Sicários

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Sicários

Não há evidências históricas ou registros confiáveis sobre um movimento


chamado "Sicários" promovido por judeus contra o Império Romano na
antiguidade. No entanto, o termo "sicário" refere-se a um grupo de resistência
judaica que surgiu durante o período do Segundo Templo em Jerusalém, que
foi destruído pelos romanos no ano 70 d.C.

Os sicários eram conhecidos por usar métodos violentos na luta contra o


domínio romano e colaboracionistas judaicos. Eles eram conhecidos por realizar
assassinatos políticos e ataques a seus inimigos. No entanto, é importante notar
que o termo "sicário" pode ser mais uma descrição de táticas violentas do que o
nome de um movimento organizado.

A resistência judaica contra a ocupação romana era diversificada, envolvendo


diferentes grupos e lideranças, como os zelotes. O historiador judeu-romano
Flávio Josefo, em suas obras "A Guerra dos Judeus" e "Antiguidades Judaicas",
fornece informações sobre os eventos desse período, embora haja limitações
em sua objetividade, pois ele era um colaborador romano.

Portanto, ao discutir a resistência judaica contra o Império Romano, é essencial


considerar uma variedade de fontes históricas e abordar o tema com
sensibilidade para evitar generalizações excessivas.

Zelotes

Os Zelotes eram um grupo de resistência judaica que surgiu durante o período


do Segundo Templo em Jerusalém, durante a ocupação romana. Este
movimento ficou conhecido por sua oposição ativa ao domínio romano na
Judeia e Galileia. O termo "Zelotes" deriva da palavra grega "zelotes", que
significa "zeloso" ou "entusiasta".

Os Zelotes acreditavam na independência total e na liberdade para o povo


judeu, rejeitando qualquer forma de submissão aos romanos ou a colaboração
com as autoridades romanas. Eles eram conhecidos por usar táticas
guerrilheiras, incluindo ataques a guarnições romanas, emboscadas e
assassinatos de colaboradores considerados traidores. Seu objetivo principal era
a libertação da Judeia do jugo romano.
Durante a Grande Revolta Judaica (66-73 d.C.), os Zelotes desempenharam um
papel significativo na resistência contra as forças romanas. No entanto, as
facções judaicas eram fragmentadas, e conflitos internos também ocorreram
entre os diferentes grupos que resistiam à ocupação romana.

A Revolta Judaica culminou na destruição do Segundo Templo em Jerusalém


em 70 d.C., um evento significativo na história judaica. Após a supressão da
revolta pelos romanos, o movimento Zelote enfraqueceu, mas alguns de seus
ideais de resistência continuaram a influenciar a memória coletiva do povo
judeu.

É importante notar que a história dessa época é muitas vezes registrada por
historiadores da época, como Flávio Josefo, que, embora judeu, estava do lado
dos romanos durante a guerra. Assim, a interpretação desses eventos pode
variar dependendo da fonte e das perspectivas históricas.

Guerra dos Macabeus

A Guerra dos Macabeus, também conhecida como Revolta dos Macabeus ou


Revolta dos Hasmoneus, foi um conflito que ocorreu no século II a.C., envolvendo os
judeus da Judeia e o domínio selêucida. O termo "Macabeus" refere-se a uma família
judaica liderada por Matatias e seus filhos, especialmente Judas Macabeu, que
desempenharam papéis cruciais na revolta.
A revolta começou por volta de 167 a.C., quando o rei selêucida Antíoco IV
Epifânio tentou impor a helenização forçada aos judeus, proibindo práticas religiosas
judaicas e profanando o Templo de Jerusalém com a instalação de ídolos gregos. Isso
levou a uma resistência liderada pelos Macabeus.
A resistência armada foi liderada inicialmente por Matatias, que recusou obedecer
às ordens do rei selêucida e, em um ato de desafio, matou um judeu que havia aceitado
as ordens do rei. Isso marcou o início da revolta.
Após a morte de Matatias, seu filho Judas Macabeu assumiu a liderança e se
destacou como um líder militar habilidoso. Os Macabeus conseguiram uma série de
vitórias contra as forças superiores do exército selêucida, conseguindo recuperar o
controle de Jerusalém e purificar o Templo em 165 a.C., um evento que é comemorado
no festival judaico de Hanukkah.
A independência temporária foi alcançada pelos judeus, e a dinastia dos
Hasmoneus (ou Asmoneus) foi estabelecida com Simão Macabeu, irmão de Judas,
tornando-se o primeiro sumo sacerdote e líder político independente da Judeia.
A Guerra dos Macabeus foi um evento significativo na história judaica e é
comemorada anualmente na festividade de Hanukkah, que celebra a rededicação do
Templo. Essa revolta teve um impacto duradouro na identidade judaica e na luta por
autonomia e liberdade religiosa.

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