Aula 06 Adm de Medicamentos EV
Aula 06 Adm de Medicamentos EV
Aula 06 Adm de Medicamentos EV
Administração de
medicamentos EV.
Cronograma
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Técnica de ADM de medicamento EV
Definição
▪ Consiste na introdução de medicamento e ou soluções
diretamente na veia (corrente sanguínea), através de punção
venosa com a finalidade de absorção rápida da substância em
uso, sejam elas: soluções hipertônicas, isotônicas, hipotônicas,
sais orgânicos, eletrólitos e medicamentos que deverão ter
solubilidade sanguínea e estar livre de cristais ou qualquer outra
partícula visível em suspensão.
Objetivo:
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Indicação:
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Responsável pela administração de
medicamentos:
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Erros mais comuns
Técnica em bolus
Infusão bolus, também conhecida como infusão em jato, é realizada de
forma rápida e consiste na administração de uma dose única do
medicamento diretamente na veia. Nesse tipo de infusão, a solução ou
medicamento é administrado rapidamente em um curto período de
tempo, geralmente em menos de 5 minutos.
Atenção!!
• Não reencapar a agulha utilizada; • Evitar áreas inflamadas,
• Não desconectar a agulha utilizada hipotróficas, com nódulos,
da seringa; Observar o estado paresias, plegias e outros, pois
geral do paciente durante e após a podem dificultar a absorção do
administração medicamentosa; medicamento;
• Caso não seja permanente a • Observar possível infiltração no
punção, deverá ser realizado local de inserção do cateter;
rodízio de locais;
• Durante a infusão de substâncias endovenosas, podem ocorrer
reações pirogênicas ou bacterianas, sendo importante a observação
de manifestações clínicas que poderão ser: calafrios intensos, elevação
de temperatura, sudorese, pele fria, hipotensão, cianose de
extremidades e/ou labial, levando à uma abrupta queda do estado
geral do paciente;
• Essas possíveis reações são verificadas logo após o início de terapia
endovenosa e, devem cessar logo que interrompida
Confira SEMPRE o rótulo da medicação. Nunca confie. Leia você mesmo,
realizando três leituras certas da medicação:
1. PRIMEIRA LEITURA: Antes de retirar o frasco ou ampola do armário ou
carrinho de medicamentos.
2. SEGUNDA LEITURA: Antes de retirar ou aspirar o medicamento do frasco ou
ampola.
3. TERCEIRA LEITURA: Antes recolocar no armário ou desprezar o frasco ou
ampola no coletor adequado.
Tipos de medicamentos intravenosos
Dependendo da condição clínica do paciente e do tratamento prescrito, diferentes
medicamentos podem utilizar a via endovenosa.
Essas medicações podem se apresentar como:
• soluções hipertônicas;
• isotônicas;
• hipotônicas;
• sais orgânicos;
• eletrólitos
Locais mais utilizados para punções
Membros
superiores
• Veia cefálica porção superior;
• Veia basílica;
• Veia mediana do cotovelo;
• Veia cefálica acessória;
• Veia cefálica porção medial;
• Veia intermédia do antebraço.
• Veia basílica inferior;
• Veia cefálica inferior.
• Veias melacarpianas dorsais
Membros
inferiores
Região
cefálica
Dispositivos utilizados
Seringa
Vias de utilização das seringas
Cateter periférico
Tipos de acesso venoso
1- Cateter Venoso Central – CVP
2- Cateter Venoso Periférico – CVP
O cateter venoso periférico (CVP), que consiste em introduzir um cateter nos membros,
como braço, mão e perna. Para introduzi-lo, tem-se a preferência por veias dos membros
superiores do antebraço:
● Cefálica;
● Basílica;
● Medianas do antebraço, cotovelo e do dorso da mão.
No entanto, se não obter sucesso, há também as veias dorsais do pé e as safenas magna
e parva.
CVC
Indicado para os pacientes que precisam de maiores quantidades de medicamento e soro.
Assim como para medicações específicas, como quimioterapia ou dieta parental.
O CVP é um procedimento mais comum, que ajuda na condução de nutrientes, fluidos,
medicações e sangue. Ele pode ser feito por médicos, enfermeiros ou técnicos de
enfermagem.
Já o CVC é usado especialmente em pacientes na UTI. Fazer esse tipo de procedimento fora do
ambiente hospitalar, é incomum. Isso porque, pode gerar um grande risco de infecção e
também só pode ser feito por médicos no hospital ou em casa.
Complicações do CVC
● Sangramentos;
● Hematomas;
● Infecção;
● Perfuração do pulmão;
● Arritmia;
● Trombose venosa.
Tipos de CVC
Cateter venoso central inserido
perifericamente (CVCIP)
Trata-se de um dispositivo de acesso vascular
que se insere perifericamente, sendo que a
ponta fica em nível central, na altura do terço
distal da veia cava, pode-se ter lúmen único ou
duplo.
Cateter venoso central temporário
(não tunelizado)
Esse tipo de acesso é mais comum entre
os pacientes internados em unidade de
terapia intensiva e semi-intensiva ou até
mesmo nos casos de cirurgias de grande
porte.
É considerado temporário o cateter
implantado direto no local da punção
venosa.
Cateter venoso central de longa permanência
(tunelizado):
A principal característica desses
cateteres é o fato de serem tunelizados,
podendo permanecerem implantados
por meses e até anos. Suas principais
indicações são hemodiálise, nutrição
parenteral total ou quimioterapia.
Obrigada