D. Biologia 2024

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 12

Universidade Púnguè

Extensão de Tete
Licenciatura em ensino de Biologia com Habilidades em Química

Tema do Trabalho:
ESTRATÉGIAS DE ENSINO APRENDIZAGEM DE BIOLOGIA E ALTERNATIVAS
METODOLÓGICAS PARA A INOVAÇÃO NO ENSINO DE BIOLOGIA

Nome do Estudante: Chababe João Tongadza

Tete

Abril, 2024
Universidade Púnguè
Extensão de Tete
Licenciatura em ensino de Biologia com Habilidades em Química

Nome do Estudante: Chababe João Tongadza

Trabalho de pesquisa a ser entregue na


UP, na cadeira de Didáctica de Biologia
II, do Curso de Licenciatura em Ensino
de Biologia, com o tema: Estratégias de
ensino aprendizagem de biologia e
alternativas metodológicas para a
inovação no ensino de biologia.

Docente: Moisés Alberto Mafunga

Tete

Abril, 2024
Índice
1.Introdução ............................................................................................................................ 4

1.1.Palavra-chave .................................................................................................................... 4

1.2.Objectivos ......................................................................................................................... 5

1.2.1.Geral ............................................................................................................................... 5

1.2.2.Específicos ..................................................................................................................... 5

1.3.Metodologia ...................................................................................................................... 5

2.Estratégias de ensino aprendizagem de biologia ................................................................. 6

2.1.Experiências ...................................................................................................................... 6

2.2.Excursão............................................................................................................................ 6

2.3.Herbário ............................................................................................................................ 7

2.4.Observação ........................................................................................................................ 7

3.Alternativas metodológicas para a inovação no ensino de biologia .................................... 7

3.1.Mapas de Conceitos ou Mapas Conceituais ..................................................................... 7

3.2.Da neurologia até a escolha dos métodos ......................................................................... 7

3.3.Aprendizagem Cooperativa na sala de aula ...................................................................... 8

3.4.Tipos de métodos .............................................................................................................. 9

3.4.1.Método de Discussão em Rotação ..................................................................................... 9

3.4.2.Método de World Café ...................................................................................................... 9

3.4.3.Método de Cabeças numeradas juntas ............................................................................... 9

3.4.4.Método de Cantos .............................................................................................................. 9

3.4.5.Método de Placemat (Graffiti cooperativo) ..................................................................... 10

3.4.6.Motivação ........................................................................................................................ 10

4.Conclusão........................................................................................................................... 11

5.Referências bibliográficas .................................................................................................. 12


1. Introdução

O presente trabalho abordou sobre o tema “Actuação do professor perante a NEE de Visuais”.
É importante salientar que, para a elaboração deste trabalho recorreu-se ao uso de pesquisa
bibliográfica e consulta de artigos publicados pela rede internet.

O ensino de biologia não ficou inerte a essas modificações, sendo reformulado mediante as
diversas tendências educacionais das diferentes décadas. Tais tendências, por sua vez, estão
ligadas a diferentes formas de conceber a aprendizagem e influenciam a postura do professor
em sala de aula, principalmente no tocante às estratégias de ensino.

As estratégias de ensino devem estar presentes na prática do professor, desde o momento do


seu planejamento até a execução de sua aula, pois elas, se utilizadas da forma correta -
planejadas para atender o público ao qual estão dispostas a alcançar - são responsáveis pela
viabilização do processo de ensino aprendizagem.

Este trabalho versa os seguintes objectivos: Conhecer as estratégias de ensino aprendizagem


de biologia e alternativas metodológicas para a inovação no ensino de biologia.; Definir as
estratégias de ensino aprendizagem de biologia e alternativas metodológicas para a inovação
no ensino de biologia; Valorizar as estratégias de ensino aprendizagem de biologia e
alternativas metodológicas para a inovação no ensino de biologia; Mencionar as estratégias de
ensino aprendizagem de biologia e alternativas metodológicas para a inovação no ensino de
biologia; Falar as estratégias de ensino aprendizagem de biologia e alternativas metodológicas
para a inovação no ensino de biologia; Descrever as estratégias de ensino aprendizagem de
biologia e alternativas metodológicas para a inovação no ensino de biologia.

No que tange a estrutura, este trabalho apresenta: Introdução; Desenvolvimento; Conclusão;


Referências bibliográficas.

1.1.Palavra-chave

Estratégias de ensino aprendizagem de biologia e alternativas metodológicas para a inovação


no ensino de biologia.

4
1.2.Objectivos

De acordo com IVALA, HDZ e LUÍS (2007:19), “objectivos de uma pesquisa relacionam-se
com a visão global do tema e com os procedimentos práticos e, indicam o que se pretende
conhecer, ou medir, ou provar no decorrer da pesquisa, ou seja, as metas que se deseja
alcançar”.

1.2.1. Geral
 Conhecer as estratégias de ensino aprendizagem de biologia e alternativas
metodológicas para a inovação no ensino de biologia.

1.2.2. Específicos
 Definir as estratégias de ensino aprendizagem de biologia e alternativas
metodológicas para a inovação no ensino de biologia;
 Valorizar as estratégias de ensino aprendizagem de biologia e alternativas
metodológicas para a inovação no ensino de biologia;
 Mencionar as estratégias de ensino aprendizagem de biologia e alternativas
metodológicas para a inovação no ensino de biologia;
 Falar as estratégias de ensino aprendizagem de biologia e alternativas
metodológicas para a inovação no ensino de biologia;
 Descrever as estratégias de ensino aprendizagem de biologia e alternativas
metodológicas para a inovação no ensino de biologia.

1.3.Metodologia

Consiste em apresentar as fases pelas quais passei para realização do trabalho, principalmente
aspectos relacionados com os métodos e técnicas, instrumentos e procedimentos que
recorreremos para a elaboração deste trabalho. Para Lakatos (1991), a Metodologia “é a
explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exacta de toda acção desenvolvida no método
(caminho) do trabalho de pesquisa” (p. 80).

Pesquisa Bibliográfica foi o método a partir do qual foi feita a recolha de informações
contidas em algumas obras e em páginas da internet que versam sobre os temas em estudo e
que são revestidos de importância por serem capazes de fornecer dados relevantes.

5
2. Estratégias de ensino aprendizagem de biologia

Ayres (2004) afirma que as estratégias de ensino devem estar presentes na prática do
professor desde o planejamento até a execução da aula, pois se usadas correctamente –
planejadas para atender ao público ao qual estão destinadas a alcançar – elas são responsáveis
por viabilizar o processo de ensino aprendizagem.

Além disso, entendemos que a selecção de estratégias pode ser usada para promover uma
atitude passiva, acrítica e conformista dos alunos em uma educação voltada à reprodução da
sociedade ou para mediar uma prática educativa transformadora e emancipatória (VIVEIRO e
CAMPOS, 2009). Assim, os objectivos da nova educação serão claramente revelados pelos
planos.

Como resultado, podemos entender as estratégias de ensino-aprendizagem como componentes


da prática docente, desde que sejam planejadas cuidadosamente e levem em consideração
factores como a idade dos alunos, o conteúdo a ser leccionado, a capacidade de compreensão
dos alunos e o grau de interesse da turma (AYRES, 2004).

2.1.Experiências

Experimentar é a acção e o efeito de experimentar. O processo é bastante comum em


trabalhos científicos que visam descobrir uma hipótese.

A realização de uma experiência envolve a modificação de várias variáveis que, na opinião


dos cientistas, são responsáveis pelo fenómeno pretendido. As experiências permitem que as
teorias encontrem apoio fáctico e explicações causais.

2.2.Excursão

Uma excursão é um passeio ou uma viagem com um propósito cultural, militar, desportivo, de
estudo ou observação geológica, botânica ou geográfica. Uma excursão é um passeio, mas
não exclusivamente um passeio, então o excursionista é um "turista com uma
responsabilidade". No entanto, o termo também pode ser usado para descrever uma viagem de
lazer ou turismo.

O autor alemão Philipp von Zesen propôs o termo "Exkursion" para designar uma viagem de
estudo ou pesquisa de campo. A excursão é educativa e pedagógica e é comum em escolas e
círculos estudantis porque é um método de ensino real, prático e activo.

6
2.3.Herbário

Os herbários são uma colecção dinâmica de plantas secas prensadas de onde são colectadas,
utilizadas e adicionadas informações sobre todas as populações e/ou espécies de plantas
conhecidas, bem como sobre novas espécies.

Os herbários fornecem uma grande quantidade de informações e dados sobre a diversidade


vegetal, incluindo informações sobre conservação, ecologia, fisiologia, farmacologia e
agronomia. Eles são usados para estudar a recuperação da vegetação, recuperação de
paisagens degradadas, melhoramento vegetal, extracção de produtos farmacêuticos e muito
mais.

2.4.Observação

Observação é o ato de prestar atenção a algo específico com o objectivo de julgar, analisar ou
investigar mais tarde.

Fazer uma observação indica que alguém desenvolveu um comentário crítico sobre algo que
presenciou. As observações neste caso geralmente mostram os aspectos mais positivos e
negativos do objecto observado.

3. Alternativas metodológicas para a inovação no ensino de biologia


3.1.Mapas de Conceitos ou Mapas Conceituais

Mapas de conceitos, também conhecidos como mapas conceituais, são estruturas


esquemáticas que representam conjuntos de ideias e conceitos dispostos em uma espécie de
rede de proposições. Seu objectivo é apresentar a exposição do conhecimento de maneira
mais clara e organizá-lo de acordo com a compreensão cognitiva do idealizador. Assim, são
representações gráficas que mostram as relações entre palavras e conceitos, desde os mais
amplos até os mais específicos. São usados para facilitar o acesso ao conteúdo, ordená-lo e
sequenciar o conteúdo de forma hierarquizada para fornecer estímulos adequados à
aprendizagem.

3.2.Da neurologia até a escolha dos métodos

O surgimento da Faculdade de Medicina no início do século XX marcou o início da era


clássica da neurologia brasileira. Muitas pessoas de reconhecida autoridade académica se
manifestaram por meio de sua produção científica ao longo dos anos, com o início da

7
industrialização do país, que se desdobrou em outras. Assim, as escolas neurológicas
precursoras baiana, gaúcha, mineira, paulista, paranaense e pernambucana passaram a ser
consideradas as principais escolas neurológicas do país.

Na metade do século XX, a Neurologia brasileira passou por uma época moderna, marcada
pela reformulação do ensino superior, a preponderância dos departamentos e da própria
Neurologia, e o rápido desenvolvimento tecnológico.

3.3.Aprendizagem Cooperativa na sala de aula

A aprendizagem cooperativa é um tipo de educação em que os alunos trabalham em pequenos


grupos para ajudar uns aos outros, resolver problemas e facilitar a compreensão do material.
O professor organiza todas as actividades e monitora e determina os comportamentos
esperados dos alunos durante o desenvolvimento da aula. Essa estratégia permite que os
alunos interajam com o professor e com seus colegas. Eles também ganham autonomia e
assumem a responsabilidade de tomar decisões sobre as actividades que devem ser realizadas
em sala de aula.

A aprendizagem cooperativa tem uma história bem antiga. Segundo Johnson e Johnson, 1982
(apud LOPES, SANTOS, 2009:13):

Não foi em vão-que a capacidade para trabalhar cooperativamente foi um dos


factores que mais contribuiu para a sobrevivência da nossa espécie. Ao longo
da história humana, foram os indivíduos que organizavam e coordenavam os
seus esforços para alcançar uma meta comum, os que tiveram o maior êxito
em praticamente todo o empreendimento humano

John Dewey (1859–1952), filósofo e pedagogo dos Estados Unidos, também incluiu o uso de
grupos cooperativos em seus escritos educacionais. Ele acredita que um educador contribui
para uma vida mais justa ao ensinar. Segundo LOPES, SANTOS, 2009, em sua obra
Democracy and Education (1916), a escola é um lugar de vida e trabalho onde estudantes e
professores aprendem e ensinam ao mesmo tempo.

Entre os anos 1900 e 1970, a aprendizagem cooperativa foi testada em vários países europeus,
incluindo Alemanha, Portugal e França. A aprendizagem cooperativa foi revitalizada nos anos
1970 por vários indivíduos, incluindo os irmãos Johnson em 1975; Sharan e Sharan em 1976;
e Aronson e seus companheiros em 1978.

8
3.4.Tipos de métodos
3.4.1. Método de Discussão em Rotação

A Rotação por Estações de Aprendizagem envolve construir um circuito na sala de aula. Cada
estação deve oferecer uma nova actividade centrada no mesmo tema, e pelo menos uma
parada deve abordar tecnologia digital. A ideia é que os alunos se dividam em pequenos
grupos de quatro ou cinco pessoas e rodízem pelos vários pontos.

3.4.2. Método de World Café

Brown e Isaacs propuseram o método "World Café" (2007), que se baseia no conceito de que
a conversa é o processo fundamental para o desenvolvimento de negócios, tanto pessoais
quanto organizacionais (CAFÉ WORLD COMMUNITY FUNDATION, 2011).

O World Café é um método comum em todo o mundo para reuniões de grupo. A estratégia,
desenvolvida por Juanita Brown e David Isaacs em 1995 na Califórnia/EUA, é muito útil para
incentivar os indivíduos a serem criativos, ajudar os participantes a explorar questões que são
relevantes para o grupo e oferecer um ambiente onde a inteligência colectiva pode se
manifestar.

3.4.3. Método de Cabeças numeradas juntas

Cabeças Numeradas Juntas é um método em que os alunos trabalham em grupos para criar
respostas comuns para problemas ou exercícios; cada aluno é responsável pelas respostas
partilhadas. Folha Giratória: Os alunos trabalham em grupos para criar ideias e apresentá-las à
turma.

Este método foi desenvolvido por Kangan (1995) e permite averiguar os conhecimentos
anteriormente consolidados pelos alunos, sendo mais utilizado para revisão da matéria.

Para a implementação deste método, o professor deve organizar os alunos em grupos de


quatro elementos e, em cada grupo, atribui um número de 1 a 4 a cada aluno (este processo
pode ocorrer de forma aleatória ou por escolha dos alunos).

3.4.4. Método de Cantos

Engloba técnica vocal italiana, fonoaudiologia, musicoterapia, pranayamas, fisiologia


humana, expressão corporal, técnicas de relaxamento e integra o Ser em todos os seus níveis.
Utiliza a voz em sua plenitude, sem causar esforços ao organismo.
9
3.4.5. Método de Placemat (Graffiti cooperativo)

Método de Placemat ou actividade do jogo americano é uma forma de trabalho em grupo e


um componente de aprendizagem cooperativa. Nos países de língua alemã, é chamado de
método placemat.

Segundo MU LLER et. al (2013) o método de Placemat é uma forma de incentivar e registar o
pensamento criativo de todos ou da maioria dos alunos. É ideal para gerar muitas ideias sobre
diferentes aspectos de uma questão e favorece a criatividade, flexibilidade intelectual e a
tomada de consciência. Este método consiste em colocar uma determinada questão aos alunos
agrupa-los e fornecer-lhes uma folha de tamanho A3.

O método de placemat está relacionado ao método de ensino que consiste na utilização de


pequenos grupos de tal modo que os alunos trabalhem em conjunto para maximizarem a sua
própria aprendizagem e a dos outros colegas. Uma forma estratégica de ensino em que grupos
pequenos, cada um com alunos de níveis diferentes de capacidades, usam uma variedade de
actividades de aprendizagem para melhorar a compreensão de um assunto.

3.4.6. Motivação

A motivação das pessoas pode influenciar seu comportamento e consequentemente a


qualidade dos serviços prestados, portanto, manter os colaboradores motivados é sem dúvida
um dos principais objectivos de toda empresa.

“A motivação é a pressão interna surgida de uma necessidade, também interna, que


excitando as estruturas nervosas, origina um estado energizador que impulsiona o organismo
a actividade iniciando, guiando e mantendo a conduta até que alguma meta seja conseguida
ou a resposta seja bloqueada” (SOTO, 2002, p.118).

Ao observarmos porque as pessoas são motivadas, vemos que essa motivação vem de dois
factores: os factores externos como os recursos de trabalho, o meio físico onde se realiza a
tarefa, a recompensa monetária, e os factores internos, como a sua dedicação, a sua
competência e o seu comprometimento na realização da tarefa.

10
4. Conclusão

Após a realização desta pesquisa sobre “Estratégias de ensino aprendizagem de biologia e


alternativas metodológicas para a inovação no ensino de biologia.” obteve-se os seguintes
pontos de reflexão:

Após as análises realizadas podemos constatar que os resultados permitem-nos afirmar ainda,
que a construção de estratégias inovadoras no processo ensino-aprendizagem facilita a
formação de professores mais críticos e, consequentemente, mais comprometidos com a
aprendizagem de seus alunos, dando prioridade à construção de novos conhecimentos.

Portanto, o professor organiza todas as actividades e monitora e determina os comportamentos


esperados dos alunos durante o desenvolvimento da aula. Essa estratégia permite que os
alunos interajam com o professor e com seus colegas. Eles também ganham autonomia e
assumem a responsabilidade de tomar decisões sobre as actividades que devem ser realizadas
em sala de aula.

Assim, ao final deste estudo, consideramos que a construção de estratégias inovadoras


representa a possibilidade de repensar a prática docente para um ensino de melhor qualidade,
e essa está atrelada ao desenvolvimento de novos saberes para um crescimento pessoal e
profissional.

11
5. Referências bibliográficas

AYRES, A. T. Prática pedagógica competente: ampliando os saberes do professor. Rio de


Janeiro: Vozes, 2004.

CARVALHO, A. M. P.; GIL-PEREZ, D. Formação de Professores de Ciências: tendências e


inovações. São Paulo: Cortez, 2006.

GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 3 ed. rev. Campinas:


Autores Associados, 2005.

12

Você também pode gostar