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Resumo
As lentes esféricas são componentes ópticos com superfı́cies curvas que podem convergir ou divergir a luz que passa
através delas. Elas desempenham um papel fundamental em diversos dispositivos ópticos, como câmeras, microscópios
e óculos. As lentes esféricas são classificadas em convergentes, que focalizam a luz em um ponto após passar pela lente,
e divergentes, que dispersam a luz. Sua forma curva permite que elas alterem a direção dos raios de luz, possibilitando
a formação de imagens nı́tidas e ampliadas. A seguir serão apresentados todos os aspectos referentes a atividade
experimental realizada em laboratorio com o intuito de saber distinguir entre imagem real e imagem virtual, Determinar
o aumento produzido por uma lente e suas distâncias focais.
Introdução
As lentes esféricas têm uma história rica e fascinante que remonta a séculos atrás. Os primeiros registros do uso de
lentes esféricas datam da Grécia Antiga, onde os estudiosos como Aristóteles e Euclides exploraram suas propriedades
ópticas. No entanto, foi durante a Idade Média que o estudo das lentes esféricas ganhou destaque, com avanços
significativos feitos por cientistas árabes e europeus.
No século XIII, o filósofo e cientista árabe Alhazen desempenhou um papel crucial no desenvolvimento da óptica e
na compreensão das propriedades das lentes esféricas. Seus estudos sobre a refração da luz através de lentes foram
fundamentais para a óptica moderna. Posteriormente, no Renascimento, figuras como Galileu Galilei e Johannes Kepler
contribuı́ram significativamente para o estudo e uso de lentes esféricas em instrumentos ópticos, como telescópios e
microscópios. Sendo assim, as lentes esféricas desempenharam um papel crucial na compreensão da luz e na criação de
dispositivos ópticos.
As lentes esféricas convergentes, que têm a capacidade de focalizar a luz em um ponto após passar pela lente, têm
sido utilizadas ao longo da história em instrumentos como telescópios e câmeras entre outros instrumentos ópticos.
O estudo dessas lentes ganhou destaque com os trabalhos de cientistas como Johannes Kepler e Isaac Newton, que
contribuı́ram para a compreensão da formação de imagens por meio de lentes convergentes.
Por outro lado, as lentes esféricas divergentes, que dispersam a luz, também desempenham um papel importante em
óptica. Sua capacidade de alterar a direção dos raios de luz tem sido explorada em dispositivos como óculos corretivos e
projetores de imagem.
A evolução das lentes esféricas continuou ao longo dos séculos, com a descoberta de novas técnicas de fabricação e a
aplicação em uma variedade de campos, desde a astronomia até a medicina. Hoje, as lentes esféricas desempenham
um papel essencial em diversas tecnologias modernas, demonstrando a importância e a relevância contı́nua desses
componentes ópticos ao longo da história da ciência e da tecnologia.
Fundamentação teórica
Na maioria das situações nas quais ocorre refração existe mais do que uma superfı́cie refratora. Isto é verdade para
uma lente de óculos, em que a luz passa do ar para dentro da lente (normalmente, de vidro ou policarbonato 1 ) e,
depois, da lente para o ar. Aqui se considera somente o caso especial de uma lente delgada, isto é, uma lente na qual a
espessura seja menor quando comparada à distância do objeto, à distância da imagem ou a alguns dos dois raios de
curvatura. Uma lente tem duas superfı́cies refratoras, de raios de curvatura 1R e ,2R respectivamente na ordem em que
são encontradas pela luz incidente, e com sinais definidos pelas convenções adotadas para uma superfı́cie refratora
esférica:
1. Luz incidente da esquerda para a direita.
2. Distâncias objeto positivas à esquerda do vértice V da lente; distâncias imagem positivas à direita de ;V valores
negativos correspondem a imagem ou objeto virtuais.
3. Raio de curvatura positivo quando C está à direita de V (superfı́cie convexa), negativo para superfı́cie côncava.
4. Distâncias verticais positivas acima do eixo.
O material da lente tem ı́ndice de refração ,n2 e só será considerada a situação em que os meios de ambos os lados
da lente são idênticos, com ı́ndice de refração .n1 As lentes formam imagem pela refração dos raios luminosos que
atravessam suas duas superfı́cies. A equação que relaciona as distâncias objeto e imagem com a distância focal (também
conhecida como equação dos pontos conjugados), é dada por:
1 1 1
= + (1)
f o i
Sendo o a distância objeto, i a distância imagem e f a distância focal da lente. As lentes podem ser convergentes (ou
positivas, ≥ f > O ) ou divergentes (ou negativas, f < O ). Se o ı́ndice de refração ( n2 ) do material do qual a lente é
feito for maior que o ı́ndice de refração ( n1 ) no qual a lente está imersa, então as lentes convergentes são mais espessas
no centro do que nas bordas e o contrário ocorre nas lentes divergentes, como mostra a Figura 1.
i B
m=− =− (2)
O A
E vale para todos os tipos de lentes delgadas e para todas as distâncias objetos.
Objetivo
A principal proposta do experimento além de demonstrar na prática é Fazer um estudo das lentes delgadas
determinando suas distâncias focais, saber distinguir entre imagem real e imagem virtual e eterminar o aumento
produzido por uma lente.
Materiais Utilizados
Os materiais utilizados para a realização do experimento foram os seguintes itens disponibilizados no laboratório de
Fı́sica Geral4:
Procedimento Experimental
a)Coloque-se o porta-placas com o diafragma em L de maneira que este ficou a aproximadamente 11cm da fonte de
luz, conforme indicado na Figura 2.
b)Logo para a lente de distância focal f = +100mm (nominal), movendo-se o suporte que contém a lente entre o
diafragma e o anteparo para obter-se a distância objeto O = 12mm.
C) Movendo-se o suporte com o anteparo até obter-se uma imagem nı́tida projetada no mesmo.Assim medindo a
distância entre a lente e o anteparo (distância imagem, i ),a seguir mede-se com o paquı́metro a altura da imagem.
Figure 4: Esquema do uso de uma lente convergente para o estudo de uma lente divergente.
e) Logo para determinar a distância focal de uma lente divergente é necessário acrescentar, então coloca-se no banco
óptico uma lente convergente.
f)Sendo assim, determinando com o auxı́lio do anteparo a posição da imagem formada pela lente convergente. Pode
ser para uma medida do Experimento 1.
g) Fazendo-se dessa imagem o objeto virtual da lente divergente ( f = −100mm), como indicado na Figura 3. Logo
após deslocando-se a lente divergente obtendo uma imagem nı́tida projetada no anteparo.
h)Prosseguindo determinando os valores das distâncias objeto ( o ) e imagem ( i ), e anotando-se os resultados
obtidos.E Repitindo os itens anteriores para outros valores da distância objeto.
Tratamento de dados.
A partir das medidas obtidas no experimento de lentes esféricas, foi obtido no pocedimento experimental 1 usando-se
lente convergente, os seguintes dados asseguir na tabela com os valores medidos das distâncias objeto (o) e imagem (i),
1
os valores calculados de o e , 1i além dos valores medidos da altura do objeto ,A e da imagem ,B bem como o valor do
aumento linear transversal.
Tabela 1: Resultados do Experimento com Lente Convergente +5
Gráfico experimento.
Sendo assim, foi obtido no pocedimento experimental 2 usando-se lente Divergente, os seguintes dados asseguir na
tabela abaixo:
Conclusões
Portanto durante o experimento Alguns desvios significativos dos pontos experimentais em rela cão á reta de ajuste
ocorreram devido aos erros de calibração ou imperfeições na lente. A reta de melhor ajuste e consistente com a equa cão
dos pontos conjugados para lentes finas e a inclina cão da reta corresponde ao inverso da distãncia focal da lente, como
esperado. A proximidade indica a precisão do experimento, apesar de não obtermos uma reta tão linear.
References
[1] Optics - Eugene Hecht 5th Edition - Global Edition, Pearson Educational Edition (2017).
[2] https://brasilescola.uol.com.br/fisica/lentes-esfericas.htm
[3] https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/lentes-esfericas.htm
[4] https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/formacao-imagens-nas-lentes-esfericas.htm