TCC - João André Da Rocha - Compl. Pedag. Artes Visuais - IBRA
TCC - João André Da Rocha - Compl. Pedag. Artes Visuais - IBRA
TCC - João André Da Rocha - Compl. Pedag. Artes Visuais - IBRA
RESUMO
O presente estudo “A Pedagogia da Autonomia no Ensino das Artes para alunos da Educação Infantil” teve por
objetivo discorrer sobre o papel dos educadores no processo de ensino-aprendizagem durante as aulas de Artes.
O assunto é de extrema relevância, pois ainda há uma ala de docentes que não permitem, ou simplesmente
ignoram o processo de autonomia dos discentes deixando-os ainda seguir modelos estabelecidos apenas pelos
professores durante as aulas. O referido estudo foi dividido em etapas, sendo que na primeira parte foram
pormenorizados os assuntos: Educação Infantil; Aprendizagem na Educação Infantil; Prática Pedagógica; o
ensino de Artes na Educação Brasileira e Pedagogia da Autonomia. Na sequência foram propostas reflexões
acerca da temática pesquisada. As metodologias de pesquisas abordadas foram Exploratória (a construção de
hipóteses e levantamentos de dados); e Descritivo (descrevendo os fenômenos e estabelecendo as relações entre
si).
ABSTRACT
The present study “The Pedagogy of Autonomy in the Teaching of Arts for Early Childhood Education students”
aimed to discuss the role of educators in the teaching-learning process during Arts classes. The subject is
extremely relevant, as there is still a wing of professors who do not allow or simply ignore the process of
students' autonomy, leaving them to follow models established only by the professors during classes. This study
was divided into stages, and in the first part the subjects were detailed: Early Childhood Education; Learning in
Early Childhood Education; Pedagogical Practice; the teaching of Arts in Brazilian Education and Pedagogy of
Autonomy. Afterwards, reflections on the researched theme were proposed. The research methodologies
addressed were Exploratory (the construction of hypotheses and data collection); and Descriptive (describing the
phenomena and establishing the relationships between them).
Declaro que o trabalho apresentado é de minha autoria, não contendo plágios ou citações não
referenciadas. Informo que, caso o trabalho seja reprovado duas vezes por conter plágio
pagarei uma taxa no valor de R$ 250,00 para terceira correção. Caso o trabalho seja reprovado
não poderei pedir dispensa, conforme Cláusula 2.6 do Contrato de Prestação de Serviços
(referente aos cursos de pós-graduação latu senso, com exceção à Engenharia de Segurança
do Trabalho. Em cursos de Complementação Pedagógica e Segunda Licenciatura a
apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso é obrigatória).
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1 INTRODUÇÃO
O referido estudo, cujo tema é “A Pedagogia da Autonomia no Ensino das Artes para
alunos da Educação Infantil”, trata-se de um campo de pesquisa que particularmente sempre
quis pesquisar. Para além do gosto pelo tema, penso que as discussões acerca representam
mais um passo para o entendimento do processo de aprendizagem pelos estudantes.
Assim, para executar esse estudo, foram utilizados conceitos teóricos acerca de
Pedagogia da Autonomia, algo que passa pelas brilhantes contribuições, inclusive, de
pensadores como Paulo Freire. Portanto, trabalhar com esse tema é de extrema relevância,
pois coloca em pauta a importância dos profissionais da educação, sobretudo os professores
compreenderem “os caminhos” percorridos pelos discentes ao longo do processo de
aprendizagem. No contexto acadêmico, tal estudo possibilita novas reflexões sobre esse tema
permitindo que os alunos tenham mais oportunidade para colocarem em prática seus
processos criativos.
Penso que, o referido estudo cumpriu a proposta inicial, que tinha por objetivo
discorrer sobre a “liberdade criativa” colocando, assim, essa vertente em destaque. O estudo
foi concebido em algumas etapas: na primeira parte foram pormenorizados os assuntos como,
Educação Infantil; Aprendizagem na Educação Infantil; Prática Pedagógica; o ensino de Artes
na Educação Brasileira e Pedagogia da Autonomia. Na sequência foram propostas reflexões
acerca da temática pesquisada.
Os objetivos gerais do TCC visam contribuir para um debate relevante sobre o ensino
das Artes para as crianças do Ensino Infantil; reavaliar os processos dessa relação entre
professor e aluno; compreender e propor novas estratégias para o fortalecimento dessa
parceria, bem como refletir sobre o processo de ensino-aprendizagem em si. Já os objetivos
específicos passam por analisar algumas contribuições de pensadores sobre o assunto, bem
como os alunos podem colocar em prática seus conhecimentos, externalizando-os para o
mundo que a cada momento encontra uma maneira peculiar de discorrer sobre os processos
educacionais.
E, no artigo 30, que “a Educação Infantil será entregue em: I – creches, ou entidades
semelhantes, para estudantes de até três anos de idade; II – pré-escolas, para os estudantes de
quatro a seis anos de idade”.
Exposto isso, é preciso ressaltar que existem três volumes do Referencial Nacional da
Educação Infantil RCNEI 1, 2, e 3 (BRASIL, 1998), que proporcionam diretrizes curriculares
para a prática educativa dos profissionais da educação desse nível de ensino.
Para entender o contexto histórico, é preciso pontuar que o estudante nem sempre foi
concebido como um ser histórico. A ideia da infância surge como tal no começo do século
XIX, antes disso a criança não tinha uma função dentro da família ou da comunidade.
Com o passar dos tempos, as escolas infantis passaram a ter outros propósitos no que
diz respeito à aprendizagem. Ao brincar livremente, a criança aumentaria suas habilidades de
criatividade e imaginação.
Cabe lembrar que, todo ensino pedagógico consiste em estar baseado na norma em que
cada criança é um indivíduo carregado de habilidades específicas influenciadas pelo ambiente
em que está inserido.
Desse modo, a educação deve começar desde criança com a finalidade de estabilizar
uma construção de seu conhecimento. Assim, “[...] é uma questão de deixar a criança seguir
seu papel de autor principal nesse seu procedimento de aprender e torna-se cidadã. Isso
implica dar-lhe voz, tratá-la como alguém que, se não sabe, é capaz de aprender.” (MELLO,
2009, p.33-34).
Logo, o profissional da educação tem enorme relevância ao saber lidar com esses
acontecidos na evolução da criança, pois elas tendem a se comunicar ao seu meio de
coabitação conseguindo lidar com muitas oportunidades que empregara a sua conduta no
meio do seu caminho de aprendizagem e ensinamentos.
compara com o mundo atual, pois usa o mundo de faz de conta para brincar de professora,
casinha, mamãe e se pondo no mundo atual, querendo copiar ou se assemelhar com ele.
A Ordem dos Jesuítas não foi, entretanto, criada só com fins educacionais; ademais, é
provável que no começo não figuravam esses fins entre os seus propósitos, uma vez que a
confissão, a pregação e a catequização eram as prioridades. Os 'exercícios espirituais'
transformaram-se no principal recurso, os quais exerceram enorme influência anímica e
religiosa ente os adultos. Todavia, pouco a pouco, a educação ocupou um dos lugares mais
importantes, senão mais importante, entre as suas atividades.
Em 1856, eles contavam com mil membros e, em 1606, esse número cresceu para
treze mil. A Companhia de Jesus foi fundada em pleno desenrolar do movimento de reação da
Igreja Católica contra a Reforma Protestante, podendo ser considerada um dos principais
instrumentos da Contra-Reforma nessa luta. Tinha como objetivo sustar o grande avanço
protestante da época e, para isso, utilizou-se de duas estratégias: a educação dos homens e dos
indígenas; e a ação missionária, por meio das quais procuraram converter à fé católica os
povos das regiões que estavam sendo colonizadas.
Após esse ato, foram criadas, no Brasil, 17 aulas de ler e escrever; e foi instituído um
fundo financeiro para a manutenção dos estudos reformados, denominado de subsídio
literário.
Logo, tal compreensão é resultante da atitude reflexiva que relaciona os sujeitos que
aprendem e ensinam. Os saberes que se pretendem ensinar e aprender e o contexto histórico,
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social e institucional mais amplo que envolve a situação educativa, devem ser considerados,
uma vez que auxiliam no processo de formação humana.
A Educação Artística foi implantada nas escolas de 1º e 2º graus pela Lei Federal nº
5.692/71 e englobava todas as modalidades artísticas: Artes Plásticas, Música, Teatro e
Dança.
O maior propagador de Dewey, talvez tenha sido Anísio Teixeira, que teve contato
com suas ideias quando esteve nos Estados Unidos, em 1927. Ele se deixou influenciar pelas
ideias de uma educação baseada nos pressupostos da democracia.
A tese de Nereu Sampaio “Desenho espontâneo das crianças: consideração sobre sua
metodologia” é outro importante trabalho, embora pouco conhecido, para o desenvolvimento
do ensino da Arte no Brasil. O estudo foi apresentado na Escola Normal do Distrito Federal e
influenciou fortemente o ensino da Arte nos anos posteriores.
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Ao longo da história do ensino das Artes vários movimentos foram importantes para o
desenvolvimento no Brasil. “Pedagogia Libertária” é um deles. De acordo com Ferraz e
Fusari (1999, p. 33):
Por meio da LDB nº 9.394/96, a Arte passou a ser componente curricular obrigatório.
“O ensino da Arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da
educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos”. Trecho da
LDB nº. 9394, artigo 26, parágrafo 2º.
Em 1998, para reforçar a LDB e dar uma maior unidade na amplitude e base nacional,
o MEC publicou os Parâmetros Curriculares Nacionais, popularmente conhecidos por PCNs.
Na área de Arte, por exemplo, o termo “interdisciplinaridade” tem um uso e um enfoque
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muito vastos. Não se pode pensar em Arte sem pensar em história, etnias, localização
geográfica, cultura local, costumes e etc.
5 A PEDAGOGIA DA AUTONOMIA
6 REFLEXÕES PERTINENTES
Contudo, há que se ponderar que é preciso ir mais, muito mais. O Brasil possui
realidades diferentes, em função das suas dimensões e questões plurais. Trata-se de um povo
que, embora tenha a fama mundo afora de seu carisma e forma leve ao receber os turistas, por
exemplo, precisa compreender e avançar em outros setores importantes como, por exemplo,
participar mais dos processos políticos, sobretudo relacionados às questões que colaboram
para o desenvolvimento de uma nação, como educação, saúde e estímulo à Ciência.
7 CONCLUSÃO
A evolução da criança funciona como uma escada, a cada fase aprendida é um degrau
que ela evolui, logo, nesse período é de muita relevância o apoio do profissional da educação
dentro de sala, e os familiares em casa.
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Assim, é preciso que toda a comunidade escolar tenha ciência de que formar um
cidadão consciente de seu papel na sociedade engloba várias questões, além das premissas
estabelecidas na Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional e na BNCC (Base Nacional
Comum Curricular).
O professor pode planejar o ensino de forma mais sólida, aprofundada e assertiva, com
abordagens mais leves e criativas. Aplicar “pequenos” diagnósticos rotineiramente, de forma
a conhecer melhor as condições institucionais, humanas e de saberes que o aluno traz consigo,
a partir de sua realidade e visão de mundo. Valorizar esse repertório, sem preconceitos.
Avaliações e reflexões periódicas sobre o desenvolvimento dos discentes são bem-vindas.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOTO, C. A escola do homem novo: entre o Iluminismo e a Revolução Francesa. São Paulo:
Editora da Universidade Estadual Paulista, 1996.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20 de dezembro
de 1996.
FRANCO, Maria Amélia Santoro. Pedagogia e prática docente. São Paulo: Cortez, 2012.