Trabalho Biologia Julia
Trabalho Biologia Julia
Trabalho Biologia Julia
Trabalho
de
Biologia
Professor: Jú lio
Turma: 2º ano Ensino Médio
Equipe: Gabriel, Hiago, Julia e Raine.
Doença de Chagas
A doença de Chagas é uma doença infecciosa causada pelo parasita Trypanosoma cruzi,
que provoca inchaço no local de picada do inseto, febre, aumento dos gâ nglios linfá ticos e
complicaçõ es para a saú de, como alteraçõ es no sistema digestivo e/ou cardíaco,
principalmente aumento do mú sculo cardíaco, devido à cronicidade da doença.
O T. cruzi tem como hospedeiro intermediá rio um inseto conhecido popularmente como
barbeiro e que, durante a picada na pessoa, defeca ou urina, liberando o parasita. Apó s a
picada, a reaçã o normal da pessoa é coçar o local, no entanto isso permite a entrada do T.
cruzi no organismo e desenvolvimento da doença.
Sinal de Romañ a, que é o inchaço das pá lpebras, sendo indicativo de que houve
entrada do parasita no organismo;
Febre;
Mal estar;
Dor de cabeça;
Ná useas e vô mitos;
Diarréia.
Nos casos mais graves, pode também haver o aumento do coraçã o, chamado de
hiper ou cardiomegalia, insuficiência cardíaca, megacó lon e megaesô fago, por
exemplo, além de poder haver aumento do fígado e do baço.
Como é o diagnóstico
O diagnó stico da doença de Chagas é feito pelo clínico geral ou infectologista com
base na fase da doença, sintomas apresentados pela pessoa e dados clínico-
epidemioló gicos, como lugar em que vive ou que visitou e há bitos alimentares.
O tratamento para a doença de Chagas deve ser iniciado assim que for feito o
diagnó stico, sendo normalmente realizado com o uso de Benznidazol, que é um
medicamento antiparasitá rio oferecido pelo SUS e que atua diretamente no T.
cruzi. De forma geral, o tratamento é feito com 2 a 3 doses do medicamento por dia,
durante 60 dias seguidos.
A dose deve ser orientada pelo clínico geral ou infectologista e, geralmente, varia
de acordo com a idade e peso, seguindo estes critérios:
Em casos raros, pode existir intolerâ ncia ao Benznidazol, que pode ser percebida
através de sinais como alteraçõ es das características da pele, ná useas, vô mitos e
diarreia. Se isso acontecer, é importante voltar ao médico para parar o uso do
Benznidazol e iniciar o tratamento com outro medicamento, que normalmente é o
Nifurtimox.
Amebíase
A amebíase é uma infecçã o causada pelo parasita Entamoeba histolytica, que
normalmente nã o causa sintomas, mas quando o sistema imunoló gico se
encontra mais debilitado ou quando há grande quantidade de parasitas, pode
provocar sintomas gastrointestinais como diarréia, dor abdominal e mal estar
geral.
A amebíase, também chamada de colite amebiana ou amebíase intestinal, pode
acontecer devido ao consumo de á gua e alimentos contaminados, sendo mais
frequente de acontecer em locais com condiçõ es precá rias de higiene e
saneamento bá sico.
Apesar de ser uma infecçã o facilmente tratada, a amebíase deve ser identificada e
tratada assim que surgem os primeiros sintomas, pois só assim é possível prevenir
a evoluçã o da doença, em que pode haver o comprometimento do fígado ou do
pulmã o, por exemplo.
Sintomas de amebíase
Diarréia;
Dor abdominal;
Có licas;
Cansaço excessivo;
Transmissão da amebíase
Malária
A malá ria é uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoá rios do
gênero Plasmodium transmitidos pela picada da fêmea infectada do mosquito do
gênero Anopheles, também conhecido como mosquito-prego.
A malá ria também é conhecida como impaludismo, paludismo, febre palustre,
febre intermitente, febre terçã benigna, febre terçã maligna, além de nomes
populares como maleita, sezã o, tremedeira, batedeira ou febre.
Toda pessoa pode contrair a malá ria. Indivíduos que tiveram vá rios episó dios de
malá ria podem atingir um estado de imunidade parcial, apresentando poucos ou
mesmo nenhum sintoma. Porém, uma imunidade esterilizante, que confere total
proteçã o clínica, até hoje nã o foi observada. Caso nã o seja tratado adequadamente,
o indivíduo pode ser fonte de infecçã o por meses ou anos, de acordo com a espécie
parasitá ria.
No Brasil, a maioria dos casos de malá ria se concentram na regiã o amazô nica,
composta pelos estados do Acre, Amapá , Amazonas, Maranhã o, Mato Grosso, Pará ,
Rondô nia, Roraima e Tocantins. Na regiã o extra-amazô nica, composta pelas
demais unidades federativas, apesar das poucas notificaçõ es, a doença nã o pode
ser negligenciada, pois a letalidade nesta regiã o é maior que na regiã o amazô nica.
TRANSMISSÃO:
A malá ria é transmitida através da picada da fêmea do mosquito do
gênero Anopheles infectada por uma ou mais espécies de protozoá rio do
gênero Plasmodium. O mosquito anofelino também é conhecido como carapanã ,
muriçoca, sovela, mosquito-prego e bicuda. Estes mosquitos sã o mais abundantes
ao entardecer e ao amanhecer. Todavia, sã o encontrados picando durante todo o
período noturno. Apenas as fêmeas de mosquitos do gênero Anopheles sã o capazes
de transmitir a malá ria. A malá ria nã o pode ser transmitida pela á gua.
Os locais preferenciais escolhidos pelos mosquitos transmissores da malá ria para
colocar seus ovos (criadouros) sã o coleçõ es de á gua limpa, sombreada e de baixo
fluxo, muito frequentes na Amazô nia Brasileira. O ciclo se inicia quando o mosquito
pica um indivíduo com malá ria sugando o sangue com parasitos (plasmó dios). No
mosquito, os plasmó dios se desenvolvem e se multiplicam. O ciclo se completa
quando estes mosquitos infectados picam um novo indivíduo, infectando a pessoa
com os parasitos.
PREVENÇÃO:
TRATAMENTO:
Leishmaniose
Leishmaniose é um tipo de doença infecciosa causada por um protozoá rio do
gênero leishmania, considerado um parasita do gênero Leishmania e da
família Trypanosomatidae, que vive e se multiplica no interior das células que
fazem parte do sistema defensivo do indivíduo, os macró fagos.
Como ocorre a transmissã o da leishmaniose?
Sua transmissã o se dá por meio da picada do mosquito-palha e por insetos
hemató fagos, conhecidos como flebotomíneos ou flebó tomos, que medem de dois a
três milímetros, podendo atravessar mosquiteiros e telas – podendo afetar animais
silvestres e domésticos. Essa condiçã o é considerada majoritariamente tropical,
sendo mais comum em países de clima quente e ú mido, como certas regiõ es do
Brasil.
Há a leishmaniose humana e a leishmaniose canina, que afeta cachorros.
Quais sã o os tipos e os sintomas de leishmaniose?
Considera-se que existem dois tipos de leishmaniose: a leishmaniose visceral e a
leishmaniose cutâ nea.
A leishmaniose visceral também é conhecida como calazar. Esse tipo de
leishmaniose é uma doença sistêmica, pois afeta os ó rgã os das vísceras, como o
baço e o fígado, além da medula ó ssea. Os sintomas incluem febre, tosse, dor
abdominal, anemia, hemorragias, imunodeficiência, perda de peso, diarreia,
fraqueza, aumento do fígado e do baço, além de inchaço nos linfonodos.
De forma geral, a leishmaniose visceral pode atingir crianças até os dez anos de
idade e é considerada a forma mais aguda da doença, sendo causada por bactérias
(principalmente pneumonias) ou manifestaçõ es hemorrá gicas. Se seus sintomas
nã o forem tratados, ela pode evoluir e causar o ó bito dos pacientes.
A leishmaniose cutâ nea aparece entre duas e três semanas apó s a picada do
flebotomíneo, também é chamada de ferida brava, ou de leishmaniose tegumentar,
e causa feridas na pele, que podem evoluir para feridas nas mucosas, como a boca e
o nariz. As feridas causadas pela leishmaniose tegumentar sã o avermelhadas,
ovaladas e com bordas delimitadas, podendo aumentar de tamanho até formar
uma ferida com crosta ou secreçã o.
A leishmaniose tegumentar é a forma mais comum da doença, sendo que,
dependendo do tipo, ela pode se curar de forma espontâ nea.
Como prevenir a leishmaniose?
Apesar de ainda nã o existir vacina contra as leishmanioses humanas, é
amplamente recomendado manter as á reas ao redor da residências e os abrigos de
animais de estimaçã o, além de realizar podas de á rvores para nã o se criar
ambientes sombreados e evitar acú mulo de lixo orgâ nico para manter roedores
afastados, já que sã o prová veis fontes de infecçã o.
Outras medidas a serem tomadas é evitar construçõ es de casas e acampamentos
em á reas rurais muito pró ximas à mata. Quem vive ou trabalha nesse tipo de
terreno deve fazer uso de manga longa e calças evitando qualquer tipo de contato
com o mosquito vetor. Ainda se recomenda o uso de repelentes na pele, nã o tomar
banhos de rio e fazer dedetizaçã o quando solicitado por autoridades de saú de.
Como é o diagnó stico e o tratamento da leishmaniose?
Uma vez diagnosticada, por meio da demonstraçã o do parasito por exame direto
ou cultivo de material obtido dos tecidos infectados (medula ó ssea, pele ou
mucosas da face) por aspiraçã o, bió psia ou raspado das lesõ es, além de testes
soroló gicos (exame de sangue), o tratamento pode ser feito com diferentes
medicamentos, no caso da leishmaniose visceral.
Os remédios podem ser combinados ou nã o, e o objetivo é conter o parasita para
que a pessoa possa voltar a ter qualidade de vida.
Para a leishmaniose cutâ nea, é preciso realizar um acompanhamento e uma boa
higiene para evitar o surgimento de ú lceras e infecçõ es, mas muitas vezes as
feridas se curam de forma espontâ nea.
Outras formas de tratamento para a doença é por meio da utilizaçã o do
antimoniato de meglumina (glucantime), bem como a anfotericina B e
pentamidina.
Referências Bibliográ ficas
https://www.tuasaude.com/doenca-de-chagas/
https://www.tuasaude.com/sintomas-de-amebiase/
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/m/malaria
https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/leishmaniose