Beach Tennis Que Deu Trabai

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO –

UNIFACEMA

CURSO DE BACHARELADO EM FISIOTERAPIA

PERÍODO: 5º

SABRINNA STERFANE MEIRELES MÁXIMO

ESTUDO CINESIOLÓGICO E BIOMECÂNICO DO BEACH TENNIS

CAXIAS-MA

2024
1 INTRODUÇÃO

O beach tennis, esporte praiano que combina elementos do tênis, badminton


e do vôlei, exige dos jogadores um domínio preciso de diversos movimentos
específicos. Para compreender a biomecânica por trás dessa performance, vamos
analisar os fundamentos do jogo, focando nas alavancas, músculos, articulações e
seus comportamentos cinesiológicos e biomecânicos.

1.1 SAQUE

O saque no Beach Tennis é uma arma poderosa que pode ditar o ritmo do
jogo. Para dominar essa técnica complexa, é crucial compreender os movimentos
envolvidos sob a ótica da biomecânica.

Fases do Saque:

Preparação:

 Posição inicial:
o Pés afastados na largura dos ombros, um ligeiramente à frente.
o Joelhos flexionados.
o Raquete atrás do corpo, com o braço dominante estendido.
o Bola não dominante na mão livre, à frente do corpo.
 Lançamento da bola:
o Movimento suave e vertical da mão livre, lançando a bola a uma
altura adequada.
o Altura ideal: Na altura dos olhos ou ligeiramente acima.

Transferência de Peso:

o Giro do tronco e transferência de peso para o pé da frente.


o Aumento da força e impulso para o movimento da raquete.
Aceleração:

o Movimento rápido da raquete para trás, utilizando a rotação do


tronco e dos ombros.
o Músculos extensores do cotovelo e do ombro ativados.

Impacto:

o Golpe na bola com a raquete, na frente do corpo.


o Ponto de impacto ideal: Na altura da cintura ou ligeiramente acima.
o Músculos do antebraço e punho ativados para gerar força e
controle.

Seguimento:

o Movimento contínuo da raquete após o contato com a bola.


o Equilíbrio e recuperação da posição inicial.

1.1.1 Alavancas e Músculos Ativados

Antebraço e mão atuam como uma alavanca de 3ª classe, com o fulcro no


cotovelo, coxa, perna e pé atuam como uma alavanca de 3ª classe, com o fulcro no
joelho, músculos extensores do tronco e do quadril geram força para impulsionar a
raquete, músculos rotadores internos do ombro aumentam a velocidade da raquete,
músculos extensores do cotovelo e do ombro controlam o movimento da raquete.

 Agonistas: Músculos que contraem para realizar o movimento principal.


o Ombro: Deltoide, supraespinhoso, infraespinhoso, redondo menor.
o Cotovelo: Tríceps braquial.
o Antebraço: Extensores do carpo.
 Antagonistas: Músculos que se contraem para controlar o movimento e
evitar lesões.
o Ombro: Peitoral maior, latíssimo do dorso.
o Cotovelo: Bíceps braquial.
o Antebraço: Flexores do carpo.
 Sinergistas: Músculos que auxiliam no movimento principal e
estabilizam a articulação.
o Ombro: Trapézio, romboides.
o Cotovelo: Braquial anterior.
o Antebraço: Pronador redondo.

1.1.2 Conceitos de Articulação

Ombro: Abordagem, rotação externa e flexão.

Cotovelo: Extensão.

Punho: Dorsiflexão e ulnar desvio.

Coluna vertebral: Rotação e extensão.

Quadril: Rotação externa e abdução.

1.1.3 Movimentos Artrocinemáticos e Osteocinemáticos

Artrocinemática:

 Ombro:
o Rotação interna: A rotação interna do úmero é crucial para gerar
força e velocidade no saque. Durante a fase de preparação, o
úmero gira internamente, posicionando o cotovelo atrás do corpo.
o Abdução: A abdução do úmero eleva o braço para cima,
preparando-o para a fase de impacto.
o Flexão: A flexão do úmero traz o cotovelo para frente, concentrando
a força para o golpe.
 Cotovelo:
o Extensão: A extensão do cotovelo impulsiona a raquete para frente,
transferindo a energia para a bola.
o Pronação: A pronação do antebraço gira a palma da mão para
baixo, direcionando o golpe.
 Punho:
o Desvio radial: O desvio radial do punho permite que a raquete faça
contato com a bola em um ângulo ideal.
o Flexão palmar: A flexão palmar do punho gera força e controle no
golpe.

Osteocinemática:

 Cintura escapular:
o Elevação: A elevação da cintura escapular eleva o ombro e
aumenta o alcance do movimento.
o Protração: A protração da cintura escapular leva o ombro para
frente, posicionando-o para o golpe.
o Rotação superior: A rotação superior da cintura escapular gira o
ombro para cima, aumentando a potência do saque.
 Coluna vertebral:
o Extensão: A extensão da coluna vertebral gera força e estabilidade
durante o golpe.
o Rotação: A rotação da coluna vertebral contribui para a geração de
potência e direciona o golpe.
 Pernas:
o Extensão: A extensão das pernas fornece impulso e força para o
saque.
o Flexão: A flexão das pernas absorve o impacto da bola e contribui
para o equilíbrio.
1.2 FOREHAND

O forehand é um golpe fundamental no beach tennis, exigindo precisão,


potência e controle. Para dominar este golpe, é crucial entender a biomecânica por
trás dele. Vamos explorar em detalhes os movimentos, alavancas, músculos,
articulações e conceitos cinesiológicos e biomecânicos envolvidos no forehand.

Fases do forehand:

Preparação:

 Posição Inicial
o Pés afastados na largura dos ombros, um ligeiramente à frente para
estabilidade.
o Joelhos flexionados para absorver impacto e gerar força.
o Raquete na altura da cintura, com a mão dominante segurando o
cabo e a não dominante apoiando a garganta.
 Preparação do tronco
o Rotação do tronco para trás, levando a raquete para trás do corpo.
o Ombros giram em conjunto com o tronco, mantendo a raquete
paralela ao solo.
o Músculos abdominais contraídos para estabilizar a coluna e gerar
força.
 Preparação do braço
o Cotovelo flexionado a aproximadamente 90 graus.
o Antebraço e pulso em posição neutra.
o Músculos extensores do cotovelo e flexores do punho se contraem
isometricamente para estabilizar a raquete.

Execução:

 Transferência de peso
o Peso do corpo transferido do pé traseiro para o dianteiro durante a
rotação do tronco.
o Músculos glúteos e do quadril contraem para gerar potência.
 Extensão do tronco e do braço
o Tronco gira para frente, impulsionando a raquete em direção à bola.
o Braço se estende completamente, impulsionando a raquete com
velocidade máxima.
o Músculos extensores do tronco, cotovelo e punho contraem
concentricamente para gerar força.
 Impacto na bola
o Raquete atinge a bola na frente do corpo, com o corpo totalmente
estendido.
o Ponto de impacto ideal é na altura da cintura, com a raquete
perpendicular ao solo.
o Músculos do core contraem para estabilizar o corpo durante o
impacto.

Desaceleração:

 Retorno à posição inicial:


o Peso do corpo transferido para o pé dianteiro.
o Tronco e braço retornam à posição inicial.
o Músculos flexores do tronco e cotovelo contraem para desacelerar o
movimento.
 Recuperação:
o Pés retornam à posição inicial, com os joelhos flexionados para
absorver o impacto.
o Raquete abaixada até a altura da cintura.

1.2.1 Alavancas e Músculos

 Alavancas
o Braço: antebraço e mão agem como uma alavanca de 3ª classe,
amplificando a força do impacto.
o Perna: perna da frente atua como uma alavanca de 1ª classe,
proporcionando força e estabilidade.
 Músculos
o Agonistas: extensores do quadril, joelho e tornozelo da perna da
frente; flexores do cotovelo e ombro do braço dominante.
o Antagonistas: flexores do quadril, joelho e tornozelo da perna de
trás; extensores do cotovelo e ombro do braço dominante.
o Estabilizadores: músculos do core, abdominais e paravertebrais.

1.2.2 Conceitos de Articulação

Ombro: abdução, flexão e rotação externa.

Cotovelo: extensão.

Punho: flexão palmar, desvio radial e ulnar.

Quadril: extensão, rotação externa e abdução.

Joelho: extensão.

Tornozelo: dorsiflexão e eversão.

1.2.3 Movimentos Artrocinemáticos e Osteocinemáticos

Fase de Preparação

 Ombro:
o Abdução: Ombro eleva-se para cima e para o lado, afastando o
cotovelo do corpo.
o Rotação externa: O úmero gira externamente, posicionando a
palma da mão para frente.
o Flexão: O cotovelo flexiona, aproximando a mão do corpo.
 Antebraço:
o Pronação: O antebraço gira internamente, virando a palma da mão
para baixo.
o Desvio radial: O punho desvia-se para o lado radial, inclinando a
mão para fora.
o Mão:
o Extensão dos dedos: Dedos estendem-se completamente.

Fase de Execução

 Tronco:
o Rotação para o lado não dominante: O tronco gira para o lado não
dominante, criando impulso para o golpe.
 Quadril:
o Extensão: O quadril estende-se, impulsionando o corpo para frente.
 Joelho:
o Extensão: O joelho estende-se, transferindo peso para a perna da
frente.
 Ombro:
o Extensão: O ombro estende-se, impulsionando a raquete para
frente.
o Rotação interna: O úmero gira internamente, fechando a raquete
sobre a bola.
 Antebraço:
o Supinação: O antebraço gira externamente, virando a palma da
mão para cima.
 Mão:
o Flexão dos dedos: Dedos flexionam-se ao redor da raquete.

Fase de Finalização

 Ombro:
o Abdução: Ombro eleva-se para cima e para o lado, acompanhando
o movimento da raquete.
 Antebraço:
o Pronação: O antebraço gira internamente, virando a palma da mão
para baixo.
 Mão:
o Extensão dos dedos: Dedos estendem-se completamente.

1.3 BACKHAND

O backhand é um dos golpes mais importantes e desafiadores no Beach


Tennis. Dominá-lo exige uma compreensão profunda da biomecânica envolvida,
desde as alavancas e músculos até os movimentos articulares e o comportamento
das estruturas.

Fases do backhand

Preparação:

 Posição inicial
o Pés afastados na largura dos ombros, com um pé ligeiramente à
frente do outro para proporcionar estabilidade e facilitar a rotação
do tronco.
o Joelhos levemente flexionados para absorver o impacto da bola e
gerar força.
o Raquete posicionada atrás do corpo, com o cotovelo flexionado e a
mão dominante segurando a raquete em uma empunhadura semi-
western ou eastern.
 Transferência de peso
o Ao perceber a bola se aproximando, o jogador inicia a transferência
de peso da perna de trás para a perna da frente, gerando impulso e
preparando o corpo para o golpe.
 Rotação do tronco
o O tronco gira simultaneamente à transferência de peso,
direcionando o corpo e a raquete na direção da bola.
o A rotação do tronco é crucial para gerar potência e controle no
golpe.

Execução:

 Extensão do cotovelo
o O cotovelo se estende rapidamente, impulsionando a raquete para
frente e golpeando a bola.
o A velocidade e o timing da extensão do cotovelo determinam a
potência e a precisão do golpe.
 Pronação do antebraço
o O antebraço gira simultaneamente à extensão do cotovelo,
pronando (virando a palma da mão para baixo) para gerar efeito
liftado na bola.
o O grau de pronação determina a quantidade de efeito liftado.
 Fechamento da raquete
o O movimento termina com o fechamento da raquete, com o impacto
da bola ocorrendo na frente do corpo.

Desaceleração e Recuperação:

 Desaceleração:
o Após o impacto, o jogador desacelera o movimento da raquete para
controlar a trajetória da bola.
 Recuperação:
o O jogador retorna à posição inicial, pronto para o próximo golpe.
1.3.1 Alavancas e Músculos

O antebraço atua como uma alavanca de terceira classe, com o ponto de


apoio no cotovelo, a força aplicada pelos músculos extensores do punho e a
resistência na raquete, o braço atua como uma alavanca de segunda classe, com o
ponto de apoio no ombro, a força aplicada pelos músculos deltoides e a resistência
no antebraço

 Músculos extensores do punho: extensores radial longo do carpo, ulnar


do carpo e extensor comum dos dedos.
 Músculos flexores do punho: flexores radial longo do carpo, ulnar do
carpo e flexor comum dos dedos.
 Músculos do ombro: deltoides anterior, lateral e posterior.
 Músculos do tronco: abdominais, oblíquos, paravertebrais.
 Músculos das pernas: quadríceps, glúteos, isquiotibiais.

1.3.2 Conceitos de Articulação

Ombro: Abrange movimentos de flexão, extensão, abdução, adução e


rotação interna/externa.

Cotovelo: Permite flexão e extensão.

Punho: Permite flexão, extensão, desvio radial e ulnar.

1.3.3 Movimentos Artrocinemáticos e Osteocinemáticos

Movimentos Artrocinemáticos:

Tornozelos: Dorsiflexão e pronação durante a fase de preparação e eversão e


flexão plantar durante a fase de impacto e follow-through.
Joelhos: Flexão e rotação interna durante a fase de preparação e extensão e
rotação externa durante a fase de impacto e follow-through.

Quadris: Flexão, abdução e rotação externa durante a fase de preparação e


extensão, adução e rotação interna durante a fase de impacto e follow-through.

Coluna lombar: Rotação para o lado oposto do golpe durante a fase de


preparação e rotação para o mesmo lado do golpe durante a fase de impacto e
follow-through.

Ombros: Abdução, flexão e rotação externa durante a fase de preparação e


extensão, adução e rotação interna durante a fase de impacto e follow-through.

Cotovelos: Flexão durante a fase de preparação e extensão durante a fase de


impacto e follow-through.

Punhos: Desvio radial e flexão durante a fase de preparação e desvio ulnar e


extensão durante a fase de impacto e follow-through.

Movimentos Osteocinemáticos:

Deslocamento do centro de massa: Do lado oposto do golpe para o mesmo


lado do golpe durante a execução do backhand.

Transferência de peso: Do pé traseiro para o pé dianteiro durante a fase de


impacto e follow-through.

Rotação do tronco: Para o lado oposto do golpe durante a fase de preparação


e para o mesmo lado do golpe durante a fase de impacto e follow-through.

1.4 VOLEIO

O voleio no Beach Tennis é uma arma poderosa, capaz de definir pontos com
rapidez e precisão. Para dominar essa técnica, é fundamental entender a complexa
dança entre os movimentos corporais, as alavancas musculares e as articulações.

Fases do voleio
Preparação:

 Posicionamento
o Posição inicial com os pés próximos à linha de saque, joelhos
flexionados e centro de gravidade baixo.
o Leve rotação dos ombros para preparar o movimento de voleio.
o Raquete à frente do corpo, com a mão dominante segurando o cabo
e a mão não dominante apoiando o aro.
 Visão
o Percepção constante da trajetória da bola, antecipando o ponto de
contato.
o Foco no ponto de impacto ideal, geralmente na altura da cintura.

Execução:

 Transferência de Peso
o Impulsão com as pernas, transferindo o peso do corpo para o pé da
frente.
o Geração de força e potência para o voleio.
 Movimentação do Braço
o Extensão completa do cotovelo dominante, impulsionando a raquete
em direção à bola.
o Mão não dominante guiando a raquete para garantir precisão e
controle.
 Impacto
o Contato firme da raquete com a bola no ponto ideal, na frente do
corpo.
o Raquete perpendicular à trajetória da bola, maximizando a
transferência de energia.

Desaceleração:

o Controle do movimento após o impacto, com desaceleração gradual


da raquete.
o Retorno à posição inicial para se preparar para o próximo voleio.
1.4.1 Alavancas e Músculos

O antebraço age como alavanca de terceira classe, com o ponto de apoio no


cotovelo, a força aplicada no bíceps e a resistência na raquete, o ombro age como
alavanca de segunda classe, com o ponto de apoio na articulação acromioclavicular,
a força aplicada no deltoide e a resistência na cabeça do úmero, o quadril age como
alavanca de terceira classe, com o ponto de apoio na articulação do quadril, a força
aplicada nos glúteos e a resistência na perna.

 Músculos do Braço
o Tríceps braquial: Extensão do cotovelo.
o Bíceps braquial: Flexão do cotovelo.
o Braquiorradial: Estabilização do antebraço.
o Músculos extensores e flexores do punho: Controle da raquete.
 Músculos do Tronco
o Rotadores do tronco: Geração de força e rotação para o voleio.
o Músculos abdominais: Estabilização do corpo durante o movimento.
 Músculos da Perna
o Quadríceps femoral: Extensão do joelho.
o Isquiotibiais: Flexão do joelho.
o Glúteos: Extensão e rotação do quadril.

1.4.2 Conceitos de Articulação

 Ombro:
o Abdução, flexão e rotação externa durante o voleio.
o Amplitude de movimento ideal para gerar força e precisão.
 Cotovelo:
o Extensão completa durante o impacto com a bola.
o Flexão para desacelerar a raquete após o voleio.
 Punho:
o Dorsiflexão e flexão plantar para controlar a raquete e direcionar o
voleio.

1.4.3 Movimentos Artrocinemáticos e Osteocinemáticos

Movimentos Artrocinemáticos

 Ombro:
o Rotação interna e externa: durante a preparação e execução do
voleio, o ombro gira internamente para carregar o golpe e
externamente para impulsionar a bola.
o Abdução e adução: o ombro abduz (afasta do corpo) para alcançar
a bola e aduz (aproxima do corpo) após o contato.
o Flexão e extensão: o ombro flexiona (eleva) para preparar o golpe e
estende (abaixa) durante a execução.
 Cotovelo:
o Flexão e extensão: o cotovelo flexiona para preparar o golpe e
estende completamente no momento do impacto.
o Pronação e supinação: a mão pronada (palma para baixo) durante a
preparação e supina (palma para cima) no contato com a bola.
 Punho:
o Flexão e extensão: o punho flexiona para segurar a raquete e se
estende durante o golpe.
o Desvio radial e ulnar: o punho desvia radialmente (para fora) na
preparação e ulnarmente (para dentro) no contato com a bola.

Movimentos Osteocinemáticos

 Tronco:
o Rotação: o tronco gira para se posicionar em relação à bola e gerar
força para o golpe.
o Inclinação lateral: o tronco inclina lateralmente para alcançar bolas
fora do alcance.
o Flexão e extensão: o tronco flexiona levemente na preparação e se
estende durante o golpe.
 Pernas:
o Agachamento e extensão: as pernas agacham para gerar força e
saltam para alcançar bolas altas.
o Passos laterais: passos laterais são realizados para se posicionar
em relação à bola.

 Quadris:
o Rotação interna e externa: os quadris giram internamente para
carregar o golpe e externamente para impulsionar a bola.
o Flexão e extensão: os quadris flexionam levemente na preparação e
se estendem durante o golpe.

1.5 SMASH

O smash no Beach Tennis é um golpe poderoso e finalizador, capaz de definir


pontos e gerar grande emoção no jogo. Para dominar essa técnica, é fundamental
entender os princípios da biomecânica que regem seus movimentos.

Fases do smash

 Preparação:
o Posicionamento: centralizado em relação à bola, com os pés
afastados na largura dos ombros e joelhos flexionados.
o Raquete atrás do corpo, com a mão dominante segurando-a pelo
cabo e a mão não dominante no aro.
 Execução:
o Extensão simultânea dos joelhos, quadris e tronco, impulsionando o
corpo para cima.
o Elevação da raquete em um movimento fluido e coordenado, com o
cotovelo ligeiramente flexionado.
o Impacto com a bola na altura máxima possível, utilizando a força do
corpo e o peso da raquete.
 Finalização:
o Acompanhamento da trajetória da bola com a raquete,
direcionando-a para o local desejado.
o Equilíbrio e recuperação da postura após o golpe.

1.5.1 Alavancas e Músculos

Alavancas:

Braço: antebraço e mão atuam como uma alavanca de terceira classe,


amplificando a força aplicada na raquete.

Perna: coxa e perna atuam como alavancas de segunda classe,


proporcionando impulso e potência ao golpe.

Músculos:

Membros superiores: extensores do punho, cotovelo e ombro (dorsais,


tríceps, deltoides)

Membros inferiores: extensores do joelho e quadril (glúteos, quadríceps)

Core: músculos abdominais e lombares estabilizam o corpo durante o


movimento.
1.5.2 Conceitos de Articulação

Ombro: Permite a abdução, flexão e rotação do braço.

Cotovelo: Permite a flexão e extensão do antebraço.

Punho: Permite a flexão, extensão e desvio radial e ulnar do antebraço.

1.5.3 Movimentos Artrocinemáticos e Osteocinemáticos

Movimentos Artrocinemáticos

 Ombro:

o Rotação interna: A rotação interna do ombro é essencial para gerar


força e velocidade no smash. Durante a execução do golpe, o
úmero gira internamente em relação à escápula.
o Abdução: A abdução do ombro contribui para a amplitude do
movimento e permite que você alcance a bola com mais potência. O
úmero se move para longe do corpo durante a abdução.
o Flexão: A flexão do ombro permite que você posicione a raquete
acima da cabeça e prepare-se para o golpe. O úmero se move para
frente em relação ao tronco durante a flexão.
 Cotovelo:
o Extensão: A extensão do cotovelo é crucial para gerar força e
velocidade no smash. O antebraço se move para trás em relação ao
braço durante a extensão.
 Punho:
o Prossupinação: A prossupinação do punho permite que você
imprima mais efeito na bola. O antebraço gira lateralmente,
posicionando a palma da mão virada para cima durante a
prossupinação.

Movimentos Osteocinemáticos

 Coluna:
o Extensão: A extensão da coluna ajuda a gerar potência no smash.
A coluna se endireita durante a extensão.
o Rotação: A rotação da coluna permite que você transfira o peso do
corpo para a bola com mais força. A coluna gira para o lado do
corpo que está golpeando a bola.
 Pernas:
o Agachamento: O agachamento ajuda a gerar força e estabilidade
para o golpe. As pernas se dobram durante o agachamento.
o Salto: O salto permite que você alcance bolas mais altas e imprima
mais potência no smash. As pernas se estendem rapidamente
durante o salto.
2 ANEXOS

Figura 1. Saque

Figura 2. Forehand
Figura 3. Forehand e backhand

Figura 4. Voleio
Figura 5. Smash
3 REFERÊNCIAS

How do you execute a tennis overhead? Disponível em:


https://www.activesgcircle.gov.sg/learn/tennis/how-to-execute-a-tennis-overhead

Aprenda a fazer smash e gancho, Disponível em:


https://www.beachtennispoa.com.br/noticias/aprenda-a-fazer-smash-e-gancho/

https://kids.britannica.com/students/assembly/view/54080

Saiba usar o voleio de forma correta e eficiente, Disponível em:


https://www.beachtennispoa.com.br/noticias/saiba-usar-o-voleio-de-forma-correta-e-
eficiente/

Forehand POWER Checklist, Disponível em:


https://faulttoleranttennis.com/forehand-power-checklist/

Análise Biomecânica do Saque - Fase 3, Disponível em:


https://eduardotenismagazine.blogspot.com/2010/10/analise-biomecanica-do-saque-
fase-3.html

Saque Beach Tennis: Um Guia Completo, Disponível em:


https://raquetes.net/saque-beach-tennis-um-guia-completo/

Tenha dois tipos de forehand, Disponível em:


https://eduardotenismagazine.blogspot.com/2009/08/tenha-dois-tipos-de-
forehand.html

Jogue Melhor - Veja o Guia de Empunhaduras!, Disponível em:


https://eduardotenismagazine.blogspot.com/2010/09/jogue-melhor-veja-o-guia-
de.html

Backhand (esquerda): uma ou duas mãos?, Disponível em:


https://eduardotenismagazine.blogspot.com/2009/08/backhand-esquerda-uma-ou-
duas-maos.html

Backhand com 1 ou 2 mãos?, Disponível em:


https://eduardotenismagazine.blogspot.com/2010/12/backhand-com-1-ou-2-
maos.html
Tênis Ciência e Saúde, Disponível em:
https://eduardotenismagazine.blogspot.com/2009/10/tenis-ciencia-e-saede.html

Dicas Voleio, Disponível em:


https://eduardotenismagazine.blogspot.com/2009/10/dicas-voleio.html

Tudo que vc precisa saber sobre o Smash, Disponível em:


https://eduardotenismagazine.blogspot.com/2009/09/tudo-que-vc-precisa-saber-
sobre-o-smash.html

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