
de P(x)=3x3+2x2+x+5 dividido por D(x)=x+1, assinalando a alternativa correta.

Quociente 3x2-x+2 e resto 3.

O método de Ruffini foi inventado por Paolo Ruffini, médico e matemático dedicado a ambas
as áreas, com resultados importantes para a área em que atuava. Ele desenvolveu a regra
básica para determinar o quociente e o resto que resultam da divisão de um polinômio na
variável x por um binomial da forma x-a. Considere o seguinte problema envolvendo seu
método de resolução: na divisão de um polinômio P(x) pelo binômio (x-a), encontrou-se:
Nesse contexto, considerando o dispositivo prático de Briot-Ruffini, assinale a alternativa que
contém os valores de a, b, c e d, respectivamente.

-2; 1; -2 e-6.

5. Em se tratando da divisão de polinômios, o método de Briot-Ruffini é muito utilizado. Nesse


dispositivo, o resto e o quociente da divisão podem ser obtidos seguindo alguns passos: a)
desenhar dois segmentos de reta, um na horizontal e outro na vertical; b) colocar os
coeficientes do polinômio no segmento de reta horizontal e à direita do segmento vertical e
repetir o primeiro coeficiente na parte de baixo. No lado esquerdo do segmento vertical,
coloca-se a raiz do binômio. Importante lembrar que, para determinar a raiz de um binômio,
basta igualá-lo a zero; c) multiplica-se a raiz do divisor pelo primeiro coeficiente localizado
abaixo da linha horizontal e, em seguida, soma-se o resultado pelo próximo coeficiente
localizado acima da linha horizontal, repetindo-se esse processo até o último coeficiente.
Nesse contexto, divida o polinômio P(x)=x4-1 pelo binômio D(x)=x-1, verificando o
quociente Q(x) e o resto R(x),e assinale a resposta correta, respectivamente:

Q(x) = x3+x2+x+1 e R(x) = 0.

1. Na teoria dos números inteiros, a relação de equivalência, mais conhecida como


congruência, tem critérios de divisibilidade. Nesse caso, o critério utilizado será o do número 7.
Então, a partir de seus conhecimentos de congruência e divisibilidade, calcule o resto da
divisão de 10135 por 7 e assinale a alternativa correta.

O valor do resto da divisão é 6.

2. Na teoria de congruência, existem diversas propriedades aritméticas e proposições lógicas.


Utilizando o critério de divisibilidade do número 10, calcule o algarismo referente à unidade
do número 31050 e assinale a alternativa correta.

O algarismo da unidade é 9.
3. Entre as aplicações de congruência, está a determinação do resto de uma divisão. Esse
procedimento é muito útil quando se está lidando com números muito grandes, ou seja, não é
necessário executar a divisão para determinar o resto, basta usar propriedades da
congruência.
Usando seus conhecimentos de critérios de divisibilidade do número 17, e lembrando as
aplicações em teoremas da teoria de congruências, calcule o resto da divisão de 2 194 por 17,
utilizando o teorema de Fermat, e assinale a alternativa correta.

O resto da divisão é 4.

4. Uma das propriedades das congruências, muito útil na resolução de problemas, é a da


potência.
Considerando essa propriedade e a relação de congruência e de divisibilidade, assinale a única
alternativa verdadeira.

220 − 1 é divisível por 11.

5. A relação entre divisibilidade e congruência, mais especificamente as propriedades


aritméticas e de potência em congruências, são muito úteis para avaliar se dado número é
divisor de outro número cujo valor é muito alto para fazer os cálculos manualmente.
Nesse contexto, assinale a única alternativa verdadeira.

13 | (270 + 370).

Qual é a área da figura a seguir?

C. 889,16.

2. Estime a área do gráfico y=√(25-x2), com domínio em 0≤x≤5 e divisão por 5 retângulos
(borda direita como referência).

16,482.
3. Qual é o erro da estimativa da área calculada anteriormente, na questão 2?

A. 3,153.

4. Calcule a soma de Riemann para a função f(x)=x3-6x, com domínio em 0≤x≤3, borda direita
como referência e 6 divisões.

B. -3,9375.

5. Há óleo vazando de um tanque a uma taxa r(t) de litros por hora. A taxa decresce à medida
que o tempo passa e os valores da taxa, em intervalos de duas horas, são mostrados na tabela a
seguir. Encontre as estimativas superior e inferior para a quantidade total de óleo que vazou.
t (h) 0 2 4 6 8 10
r (t) (L/h) 8,7 7,6 6,8 6,2 5,7 5,3

A. 63,6 L < Qtd < 70,4 L.

1. Dada a função f(x) = 3x + 1, qual é a sua integral?

3/2 x2 + x + C

2. A solução para a integral


2 5
∫ ( 20+4
3x
x
)dx
2
é:

0.

3. A integral da função f(x) = 10x + 2 no intervalo [1,2] é:

17.
b 2

∫ f (x )dx =∫ (10 x+ 2)dx=(5 x +2 x)¿ ¿1=(5 2 +22)−(5+2)=20+ 4−7=17.


2 2 2

a 1

4. Qual das opções abaixo representa uma integral indefinida?


∫4dx.

A opção que representa uma integral indefinida é ∫4dx. A opção a representa uma função; a opção b,
uma derivada de uma função; e as opções c e e, integrais definidas.

5. Se a velocidade de uma partícula é dada por v(t) = 3t em m/s, qual é o seu deslocamento
depois de 10 segundos?
150m.
10 10
3 2 10 3 2
x=∫ v (t)dt=∫ 3 tdt= t ¿ ¿ 0 = 10 −0=150 m .
0 0 2 2
1. Uma das principais aplicações da integral é o cálculo entre curvas a partir das regiões
delimitadas pelas duas funções. A ideia por trás desse cálculo é aproximar, por retângulos
cada vez menores, sendo a diferença das funções a base desse retângulo.
Diante disso, determine a área da região sombreada a seguir e assinale a alternativa correta.

32/3

2. A partir de secções transversais e o cálculo integral, é possível determinar o volume de


sólidos por rotação. Esse cálculo se configura como uma aplicação da integral.
Dessa forma, identifique o volume do sólido, a partir da rotação da região delimitada pelas
curvas em torno das retas especificadas e assinale a alternativa correta.
² w=√ 25− y ² , w=0 , y =2 , y=4
em torno do eixo y.

94
π
3
3. Nem sempre o método de secções transversais gera rotações simples de avaliar. Nesses casos,
o método das cascas cilíndricas serve como alternativa.
Utilizando esse método, encontre o volume gerado pela rotação da região delimitada pelas
curvas em torno do eixo y, com y = x², y = 6x – 2x², e assinale a alternativa correta.

8π.

4. O método das cascas cilíndricas torna mais fácil o cálculo de volumes.


Utilizando tal método, encontre o volume gerado pela rotação da região delimitada pelas
curvas em torno do eixo x, com y = x³, y = 8, x = 0, e assinale a alternativa correta.

768
π
7
5. A densidade linear de uma barra de 8 metros de comprimento é dada pela expressão:
12 kg
ρ=
√(c+ 1) m
Em que c é medido em metros a partir da ponta da barra.
Determine a densidade média da barra e assinale a alternativa correta.

6kg/m.

1. Calcule a derivada de f(x) = x3 e use-a para determinar a inclinação da reta tangente à


curva y = x3 no ponto x = –1. Assinale a alternativa que contém a equação da reta tangente
nesse ponto.

y = 3x + 2.

2. Calcule f'(3), sendo f(x) = x2 – 8x, a partir da razão incremental em a = 3. Assinale a


alternativa correta.

f'(3) = –2.

3. Encontre uma equação da reta tangente em x = 2 para a função

1
f (x)= e assinale a alternativa correta.
x

' −1
f ( 2 )=
4

4. Determine a derivada da função f, cujo gráfico aparece na figura abaixo, em x = 2, 3 e 4, e


assinale a alternativa correta
f'(2) = 1; f'(3) não existe; f'(4) = –1.

5. Assinale a alternativa que contém a(s) reta(s) tangente(s) à curva da figura a seguir:

Retas B e D.

1. Seja uma função f(x). A reta tangente a essa curva no ponto P é y= 5x+3. Determine a
derivada dessa função no ponto P.

A derivada da função é 5.
A derivada é a inclinação da reta tangente em um ponto P.
Dada a equação da reta tangente, na forma y = ax+ b, onde a é o coeficiente angular, ou seja, a
inclinação da reta, a derivada dessa função é igual a 5
2. Determine a derivada da função f(x) = 5x9.
F’(x) = 45x8.
Utilizando a regra de uma constante multiplicando uma função, tem-se:
f (x)=x ³−4 x ²+3 x +2
3 2 3 2
d (x −4 x 3 x +2) d (x ) d(4 x ) d (3 x) d(2)
¿ f (x)= = − + +
dx dx dx dx dx
' 2
¿ f (x)=3 x −8 x +3+0
' 2
¿ f (x )=3 x −8 x+ 3

3. Determine a derivada da função f(x)= 4x•(2x²-3).

F’(x) = 24x²-12.
Utilizando a regra do produto para derivação, tem-se:
( f . g ) ( x )' =f ' ( x ) g ( x ) + f ( x ) g' ( x )
¿ f ' ( x )=( 4 x ) . ( 2 x 2−3 ) + ( 4 x ) . ( 2 x 2−3 )
'

¿ f ( x ) =4. ( 2 x −3 ) + ( 4 x ) . ( 4 x )
' 2

' 2 2 2
¿ f ( x )=8 x −12+16 x =24 x −12
' 2
¿ f ( x )=24 x −12

4. Determine a derivada da função f(x) (3x²+1)/(2x).

f' (x)= (3x²-1)/2x².

()
' '
f ' f ( x ) g ( x ) −f ( x ) g ( x )
( x) =
g g ( x )2
'

( )
( 3 x +1 ) . ( 2 x )−( 3 x +1 ) . ( 2 x )
' 2 2 '
3 x 2 +1
¿ = 2
2x (2 x )

( )
( 6 x ) . ( 2 x ) −( 3 x 2+1 ) . ( 2 )
2 '
3 x +1
¿ =
2x ( 2 x )2

( )
'
3 x 2 +1 12 x2−6 x2 −2
¿ =
2x 4 x2

( )
2 ' 2 2 2 2
3 x +1 12 x −6 x −2 6 x −2 3 x −1
¿ = 2
= 2
= 2
2x 4x 4x 2x

5. Determine a derivada da função f(x) = x³- 4x²+3x+2.


f' (x)=3x²-8x+3.
3 2
f ( x )= x −4 x +3 x+ 2
d ( x −4 x +3 x+ 2 )
3 2
'
¿ f ( x )=
dx
d ( x ) d ( 4 x ) d (3 x ) d ( 2 )
3 2
'
¿ f ( x )= − + +
dx dx dx dx
' 2
¿ f ( x )=3 x −8 x +3+0
' 2
¿ f ( x )=3 x −8 x+ 3

1. De acordo com os PCNs, a história da Matemática é capaz de estimular alguns conceitos nos
alunos. Entre esse conceitos, é possível destacar:

os conceitos abordados em conexão com a sua história, que se constituem como veículos de
informação cultural, sociológica e antropológica de grande valor formativo.
Para o Ensino Fundamental, os PCNs trazem o auxílio da história da Matemática como ferramenta
importante para estimular e fixar conceitos. De acordo com os PCNs (1996), "os conceitos
abordados em conexão com sua história constituem-se em veículos de informação cultural,
sociológica e antropológica de grande valor formativo. A história da Matemática é, nesse sentido,
um instrumento de resgate da própria identidade cultural”.
O conceito da álgebra linear é relativamente novo, se comparados com toda a história da Matemática
e com os princípios algébricos; portanto, a história da Matemática não irá, necessariamente,
estimular o desenvolvimento desses entendimentos.
A história da Matemática busca, por meio da imaginação, fazer com que o aluno e o seu aprendizado
supere não só as paredes da sala de aula, mas o faça viajar pelo tempo, colocando-o diante de
situações- problema que fizeram com que o homem construísse as bases para o que se conhece hoje.
A história da Matemática não busca a formalização e a demonstração de teoremas. Ao contrário,
pela história, é possível ver que diversos problemas foram lançados e só resolvidos séculos depois,
enquanto alguns ainda estão sem solução.
Por fim, os conceitos gerados pela história da Matemática são tão aprofundados e precisos quanto a
história real os propõe; portanto, a história da Matemática não aborda somente problemas
elementares.

2. Eratóstenes, administrador da Biblioteca de Alexandria, por volta de 220 a.C., utilizando


matemática simples, fez uma grande contribuição à ciência. O que ele determinou de forma
aproximada?

A circunferência da Terra.
Utilizando as diferentes sombras projetadas no mesmo horário e dia do ano, Eratóstenes concluiu
que a Terra era curva e determinou o comprimento aproximado dessa curva, já que os raios solares
eram feixes de retas paralelas.
O volume do Rio Nilo, bem como de outros grandes rios, é bem variado, devido aos períodos de
baixas e cheias. Além disso, sua margem e profundidade irregulares dificultariam o cálculo mesmo
nos dias atuais, o que tornaria a tarefa quase impossível a Eratóstenes em 220 a.C.
Segundo a lenda, Tales de Mileto usou trigonometria para medir a altura da grande Pirâmide de
Quéops. Não se sabe se mediu seu volume, já que este não era um dado relevante. O que chama a
atenção até os dias de hoje é justamente sua altura e grandiosidade.
Para medir a massa da Terra, as variáveis seriam bem mais complexas do que para medir o volume
do Rio Nilo. Porém, esse dado seria mais útil para a ciência. Contudo, mesmo hoje, o valor que se
tem é de uma aproximação esférica da Terra, que está em torno de 5.972 × 10^24kg.
A primeira pessoa a medir a distância da Terra até a Lua foi o astrônomo e geógrafo Hipparchus, no
século II a.C., usando trigonometria simples. Ele estimou aproximadamente 26.000km além da
distância atual, que é de 384.403km, um erro de cerca de 6.8%. Mesmo assim, essa distância varia
de acordo com a órbita da Terra. Portanto, esse feito, também grandioso, não foi de Eratóstenes.

3. Pode-se resumir o Movimento da Matemática Moderna no Brasil como:

a formalização da Matemática e a introdução de elementos baseados na Teoria dos Conjuntos, dando


ênfase à precisão e ao rigor matemático.
O Movimento da Matemática Moderna iniciou na década de 1960 e tinha como objetivo reestruturar
a forma de lecionar Matemática. No Brasil, o MMM buscou a renovação do currículo de
Matemática, com a introdução de elementos baseados na Teoria dos Conjuntos, com ênfase na
formalização e no rigor matemático.
Essa reformulação não visou ao aumento ou à redução do currículo, apesar de ter inserido a Teoria
dos Conjuntos. O objetivo curricular principal era a formalização da Matemática, buscando mais
rigor.
Na década de 1960, ainda não se pensava na utilização de computadores. Portanto, a matemática
computacional, era restrita a algoritmos complexos feitos por poucas mentes aptas a essas atividades.
O movimento, apesar de ter tido envolvimento político em alguns países da Europa, não era desse
cunho. Além disso, no Brasil, os militares só assumiram o poder na metade da década de 1960, sem
ainda influenciar o movimento.
As primeiras modalidades de ensino a distância eram baseadas no ensino via correspondência, e,
nessa versão inicial, o professor, apesar de distante, era insubstituível.
4. Hoje, tem-se a matemática como uma disciplina única, composta por suas subáreas de
forma unificada para a Educação Básica. Essa unificação ocorreu no Brasil como parte de um
processo de modernização do currículo. Quais disciplinas foram unificadas para compor a
atual Matemática?

lgebra, aritmética e geometria.


No Brasil, um marco importante da modernização da educação foi a unificação das matemáticas. Até
então, no país, havia as três principais áreas da matemática divididas como diferentes disciplinas:
álgebra, aritmética e geometria.
Roxo (1940) afirma: "entre nós, até 1929, o ensino de aritmética, álgebra e de geometria era feito
separadamente. O estudante prestava, pelo regime de preparatórias, que vigorou até 1925, um exame
distinto para cada uma daquelas disciplinas [...] Em 1928, propusemos à Congregação do Colégio
Pedro II a modificação dos programas de matemática de acordo com a orientação do moderno
movimento de reforma e a consequente unificação do curso em uma disciplina única, sob a
denominação de matemática".
5. Quais os nomes dos primeiros documentos egípcios que relatam a existência da Matemática
nessa região do mundo?

Papiro de Rhind e papiro de Moscou.


Dentre todos os antigos documentos matemáticos que chegaram aos dias de hoje, talvez, os mais
famosos sejam os chamados Papiro de Ahmes (ou Rhind) e Papiro de Moscou. O de Ahmes é um
longo papiro egípcio, de cerca de 1.650 a.C., onde um escriba de nome Ahmes ensina as soluções de
85 problemas de aritmética e geometria. Esse papiro foi encontrado pelo egiptólogo inglês Rhind, no
final do século XIX e, hoje, está exposto no Museu Britânico, em Londres. O de Moscou é um pouco
mais antigo e contém a fórmula correta para o cálculo do volume de um tronco de pirâmide. Muito
provalvelmente existiram papiros análogos anteriores, mas estes foram os que se salvaram. Em
ambos os papiros, aparecem problemas que contêm, timida e disfarçadamente, equações de 1.º grau.
A tábua Plimpton tem grande valor arqueológico, e algumas informações sobre ela ainda são
enigmas, porém não é um achado egípcio.

A tábua algébrica não é nenhum documento histórico real, enquanto as tábuas de logaritmos foram
uma série de tabela com logaritmos conhecidos utilizados, principalmente no período das grandes
navegações.

1. " O acesso à educação obrigatória mais cedo se constitui em um instrumento de luta


política para que todas as crianças, inclusive as das classes populares, possam usufruir da
igualdade de oportunidades” (SAVELI, 2008, p.67). A partir da citação da autora sobre o
ensino fundamental de 9 anos, assinale a alternativa correta:

A autora defende a ideia de que a ampliação do ensino fundamental para 9 anos serviu também para
redução das desigualdades entre os alunos de classes sociais mais baixas.
A autora manifesta que a ampliação do ensino fundamental para 9 anos também é uma manifestação
política de busca por maior equidade e oportunidades para os estudantes vindos de famílias
de classes sociais mais baixas. Basta lembrar que muitos alunos que frequentavam escolas privadas
já costumavam entrar no ensino fundamental com 6 anos antes mesmo da mudança se estender a
todas as escolas do sistema educacional brasileiro.

2. Analise as afirmativas sobre os marcos legais do ensino fundamental de 9 anos e marque a


alternativa correta:

O Plano Nacional de Educação (2001-2010) faz menção em uma de suas metas que deveria ser feita
a implantação progressiva do ensino fundamental de 9 anos durante sua vigência.
O ensino fundamental de 9 anos apresenta alguns marcos legais. O primeiro deles é o Plano
Nacional de Educação: 2001-2010, que traz em sua meta número 5 a ampliação progressiva do
ensino fundamental para 9 anos. A Lei n.º 11.114, de 16 de maio de 2005, altera a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional de 1996 para que se ajuste a idade de início no ensino fundamental.
Tivemos também a criação da Lei n.º 11.274 de 6 de fevereiro de 2006, que altera novamente a Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996, estabelecendo o ensino fundamental
obrigatório com duração de 9 anos. A Emenda Constitucional n.º 53/2006 encarregou-se de realizar
os ajustes no texto constitucional referente a esta mudança e suas implicações.

3. O PNAIC tem quatro eixos de atuação. São eles:

Formação continuada; avaliações sistemáticas; gestão, controle social e mobilização; e materiais


didáticos.
O PNAIC tem quatro eixos que organizam o programa. A formação continuada (eixo principal)
refere-se aos locais onde são realizadas as capacitações dos professores alfabetizadores; as
avaliações sistemáticas envolvem uma série de avaliações realizadas ao longo do processo para
verificação dos níveis de aprendizagem dos estudantes nos três primeiros anos do ensino
fundamental; a gestão, o controle e a mobilização cumprem a finalidade de monitorar e controlar as
etapas e os procedimentos adotados pelo PNAIC; e os materiais didáticos compõem os cadernos do
PNAIC (utilizados na formação dos professores), os jogos e os materiais didáticos e pedagógicos,
bem como as literaturas distribuídas nas escolas.

4. Analise as afirmativas a respeito do PNAIC e assinale a alternativa correta:

O eixo prioritário do PNAIC é a formação continuada dos professores alfabetizadores, visando a


aumentar a eficiência e a qualidade de suas aulas.
O PNAIC tem como sua principal finalidade a formação continuada dos professores que atuam
frente a turmas de alfabetização. Para que possam melhorar a qualidade das aprendizagens junto
com seus alunos, existem materiais didáticos, jogos e literaturas disponíveis, bem como um conjunto
de avaliações a serem aplicadas com as turmas de forma sistemática. As ações do PNAIC também
são monitoradas e controladas constantemente para que atinjam suas finalidades.
5. Analise as afirmativas sobre a BNCC para o ensino fundamental e assinale a alternativa
correta:

As mudanças pelas quais os alunos passam no decorrer das fases de suas vidas e a transição entre as
etapas da escolarização inicial devem ser consideradas.
A BNCC para o ensino fundamental traz alguns posicionamentos importantes a serem adotados,
entre eles: a valorização das experiências adquiridas pelas crianças em suas vidas e na educação
infantil; o entendimento de que as mudanças pelas quais as crianças passam devido ao crescimento
devem ser consideradas; o interesse dos alunos deve ser levado em conta ao conduzir as atividades
em sala de aula; e a ludicidade deve continuar pautando as ações docentes, favorecendo a
aprendizagem.

1. Quem é o “patrono” da educação matemática?

Ubiratan D’Ambrósio.
Segundo Sá, “a educação matemática, que tem como patrono o pesquisador e educador matemático
Ubiratan D’Ambrósio, nasceu para corrigir as mazelas matemáticas advindas de métodos de ensino
ultrapassados, mais conhecidos como tradicionalistas”.
Maria Salett Biembengut é matemática, autora de diversos livros sobre tendências matemáticas e
matemática contextualizada. Já Euclides Roxo (1890 – 1950) foi professor de Matemática e diretor
do Colégio Pedro II; propôs, em 1927, mudanças radicais no ensino dessa área, unindo Álgebra,
Aritmética e Geometria em uma única disciplina. Robson Sá é autor do grupo InfoEscola, onde
escreve sobre Matemática e Educação. Euclides de Alexandria foi professor na biblioteca de
Alexandria, tendo sido responsável por reunir todo o conhecimento matemático da Antiguidade em
treze volumes, denominados Elementos de Euclides.
2. Qual foi a última tendência, predominantemente tradicionalista no ensino da Matemática
no Brasil, gradualmente substituída nas décadas de 1980 e 1990?

Tecnicismo.
No Brasil, as práticas tradicionalistas, mais especificamente o Tecnicismo, empregado ao longo do
período dos governos militares, perduraram por um pouco mais de tempo. Sua substituição iniciou-
se tardiamente na década de 1990, após a reabertura democrática.
As tendências de modelagem matemática e a resolução de problemas têm origens antigas, talvez
entre as primeiras tendências praticadas, mesmo que não como uma metodologia curricular. É difícil
datar, mas a história da Matemática possivelmente passou a ser utilizada como tendência
educacional na área, não só como curiosidade, no século passado. As mídias digitais surgem após a
década de 1980, mas ganham força já no século XXI, com o avanço da Internet e dos aplicativos
digitais.

3.Qual tendência matemática atual, proposta por D’Ambrósio, visa à valorização e ao


aproveitamento da cultura do povo local?

Etnomatemática.
A Etnomatemática visa à valorização e ao aproveitamento, em sala de aula, da cultura do povo local.
Essa metodologia foi proposta por Ubiratan D’Ambrosio em meados da década de 1970.
As tendências de modelagem matemática e a resolução de problemas possuem raízes com a própria
Matemática. Talvez estejam entre as primeiras tendências praticadas e não tiveram um autor como
base. A história da Matemática começa a ser praticada buscando concretizar os conceitos ensinados,
retomando o passado e os problemas que os originaram. Ressalta-se que a ideia não teve um autor
único. As novas tecnologias, dentro das tendências citadas, foram as últimas a ser empregadas, mas
de forma similar às demais, não têm um patrono.
4. Qual das tendências matemáticas pode ser considerada a primeira a ser aplicada na
construção de conceitos matemáticos?

Modelagem matemática.
Levando em conta as bases filosóficas, a própria criação de símbolos ou de sistemas de contagem, ou
seja, dos primórdios da humanidade, vieram de problemas reais. Foram, talvez, as primeiras
concepções de problemas modelados.
Na sequência, com a linguagem escrita, surgiram os primeiros problemas, muitos dos quais foram
encontrados em pergaminhos e escritos em tábuas de pedra, principalmente egípcios e babilônios. A
história da Matemática começa a ser praticada buscando concretizar os conceitos ensinados,
retomando o passado e os problemas que os originaram. Para isso, a história precisou ser construída.
A Etnomatemática visa à valorização e ao aproveitamento em sala de aula da cultura do povo local.
Essa metodologia foi proposta por Ubiratan D’Ambrosio, em meados da década de 1970. Por fim, as
novas tecnologias, dentro das tendências citadas, foi a última a ser empregada, como consequências
dos avanços e da difusão tecnológica.
5. A Base Nacional Comum Curricular prevê que, para os anos iniciais do Ensino
Fundamental, o currículo não pode se ater somente às "quatro operações" e aos seus
algoritmos. Além disso, é necessário acrescentar às capacidades do aluno:

as habilidades de efetuar cálculos mentalmente, fazer estimativas, usar calculadora e, ainda, decidir
quando é apropriado usar um ou outro procedimento de cálculo.
Nas fases da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental, as habilidades matemáticas
que os alunos devem desenvolver não podem ficar restritas à aprendizagem dos algoritmos das
chamadas “quatro operações”, apesar de sua importância. No que diz respeito ao cálculo, é
necessário acrescentar a realização dos algoritmos das operações, as habilidades de efetuar cálculos
mentalmente, fazer estimativas, usar calculadora e, ainda, decidir quando é apropriado usar um ou
outro procedimento de cálculo.
O uso de computadores domésticos não é uma proposta curricular da BNCC, e a habilidade de
manipular expressões matemáticas também não é um objetivo. A modelagem de problemas, apesar
de muito importante, não se enquadra como proposta base da BNCC. Por fim, o uso de estatística e a
leitura de gráficos devem ser introduzidos nos anos iniciais do Ensino Fundamental, mas não são
parte complementar do estudo das “quatro operações”.

1. Sobre as tecnologias digitais disponíveis para o ensino da matemática na Educação Infantil e


nos anos iniciais do Ensino Fundamental, qual afirmativa está correta?

O MOOC é um curso oferecido por meio de plataformas educacionais como o AVA, redes sociais
ou ferramentas da Web 2.0.
Sobre as tecnologias digitais disponíveis para o ensino da matemática na Educação Infantil e anos
iniciais do Ensino Fundamental, é importante destacar que não é apenas por meio da internet que se
pode criar ambientes nos quais se potencializaria a divulgação de experiências de práticas em sala de
aula. Pode-se, por exmeplo, propor um jornal da escola, partir de revistas, televisão, observação do
meio em que se vive, entre outras possibilidades. A Wikipédia é um recurso muito utilizado por
estudantes para pesquisa, mas tem alguma limitação, já que o conteúdo pode ser alterado por
qualquer pessoa por sua natureza colaborativa. O MOOC é um curso oferecido por meio de
plataformas educacionais como o AVA, redes sociais ou ferramentas da Web 2.0. A calculadora
pode representar um degrau para a utilização dos computadores e, além disso, oferecer uma
oportunidade de raciocinar de forma diferente e validar os resultados dos cálculos efetuados. Com o
uso de planilhas eletrônicas, os alunos são trabalhados para o mercado de trabalho, mas também têm
a oportunidade de conhecer um software com potenciais amplos e, ao mesmo tempo, de desenvolver
conceitos matemáticos
2. A preocupação com o meio ambiente é algo que precisa ser abordado em sala de aula. A
professora Rosane propôs um desafio aos seus alunos dividindo-os em duas equipes, A e B, e
solicitando que trouxessem, quinzenalmente, lacres de latinhas para realizar uma doação a um
lar de idosos no final do bimestre. A equipe que trouxesse mais lacres seria a vencedora. Os
dados foram incluídos em uma tabela construída em planilha eletrônica. Após a análise, os
alunos precisavam responder quantos lacres a mais a equipe vencedora reuniu. Neste contexto,
utilizando uma planilha eletrônica, qual é a função (fórmula) adequada para descobrir o total
arrecadado por cada equipe e auxiliar na resolução da questão?

Soma.
Deve-se utilizar a fórmula de soma, já que o desvio-padrão é uma medida de dispersão, ou seja,
informa quão dispersos estão os dados da média. A média, por sua vez, é a soma de todos as
quantidades de lacres da equipe dividida pelo total de quinzenas. A fórmula mínimo retorna com o
valor mínimo do conjunto de dados, e a fórmula máximo retorna com o valor máximo do conjunto de
dados. Sendo assim, utiliza-se a fórmula da soma para calcular o total de cada equipe e,
posteriormente, faz-se a diferença entre elas.

3. Suponha que uma doceria da cidade está planejando a produção de bombons para o
próximo ano e, para isso, está consultando a tabela com a produção de 2018, que foi o ano de
maior produção na história da doceria. Observe os dados.

Reproduza o gráfico utilizando a ferramenta Excel e, analisando as informações que o gráfico


traz, verifique a diferença entre o número máximo e o número mínimo de vendas entre os
meses.
Baseado em sua resposta, assinale a alternativa correta.

1411.

Veja a resolução no Excel:


4. Quando se propõe a utilizar as tecnologias digitais, o professor adentra ao que se
chama zona de risco. Baseado nisso, qual alternativa está correta?

Na zona de risco, o professor deixa a posição de detentor do saber e passa a ter uma posição de
facilitador do aprendizado.
Quando se propõe a utilizar as tecnologias digitais, o professor adentra ao que se chama zona de
risco: ele deixa a posição de detentor do saber, passando a ter uma posição de facilitador do
aprendizado. Ou seja, o professor não tem, necessariamente, todas as respostas aos questionamentos
dos alunos, mas é capaz de auxiliá-los na busca. Sendo assim, cabe destacar que o aluno é sempre
protagonista do processo de ensino-aprendizagem, tendo o professor como um facilitador.
5. São várias as tecnologias digitais disponíveis. No entanto, para que ocorra a inserção dessas
tecnologias nas aulas de matemática, o professor precisa ter domínio de qual(is)
conhecimento(s)?

Conhecimentos relacionados à informática, além do conteúdo a ser ensinado, pois isso permite que o
professor tenha condições de mediar a aprendizagem dos seus alunos.
O professor precisa de conhecimentos relacionados à informática, além do conteúdo a ser ensinado,
pois isso permite que ele tenha condições de mediar a aprendizagem dos seus alunos. Apenas a
matemática, o didático ou a informática não são suficientes isoladamente, pois é
preciso haver conexão entre eles. O professor é um agente motivador que precisa dominar alguns
aspectos relativos à informática para auxiliar adequadamente seus estudantes. Mas cabe destacar
aqui que o docente não precisa ter conhecimentos específicos de todas as disciplinas, já que
conduzirá suas aulas conforme o conteúdo proposto e sua formação (ROLKOUSKI, 2013).

1. Atualmente, no contexto escolar, trabalha-se com uma concepção de avaliação diferente da


perspectiva classificatória e punitiva que assolava os bancos escolares antes que as pedagogias
progressistas fomentassem um repensar sobre o ensino. Assinale a alternativa correta quanto à
avaliação que se pratica na escola.

A partir da década de 1960, com as pedagogias progressistas, a avaliação, especificamente nas aulas
de Matemática, passa a ser uma boa ferramenta para subsidiar a análise da aprendizagem na busca
por intervenções adequadas.
A partir da década de 1960, com as pedagogias progressistas, o processo avaliativo em Matemática
deixa de ter um caráter punitivo e classificatório e ganha um caráter formativo, subsidiando a análise
do professor sobre a necessidade de repensar sua prática pedagógica, na busca por intervenções
adequadas. Os alunos, então, passam a ser protagonistas do seu aprendizado; para isso, eles precisam
saber que estão sendo avaliados, bem como o resultado dessa avaliação. A LDB n.º 9.394/1996
(BRASIL, 1996) preconiza, em seu artigo 24, inciso V, que a verificação do rendimento escolar
observará os seguintes critérios: a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período
sobre os de eventuais provas finais.
2. Existem diferentes maneiras do professor realizar as avaliações de Matemática, que não
necessariamente precisam ser através de provas escritas. É possível avaliar os alunos através
de desenhos, jogos e relatos orais. Assinale a alternativa correta quanto aos tipos de avaliação.

A avaliação final contece no final de cada processo, evidenciando se os propósitos e os


planejamentos do professor resultaram, de forma positiva, na aprendizagem dos alunos.
Avaliação inicial ou diagnótica: é realizada no início do processo de ensino, podendo ser feita no
começo do ano ou quando uma nova ideia for problematizada com a turma. Esse tipo de avaliação
informa o que os alunos já sabem sobre determinado conteúdo, sendo o ponto de partida para que
novos conhecimentos possam ser relacionados com aqueles que o aluno já possui. Pode tanto
explicitar a necessidade de um maior exercício do professor de promover espaços de significação
daquele novo conhecimento ao avaliar o desconhecimento dos alunos sobre o que será tratado na
disciplina, quanto a necessidade do professor de replanejar sua aulas, considerando que os alunos já
têm um maior conhecimento daquilo que se pretende ensinar, cabendo ao docente promover espaços
para o aprofundamento do conteúdo.
Avaliação contínua ou formativa: acontece durante todo o processo de ensino e tem como objetivo
identificar os avanços dos alunos. A sua importância está na possibilidade do aluno ter um retorno
do seu aprendizado; nessa perspectiva, o erro ganha outra dimensão – muito mais do que informar,
ele expressa as hipóteses que o aluno tem sobre um conceito naquele momento.
Avaliação final: acontece no final de cada processo, evidenciando se os propósitos e os
planejamentos do professor resultaram, de forma positiva, na aprendizagem dos alunos. Essa
avaliação mostra se o que foi ensinado foi realmente aprendido. Sendo assim, não acontece
necessariamente ao final do bimestre ou do trimestre, e sim ao final de projetos de trabalho ou de
conteúdos determinados.
3. Nas instituições de ensino, as avaliações em larga escala são usadas pelos profissionais para
construir relações entre os indicadores alcançados nas avaliações externas e o desempenho dos
alunos na aprendizagem de Matemática. Sobre as avaliações externas, é possível afirmar que:

Na Prova Brasil, os estudantes respondem a questões de Língua Portuguesa, com foco em leitura, e
Matemática, com foco na resolução de problemas.
O Sistema Mineiro de Avaliação (SIMAVE) promove as avaliações denominadas Proalfa e Proeb.
O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica é formado pelas seguintes avaliações:
Avaliação Nacional da Educação Básica (ANEB); Avaliação Nacional do Rendimento Escolar
(ANREC) ou Prova Brasil; e Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA).
A Prova Brasil é um teste aplicado em alunos do quinto e nono anos do Ensino Fundamental. Os
estudantes respondem a questões de Língua Portuguesa, com foco em leitura, e de Matemática, com
foco na resolução de problemas. O IDEB, índice importante por ser condutor de política pública em
prol da qualidade da educação, é calculado a partir da nota da Prova Brasil e do fluxo escolar dos
alunos.
4. No processo avaliativo de Matemática, é fundamental que o aluno tenha retorno sobre seus
avanços e dificuldades. Para que ele tenha essas informações, algumas ações precisam ser
realizadas pelo professor. Assinale a alternativa que indica corretamente como o professor
deverá agir no que se refere à avaliação do aluno.

Informar ao aluno, ao final de cada etapa, sua avaliação, para que ele possa buscar reforço.
A avaliação, nas aulas de Matemática, deve ser usada a serviço da aprendizagem do educando, e o
avanço na sua aprendizagem pode ser conseguido, também, a partir do retorno dado quanto a sua
avaliação, que será realizada da seguinte maneira: comunicar ao aluno, continuamente, suas
conquistas e dificuldades, para que ele possa se esforçar a partir dessas intervenções; o mais
importante é o processo na busca por um resultado final favorável.
5. Em Matemática, a avaliação deve ser utilizada como meio de identificar as dificuldades dos
alunos. Essas dificuldades podem ser superadas com o uso de métodos e técnicas de ensino
diversificadas e adequadas. Entre esses métodos e técnicas, é possível citar:

Retomar o conteúdo de Matemática sempre que for necessário.


Em Matemática, a avaliação permite ao professor refletir sobre a sua prática e planejar métodos e
técnicas adequadas para a promoção do aprendizado, como diversificar o material a ser usado com
os alunos (material concreto, suportes visuais, calculadora, recurso de informática, lista de
exercícios); ensinar novamente um conteúdo sempre que este for uma dificuldade; identificar a
forma como o aluno aprende, a fim de fazer intervenções adequadas; planejar a aula de maneira a
avançar o conteúdo aos alunos com menos dificuldade, porém intervir no processo de aprendizagem
daqueles que ainda têm dificuldade, para que estes possam acompanhar o restante da turma.

1. A mudança do Ensino Médio causou diversos debates e protestos. Pensando nisso, aponte a
alternativa correta sobre o surgimento da proposta da Reforma do Ensino Médio em 2016.

A proposta da Reforma do Ensino Médio surgiu a partir da Medida Provisória n.º 746, que propôs a
alteração das leis n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e n.º 11.494, de 20 de junho de 2007.
A proposta da reforma surgiu a partir de uma medida provisória analisada em caráter de urgência,
propondo alterações curriculares, metodológicas, e em leis normativas, tais como a LDB n.º
9.394/96 e a do Fundeb, promulgada em 2007.

2. O Governo Federal apresentou uma justificativa para analisar, em caráter de urgência, a


Medida Provisória n.º 746, que altera o Ensino Médio, propondo uma reforma nessa etapa de
ensino. Que argumento foi esse?

De acordo com MEC, a implementação desse documento iria destravar as barreiras que dificultam a
ascensão econômica nacional.
Segundo o Ministério da Educação, a proposta da Reforma do Ensino Médio era considerada em
caráter de urgência, pois viabilizaria a potencialização do sistema capitalista e aumentaria a
competitividade mercadológica nacional nas relações internacionais.

3. Na proposta da Medida Provisória n.º 746, sobre a Reforma do Ensino Médio, enviada para
o Congresso em 2016, algumas disciplinas deixaram de ser obrigatórias. Das disciplinas citadas
a seguir, qual se insere nesse contexto?

Educação Física.
A partir da proposta da MP n.º 746, as disciplinas Sociologia, Filosofia, Artes e Educação Física
deixariam de ser obrigatórias, causando uma grande preocupação de especialistas em educação e
tendo uma grande repercussão da mídia, assim como mobilizações para que esse aspecto fosse
revogado.

4. Foi sancionada, a partir dos pontos acordados em audiências públicas, a Lei n.º 13.415, no
dia 16 de fevereiro de 2017, da Reforma do Ensino Médio. Aponte uma das mudanças
dispostas nessa lei.
A lei prevê que as redes de ensino possam contratar professores valendo-se do critério “profissionais
de notório saber”, sem formação profissional da disciplina que irão ministrar.
Anteriormente, a lei exigia que os professores fossem portadores de diploma técnico ou superior em
sua área pedagógica ou correlacionada pedagogicamente. Com as mudanças, as redes de ensino
podem contratar professores valendo-se do critério “profissionais de notório saber”, sem formação
profissional da disciplina que irão ministrar. A lei já previa a possibilidade de escolas integrarem o
ensino técnico e profissionalizante ao Ensino Médio em diferentes modelos; no entanto, a formação
técnica e profissional passa a ter peso semelhantes às quatro áreas do conhecimento. Além
disso, amplia a carga horária para 1.400 horas, sem especificar um número mínimo de dias letivos
por ano, nem um prazo para a ampliação. O inglês passa a ser língua estrangeira obrigatória em
todas as escolas. Por fim, a lei inclui, no Ensino Médio, obrigatoriamente, o ensino de Língua
Portuguesa e de Matemática nos três anos dessa etapa, bem como estudos e práticas de Educação
Física, Arte, Sociologia e Filosofia.
5. A Base Nacional Comum Curricular funciona como uma orientação aos objetivos de
aprendizagem de cada etapa da formação escolar. Sobre a organização curricular da BNCC
para o Ensino Médio, está correto afirmar que:

a organização curricular se dá por áreas de conhecimentos: Linguagens e suas Tecnologias,


Matemática e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências Humanas e
Sociais Aplicadas.
A organização curricular se dá por áreas de conhecimentos, e os sistemas de ensino poderão compor
os seus currículos com base em mais de uma área. A justificativa dessa divisão recai sobre as
disposições nas DCNs, implementadas em 1998, e tem como função tornar o currículo integrado
para uma maior compreensão e transformação da realidade complexa.

1. Analise as afirmativas e assinale a que aponta alguma das finalidades do ensino médio
propostas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996.

O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o


desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 traz, em seu artigo 35, as finalidades do
ensino médio, que são: I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no
ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; II - a preparação básica para o
trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar
com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; III -
o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; IV – a compreensão dos
fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática,
no ensino de cada disciplina.

2. Analise as afirmativas a respeito do Ideb e do Enem e assinale a alternativa correta.

O Ideb é o índice da educação básica que mede a proficiência dos estudantes do ensino médio. O
Enem é realizado no final do ensino médio e a pontuação pode ser utilizada para o ingresso no
ensino superior.
O Exame Nacional do Ensino Médio foi criado no ano de 1998, com intuito de avaliar os alunos no
final do ensino médio e, com o término do vestibular, tem sido muito utilizado para, conforme a
avaliação das proficiências adquiridas pelos alunos, organizar o acesso ao ensino superior nas
universidades públicas e privadas. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb)
existe desde 2007 e se consitui no indicador que reúne resultados do fluxo escolar e das médias de
desmpenho dos estudantes em busca de qualidade no ensino médio. As provas são aplicadas por
meio do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), durante o terceiro ano do ensino médio.
Também utiliza-se para cálculo do Ideb as informações do Censo Escolar.
3. Assinale a alternativa que apresenta a principal finalidade do Pacto Nacional pelo
Fortalecimento do Ensino Médio
A formação dos professores que atuam nessa etapa educacional, envolvendo seus coordenadores e
suas práticas pedagógicas.
São três as finalidades do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio: I - contribuir para o
aperfeiçoamento da formação dos professores e coordenadores pedagógicos do ensino médio; II -
promover a valorização pela formação dos professores e coordenadores pedagógicos do ensino
médio; III - rediscutir e atualizar as práticas docentes em conformidade com as Diretrizes
Curriculares Nacionais do Ensino Médio – DCNEM (BRASIL, 2013). Como podemos perceber,
ambas voltam-se para sua principal finalidade que é a formação de professores e coordenadores
pedagógicos, para que melhore a qualidade das aprendizagens no ensino médio.

4. A BNCC “[...] retomou a discussão do trabalho pedagógico e fez o debate das áreas do
conhecimento, da interdisciplinaridade e da contextualização, sendo realizada por todos os
participantes da formação indiferente da área que o profissional atuasse, pois o objetivo era a
necessidade da articulação entre as diferentes áreas dentro do espaço escolar e a discussão das
possibilidades da mesma” (ERRAM, 2017, p.171). A autora se refere à segunda etapa dos
cursos de formação continuada ofertados pelo Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino
Médio. De sua interpretação, podemos afirmar que:

essa etapa serviu para que os docentes das disciplinas não obrigatórias que deixam de fazer parte da
Base Nacional Comum Curricular pudessem discutir e entender como iriam atuar nas escolas a partir
da integração de suas áreas de conhecimento, proposta com a reforma.
Segundo a citação da autora, a segunda etapa da formação continuada do Pacto Nacional pelo
Fortalecimento do Ensino Médio serviu para dirimir dúvidas existentes entre os docentes a respeito
de todas as disciplinas que envolvem essa etapa educacional, buscando, assim, discutir propostas que
contemplem este novo formato interdisciplinar e flexível que se busca com o Ensino médio na
atualidade. Como as únicas disciplinas que possuem suas habilidades listadas na BNCC e são de
caráter obrigatório a partir da reforma são a Língua Portuguesa, a Matemática e a Língua Inglesa,
formações como essa precisam ocorrer para que os professores de outras áreas também saibam como
atuar.

5. Analise as afirmativas e assinale a alternativa que representa modificações ocasionadas pela


Reforma do Ensino Médio (Lei n° 13.415/ 2017).

s modificações envolvem o aumento da carga horária anual para 1.400 horas a ser progressivamente
implantada, a oferta de somente três disciplinas obrigatórias (Matemática, Língua Portuguesa e
Língua Inglesa) e os itinerários formativos a serem escolhidos pelos alunos.
A Reforma do Ensino Médio sancionada pela Lei n° 13.415/ 2017, altera a carga horária anual dessa
etapa para 1.400 horas anuais, a serem implantadas até o ano de 2022. Também reestrutura a
organização curricular seguindo o que norteia a Base Nacional Comum Curricular, que estabelece
como obrigatórias as disciplinas de Matemática, Língua Portuguesa e Língua Inglesa para todos os
três anos do ensino médio, sendo que as demais disciplinas foram agrupadas em cinco áreas
(Linguagens e suas tecnologias; Matemática e suas tecnologias; Ciências da natureza e suas
tecnologias; Ciências humanas e sociais aplicadas e Formação técnica e profissional), que passam a
compor os itinerários formativos que os jovens alunos poderão escolher para completar sua
formação. Além disso, a reforma se ocupa da formação docente para a área, incluindo profissionais
com notóreo saber, entre outros ajuste

1. Quem é o “patrono” da educação matemática?

Ubiratan D’Ambrósio.
Segundo Sá, “a educação matemática, que tem como patrono o pesquisador e educador matemático
Ubiratan D’Ambrósio, nasceu para corrigir as mazelas matemáticas advindas de métodos de ensino
ultrapassados, mais conhecidos como tradicionalistas”.
Maria Salett Biembengut é matemática, autora de diversos livros sobre tendências matemáticas e
matemática contextualizada. Já Euclides Roxo (1890 – 1950) foi professor de Matemática e diretor
do Colégio Pedro II; propôs, em 1927, mudanças radicais no ensino dessa área, unindo Álgebra,
Aritmética e Geometria em uma única disciplina. Robson Sá é autor do grupo InfoEscola, onde
escreve sobre Matemática e Educação. Euclides de Alexandria foi professor na biblioteca de
Alexandria, tendo sido responsável por reunir todo o conhecimento matemático da Antiguidade em
treze volumes, denominados Elementos de Euclides.

2. Qual foi a última tendência, predominantemente tradicionalista no ensino da Matemática


no Brasil, gradualmente substituída nas décadas de 1980 e 1990?

Tecnicismo.
No Brasil, as práticas tradicionalistas, mais especificamente o Tecnicismo, empregado ao longo do
período dos governos militares, perduraram por um pouco mais de tempo. Sua substituição iniciou-
se tardiamente na década de 1990, após a reabertura democrática.
As tendências de modelagem matemática e a resolução de problemas têm origens antigas, talvez
entre as primeiras tendências praticadas, mesmo que não como uma metodologia curricular. É difícil
datar, mas a história da Matemática possivelmente passou a ser utilizada como tendência
educacional na área, não só como curiosidade, no século passado. As mídias digitais surgem após a
década de 1980, mas ganham força já no século XXI, com o avanço da Internet e dos aplicativos
digitais.

3. Qual tendência matemática atual, proposta por D’Ambrósio, visa à valorização e ao


aproveitamento da cultura do povo local?

Etnomatemática.
A Etnomatemática visa à valorização e ao aproveitamento, em sala de aula, da cultura do povo local.
Essa metodologia foi proposta por Ubiratan D’Ambrosio em meados da década de 1970.
As tendências de modelagem matemática e a resolução de problemas possuem raízes com a própria
Matemática. Talvez estejam entre as primeiras tendências praticadas e não tiveram um autor como
base. A história da Matemática começa a ser praticada buscando concretizar os conceitos ensinados,
retomando o passado e os problemas que os originaram. Ressalta-se que a ideia não teve um autor
único. As novas tecnologias, dentro das tendências citadas, foram as últimas a ser empregadas, mas
de forma similar às demais, não têm um patrono

4. Qual das tendências matemáticas pode ser considerada a primeira a ser aplicada na
construção de conceitos matemáticos?

Modelagem matemática.
Levando em conta as bases filosóficas, a própria criação de símbolos ou de sistemas de contagem, ou
seja, dos primórdios da humanidade, vieram de problemas reais. Foram, talvez, as primeiras
concepções de problemas modelados.
Na sequência, com a linguagem escrita, surgiram os primeiros problemas, muitos dos quais foram
encontrados em pergaminhos e escritos em tábuas de pedra, principalmente egípcios e babilônios. A
história da Matemática começa a ser praticada buscando concretizar os conceitos ensinados,
retomando o passado e os problemas que os originaram. Para isso, a história precisou ser construída.
A Etnomatemática visa à valorização e ao aproveitamento em sala de aula da cultura do povo local.
Essa metodologia foi proposta por Ubiratan D’Ambrosio, em meados da década de 1970. Por fim, as
novas tecnologias, dentro das tendências citadas, foi a última a ser empregada, como consequências
dos avanços e da difusão tecnológica.
5. A Base Nacional Comum Curricular prevê que, para os anos iniciais do Ensino
Fundamental, o currículo não pode se ater somente às "quatro operações" e aos seus
algoritmos. Além disso, é necessário acrescentar às capacidades do aluno:

as habilidades de efetuar cálculos mentalmente, fazer estimativas, usar calculadora e, ainda, decidir
quando é apropriado usar um ou outro procedimento de cálculo.
Nas fases da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental, as habilidades matemáticas
que os alunos devem desenvolver não podem ficar restritas à aprendizagem dos algoritmos das
chamadas “quatro operações”, apesar de sua importância. No que diz respeito ao cálculo, é
necessário acrescentar a realização dos algoritmos das operações, as habilidades de efetuar cálculos
mentalmente, fazer estimativas, usar calculadora e, ainda, decidir quando é apropriado usar um ou
outro procedimento de cálculo.
O uso de computadores domésticos não é uma proposta curricular da BNCC, e a habilidade de
manipular expressões matemáticas também não é um objetivo. A modelagem de problemas, apesar
de muito importante, não se enquadra como proposta base da BNCC. Por fim, o uso de estatística e a
leitura de gráficos devem ser introduzidos nos anos iniciais do Ensino Fundamental, mas não são
parte complementar do estudo das “quatro operações”.

1. Atualmente, no contexto escolar, trabalha-se com uma concepção de avaliação diferente da


perspectiva classificatória e punitiva que assolava os bancos escolares antes que as pedagogias
progressistas fomentassem um repensar sobre o ensino. Assinale a alternativa correta quanto à
avaliação que se pratica na escola.

A partir da década de 1960, com as pedagogias progressistas, a avaliação, especificamente nas aulas
de Matemática, passa a ser uma boa ferramenta para subsidiar a análise da aprendizagem na busca
por intervenções adequadas.
A partir da década de 1960, com as pedagogias progressistas, o processo avaliativo em Matemática
deixa de ter um caráter punitivo e classificatório e ganha um caráter formativo, subsidiando a análise
do professor sobre a necessidade de repensar sua prática pedagógica, na busca por intervenções
adequadas. Os alunos, então, passam a ser protagonistas do seu aprendizado; para isso, eles precisam
saber que estão sendo avaliados, bem como o resultado dessa avaliação. A LDB n.º 9.394/1996
(BRASIL, 1996) preconiza, em seu artigo 24, inciso V, que a verificação do rendimento escolar
observará os seguintes critérios: a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período
sobre os de eventuais provas finais.

2. Existem diferentes maneiras do professor realizar as avaliações de Matemática, que não


necessariamente precisam ser através de provas escritas. É possível avaliar os alunos através
de desenhos, jogos e relatos orais. Assinale a alternativa correta quanto aos tipos de avaliação.

A avaliação final contece no final de cada processo, evidenciando se os propósitos e os


planejamentos do professor resultaram, de forma positiva, na aprendizagem dos alunos.
Avaliação inicial ou diagnótica: é realizada no início do processo de ensino, podendo ser feita no
começo do ano ou quando uma nova ideia for problematizada com a turma. Esse tipo de avaliação
informa o que os alunos já sabem sobre determinado conteúdo, sendo o ponto de partida para que
novos conhecimentos possam ser relacionados com aqueles que o aluno já possui. Pode tanto
explicitar a necessidade de um maior exercício do professor de promover espaços de significação
daquele novo conhecimento ao avaliar o desconhecimento dos alunos sobre o que será tratado na
disciplina, quanto a necessidade do professor de replanejar sua aulas, considerando que os alunos já
têm um maior conhecimento daquilo que se pretende ensinar, cabendo ao docente promover espaços
para o aprofundamento do conteúdo.
Avaliação contínua ou formativa: acontece durante todo o processo de ensino e tem como objetivo
identificar os avanços dos alunos. A sua importância está na possibilidade do aluno ter um retorno
do seu aprendizado; nessa perspectiva, o erro ganha outra dimensão – muito mais do que informar,
ele expressa as hipóteses que o aluno tem sobre um conceito naquele momento.
Avaliação final: acontece no final de cada processo, evidenciando se os propósitos e os
planejamentos do professor resultaram, de forma positiva, na aprendizagem dos alunos. Essa
avaliação mostra se o que foi ensinado foi realmente aprendido. Sendo assim, não acontece
necessariamente ao final do bimestre ou do trimestre, e sim ao final de projetos de trabalho ou de
conteúdos determinados.

3. Nas instituições de ensino, as avaliações em larga escala são usadas pelos profissionais para
construir relações entre os indicadores alcançados nas avaliações externas e o desempenho dos
alunos na aprendizagem de Matemática. Sobre as avaliações externas, é possível afirmar que:

a Prova Brasil, os estudantes respondem a questões de Língua Portuguesa, com foco em leitura, e
Matemática, com foco na resolução de problemas.
O Sistema Mineiro de Avaliação (SIMAVE) promove as avaliações denominadas Proalfa e Proeb.
O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica é formado pelas seguintes avaliações:
Avaliação Nacional da Educação Básica (ANEB); Avaliação Nacional do Rendimento Escolar
(ANREC) ou Prova Brasil; e Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA).
A Prova Brasil é um teste aplicado em alunos do quinto e nono anos do Ensino Fundamental. Os
estudantes respondem a questões de Língua Portuguesa, com foco em leitura, e de Matemática, com
foco na resolução de problemas. O IDEB, índice importante por ser condutor de política pública em
prol da qualidade da educação, é calculado a partir da nota da Prova Brasil e do fluxo escolar dos
alunos.
4. No processo avaliativo de Matemática, é fundamental que o aluno tenha retorno sobre seus
avanços e dificuldades. Para que ele tenha essas informações, algumas ações precisam ser
realizadas pelo professor. Assinale a alternativa que indica corretamente como o professor
deverá agir no que se refere à avaliação do aluno.

Informar ao aluno, ao final de cada etapa, sua avaliação, para que ele possa buscar reforço.
A avaliação, nas aulas de Matemática, deve ser usada a serviço da aprendizagem do educando, e o
avanço na sua aprendizagem pode ser conseguido, também, a partir do retorno dado quanto a sua
avaliação, que será realizada da seguinte maneira: comunicar ao aluno, continuamente, suas
conquistas e dificuldades, para que ele possa se esforçar a partir dessas intervenções; o mais
importante é o processo na busca por um resultado final favorável.
5. Em Matemática, a avaliação deve ser utilizada como meio de identificar as dificuldades dos
alunos. Essas dificuldades podem ser superadas com o uso de métodos e técnicas de ensino
diversificadas e adequadas. Entre esses métodos e técnicas, é possível citar:

Retomar o conteúdo de Matemática sempre que for necessário.


Em Matemática, a avaliação permite ao professor refletir sobre a sua prática e planejar métodos e
técnicas adequadas para a promoção do aprendizado, como diversificar o material a ser usado com
os alunos (material concreto, suportes visuais, calculadora, recurso de informática, lista de
exercícios); ensinar novamente um conteúdo sempre que este for uma dificuldade; identificar a
forma como o aluno aprende, a fim de fazer intervenções adequadas; planejar a aula de maneira a
avançar o conteúdo aos alunos com menos dificuldade, porém intervir no processo de aprendizagem
daqueles que ainda têm dificuldade, para que estes possam acompanhar o restante da turma.
1. A matemática não se limita aos números e às operações, por isso possibilita o uso de muitas
estratégias diferentes para a resolução de problemas, sendo possível resolvê-los com o uso de
calculadoras, por estimativa ou usando materiais diversos. Para a solução de problemas, as
crianças utilizam representações gráficas das mais diversas. Assinale a alternativa que
antecede a representação gráfica do problema.

Representação mental.
Todas as representações, de fato, ocorrem no interior da mente do sujeito que aprende. Dessa forma,
a representação refere-se à forma como o conhecimento é construído na mente, somente depois o
sujeito escolhe as formas de expressar a sua representação mental.
2. Didaticamente falando, como sabemos que a construção de conceitos e procedimentos em
Matemática está relacionada à atividade mental de quem aprende, consideramos que
compreender as formas de representação que os alunos usam nas aulas de Matemática, em
particular as representações gráficas externas, nos permite perceber quais significados eles
atribuem aos conceitos que aprendem e como realizam as atividades matemáticas nas quais
são envolvidos. Esta percepção ocorre em uma situação específica. Que situação é essa?

Representação gráfica espontânea.


Os estudos indicam que tal percepção só ocorre em situações de representação gráfica espontânea.
3. A representação externa dos problemas matemáticos passa por fases do desenvolvimento
infantil, em que a criança utiliza as estratégias possíveis, de acordo com o seu desenvolvimento
mental. Após o uso das representações pictográficas, que tipo de representação as crianças
utilizam comumente?

Representação icônica.
A representação icônica mantém ainda uma relação estreita com a situação dada e os dados nela
expressos, porém o resolvedor usa em sua resolução marcas que não são mais representações fiéis
dos objetos ou da situação.

4. Se considerarmos que a resolução de problemas começa na mente do resolvedor, com


processos mentais individuais, podemos compreender que há diferentes formas para se
resolver o mesmo problema. Assim, que tipo de procedimento mental consideramos ao utilizar
a noção de representação gráfica espontânea?

Procedimentos pessoais de cálculo.


Tomando como referência a noção de representação gráfica espontânea, chamamos de
procedimentos pessoais de cálculo as estratégias usadas pelos alunos para representar a resolução de
problemas.
5. As representações e sua evolução foram e são determinantes para a construção do
pensamento matemático, e é tão importante mobilizar várias formas de representação no
decorrer de um mesmo processo quanto o é poder escolher um ou outro tipo de registro frente
a vários existentes. Assinale a alternativa que indica o que é a representação simbólica.

Forma de representação externa em que o uso dos sinais e termos matemáticos ficam evidentes.
Essa é a definição de representação simbólica.

1. Leia as alternativas abaixo e assinale a que aponta CORRETAMENTE o tipo de


profissional que a Estatística pode auxiliar:

Todo profissional, independente de sua área de atuação.


A Estatística é indicada para todo profissional, independente de sua área de atuação.
2. Dentre as afirmativas abaixo, marque a que completa CORRETAMENTE a frase: A
Estatística é um ramo da Matemática que estuda...

como obter e organizar dados numéricos.


Os donos de loja devem utilizar a Estatística, mas não apenas eles.
3. A Estatística tenta transformar “um punhado de números” em informações que:

auxiliem na compreensão de fatos passados e na tomada de decisão das mais variadas maneiras.
A Estatística busca auxiliar na compreensão de fatos passados e na tomada de decisão das mais
variadas maneiras.
4. Dentre as afirmativas abaixo, marque a que completa CORRETAMENTE a frase: A
Estatística Descritiva engloba...
métodos e técnicas para avaliar uma série de dados.
A Estatística Descritiva engloba tanto os métodos quanto as técnicas para avaliar uma série de dados.

5. Dentre as afirmativas abaixo, marque a que completa CORRETAMENTE a frase: A


Estatística Inferencial (ou a Matemática) utiliza...

a Teoria da Probabilidade.
A base da Estatística Inferencial é a Teoria da Probabilidade.

1. Qual o único estudo que envolve a pesquisa em toda a população brasileira?

Censo brasileiro proposto pelo IBGE.


Esse é um modelo de pesquisa de base populacional.

2. O conceito de bioestatística difere do conceito de estatística em um ponto principal. Assinale


a afirmação verdadeira.

Bioestatística é a aplicação da estatística nas ciências biológicas e da saúde. Ela é essencial ao


planejamento, coleta, avaliação e interpretação de todos os dados obtidos em pesquisa.
A bioestatística, diferentemente da estatística, é utilizada nas áreas de saúde e ciências biológicas.

3. Marque a alternativa INCORRETA:

O conceito de população em bioestatística refere-se especificamente a um grupo de pessoas


residentes em um local geográfico delimitado.
O conceito de população em bioestatística não se restringe ao conceito geográfico de população.
4. Identifique qual das opções abaixo expressam dados para análise bioestatística:

Dados dos pacientes de uma clínica de vacinas.


Dados para análise bioestatística.
5. Complete a frase com as palavras adequadas e marque a alternativa correta:
_________________________ são informações que resumem uma população, são difíceis de se
obterem, pois implicam o estudo de toda a população. _____________________________ são
usadas para realizar inferências sobre o parâmetro, são valores calculados em amostras
representativas da população-alvo.

Parâmetros, Estimativas.
Os parâmetros referem-se à população, e as estimativas, às amostras.
1. Um pesquisador está planejando uma pesquisa e posteriormente deseja testar as hipóteses
para a média de dois grupos; porém, ele está em dúvida do erro que pode cometer ao testar
hipóteses. O pesquisador ouviu falar sobre o erro do tipo I. Resumidamente, qual seria a sua
resposta para explicar o que significa a probabilidade de erro do tipo I?

É a probabilidade de rejeitarmos H_0 quando na realidade ela é verdadeira.


Erro tipo 1 é rejeitar H0 quando ela seria verdadeira. Erro tipo 2 é aceitar H0 quando ela seria
falsa. Aceitar H0 e ela ser verdadeira e também rejeitar H0 e ela ser falsa são decisões em que não
existe erro.

2. Um professor de educação física, pensando em melhorar as atividades realizadas em suas


aulas, decidiu anotar alguns dados da turma do oitavo ano, como, por exemplo, idade, sexo,
quantidade de irmãos, peso, altura e atividade preferida na aula de educação física. O objetivo
é traçar um perfil resumido dessa turma. Quais técnicas seriam as mais adequadas para traçar
esse perfil?

Análise descritiva.
Somente a análise descritiva é possível utilizar para traçar o perfil dessa turma. As demais análises
são de estatística inferencial e testam hipóteses e não descreveriam o perfil, elas poderiam fazer
inferências, o que não é o objetivo do professor.

Um personal trainer resolveu anotar o tempo de corrida e os batimentos cardíacos de dez


clientes seus. Ele deseja verificar a correlação entre essas duas variáveis. Os resultados estão a
seguir:

Qual seria o valor estimado da frequência cardíaca de um cliente que


está correndo por 10 minutos?

86.
A reta é y = 71,89 + 1,45 x. Aplicando os 10 minutos:
y = 71,89 + 1,45 . 10 = 86,39 = 86.

4. Um teste t para diferença de médias foi aplicado em um estudo sobre perda de peso após 90
dias de prática de atividade física. Foi utilizado um grupo de pessoas que praticaram atividade
física e alimentaram-se de forma saudável e um grupo que não praticou atividade física nesse
período, apenas alimentou-se de forma saudável. A média de perda de peso do grupo que
praticou atividades físicas foi de 15kg, enquanto a média de perda de peso do grupo que não
praticou atividade física foi de 12,3kg. O Valor p da estatística de teste resultou em 0,016. O
que você pode dizer, com base nesse teste, sobre a eficácia da atividade física?

O teste foi significativo, existe eficácia da prática de atividade física para a perda de peso.
O teste realizado para comparar a perda de peso média de um grupo que praticou atividades físicas X
um grupo que não praticou foi significativo (valor p = 0,016 < 0,05). Logo existe diferença de perda
de peso entre os dois grupos, a prática é eficaz para a perda de peso.
5. Um profissional de educação física tem fichas de todos os seus clientes de uma academia,
onde constam anamnese, perfil, frequência de uso local e treinos realizados. Esses dados, que
ele deseja calcular em estatísticas descritivas, estão em fichas individuais. Qual deve ser a
primeira ação para que ele possa resumir esses dados com a análise descritiva?
Organizar as fichas em um banco de dados.
Como as fichas estão em arquivos separados, ou até então em papel, o profissional deve
primeiramente organizar os dados em uma planilha, unindo todas as informações de todos seus
clientes. Somente depois disso, pode calcular média, desvio padrão e fazer tabelas e gráficos.
1. A figura mostra o gráfico feito por uma aluna com o objetivo de registrar a idade dos alunos
de sua turma. A aluna apresentou seu gráfico dizendo que juntou as crianças de 9 anos em
uma coluna mais larga que a coluna das crianças com 10 anos, pois na classe havia 15 alunos
com 9 anos e 8 com 10 anos. E ainda, colocou a inicial de cada criança no eixo horizontal.

A aluna inseriu as crianças de 9 anos em uma coluna, assim como as de 10 anos, deixando-as com
larguras diferentes; isso ocorreu porque ela escolheu o eixo horizontal para as frequências.
Embora tenha indicado cada um dos alunos com certa idade, ela juntou todos os de mesma idade (o
que determinou a largura de cada coluna e enfatizou a frequência da variável) com o tipo de gráfico
adequado (colunas), mostrando que tem alguma experiência na sua construção. O professor, porém,
poderia auxiliá-la convidando-a a analisar outros gráficos de colunas, orientando para que pratique
também invertendo os eixos e analisando os resultados.

2. No gráfico a seguir, temos uma representação do ritmo de crescimento do PIB de alguns


países em 2015 e em 2019.
Com essas informações, assinale a alternativa que indica o país com maior
crescimento percentual em 2019 em relação a 2015.
China.
Para calcular o crescimento, deve-se efetuar a diferença entre o maior PIB e o menor e, em seguida,
calcular o percentual desta em relação ao PIB de 2015:

(diferença*100)/PIB2015

EUA: (14000-9000)*100/9000 = 55,5%


China: (11000-5000)*100/5000= 120%
Brasil: (2500-1500)*100/1500 = 66,7%
Índia: (3100-2000)*100/2000 = 55%
EU: (11000-8000)*100/8000 = 37,5%
Japão: (4000-3000)*100/3000 = 33,33%
Rússia: (1500-1000)*100/1000 = 50%
3. A média aritmética das notas de uma turma com 17 meninas e 11 meninos é igual a 7. Se a
média aritmética das notas dos meninos é igual a 6, a média aritmética das notas das meninas é
igual a:

7,6.
Sendo i a soma das notas do meninos e a a soma das notas das meninas, podemos representar as
médias das notas dos meninos e das meninas, respectivamente, por:
i/11=6 assim, temos i = 66
a/17=Ma (sendo Ma a média das meninas), temos a = Ma*17.
Assim, como a média da turma toda é igual a 7, temos que
(Ma*17 + 66)/28 = 7
Ma=7,6
4. Uma das novidades da BNCC é a inclusão do estudo de probabilidade nos anos iniciais do
Ensino Fundamental. O assunto propõe a abordagem de conceitos, fatos e procedimentos
presentes em situações-problema do cotidiano. Assinale a alternativa que justifica a
abordagem desse tema no Ensino Fundamental.

Trabalhar probabilidade e estatística com as crianças promove a compreensão de que nem todos os
fenômenos são determinísticos e de que o acaso tem papel importante no cotidiano.
O trabalho com probabilidade está centrado no desenvolvimento da noção de aleatoriedade, a fim de
que o alunos entendam a existência de eventos certos, possíveis ou impossíveis. No Ensino
Fundamental, não é necessário iniciar uma abordagem com cálculos numéricos, tampouco extinguir
atividades lúdicas do cotidiano das crianças dessa faixa etária.
5. Quando se fala em estatística na escola, independente do nível de ensino, o que se tem em
mente é a demonstração de fórmulas e cálculos complicados não acessíveis para a maioria da
população. Esse pensamento existe principalmente entre os professores de Educação Infantil, o
que acreditamos ser um obstáculo para a implementação do estudo estatístico nesse nível de
ensino. Cálculos e trabalho exclusivo com números, porém, não são objetivos da estatística no
início de sua abordagem.
São fases para iniciar o estudo e o desenvolvimento da estatística:

Coleta de dados; tabulação; representação gráfica dos dados; sua interpretação e conclusão; e
comunicação.
Na introdução da estatística com as crianças, não devem ser abordados conceitos numéricos,
tampouco cálculos complexos, e também a mera reprodução de casos não é significativa para o
aprendizado. É possível perpassar todas as fases da estatística com aspectos qualitativos,
principalmente a análise e a determinação da possibilidade de fenômenos ocorrerem, sendo que tais
fases devem sempre embasar a interpretação e a tomada de decisão.
1. Pensando em elaborar uma série de exercícios mais direcionada a uma faixa etária média,
um personal trainer deseja calcular a média de idade de seus alunos. Para isso, ele fará uso do
Excel, com os dados já digitados na planilha. Quais seriam os passos que ele deve seguir?

Digitar igual – digitar média – abrir parênteses – selecionar os dados de todas as idades – fechar
parênteses – digitar enter.
A função para esse cálculo é média (núm1, núm2,...). Então, no início de qualquer função do Excel,
é necessário digitar um igual, a função, que nesse caso é a média, abrir parênteses, selecionar os
dados, fechar parênteses e digitar enter.

2. Desejando verificar a variabilidade do tempo de corrida de seus alunos, um profissional de


educação física decidiu avaliar seus alunos anotando os tempos que cada um deles fez na
corrida de 200m. A estatística que mede a variabilidade dos dados é o desvio padrão. Como
esse profissional da Educação Física faria para calcular o desvio padrão dessa amostra de
alunos no Excel, após digitar os dados na planilha?

Digitar igual – digitar desvpad.a – abrir parênteses – selecionar os dados de todas as perdas de
gordura – fechar parênteses – digitar enter.
A função para esse cálculo é desvpad.a (núm1, núm2,...). Então, no início de qualquer função do
Excel, é necessário digitar um igual, a função, que nesse caso é desvpad.a, abrir parênteses,
selecionar os dados, fechar parênteses e digitar enter.

Um profissional de educação física deseja verificar se a perda de peso com 3 tipos de protocolo
seguindo dieta associada com exercícios físicos tem a mesma eficiência. Para isso, anotou a
perda de 10 clientes para cada um dos três protocolos após 60 dias do início de cada um deles.
Com esses dados, ele realizou um teste ANOVA no Excel, que resultou:
Com base nesses dados, o que ele pode concluir ao nível de significância de 5%?

O educador pode concluir que o teste é significativo, já que existe diferença em pelo menos um dos
protocolos quanto a eficiência de perda de peso.
Como o valor-P = 0,0032 < nível de significância de 0,05 é, portanto, significativo, se constata que
existe diferença em pelo menos um dos métodos quanto a eficiência de perda de peso.

2. Um professor de educação física pretende apresentar no conselho de classe quais são as


principais modalidades que os alunos de suas turmas informaram como sua preferida. Os
dados estão na tabela abaixo:

Desejando fazer um gráfico para representar esses dados, qual sequência de passos para gerar
um gráfico apropriado no Excel ele precisa seguir?

Aba inserir – gráficos – pizza – selecionar dados – clicar ok.


Para esses dados, pode-se utilizar os gráficos de pizza, colunas e barras. Os passos são: aba inserir –
gráficos – pizza (ou colunas ou barras) – selecionar dados – clicar ok.

5. Desejando visualizar melhor o banco de dados de 250 alunos de uma academia, o gerente
pretende fazer tabelas de frequência para dados categóricos com as variáveis sexo, cidade e
modalidade. Qual recurso do Excel ele deve utilizar para construir mais rapidamente essas
tabelas?

Tabela dinâmica.
Dessas alternativas, a única que gera tabelas é a tabela dinâmica. Análise de dados faz outras
análises estatísticas, gráficos gera apenas gráficos com base em tabelas, e layout de página serve
para configurações de página.

1. Dadas as matrizes

calcule o produto matricial ABC.

2. Considere a matriz linha A e a matriz coluna B dadas abaixo:


O produto matricial AB é igual a:

3. Dadas as matrizes
determine os elementos da matriz C, de modo que a equação matricial C + 2A – B = 0 seja
satisfeita.

4. Dadas as matrizes
quais os valores das incógnitas x, y, z e t que satisfazem a equação matricial 2A = B + C?

x= 2, y= 5, z= –1, t= 3.

5. -se que as matrizes A, X e B são definidas como:

encontre os valores das variáveis x e y, de modo que a equação matricial A X = B seja satisfeita.

x= 3/2 e y= –1.

1. Dadas as matrizes abaixo:


,
encontre a matriz inversa do produto entre A e B, isto é, (AB)-1.

2. Considerando a matriz
1 0 2
[ 2 −1 3 ]
4 1 8
, encontre sua inversa.

−11 2 2
[ −4 0 1 ]
6 −1 −1
3. Dado o sistema de equações lineares abaixo
x +2 y=3
{, {
3 x + 4 y=−2
a matriz inversa dos coeficientes e a matriz representativa da solução do sistema são,
respectivamente:

−2 1
[ ], [ −8 ]
3/ 2 −1/ 2 11/2

4. Determine a matriz inversa dos coeficientes e a matriz solução do seguinte sistema de


equações lineares:
x +2 y +3 z=5
{ 2 x +5 y +3 z=3
x+ 8 z =17

−40 16 9 1
[ 13 −5 −3 ],[ −1 ]
5 −2 −1 2
5. Para o sistema de equações lineares abaixo:
x+ 2 y +3 z=1
{{ x +3 y +6 z=3
2 x +6 y +13 z=5
a matriz inversa dos coeficientes e a matriz solução do sistema são, respectivamente:

3 −8 3 −6
[ −1 7 −3 ],[ 5 ]
0 −2 1 −1
Dadas as matrizes:
Qual delas não é uma matriz elementar?

Dada a matriz:

Encontre a matriz inversa de B aplicando operações elementares sobre o arranjo


[B|I].
Encontre as matrizes L e U que permitam efetuar uma fatoração LU da matriz:
Encontre a fatoração LUda seguinte matriz:
Determine a fatoração LU da matriz

considerando que L é uma matriz triangular inferior e que U é uma triangular superior que
também possui todos os elementos da diagonal iguais a 1
Considere o seguinte conjunto de equações nas variáveis x, y e z:

Qual dessas equações é linear?


A equação 4.

Resolva o seguinte sistema de equações lineares:


x = 4 e y = 3.

Obtenha a solução do seguinte sistema de equações lineares do tipo 2 x 2:

x = 2 e y = 1.
Encontre a solução do sistema de equações lineares a seguir.

x = 2, y = –5 e z = 3.

Indique quais são os valores das variáveis x, y e z que resolvem o seguinte sistema de equações
lineares:

x = 1, y = 2 e z = 3.

1. Se F é o espaço das matrizes 2 x 2 de coeficientes reais e u pertence a F, assinale a afirmação


correta sobre as leis de F em F.

Fixado v ∈ F, C(u) = u . v é uma transformação linear.


2. Sejam E e F espaços vetoriais e T uma transformação linear de E em F. Assinale a afirmação
correta sobre T.

Se u ∈ E e T(u) = 0, então u ∈ N(T).

3. Considere P2 o espaço vetorial dos polinômios de grau menor ou igual a 2 de coeficientes


reais e a transformação linear A: P2 → R³, tal que A(ax² + bx + c) = (a + b + c, a + 2b – c, 2a +
b). Pode-se afirmar que:

A é isomorfismo de P2 em R³.

4. Considere P2 o espaço vetorial dos polinômios de grau menor ou igual a 2 de coeficientes


reais e a transformação linear B: P2 → R³, tal que B(ax² + bx + c) = (a – b + 2c, 2a + b – c, a +
2b – 3c). Pode-se afirmar sobre o Núcleo de B:

–x² + 5x + 3 ∈ N(B).

5. Considere P2 o espaço vetorial dos polinômios de grau menor ou igual a 2 de coeficientes


reais e a transformação linear B: P2 → R³, tal que B(ax² + bx + c) = (a – b + 2c, 2a + b – c, a +
2b – 3c). Pode-se afirmar sobre a Imagem de B:

Im(B) é um subespaço de dimensão 2.

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