Exs Cap 8
Exs Cap 8
Exs Cap 8
σ Q
E= = .
0 0 A
Utilizando a expressão da carga num condensador a descarregar e a área das placas do condensador,
A = πa2 , obtemos, uma vez que o campo eléctrico é uniforme na aproximação do condensador de placas
infinitas,
Q0 −t/τ
Ep = e .
π0 a2
b) O campo magnético é gerado por uma variação temporal do campo eléctrico na região entre as
placas do condensador, de acordo com Maxwell-Ampère:
#»
#» #» ∂E
I Z
B · d ` = µ0 0 d.S
∂t
Γ SΓ
Fig.1
1
Integrando, obtemos
Q0 r2 −t/τ #» µ0 Q0 r −t/τ #»
2πrB = −µ0 e =⇒ B = − e eθ .
τ a2 2πτ a2
Temos então, no ponto P (r = a):
µ0 Q0 −t/τ
BP = e .
2πτ a
c) O vector de Poynting no ponto P é dado por
#» #»
#» EP × BP Q20
SP = = e−2t/τ #»
e z × (− #»
e θ)
µ0 2π 0 a3 τ
2
Q20
= e−2t/τ #»
e r.
2π 2
0τ a
3
Z2πZd
#» Q20 d −2t/τ
Φ #»
SP = S P · #»
n rdθdz = e .
π0 τ a2
0 0
PJ = V I,
onde V é a diferença de potencial aos terminais da resistência e I é a corrente que a atravessa. Para
calcular V utilizamos o campo eléctrico no condensador:
Zd
#» Q0 d −t/τ
V = E · #»
e z dz = e .
π0 a2
0
dQ Q0 −t/τ
I=− = e .
dt τ
Introduzindo estes resultados no cálculo da potência temos
Q20 d −2t/τ
PJ = e = Φ #»
SP .
π0 τ a2
8.4: a) Para calcular o comprimento de onda começamos por calcular a distância percorrida pela onda,
d, ao fim de um intervalo de tempo ∆t, d = c∆t. Ao fim de um perı́odo da onda, T, a distância percorrida
pela onda é cT = c/f . Simultaneamente, no ponto de partida deu-se uma oscilação completa da onda,
pelo que neste ponto a onda encontra-se na mesma fase da oscilação que a frente da onda. A distância
entre estes dois pontos equivale portanto ao comprimento de onda, pelo que
c
λ= = 6 m.
f
2
b) Direção perpendicular à direcção de propagação da onda e ao campo magnético: campo elétrico
polarizado segundo direcção yy.
c) Plano perpendicular ao campo magnético: plano yz.
d) A força electromotriz gerada numa espira de área A alinhada no plano perpendicular à direcção
de polarização do campo magnético de uma onda plana, B = B0 cos(kz − ωt), é dada por:
∂Φ ∂B
ε=− = −A = ωAB0 sin(kz − ωt).
∂t ∂t
A corrente na espira é então
ε ωAB0
I= =− sin(kz − ωt).
R R
8.6: a) A força electromotriz total no circuito das espiras A e B é dada pela soma da força electromotriz
em cada espira. Para que seja nula, estas últimas têm que ser simétricas, o que significa que as oscilações
do campo magnético em cada uma das espiras se encontram em fases opostas. Daı́ resulta que a distância
entre as espiras equivale a metade do comprimento de onda, logo λ = 2 × 3 = 6 m. Do resultado obtido
em 8.4 a) tiramos
c
f= = 50 MHz.
λ
A força electromotriz é induzida por uma variação do fluxo de campo magnético através da sua superfı́cie,
ou seja
∂B 31.4 × 10−9 ∂B
εc = −A ⇐⇒ sin(kx − ωt) = − .
∂t A ∂t
Integrando a equação, e substituindo ω = 2πf , obtemos
Quanto à polarização, a sua direcção corresponde à direcção perpendicular ao plano da espira no qual a
força electromotriz induzida é máxima, ou seja,
#»
B = −1.0 × 10−4 cos(kx − ωt) #»
e z [T].
c) A amplitudes do campos eléctrico é calculada a partir da relação entre as amplitudes dos campos
elétrico e magnético de uma onda plana
E
= c ⇐⇒ E = cB = −3.0 × 104 cos(kx − ωt) [V · m−1 ].
B
Por sua vez, a direcção de propagação do campo eléctrico é perpendicular tanto à direcção de propagação,
xx, como à polarização do campo magnético, zz. Assim, temos
#»
E = −3.0 × 104 cos(kx − ωt) #»
e y [V · m−1 ].
3
d) O vector de Poynting é dado por
#» #»
#» E×B 3.0
S = = cos2 (kx − ωt) #»
e x [W · m−2 ].
µ0 µ0
Z
<P > = I,
SD
ZT
#» 1 ω 3.0 π 1.5
I =< S · #»
n >= S dt = = .
T 2π µ0 ω µ0
0
1.5
< P >= AI = 0.05 × ≈ 60 kW.
µ0