Relatório Os Princípios Da Óptica Geométrica

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO - UEMA

CENTRO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS EXATAS E NATURIAS - CECEN


DEPARTAMENTO DE FÍSICA
EXPERIMENTO DE ÓPTICA

Ednando Silva Almeida


Gilson Santos de Azevedo
Iann Caio Silva e Silva
Alex Richard Lima Paiva
Emerson da Cruz França
Gabriel de Aguiar Oliveira

RELATÓRIO: OS PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA

São Luís / MA
2022
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO - UEMA
CENTRO EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS - CECEN
DEPARTAMENO DE FÍSICA
EXPERIMENTO DE ÓPTICA

Ednando Silva Almeida


Gilson Santos de Azevedo
Iann Caio Silva e Silva
Alex Richard Lima Paiva
Emerson da Cruz França
Gabriel de Aguiar Oliveira

RELATÓRIO: OS PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA

Relatório experimental apresentado ao Profº


Anderson Gomes Vieira como obtenção
parcial de nota da disciplina Experimento
de Óptica.

São Luís / MA
2022
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...............................................................................................04
2. OBJETIVOS.....................................................................................................04
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA....................................................................04
4. MATERIAS UTILIZADOS..............................................................................05
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL..........................................................06
6. RESULTADOS E DISCUSSÕES.....................................................................08
7. CONCLUSÕES..................................................................................................09
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................09
1. INTRODUÇÃO

O presente relatório deste experimento abordará os princípios da Óptica Geométrica,


relatando alguns conceitos, como a trajetória de um feixe de luz, independência dos
raios de luz, sombra, penumbra, raio de luz incidente, raio de luz refletido, raio de luz
refratado e o índice de refração do material.

2. OBJETIVOS

 Visualizar a trajetória de um feixe de luz.


 Verificar o princípio da independência dos raios de luz.
 Estudar a formação de sombra e de penumbra.
 Determinar a altura de uma estaca através da sua sombra e comprimento e da
sombra de outra estaca.

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A Óptica Geométrica se preocupa em analisar o comportamento da luz por meio de suas


linhas, que são denominados raios de luz. Os resultados obtidos por esta área permitem
entender o funcionamento de vários instrumentos ópticos, como, por exemplo, óculos,
binóculos, telescópios e microscópios.

Os princípios da Óptica Geométrica são:

 Princípio da propagação retilínea dos raios luminosos: nos meios


homogêneos, a luz se propaga em linha reta.
 Princípio da independência dos raios de luz: Um raio de luz não interfere
na propagação de outro raio de luz.
 Princípio da reversibilidade dos raios de luz: quando se inverte o sentido de
propagação da luz, sua trajetória não muda.

Quando colocamos um objeto opaco entre uma fonte de luz e um anteparo três regiões
podemos destacar que se formam neste anteparo: a primeira totalmente escura é a
sombra, que é a projeção do objeto opaco no anteparo, parcialmente iluminada
encontramos a penumbra, esta região está relacionada com as dimensões da fonte de
luz utilizada na formação da sombra e a terceira é a área totalmente iluminada.

Quando um feixe de luz atinge a superfície do material transparente (vidro, água, cristal
de quartzo etc.), uma parte da luz é transmitida e a outra parte é refletida. Quando um

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feixe de luz atinge uma superfície plana, o ângulo de reflexão será o mesmo que o
ângulo de incidência.

Figura 1 - raios em uma lente de vidro

Fonte: autor

O raio de luz transmitido apresenta um pequeno desvio do caminho em relação ao


ângulo de incidência. Isso é chamado de refração. A refração é devido à mudança na
velocidade da luz ao passar pelo meio. É dado pela Lei de Snell:

𝑠𝑒𝑛(𝑖) 𝑛2
=
𝑠𝑒𝑛(𝑟) 𝑛1

Onde 𝑖 é o ângulo do incidente e 𝑟 o ângulo da refração. E 𝑛1 é o índice de refração do


primeiro meio e 𝑛2 é o índice de refração do segundo meio.

4. MATERIAS UTILIZADOS

 1 Barramentos para banco óptico, 930 mm;


 2 lentes convergentes plano convexa de 8 e 4 dioptrias;
 1 haste de 300 mm;
 1 painel óptico com disco de Hartl;
 1 messa suporte para cavaleiro;
 1 espelho plano; e
 1 lanterna de luz policromática.

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5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

No primeiro experimento, iniciamos fazendo a montagem do equipamento, onde


realizou-se o posicionamento dos componentes na escala III, a lanterna com a frente de
marcação alinhada com o traço A em 0 mm, o multidiafragma na posição 55 mm, o
cavaleiro com lente de 8 di na posição 183 mm, o cavaleiro com a lente de 4 di na
posição 570 mm e o posicionamento do painel com o disco de Hartl ao lado do
barramento, conforme a figura 2.

Figura 2 – montagem do experimento

Fonte: autor

Ligando a luz, focalizando as lentes e interceptando os raios luminosos, é possível


observar a propagação retilínea da luz, que se deu por meio da primeira prática
experimental. A figura 3 mostra o resultado da observação.

Figura 3 – observação experimental da propagação da retilínea da luz

Fonte: autor

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Na sequência, com o experimento montado, acrescentou-se um espelho plano, para
verificar o cruzamento dos raios luminosos após a ligação da lanterna policromática.
Com o disco de Hartl, foi possível ver que o raio refletido não se cruza nem intercepta o
raio de luz oriundo da fonte de luz. O experimento é mostrado na figura 4.

Figura 4 – observação experimental da independência dos raios de luz

Fonte: autor

Depois, na prática seguinte, retirou-se a lente convergente de 4 di e experimentou-se


apena uma lente, a de 8 di. Com a projeção da luz da lanterna e de um anteparo, foi
possível observar a formação de uma região escura e de uma região mais clara, ambas
chamadas de sombra e penumbra, respectivamente. O experimento encontra-se na figura
5 abaixo.

Figura 5 – formação de sombra e penumbra

Fonte: autor
Na prática seguinte, com a utilização de duas lentes convexas, a qual pôde-se realizar os
fenômenos de reflexão e refração da luz, foi possível fazer experimentalmente e ver os

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efeitos da luz nesse meio. Assim, observou-se a leitura da escala e constatou-se o desvio
da luz, como mostrado na figura 6.

Figura 6 – observação experimental da reflexão e refração da luz

Fonte: autor

6. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Obtemos os seguintes resultados nos experimentos: a luz se propagou de forma retilínea


no experimento; os raios luminosos não interceptaram um ao outro, em que o raio
refletido não se cruzou nem interceptou o raio oriundo da fonte de luz, concluindo que
os raios possuem independência entre si, assim como no enunciado da Óptica
Geométrica; há formação de sombra na parte interna do anteparo e penumbra em sua
bordas; e, ao observar o experimento com espelhos convexos, constatou-se o desvio da
luz, a qual denomina-se refração.

Repetindo o experimento com lentes convexas para diferentes posições, foi possível
visualizar a imagem refletida e a imagem refratada. A diferença entre as duas leituras
encontra-se na tabela abaixo.

Tabela 1: dados coletados


RAIO INCIDENTE RAIO REFLETIDO RAIO REFRATADO

𝜃1 𝜃2 𝜃

20º 20º 25º

35º 35º 40º

75º 75º 70º


Fonte: dados experimentais.

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8. CONCLUSÕES

Em razão do assunto estudado, percebeu-se que na posição 0º em relação a normal, no


disco de Hartl, o ângulo de refração medido é o mesmo do ângulo de incidência,
tratando-se do mesmo meio ou material. Entretanto, não foi realizado experimentos com
interface de índices de refração diferentes.

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

RESNICK, R.; HALLIDAY, D.; WALER, J. Fundamentos de física. Vol.4, 8ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2009.

CALÇADA, Caio Sérgio; SAMPAIO, José Luiz. Física. Volume único, 3ª ed. Atual
Editora. São Paulo: 2003.

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