Plano de Aula 4 Jean Jacques Rousseau Premen
Plano de Aula 4 Jean Jacques Rousseau Premen
Plano de Aula 4 Jean Jacques Rousseau Premen
IDENTIFICAÇÃO E ESPECIFICAÇÃO
Disciplina: Filosofia
Instituição: Colégio Estadual Presidente Castelo Branco - PREMEN
Professor regente: Rubens Bragagnollo
Professora orientadora: Nelsi Kistemacher Welter
Modalidade: Ensino regular
Turno: Matutino
Turma: 1º D
Carga horária: 45 minutos de aula
Docente estagiário: Lucas Sartoretto
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Filosofia Política
TEMÁTICA/CONTEÚDO DA AULA:
Rousseau: o contrato social e a soberania popular.
OBJETIVO
O objetivo geral consiste em que os alunos possam aprender como Rousseau
desenvolve sua teoria do poder baseada na legitimidade do poder popular.
O objetivo específico consiste em que os alunos possam se apropriar alguns conceitos
fundamentais da teoria do estado natural de Rousseau, e fazer análise de como atualmente é
formado um corpo político com base na compreensão do poder popular.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Jean-Jacques Rousseau nasceu em 28 de junho de 1712 na Suíça e faleceu em 2 de
julho de 1778 na França. Rousseau foi um filósofo, teórico político, escritor e compositor
iluminista.
Suas principais obras são: Do contrato social 1762, Discurso sobre a origem e os
fundamentos da desigualdade entre os homens de 1755 e Emílio, ou da Educação de 1762.
Também escreveu sobre os mais diversos assuntos nas artes.
1
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TOLEDO
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
COLEGIADO DE FILOSOFIA
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FILOSOFIA
2
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TOLEDO
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
COLEGIADO DE FILOSOFIA
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FILOSOFIA
É assim, que Rousseau considera que se encontra o mundo, pois, a saída do reino da
liberdade e igualdade se configurou em que os seres humanos foram inocentes o suficiente
para que os opressores adquirissem poder sobre os demais, foi assim que originou a sociedade
e as leis que protegiam os mais ambiciosos e os mais ricos, sempre em desfavor para os mais
pobres.
Dessa maneira é que nasceu a sociedade civil e a desigualdade, mas não podemos
voltar ao estado de natureza. O que Rousseau deseja é o estabelecimento de um pacto social
onde os homens depois de terem perdido a sua liberdade natural, ganhem, em troca a liberdade
civil. Para isso é necessário que os cidadãos dentro de um pacto social se alienem, ou seja,
concedam todos os seus direitos em prol de uma comunidade política.
Sendo assim, o povo será por sua vez o soberano, e as leis criadas pelo povo deverão
ser obedecidas, pois, são criação dos mesmos cidadãos. O que interessa agora para Rousseau é
a legitimidade do poder político, e essa legitimidade deve estar baseada no poder popular, ou
seja, na comunidade.
O poder popular tem total domínio sobre a coisa pública, sobre as leis e até mesmo
sobre a propriedade, essas por sua vez deverão se submeter ao poder popular. Neste sentido,
haveria uma conjugação perfeita entre a liberdade e a obediência civil, pois, obedecer a lei que
serve a si mesmo é um ato de liberdade.
É nesse sentido, que afirma-se que todo o poder provém do povo e essa é a condição de
legitimidade do poder político, através de um pacto legítimo onde todos se alienam em
detrimento da condição de igualdade.
É necessário, porém, que não apenas o primeiro passo seja dado, que é a formação de
um corpo político, é necessário que esse poder popular continue existindo através dos tempos,
para isso se tem a necessidade da criação de mecanismos adequados para a construção do
governo.
Para Rousseau, qualquer forma que o povo escolha para ser adotada deve ter como
fundamento a soberania popular, mesmo em uma monarquia é possível que o poder popular
seja administrado.
3
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TOLEDO
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
COLEGIADO DE FILOSOFIA
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FILOSOFIA
4
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TOLEDO
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
COLEGIADO DE FILOSOFIA
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FILOSOFIA
AVALIAÇÃO
ANEXOS e APÊNDICES
5
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TOLEDO
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
COLEGIADO DE FILOSOFIA
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FILOSOFIA
6
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TOLEDO
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
COLEGIADO DE FILOSOFIA
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FILOSOFIA
7
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TOLEDO
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
COLEGIADO DE FILOSOFIA
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FILOSOFIA
8
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TOLEDO
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
COLEGIADO DE FILOSOFIA
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FILOSOFIA
9
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TOLEDO
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
COLEGIADO DE FILOSOFIA
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FILOSOFIA
10
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TOLEDO
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
COLEGIADO DE FILOSOFIA
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FILOSOFIA
11
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TOLEDO
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
COLEGIADO DE FILOSOFIA
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FILOSOFIA
12
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TOLEDO
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
COLEGIADO DE FILOSOFIA
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FILOSOFIA
13
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TOLEDO
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
COLEGIADO DE FILOSOFIA
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FILOSOFIA
14
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TOLEDO
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
COLEGIADO DE FILOSOFIA
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FILOSOFIA
ROUSSEAU
1º) Estado de natureza: Para Rousseau o ser humano nasce livre e em perfeita igualdade. Os
homens, portanto, vivem em perfeita harmonia no estado de natureza, sobrevivendo do que a
natureza lhes oferece.
15
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TOLEDO
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
COLEGIADO DE FILOSOFIA
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FILOSOFIA
Para Rousseau o homem no estado de natureza é bom e sua natureza só se modifica após a
entrada em sociedade. Por isso, ao contrário de Hobbes o homem natural para Rousseau é
naturalmente bom e pacífico.
Foi com o surgimento da propriedade privada, que houve o surgimento da sociedade civil.
Portanto, a corrupção através da propriedade é que fez surgir a sociedade como entendemos
atualmente.
3º) O contrato social: Após a perda da liberdade natural pelo surgimento da propriedade
privada, Rousseau considera que seja uma tarefa importante criar um contrato social, para que
os seres humanos adquiriam a liberdade civil.
Este contrato social que Rousseau estabelece é nada menos, que a fundamentação de um poder
político para a regulamentação jurídica da convivência entre os homens. Portanto, o pacto
regula todas as relações entre os cidadãos. Isso é o que chamamos de poder político.
16