Projeto Político

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PROJETO

PEDAGÓGICO

CURSO TÉCNICO
EM ENFERMAGEM

Macaé / 2023
CNPJ: 35.830.860/0001-09

Razão Social: Unimed de Macaé Cooperativa de Assistência a Saúde

Nome de Fantasia: Centro de Estudos e Pesquisas da Unimed Costa do Sol

Esfera Administrativa: Privada

Endereço: Rua Carlos Augusto Tinoco Garcia nº 2060 – Salas 101 a 110 – Sol && Mar –
Cep: 27.940-290

Telefone: (22) 3737-0691

Site da unidade: www.cepunimedcostadosol.com.br


e-mail: [email protected]

Eixo: Ambiente e Saúde Habilitação, qualificações e especializações


1. Habilitação: Técnico em Enfermagem
Carga Horária: 1.200 Horas/aulas
Estágio: 600 Horas/aulas
APRESENTAÇÃO
O Curso Técnico em Enfermagem do Centro de Estudos e Pesquisas da Unimed
Costa do Sol, tem a finalidade de desenvolver e aplicar conhecimentos de educação
profissional na área de saúde em níveis de formação inicial e continuada, técnica de nível
médio, tecnológica, vem através do Conselho de Cursos Técnicos, apresentar ao
Ministério da Educação (MEC) o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) Técnico em
Enfermagem. O referido Projeto Pedagógico de Curso (PPC) está embasado na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação – LDB nº 9.394/96 que estabelece as Diretrizes
Curriculares e Bases da Educação Nacional e da Resolução CNE/CP Nº 1, de 5 de
janeiro de 2021 que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Profissional e Tecnológica que instrumentalizam a organização da oferta de cursos
técnicos de nível médio (BRASIL, 2021; BRASIL, 1996). Resultado de reflexões
pedagógicas internas, o fruto desse processo apontou alguns caminhos, dentro dos
princípios da educação profissional, que fundamentaram e levaram ao
redimensionamento da oferta ora implementada, assegurando o acesso e a permanência
na educação, vislumbrando inserir o estudante em uma qualificação profissional para
atuar na melhoria da qualidade de vida da população, além de gerar novo significado para
a formação em nível médio. O PPC prevê um ensino voltado para os princípios de
mobilização, articulação e integração de conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e
emoções, indispensáveis para a constituição de novas competências profissionais,
contidos na Resolução CNE/CP Nº 01/2021. Para tanto, compreende a adoção de
metodologias ativas e inovadoras de aprendizagem centradas no estudante, que remetam
a uma prática pedagógica reflexiva, crítica e democrática e que contemple a articulação
ensino/trabalho (BRASIL, 2021). A organização do PPC, do Curso Técnico em
Enfermagem, contempla conteúdos descritos em forma de competências e habilidades,
englobando módulos, constituídos por unidades curriculares específicas, com uma
abordagem metodológica que pressupõe a interação do aluno com a realidade na qual
está inserido, vislumbrando um profissional preparado para prestar um cuidado que
atenda à integralidade da assistência à saúde como um direito de cidadania. O curso
Técnico em Enfermagem oferecido por esta Instituição de Ensino está contemplado no
Catálogo Nacional de Cursos Técnicos – CNCT que é um instrumento que disciplina a
oferta de cursos de educação profissional técnica de nível médio, sendo um referencial
para subsidiar o planejamento dos cursos e correspondentes qualificações profissionais e
especializações técnicas de nível médio (BRASIL, 2021a). O presente curso encontra-se
no Eixo Tecnológico Ambiente e Saúde, do CNCT (2021). O curso Técnico em
Enfermagem é oferecido de forma presencial, nos turnos matutino , vespertino e noturno,
com duração de 04 (cinco) semestres letivos, perfazendo uma carga horária de 1.800
horas ( 1200 de disciplina obrigatória se 600 horas de estágio. Ao concluir o curso, com
êxito, o aluno receberá o Diploma de Técnico em Enfermagem
1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO:

OCUPAÇÃO TÉCNICO EM ENFERMAGEM


CBO 3222/05
EIXO TECNOLÓGICO AMBIENTE E SAÚDE
CARGA HORÁRIA DO CURSO 1200 HORAS
CARGA HORÁRIA DO ESTÁGIO 600 HORAS
CARGA HORÁRIA DE TCC 160 HORAS
CARGA HORÁRIA DE ATIVIDADES 300 HORAS
COMPLEMENTARES (ELETIVAS)
CARGA HORÁRIA TOTAL 2.260 HORAS
MODALIDADE DE ENSINO EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE
NÍVEL MÉDIO
MODALIDADE DE OFERTA PRESENCIAL
FORMA DE OFERTA CONCOMITANTE E SUBSEQUENTE
HABILITAÇÃO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
QUALIFICAÇÃO REGISTRO NO COREN
Nº DE VAGAS 318 VAGAS ( 3 TURNOS)
REGIME DE MATRÍCULA SEMESTRAL

2 JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, a


área de saúde compõe-se de um contingente de 3,5 milhões de trabalhadores, dos quais
cerca de 50% atuam na enfermagem. A pesquisa sobre o Perfil da Enfermagem no Brasil
realizada pela Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ, por iniciativa do Conselho Federal de
Enfermagem - COFEN, ocorreu em aproximadamente 50% dos municípios brasileiros e
em todos os 27 estados da Federação e incluiu desde profissionais em início da carreira
(auxiliares e técnicos, que iniciam sua atuação profissional aos 18 anos e enfermeiros,
com 22 anos de idade) até os aposentados (pessoas de até 80 anos de idade)
(FIOCRUZ, 2015). A referida pesquisa foi o mais amplo levantamento sobre uma
categoria profissional já realizado na América Latina sendo inédito e abrangendo um
universo de 1,6 milhão de profissionais e concluiu que a enfermagem atualmente é
composta por um quadro de 80% de técnicos e auxiliares e 20% de enfermeiros. Maria
Helena Machado, coordenadora-geral do estudo e pesquisadora da Escola Nacional de
Saúde Pública - ENSP/Fiocruz refere que:

Traçamos o perfil da grande maioria dos trabalhadores que atuam do


campo da saúde. Trata-se de uma categoria presente em todos os
municípios, fortemente inserida no SUS e com atuação nos setores
público, privado, filantrópico e de ensino. Isso demonstra a dimensão da
pesquisa, que não contempla apenas os que estão na ativa, mas a
corporação como um todo (FIOCRUZ, 2015, p. 11 )1.
1. Documento eletrônico não paginado. Disponível em: http:
https://portal.fiocruz.br/pt-br/content/pesquisainedita-traca-perfil-da-enfermagem-
no-brasil.

Segundo o estudo, no quesito mercado de trabalho, 59,3% das equipes de


enfermagem encontram-se no setor público; 31,8% no privado; 14,6% no filantrópico e
8,2% nas atividades de ensino. A pesquisa serviu para determinar a realidade dos
profissionais e subsidiar a construção de políticas públicas para a Enfermagem brasileira.
Evidencia-se, por conseguinte, a importância e a dimensão do trabalho desenvolvido por
este profissional no processo de cuidado da saúde e da doença, no viver do cidadão
brasileiro, sendo marcante a presença deste trabalhador nos serviços de saúde
(FIOCRUZ, 2015).
Desse modo, verifica-se que entre todas as categorias da área da saúde, a
Enfermagem constitui-se em 30.412, trabalhadores, entre os quais os Técnicos em
Enfermagem representam a maioria com um contingente de 1.019.159. A Região
Nordeste apresenta a menor concentração de profissionais de enfermagem, com 17,2%
das equipes em relação as outras 12 regiões do país. No Rio Grande do Norte a equipe
de enfermagem é representada por 28.389 trabalhadores, e entre quais 77% são
profissionais de nível médio (FIOCRUZ, 2015).
A Enfermagem é uma profissão que possui características específicas entre as
quais, historicamente, é uma profissão predominantemente feminina, sendo composta por
84,6% de mulheres. É importante ressaltar, no entanto, que mesmo tratando-se de uma
categoria predominantemente feminina, registra-se a presença de 15% de homens. Com
isso, “Pode-se afirmar que na enfermagem está se firmando uma tendência à
masculinização da categoria, com o crescente aumento do contingente masculino na
composição (FIOCRUZ, 2015, p.12 )2. 2 Documento eletrônico não paginado. Disponível em:
https://portal.fiocruz.br/pt-br/content/pesquisainedita-traca-perfil-da-enfermagem-no-brasil.

A referida situação é recente, data do início da década de 1990, e vem se firmando,


afirma a coordenadora da pesquisa supracitada. Ainda, segundo o estudo do COFEN,
acerca do mercado de trabalho, os quatro grandes setores de empregabilidade da
enfermagem (público, privado, filantrópico e ensino) apresentam subsalários.
A pesquisa constatou também que o desejo de se qualificar é um anseio do
profissional de enfermagem, revelando que os trabalhadores de nível médio (técnicos e
auxiliares) apresentam escolaridade acima da exigida para o desempenho de suas
atribuições, com 23,8% reportando nível superior incompleto e 11,7% tendo concluído
curso de graduação. O programa Proficiência e outras iniciativas de aprimoramento
promovidas pelo Sistema Cofen/Conselhos Regionais revelaram que 94,5% dos
enfermeiros e 98% dos profissionais de nível médio (técnicos e auxiliares) demonstraram
a necessidade de participação em atividades de aprimoramento (FIOCRUZ, 2015).
Se de um lado do panorama da área da saúde, evidenciam-se os reflexos do
desenvolvimento científicos e tecnológicos, principalmente frente aos avanços da
implantação do Sistema Único de Saúde - SUS, por outro, existe a realidade das
condições de vida e de saúde da população que carece de uma atenção qualificada,
humanizada que atendam aos princípios do SUS de modo a contribuir com a melhoria da
qualidade de vida da mesma, o que impõe a necessidade pessoal qualificado para
atender tais demandas. No entanto, entende-se que as iniquidades sociais vivenciadas no
Brasil necessitam de políticas públicas que vão além das propostas pelo SUS e pela
formação de profissionais qualificados.
Estes fatos apontam para a necessidade da formação de um profissional
qualificado não só para atender às demandas de um mercado globalizado e competitivo,
mas, principalmente, preparado para tomar decisões diante de situações que requeiram
habilidades e 13 competências para o desenvolvimento do trabalho em saúde. Ressalta-
se que a complexidade do processo de trabalho em saúde exige dos atores envolvidos,
conhecimento técnico-científico, visão ética e política, além da capacidade de
compreender a problemática da saúde em sua macroestrutura social, atuando como
agente de transformação nesse contexto. Conhecendo a realidade do Estado do Rio no
tocante à necessidade de profissionais na área da saúde, o Centro de Estudos e
Pesquisas da Unimed Costa do Sol se lança no desafio de formar, bem como qualificar,
através da educação permanente, profissionais de Enfermagem para atuarem nos
serviços de saúde. Neste contexto, tomando como base, também, o Catálogo Nacional de
Cursos Técnicos, no qual é prevista a oferta do curso Técnico em Enfermagem, e na
perspectiva de contribuir com a melhoria das condições de vida da população e a atenção
nos serviços de saúde (BRASIL, 2021).
Associado a esse contexto, está o Parecer Normativo nº 001/2019- COFEN, de
maio de 2019, que sugere a carga horária mínima exigida de 400 horas para o estágio
supervisionado na formação de técnico em enfermagem, acrescidas às 1200 horas
mínimas de teoria e teoria/prática para o curso Técnico em Enfermagem (COFEN, 2019).
Considerando legítima a luta pela profissionalização e qualificação dos trabalhadores da
saúde, o Centro de Estudos e Pesquisas da Unimed Costa do Sol ampliou sua carga
horária de estágio para 600 horas e acrescentou 160 horas de TCC e 300 horas de
eletivas , atuando como partícipe na missão de capacitar jovens e adultos com
conhecimentos e competências que lhes assegurem novas oportunidades de crescimento
e melhoria profissional, de condições de inserção no mundo do trabalho e,
consequentemente, contribuir com a gestão democrática do Sistema Único de Saúde
(SUS), fortalecendo e ampliando a participação nos diversos segmentos da sociedade e
nos mecanismos de defesa dos direitos do cidadão.
O teor da proposta, aqui apresentada, contempla: os requisitos de acesso ao curso;
perfil profissional de conclusão e certificação; os critérios de aproveitamento de
conhecimentos e experiências anteriores; a organização dos conteúdos descritos em
forma de competências, habilidades e bases tecnológicas, englobando módulos e
componentes curriculares, constituídas a partir das competências gerais e específicas do
técnico em enfermagem; o processo de avaliação; e uma abordagem metodológica que
pressupõe a interação do aluno com a realidade na qual vive e exercerá a profissão. O
presente PPC apresenta justificativa e respaldo para a sua oferta e, nele estão
contempladas as diretrizes curriculares necessárias para a organização do curso e
informações relacionadas à infraestrutura e de pessoal docente (instrutores/professores) e
técnico-administrativos.
2.1 OBJETIVO GERAL

• Formar profissionais técnicos em nível médio em enfermagem para atuarem no cuidado


em saúde individual e coletiva, através do desenvolvimento da capacidade permanente de
mobilização, articulação e integração de conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e
emoções, indispensáveis para a constituição de novas competências profissionais com
autonomia intelectual e espírito crítico, além de participar da assistência de Enfermagem
em todos os níveis de atenção à saúde.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Desenvolver conhecimentos das políticas públicas de saúde e compreensão de atuação


profissional frente às diretrizes, aos princípios e à estrutura organizacional do Sistema
Único de Saúde (SUS).;
• Prover conhecimentos e saberes relacionados aos princípios das técnicas aplicadas na
área da saúde, sempre pautados em uma postura humana e ética;
• Desenvolver habilidades para a resolução de situações-problema, comunicação,
trabalho em equipe e interdisciplinar, domínio das tecnologias da informação e da
comunicação, gestão de conflitos e ética profissional;
• Incentivar a organização, responsabilidade, iniciativa social, determinação e criatividade
e promoção da humanização da assistência;
• Incentivar uma atitude proativa em busca de melhorias contínuas; e
• Promover a atualização e aperfeiçoamento profissional por meio da educação
continuada.

3 REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO

3.1 OFERTA DE VAGAS


Número de vagas: 318

3.2 FORMAS DE ACESSO


O ingresso ocorrerá mediante à abertura de vaga e matrícula do aluno. Para a
seleção o candidato deverá ter concluído ou estar cursando o segundo ano do Ensino
Médio. Esse curso não se exige experiência prévia na área de formação.

3.3 EFETIVAÇÃO DA MATRÍCULA


O candidato ao Curso Técnico em Enfermagem deverá apresentar, no ato da
matrícula, cópias legíveis dos documentos:
• Certificado e histórico de conclusão do ensino médio; ou histórico de conclusão do 1º
ano do Ensino Médio, ou Certificado de aproveitamento parcial em exames Supletivos do
Ensino Médio
• Declaração de matrícula do 3º ano do ensino médio ou declaração de pendência(s) em
até duas disciplinas para conclusão do Ensino Médio, na modalidade de exames
supletivos, quando for o caso;
• Documentos pessoais: certidão de nascimento ou certidão de casamento, carteira de
identidade, CPF, certidão de reservista (para maiores de 18 anos, do sexo masculino),
título de eleitor com certidão de quitação eleitoral da última eleição, duas fotos recentes
devidamente datadas e documento comprobatório de endereço;
O aluno com deficiência deverá declarar sua condição, formalmente, à Direção de
Ensino do Curso Técnico do Centro de Estudos e Pesquisas da Unimed Costa do Sol
para que possa usufruir das prerrogativas a que faz jus conforme previsto na legislação
em vigor. Para tanto, o Centro de Estudos providenciará os devidos encaminhamentos
para atendimento das necessidades no sentido de favorecer a inclusão e, por
conseguinte, a aprendizagem do aluno em questão.

3.4 HORÁRIOS DO CURSO


Aulas diárias ocorrerão de segunda a sexta-feira, com duração de 50 minutos e
intervalo de 20 minutos, nos turnos matutino e vespertino. No noturno as aulas terão a
duração de 45 minutos e intervalo de 15 minutos.

3.5 TURNOS
1º turno: Das 7h30min às 12h
2º turno : Das 13h às 17h30min
3º turno: Das 18h às 22h

4 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

Profissional cidadão da área de saúde, de nível técnico, integrante da equipe de


Saúde/Enfermagem, com exercício regido pela Lei do Exercício Profissional de
Enfermagem, Lei Federal nº 7.498/86 e do Decreto nº 94.406/87, que desenvolve, sob
supervisão do enfermeiro, prestação de cuidados nos níveis de promoção, proteção,
recuperação e reabilitação da saúde, obedecendo ao nível médio técnico de
conhecimento e complexidade de ações, referenciadas nas necessidades de saúde
individuais e coletivas, determinadas pelo processo saúde/doença (BRASIL, 1986;
COFEN, 1987).
O profissional Técnico em enfermagem atua com a supervisão do Enfermeiro em
todos os níveis de atenção à saúde (atenção básica, média e alta complexidade), de
indivíduos e grupos, em todas as fases do ciclo vital com atuação nos serviços de saúde
públicos ou privados, interferindo diretamente no processo saúde/doença.

4.1 COMPETÊNCIAS GERAIS DOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL TÉCNICO DA ÁREA


DE SAÚDE
• Identificar os determinantes e condicionantes do processo saúde/doença.
• Identificar a estrutura e organização do sistema de saúde vigente.
• Identificar funções e responsabilidades dos membros da equipe de trabalho.
• Planejar e organizar o trabalho na perspectiva do atendimento integral e de qualidade.
• Realizar trabalho de equipe, correlacionando conhecimentos de várias áreas ou
ciências, tendo em vista o caráter interdisciplinar.
• Aplicar as normas de biossegurança.
• Aplicar princípios e normas de higiene e saúde ambiental.
• Interpretar e aplicar legislação referente aos direitos do usuário.
• Identificar e aplicar princípios e normas de conservação de recursos não renováveis e de
preservação do meio ambiente.
• Aplicar as normas de saúde e segurança do trabalho.
• Interpretar e aplicar normas do exercício profissional e princípios éticos que regem a
conduta do profissional de saúde.
• Identificar e utilizar rotinas, protocolos de trabalho, instalações e equipamentos.
• Operar equipamentos próprios do campo de atuação, zelando pela sua manutenção.
• Registrar ocorrências e serviços prestados, de acordo com exigências do campo de
atuação.
• Prestar informações aos usuários do sistema de saúde e a outros profissionais sobre os
serviços que tenham sido prestados.
• Participar na coleta e organização de informações relacionadas ao sistema de saúde.
• Utilizar recursos e ferramentas de informática específicos da área.
• Realizar primeiros socorros em situações de emergência.

4.2 COMPETÊNCIAS TÉCNICAS, DE GESTÃO E SOCIAIS ESPECÍFICAS DO


TÉCNICO EM ENFERMAGEM
• Participa do planejamento, programação, orientação e supervisão das atividades de
assistência de enfermagem.
• Desempenha ações de enfermagem, inclusive a pacientes em estado grave, nos níveis
de promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde de indivíduos e/ou grupos
sociais, excetuando-se os cuidados a pacientes com risco de vida;
• Participa da prevenção e controle das doenças transmissíveis em geral em programas
de vigilância epidemiológica;
• Participa da prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar e danos físicos
decorrentes da assistência à saúde;
• Atua nos programas de higiene e segurança no trabalho, de prevenção de acidentes e
de doenças profissionais e do trabalho;
• Participa de programas e atividades de assistência integral à saúde individual e de
grupos específicos, particularmente daqueles prioritários e de alto risco;
• Participa da implementação de programa de vigilância à saúde;
• Desempenha atividades de atenção à saúde realizando procedimentos regulamentados
no exercício de sua profissão na Unidade Básica de Saúde e, quando indicado ou
necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas, associações,
entre outros);
• Participa de programas/projetos de ensino, pesquisa e extensão;
• Executa comunicação efetiva e relacionamento interpessoal, com a equipe
multiprofissional e interdisciplinar com estratégias de regulação emocional, resolução de
problemas;
• Agrega e articula conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e emoções, necessário a
organização do processo de trabalho contribuindo para a qualidade do cuidar em
enfermagem;
• Desempenha atividades profissionais com responsabilidade e competência,
considerando os princípios básicos de universalidade, equidade e integralidade da
assistência à saúde, orientados por princípios éticos, estéticos e políticos.
Desse modo, para atender às exigências educacionais e desafios do mundo do
trabalho, os profissionais de nível técnico em enfermagem deverão receber formação
ampla, constituída por competências gerais e específicas que lhes permitam progressivo
desenvolvimento profissional e de aprendizagem para acompanhar as transformações da
área da saúde/enfermagem com senso crítico, autonomia intelectual e compromisso com
a construção de uma sociedade democrática, justa e solidaria.

4.3 ÁREAS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL


O profissional Técnico em enfermagem, no exercício de suas atribuições, estará
capacitado a atuar sob a supervisão do Enfermeiro nos serviços de saúde públicos ou
privados, incluindo unidades básicas de saúde, unidades de saúde da família, hospitais,
policlínicas; unidades de prontoatendimento, clínicas, consultórios médicos, laboratórios
de análises clínicas, unidades de diagnóstico, programas governamentais de saúde,
instituições e casas de ressocialização, domicílio e outros espaços comunitários como
escolas, creches, spas, abrigo e repouso, associações, dentre outros.

5 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

5.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR


A organização curricular do curso técnico em enfermagem se apresenta em
módulos, que se integram e se articulam aos diversos campos dos saberes de modo a
propiciar ao estudante a construção do seu conhecimento. Na perspectiva de desenvolver
um currículo onde haja articulação entre a teoria e a prática, a proposta curricular terá
momentos de concentração e de dispersão como estratégia facilitadora a proporcionar a
compreensão do cotidiano do processo de trabalho do técnico em enfermagem. A
Formação Técnica de Nível Médio em Enfermagem está estruturada com uma carga
horária de 1800 horas, distribuídas em quatro módulos, conforme apresentado a seguir:

Módulo 1: núcleo comum aos cursos técnicos da Escola de Saúde, saúde, área da saúde,
denominado Básico de Saúde, com carga horária de 360 horas, com respectivos
componentes curriculares. Está inserido neste módulo o Estágio Supervisionado I com 90
horas

Módulo 2: núcleo específico da enfermagem I, com carga horária de 300 horas,


contemplando os Fundamentos e Processo de Trabalho em Enfermagem e Enfermagem
nos Ciclos de Vida (Proteção e Prevenção / Educação em saúde / Recuperação e
Reabilitação / Apoio Diagnóstico). Está inserido neste módulo o Estágio Supervisionado II
com 170 horas.
Módulo 3: núcleo específico da enfermagem II, com carga horária de 270 horas,
contemplando os Fundamentos e Processo de Trabalho em Enfermagem e Enfermagem
nos Ciclos de Vida (Recuperação e Reabilitação / Gestão em Saúde). Está inserido neste
módulo o Estágio Supervisionado III com 170 horas.

Módulo 4: núcleo específico da enfermagem III, com carga horária de 270 horas,
contemplando Recuperação e Reabilitação e seus componentes curriculares. Está
inserido, neste módulo, o estágio supervisionado IV, com 270 horas, o qual, somado aos
demais, totaliza 600 horas de estágio supervisionado.

Módulo Livre de Disciplinas Eletivas: Monitoria ( I/II/III/IV) / Liderança e Relações


Humanas(I/II/III/IV) Informatização do trabalho em saúde(II) / Escrita Científica
/Orientação de TCC(III) , somando a carga horária totaliza 300 horas ( desenvolvidas
concomitantemente com o curso).

5.2 ITINERÁRIO FORMATIVO


Para garantir uma formação de qualidade e compromisso social a fim de garantir o
itinerário formativo, diversificado e atual. Desse modo, o itinerário foi construído a partir de
um conjunto de etapas composto por componentes curriculares estruturados, distribuídos
e articulados em módulos, organizados sequencialmente, com o propósito de formar um
profissional com conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e emoções.

5.3 FLUXOGRAMA DO CURSO


O curso técnico em Enfermagem na modalidade concomitante ofertado pelo Centro
de Estudos e Pesquisas da Unimed Costa o Sol , tem duração de quatro semestres.
perfazendo um total de 1800 horas e Total Geral de 2.260 horas. O detalhamento do fluxo
e a duração do curso são representados na Figuras 01 e quadro 01.

Figura 1 - Fluxograma itinerário formativo

1º MÓDULO 360 horas + 90h de Estágio I

2º MÓDULO 300 horas + 170h de Estágio II

3º MÓDULO 270 horas + 170h de Estágio III

4º MÓDULO – 270 horas + 70 horas de Estágio IV

MÓDULO LIVRE 300 horas e TCC 160h

Diploma de Técnico em Enfermagem


5.4 MATRIZ CURRICULAR
Quadro I – Organização Curricular : Área Saúde / Subárea Enfermagem / RJ , 2023
MÓDULOS Componente Curricular CH
Anatomia e Fisiologia Humana 75
Saúde Coletiva I 30
Microbiologia, Parasitologia e 45
Imunologia
PRINCÍPIOS
MÓDULO I Educação para o (auto) cuidado 30
BÁSICOS DE
360 h
SAÚDE Organização do Processo de Trabalho 45
em Enfermagem
Noções de Pesquisa em Enfermagem 45
Português Técnico 30
Fundamentos Básicos da Enfermagem I 60
Estágio Supervisionado I 90
Saúde Coletiva II 60
Epidemiologia 45
MÓDULO II ENSINO DE Prestação de Primeiros Socorros 30
300 h ENFERMAGEM I Saúdo do Adulto I 60
Fundamentos Básicos de Enfermagem II 60
Noções de Farmacologia 45
Estágio Supervisionado II 170
Assistência Perioperatória I 60
Saúde e Segurança no Trabalho 45
MÓDULO III ENSINO DE
ENFERMAGEM II Neonatologia 45
270 h
Saúde da Mulher 60
Saúde do Adulto II 30
Noções de Administração nos 30
Serviços de Saúde
Estágio Supervisionado III 170
Assistência a Pacientes em estado 30
Grave
MÓDULO IV Saúde Mental 60
ENSINO DE
270 h Urgência e Emergência 60
ENFERMAGEM III
Assistência Perioperatória II 30
Saúde do Idoso 30
Saúde da Criança e do Adolescente 60
Estágio Supervisionado IV 170
CARGA HORÁRIA TOTAL 1800 HORAS
5.5 ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS

O Centro de Estudos e Pesquisas da Unimed Costa o Sol, trabalha a formação do


cidadão em uma concepção de educação centrada em competências, preparando-o para
o trabalho, sem, contudo, reduzir o processo educativo às flutuações do mercado. Adota,
para tanto, o pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, buscando conjugar
questões técnicas com uma formação crítica e humanística, em uma perspectiva de
romper com padrões mecanicistas, possibilitando ao estudante uma melhor compreensão
da sociedade e de suas diversidades. Vislumbra um técnico preparado para prestar um
serviço que atenda à integralidade do cuidado à saúde como um direito de cidadania.

Nesta perspectiva, este PPC compreende a Educação Profissional como

[...] uma das formas possíveis de diversificação, que atende a contingência


de milhares de jovens que têm o acesso ao trabalho em uma perspectiva
mais imediata. Parte desses jovens, por interesse ou vocação, almejam a
profissionalização neste nível, seja para exercício profissional, seja para
conexão vertical em estudos posteriores de nível superior. Outra parte, no
entanto, a necessita para prematuramente buscar um emprego ou atuar
em diferentes formas de atividades econômicas que gerem subsistência
(BRASIL, 2013, p. 214).

O PPC também considera os saberes e as experiências incorporados, superando a


tradicional e ultrapassada redução da preparação para o trabalho ao seu aspecto
meramente operacional, simplificado e linear, através de uma formação plena de um
profissional ético, crítico e criativo, com ferramentas que os permita enfrentar o mundo do
trabalho atual.
Desse modo, pretende-se seguir as orientações das Diretrizes Curriculares para a
Educação Profissional e Tecnológica, considerando que:

O planejamento curricular fundamenta-se no compromisso ético da


instituição e rede de ensino em relação à concretização da identidade do
perfil profissional de conclusão do curso, o qual é definido pela explicitação
dos conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e emoções,
compreendidos nas competências profissionais e pessoais, que devem ser
garantidos ao final de cada habilitação profissional técnica e das
respectivas saídas intermediárias correspondentes às etapas de
qualificação profissional técnica, e da especialização profissional técnica,
que compõem o correspondente itinerário formativo do curso técnico de
nível médio (BRASIL, 2021, p.8).

Além disso, os direcionamentos presente neste PPC são norteados a partir da


concepção político-pedagógica do Centro de Estudos e Pesquisas da Unimed Costa do
Sol, a qual tem o papel centrado na perspectiva da formação integral e cidadã do
trabalhador da saúde. Para tanto, a formação deverá ser calcada nos pressupostos e
fundamentos da educação profissional técnica com dimensões humanas integradas em
uma organização curricular na perspectiva do trabalho, ciência, tecnologia e cultura
(BRASIL, 2021).

5.6 ORGANIZAÇÃO INTERNA DOS COMPONENTES CURRICULARES

A Organização Interna dos Componentes Curriculares está de acordo com a


Organização Didático Pedagógica do Curso Técnico do Centro de Estudos e Pesquisas
da Unimed Costa do Sol, contendo: identificação do componente curricular; identificação
do módulo; carga horária; forma de oferta presencial, objetivo geral; competência(s) do
perfil profissional relacionada(s) ao Componente Curricular; Conhecimentos; Habilidades;
Valores; Atitudes; bibliografia básica e complementar, conforme a seguir:

MÓDULO I

Função:
Educação para a saúde
Competência:
 Identificar fundamentos de higiene, saneamento, nutrição e profilaxia, visando promover
ações de saúde junto ao cliente/comunidade.  Conhecer métodos de planejamento
familiar e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, a fim de informar seus
clientes.  Reconhecer os direitos do cidadão e promover a organização social com vistas
à resolução de problemas relativos à saúde.  Correlacionar a importância política, social
e psicológica do trabalho, com a vida e a saúde do homem/sociedade.  Conhecer os
princípios éticos de forma a adotar postura adequada no trato com cliente/comunidade e
com os outros profissionais da equipe de trabalho.  Identificar e promover ações que
visem a prevenção e controle de doenças infectocontagiosas e/ou crônicas.  Identificar
as organizações sociais existentes na comunidade, a fim de divulgá-las aos seus clientes.

Função:
Proteção e Prevenção
Competências
 Identificar e avaliar consequências e perigos dos riscos que caracterizam o trabalho
nesta Área, com vistas à sua própria saúde e segurança no ambiente profissional. 
Identificar riscos potenciais e causas originárias de incêndio e as formas adequadas de
combate ao fogo.  Decodificar a linguagem de sinais utilizados em saúde e segurança no
trabalho a fim de identificar os equipamentos de proteção individual (EPI) e os
equipamentos de proteção coletiva (EPC) indicados  Interpretar as legislações e normas
de segurança e os elementos básicos de prevenção de acidentes no trabalho, de forma a
conseguir avaliar as condições a que estão expostos os trabalhadores da saúde e
selecionar as alternativas possíveis de serem viabilizadas.  Identificar doenças
relacionadas ao ambiente e processos de trabalho na saúde, assim como as respectivas
ações preventivas.  Prevenir, controlar e avaliar a contaminação através da utilização de
técnicas adequadas de transporte, armazenamento, descarte de fluídos e resíduos, assim
como de limpeza e/ou desinfecção de ambientes e equipamentos, no intuito de proteger o
paciente/cliente contra os riscos biológicos.  Conhecer as fontes de contaminação
radioativa de forma a realizar ações eficazes de prevenção e controle dos danos
provocados pelas radiações ionizantes.
Função:
Recuperação e Reabilitação
Competências:
 Atuar como cidadão e profissional de saúde na prestação de primeiros socorros a
vítimas de acidente ou mal súbito visando manter a vida e prevenir complicações até a
chegada de atendimento médico.  Avaliar a vítima com vistas a determinar as prioridades
de atendimento em situações de emergência e trauma.  Identificar os recursos
disponíveis na comunidade de forma a viabilizar o atendimento de emergência eficaz, o
mais rapidamente possível.

Função:
Gestão em saúde
Competências:
 Conhecer a história da enfermagem e a sua evolução;  Interpretar os dispositivos legais
que orientam a formação e o exercício dos profissionais da enfermagem;  Identificar os
direitos e os deveres inerentes à ação dos profissionais de enfermagem no atendimento
de indivíduos e comunidade;  Distinguir as finalidades das diversas entidades de classe
da enfermagem;  Conhecer, interpretar e aplicar o código de deontologia da
enfermagem;  Conhecer as entidades de classe e as organizações de interesse da área
da saúde e de defesa da cidadania;  Conhecer os processos negociais e trabalhistas; 
Reconhecer a estrutura, organização e funcionamento da Enfermagem dentro das
instituições de Saúde;  Identificar as diversas formas de trabalho e locais de atuação dos
profissionais de enfermagem;  Identificar os membros da equipe de enfermagem e suas
respectivas funções;  Reconhecer a importância dos registros relativos aos
procedimentos de enfermagem  Avaliar, junto com a equipe, a qualidade da assistência
da enfermagem;  Identificar lesões e sequelas decorrentes de processos patológicos,
tratamentos e procedimentos realizados;  Avaliar os riscos de iatrogenias na realização
dos procedimentos de enfermagem.

Função:
Apoio ao Diagnóstico
Competências:
 Selecionar materiais e equipamentos necessários ao exame clínico geral e
especializado, assim como verificar o seu funcionamento;  Identificar e caracterizar as
medidas antropométricas e sinais vitais e reconhecer a importância das mesmas na
avaliação da saúde do cliente/paciente;  Identificar e caracterizar as posições corretas
para exames;  Definir as características das técnicas de enfermagem relacionadas à
higiene, conforto e à segurança do cliente/paciente e de coleta de material para exame.

Função:
Proteção e Prevenção
Competências:
 Interpretar normas técnicas de descontaminação, limpeza, preparo, desinfecção,
esterilização e estocagem de materiais;  Definir os conceitos e princípios de assepsia,
anti-sepsia, desinfecção, descontaminação e esterilização, identificando suas
características;  Correlacionar o método de esterilização adequado a cada tipo de
material;  Caracterizar as doenças transmissíveis e as respectivas cadeias de
transmissão;  Reconhecer a técnica da lavagem das mãos como um dos procedimentos
básicos no controle da infecção hospitalar, executando-a antes e depois dos atendimentos
prestados aos clientes/pacientes, assim como antes e depois de qualquer procedimento
técnico;  Caracterizar agentes, causas, fontes e natureza das contaminações; 
Conhecer os princípios da ação físico-química dos agentes utilizados na
descontaminação, limpeza, anti-sepsia, desinfecção e esterilização de materiais; 
Interpretar os manuais de utilização dos equipamentos usados no processo de
esterilização;  Interpretar normas de segurança no trabalho;  Interpretar normas de
segurança no tratamento de clientes/pacientes;  Identificar os cuidados especiais
relacionados ao manuseio do material esterilizado;  Conhecer as finalidades, estrutura e
o funcionamento da CCIH (Comissão de Controle da Infecção hospitalar) para que possa
colaborar de forma mais eficaz com o trabalho desenvolvido pela CCIH;  Reconhecer sua
prática profissional como um dos fatores que interferem nos índices de infecção
hospitalar.  Interpretar as normas básicas e os protocolos relativos à prevenção da
infecção hospitalar;  Conhecer a organização, a estrutura e o funcionamento de um
Centro de Material;  Identificar sinais e sintomas que indiquem patologias transmissíveis
e parasitárias;  Identificar situações de risco e agravos à saúde e informar à vigilância
epidemiológica;  Conhecer dados que determinam o perfil epidemiológico da
comunidade;  Conhecer as medidas de prevenção/ proteção recomendadas nas doenças
transmissíveis;  Identificar as medidas de proteção / prevenção a serem adotadas pela
população em epidemias e endemias;

Função:
Recuperação e Reabilitação
Competências:
 Identificar sinais e sintomas que indiquem distúrbios clínicos e psicológicos e suas
complicações no organismo avaliando a sua gravidade;  Identificar procedimentos e
cuidados de enfermagem indicados no atendimento das necessidades básicas do
cliente/paciente;  Interpretar as normas relativas à prevenção e controle de infecção
hospitalar na unidade;  Interpretar normas de segurança relativas à tratamentos com
antineoplásicos;  Conhecer as características gerais do ser humano sadio, tendo como
referências visão holística.

MÓDULO II

Função:
Apoio ao diagnóstico
Competências:
 Enumerar, definir e caracterizar os principais exames reconhecendo materiais e
equipamentos utilizados;  Conhecer as técnicas de acondicionamento identificação,
guarda, conservação e encaminhamento dos materiais coletados;  Conhecer e
caracterizar os principais exames e os cuidados de enfermagem necessários à sua
realização.
Função:
Proteção e Prevenção
Competências:
 Conhecer as técnicas de imunização / vacinação e de aplicação de imunobiológicos; 
Selecionar a técnica de armazenamento, conservação e transporte adequada a cada tipo
de vacina;  Identificar as doenças transmissíveis prevalentes na região;  Conhecer os
focos de contaminação, as vias de transmissão, as medidas de prevenção, o controle e o
tratamento das doenças prevalentes na região.

Função:
Recuperação e Reabilitação
Competências
 Identificar o processo de envelhecimento nos seus aspectos fisiológicos, psicológicos,
sociais e patológicos;  Caracterizar a prevenção, o tratamento e a reabilitação das
afecções clínicas que mais comumentemente afetam adultos e idosos;  Interpretar as
normas técnicas sobre o funcionamento dos materiais e equipamentos específicos; 
Identificar os antissépticos mais comuns utilizados na realização de curativos; 
Caracterizar os diversos tipos de curativos;  Conhecer a organização, a estrutura e o
funcionamento de uma Unidade Clínica;  Conhecer os cuidados de enfermagem a serem
prestados ao cliente/paciente, nos períodos pré, trans e pós-operatório das intervenções
cirúrgicas;  Conhecer os procedimentos indicados para cirurgias contaminadas; 
Identificar precocemente os sinais e sintomas de complicações respiratórias, circulatórias
e infecciosas decorrentes de cirurgias e tomar as medidas indicadas para cada uma
delas;  Conhecer os aspectos biopsicossocial da saúde da mulher;  Identificar sinais e
sintomas que indiquem distúrbios ginecológicos a partir da puberdade até climatério; 
Identificar as fases do ciclo reprodutivo da mulher;  Conhecer os aspectos
biopsicossocial da saúde da criança;  Conhecer os parâmetros de crescimento e
desenvolvimento infantil nas diferentes faixas etárias;  Identificar sinais e sintomas que
indiquem alterações fisiológicas, psicológicas e patológicas da criança e do pré-
adolescente.

MÓDULO III

Função:
Recuperação e Reabilitação
Competências:
 Caracterizar as atividades de enfermagem realizadas em Centros Cirúrgicos; 
Interpretar as normas técnicas e os manuais de utilização de aparelhos e equipamentos
específicos;  Avaliar o nível de consciência do paciente no período de recuperação
pósanestésica;  Conhecer a organização, estrutura e o funcionamento de um Centro
Cirúrgico, de uma Unidade de Recuperação pós-anestésica e de uma Unidade de
Internação Cirúrgica;  Identificar na criança e no pré-adolescente, sinais e sintomas de
submissão a riscos;  Conhecer os aspectos biopsicossocial da saúde do adolescente; 
Conhecer as características do adolescente e jovem sadio;  Identificar sinais e sintomas
de comportamento de risco no adolescente;  Conhecer a organização estrutura e
funcionamento das unidades pediátricas e obstétricas;  Conhecer os agravos à saúde
que ameaçam a vida caracterizando uma situação de urgência e emergência;  Identificar
os sinais e sintomas de agravos à saúde e riscos de vida nas situações de urgência e
emergência e estabelecer prioridades de atendimento;  Caracterizar os cuidados e
procedimentos de enfermagem utilizadas nos atendimentos de urgência e emergência; 
Avaliar o nível de consciência da vítima em situação de emergência;  Conhecer os
medicamentos mais comuns utilizados em emergência;  Interpretar normas técnicas
sobre o funcionamento e a utilização de equipamentos e materiais específicos; 
Conhecer a organização, a estrutura e o funcionamento de um Serviço de Emergência; 
Conhecer as características de um cliente/ paciente em estado grave de saúde; 
Identificar sinais e sintomas que indiquem agravamento no quadro clínico do paciente; 
Saber identificar quando o paciente está agonizante;  Conhecer os princípios da bioética;
 Interpretar as normas e rotinas de trabalho das unidades assim como as de
funcionamento e utilização dos equipamentos e materiais específicos;  Correlacionar os
princípios de enfermagem que devem ser aplicados para prevenir agravos, complicações
e sequelas no atendimento ao cliente/paciente grave;  Conhecer a organização, estrutura
e funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva.

MÓDULO IV

Função:
Recuperação/Reabilitação
Competências:
 Conhecer a evolução histórica, as políticas públicas e os princípios que regem a
assistência à saúde mental, identificando os diversos níveis de atuação e as alternativas
de tratamento;  Conhecer as categorias de transtornos mentais e de comportamento; 
Conhecer os sinais e sintomas dos quadros agudos e crônicos de transtornos mentais; 
Conhecer as diversas formas de tratamento dos transtornos mentais;  Conhecer os
aspectos específicos relacionados aos procedimentos e cuidados de enfermagem ao
cliente/paciente com intercorrências psiquiátricas;  Interpretar leis específicas da saúde
mental, dos tratamentos psiquiátricos e o código dos Direitos Humanos;  Caracterizar as
necessidades básicas do cliente/paciente com transtorno mental.

Função:
Gestão
Competências
 Identificar as diversas formas de trabalho e locais de atuação dos profissionais de
enfermagem;  Identificar os membros da equipe de enfermagem e suas respectivas
funções;  Reconhecer a importância dos registros relativos aos procedimentos de
enfermagem;  Avaliar, junto com a equipe, a qualidade da assistência da enfermagem; 
Identificar lesões e sequelas decorrentes de processos patológicos, tratamentos e
procedimentos realizados;  Avaliar os riscos de iatrogenias na realização dos
procedimentos de enfermagem.
O Módulo IV tem caráter de terminalidade sendo que o aluno que cursar os quatros
módulos concluirá o Curso Técnico de Enfermagem, desde que tenha concluído também
o Ensino Médio ou equivalente.
PARTE DIVERSIFICADA ELETIVA - OPTATIVA
Informatização do Trabalho em Saúde
Escrita Científica
Monitorias

6 METODOLOGIA

A Metodologia consiste num conjunto de métodos fundamentados em pressupostos


filosóficos que alicerçam um estudo particular e a autonomia de trabalho, partindo do
princípio da individualidade e da formação diferenciada de cada docente e de sua
capacidade de mobilizar e sensibilizar o outro à aprendizagem dos conteúdos dos
componentes curriculares trabalhados por diferentes atividades pedagógicas.
Conforme a Lei de Diretrizes e Bases 9.394/96 - LDB, os conteúdos e as
metodologias serão organizados nas redes de ensino por meio de atividades teóricas e
práticas, provas orais e escritas, seminários, projetos e atividades on-line.
Segundo a BNCC, a aprendizagem deve ser avaliada a partir de ações
pedagógicas firmadas na seleção, produção, aplicação e avaliação dos recursos didáticos
e tecnológicos Dessa forma, a metodologia do trabalho pedagógico será diversificada,
variando de acordo com as necessidades dos estudantes, o perfil do grupo/classe, as
especificidades da disciplina, o trabalho do professor, dentre outras variáveis, podendo
envolver: aulas expositivas dialogadas; utilização de recursos audiovisuais; leitura
programada de textos; análise de situações-problema; esclarecimento de dúvidas e
realização de atividades individuais, em grupo ou coletivas; aulas práticas em laboratório;
projetos; pesquisas; trabalhos; seminários; debates; painéis de discussão; sociodramas;
estudos de campo, estudos dirigidos e comparativos; tarefas extraclasse; orientação
individualizada e em ambiente virtual de aprendizagem (Ex.: Moodle/Classroom).
O Planejamento do conteúdo e desenvolvimento da disciplina será semestral,
devendo ser reavaliado no início do segundo bimestre. O professor/instrutor planejará e
reavaliará o desenvolvimento da disciplina, organizando a metodologia de cada
aula/conteúdo, de acordo com as especificidades do plano de ensino.

7 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Sob a ótica de Sant’Anna avaliação é: “Um processo pelo qual se procura


identificar, aferir, investigar e analisar as modificações do comportamento e rendimento do
aluno, do educador, do sistema, confirmando se a construção do 56 conhecimento se
processou, seja este teórico (mental) ou prático”. (SANT’ANNA, 1998, p.29, 30)
Em 1993, Bloom constatou que a avaliação do processo ensino-aprendizagem
apresenta três tipos de funções: diagnóstica (analítica), formativa (controladora) e
somativa (classificatória). Para o autor, a avaliação diagnóstica (analítica) permite
conhecer a realidade na qual o processo de ensino-aprendizagem vai acontecer, portanto,
sendo aplicável no início do ano, momento em que o professor objetiva verificar o
conhecimento prévio de cada aluno, tendo como finalidade constatar os pré-requisitos
necessários de conhecimento ou habilidades imprescindíveis dos estudantes.
Na avaliação formativa (controladora), analisa-se se o aluno domina gradativa e
hierarquicamente cada etapa da aprendizagem, antes de avançar para outra etapa
subsequente de ensino-aprendizagem. Nessa avaliação, o aluno toma conhecimento dos
seus erros e acertos e encontra estímulo para continuar os estudos de forma sistemática,
além de permitir ao professor detectar e identificar deficiências na forma de ensinar,
auxiliando na reformulação do seu trabalho didático, visando aperfeiçoá-lo.
E, finalmente, a avaliação somativa (classificatória) tem como função básica a
classificação dos alunos de acordo com os níveis de aproveitamento previamente
estabelecidos, sendo realizada ao final de um curso.
Para a LDB - Lei 9.394/96 - o processo de avaliação da aprendizagem deve ser
paralela e contínua, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e
dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais. A verificação do
rendimento escolar constará da aferição do desempenho do aluno e aperfeiçoamento do
processo ensino-aprendizagem.
A avaliação será norteada pela concepção formativa, processual e contínua,
pressupondo a contextualização dos conhecimentos e das atividades desenvolvidas. Ao
abordar avaliação da aprendizagem, a Base Nacional Comum Curricular - BNCC, refere-
se à construção e à aplicação de procedimentos de avaliação formativa de processo ou
de resultado que levem em conta os contextos e as condições de aprendizagem, tomando
tais registros como referência para melhorar o desempenho da escola, dos professores e
dos alunos.
Ao professor/instrutor propiciará o diagnóstico do processo de ensino e
aprendizagem e a oportunidade de analisar sua prática pedagógica e suas estratégias de
ensino conforme as necessidades de seus alunos. Com caráter diagnóstico, contínuo,
processual e formativo as avaliações serão obtidas mediante a utilização de vários
instrumentos, tais como: exercícios; trabalhos individuais e/ou coletivos; fichas de
observações; relatórios; autoavaliação; provas escritas; provas práticas; provas orais;
seminários; participação em eventos culturais e pedagógicos; projetos interdisciplinares,
entre outros.

8 CONSELHO DE CLASSE

Em 1971, foram instituídos no Brasil os Conselhos de Classe pela Lei de Diretrizes


e Bases da Educação Nacional publicada no mesmo ano (Lei 5.692/71), ambos refletiam
o autoritarismo característico da sociedade da época. Porém, com a Constituição de 1988
e a nova Lei de Diretrizes e Bases promulgada em 1996 (Lei 9.397/96), foi assegurado a
todos o direito à educação sem discriminação e de forma mais democrática, visando ao
pleno desenvolvimento da pessoa e à preparação para o exercício da cidadania.
O Conselho de Classe teve suas funções redefinidas perante a comunidade
escolar e sua função passou a ser a de avaliar a eficácia da ação pedagógica e não
apenas verificar notas ou problemas disciplinares dos alunos.
Dessa forma, o Conselho de Classe terá a finalidade de avaliar o aluno
integralmente em relação à aquisição de conhecimentos, atitudes, valores, habilidades
sociais e psicomotoras; em relação ao processo educativo, visando atingir os objetivos da
educação, especificamente o rendimento do aluno e da turma.
O Conselho de Classe, órgão consultivo e deliberativo, deverá atender ao disposto
no Regimento Escolar e, entre as suas funções, deverá acompanhar o rendimento escolar
de uma determinada turma, em caráter individual, procedendo a sua constante avaliação,
incentivo, aconselhamento e julgamento ao final do semestre; analisar os problemas da
classe como um todo e os referentes a diferenças individuais dos alunos; proceder à
avaliação global dos alunos com vistas à promoção ou retenção no final do semestre e
propor medidas que contribuam para a eficiência do processo educativo.
O Conselho de Classe ocorrerá em dois momentos, no primeiro e no segundo
bimestre, referente aos módulos. Durante os semestres que envolvem os módulos, será
feita a análise da turma, identificando progressos, detectando dificuldades no processo de
ensino e aprendizagem, propondo alternativas didático-pedagógicas a serem adotadas
visando sanar as dificuldades encontradas e a análise constituirá do entendimento geral
do rendimento e frequência globais dos alunos.

9 AVALIAÇÃO DISCENTE

O processo de avaliação ocorrerá durante todo o Curso de forma contínua e


permanente através das atividades pedagógicas e dos estágios curriculares
supervisionados. Os elementos serão obtidos através de observações sistemáticas e de
contato individual ou em grupo.
Tanto o professor/instrutor como o aluno serão protagonistas desse processo. A
avaliação da aprendizagem será efetuada por módulo, levando em consideração os
aspectos qualitativos e quantitativos da aprendizagem nas funções e subfunções. Para a
avaliação diagnóstica e somativa, serão utilizados seminários, provas escritas, gincanas
práticas, produção de textos, debates, grupos de discussões e produções diárias e
realizadas em conformidade com a Organização Didático Pedagógica do Curso Técnico
do Centro de Estudos e Pesquisas da Unimed Costa do Sol.
O aluno será avaliado também quanto às habilidades, interesses, atitudes, hábitos
de estudo, atitudes pessoais, postura ética. Durante as práticas supervisionadas o aluno
deverá apresentar relato das experiências desenvolvidas no estágio supervisionado e
testes de habilidades.
O professor/instrutor fará seu registro observando a pontualidade, organização,
higiene pessoal, higiene ambiental, relacionamento aluno-professor/instrutor,
relacionamento aluno-paciente, relacionamento aluno-aluno, participação, pontualidade
nos trabalhos, uso de equipamentos de proteção, conhecimento das competências,
capacidade de trabalhar em equipe, habilidade em lidar com materiais de laboratório,
solidariedade, iniciativa, participação, assiduidade e eficiência nos estudos.
A assiduidade das aulas teóricas corresponde uma frequência mínima de 75%
(setenta e cinco por cento) às aulas, sendo vetado o abono de falta, bem como as
práticas supervisionadas com uma frequência de 100%. A eficiência nos estudos será
avaliada tomando-se como referência o domino dos conteúdos e a participação em cada
módulo integrante da matriz curricular. Os resultados das verificações de aprendizagem
serão expressos em notas, numa escala de zero a dez, exigindo-se a média igual ou
superior a 7.0 (sete). Caso detectado dificuldade de aprendizagem, o aluno é conduzido a
projetos de monitorias. De acordo com a Organização Didático Pedagógica do Curso
Técnico do Centro de estudos e Pesquisas da Unimed Costa do Sol o regime de
avaliações será uma avaliação da aprendizagem a cada bimestre. Para efeito de
aprovação no Curso Técnico de Enfermagem, serão aplicados os seguintes critérios
conforme a Organização Didática Pedagógica do Curso:
I- será aprovado por média o aluno que obtiver, em todas as disciplinas cursadas, média
final maior ou igual a 7.0 (sete) e frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por
cento), do total de horas do módulo letivo;
II - será reprovado o aluno que obtiver média final menor que 7.0(sete) em mais de três
disciplinas e ou frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga
horária do módulo;
III – A média final, por disciplina, para os cursos de Educação Profissional Técnica de
Nível Médio Subsequente e Concomitante, será obtida pela seguinte expressão:
N1 + N2 : 2 ( somatório dos 2 bimestres, dividido por 2).
Não atingindo haverá 1 avaliação(conteúdo semestral) valendo 10.0, sendo para
aprovação , nota 8.0.

10 AVALIAÇÃO DOCENTE

Os docentes serão avaliados após cada módulo através de questionário elaborado


com perguntas fechadas, respondidos pelos alunos, com espaço para apresentação de
sugestões.

11 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma atividade escolar de


sistematização do conhecimento sobre um objeto de estudo pertinente à área de
formação profissional do educando.
Corrobora com o processo de ensino-aprendizagem, sendo importante elo entre a
teoria e a prática, propiciando diferentes demandas da prática profissional.
O TCC não reprova, mas é obrigatório e tem duração de 160 horas.
O(a) aluno(a) terá sua carga horária acrescida à regular e obrigatória em seu
Histórico Escolar.
Seu desenvolvimento dar-se-á durante os 3 módulos e será apresentado durante o
módulo IV, a fim de aprofundar os conhecimentos adquiridos em sala de aula e no
estágio. desenvolvendo as atividades propostas de forma satisfatória para o aprendizado.
Sua realização envolve o desenvolvimento e domínio de forma consolidada e
aprofundada de um tema/assunto (pertencente à estrutura curricular do curso) escolhido
pelo(a) aluno(a) em convergência com o(a) professor(a) orientador(a).
Para tanto, é necessária a elaboração de um trabalho acadêmico teórico sob
orientação de um(a) professor(a). O modelo do trabalho e outras informações necessárias
estão disponíveis na plataforma do curso. Ao término do TCC, o(a) aluno(a) fará uma
apresentação do trabalho para uma banca examinadora para sua aprovação.

12 ESTÁGIO SUPERVISIONADO

O estágio curricular supervisionado no curso técnico em Enfermagem é uma


atividade didática obrigatória. Atendendo à Resolução COFEN nº 371/2010, que dispõe
sobre a participação do Enfermeiro na supervisão de estágio de estudantes dos diferentes
níveis da formação profissional de Enfermagem, os discentes realizam o estágio
acompanhados dos perceptores, em períodos máximos diários de 6 horas . A duração
mínima do estágio, é de 600 horas (Módulo I - 90 h; Módulo II - 170 h; Módulo III - 170 h;
Módulo IV - 170 h).
Os alunos são distribuídos em grupos de 6 a 10 alunos por perceptor.
Para realização dos estágios o Centro de Estudos e Pesquisas da Unimed Costa
do Sol firmou convênio com o Hospital do Centro de Estudos e Pesquisas da Unimed
Costa do Sol e com a Secretaria Municipal de Saúde.
No decorrer dos estágios, o aluno integra a equipe de saúde e desenvolve
atividades de assistência na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde.

13 PROJETO INTEGRADOR

O projeto integrador é uma prática pedagógica de interdisciplinaridade que


concatena os assuntos e conteúdos abordados em sala de aula durante o curso.
Possibilita relacionar a teoria e a prática profissional por meio de desenvolvimento de
projetos que atendam a demanda e ao interesse da comunidade local.
Além disso, permite estimular as competências requeridas pelo mercado de
trabalho, dentre elas: visão sistêmica, criatividade, proatividade, resolução de problemas e
trabalho em equipe.
Sua realização é orientada por um(a) professor(a), com a colaboração de todos os
professores do curso. Ao término das aulas, os(as) alunos(as) farão uma apresentação
do projeto para sua aprovação.

14 ATIVIDADES DE PESQUISA

As atividades de pesquisa desenvolvidas no Curso Técnico do Centro de Estudos e


Pesquisas da Unimed Costa do Sol vão ao encontro da política de estímulo à pesquisa,
implementada pela equipe pedagógica
Nossos professores/instrutores proporcionam aos alunos um primeiro contato com
a ciência por meio da orientação de projetos de Iniciação Científica . O Centro de Estudos
e Pesquisas também oferece, no Módulo I - Projeto de Pesquisa (leituras científicas)/
Módulo II - Informatização do Trabalho em Saúde(fichamentos e formatação) / Módulo III-
Oficina de Escrita Científica ( desenvolvimento do artigo científico), para auxiliar os alunos
a desenvolverem temas atuais relevantes com as técnicas de investigação científica
disponíveis, para elaboração do TCC.
15 APOIO AO DISCENTE

O apoio ao discente tem como objetivo principal fornecer o acompanhamento e os


instrumentais necessários para o(a) aluno(a) iniciar e prosseguir seus estudos.
No processo de avaliação e recuperação dos alunos, sugerindo medidas ou
estratégias que facilitem a obtenção de resultados positivos; atendimento aos pais e
alunos para esclarecimentos relativos ao processo de orientação destes e participação
das reuniões de Conselho de Classe, subsidiando o trabalho dos professores/instrutores,
buscando-se o resgate dos alunos.

16 PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO DO CURSO


TÉCNICO DO CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS DA UNIMED COSTA
DO SOL

16.1 QUADRO DE DOCENTES/INSTRUTORES

NOME QUALIF. TITULAÇÃO


PROFISSIONAL
Alessandra Freitas da Silva Professora Mestrado
Amanda Farias de Matos Silveira Enfermeira
Kamila Ingrid Marques Silveira Enfermeira
Mônica Gomes Lírio Pimentel Enfermeira Especialização
Nathália do Espírito Santo Souza Enfermeira
Phylipe de Souza Nascimento Enfermeiro Especialização

16.2 Quadro de Pessoal Técnico/Administrativo

NOME CARGO
Teresa Cristina Giarolla Ramos Diretora Geral
Viviane Constantino Porto Coordenadora Técnica
Viviane Gomes da Silva Barbosa e Silva Secretária Escolar
Lívia Constantino Porto Auxiliar de Secretaria

17 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

Todas as salas de aula, assim como todos os laboratórios, são modernamente


equipados para desenvolvimento das aulas e da prática profissional, possibilitando o
desenvolvimento de competências e habilidades através de um processo de ensino-
aprendizagem focado em situações-problema.
Além disso, o Centro de Estudos e Pesquisas oferece o acesso à rede wi-fi dentro
das dependências do Curso Técnico. São realizados constantes investimentos em
infraestrutura e equipamentos para melhor atenderem às demandas e necessidades dos
cursos.

18 INFRAESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES EM USO

O Cento de Estudos e Pesquisas da Unimed Costa do Sol dispõe de um andar com


10 salas, onde dispõem de instalações técnicas-administrativas, pedagógicas, salas de
aula, biblioteca, laboratório de informática, laboratórios de Introdução à Enfermagem e
Anatomia e Fisiologia Humana. As atividades teórico-práticas são realizadas nos
laboratórios e nas unidades de saúde conveniadas com o curso, com o acompanhamento
de um instrutor/supervisor.
Quantidade de Salas : 10
Banheiros -06
Diretoria - 01
Laboratórios de Informática -01
Laboratório de Enfermagem-02
Biblioteca – 01
Secretaria – 01
Salas de aula - 04

O Laboratório de Técnicas Básicas de Enfermagem é um ambiente de


ensino/aprendizagem destinado a atividades educacionais do Curso Técnico em
Enfermagem . O Laboratório de Enfermagem é uma extensão da sala de aula, sendo um
facilitador no aprendizado do aluno, pois é o local onde serão executados procedimentos
e técnicas básicas de enfermagem. É um recurso institucional que permite ao estudante
experimentar, testar, repetir, errar e, sobretudo, corrigir os erros, facilitando a
compreensão das técnicas estudadas. São realizadas atividades práticas por meio de
manequins para simulação de procedimentos básicos, tais como: curativos, sondagens,
banho no leito, administração de medicamentos, cuidados com recém-nascidos,
reanimação cardiopulmonar, entre outras atividades afins.
Descrição dos equipamentos
Boneca Simon – modelo anatômico
Bebê Resusci Baby - modelo anatômico
Cama Hospitalar
Torso Humano - modelo anatômico
Esqueleto humano - modelo anatômico
Braços mecânicos p/ Medicações - modelo anatômico
Maca
Cadeira de banho
Suportes de soro
Estetoscópios infantis
Esfigmomanômetros adultos
Estetoscópios adultos Modelo anatômico do olho humano
Modelo anatômico do sistema urinário masculino e feminino
Modelo anatômico do pulmão
Pelve humana grávida
Modelo simulador de estágios de úlceras por pressão
Pias para de germação Instrumentais cirúrgicos
Modelo Anatômico RCP
Modelo Anatômico vias aéreas adulto e pediátrico
Carro de Emergência
DEA
Colar Cervical
Cdeira de Roda

19 BIBLIOTECA

A Biblioteca tem como objetivo oferecer informações técnico-científicas como


suporte aos programas de ensino, pesquisa e extensão. Atualmente, possui em seu
acervo físico, quase 200 itens, entre livros, revistas, periódicos etc. Aberta ao público nos
períodos diurno e noturno, também oferece acesso às salas de estudo e computadores
conectados à internet.

20 ACESSIBILIDADE

O Centro de Estudos e Pesquisas atua fortemente em melhorias de acessibilidade .


Sua visão de futuro envolve um espaço educacional acessível, inclusivo e seguro.

21 MODELOS DE CERTIFICADOS E DIPLOMAS

O Centro de Estudos e Pesquisa da Unimed Costa do Sol emitirá diploma e


certificado de conclusão aos alunos concluintes, com a organização curricular e
respectivas cargas horárias impressas no verso do documento.
22 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALVES, W. L. U. A História da Educação no Brasil: da Descoberta à Lei de Diretrizes e


Bases de 1996. 2019. 93 p.

BLOOM, BS, HASTINGS, T, MADAUS, G. Manual de avaliação formativa e somativa do


aprendizado escolar. São Paulo: Pioneira, 2013.

BRASIL. Ministério da Educação. Educação profissional: referenciais curriculares


nacionais de educação profissional de nível técnico - área profissional: Meio Ambiente.
Brasília: [s.n.], 2000, 58p.

___________________________. INEP. Exame Nacional do Ensino Médio: Documento


Básico. Brasília, 1998.

___________________________. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº


9394, 20 de dezembro de 1996

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