Guia para Otos

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Laboratório de Habilidades e Simulação

C AM PUS I
tel: 18 3229 1082
[email protected]
www.unoeste.br

Campus I Rua José Bongiovani, 700 · Cidade Universitária · CEP 19050 920 · Presidente Prudente SP · Tel| Fax: 18 3229 1000
Campus II Rodovia Raposo Tavares, Km 572 · Bairro Limoeiro · CEP 19067 175 · Presidente Prudente SP · Tel| Fax: 18 3229 2000

Guia de Habilidades
Habilidade a ser desenvolvida: Otoscopia Repetir no mínimo: 03 vezes

Habilidade previamente desenvolvida (Pré-requisito): Lavagem das mãos

Passo Descrição
Reunir Material:
• Otoscópio
• Cones de plástico
1 • Material para higienização dos cones plásticos (álcool 70% e algodão ou
gaze)
• Luvas de Procedimento

Lavar as mãos e calçar as luvas


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3 Explicar o Procedimento ao paciente

Posicionar adequadamente o crânio. A posição correta deve permitir que a origem


4 da hélice permaneça na mesma linha horizontal que o canto do olho.

Inspecionar a orelha externa e descrever a aparência e a cor da pele, a presença


5 de nódulos ou malformações.

Tracione a orelha para cima e para trás buscando corrigir a curvatura do canal
auditivo, no caso de um adulto.
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Em crianças pode ser necessário tracionar para baixo e para trás.

Deve-se segurar o otoscópio com a mão do mesmo lado em que o exame será
realizado. Ao examinar o ouvido direito deve-se segurar o otoscópio com a mão
7 direita e realizar a tração do pavilhão auricular com a mão esquerda. O oposto
deve ser realizado quando se proceder ao exame do ouvido esquerdo.

Escolher o cone plástico mais adequado para a otoscopia, que deve estar
adequadamente higienizado (quando não for descartável). Deve-se escolher o
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cone de acordo com o tamanho do meato auditivo e adaptá-lo ao otoscópio.

Segure o otoscópio próximo ao engate entre o cabo e a porção emissora de luz.


Deve-se segurar o equipamento de forma semelhante a uma caneta, com o
equipamento repousando entre o polegar, indicador e dedo médio e com o dorso
da mão voltado para a face do paciente. Desta forma é possível encostar o dorso
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da mão no rosto do paciente de forma a garantir maior segurança em caso de
movimentações inadvertidas do mesmo, permitindo que a mão acompanhe o
movimento do crânio e evitando lesões ao ouvido.

Examine o conduto auditivo e determine se há eritema, áreas estreitas, cerúmen,


10 corpos estranhos, otorragia, saída de líquido cefalorraquidiano ou secreção
purulenta.
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Introduza um pouco mais o otoscópio mantendo a tração do pavilhão auricular e
visualize as estruturas relacionadas ao tímpano.

A membrana timpânica normal é fina e semitransparente. Quando vista pelo


otoscópio parece cinza perolada e muitas vezes algumas das estruturas do ouvido
médio podem ser visualizadas, tais como descrito a seguir:

a) A parte superior da membrana timpânica, correspondente a um quinto dela,


é chamada de parte flácida e o restante é chamado de parte tensa

b) A porção periférica da membrana timpânica, aderida ao conduto auditivo


externo, é espessada e chamada de anel fibroso
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c) O Cabo do martelo, que se estende para baixo e para a região posterior do
ouvido médio, é um ponto de referência importante no exame, enquanto o
processo curto do martelo avança sobre a membrana, sendo projetado para dentro
do canal auditivo externo

d) O Umbo representa a adesão central da membrana timpânica ao martelo.


Do Umbo, um cone de luz (também chamado de triângulo luminoso) se estende
para baixo e à direita.

e) Se a transparência da membrana for suficiente, algumas vezes é possível a


visualização do processo longo da bigorna e da abertura da trompa de Eustáquio
(tuba auditiva)

12 Identifique se há perfuração timpânica, que são lesões na membrana timpânica


causadas por traumas ou infecções do ouvido médio e pode ser central ou
marginal.
13 Quando o tímpano está inflamado ele perde a sua cor cinza pérola e se torna
eritematoso. Nas otites médias com efusão, ele assume uma cor esbranquiçada e
se torna mais côncavo o que leva à perda dos pontos de referência enquanto que,
na otite média serosa, apresenta-se com uma coloração âmbar e eventualmente
com bolhas ou com a presença de nível de fluido horizontal.
14 Ao final do procedimento, realizar adequada higienização do cone plástico.
15 Retirar e desprezar luvas.
16 Realizar as devidas anotações com descrição minuciosa do exame no prontuário.

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