21) Exp. 53 Teorema Dos Eixos Paralelos
21) Exp. 53 Teorema Dos Eixos Paralelos
21) Exp. 53 Teorema Dos Eixos Paralelos
Campina Grande, PB
1
• Primário: Grupo Escolar Dr. José Feliciano Ferreira (Escola pública)
• Ginásio: Colégio Estadual Professor Pedro Gomes (Liceu de Campinas, escola pública)
𝐎
𝟏𝟎 EXPERIMENTO
• Científico: Colégio Estadual Professor Pedro Gomes (primeiro e segundo ano) e Colégio
Carlos Chagas (terceiro ano, escola privada, bolsista)
OBJETIVOS
Estudar as oscilações de uma haste delgada em torno de vários eixos ao longo dessa haste. Através desse estudo,
determinar uma expressão que relacione o momento de inércia da haste com a distância de cada eixo de giro ao
seu centro de massa (Teorema dos Eixos Paralelos).
MATERIAL
Corpo Básico (1), Armadores (2.1), Manivela (2.4), Pêndulo Físico (2.8), Suporte para Pêndulo Físico (2.9), Balança
(2.10), Conjunto de Massas Padronizadas (2.12), Escala Milimetrada (2.17), Cronômetro (2.21), cordão e alfinete.
MONTAGEM
53 – TEOREMA DOS EIXOS PARALELOS
PROCEDIMENTOS
1) O pêndulo físico é formado por uma haste delgada de madeira de comprimento 2L, com massa m; com pequenos
orifícios na metade superior, que tem comprimento L. Um alfinete colocado em cada um dos orifícios 1, 2, 3, ...
na extremidade superior da haste delgada mantém o pêndulo em suspensão, como é mostrado na figura abaixo.
Suporte de suspensão
53 – TEOREMA DOS EIXOS PARALELOS
PROCEDIMENTOS (Cont.)
2) Meça a massa m da haste delgada, usando uma balança digital, e anote na sua folha de dados sobre a bancada.
3) Também, meça as distâncias ℓ dos orifícios 1, 2, 3, ... até o centro de massa da haste delgada. Anote essas
distâncias na tabela I da folha de dados que está sobre a bancada.
4) O alfinete deve ser fixado em cada um dos orifícios, a partir do orifício de número 1. Dê um leve impulso na parte
inferior da haste delgada (pêndulo físico), que começará a oscilar.
5) Com um cronômetro, meça o tempo de 10 oscilações, e depois divida este tempo por 10, obtendo o período
T do pêndulo físico referente às oscilações em torno deste eixo. Anote T na tabela I.
6) Os procedimentos de números 4 e 5 devem ser repetidos com o alfinete colocado também nos orifícios 2, 3, ...; e
em cada caso, o período deve ser medido e anotado na tabela I.
RELATÓRIO
Veja, a seguir, um modelo para o seu relatório.
INTRODUÇÃO
Escreva os objetivos da experiência e relacione o material utilizado na sua realização. Esquematize a montagem utilizada.
PROCEDIMENTOS E ANÁLISES
Descreva detalhadamente os seus procedimentos experimentais, de tal forma que a experiência possa ser repetida em
condições idênticas às que você realizou.
Escreva os dados coletados que estão na folha de dados (massa m da haste delgada e a tabela I, que contém ℓ e T).
Fazendo o estudo do movimento do pêndulo físico, sugerido na Experiência 52, você deve concluir que o momento
de inércia deste pêndulo físico (em relação a um eixo AA’ em torno do qual as oscilações ocorrem) é dado por:
𝒎𝒈ℓ 𝟐
𝑰𝑨𝑨′ = 𝑻
𝟒𝝅𝟐
em que ℓ é a distância do eixo de giro até o centro de massa da haste delgada e T é o correspondente período.
53 – TEOREMA DOS EIXOS PARALELOS
Utilize a expressão para o momento de inércia (slide anterior) para preencher a tabela II (no M.K.S.),
que dá a relação entre o momento de inércia I e a distância ℓ do centro de massa da haste delgada e
o eixo de giro.
Tabela II
ℓ (m)
I (kg 𝒎𝟐 )
CONCLUSÕES
Observe que, para ℓ = 0, b é o momento de inércia de um eixo que passa pelo centro de massa (𝑰𝑪𝑴 ) da haste
delgada. Discuta isso e interprete, também, quem é o parâmetro de ajuste a.
Discuta se é possível concluir que o último resultado pode ser interpretado como o Teorema dos Eixos Paralelos:
Para fundamentar a discussão, obtenha esta última equação por integração direta (se não conseguir, veja o Apêndice):
𝑰𝑨𝑨′ = 𝒓𝟐 𝒅𝒎
Explique o comportamento do período T em função da distância ℓ: diminui e depois volta a crescer. Para tal,
utilize também um esboço gráfico de T versus ℓ.
Comentários e sugestões.
53 – TEOREMA DOS EIXOS PARALELOS
APÊNDICE
TEOREMA DOS EIXOS PARALELOS
2
Como 𝐼𝐴𝐴′ = 𝑟 2 dm, tem-se: 𝐼𝐴𝐴′ = (𝑟 ′ + ℓ)2 d𝑚 ou 𝐼𝐴𝐴′ = (𝑟 ′2 + 2𝑟′ℓ + ℓ ) d𝑚 ou ainda:
𝑰𝑪𝑴 0 mℓ𝟐
𝐼𝐴𝐴′ = 𝑟 ′2 𝑑𝑚 + 2𝑟′ℓdm + ℓ𝟐 𝑑𝑚 Portanto: 𝑰𝑨𝑨′ = 𝑰𝑪𝑴 + m ℓ𝟐
53 – TEOREMA DOS EIXOS PARALELOS
APÊNDICE (Cont.)