Aula Punção Venosa

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PUNÇÃO VENOSA

PROF ENF MARIANA HOTTZ DOS REIS.


VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
Administração via endovenosa (EV)
►A administração via endovenosa (EV) permite a aplicação
de medicações diretamente na corrente sanguínea através
de uma veia.
► A administração pode variar desde uma única dose até
uma infusão contínua.
►Como o medicamento ou a solução é absorvido
imediatamente, a resposta do cliente também é imediata.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
Administração via endovenosa (EV)
►Como a absorção pela corrente sanguínea é completa,
grandes doses de substâncias podem ser fornecidas em fluxo
contínuo.
►Indicam-se diluições em seringas de 20 e 10 ml, ou seja
com 20 ou 10 ml de água destilada ou para injeção.
► Para medicamentos com altas concentrações, indicam-se
diluições em frascos de soluções salinas (Solução Fisiológica
0,9%) ou glicosadas (solução Glicosada 5%).

Atenção: Paciente com restrição hídrica podem ter Prescrições


Médicas com diluições menores.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Locais mais indicados para punção endovenosa:
►Região do dorso da mão: Área em que encontramos veias
superficiais de fácil acesso, porém atenção à punção de longa
duração nesse local,pois pode limitar os movimentos :
● veia basílica;
● veia cefálica;
● veias metacarpianas dorsais.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
►Região dos membros superiores: área em que
encontramos vários locais disponíveis para realizar a
punção, tais como:

● veia cefálica acessória;


● veia cefálica;
● veia basílica;
● veia intermédia do cotovelo;
● veia intermédia do antebraço.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
►Região cefálica: utilizada com freqüência em
pediatria, quando não há possibilidade de realizar a
punção em regiões periféricas.

Veia temporal superficial

Veia auricular

Veia occipital

Veia jugular externa

Veia jugular interna


VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
Acidentes que podem ocorrer durante e após aplicações dos
medicamentos:
1. Não reencape as agulhas após realizar o procedimento
de aplicação injetável de medicamentos (ID, SC,IM e
EV) , risco de autocontaminação;

2. Atenção para não esquecer perfuro cortante no leito ou


no quarto do cliente, risco para o cliente e para a equipe
de autocontaminação.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
Acidentes que podem ocorrer durante e após aplicações dos
medicamentos:
3.Durante a administração das medicações podem ocorrer
alguns acidentes relacionados à manutenção e permanência
do dispositivo venoso.
1.Extravasamento: ocorre uma infiltração da medicação ou
solução que está sendo injetada, causando a formação de
edema e dor local. A infusão deve ser interrompida e o cateter
deve ser retirado.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
3.2 Obstrução: ocorre quando a infusão é interrompida por
algum motivo e o dispositivo fica sem fluxo ou fechado durante
muito tempo, impedindo a infusão da solução, indica-se a
Prescrição de Enfermagem da injeção de solução salina ou
água destilada (10ml em seringa de l0ml em bolus),
garantindo assim a permeabilidade do cateter, conforme
protocolo da instituição.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
3.3 Flebite: ocorre uma inflamação na veia, após a
punção venosa e ou administração da medicação; o
cliente apresenta dor local, calor, edema,
sensibilidade ao toque e hiperemia (vermelhidão). A
infusão deve ser interrompida e o cateter deve ser
retirado.
PUNÇÃO VENOSA
Indicados em pacientes que necessitem da:
1. Administração de medicamentos e soluções;
2. Monitorização hemodinâmica invasiva;
3. Realização de exames (angiografia, angioplastia,
septostomia com balão, estimulação cardíaca
artificial temporária, etc);
4. Hemodiálise;
5. Hemofiltração .
Tipos de cateteres vasculares
• Cateter venoso central;
• Cateter venoso periférico;
• Cateter venoso central de inserção periférica;
• Cateter arterial.
Cateter Venoso Central
O QUE É?
São cateteres cuja a ponta distal, ou seja, a ponta do cateter inserida no
paciente, está localizada no terço médio inferior da Veia Cava
Superior(para administração de fluidos) ou no interior do átrio direito (para
monitorização invasiva) .

INDICAÇÃO:

• Verificação da pressão venosa central;


• Administração de medicamentos irritantes
• Administração de soluções com hiperosmolaridade(nutrição parenteral);
• Administração de drogas vasoativas;
• Dificuldade de acesso periférico.
Cateter venoso central
Cateter (3 vias)
PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA

• Trata-se da introdução de um cateter de tamanho curto


na circulação venosa periférica, sendo os membros
superiores os locais de escolha. Existem outras opções
como membros inferiores, jugulares externas ( D e E ), e
cabeça.
• Sua função é de hidratar e medicar o paciente de forma
mais rápida.
A PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA SE
FAZ COM UM CATETER
Jelco
Passo a passo...
Dispositivo de Segurança
Como puncionar?
MATERIAL
• o Garrote.
• o Luvas de procedimento.
• o Gaze e/ou algodão
• o Solução antisséptica (Ex. álcool 70%) ou de acordo com as normas da
instituição.
• o Suporte para apoio de braço – se necessário.
• o Cateter.
• o Esparadrapo ou micropore para fixação.
EM CASO DE INFUSÃO CONTÍNUA
• o Solução IV
• o Equipo
• o Extensor
COMO PUNCIONAR ACESSO PERIFÉRICO:

Depois do informe prévio ao


doente sobre o
procedimento a ser realizado,
providencia-se a escolha do
vaso a ser puncionado,
referindo-se uma veia tronco do
antebraço.Após compressão
proximal opta -se pela via
preferencial e de acordo com a
necessidade.
COMO PUNCIONAR ACESSO PERIFÉRICO

Identificado o vaso a ser


puncionado,
providencia-se a anti -
sepsia rigorosa do situ
de punção
COMO PUNCIONAR ACESSO PERIFÉRICO

Com o cateter angulado


perpendicular a pele e
paralelo a veia efetua-se a
punção.
COMO PUNCIONAR ACESSO PERIFÉRICO

Dirigi -se a ponta do


cateter à veia, desta
forma
minimizando a
mobilidade desta,
favorecendo-se a sua
cateterização.
COMO PUNCIONAR ACESSO PERIFÉRICO

No momento em que o
cateter é introduzido à
veia há um refluxo de
sangue que irá
preencher toda a
câmara posterior deste.
Neste momento retrai-
se a agulha
e progride-se o jelco.
COMO PUNCIONAR ACESSO PERIFÉRICO

Retira-se a agulha e se
observa o refluxo de
sangue por este, vindo a
seguir a oclusão proximal
da veia
puncionada afim de evitar
um refluxo contínuo.
Prepara-se
a conexão do equipo de
soro previamente
montado.
COMO PUNCIONAR ACESSO PERIFÉRICO

Efetua-se a conexão do
equipo de soro ao jelco
e se observa fluxo, com o
livre escoamento do
volume
infundido, e refluxo, com
o retorno de sangue
pelo equipo.
COMO PUNCIONAR ACESSO PERIFÉRICO

Estabilização e fixação do
cateter à pele.
Este procedimento deverá
obedecer ao mesmo
rigor da punção.
COMPLICAÇÃO AO PUNCIONAR:
infiltração
Atenção!
• Respeite a Técnica asséptica;
• Utilize os EPIs necessários;
• Realize o descarte correto do material;
• Identifique a punção (Data, hora e assinatura)
• Avalie o acesso antes de qualquer infusão de
medicação.
• Respeite as normas da CCIH do Hospital. (ate
72hs)

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